3. Noite apagada, no céu falta o brilho
da lua e das estrelas.
Na Terra, quebram o silêncio as impacientes ovelhas,
Animais sagrados, que à luz do dia perambulam pelos
campos
E no cair da tarde, tangidas pelo cajado
do afável pastor,
4.
5. Buscam o abrigo da velha cocheira, fugindo do intenso
calor.
Desta feita, porém, fogem também dos raios e
relâmpagos,
Que empurram para dentro o boi, a vaca, o burro e
até o pastor,
Enquanto fora o cenário é ocupado pelo bailado dos
pirilampos.
6.
7. De repente, no avanço da noite, despertos por
acanhado vagido,
Divisam a poucos passos, sobre a manjedoura, o
choroso recém-nascido.
Então, pela fresta do teto em desalinho, o ambiente se
aclara,
E uma luz de indescritível brilho sobre a criança paira.
8.
9. O pastor atônito toma coragem e se aproxima do singelo
berço improvisado,
Toma nos braços o pequenino, beija-lhe a fronte e com
todo carinho e cuidado
Entrega à mãe a sua cria, não mais nascituro após o parto
realizado.
Cheia de mistérios, das entranhas do infinito surgida,
10.
11. A lua bela, espargindo sobre a cocheira foco de luz nunca
visto,
Ombreia com a Estrela Guia a Missão de anunciar a
chegada de Jesus Cristo,
O Filho de Deus encarnado, do ventre de Maria nascido e
por José assistido.
Natal – Dezembro
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12. Formatação: Luzia Gabriele
E-mail: luziagabriele@hotmail.com
Poeta: Alceu Sebastião Costa
Criação: Luzia Gabriele
Imagens:Internet e Arquivo Pessoal
Música: Ray Conniff - Silent Night
http://www.slideshare.net/luziagabriele
https://www.youtube.com/channel/
UCAdCeCGHGTxtxQskjl4zkow
Data : 04 de Dezembro de 2016
“Oremos Pela Serenidade E Paz Do Nosso Querido Brasil”