Dueto teu nome, maria eugénio de sá e maria das flores humberto rodrigues neto
1.
2.
3.
4.
5. Admirar-te o colo, os ombros nus
Banhar-me em ti em tépido suor
E deixar-me ficar, doce torpor
Louvando o Éden a que fazes jus…
6.
7. Maria, em Deus nasceste para amar
Qual Eva fascinante e corruptora
Que incitações efluis, tu, tentadora
E que prazeres promete o teu olhar!
8.
9. És no meu ser o mote principal
Que me povoa os sonhos prodigiosos
Louvando aquilo que me é venal.
10.
11. Maria, dos meus ais mais venturosos
Cumpres nos apogeus o natural
Entre êxtases e enlevos gloriosos.
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13. Admirar-te o colo, os ombros nus
Banhar-me em ti em tépido suor
E deixar-me ficar, doce torpor
Louvando o Éden a que fazes jus…
Maria, em Deus nasceste para amar
Qual Eva fascinante e corruptora
Que incitações efluis, tu, tentadora
E que prazeres promete o teu olhar!
És no meu ser o mote principal
Que me povoa os sonhos prodigiosos
Louvando aquilo que me é venal.
Maria, dos meus ais mais venturosos
Cumpres nos apogeus o natural
Entre êxtases e enlevos gloriosos.
Teu nome, Maria
Eugénio de Sá
Portugal
29/02/2016
14.
15.
16. A orquídea que um dia foi na mocidade
em dias de fastígio e de ventura,
Maria ainda conserva com amargura
no cofre imorredouro da saudade.
17.
18. Do lírio, então em plena formosura,
guarda apenas na mente a suavidade;
hoje tímida violeta fê-la a idade,
ou um miosótis sem viço e sem candura.
19.
20. Maria agora traz o olhar vermelho
das lágrimas choradas frente ao espelho,
ante um rosto que franze e se esfacela!
21.
22. Pranto de perda da falaz vaidade,
tributo amargo da fatalidade
de um dia ter sido tão formosa e bela!
23.
24. A orquídea que um dia foi na mocidade
em dias de fastígio e de ventura,
Maria ainda conserva com amargura
no cofre imorredouro da saudade.
Do lírio, então em plena formosura,
guarda apenas na mente a suavidade;
hoje tímida violeta fê-la a idade,
ou um miosótis sem viço e sem candura.
Maria agora traz o olhar vermelho
das lágrimas choradas frente ao espelho,
ante um rosto que franze e se esfacela!
Pranto de perda da falaz vaidade,
tributo amargo da fatalidade
de um dia ter sido tão formosa e bela!
Maria das Flores
Humberto Rodrigues Neto
Brasil
29/02/2016
25. Formatação e Criação: Luzia Gabriele
E-mail: luziagabriele@hotmail.com
Texto: Dueto Entre Amigos:
Eugénio de Sá &
Humberto Rodrigues Neto (in memorian)
Imagens: Internet e Arquivo Pessoal
Música: Bolívia Trio Orfeo Negro Flauta de Pan
http://www.slideshare.net/luziagabriele
https://www.youtube.com/channel/UCAdCeCGHGTxtxQskjl4zkow
Data: 15 de Setembro de 2021
Fortaleza-Ceará-Brasil