3. Ao pegar um lápis branco
Me correu um arrepio
Caí num sentido pranto,
Mas me fiz um desafio:
4.
5. Por que não colorir a vida
Com muitas e muitas cores?
Se me sinto tão querida
Se tive tantos amores?
6.
7. Peguei então o amarelo
E um vermelho bem ardente
Para vislumbrar o belo
Preciso de cores quentes
8.
9. E como numa roleta
Desnudaram-se lembranças
Tons de rosa, violeta
Bege e suas nuanças
10.
11. Daí busquei um turquesa
Iluminado e sutil
Tom de tão rara beleza
Junto com o azul anil
12.
13. Com a caixa de lápis de cor
Fiz verdadeira "festança"
E com a alma cheia de amor
Me sentindo uma criança
Desenhei com a cor verde
Um lindo balão de esperança.
14.
15. Na plenitude, o firmamento é encantamento!
Alguns enxergam o azul e a virtude.
Outros sem iniciativas e sem embevecimento
deparam infelizmente com a negritude.
16.
17. Depende de como aceitamos nossa lida
cada qual a vê de uma cor.
Alguns, acordam e olham para a vida,
outros, nem percebem e a vê incolor.
18.
19. Se acordarmos com o espírito interior,
nossa alma será repleta de amor.
Se existir um verdadeiro sentimento,
sete são as cores para darmos seu valor
20.
21. Assim, como o arco-íris,
colocado pelas mãos do Criador.
Depois de um dia chuvoso e gris,
aparece com todo o seu esplendor.
22.
23. A vida deve ser sempre valorizada,
quando colorida como uma flor.
Há a existência das cores encantadas,
quando sentimos e divagamos com amor.
24.
25. Formatação: Luzia Gabriele
E-mail: luziagabriele@hotmail.com
Poetas: Rita Bello
José Ernesto Ferraresso
Site: www.joseernesto.com/
Montagens: Luzia Gabriele
Imagens: Internet e Arquivo Pessoal
Música: Richard Clayderman Aquarela -
Instrumental
http://www.slideshare.net/luziagabriele
Data : 20 de Setembro de 2016