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Luzia24-06-2015
Um dia, um advogado famoso foi
entrevistado. Entre tantas questões, lhe
perguntaram o que de mais importante
fizera em sua vida.
No momento, ele falou a
respeito do seu trabalho com
celebridades.
Mais tarde, penetrando as
profundezas de suas recordações,
relatou:
O mais importante que já fiz
em minha vida ocorreu no dia
8 de outubro de 1990.
Estava jogando golfe com um ex-colega
e amigo que há muito não via.
Conversávamos a respeito do que
acontecia na vida de cada um.
Ele contou-me que sua esposa
acabara de ter um bebê.
Estávamos ainda jogando, quando o pai
do meu amigo chegou e lhe disse que o
bebê tivera um problema respiratório e
fora levado às pressas ao hospital.
Apressado, largando tudo, meu amigo
entrou no carro de seu pai e se foi.
Fiquei ali, sem saber o que deveria fazer.
Seguir meu amigo ao hospital? Mas eu
não poderia auxiliar em nada a criança,
que estaria muito bem cuidada por
médicos e enfermeiras.
Nada havia que eu pudesse fazer para
mudar a situação.
Ir até o hospital e oferecer
meu apoio moral? Talvez.
Contudo, tanto meu
amigo como a sua esposa
tinham famílias
numerosas.
Sem dúvida, eles estariam rodeados de
familiares e de muitos amigos a lhes
oferecer apoio e conforto, acontecesse
o que fosse.
A única coisa que eu iria fazer no
hospital era atrapalhar. Decidi que
iria para minha casa.
Quando dei a partida
no carro, percebi que o
meu amigo havia
deixado o seu veículo
aberto. E com as chaves
na ignição, estacionado
junto às quadras
de tênis.
Decidi, então, fechar o seu carro e levar
as chaves até o hospital.
Como imaginara, a sala de espera
estava repleta de familiares.
Entrei sem fazer ruído e fiquei
parado à porta.
Não sabia se deveria entregar as
chaves ou conversar com
meu amigo.
Nisso, um médico
chegou, se aproximou do
casal e comunicou a
morte do bebê. Eles se
abraçaram, chorando.
O médico lhes
perguntou se
desejariam ficar alguns
instantes com a
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Eles ficaram de pé e se encaminharam
para a porta. Ao me ver, aquela mãe me
abraçou e começou a chorar.
Meu amigo se refugiou em meus braços e
me disse: “Muito obrigado por estar aqui!”
Durante o resto da manhã, fiquei sentado na sala de
emergências do hospital, vendo meu amigo e sua esposa
segurando seu bebê, e se despedindo dele.
Isso foi o mais importante que já fiz na
minha vida!
FORMATAÇÃO: LUZIA GABRIELE
EMAIL: luziagabriele@hotmail.com
TEXTO: TEXTO SEM MENÇÃO A AUTOR
INTITULADO “LIÇÃO DE VIDA”
FOTOS: INTERNET
MÚSICA: EDUARDO LAGES
CHAMPAGNE - PIANO
DATA : 24 DE JUNHO DE 2015
Repassesemmodificar
LuziaGabriele
“A vida pode mudar em um instante.
Podemos fazer planos e imaginar nosso
futuro. Mas ao acordarmos pela manhã,
esquecemos que esse futuro pode se alterar
em um piscar de olhos.
Esquecemos que podemos perder o
emprego, sofrer uma doença, cruzar com
um motorista embriagado e outras mil
coisas. Por isso, entre as tantas coisas que
nos tomam as horas todos os dias, não
esqueçamos de eleger um tempo para umas
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para elas, participar de uma festa na escola.
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  • 2. Um dia, um advogado famoso foi entrevistado. Entre tantas questões, lhe perguntaram o que de mais importante fizera em sua vida.
  • 3. No momento, ele falou a respeito do seu trabalho com celebridades.
  • 4. Mais tarde, penetrando as profundezas de suas recordações, relatou: O mais importante que já fiz em minha vida ocorreu no dia 8 de outubro de 1990.
  • 5. Estava jogando golfe com um ex-colega e amigo que há muito não via. Conversávamos a respeito do que acontecia na vida de cada um. Ele contou-me que sua esposa acabara de ter um bebê.
  • 6. Estávamos ainda jogando, quando o pai do meu amigo chegou e lhe disse que o bebê tivera um problema respiratório e fora levado às pressas ao hospital.
  • 7. Apressado, largando tudo, meu amigo entrou no carro de seu pai e se foi.
  • 8. Fiquei ali, sem saber o que deveria fazer. Seguir meu amigo ao hospital? Mas eu não poderia auxiliar em nada a criança, que estaria muito bem cuidada por médicos e enfermeiras. Nada havia que eu pudesse fazer para mudar a situação.
  • 9. Ir até o hospital e oferecer meu apoio moral? Talvez. Contudo, tanto meu amigo como a sua esposa tinham famílias numerosas.
  • 10. Sem dúvida, eles estariam rodeados de familiares e de muitos amigos a lhes oferecer apoio e conforto, acontecesse o que fosse.
  • 11. A única coisa que eu iria fazer no hospital era atrapalhar. Decidi que iria para minha casa.
  • 12. Quando dei a partida no carro, percebi que o meu amigo havia deixado o seu veículo aberto. E com as chaves na ignição, estacionado junto às quadras de tênis.
  • 13. Decidi, então, fechar o seu carro e levar as chaves até o hospital.
  • 14. Como imaginara, a sala de espera estava repleta de familiares. Entrei sem fazer ruído e fiquei parado à porta. Não sabia se deveria entregar as chaves ou conversar com meu amigo.
  • 15. Nisso, um médico chegou, se aproximou do casal e comunicou a morte do bebê. Eles se abraçaram, chorando.
  • 16. O médico lhes perguntou se desejariam ficar alguns instantes com a criança.
  • 17. Eles ficaram de pé e se encaminharam para a porta. Ao me ver, aquela mãe me abraçou e começou a chorar.
  • 18. Meu amigo se refugiou em meus braços e me disse: “Muito obrigado por estar aqui!”
  • 19. Durante o resto da manhã, fiquei sentado na sala de emergências do hospital, vendo meu amigo e sua esposa segurando seu bebê, e se despedindo dele.
  • 20. Isso foi o mais importante que já fiz na minha vida!
  • 21. FORMATAÇÃO: LUZIA GABRIELE EMAIL: luziagabriele@hotmail.com TEXTO: TEXTO SEM MENÇÃO A AUTOR INTITULADO “LIÇÃO DE VIDA” FOTOS: INTERNET MÚSICA: EDUARDO LAGES CHAMPAGNE - PIANO DATA : 24 DE JUNHO DE 2015 Repassesemmodificar LuziaGabriele “A vida pode mudar em um instante. Podemos fazer planos e imaginar nosso futuro. Mas ao acordarmos pela manhã, esquecemos que esse futuro pode se alterar em um piscar de olhos. Esquecemos que podemos perder o emprego, sofrer uma doença, cruzar com um motorista embriagado e outras mil coisas. Por isso, entre as tantas coisas que nos tomam as horas todos os dias, não esqueçamos de eleger um tempo para umas férias, passar um dia festivo com a família. Uma hora para estar com as crianças, ler para elas, participar de uma festa na escola. E, naturalmente, guardar um tempo para cultivar amizades. ”