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Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha 
1ª Edição: abril/2012 
Transcrição: 
Eva Vilma Leão R. Júlio 
Copidesque: 
Adriana Santos 
Revisão: 
Nicibel Silva 
Capa e Diagramação: 
João Paulo Fortunato
Introdução 
As mensagens apresentadas neste livreto abor-dam 
temas diferentes, porém o que Deus pode nos 
falar por meio deles, certamente, nos trarão ensi-namentos 
para a vida. Seja qual for a sua situação, 
creio você será edificado com estas mensagens, 
porque acima de tudo, elas contêm princípios de 
Deus, e são eles que nos conduzem a uma vida feliz, 
que glorifica ao Pai e nos tornam cristãos plenos. 
Na primeira parte falo sobre restauração, to-mando 
como exemplo a história de Manassés, apre-sentada 
no livro de 2 Crônicas. Já a segunda parte 
aborda a necessidade de ouvirmos a voz de Deus e 
5
sermos guiados por ela para termos paz. Então, que 
o Espírito Santo fale ao seu coração, querido leitor, 
levando por intermédio de tudo que está registrado 
neste livro e fundamentado na Palavra de Deus, o 
entendimento da verdade. 
6 
Boa leitura!
Primeira parte 
Vida 
marcada pelo 
recomeço 
“Palavra do Senhor que veio a Jeremias, dizen-do: 
Dispõe-te, e desce à casa do oleiro, e lá ouvirás 
as minhas palavras. Desci à casa do oleiro, e eis que 
ele estava entregue à sua obra sobre as rodas. Como 
o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na 
mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe 
pareceu. Então, veio a mim a palavra do Senhor: Não 
poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de 
Israel? – diz o Senhor; eis que, como o barro na mão do 
oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.” 
(Jeremias 18.1-6) 
7
Em Romanos, capítulo 9, versículo 21 ao 24, está 
8 
escrito: 
“Ou não tem o oleiro direito sobre a massa, para do 
mesmo barro fazer um vaso para honra e outro, para de-sonra? 
Que diremos, pois, se Deus, querendo mostrar a 
sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita 
longanimidade os vasos de ira, preparados para a perdi-ção, 
a fim de que também desse a conhecer as riquezas 
da sua glória em vasos de misericórdia, que para glória 
preparou de antemão, os quais somos nós, a quem tam-bém 
chamou, não só dentre os judeus, mas também 
dentre os gentios?” 
A restauração não é algo que ocorre de manei-ra 
instantânea, há um processo de modelagem, no 
qual somos submetidos pelo Oleiro. Mas isso só pode 
acontecer se reconhecermos a necessidade de sermos 
restaurados e nos colocarmos nas mãos do Senhor. 
Jesus sempre leva a sério a nossa intenção quando 
entregamos a nossa vida em suas mãos, e se essa en-trega 
for sempre absoluta, o resultado não se limitará 
apenas a reconstruir um aspecto da nossa vida e sim 
toda a nossa existência será restaurada. 
Na Bíblia encontramos a história de um rei pie-doso, 
pai de um filho muito conhecido, Manassés.
Para quem não sabe, a história desse filho não é tão 
linda quanto a de alguns homens da Escritura. Ele 
foi ímpio, caiu desastrosamente por causa do peca-do 
que cometeu, conforme nos conta o texto que 
está em 2 Crônicas, capítulo 33, verso 1: 
“Tinha Manassés doze anos de idade quando 
começou a reinar e cinquenta e cinco anos reinou 
em Jerusalém. Fez o que era mau perante o Senhor, 
segundo as abominações dos gentios que o Senhor 
expulsara de suas possessões, de diante dos filhos 
de Israel. Pois tornou a edificar os altos que Eze-quias, 
seu pai, havia derribado, levantou altares 
aos baalins, e fez postes-ídolos, e se prostrou dian-te 
de todo o exército dos céus, e o serviu. Edificou 
altares na Casa do Senhor, da qual o Senhor tinha 
dito: Em Jerusalém, porei o meu nome para sempre. 
Também edificou altares a todo o exército dos céus 
nos dois átrios da Casa do Senhor, queimou seus filhos 
como oferta no vale do filho de Hinom, adivinhava pe-las 
nuvens, era agoureiro, praticava feitiçarias, tratava 
com necromantes e feiticeiros e prosseguiu em fazer o 
que era mau perante o Senhor, para o provocar à ira. 
Também pôs a imagem de escultura do ídolo que ti-nha 
feito na Casa de Deus, de que Deus dissera a Davi 
9
e a Salomão, seu filho: Nesta casa e em Jerusalém, que 
escolhi de todas as tribos de Israel, porei o meu nome 
para sempre e não removerei mais o pé de Israel da 
terra que destinei a seus pais, contanto que tenham 
cuidado de fazer tudo o que lhes tenho mandado, 
toda a lei, os estatutos e os juízos dados por intermé-dio 
de Moisés. Manassés fez errar Judá e os moradores 
de Jerusalém, de maneira que fizeram pior do que as 
nações que o Senhor tinha destruído de diante dos fi-lhos 
de Israel.” 
E em 2 Reis, no capítulo 21, verso 16, diz: “Além 
disso, Manassés derramou muitíssimo sangue ino-cente, 
até encher Jerusalém de um ao outro extre-mo, 
afora o seu pecado, com que fez pecar a Judá, 
praticando o que era mau perante o Senhor.” 
Em 2 Crônicas 33, verso 10, está escrito: 
“Falou o Senhor a Manassés e ao seu povo, 
porém não lhe deram ouvidos. Pelo que o Senhor 
trouxe sobre eles os príncipes do exército do rei da 
Assíria, os quais prenderam Manassés com gan-chos, 
amarraram-no com cadeias e o levaram à 
Babilônia. Ele, angustiado, suplicou deveras ao 
Senhor, seu Deus, e muito se humilhou perante o 
Deus de seus pais; fez-lhe oração, e Deus se tornou 
10
favorável para com ele, atendeu-lhe a súplica e o 
fez voltar para Jerusalém, ao seu reino; então, re-conheceu 
Manassés que o Senhor era Deus. Depois 
disto, edificou o muro de fora da Cidade de Davi, 
ao ocidente de Giom, no vale, e à entrada da Porta 
do Peixe, abrangendo Ofel, e o levantou mui alto; 
também pôs chefes militares em todas as cidades 
fortificadas de Judá. Tirou da Casa do Senhor os 
deuses estranhos e o ídolo, como também todos os 
altares que edificara no monte da Casa do Senhor e 
em Jerusalém, e os lançou fora da cidade. Restaurou 
o altar do Senhor, sacrificou sobre ele ofertas pacíficas 
e de ações de graças e ordenou a Judá que servisse ao 
Senhor, Deus de Israel. Contudo, o povo ainda sacri-ficava 
nos altos, mas somente ao Senhor, seu Deus. 
Quanto aos mais atos de Manassés, e à sua oração ao 
seu Deus, e às palavras dos videntes que lhe falaram 
no nome do Senhor, Deus de Israel, eis que estão escri-tos 
na História dos Reis de Israel. A sua oração e como 
Deus se tornou favorável para com ele, todo o seu pe-cado, 
a sua transgressão e os lugares onde edificou 
altos e colocou postes-ídolos e imagens de escultura, 
antes que se humilhasse, eis que tudo está na História 
dos Videntes. Assim, Manassés descansou com seus 
11
pais e foi sepultado na sua própria casa; e Amom, seu 
filho, reinou em seu lugar.” 
“Senhor, fale ao coração deste leitor precioso. Que 
os ouvidos dele sejam abertos somente para ouvi-lo, 
para conhecer mais do teu amor, em nome de Jesus, 
amém.” 
12
A alegria da 
nova chance 
Pode-se dizer que a história de Manassés se divi-de 
em duas partes. Podemos chamar a primeira de 
“vaso quebrado”, e a segunda de “restauração”. Na 
primeira parte, Manassés foi um verdadeiro arsenal 
de pecado, de maldades. 
Vimos o texto bíblico, a afirmação de que ele foi 
mau não somente diante dos homens; mas prin-cipalmente 
perante o Senhor. Diante dos padrões 
dos homens algo pode não ser mau, pode ser aceito 
pela sociedade, pode ser comum, mas quem deter- 
13
mina o que é mau não são os homens. Uma nação 
pode estabelecer uma lei pela qual o aborto é na-tural, 
o casamento de homossexuais é algo natural, 
mas o que conta não é o que os homens determi-nam, 
é o que a Palavra de Deus mostra. 
A conduta de Manassés foi um contraste em 
relação à de seu pai, Ezequias, que foi um rei 
piedoso, temente ao Senhor. A descrição que te-mos 
do reinado e da vida de Manassés é muito 
dura, pois representou a expressão do mais ver-gonhoso 
paganismo. Endemoniado e perverso 
provocou a ira de Deus e superou todos os limi-tes 
de maldade. Manassés praticou todo tipo de 
ocultismo, satanismo. Cometeu ritual até contra a 
vida dos próprios filhos. Sua desobediência explíci-ta 
fez com que a paciência do Senhor se esgotasse, 
pois ninguém afronta a Deus. E diante de tudo o 
que fez, ele poderia ter a chance de ser restaurado? 
Teria outra oportunidade? Poderia ser liberto das 
amarras impostas pelos assírios? Restituído? Diz o 
texto que Manassés foi levado cativo para a Babilô-nia 
e jogado no fundo de um presídio, submetido 
às situações de humilhação. E é assim que aconte-ce 
com todo aquele que desobedece a Deus, que 
14
não se submete a Ele, mas se entrega a uma vida 
de afronta ao Criador. O que mais me surpreende 
nas Escrituras é o milagre da restauração divina, nós 
nunca vamos compreender o amor de Deus. Quan-do 
olhamos para a história de Manassés, podemos 
pensar que não haveria mais recuperação para ele, 
mas esse é o pensamento humano. Deus não pensa 
assim. Jamais. E quando conhecemos a misericór-dia 
desse Deus, entendemos que Ele é Senhor, é o 
Autor da história. Faz e refaz o vaso quebrado, pois 
também é o Oleiro. O momento pode ser o pior na 
vida de uma pessoa, ela pode se encontrar afunda-da 
no lodo do pecado, mas Jesus Cristo estende a 
mão e a oferece sua misericórdia, uma nova oportu-nidade. 
Não importa quão baixo uma pessoa tenha 
caído, não importa quão desgraçada tenha sido a 
vida de alguém, se a pessoa estiver disposta a se 
colocar nas mãos do Oleiro, Ele a restaurará. Deus 
pega o barro e o coloca novamente sobre a roda 
para restaurá-lo, mas há necessidade de alguns 
passos que devemos considerar nesse processo 
de restauração, uma atitude precisa ser tomada se 
quisermos experimentar, como Manassés expe-rimentou, 
a alegria da nova chance. Todo aquele 
15
que deseja ser reerguido por Jesus precisa levantar 
e caminhar rumo a Jesus. E o primeiro passo nesse 
processo de reconstrução é a restauração do desejo 
e a disponibilidade de ouvir a voz de Deus. Apesar 
de Manassés conhecer a Deus, ele se recusou a ou-vir 
o que o Senhor lhe dizia. Seu pai o educou NO 
caminho, mas ele se desviou, desprezou os ensina-mentos 
que recebeu. Escolheu não ouvir a voz de 
Deus, mas andar no caminho de morte. Descobrir o 
momento em que se afastou da direção do Senhor 
é essencial. É importante que a pessoa consiga de-tectar 
a circunstância que a fez deixar de ouvir a 
voz do Pai para ouvir a própria voz. E essa verdade 
pode também ser constatada na história do profeta 
Eliseu, conhecido por ter feito um machado flutuar. 
Confira parte do texto: 
“Sucedeu que, enquanto um deles derribava 
um tronco, o machado caiu na água; ele gritou 
e disse: Ai! Meu senhor! Porque era empresta-do. 
Perguntou o homem de Deus: Onde caiu? 
Mostrou-lhe ele o lugar. Então, Eliseu cortou um 
pau, e lançou-o ali, e fez flutuar o ferro, e disse: 
levanta-o. Estendeu ele a mão e o tomou.” (2 Reis 
6.5-7) 
16
Note que o discípulo perguntou a Eliseu onde 
havia caído o machado e não o motivo de o ma-chado 
ter caído: “Onde caiu?” Isso nos remete ao 
texto que está no livro de Apocalipse: “Lembra-te, 
pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das 
primeiras obras.” (Apocalipse 2.5) O profeta tomou 
um madeiro que é o símbolo da cruz, jogou-o exa-tamente 
no mesmo lugar onde o machado havia 
caído, e logo a ferramenta flutuou. Foi um milagre 
que somente Deus pode realizar. Fazer um ferro flu-tuar 
não é ação humana, jamais. 
Agora eu lhe pergunto: “Onde você caiu?” em 
outras palavras: O que afastou você de Deus? Em 
que momentos ou circunstâncias de sua vida você 
deixou de ouvir ou obedecer a voz do Senhor? Por 
favor, não responda dizendo que é impossível vol-tar 
a ter comunhão com o Eterno Deus, ter uma 
vida de santidade e obediência ao Senhor. Observe 
que o machado estava no fundo do rio, o peso e a 
velocidade das águas o impediam de flutuar, mas 
o madeiro, símbolo da cruz, o atraiu. Jesus disse 
em João 12.32: “E eu, quando for levantado da terra, 
atrairei todos a mim mesmo.” Jesus Cristo não falou 
que iria atrair os santos, os sãos, porque estes não 
17
precisam de médico. Acredito que Ele se referia, 
principalmente, aos doentes, que estão com a vida 
arruinada, desgraçada, que acham que não há mais 
esperança. Deus fez o milagre da recuperação do 
machado e deseja sempre fazer o milagre da res-tauração 
18 
das vidas. 
O segundo passo no processo de reconstrução é 
a restauração da oração, nos versos 12 e 13, do tex-to 
de 2 Crônicas 33, lemos: “Ele (Manassés, no fundo 
do cárcere cheio de correntes), angustiado, suplicou 
deveras ao Senhor seu Deus e muito se humilhou pe-rante 
o Deus de seus pais, fez-lhe oração.” Ele deixou 
de lado a autossuficiência e orou a Deus. Manassés 
precisou se colocar nas mãos do oleiro, ir novamen-te 
para a roda. A figura da roda pode remeter à mes-mice, 
monotonia, o fazer tudo novamente, porém 
não é bem assim. No livro de Juízes temos a narra-ção 
sobre o que Sansão passou ao ser preso após 
ter sido traído por Dalila. Ele foi levado para Gaza 
e o prenderam com correntes de bronze. O coloca-ram 
para trabalhar na prisão, virando um moinho. 
Mas foi nesse tempo de “ir para a roda”, amassar 
barro, dar voltas, que o cabelo voltou a crescer (veja 
Juízes 16).
Manassés estava com o coração muito endure-cido, 
resistente a ação de Deus, e foi preciso passar 
por momentos duros, difíceis no cativeiro para que 
ele se arrependesse do seu orgulho, para que recor-resse 
a Deus na sua prisão. A angústia tomou conta 
do coração de Manassés, ele orou e Deus se tornou 
favorável para com ele. Toda oração é respondida 
com “sim” ou com um “não”, e tanto o sim como 
não, vindos de Deus, é o melhor, sempre. Será que 
Deus o odiava? Não, Deus sempre o amou, a des-peito 
de todas as afrontas houve o amor do Senhor. 
Tanto que Deus “atendeu-lhe a súplica e o fez voltar 
para Jerusalém, ao seu reino; então, reconheceu Ma-nassés 
que o Senhor era Deus”. (2 Crônicas 33.13) 
Guarde essa verdade dentro do coração: não im-porta 
qual seja a sua situação. Se você, verdadeira-mente, 
se humilhar diante dele, a graça e misericórdia 
do Senhor restaurarão a sua vida. Manassés se humi-lhou. 
Está registrado na Bíblia que algumas pessoas 
quando são repreendidas endurecem a cerviz (parte 
posterior da cabeça, compreendendo a nuca e o pes-coço), 
e são quebrantadas, quebradas sem que haja 
cura – os textos de 2 Reis 17.14 e Neemias 9.17 falam 
um pouco sobre isso. Muitos sabem dessa verdade, 
19
mas escolhem continuar afrontando ao Senhor; en-tretanto, 
isso pode não durar para sempre e chegará 
o momento em que Deus dará um basta. 
20
A disposição 
de mudar 
Junto ao reconhecimento da restauração é ne-cessário 
disposição de voltar, de mudar, tal como 
fez o filho pródigo de Lucas 15, a partir do verso 11. 
Ele escolheu voltar, ficar junto do pai. Não decidiu 
ser um visitante, mas sim permanecer em casa. Nin-guém 
deve apenas olhar para as rachaduras que 
tem no vaso. Deve, essencialmente, se concentrar 
na maravilhosa graça do Pai e saber que Ele tem um 
projeto para a vida. 
O processo de reabilitação de Manassés não 
terminou com a ação da restauração divina, depois 
que ele foi restaurado por Deus teve que restaurar a 
21
si mesmo. Muitas pessoas que experimentam a res-tauração 
em Deus creem que o processo termina 
quando a restauração ocorre, e quando isso acon-tece, 
o resultado não é nada bom, porque pouco 
tempo depois as pessoas se tornam piores do que 
eram. É fundamental compreender que quando 
a ação de restauração de Deus sobre a nossa vida 
termina, começa a nossa parte. Vou chamar a nossa 
ação de restauração e a terceira parte, de restaura-ção 
do muro. No versículo 14 lemos: “Depois disto, 
edificou o muro fora da cidade de Davi, ao ocidente 
de Giom, no vale, e à entrada da Porta do Peixe, abran-gendo 
Ofel, e o levantou mui alto; também pôs chefes 
militares em todas as cidades fortificadas de Judá.” 
Tomemos este exemplo, Deus restaurou Manassés 
e os muros, estes falam de proteção, logo não po-dem 
ter buracos, brechas, não podem dar lugar ao 
diabo, conforme aprendemos na Palavra (Efésios 
4.27). A palavra de Deus diz: “Não deis lugar ao dia-bo”, 
nós precisamos dessa muralha à nossa volta. 
Precisamos reconstruir os muros, só Deus pode tra-zer 
perdão, mas nós precisamos reconstruir a nossa 
vida, fazer muros em volta como Manassés fez, bem 
altos, no mundo espiritual. Precisamos ser cercados 
22
de irmãos que estejam orando por nós, pessoas as 
quais estaremos dando conta da nossa vida. Cada 
irmão deve estar em uma Célula, pois nesses gru-pos 
há pessoas, como o líder, por exemplo, que ora, 
intercede pela vida de cada integrante. Mas é preciso 
que a pessoa reconstrua os muros. Isso vale para qual-quer 
área da vida, e a sentimental é uma delas. Muitos 
casais experimentam dias maus no casamento, em 
que tudo parece estar desfacelado, mas pela bondade 
e misericórdia de Deus a reconciliação acontece; con-tudo, 
esta não pode ser vista como o final, como se 
tudo estivesse resolvido. O cuidado com os muros é 
essencial, pois do contrário, a reconciliação pode du-rar 
apenas pouco tempo. Manassés entendeu o quan-to 
era importante cuidar dos muros após experimen-tar 
a intervenção miraculosa de Deus e “restaurou o 
altar do Senhor, sacrificou sobre ele ofertas pacíficas e de 
ações de graças e ordenou a Judá que servisse ao Senhor, 
Deus de Israel”. (versículo 16) Depois de reconstruir os 
muros, ele restaurou o altar. Não espere apenas que 
Deus dê a você a vontade de orar, a vontade de ler a 
Bíblia, a vontade de adorar, a vontade de congregar, 
nós não nos movemos por desejos ou sensações. Ter 
comunhão com Deus não é uma questão apenas de 
23
desejo, mas começa com um exercício da nossa von-tade, 
algo que temos que escolher. Precisamos querer. 
No Velho Testamento, há um texto que diz que o fogo 
arderá continuamente no altar e não se apagará; en-tretanto, 
o sacerdote tinha que levar a lenha. Por isso 
Manassés retirou da Casa do Senhor os deuses estra-nhos 
e os ídolos, como também todos os altares do 
monte da Casa do Senhor em Jerusalém, os lançou 
fora da cidade, no lixo e restaurou o altar do Senhor 
(verso 16). Deus não precisa de ninguém para realizar 
a obra dele; porém, Ele nos dá algumas responsabili-dades, 
como a de restaurar o altar. 
Quando o altar foi restaurado, Manassés restaurou 
a sua entrega, a sua oferta, ele apresentou sacrifícios 
de ofertas. Lamentavelmente, muitos não entendem 
a importância que a oferta tem para as suas vidas, eles 
acham que as ofertas são simplesmente utilizadas nas 
despesas da igreja, mas na realidade, a oferta consiste 
em adoração e louvor. Manassés entendeu isso e ofe-receu 
ofertas de ações de graças, ele restaurou o lou-vor. 
Não deixe de restaurar a sua vida de louvor a Deus, 
pois Ele sempre lhe manterá saudável. Cuide-se! Saiba 
que ociosidade na vida cristã é o espaço que o inimigo 
necessita para começar a obra dele. 
24
Segunda parte 
A Voz de Deus 
Deus tem o melhor para os que têm o coração 
convertido a Ele, o temem, que são guiados pela 
Palavra, pelo evangelho genuíno. Fique atento, pois 
se nós, pastores ou anjos vindos do céu, pregarmos 
um evangelho que vá além do que está na Bíblia, 
seja anátema, maldição. Não seja destruído por fal-ta 
de conhecimento. Não se deixe levar por falsas 
doutrinas. Estude e medite nas Escrituras, sempre. 
Entenda que não há comunhão entre luz e trevas, 
entre um morto e um vivo. 
Oro para que nesta hora cadeias e conceitos 
sejam quebrados, e que você, leitor amado, receba 
a unção de Deus sobre a sua vida. Que você possa 
tomar posse da bênção e da oração: 
25
“Pai Santo, queremos louvá-lo e bendizê-lo. Ora-mos 
pela tua Palavra, não estamos vazios de fé, in-crédulos, 
mas ao contrário, oramos com toda fé, com 
toda certeza e segurança de que os olhos do Senhor 
estão sobre nós. Desejamos o que o Senhor tem para 
nós. Que as nossas escolhas sejam feitas no discerni-mento 
da tua Palavra em obediência à tua vontade. 
Pedimos a cobertura do sangue de Jesus, a graça do 
Senhor para que sejamos firmes e verdadeiros na deci-são 
que tomarmos. Que sejam dissipados, dissolvidos 
do nosso coração e da nossa mente valores errados e 
experiências negativas, para a glória do Senhor Jesus, 
amém.” 
A fonte principal de direção de Deus na nos-sa 
vida é a Palavra, por isso você precisa ler a Bí-blia. 
Deus fala conosco por meio dela e do ho-mem 
interior – que é o nosso espírito. Dentro 
dele há uma parte que Deus colocou para nos 
guiar, que é a consciência, a qual faz parte do 
espírito do homem. Todo ser humano tem espí-rito 
e é o que nos faz ser diferentes dos animais. 
Ele também é a parte divina que chega à nossa 
vida, fomos criados à imagem do Senhor. Exis-te 
dentro do homem um DNA espiritual que é 
26
a própria característica de Deus. Em Romanos, 
capítulo 2, versículos 14, 15 e 16, está escrito: 
“Quando, pois, os gentios, que não têm lei, pro-cedem, 
por natureza, de conformidade com a lei, 
não tendo lei, servem eles de lei para si mesmos. Es-tes 
mostram a norma da lei gravada no seu coração, 
testemunhando-lhes também a consciência e os seus 
pensamentos, mutuamente acusando-se ou defen-dendo- 
se, no dia em que Deus, por meio de Cristo Je-sus, 
julgar os segredos dos homens, de conformidade 
27 
com o meu evangelho.” 
Ninguém pode desejar viver guiado apenas 
pela consciência, fora dos padrões da Palavra de 
Deus. A causa de algumas pessoas darem “cabeça-das” 
na vida é a consciência maculada (manchada). 
No jardim do Éden não tinha Bíblia, mas quando 
o homem pecou, a primeira coisa que ele fez foi 
esconder-se, fugir da presença de Deus porque a 
consciência o acusava. E é isso que a consciência 
faz, ela começa a acusar, mas pelo fato de a pessoa 
não dá ouvidos, ela vai se cauterizando. A consci-ência 
pode ser cauterizada, anestesiada. A Bíblia diz 
que um abismo chama outro abismo (Salmo 42.7), 
ou seja, a pessoa peca uma vez, não se arrepende,
peca de novo e não se arrepende, essas atitudes 
indicam uma consciência cauterizada. Aquele que 
escolhe viver segundo o evangelho de Jesus Cristo, 
tem a consciência restaurada e passa a ter uma sen-sibilidade 
apurada pelo fato de estar sendo guiado 
pelo Senhor por meio das Escrituras e pela voz de 
Deus falando ao interior dele. Deus pode nos fa-lar 
por meio das autoridades que Ele coloca sobre 
nossa vida, por isso enfatizamos que todos devem 
participar de um grupo de crescimento, uma Célu-la, 
em que há um líder para acompanhá-lo. A Bíblia 
diz de forma muito clara que na multidão dos con-selheiros 
você é guiado e tem paz. Quando você é 
pressionado a tomar uma decisão imediata e pre-cisa 
dar uma resposta no dia posterior, pois se não 
o fizer irá perder a oportunidade, “deixe para lá”, 
não seja guiado por pressão porque sua decisão 
será precipitada. Toda direção do Senhor, toda voz 
que ouvimos precisa de confirmação e esta pode 
vir por intermédio de sonhos, visões, profecias, vi-sitação 
de anjos, de circunstâncias, de sinais e até 
mesmo pela música, e principalmente pela paz, que 
é o árbitro do coração. Tudo o que é feito ou estar 
para fazer, mas não traz paz, não é da vontade de 
28
Deus. Seja o que for, uma compra, viagem, passeio, 
uma decisão qualquer, busque primeiramente ou-vir 
a Deus. “Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso 
coração, à qual, também, fostes chamados em um 
só corpo; e sede agradecidos.” (Colossenses 3.15) No 
futebol, o árbitro é um juiz, o qual segundo o site 
Brasil Profissões “coordena a atuação durante o jogo, 
e por meio do apito anuncia tanto o início como o fi-nal 
da partida, além de fazer cumprir as regras do es-porte, 
como a cobrança de faltas, pênaltis, expulsão, 
escanteio, entre outros. Sua atuação é fundamental e 
sem ela, o jogo não se inicia.” Veja a importância dele 
numa partida de futebol, podemos fazer uma com-paração, 
mesmo que pareça estranha, da paz com 
esse profissional, pois sem ele não há jogo. Sem a 
paz de Cristo, não há “jogo” também. Não faça nada 
sem ela. Sinta-a, porque o nosso Deus não é Deus 
de confusão ou perturbação. Lance fora tudo aqui-lo 
que não traz paz. Em Filipenses, capítulo 4, verso 
7, está escrito: “E a paz de Deus, que excede todo o 
entendimento, guardará o vosso coração e a vossa 
mente em Cristo Jesus.” Não procure ser precipitado 
em nada, mesmo que as circunstâncias sejam con-trárias. 
Se você não sente paz não tome nenhuma 
29
decisão. Muitas vezes agimos pela esperteza, pelas 
vantagens, mas depois acontece uma explosão, o 
preço pago é alto demais. No livro de João, capítulo 
14, versículo 27, está registrado: “Deixo-vos a paz, a 
minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mun-do. 
Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” 
Não sei se você conhece a história de um cris-tão 
que tirou da dor um cântico de louvor ao Se-nhor. 
Ele vivenciou um sofrimento inimaginável, 
somente ele e Deus sabem a dimensão do que se 
passou. Mas esse nosso amado irmão tinha a paz 
de Cristo, que excede verdadeiramente todo en-tendimento. 
Paz que acontece mesmo diante do 
sofrimento e que não sei como explicá-la, aliás, 
não há muita explicação... Pois bem, esse homem 
planejava viajar com a esposa e filhas para a Eu-ropa, 
mas devido a compromissos de negócios, 
ele precisou permanecer em Chicago, mas enviou 
a esposa e as filhas, conforme estava programado, 
depois iria encontrá-las. Porém, poucos dias após 
o embarque, o navio em que estavam naufragou 
e as filhas morreram. Sua esposa sobreviveu e lhe 
enviou um telegrama que dizia: “Salva, porém só”. 
Você consegue imaginar o que ele passou? A dor 
30
que sentiu? Será que diria ao menos uma frase da 
canção que ele compôs? Entretanto, em meio a 
todo sofrimento, ele estava sustentado por Deus, 
teve a certeza que o Dono da Vida estava ao seu 
lado e então pôde cantar que em Jesus encontrou 
força e paz: 
“Se paz a mais doce me deres gozar, 
Se dor a mais forte sofrer; 
Oh, seja o que for, Tu me fazes saber 
Que feliz com Jesus hei de estar. 
Embora me assalte o cruel Satanás, 
E ataque com vis tentações, 
Oh, sim certo estou, mesmo em tais provações, Em Je-sus 
31 
acharei força e paz. 
Sou feliz com Jesus! 
Sou feliz com Jesus, 
Meu Senhor! 
Jesus meu Senhor, ao morrer sobre a cruz 
Livrou-me da culpa e do mal; 
Salvou-me Jesus, oh, mercê sem igual! 
Sou feliz, hoje vivo na luz. 
A vinda eu anseio do meu Salvador; 
Em breve virá me buscar;
E então lá no céu vou pra sempre morar, 
Com remidos na luz do Senhor.” 
Creio que esse homem apaixonado por Jesus viveu 
a realidade do Salmo 30, versículo 11 e 12, ao expe-rimentar 
tal sofrimento: “Converteste o meu pranto 
em folguedos; tiraste o meu pano de saco e me cingis-te 
de alegria, para que o meu espírito te cante louvores 
e não se cale. Senhor, Deus meu, graças te darei para 
sempre.” 
O exemplo de vida do irmão que acabei de ci-tar 
ensina que com Jesus é possível recomeçar. Ele 
recomeçou após a morte porque a paz de Cristo, 
imensurável, tomou conta de seu coração e lhe deu 
a certeza que Nele tudo é possível, até mesmo a su-peração 
de sofríveis perdas. Mas talvez você tenha 
que recomeçar após decisões, escolhas erradas que 
fez. Quero que saiba que a nossa vida é marcada pe-los 
recomeços; se você quiser ter a verdadeira paz 
e ouvir a Deus, Ele vai guiá-lo em tudo e em todo o 
tempo. Você não precisa viver dando “cabeçadas”, 
sofrendo consequências pela falta de orientação. 
Decida agora mesmo ser orientado pelo Senhor 
por meio da Palavra dele, a Bíblia. Arrependa-se pe-las 
vezes que caminhou segundo a orientação do 
32
mundo, de acordo com a sua opinião ou de amigos 
e parentes que não têm Jesus Cristo como Senhor 
e Salvador de suas vidas. Recomece louvando ao 
Senhor e testemunhando Cristo àqueles que estão 
perdidos. Mostre a eles que Jesus é o único Deus 
verdadeiro. Que Ele é o Príncipe da Paz, e por causa 
dele podemos nos alegrar nos sofrimentos, os quais 
produzem paciência, que traz a aprovação de Deus, 
e essa aprovação cria a esperança. E essa esperança 
não nos deixa decepcionados (Romanos 5.3-5). 
33 
Deus abençoe! 
Márcio Valadão
34
JESUS TE 
AMA E QUER 
VOCÊ! 
1º PASSO: Deus o ama e tem um plano 
maravilhoso para sua vida. “Porque Deus amou 
o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigê-nito, 
para que todo o que nele crê não pereça, mas 
tenha a vida eterna.“ (Jo 3.16.) 
35
2º PASSO: O Homem é pecador e está 
separado de Deus. “Pois todos pecaram e ca-recem 
da glória de Deus.“ (Rm 3.23b.) 
3º PASSO: Jesus é a resposta de Deus, 
para o conflito do homem. “Respondeu-lhe 
Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; 
ninguém vem ao Pai senão por mim.“ (Jo 14.6.) 
4º PASSO: É preciso receber a Jesus em 
nosso coração. “Mas, a todos quantos o rece-beram, 
deu-lhes o poder de serem feitos filhos 
de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.“ 
(Jo 1.12a.) “Se, com tua boca, confessares Jesus 
como Senhor e, em teu coração, creres que Deus 
o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Porque 
com o coração se crê para justiça e com a boca 
se confessa a respeito da salvação.” (Rm 10.9-10.) 
5º PASSO: Você gostaria de receber a 
Cristo em seu coração? Faça essa oração 
de decisão em voz alta: “Senhor Jesus eu pre- 
36
ciso de Ti, confesso-te o meu pecado de estar 
longe dos teus caminhos. Abro a porta do meu 
coração e te recebo como meu único Salvador 
e Senhor. Te agradeço porque me aceita assim 
como eu sou e perdoa o meu pecado. Eu desejo 
estar sempre dentro dos teus planos para mi-nha 
37 
vida, amém”. 
6º PASSO: Procure uma igreja evangé-lica 
próxima à sua casa. 
Nós estamos reunidos na Igreja Batista da 
Lagoinha, à rua Manoel Macedo, 360, bairro 
São Cristóvão, Belo Horizonte, MG. 
Nossa igreja está pronta para lhe acom-panhar 
neste momento tão importante da 
sua vida. 
Nossos principais cultos são realizados 
aos domingos, nos horários de 10h, 15h e 
18h horas. 
Ficaremos felizes com sua visita!
38
39
Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha 
Gerência de Comunicação 
Rua Manoel Macedo, 360 - São Cristóvão 
CEP: 31110-440 - Belo Horizonte - MG 
www.lagoinha.com 
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Jose goncalves salvador-arminianismo_e_metodismo
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Jose goncalves salvador-arminianismo_e_metodismo (5)
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Jose goncalves salvador-arminianismo_e_metodismo (4)
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Jose goncalves salvador-arminianismo_e_metodismo (3)
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Jose goncalves salvador-arminianismo_e_metodismo (2)
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Jose goncalves salvador-arminianismo_e_metodismo (1)
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John wesley explicacao-clara_da_perfeicao_crista
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Ebook 221

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  • 4. Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha 1ª Edição: abril/2012 Transcrição: Eva Vilma Leão R. Júlio Copidesque: Adriana Santos Revisão: Nicibel Silva Capa e Diagramação: João Paulo Fortunato
  • 5. Introdução As mensagens apresentadas neste livreto abor-dam temas diferentes, porém o que Deus pode nos falar por meio deles, certamente, nos trarão ensi-namentos para a vida. Seja qual for a sua situação, creio você será edificado com estas mensagens, porque acima de tudo, elas contêm princípios de Deus, e são eles que nos conduzem a uma vida feliz, que glorifica ao Pai e nos tornam cristãos plenos. Na primeira parte falo sobre restauração, to-mando como exemplo a história de Manassés, apre-sentada no livro de 2 Crônicas. Já a segunda parte aborda a necessidade de ouvirmos a voz de Deus e 5
  • 6. sermos guiados por ela para termos paz. Então, que o Espírito Santo fale ao seu coração, querido leitor, levando por intermédio de tudo que está registrado neste livro e fundamentado na Palavra de Deus, o entendimento da verdade. 6 Boa leitura!
  • 7. Primeira parte Vida marcada pelo recomeço “Palavra do Senhor que veio a Jeremias, dizen-do: Dispõe-te, e desce à casa do oleiro, e lá ouvirás as minhas palavras. Desci à casa do oleiro, e eis que ele estava entregue à sua obra sobre as rodas. Como o vaso que o oleiro fazia de barro se lhe estragou na mão, tornou a fazer dele outro vaso, segundo bem lhe pareceu. Então, veio a mim a palavra do Senhor: Não poderei eu fazer de vós como fez este oleiro, ó casa de Israel? – diz o Senhor; eis que, como o barro na mão do oleiro, assim sois vós na minha mão, ó casa de Israel.” (Jeremias 18.1-6) 7
  • 8. Em Romanos, capítulo 9, versículo 21 ao 24, está 8 escrito: “Ou não tem o oleiro direito sobre a massa, para do mesmo barro fazer um vaso para honra e outro, para de-sonra? Que diremos, pois, se Deus, querendo mostrar a sua ira e dar a conhecer o seu poder, suportou com muita longanimidade os vasos de ira, preparados para a perdi-ção, a fim de que também desse a conhecer as riquezas da sua glória em vasos de misericórdia, que para glória preparou de antemão, os quais somos nós, a quem tam-bém chamou, não só dentre os judeus, mas também dentre os gentios?” A restauração não é algo que ocorre de manei-ra instantânea, há um processo de modelagem, no qual somos submetidos pelo Oleiro. Mas isso só pode acontecer se reconhecermos a necessidade de sermos restaurados e nos colocarmos nas mãos do Senhor. Jesus sempre leva a sério a nossa intenção quando entregamos a nossa vida em suas mãos, e se essa en-trega for sempre absoluta, o resultado não se limitará apenas a reconstruir um aspecto da nossa vida e sim toda a nossa existência será restaurada. Na Bíblia encontramos a história de um rei pie-doso, pai de um filho muito conhecido, Manassés.
  • 9. Para quem não sabe, a história desse filho não é tão linda quanto a de alguns homens da Escritura. Ele foi ímpio, caiu desastrosamente por causa do peca-do que cometeu, conforme nos conta o texto que está em 2 Crônicas, capítulo 33, verso 1: “Tinha Manassés doze anos de idade quando começou a reinar e cinquenta e cinco anos reinou em Jerusalém. Fez o que era mau perante o Senhor, segundo as abominações dos gentios que o Senhor expulsara de suas possessões, de diante dos filhos de Israel. Pois tornou a edificar os altos que Eze-quias, seu pai, havia derribado, levantou altares aos baalins, e fez postes-ídolos, e se prostrou dian-te de todo o exército dos céus, e o serviu. Edificou altares na Casa do Senhor, da qual o Senhor tinha dito: Em Jerusalém, porei o meu nome para sempre. Também edificou altares a todo o exército dos céus nos dois átrios da Casa do Senhor, queimou seus filhos como oferta no vale do filho de Hinom, adivinhava pe-las nuvens, era agoureiro, praticava feitiçarias, tratava com necromantes e feiticeiros e prosseguiu em fazer o que era mau perante o Senhor, para o provocar à ira. Também pôs a imagem de escultura do ídolo que ti-nha feito na Casa de Deus, de que Deus dissera a Davi 9
  • 10. e a Salomão, seu filho: Nesta casa e em Jerusalém, que escolhi de todas as tribos de Israel, porei o meu nome para sempre e não removerei mais o pé de Israel da terra que destinei a seus pais, contanto que tenham cuidado de fazer tudo o que lhes tenho mandado, toda a lei, os estatutos e os juízos dados por intermé-dio de Moisés. Manassés fez errar Judá e os moradores de Jerusalém, de maneira que fizeram pior do que as nações que o Senhor tinha destruído de diante dos fi-lhos de Israel.” E em 2 Reis, no capítulo 21, verso 16, diz: “Além disso, Manassés derramou muitíssimo sangue ino-cente, até encher Jerusalém de um ao outro extre-mo, afora o seu pecado, com que fez pecar a Judá, praticando o que era mau perante o Senhor.” Em 2 Crônicas 33, verso 10, está escrito: “Falou o Senhor a Manassés e ao seu povo, porém não lhe deram ouvidos. Pelo que o Senhor trouxe sobre eles os príncipes do exército do rei da Assíria, os quais prenderam Manassés com gan-chos, amarraram-no com cadeias e o levaram à Babilônia. Ele, angustiado, suplicou deveras ao Senhor, seu Deus, e muito se humilhou perante o Deus de seus pais; fez-lhe oração, e Deus se tornou 10
  • 11. favorável para com ele, atendeu-lhe a súplica e o fez voltar para Jerusalém, ao seu reino; então, re-conheceu Manassés que o Senhor era Deus. Depois disto, edificou o muro de fora da Cidade de Davi, ao ocidente de Giom, no vale, e à entrada da Porta do Peixe, abrangendo Ofel, e o levantou mui alto; também pôs chefes militares em todas as cidades fortificadas de Judá. Tirou da Casa do Senhor os deuses estranhos e o ídolo, como também todos os altares que edificara no monte da Casa do Senhor e em Jerusalém, e os lançou fora da cidade. Restaurou o altar do Senhor, sacrificou sobre ele ofertas pacíficas e de ações de graças e ordenou a Judá que servisse ao Senhor, Deus de Israel. Contudo, o povo ainda sacri-ficava nos altos, mas somente ao Senhor, seu Deus. Quanto aos mais atos de Manassés, e à sua oração ao seu Deus, e às palavras dos videntes que lhe falaram no nome do Senhor, Deus de Israel, eis que estão escri-tos na História dos Reis de Israel. A sua oração e como Deus se tornou favorável para com ele, todo o seu pe-cado, a sua transgressão e os lugares onde edificou altos e colocou postes-ídolos e imagens de escultura, antes que se humilhasse, eis que tudo está na História dos Videntes. Assim, Manassés descansou com seus 11
  • 12. pais e foi sepultado na sua própria casa; e Amom, seu filho, reinou em seu lugar.” “Senhor, fale ao coração deste leitor precioso. Que os ouvidos dele sejam abertos somente para ouvi-lo, para conhecer mais do teu amor, em nome de Jesus, amém.” 12
  • 13. A alegria da nova chance Pode-se dizer que a história de Manassés se divi-de em duas partes. Podemos chamar a primeira de “vaso quebrado”, e a segunda de “restauração”. Na primeira parte, Manassés foi um verdadeiro arsenal de pecado, de maldades. Vimos o texto bíblico, a afirmação de que ele foi mau não somente diante dos homens; mas prin-cipalmente perante o Senhor. Diante dos padrões dos homens algo pode não ser mau, pode ser aceito pela sociedade, pode ser comum, mas quem deter- 13
  • 14. mina o que é mau não são os homens. Uma nação pode estabelecer uma lei pela qual o aborto é na-tural, o casamento de homossexuais é algo natural, mas o que conta não é o que os homens determi-nam, é o que a Palavra de Deus mostra. A conduta de Manassés foi um contraste em relação à de seu pai, Ezequias, que foi um rei piedoso, temente ao Senhor. A descrição que te-mos do reinado e da vida de Manassés é muito dura, pois representou a expressão do mais ver-gonhoso paganismo. Endemoniado e perverso provocou a ira de Deus e superou todos os limi-tes de maldade. Manassés praticou todo tipo de ocultismo, satanismo. Cometeu ritual até contra a vida dos próprios filhos. Sua desobediência explíci-ta fez com que a paciência do Senhor se esgotasse, pois ninguém afronta a Deus. E diante de tudo o que fez, ele poderia ter a chance de ser restaurado? Teria outra oportunidade? Poderia ser liberto das amarras impostas pelos assírios? Restituído? Diz o texto que Manassés foi levado cativo para a Babilô-nia e jogado no fundo de um presídio, submetido às situações de humilhação. E é assim que aconte-ce com todo aquele que desobedece a Deus, que 14
  • 15. não se submete a Ele, mas se entrega a uma vida de afronta ao Criador. O que mais me surpreende nas Escrituras é o milagre da restauração divina, nós nunca vamos compreender o amor de Deus. Quan-do olhamos para a história de Manassés, podemos pensar que não haveria mais recuperação para ele, mas esse é o pensamento humano. Deus não pensa assim. Jamais. E quando conhecemos a misericór-dia desse Deus, entendemos que Ele é Senhor, é o Autor da história. Faz e refaz o vaso quebrado, pois também é o Oleiro. O momento pode ser o pior na vida de uma pessoa, ela pode se encontrar afunda-da no lodo do pecado, mas Jesus Cristo estende a mão e a oferece sua misericórdia, uma nova oportu-nidade. Não importa quão baixo uma pessoa tenha caído, não importa quão desgraçada tenha sido a vida de alguém, se a pessoa estiver disposta a se colocar nas mãos do Oleiro, Ele a restaurará. Deus pega o barro e o coloca novamente sobre a roda para restaurá-lo, mas há necessidade de alguns passos que devemos considerar nesse processo de restauração, uma atitude precisa ser tomada se quisermos experimentar, como Manassés expe-rimentou, a alegria da nova chance. Todo aquele 15
  • 16. que deseja ser reerguido por Jesus precisa levantar e caminhar rumo a Jesus. E o primeiro passo nesse processo de reconstrução é a restauração do desejo e a disponibilidade de ouvir a voz de Deus. Apesar de Manassés conhecer a Deus, ele se recusou a ou-vir o que o Senhor lhe dizia. Seu pai o educou NO caminho, mas ele se desviou, desprezou os ensina-mentos que recebeu. Escolheu não ouvir a voz de Deus, mas andar no caminho de morte. Descobrir o momento em que se afastou da direção do Senhor é essencial. É importante que a pessoa consiga de-tectar a circunstância que a fez deixar de ouvir a voz do Pai para ouvir a própria voz. E essa verdade pode também ser constatada na história do profeta Eliseu, conhecido por ter feito um machado flutuar. Confira parte do texto: “Sucedeu que, enquanto um deles derribava um tronco, o machado caiu na água; ele gritou e disse: Ai! Meu senhor! Porque era empresta-do. Perguntou o homem de Deus: Onde caiu? Mostrou-lhe ele o lugar. Então, Eliseu cortou um pau, e lançou-o ali, e fez flutuar o ferro, e disse: levanta-o. Estendeu ele a mão e o tomou.” (2 Reis 6.5-7) 16
  • 17. Note que o discípulo perguntou a Eliseu onde havia caído o machado e não o motivo de o ma-chado ter caído: “Onde caiu?” Isso nos remete ao texto que está no livro de Apocalipse: “Lembra-te, pois, de onde caíste, arrepende-te e volta à prática das primeiras obras.” (Apocalipse 2.5) O profeta tomou um madeiro que é o símbolo da cruz, jogou-o exa-tamente no mesmo lugar onde o machado havia caído, e logo a ferramenta flutuou. Foi um milagre que somente Deus pode realizar. Fazer um ferro flu-tuar não é ação humana, jamais. Agora eu lhe pergunto: “Onde você caiu?” em outras palavras: O que afastou você de Deus? Em que momentos ou circunstâncias de sua vida você deixou de ouvir ou obedecer a voz do Senhor? Por favor, não responda dizendo que é impossível vol-tar a ter comunhão com o Eterno Deus, ter uma vida de santidade e obediência ao Senhor. Observe que o machado estava no fundo do rio, o peso e a velocidade das águas o impediam de flutuar, mas o madeiro, símbolo da cruz, o atraiu. Jesus disse em João 12.32: “E eu, quando for levantado da terra, atrairei todos a mim mesmo.” Jesus Cristo não falou que iria atrair os santos, os sãos, porque estes não 17
  • 18. precisam de médico. Acredito que Ele se referia, principalmente, aos doentes, que estão com a vida arruinada, desgraçada, que acham que não há mais esperança. Deus fez o milagre da recuperação do machado e deseja sempre fazer o milagre da res-tauração 18 das vidas. O segundo passo no processo de reconstrução é a restauração da oração, nos versos 12 e 13, do tex-to de 2 Crônicas 33, lemos: “Ele (Manassés, no fundo do cárcere cheio de correntes), angustiado, suplicou deveras ao Senhor seu Deus e muito se humilhou pe-rante o Deus de seus pais, fez-lhe oração.” Ele deixou de lado a autossuficiência e orou a Deus. Manassés precisou se colocar nas mãos do oleiro, ir novamen-te para a roda. A figura da roda pode remeter à mes-mice, monotonia, o fazer tudo novamente, porém não é bem assim. No livro de Juízes temos a narra-ção sobre o que Sansão passou ao ser preso após ter sido traído por Dalila. Ele foi levado para Gaza e o prenderam com correntes de bronze. O coloca-ram para trabalhar na prisão, virando um moinho. Mas foi nesse tempo de “ir para a roda”, amassar barro, dar voltas, que o cabelo voltou a crescer (veja Juízes 16).
  • 19. Manassés estava com o coração muito endure-cido, resistente a ação de Deus, e foi preciso passar por momentos duros, difíceis no cativeiro para que ele se arrependesse do seu orgulho, para que recor-resse a Deus na sua prisão. A angústia tomou conta do coração de Manassés, ele orou e Deus se tornou favorável para com ele. Toda oração é respondida com “sim” ou com um “não”, e tanto o sim como não, vindos de Deus, é o melhor, sempre. Será que Deus o odiava? Não, Deus sempre o amou, a des-peito de todas as afrontas houve o amor do Senhor. Tanto que Deus “atendeu-lhe a súplica e o fez voltar para Jerusalém, ao seu reino; então, reconheceu Ma-nassés que o Senhor era Deus”. (2 Crônicas 33.13) Guarde essa verdade dentro do coração: não im-porta qual seja a sua situação. Se você, verdadeira-mente, se humilhar diante dele, a graça e misericórdia do Senhor restaurarão a sua vida. Manassés se humi-lhou. Está registrado na Bíblia que algumas pessoas quando são repreendidas endurecem a cerviz (parte posterior da cabeça, compreendendo a nuca e o pes-coço), e são quebrantadas, quebradas sem que haja cura – os textos de 2 Reis 17.14 e Neemias 9.17 falam um pouco sobre isso. Muitos sabem dessa verdade, 19
  • 20. mas escolhem continuar afrontando ao Senhor; en-tretanto, isso pode não durar para sempre e chegará o momento em que Deus dará um basta. 20
  • 21. A disposição de mudar Junto ao reconhecimento da restauração é ne-cessário disposição de voltar, de mudar, tal como fez o filho pródigo de Lucas 15, a partir do verso 11. Ele escolheu voltar, ficar junto do pai. Não decidiu ser um visitante, mas sim permanecer em casa. Nin-guém deve apenas olhar para as rachaduras que tem no vaso. Deve, essencialmente, se concentrar na maravilhosa graça do Pai e saber que Ele tem um projeto para a vida. O processo de reabilitação de Manassés não terminou com a ação da restauração divina, depois que ele foi restaurado por Deus teve que restaurar a 21
  • 22. si mesmo. Muitas pessoas que experimentam a res-tauração em Deus creem que o processo termina quando a restauração ocorre, e quando isso acon-tece, o resultado não é nada bom, porque pouco tempo depois as pessoas se tornam piores do que eram. É fundamental compreender que quando a ação de restauração de Deus sobre a nossa vida termina, começa a nossa parte. Vou chamar a nossa ação de restauração e a terceira parte, de restaura-ção do muro. No versículo 14 lemos: “Depois disto, edificou o muro fora da cidade de Davi, ao ocidente de Giom, no vale, e à entrada da Porta do Peixe, abran-gendo Ofel, e o levantou mui alto; também pôs chefes militares em todas as cidades fortificadas de Judá.” Tomemos este exemplo, Deus restaurou Manassés e os muros, estes falam de proteção, logo não po-dem ter buracos, brechas, não podem dar lugar ao diabo, conforme aprendemos na Palavra (Efésios 4.27). A palavra de Deus diz: “Não deis lugar ao dia-bo”, nós precisamos dessa muralha à nossa volta. Precisamos reconstruir os muros, só Deus pode tra-zer perdão, mas nós precisamos reconstruir a nossa vida, fazer muros em volta como Manassés fez, bem altos, no mundo espiritual. Precisamos ser cercados 22
  • 23. de irmãos que estejam orando por nós, pessoas as quais estaremos dando conta da nossa vida. Cada irmão deve estar em uma Célula, pois nesses gru-pos há pessoas, como o líder, por exemplo, que ora, intercede pela vida de cada integrante. Mas é preciso que a pessoa reconstrua os muros. Isso vale para qual-quer área da vida, e a sentimental é uma delas. Muitos casais experimentam dias maus no casamento, em que tudo parece estar desfacelado, mas pela bondade e misericórdia de Deus a reconciliação acontece; con-tudo, esta não pode ser vista como o final, como se tudo estivesse resolvido. O cuidado com os muros é essencial, pois do contrário, a reconciliação pode du-rar apenas pouco tempo. Manassés entendeu o quan-to era importante cuidar dos muros após experimen-tar a intervenção miraculosa de Deus e “restaurou o altar do Senhor, sacrificou sobre ele ofertas pacíficas e de ações de graças e ordenou a Judá que servisse ao Senhor, Deus de Israel”. (versículo 16) Depois de reconstruir os muros, ele restaurou o altar. Não espere apenas que Deus dê a você a vontade de orar, a vontade de ler a Bíblia, a vontade de adorar, a vontade de congregar, nós não nos movemos por desejos ou sensações. Ter comunhão com Deus não é uma questão apenas de 23
  • 24. desejo, mas começa com um exercício da nossa von-tade, algo que temos que escolher. Precisamos querer. No Velho Testamento, há um texto que diz que o fogo arderá continuamente no altar e não se apagará; en-tretanto, o sacerdote tinha que levar a lenha. Por isso Manassés retirou da Casa do Senhor os deuses estra-nhos e os ídolos, como também todos os altares do monte da Casa do Senhor em Jerusalém, os lançou fora da cidade, no lixo e restaurou o altar do Senhor (verso 16). Deus não precisa de ninguém para realizar a obra dele; porém, Ele nos dá algumas responsabili-dades, como a de restaurar o altar. Quando o altar foi restaurado, Manassés restaurou a sua entrega, a sua oferta, ele apresentou sacrifícios de ofertas. Lamentavelmente, muitos não entendem a importância que a oferta tem para as suas vidas, eles acham que as ofertas são simplesmente utilizadas nas despesas da igreja, mas na realidade, a oferta consiste em adoração e louvor. Manassés entendeu isso e ofe-receu ofertas de ações de graças, ele restaurou o lou-vor. Não deixe de restaurar a sua vida de louvor a Deus, pois Ele sempre lhe manterá saudável. Cuide-se! Saiba que ociosidade na vida cristã é o espaço que o inimigo necessita para começar a obra dele. 24
  • 25. Segunda parte A Voz de Deus Deus tem o melhor para os que têm o coração convertido a Ele, o temem, que são guiados pela Palavra, pelo evangelho genuíno. Fique atento, pois se nós, pastores ou anjos vindos do céu, pregarmos um evangelho que vá além do que está na Bíblia, seja anátema, maldição. Não seja destruído por fal-ta de conhecimento. Não se deixe levar por falsas doutrinas. Estude e medite nas Escrituras, sempre. Entenda que não há comunhão entre luz e trevas, entre um morto e um vivo. Oro para que nesta hora cadeias e conceitos sejam quebrados, e que você, leitor amado, receba a unção de Deus sobre a sua vida. Que você possa tomar posse da bênção e da oração: 25
  • 26. “Pai Santo, queremos louvá-lo e bendizê-lo. Ora-mos pela tua Palavra, não estamos vazios de fé, in-crédulos, mas ao contrário, oramos com toda fé, com toda certeza e segurança de que os olhos do Senhor estão sobre nós. Desejamos o que o Senhor tem para nós. Que as nossas escolhas sejam feitas no discerni-mento da tua Palavra em obediência à tua vontade. Pedimos a cobertura do sangue de Jesus, a graça do Senhor para que sejamos firmes e verdadeiros na deci-são que tomarmos. Que sejam dissipados, dissolvidos do nosso coração e da nossa mente valores errados e experiências negativas, para a glória do Senhor Jesus, amém.” A fonte principal de direção de Deus na nos-sa vida é a Palavra, por isso você precisa ler a Bí-blia. Deus fala conosco por meio dela e do ho-mem interior – que é o nosso espírito. Dentro dele há uma parte que Deus colocou para nos guiar, que é a consciência, a qual faz parte do espírito do homem. Todo ser humano tem espí-rito e é o que nos faz ser diferentes dos animais. Ele também é a parte divina que chega à nossa vida, fomos criados à imagem do Senhor. Exis-te dentro do homem um DNA espiritual que é 26
  • 27. a própria característica de Deus. Em Romanos, capítulo 2, versículos 14, 15 e 16, está escrito: “Quando, pois, os gentios, que não têm lei, pro-cedem, por natureza, de conformidade com a lei, não tendo lei, servem eles de lei para si mesmos. Es-tes mostram a norma da lei gravada no seu coração, testemunhando-lhes também a consciência e os seus pensamentos, mutuamente acusando-se ou defen-dendo- se, no dia em que Deus, por meio de Cristo Je-sus, julgar os segredos dos homens, de conformidade 27 com o meu evangelho.” Ninguém pode desejar viver guiado apenas pela consciência, fora dos padrões da Palavra de Deus. A causa de algumas pessoas darem “cabeça-das” na vida é a consciência maculada (manchada). No jardim do Éden não tinha Bíblia, mas quando o homem pecou, a primeira coisa que ele fez foi esconder-se, fugir da presença de Deus porque a consciência o acusava. E é isso que a consciência faz, ela começa a acusar, mas pelo fato de a pessoa não dá ouvidos, ela vai se cauterizando. A consci-ência pode ser cauterizada, anestesiada. A Bíblia diz que um abismo chama outro abismo (Salmo 42.7), ou seja, a pessoa peca uma vez, não se arrepende,
  • 28. peca de novo e não se arrepende, essas atitudes indicam uma consciência cauterizada. Aquele que escolhe viver segundo o evangelho de Jesus Cristo, tem a consciência restaurada e passa a ter uma sen-sibilidade apurada pelo fato de estar sendo guiado pelo Senhor por meio das Escrituras e pela voz de Deus falando ao interior dele. Deus pode nos fa-lar por meio das autoridades que Ele coloca sobre nossa vida, por isso enfatizamos que todos devem participar de um grupo de crescimento, uma Célu-la, em que há um líder para acompanhá-lo. A Bíblia diz de forma muito clara que na multidão dos con-selheiros você é guiado e tem paz. Quando você é pressionado a tomar uma decisão imediata e pre-cisa dar uma resposta no dia posterior, pois se não o fizer irá perder a oportunidade, “deixe para lá”, não seja guiado por pressão porque sua decisão será precipitada. Toda direção do Senhor, toda voz que ouvimos precisa de confirmação e esta pode vir por intermédio de sonhos, visões, profecias, vi-sitação de anjos, de circunstâncias, de sinais e até mesmo pela música, e principalmente pela paz, que é o árbitro do coração. Tudo o que é feito ou estar para fazer, mas não traz paz, não é da vontade de 28
  • 29. Deus. Seja o que for, uma compra, viagem, passeio, uma decisão qualquer, busque primeiramente ou-vir a Deus. “Seja a paz de Cristo o árbitro em vosso coração, à qual, também, fostes chamados em um só corpo; e sede agradecidos.” (Colossenses 3.15) No futebol, o árbitro é um juiz, o qual segundo o site Brasil Profissões “coordena a atuação durante o jogo, e por meio do apito anuncia tanto o início como o fi-nal da partida, além de fazer cumprir as regras do es-porte, como a cobrança de faltas, pênaltis, expulsão, escanteio, entre outros. Sua atuação é fundamental e sem ela, o jogo não se inicia.” Veja a importância dele numa partida de futebol, podemos fazer uma com-paração, mesmo que pareça estranha, da paz com esse profissional, pois sem ele não há jogo. Sem a paz de Cristo, não há “jogo” também. Não faça nada sem ela. Sinta-a, porque o nosso Deus não é Deus de confusão ou perturbação. Lance fora tudo aqui-lo que não traz paz. Em Filipenses, capítulo 4, verso 7, está escrito: “E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará o vosso coração e a vossa mente em Cristo Jesus.” Não procure ser precipitado em nada, mesmo que as circunstâncias sejam con-trárias. Se você não sente paz não tome nenhuma 29
  • 30. decisão. Muitas vezes agimos pela esperteza, pelas vantagens, mas depois acontece uma explosão, o preço pago é alto demais. No livro de João, capítulo 14, versículo 27, está registrado: “Deixo-vos a paz, a minha paz vos dou; não vo-la dou como a dá o mun-do. Não se turbe o vosso coração, nem se atemorize.” Não sei se você conhece a história de um cris-tão que tirou da dor um cântico de louvor ao Se-nhor. Ele vivenciou um sofrimento inimaginável, somente ele e Deus sabem a dimensão do que se passou. Mas esse nosso amado irmão tinha a paz de Cristo, que excede verdadeiramente todo en-tendimento. Paz que acontece mesmo diante do sofrimento e que não sei como explicá-la, aliás, não há muita explicação... Pois bem, esse homem planejava viajar com a esposa e filhas para a Eu-ropa, mas devido a compromissos de negócios, ele precisou permanecer em Chicago, mas enviou a esposa e as filhas, conforme estava programado, depois iria encontrá-las. Porém, poucos dias após o embarque, o navio em que estavam naufragou e as filhas morreram. Sua esposa sobreviveu e lhe enviou um telegrama que dizia: “Salva, porém só”. Você consegue imaginar o que ele passou? A dor 30
  • 31. que sentiu? Será que diria ao menos uma frase da canção que ele compôs? Entretanto, em meio a todo sofrimento, ele estava sustentado por Deus, teve a certeza que o Dono da Vida estava ao seu lado e então pôde cantar que em Jesus encontrou força e paz: “Se paz a mais doce me deres gozar, Se dor a mais forte sofrer; Oh, seja o que for, Tu me fazes saber Que feliz com Jesus hei de estar. Embora me assalte o cruel Satanás, E ataque com vis tentações, Oh, sim certo estou, mesmo em tais provações, Em Je-sus 31 acharei força e paz. Sou feliz com Jesus! Sou feliz com Jesus, Meu Senhor! Jesus meu Senhor, ao morrer sobre a cruz Livrou-me da culpa e do mal; Salvou-me Jesus, oh, mercê sem igual! Sou feliz, hoje vivo na luz. A vinda eu anseio do meu Salvador; Em breve virá me buscar;
  • 32. E então lá no céu vou pra sempre morar, Com remidos na luz do Senhor.” Creio que esse homem apaixonado por Jesus viveu a realidade do Salmo 30, versículo 11 e 12, ao expe-rimentar tal sofrimento: “Converteste o meu pranto em folguedos; tiraste o meu pano de saco e me cingis-te de alegria, para que o meu espírito te cante louvores e não se cale. Senhor, Deus meu, graças te darei para sempre.” O exemplo de vida do irmão que acabei de ci-tar ensina que com Jesus é possível recomeçar. Ele recomeçou após a morte porque a paz de Cristo, imensurável, tomou conta de seu coração e lhe deu a certeza que Nele tudo é possível, até mesmo a su-peração de sofríveis perdas. Mas talvez você tenha que recomeçar após decisões, escolhas erradas que fez. Quero que saiba que a nossa vida é marcada pe-los recomeços; se você quiser ter a verdadeira paz e ouvir a Deus, Ele vai guiá-lo em tudo e em todo o tempo. Você não precisa viver dando “cabeçadas”, sofrendo consequências pela falta de orientação. Decida agora mesmo ser orientado pelo Senhor por meio da Palavra dele, a Bíblia. Arrependa-se pe-las vezes que caminhou segundo a orientação do 32
  • 33. mundo, de acordo com a sua opinião ou de amigos e parentes que não têm Jesus Cristo como Senhor e Salvador de suas vidas. Recomece louvando ao Senhor e testemunhando Cristo àqueles que estão perdidos. Mostre a eles que Jesus é o único Deus verdadeiro. Que Ele é o Príncipe da Paz, e por causa dele podemos nos alegrar nos sofrimentos, os quais produzem paciência, que traz a aprovação de Deus, e essa aprovação cria a esperança. E essa esperança não nos deixa decepcionados (Romanos 5.3-5). 33 Deus abençoe! Márcio Valadão
  • 34. 34
  • 35. JESUS TE AMA E QUER VOCÊ! 1º PASSO: Deus o ama e tem um plano maravilhoso para sua vida. “Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigê-nito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.“ (Jo 3.16.) 35
  • 36. 2º PASSO: O Homem é pecador e está separado de Deus. “Pois todos pecaram e ca-recem da glória de Deus.“ (Rm 3.23b.) 3º PASSO: Jesus é a resposta de Deus, para o conflito do homem. “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai senão por mim.“ (Jo 14.6.) 4º PASSO: É preciso receber a Jesus em nosso coração. “Mas, a todos quantos o rece-beram, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, a saber, aos que crêem no seu nome.“ (Jo 1.12a.) “Se, com tua boca, confessares Jesus como Senhor e, em teu coração, creres que Deus o ressuscitou dentre os mortos, será salvo. Porque com o coração se crê para justiça e com a boca se confessa a respeito da salvação.” (Rm 10.9-10.) 5º PASSO: Você gostaria de receber a Cristo em seu coração? Faça essa oração de decisão em voz alta: “Senhor Jesus eu pre- 36
  • 37. ciso de Ti, confesso-te o meu pecado de estar longe dos teus caminhos. Abro a porta do meu coração e te recebo como meu único Salvador e Senhor. Te agradeço porque me aceita assim como eu sou e perdoa o meu pecado. Eu desejo estar sempre dentro dos teus planos para mi-nha 37 vida, amém”. 6º PASSO: Procure uma igreja evangé-lica próxima à sua casa. Nós estamos reunidos na Igreja Batista da Lagoinha, à rua Manoel Macedo, 360, bairro São Cristóvão, Belo Horizonte, MG. Nossa igreja está pronta para lhe acom-panhar neste momento tão importante da sua vida. Nossos principais cultos são realizados aos domingos, nos horários de 10h, 15h e 18h horas. Ficaremos felizes com sua visita!
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  • 40. Uma publicação da Igreja Batista da Lagoinha Gerência de Comunicação Rua Manoel Macedo, 360 - São Cristóvão CEP: 31110-440 - Belo Horizonte - MG www.lagoinha.com Twitter: @Lagoinha_com 40