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Discentes: Lucas Maciel Gomes Olini
Nilton Felix Ballerini
Interação Nutrição e
Eficiência reprodutiva de
Fêmeas de corte
 A pecuária de corte brasileira, numa análise retrospectiva, era
caracterizada pelo atraso, resistência às inovações tecnológicas
e gestão arcaica;
 O que marcou negativamente a atividade ao longo de várias
décadas;
2
 Deve-se ao fato do efetivo bovino ter servido de reserva de
capital durante a época de inflação;
o Nos últimos dez anos vêm passando por profundas
modificações. São observadas alterações significativas na sua
produção e produtividade;
 Este crescimento foi acompanhado de um considerável
aumento nos indicadores tecnológicos e de eficiência dos
sistemas de produção;
3
 Buscando uma maior
eficiência para o aumento
da produtividade;
 Investe-se no manejo reprodutivo que é o arranjo de um
conjunto de práticas relacionadas com a reprodução animal,
que visam otimizar a eficiência reprodutiva (ER) de um
rebanho;
4
 Abrange todas as características ligadas à reprodução da
fêmea;
o Desde a desmama até o último parto;
 Tem como base a alimentação/nutrição e sanidade que
sustentam a atividade como um todo;
5
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Desmama
 Saudável;
 Precoce (melhoramento genético);
 Peso ideal para cobertura;
8
 Início um ano de idade;
o Produção de hormônios correlação...
o Idade à 1ª cria;
 Estruturas corporais. (alimentação)
9
 Precocidade reprodutiva .
o Vida útil produtiva
o Peso menor que 300 kg.
10
 Inutilizar a fêmea para a reprodução;
o Práticas de manejo (próxima matriz)/(garrote);
 Gamaglobulinas, substâncias, sais minerais e vitaminas =
animal + saudável + produtivo.
11
 Mudanças no status interno do animal, na lactação;
o Seleção de forragem;
o Rúmen se expande devido ao aumento da absorção de
nutrientes;
 Composição do leite dependem das células e glândula
mamária retirar nutrientes do sangue;
12
 Vai do parto à próxima fecundação.
o Período puerperal (PP) = recomposição do sistema genital.
13
IA = o controle desse período é muito mais seguro
O serviço (S) = touro está cobrindo a fêmea.
 Um problema ocorrido durante o parto;
o Mesmo nutricional;
 Quanto maior for o PS, maior será o intervalo de partos (IDP);
14
Depende de todas as práticas de manejo;
15
O ótimo de uma cria por ano;
PS não pode ultrapassar 120 dias;
Nutricional, reprodutiva ou sanitária;
 Ação no retorno da atividade ovariana durante o pós-parto;
o Ciclos estrais e o início da gestação são funções pouco prioritárias;
 Funções reprodutivas só serão ativadas quando o balanço entre
quantidade e qualidade da dieta suprirem;
16
 Ingestão de nutrientes na quantidade correta (energia);
o Servirá como reserva corporal e regulação da função ovariana;
Tamanho de folículos,
n° de folículos e estrógenos-ativos a persistência de pequenos
folículos subordinados;
17
 Escore da Condição Corporal (ECC);
o Indica disponibilidade de reservas energéticas do animal;
o Visual ou apalpação (Região dorsal e caudal, anca, inserção da
cauda);
 Depósitos de gordura subcutâneo e massa muscular;
18
Tabela 1. Percentagem de vacas em cio aos 40, 50 e 60 dias após o
parto, de acordo com o estado corporal ao parto
19
Fatores que influenciam a concepção:
 Bezerros ao pé = ingere cerca de 70% dos nutrientes
consumidos durante o ano;
 Touros e/ou sêmen = exame andrológico;
 A qualidade da nutrição pós-parto;
20
 Raças taurinas (ambiente);
o A adoção de técnica de “creep feeding”
o A duração da estação deve ser suficiente para que pelo menos
90% ;
 Tempo de manifestar pelo menos um cio após o parto;
21
 EM, > ER e sem investimentos exorbitantes de capital;
 OS coincidir com as águas (3 a5 meses);
22
23
Fonte: Prado (2009)
 Período cobertura, intensa brotação das pastagens;
o Nascimento e fecundação, períodos de maiores índices;
o Desmama ocorre em março e abril;
 Facilita manejo de descarte; diagnóstico de prenhez 60
dias após a retirada dos touros;
24
 Deixar tourada solta durante todo o ano como garantia de
bezerros nascendo o tempo todo não é a melhor estratégia.
o Seca há pouco pasto; prejuízos à nutrição da vaca em lactação;
atrasa retorno ao cio; prolonga intervalo entre partos;
 Bom começo é adotar uma EM de 6 meses; reduzindo 1 a 2
meses por ano, até atingir 90 a 120 dias;
25
 Bezerrada uniforme; menor tx de mortalidade; maior
peso à desmama;
o Fator limitante para o sucesso desta prática é o início
da EM durante a época chuvosa.
 Variando de região para região;
26
 Fazer exame andrológico anualmente, junto de exames físicos,
relacionados aos aprumos;
o Macho, livre de doenças que afetam sua capacidade
reprodutiva;
 Como: brucelose, tricomonose, campilobacteriose e viróticas,
como
Rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR) e
Diarréia viral bovina (BVD);
27
 Alimentação adequada na época que antecede à EM;
o Exame físico que avalie se o animal tem condições adequadas para
desenvolver uma gestação, parir e desmamar um bom bezerro;
o Existência de prenhez, colocando no lote de monta apenas vacas
vazias.
 Maioria das doenças reprodutivas, o sintoma mais comum é a
repetição de cio.
28
 Novilhas, podem ser colocadas e retiradas da monta 1 a 2
meses antes do lote principal de matrizes;
o Entrave, parições nos períodos mais rigorosos da seca;
 Porém, se as necessidades nutricionais são atendidas...
Estratégia de Sucesso!
29
 Utilização de IATF;
o Novilhas entrarão na EM de 1 a 2 meses, estratégia para que nos
protocolos de IATF entrem como prímiparas;
 Proporciona à parição no início das chuvas, ajudando manter bom
ECC, permitindo a sincronização aos 45 a 60 dias pós-parto;
30
 Ruminantes necessitam de Água, Proteína, Energia, Vitaminas
e Minerais, para bom desempenho reprodutivo. (Prado 2009)
o Alimentar adequadamente as vacas é a garantia de boas
condições corporais e, por consequência, altas taxas de
reprodução;
o Deficiência mineral pode prejudicar o sistema imunológico
 Boa nutrição começa no pasto;
31
 Manejo adequado, termina no cocho, com a oferta dos
suplementos necessários;
o Falta de proteínas traz prejuízos diretos;
o Suplementar matrizes mais magras devido a erros anteriores
de manejo pode inviabilizar o sistema;
32
Toda a nutrição deve ser pensada!!!
 Seca, geralmente está com ECC adequado, deverá estar no terço
final da gestação;
o Prímiparas e vacas de baixo ECC, separadas em lotes;
o Utilização de pastejo diferido;
 Implantação de “creep feeding”;
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Quanto > ER > Retorno Econômico a atividade.
 A relação nutrição e reprodução é complexa, mas de fundamental
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o A nutrição é essencial para o sucesso em qualquer programa reprodutivo,
cuidado com termos de “quanto mais, melhor”;
 Necessita-se, encontrar níveis adequados de nutrição para a máxima
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o Desmame de cada animal é importante, como um bom manejo
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Interação e eficiência reprodutiva de fêmeas bovinas

  • 1. Discentes: Lucas Maciel Gomes Olini Nilton Felix Ballerini Interação Nutrição e Eficiência reprodutiva de Fêmeas de corte
  • 2.  A pecuária de corte brasileira, numa análise retrospectiva, era caracterizada pelo atraso, resistência às inovações tecnológicas e gestão arcaica;  O que marcou negativamente a atividade ao longo de várias décadas; 2
  • 3.  Deve-se ao fato do efetivo bovino ter servido de reserva de capital durante a época de inflação; o Nos últimos dez anos vêm passando por profundas modificações. São observadas alterações significativas na sua produção e produtividade;  Este crescimento foi acompanhado de um considerável aumento nos indicadores tecnológicos e de eficiência dos sistemas de produção; 3
  • 4.  Buscando uma maior eficiência para o aumento da produtividade;  Investe-se no manejo reprodutivo que é o arranjo de um conjunto de práticas relacionadas com a reprodução animal, que visam otimizar a eficiência reprodutiva (ER) de um rebanho; 4
  • 5.  Abrange todas as características ligadas à reprodução da fêmea; o Desde a desmama até o último parto;  Tem como base a alimentação/nutrição e sanidade que sustentam a atividade como um todo; 5
  • 6. 6
  • 7. 7
  • 8. Desmama  Saudável;  Precoce (melhoramento genético);  Peso ideal para cobertura; 8
  • 9.  Início um ano de idade; o Produção de hormônios correlação... o Idade à 1ª cria;  Estruturas corporais. (alimentação) 9
  • 10.  Precocidade reprodutiva . o Vida útil produtiva o Peso menor que 300 kg. 10
  • 11.  Inutilizar a fêmea para a reprodução; o Práticas de manejo (próxima matriz)/(garrote);  Gamaglobulinas, substâncias, sais minerais e vitaminas = animal + saudável + produtivo. 11
  • 12.  Mudanças no status interno do animal, na lactação; o Seleção de forragem; o Rúmen se expande devido ao aumento da absorção de nutrientes;  Composição do leite dependem das células e glândula mamária retirar nutrientes do sangue; 12
  • 13.  Vai do parto à próxima fecundação. o Período puerperal (PP) = recomposição do sistema genital. 13 IA = o controle desse período é muito mais seguro O serviço (S) = touro está cobrindo a fêmea.
  • 14.  Um problema ocorrido durante o parto; o Mesmo nutricional;  Quanto maior for o PS, maior será o intervalo de partos (IDP); 14
  • 15. Depende de todas as práticas de manejo; 15 O ótimo de uma cria por ano; PS não pode ultrapassar 120 dias; Nutricional, reprodutiva ou sanitária;
  • 16.  Ação no retorno da atividade ovariana durante o pós-parto; o Ciclos estrais e o início da gestação são funções pouco prioritárias;  Funções reprodutivas só serão ativadas quando o balanço entre quantidade e qualidade da dieta suprirem; 16
  • 17.  Ingestão de nutrientes na quantidade correta (energia); o Servirá como reserva corporal e regulação da função ovariana; Tamanho de folículos, n° de folículos e estrógenos-ativos a persistência de pequenos folículos subordinados; 17
  • 18.  Escore da Condição Corporal (ECC); o Indica disponibilidade de reservas energéticas do animal; o Visual ou apalpação (Região dorsal e caudal, anca, inserção da cauda);  Depósitos de gordura subcutâneo e massa muscular; 18
  • 19. Tabela 1. Percentagem de vacas em cio aos 40, 50 e 60 dias após o parto, de acordo com o estado corporal ao parto 19
  • 20. Fatores que influenciam a concepção:  Bezerros ao pé = ingere cerca de 70% dos nutrientes consumidos durante o ano;  Touros e/ou sêmen = exame andrológico;  A qualidade da nutrição pós-parto; 20
  • 21.  Raças taurinas (ambiente); o A adoção de técnica de “creep feeding” o A duração da estação deve ser suficiente para que pelo menos 90% ;  Tempo de manifestar pelo menos um cio após o parto; 21
  • 22.  EM, > ER e sem investimentos exorbitantes de capital;  OS coincidir com as águas (3 a5 meses); 22
  • 24.  Período cobertura, intensa brotação das pastagens; o Nascimento e fecundação, períodos de maiores índices; o Desmama ocorre em março e abril;  Facilita manejo de descarte; diagnóstico de prenhez 60 dias após a retirada dos touros; 24
  • 25.  Deixar tourada solta durante todo o ano como garantia de bezerros nascendo o tempo todo não é a melhor estratégia. o Seca há pouco pasto; prejuízos à nutrição da vaca em lactação; atrasa retorno ao cio; prolonga intervalo entre partos;  Bom começo é adotar uma EM de 6 meses; reduzindo 1 a 2 meses por ano, até atingir 90 a 120 dias; 25
  • 26.  Bezerrada uniforme; menor tx de mortalidade; maior peso à desmama; o Fator limitante para o sucesso desta prática é o início da EM durante a época chuvosa.  Variando de região para região; 26
  • 27.  Fazer exame andrológico anualmente, junto de exames físicos, relacionados aos aprumos; o Macho, livre de doenças que afetam sua capacidade reprodutiva;  Como: brucelose, tricomonose, campilobacteriose e viróticas, como Rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR) e Diarréia viral bovina (BVD); 27
  • 28.  Alimentação adequada na época que antecede à EM; o Exame físico que avalie se o animal tem condições adequadas para desenvolver uma gestação, parir e desmamar um bom bezerro; o Existência de prenhez, colocando no lote de monta apenas vacas vazias.  Maioria das doenças reprodutivas, o sintoma mais comum é a repetição de cio. 28
  • 29.  Novilhas, podem ser colocadas e retiradas da monta 1 a 2 meses antes do lote principal de matrizes; o Entrave, parições nos períodos mais rigorosos da seca;  Porém, se as necessidades nutricionais são atendidas... Estratégia de Sucesso! 29
  • 30.  Utilização de IATF; o Novilhas entrarão na EM de 1 a 2 meses, estratégia para que nos protocolos de IATF entrem como prímiparas;  Proporciona à parição no início das chuvas, ajudando manter bom ECC, permitindo a sincronização aos 45 a 60 dias pós-parto; 30
  • 31.  Ruminantes necessitam de Água, Proteína, Energia, Vitaminas e Minerais, para bom desempenho reprodutivo. (Prado 2009) o Alimentar adequadamente as vacas é a garantia de boas condições corporais e, por consequência, altas taxas de reprodução; o Deficiência mineral pode prejudicar o sistema imunológico  Boa nutrição começa no pasto; 31
  • 32.  Manejo adequado, termina no cocho, com a oferta dos suplementos necessários; o Falta de proteínas traz prejuízos diretos; o Suplementar matrizes mais magras devido a erros anteriores de manejo pode inviabilizar o sistema; 32 Toda a nutrição deve ser pensada!!!
  • 33.  Seca, geralmente está com ECC adequado, deverá estar no terço final da gestação; o Prímiparas e vacas de baixo ECC, separadas em lotes; o Utilização de pastejo diferido;  Implantação de “creep feeding”; 33
  • 34. Quanto > ER > Retorno Econômico a atividade.  A relação nutrição e reprodução é complexa, mas de fundamental importância; o A nutrição é essencial para o sucesso em qualquer programa reprodutivo, cuidado com termos de “quanto mais, melhor”;  Necessita-se, encontrar níveis adequados de nutrição para a máxima eficiência, estes níveis são pouco conhecidos; o Desmame de cada animal é importante, como um bom manejo nutricional, principalmente na fase da puberdade, permitindo maior precocidade ao 1° parto. 34
  • 35. 35

Notas do Editor

  1. animais desmamados deverão ser colocados em pastagens de boa qualidade, especialmente manejadas, ou receber suplementação alimentar. suplementação para as vacas durante o final do período do nascimento e o início do período de monta, principalmente com proteínas e, sem dúvida, com minerais
  2. Reduções bruscas podem comprometer a fertilidade do rebanho e a sua taxa de natalidade.
  3. Tricomonose: leva à morte embrionária precoce e repetição de cio a intervalos irregulares nas vacas, além de abortos e infecções após a cobrição. Campilobacteriose: causa infertilidade temporária e morte embrionária precoce. A rinotraqueíte infecciosa bovina (IBR): abortos e morte de bezerros recém-nascidos. Diarréia viral bovina (BVD): provoca abortos, principalmente durante os primeiros três ou quatro meses de gestação, infertilidade, defeitos congênitos e atraso no desenvolvimento dos animais infectados.
  4. 1° maior assédio dos touros e consigam se recuperar bem para no ano seguinte entrar no ciclo normal. 2° resultando em baixos índices, quando comparadas com vacas multíparas.
  5. para que ela tenha boa condição corporal não só na época da estação de monta, mas também no parto, há pouco o que se fazer com as vacas que entram magras na estação reprodutiva ou parem abaixo do peso. Só terão mesmo como recuperá-lo meses depois, quando a exigência da produção de leite para o bezerro entrar em declínio.
  6. Período chuvoso pastagens atingem 10 – 12% PB; Vaca terá de 3 a 5 meses (depende da EM) para apresentar cios “férteis”.