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Indústria e cotidiano
ÍNDICE
A produção de bens
A atividade industrial no Brasil

Industrialização no Brasil
O processo realizado pela indústria de transformação apresenta graus
diferentes de complexidade, a qual pode ser classificada em artesanal,
manufatureira e maquinofatureira.

• Prevaleceu até meados do século XVII;
• Produção individual – artesão;
• Ainda sobrevive em muitas cidades brasileiras nos dias atuais.
Indústria artesanal

• Surgiu nos séculos XVII e XVIII;
• Apresenta divisão de tarefas;
• Equipamentos e máquinas mais simplificadas;
• Parte da produção é feita à mão.
Indústria manufatureira

• Surgiu XVIII com a Revolução Industrial;
• Produção através de máquinas;
• Apresenta divisão de tarefas;
• Produz em grande quantidade (larga escala);
• Automação da produção – Ex.: robótica.
Indústria maquinofatureira

Indústrias de bens de produção - as indústrias siderúrgicas e petroquímicas
são indústrias de base ou de bens de produção. Produzem enorme
quantidade de produtos, que serão usados em outros ramos de atividades.

Indústrias de bens intermediários - produzem máquinas e equipamentos
para outras indústrias. Em geral, representam um setor que envolve
grande investimento em tecnologia e pesquisa. As indústrias de máquinas,
motores e autopeças exemplificam esse setor. Na atualidade, compõem os
parques industriais próximos das montadoras.

Indústrias de bens de consumo - fazem os produtos consumidos
diretamente pela população. Podem ser bens duráveis, como
eletrodomésticos, móveis, automóveis, produtos eletrônicos e de
informática, ou bens não duráveis, como tecidos, confecções,
alimentos, produtos de higiene e limpeza, remédios, bebidas etc.

Indústria de bens de consumo duráveis
• Produtos consumidos pela população.
• Produção de produtos ou mercadorias não perecíveis.
• Ex.: Automobilística, eletrônicos etc.

• Produtos consumidos pela população.
• Produção de produtos ou mercadorias perecíveis.
• Ex.: Alimentos, remédios, vestuário, etc.
Indústria de bens de consumo não duráveis

• É o segundo setor econômico
que mais emprega, atrás do
setor terciário (comércio e
serviços).
• Concentrada nas regiões
Sudeste e Sul.
Indústria
Fonte: editoria de arte, com base em
www.ibge.gov.br (acesso em 29 ago. 2013).

Fatores históricos e econômicos
1. Meados do século XVIII - com a
expansão da atividade mineradora na
região de Minas Gerais, a Coroa
portuguesa transferiu a sede da
administração colonial de Salvador
para a cidade do Rio de Janeiro
2. Em 1808, a família real
portuguesa transferiu a sede do reino
português para o Rio de Janeiro. No
mesmo ano, d. João VI implementou
uma série de medidas econômicas
que beneficiaram o desenvolvimento
de atividades industriais na região,
apesar da forte concorrência de
produtos ingleses.
3. Em 1808 – a família real
portuguesa transferiu a sede do
reino português para o Rio de
Janeiro. No mesmo ano, d. João VI
implementou medidas econômicas
beneficiando o desenvolvimento
de atividades industriais na
região.
4. Após a independência do Brasil,
a expansão cafeeira favoreceu a
ampliação da malha ferroviária na
então província de São Paulo,
estimulando o contato com outras
porções do território, ampliando o
mercado consumidor.

• Região sudeste (principalmente São Paulo) – 1870 a 1930.
• Atração de imigrantes europeus (ex.: italianos e espanhóis) para
substituir a mão de obra escrava.
• Promoveu a geração de capital, mercado consumidor, mão de obra e
infraestrutura (ex.: transporte e energia).
Cafeicultura
Indústria de bens de consumo não duráveis – alimentícia, tecido e produtos
de higiene e limpeza

• Revolução Industrial na década 1930.
• Modelo de “substituição de importações”.
• Estado Desenvolvimentista
• Criação da CSN (Siderurgia), Petrobras (petrolífera) e CVRD (extrativa mineral).
Cafeicultura

Industrialização - Período 1956 a 1990
(Parte I)
• Consolidação da atividade
industrial.
• “Plano de Metas” – Estado
Desenvolvimentista.
• Investimentos estatais em
energia e infraestrutura.
• Abertura ao capital externo.
• Indústrias estrangeiras atraídas
pelos incentivos fiscais oferecidos
pelo governo.
• Chegada das indústrias
automobilísticas.
• Construção de Brasília.
Governo JK

Período de 1964 a 1990
• Ditadura Militar (1964 a 1985).
• Capital externo e dívida externa.
• Estado Desenvolvimentista – energia
• e transporte.
• “Milagre Econômico” – 1968 a 1973.
• Início do processo de descentralização industrial.
• Criação da Zona Franca de Manaus (1967).
• Crises do petróleo em 1973 e 1979.
• Década de 1980 (Década Perdida) – falência de empresas e desemprego
O “milagre brasileiro”

Em Manaus, AM, concentra-se grande produção de eletroeletrônicos.
O “milagre brasileiro”

Industrialização no Pós-1990
• Estabilidade econômica.
• Abertura da economia ao capital externo.
• Privatização e Redução da presença do Estado na economia no governo
FHC.
• Crescimento econômico.
• Retorno ao Estado Desenvolvimentista nos governos Lula e Dilma.
• Intensificação do processo de descentralização industrial motivado
pela “Guerra Fiscal”.
Descentralização industrial

Industrialização no Pós-1990
Descentralização industrial

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