SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 36
HORMÔNIOS SEXUAIS
MASCULINOS
PROF. DENILSON LIRA
PALMAS - TO
HORMÔNIOS SEXUAIS
MASCULINOS
PUBERDADE: os testículos da criança
permanecem inativos até que são
estimulados entre 10 e 14 anos pelos
hormônios gonadotróficos da glândula
hipófise (pituitária)
O hipotálamo libera FATORES LIBERADORES
DOS HORMÔNIOS GONADOTRÓFICOS que
fazem a hipófise liberar FSH (hormônio folículo
estimulante) e LH (hormônio luteinizante).
HORMÔNIOS SEXUAIS
MASCULINOS
HORMÔNIOS SEXUAIS
MASCULINOS
 GLÂNDULAS
 Hipófise
 Testisculos
 HORMÔNIOS
 FSH e LH
 Testosterona
 ORGÃO – ALVO
 Testisculos
 Diversos /Sistema
reprodutor
FSH - estimula a
espermatogênese
pelas células dos
túbulos seminíferos.
LH - estimula a
produção de
testosterona pelas
células intersticiais dos
testículos à
características sexuais
secundárias, elevação
do desejo sexual.
A produção é afetada por vários fatores:
No homem, o
FHS atua
durante a
espermatogêne
se que é o
processo de
formação do
espermatozóide
.
Os níveis
aumentados ou
diminuídos
podem levar a
infertilidade.
A produção é afetada por vários fatores:
Dopamina, serotonina,
noradrenalina e endorfina regulam
a secreção.
Dopamina e endorfina
diminuem a liberação de
GnRh e LH.
Ferormônios também
influenciam a secreção de
GnRH.
A produção pulsátil de FSH é
sincronizada com a de LH
Na ausência do LH, a produção de
FSH cessa e quanto mais LH é
produzido, mais FSH é secretado.
Essa flutuação nos níveis de FSH e
LH refletem a produção de
hormônios como testosterona, que
também são produzidos em pulsos
TESTOSTERONA
É um hormônio esteróide extremamente importante
para definição do sexo masculino.
A síntese da testosterona é regulada pela produção
do hormônio Lh, que é produzido na
adenohipofise.
Nos homens, o principal órgão responsável pela
síntese de testosterona é os testículos, porem as
supra renais também produz uma certa
quantidade de testosterona.
A testosterona e derivado do colesterol, e é
secretada de forma pulsátil, através de
retroalimentação.
COMO A TESTOSTERONA É
PRODUZIDA?
O colesterol é o
precursor da maioria dos
hormônios sexuais. Nas
glândulas, responsáveis
pela produção dos
hormônios, o colesterol
sofre reações até virar
testosterona.
A testosterona estimula
a produção de
espermatozóides nas
células de Sertoli e o
hormônio FSH controla a
nutrição dos
espermatozóides.
Importância da Testosterona
• A testosterona ajuda a produzir proteínas e é essencial para o
comportamento sexual normal e para as ereções.
Também afeta muitas atividades metabólicas, como :
• produção de células do sangue na medula óssea;
• Formação do osso;
• metabolismo de lipídios;
• metabolismo de carboidratos;
• função hepática e crescimento da próstata;
FUNÇÃO
Tem a importante função de preparar o corpo masculino
para o ato sexual, e é o responsável, na puberdade, do
surgimento das características sexuais secundarias no
homens;
Promove o crescimento do escroto, pénis e glândulas
secretoras sexuais;
Aumenta o peso e o crescimento testicular;
Estimula a espermatogénese nos túbulos seminíferos;
Estimula a maturação dos espermatozóides;
Completa as características do sêmen, ao estimular a sua
constituição no epidídimo e nos ductos deferentes;
Aumenta o desejo sexual ou a libido;
 Estimula o crescimento da laringe, de maneira que o
homem, após a puberdade fica com a voz mais grave.
 Estimula um aumento na deposição de proteína nos
músculos, pele, ossos e em outras partes do corpo, de
maneira que o adolescente do sexo masculino se torna
geralmente maior e mais musculoso do que a mulher,
nessa fase.
 Algumas vezes, a testosterona também promove uma
secreção anormal das glândulas sebáceas da pele,
fazendo com que se desenvolva a acne pós-puberdade
na face.
 Na ausência de testosterona, as características sexuais
secundárias não se desenvolvem e o indivíduo mantém
um aspecto sexualmente infantil.
Patologia
Queda na produção de testosterona provoca os seguintes efeitos no homem:
• * Perda de massa óssea e aumento do risco de fraturas;
• * Perda de força e diminuição da massa muscular;
• * Aumento da massa gordurosa;
• * Doenças cardíacas;
• * Impotência sexual ;
• * Diminuição da libido;
• * Redução da fertilidade;
• * Fadiga e depressão;
• * Aumento da resistência à insulina e do risco de diabetes;
• * Comprometimento das funções cognitivas.
•
Testosterona livre e total
 Este teste de ligação de proteína competitiva mede
os níveis plasmáticos ou séricos de testosterona.
 Quando combinado com a medição dos níveis
plasmáticos de gonadotrofinas (hormônio folículo
estimulante e hormônio luteinizante), ele
confiavelmente auxilia na avaliação de disfunção
gonadal em homens e mulheres.
 A fração livre da testosterona é aquela com efeito
metabólico, pois não sofre influência dos níveis da
proteína carregadora circulante ou SBHG (sex
hormone binding globulin).
Esse teste tem como objetivo:
 Auxiliar no diagnóstico diferencial de precocidade sexual
masculina;
 Auxiliar no diagnóstico diferencial de hipogonadismo
primário ou secundário;
 Avaliar na infertilidade masculina ou outra disfunção;
 Avaliar hirsutismo e virilização em mulheres;
Valor de referencia
Testosterona total:
Homens: 300 a 900 ng/dl.
Mulheres: 15 a 75 ng/dl.
Testosterona livre:
Homens: 9 a 55 picogramas/ml.
Mulheres no menacme: 0,3 a 3,2 picogramas/ml.
Mulheres na pós-menopausa: 0,3 a 1,7 picogramas/ml.
Anormalidade da Função
Sexual Masculina
 A Próstata e suas Anormalidades
Permanece pequena através da infância
e começa a cresce na puberdade.
Esta glândula atinge um tamanho quase estacionário em torno dos
20anos e permanece com este tamanho ate aproximadamente 50anos.
Nesta época, em alguns homens, ela começa a regredir,paralelamente
á reduçao da produçao de testosterona pelos testículos.
Um fibroadenoma prostático benigno frequentemente se desenvolve
na próstatade muitos homens idosoe pode causar obstrução
Urinária. Esta hipertrofia nao é causada pela testosterona mas sim
Pelo crescimento anormal do próprio tecido prostático.
 Hipogonadismo no homem
• Quando os testículos de um feto do sexo masculino não são
funcionais durante a vida fetal,nenhuma das características sexuais
masculinas se desenvolve no feto.Em vez disso , os órgãos femininos
são formados.
• Isto ocorre porque a característica genética básica do feto , seja
masculino ou feminino, é a formação de órgãos sexuais femininos no
caso de não haver hormônios sexuais.
• No entanto, na presença de testosterona, a formação de órgãos
sexuais femininos é suprimida e , em vez destes são formados órgãos
sexuais masculinos.
 Distúrbios Gonodais Masculinos
É importante diferenciar a insuficiência gonadal
Primária (hipogonadismo hipergonadotrófico com
baixos níveis de testosterona e altos níveis de
hormônio folículo-estimulante e luteinizante)
Dos distúrbios pituitários-hipotalâmicos
(hipogonadismo hipogonadotrófico com baixos níveis
de testosterona e níveis baixos ou normais de FSH e
LH),
E fazer um diagnóstico específico da doença em
curso.
Essa classificação quase sempre é irreversível que requer terapia de
reposição.
Se a deficiência hipofisária é limitada as gonadotrofinas, os pacientes têm
uma estatura próxima do normal para a idade.
Se os pacientes têm atraso constitucional da adolescência eles serão
menores temporariamente.
Se existir deficiência de GH junto com a deficiência de gonadotrofinas, vai
existir uma diminuição severa da estatura. A idade óssea é raramente
atrasada na infância, mas estará atrasada com a chegada da adolescência
pela falta de esteróides sexuais.
Hipogonadismo Hipogonadotrófico
Quadro Clínico
Os primeiros sinais da deficiência de GnRH
se manifestam na puberdade, quando
deveria haver um aumento da secreção de
GnRH.
A expressão fenotípica varia com a idade
que se manifesta (congênita versus
adquirida), grau (completa versus parcial), e
duração (funcional versus permanente).
A deficiência isolada pode ser diagnosticada
nos primeiros anos de vida, entretanto é
mais comum ser diagnosticada na
adolescência pela falta das manifestações
da puberdade, resultando na ausência de
desenvolvimento de caracteres de
características sexuais.
Classificação
O Hipogonadismo Hipogonadotrófico pode ser classificado da seguinte
maneira:
1-Desordens do Sistema Nervoso Central
Tumores,Doenças adquiridas do Sistema Nervoso Central,Defeitos
congênitos,Radioterapia
2. Deficiência Hormonal Isolada
3. Nanismo Hipofisário Idiopático
4. Síndrome de Prader-Willi, Síndromes Laurence-Moon e Bardet-Biedl,
Doenças Crônicas e Má Nutrição, Anorexia Nervosa, Atividade física
excessiva, Hipotireoidismo
Outras Doenças
1.Síndrome de Prader Willi. Ocorre esporadicamente.
Caracteriza-se por hipotonia fetal e infantil; baixa
estatura; alimenta-se pouco na infância, mas com
fome insaciável na adolescência, levando a
obesidade mórbida; fácies com olhos em forma de
nozes, mãos e pés pequenos após a infância, retardo
mental, instabilidade emocional, micropênis e
criptorquidismo. Osteoporose é um achado comum na
adolescência e a reposição de esteróides sexual pode
ajudar quando indicado. Modificação comportamental
pode melhorar o padrão habitual de ganho de peso.
Aproximadamente 50% dos pacientes têm deleção ou
translocação do cromossomo 14, e os cromossomos
afetados são de herança paterna.
Hipogonadismo Hipergonadotrófico
A Deficiência gonadal primária é acompanhada por níveis circulantes
elevados de gonadotrofinas, devido à falta de feedback negativo dos
esteróides gonadais.
As formas mais freqüentes de hipogonadismo hipergonadotrófico estão
associadas a anormalidades do cariótipo e somáticas. Entretanto, a
deficiência gonadal primária isolada pode estar presente com atraso
puberal, sem um outro achado físico.
Quando hipogonadismo hipergonadotrófico está presente em pacientes
com cromossomo Y, o diagnóstico diferencial de disgenesia testicular deve
ser considerado. O risco de câncer de testículo aumenta na disgenesia
testicular.
1. Síndrome da disgenesia do túbulo seminífero (Klinefelter)
2. Outras formas de Falência Testicular
3. Criptorquidismo ou Anorquia
4. Pseudo Síndrome de Turner (Síndrome de Ullrich, Síndrome de Noonan, Síndrome de
Turner Masculina)
5. Formas esporádicas e familiares de Disgenesia Gonadal 46 XX ou 46 XY
O Hipogonadismo Hipergonadotrópico pode ser classificado da seguinte maneira:
•Síndrome da disgenesia do túbulo seminífero (Klinefelter).
•A forma mais comum de falência testicular é a Síndrome de
Klinefelter (cariótipo 47 XXY), com uma incidência de 1:1000
homens.
•Antes da puberdade estes pacientes têm uma diminuição do
eixo segmento superior/inferior, testículos pequenos, e maior
incidência de distúrbios de personalidade e imaturidade.
•O início da puberdade geralmente não é atrasado por quê a função
das células de Leydig é menos afetadas do que os túbulos
seminíferos, e os níveis de testosterona são adequados para
desenvolvimento puberal.
•Os níveis de gonadotrofinas se elevam para níveis de castrados
após a puberdade; os testículos se tornam firmes e raramente
maiores que 3.5 cm de diâmetro.
•Após a puberdade, acontecem as mudanças histológicas nos
túbulos seminíferos com hialinização e fibrose, mudanças
adenomatosas das células de Leydig, e espermatogênese
prejudicada. Ginecomastia é um achado comum, e graus variáveis
Manifestações Clinicas
As manifestações clínicas depende do período de ocorrência: pré-
puberdade ou pós-puberdade.
Homens com distúrbios hipogonadotróficos, impotência sexual, perda do
libido, infertilidade, redução de massa e força muscular, astenia, atrofia
testicular, ginecomastia e redução do ejaculado .
Podem se tornar férteis com estimulação hormonal.
Aqueles com alterações hipergonadotróficas apresentam virilização com
o tratamento à base de testosterona, mas em geral não conseguem se
tornar férteis.
O Diagnóstico Laboratorial
Inclui dosagens de função hepática, renal, hemograma,
espermograma, densitometria óssea.
A análise hormonal para a avaliação do hipogonadismo masculino
inclui: LH, FSH, PRL, T3, T4, TSH, T4L, DHT, Estradiol, Testosterona
Total e Livre, SHBG. Auxiliam principalmente na diferenciação
básica dos hipergonadotróficos dos hipogonadotróficos.
O teste do GnRH (100ug iv) é usado para distinguir hipogonadismo
hipotalâmico do hipofisário, e auxiliar no diagnóstico entre
puberdade atrasada e hipogonadismo hipotalâmico idiopático.
.
ANDROPAUSA
Termo criado para definir, por analogia com a
menopausa, a diminuição da função sexual
masculina. Seria, portanto, o equivalente à
menopausa do homem
 A diferença fundamental entre andropausa e
menopausa é o fato de que a menopausa atinge
todas as mulheres após uma certa idade, enquanto
a andropausa atinge apenas uma reduzida parcela
dos homens.
ANDROPAUSA
Ausência do hormonio sexual masculina
(testosterona), que é responsável por
características que identificam o homem:
voz, barba, pêlos, musculatura, pomo de
adão, entre outras;
Ocorre a partir da faixa etária dos 50
anos, devido à diminuição do tamanho
dos testículos e consequente queda da
produção de testosterona;
O PROBLEMA DA
ANDROPAUSA
Com a idade, a
produção de
espermatozóides
diminui porque o
processo de
transformação do
colesterol em
testosterona não se
realiza com eficácia.
POSSÍVEIS
CONSEQÜÊNCIAS
Impotência sexual
Ejaculação precoce
Perda de memória
Câncer na próstata
Nervosismo
Insônia
Queda da libido
(apetite sexual)
Perda de cabelo
Diminuição da massa
muscular
Alterações no humor
Doenças
cardiovasculares
Osteoporose
EXAMES
 Testes de sangue , que medem o
índice de testosterona;
 Espermograma, que quantifica a
produção de espermatozóides,
 Exame urológico (mais conhecido
como toque);
 densitometria óssea, para verificar
osteoporose;
 Ecografia da próstata e abdome.
TRATAMENTO
Reposição hormonal;
Medicamentos para impotência sexual;
Alimentação;
OBRIGADO!!!!
!

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

fecundação, gravidez e início da vida
fecundação, gravidez e início da vida fecundação, gravidez e início da vida
fecundação, gravidez e início da vida Isabel Lopes
 
Sistema Reprodutor Masculino - Anatomia Humana
Sistema Reprodutor Masculino - Anatomia HumanaSistema Reprodutor Masculino - Anatomia Humana
Sistema Reprodutor Masculino - Anatomia HumanaEnfº Ícaro Araújo
 
Sistema Reprodutor Feminino
Sistema Reprodutor FemininoSistema Reprodutor Feminino
Sistema Reprodutor FemininoGabriel Resende
 
Aula 12 sistema reprodutor masculino e feminino - anatomia e fisiologia
Aula 12   sistema reprodutor masculino e feminino - anatomia e fisiologiaAula 12   sistema reprodutor masculino e feminino - anatomia e fisiologia
Aula 12 sistema reprodutor masculino e feminino - anatomia e fisiologiaHamilton Nobrega
 
Sistema endócrino - Anatomia humana
Sistema endócrino - Anatomia humanaSistema endócrino - Anatomia humana
Sistema endócrino - Anatomia humanaMarília Gomes
 
Sistema reprodutor (masculino e feminino)
Sistema reprodutor (masculino e feminino)Sistema reprodutor (masculino e feminino)
Sistema reprodutor (masculino e feminino)Lucas Fontes
 
3EM #05 Hormônios reprodução
3EM #05 Hormônios reprodução3EM #05 Hormônios reprodução
3EM #05 Hormônios reproduçãoProfessô Kyoshi
 
Sistema reprodutor masculino e feminino-2ºCiclo
Sistema reprodutor masculino e feminino-2ºCicloSistema reprodutor masculino e feminino-2ºCiclo
Sistema reprodutor masculino e feminino-2ºCicloSandra Soeiro
 
Aparelho reprodutor feminino e masculino
Aparelho reprodutor feminino e masculinoAparelho reprodutor feminino e masculino
Aparelho reprodutor feminino e masculinoNeuza Carvalho
 
Patologias do sistema reprodutor
Patologias do sistema reprodutorPatologias do sistema reprodutor
Patologias do sistema reprodutorMarília Gomes
 
Sistema hormonal
Sistema hormonalSistema hormonal
Sistema hormonalCatir
 
Aula 07 sistema endócrino - anatomia e fisiologia
Aula 07   sistema endócrino - anatomia e fisiologiaAula 07   sistema endócrino - anatomia e fisiologia
Aula 07 sistema endócrino - anatomia e fisiologiaHamilton Nobrega
 
Sistema Genital Masculino
Sistema Genital MasculinoSistema Genital Masculino
Sistema Genital MasculinoMarcia Regina
 

Mais procurados (20)

Espermatogênese
Espermatogênese Espermatogênese
Espermatogênese
 
fecundação, gravidez e início da vida
fecundação, gravidez e início da vida fecundação, gravidez e início da vida
fecundação, gravidez e início da vida
 
Fecundação
 Fecundação Fecundação
Fecundação
 
Sistema Reprodutor Masculino - Anatomia Humana
Sistema Reprodutor Masculino - Anatomia HumanaSistema Reprodutor Masculino - Anatomia Humana
Sistema Reprodutor Masculino - Anatomia Humana
 
Sistema Reprodutor Feminino
Sistema Reprodutor FemininoSistema Reprodutor Feminino
Sistema Reprodutor Feminino
 
Desenvolvimento embrionario
Desenvolvimento embrionarioDesenvolvimento embrionario
Desenvolvimento embrionario
 
Aula 12 sistema reprodutor masculino e feminino - anatomia e fisiologia
Aula 12   sistema reprodutor masculino e feminino - anatomia e fisiologiaAula 12   sistema reprodutor masculino e feminino - anatomia e fisiologia
Aula 12 sistema reprodutor masculino e feminino - anatomia e fisiologia
 
Sistema endócrino - Anatomia humana
Sistema endócrino - Anatomia humanaSistema endócrino - Anatomia humana
Sistema endócrino - Anatomia humana
 
Sistema reprodutor (masculino e feminino)
Sistema reprodutor (masculino e feminino)Sistema reprodutor (masculino e feminino)
Sistema reprodutor (masculino e feminino)
 
3EM #05 Hormônios reprodução
3EM #05 Hormônios reprodução3EM #05 Hormônios reprodução
3EM #05 Hormônios reprodução
 
Sistema reprodutor masculino e feminino-2ºCiclo
Sistema reprodutor masculino e feminino-2ºCicloSistema reprodutor masculino e feminino-2ºCiclo
Sistema reprodutor masculino e feminino-2ºCiclo
 
SemináRio[1]..
SemináRio[1]..SemináRio[1]..
SemináRio[1]..
 
Aparelho reprodutor feminino e masculino
Aparelho reprodutor feminino e masculinoAparelho reprodutor feminino e masculino
Aparelho reprodutor feminino e masculino
 
Controle acidobásico - Fisiologia renal
Controle acidobásico - Fisiologia renalControle acidobásico - Fisiologia renal
Controle acidobásico - Fisiologia renal
 
Sistema circulatório
Sistema circulatórioSistema circulatório
Sistema circulatório
 
Patologias do sistema reprodutor
Patologias do sistema reprodutorPatologias do sistema reprodutor
Patologias do sistema reprodutor
 
Sistema hormonal
Sistema hormonalSistema hormonal
Sistema hormonal
 
Aula 07 sistema endócrino - anatomia e fisiologia
Aula 07   sistema endócrino - anatomia e fisiologiaAula 07   sistema endócrino - anatomia e fisiologia
Aula 07 sistema endócrino - anatomia e fisiologia
 
Sangue
SangueSangue
Sangue
 
Sistema Genital Masculino
Sistema Genital MasculinoSistema Genital Masculino
Sistema Genital Masculino
 

Semelhante a Hormônios sexuais masculinos: testosterona, FSH e LH

Apresenta O Anabolizante
Apresenta  O AnabolizanteApresenta  O Anabolizante
Apresenta O Anabolizantethuecello
 
6 3 1 Jma Puberdade
6 3 1 Jma Puberdade6 3 1 Jma Puberdade
6 3 1 Jma Puberdademaria tique
 
Fisiologia Humana - Sistema Reprodutor e Regulação Hormonal
Fisiologia Humana - Sistema Reprodutor e Regulação HormonalFisiologia Humana - Sistema Reprodutor e Regulação Hormonal
Fisiologia Humana - Sistema Reprodutor e Regulação HormonalAlexandre Alves De Sousa
 
Hormônios Gonadotróficos
Hormônios Gonadotróficos Hormônios Gonadotróficos
Hormônios Gonadotróficos David Alcantara
 
Puberdade é maturação mais rápida do corpo até adulto
Puberdade é maturação mais rápida do corpo até adultoPuberdade é maturação mais rápida do corpo até adulto
Puberdade é maturação mais rápida do corpo até adultoVan Der Häägen Brazil
 
Importância Esteróides Sexuais no Crescer Fase (Puberal Juvenil Pré Adolescen...
Importância Esteróides Sexuais no Crescer Fase (Puberal Juvenil Pré Adolescen...Importância Esteróides Sexuais no Crescer Fase (Puberal Juvenil Pré Adolescen...
Importância Esteróides Sexuais no Crescer Fase (Puberal Juvenil Pré Adolescen...Van Der Häägen Brazil
 
Hormônios relacionados à reprodução.pptx
Hormônios relacionados à reprodução.pptxHormônios relacionados à reprodução.pptx
Hormônios relacionados à reprodução.pptxSandraMeirelles4
 
_Andropausa-menopausa masculina
_Andropausa-menopausa masculina_Andropausa-menopausa masculina
_Andropausa-menopausa masculinaAdriana Monteleone
 
Fisiologia sist reprod anotações
Fisiologia sist reprod   anotaçõesFisiologia sist reprod   anotações
Fisiologia sist reprod anotaçõesCinthia Feliciano
 
Baixa estatura o tratamento varia muito de acordo com as causas que foram enc...
Baixa estatura o tratamento varia muito de acordo com as causas que foram enc...Baixa estatura o tratamento varia muito de acordo com as causas que foram enc...
Baixa estatura o tratamento varia muito de acordo com as causas que foram enc...Van Der Häägen Brazil
 
Unidade eb9 – mecanismos de integração e regulação
Unidade eb9 – mecanismos de integração e regulaçãoUnidade eb9 – mecanismos de integração e regulação
Unidade eb9 – mecanismos de integração e regulaçãoCAtriane Sousa
 
Crescer Infanto Juvenil Hormônios Alterados Levam a Distúrbios no Crescer
Crescer Infanto Juvenil Hormônios Alterados Levam a Distúrbios no CrescerCrescer Infanto Juvenil Hormônios Alterados Levam a Distúrbios no Crescer
Crescer Infanto Juvenil Hormônios Alterados Levam a Distúrbios no CrescerVan Der Häägen Brazil
 
Regulação hormonal
Regulação hormonalRegulação hormonal
Regulação hormonalTânia Reis
 

Semelhante a Hormônios sexuais masculinos: testosterona, FSH e LH (20)

Hipopituitarismo
HipopituitarismoHipopituitarismo
Hipopituitarismo
 
Hipopituitarismo
HipopituitarismoHipopituitarismo
Hipopituitarismo
 
Hipopituitarismo
HipopituitarismoHipopituitarismo
Hipopituitarismo
 
Hipopituitarismo
HipopituitarismoHipopituitarismo
Hipopituitarismo
 
hauhauhau
hauhauhauhauhauhau
hauhauhau
 
Apresenta O Anabolizante
Apresenta  O AnabolizanteApresenta  O Anabolizante
Apresenta O Anabolizante
 
6 3 1 Jma Puberdade
6 3 1 Jma Puberdade6 3 1 Jma Puberdade
6 3 1 Jma Puberdade
 
Fisiologia Humana - Sistema Reprodutor e Regulação Hormonal
Fisiologia Humana - Sistema Reprodutor e Regulação HormonalFisiologia Humana - Sistema Reprodutor e Regulação Hormonal
Fisiologia Humana - Sistema Reprodutor e Regulação Hormonal
 
Ciclo menstrual
Ciclo menstrualCiclo menstrual
Ciclo menstrual
 
Hormônios Gonadotróficos
Hormônios Gonadotróficos Hormônios Gonadotróficos
Hormônios Gonadotróficos
 
Puberdade é maturação mais rápida do corpo até adulto
Puberdade é maturação mais rápida do corpo até adultoPuberdade é maturação mais rápida do corpo até adulto
Puberdade é maturação mais rápida do corpo até adulto
 
Importância Esteróides Sexuais no Crescer Fase (Puberal Juvenil Pré Adolescen...
Importância Esteróides Sexuais no Crescer Fase (Puberal Juvenil Pré Adolescen...Importância Esteróides Sexuais no Crescer Fase (Puberal Juvenil Pré Adolescen...
Importância Esteróides Sexuais no Crescer Fase (Puberal Juvenil Pré Adolescen...
 
Hormônios relacionados à reprodução.pptx
Hormônios relacionados à reprodução.pptxHormônios relacionados à reprodução.pptx
Hormônios relacionados à reprodução.pptx
 
_Andropausa-menopausa masculina
_Andropausa-menopausa masculina_Andropausa-menopausa masculina
_Andropausa-menopausa masculina
 
Fisiologia sist reprod anotações
Fisiologia sist reprod   anotaçõesFisiologia sist reprod   anotações
Fisiologia sist reprod anotações
 
Hormônios
HormôniosHormônios
Hormônios
 
Baixa estatura o tratamento varia muito de acordo com as causas que foram enc...
Baixa estatura o tratamento varia muito de acordo com as causas que foram enc...Baixa estatura o tratamento varia muito de acordo com as causas que foram enc...
Baixa estatura o tratamento varia muito de acordo com as causas que foram enc...
 
Unidade eb9 – mecanismos de integração e regulação
Unidade eb9 – mecanismos de integração e regulaçãoUnidade eb9 – mecanismos de integração e regulação
Unidade eb9 – mecanismos de integração e regulação
 
Crescer Infanto Juvenil Hormônios Alterados Levam a Distúrbios no Crescer
Crescer Infanto Juvenil Hormônios Alterados Levam a Distúrbios no CrescerCrescer Infanto Juvenil Hormônios Alterados Levam a Distúrbios no Crescer
Crescer Infanto Juvenil Hormônios Alterados Levam a Distúrbios no Crescer
 
Regulação hormonal
Regulação hormonalRegulação hormonal
Regulação hormonal
 

Último

Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 

Último (6)

Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 

Hormônios sexuais masculinos: testosterona, FSH e LH

  • 2. HORMÔNIOS SEXUAIS MASCULINOS PUBERDADE: os testículos da criança permanecem inativos até que são estimulados entre 10 e 14 anos pelos hormônios gonadotróficos da glândula hipófise (pituitária)
  • 3. O hipotálamo libera FATORES LIBERADORES DOS HORMÔNIOS GONADOTRÓFICOS que fazem a hipófise liberar FSH (hormônio folículo estimulante) e LH (hormônio luteinizante). HORMÔNIOS SEXUAIS MASCULINOS
  • 4. HORMÔNIOS SEXUAIS MASCULINOS  GLÂNDULAS  Hipófise  Testisculos  HORMÔNIOS  FSH e LH  Testosterona  ORGÃO – ALVO  Testisculos  Diversos /Sistema reprodutor
  • 5. FSH - estimula a espermatogênese pelas células dos túbulos seminíferos. LH - estimula a produção de testosterona pelas células intersticiais dos testículos à características sexuais secundárias, elevação do desejo sexual.
  • 6. A produção é afetada por vários fatores: No homem, o FHS atua durante a espermatogêne se que é o processo de formação do espermatozóide . Os níveis aumentados ou diminuídos podem levar a infertilidade.
  • 7. A produção é afetada por vários fatores: Dopamina, serotonina, noradrenalina e endorfina regulam a secreção. Dopamina e endorfina diminuem a liberação de GnRh e LH. Ferormônios também influenciam a secreção de GnRH. A produção pulsátil de FSH é sincronizada com a de LH Na ausência do LH, a produção de FSH cessa e quanto mais LH é produzido, mais FSH é secretado. Essa flutuação nos níveis de FSH e LH refletem a produção de hormônios como testosterona, que também são produzidos em pulsos
  • 8. TESTOSTERONA É um hormônio esteróide extremamente importante para definição do sexo masculino. A síntese da testosterona é regulada pela produção do hormônio Lh, que é produzido na adenohipofise. Nos homens, o principal órgão responsável pela síntese de testosterona é os testículos, porem as supra renais também produz uma certa quantidade de testosterona. A testosterona e derivado do colesterol, e é secretada de forma pulsátil, através de retroalimentação.
  • 9. COMO A TESTOSTERONA É PRODUZIDA? O colesterol é o precursor da maioria dos hormônios sexuais. Nas glândulas, responsáveis pela produção dos hormônios, o colesterol sofre reações até virar testosterona. A testosterona estimula a produção de espermatozóides nas células de Sertoli e o hormônio FSH controla a nutrição dos espermatozóides.
  • 10. Importância da Testosterona • A testosterona ajuda a produzir proteínas e é essencial para o comportamento sexual normal e para as ereções. Também afeta muitas atividades metabólicas, como : • produção de células do sangue na medula óssea; • Formação do osso; • metabolismo de lipídios; • metabolismo de carboidratos; • função hepática e crescimento da próstata;
  • 11. FUNÇÃO Tem a importante função de preparar o corpo masculino para o ato sexual, e é o responsável, na puberdade, do surgimento das características sexuais secundarias no homens; Promove o crescimento do escroto, pénis e glândulas secretoras sexuais; Aumenta o peso e o crescimento testicular; Estimula a espermatogénese nos túbulos seminíferos; Estimula a maturação dos espermatozóides; Completa as características do sêmen, ao estimular a sua constituição no epidídimo e nos ductos deferentes; Aumenta o desejo sexual ou a libido;
  • 12.  Estimula o crescimento da laringe, de maneira que o homem, após a puberdade fica com a voz mais grave.  Estimula um aumento na deposição de proteína nos músculos, pele, ossos e em outras partes do corpo, de maneira que o adolescente do sexo masculino se torna geralmente maior e mais musculoso do que a mulher, nessa fase.  Algumas vezes, a testosterona também promove uma secreção anormal das glândulas sebáceas da pele, fazendo com que se desenvolva a acne pós-puberdade na face.  Na ausência de testosterona, as características sexuais secundárias não se desenvolvem e o indivíduo mantém um aspecto sexualmente infantil.
  • 13. Patologia Queda na produção de testosterona provoca os seguintes efeitos no homem: • * Perda de massa óssea e aumento do risco de fraturas; • * Perda de força e diminuição da massa muscular; • * Aumento da massa gordurosa; • * Doenças cardíacas; • * Impotência sexual ; • * Diminuição da libido; • * Redução da fertilidade; • * Fadiga e depressão; • * Aumento da resistência à insulina e do risco de diabetes; • * Comprometimento das funções cognitivas. •
  • 14. Testosterona livre e total  Este teste de ligação de proteína competitiva mede os níveis plasmáticos ou séricos de testosterona.  Quando combinado com a medição dos níveis plasmáticos de gonadotrofinas (hormônio folículo estimulante e hormônio luteinizante), ele confiavelmente auxilia na avaliação de disfunção gonadal em homens e mulheres.  A fração livre da testosterona é aquela com efeito metabólico, pois não sofre influência dos níveis da proteína carregadora circulante ou SBHG (sex hormone binding globulin).
  • 15. Esse teste tem como objetivo:  Auxiliar no diagnóstico diferencial de precocidade sexual masculina;  Auxiliar no diagnóstico diferencial de hipogonadismo primário ou secundário;  Avaliar na infertilidade masculina ou outra disfunção;  Avaliar hirsutismo e virilização em mulheres;
  • 16. Valor de referencia Testosterona total: Homens: 300 a 900 ng/dl. Mulheres: 15 a 75 ng/dl. Testosterona livre: Homens: 9 a 55 picogramas/ml. Mulheres no menacme: 0,3 a 3,2 picogramas/ml. Mulheres na pós-menopausa: 0,3 a 1,7 picogramas/ml.
  • 17. Anormalidade da Função Sexual Masculina  A Próstata e suas Anormalidades Permanece pequena através da infância e começa a cresce na puberdade. Esta glândula atinge um tamanho quase estacionário em torno dos 20anos e permanece com este tamanho ate aproximadamente 50anos. Nesta época, em alguns homens, ela começa a regredir,paralelamente á reduçao da produçao de testosterona pelos testículos. Um fibroadenoma prostático benigno frequentemente se desenvolve na próstatade muitos homens idosoe pode causar obstrução Urinária. Esta hipertrofia nao é causada pela testosterona mas sim Pelo crescimento anormal do próprio tecido prostático.
  • 18.  Hipogonadismo no homem • Quando os testículos de um feto do sexo masculino não são funcionais durante a vida fetal,nenhuma das características sexuais masculinas se desenvolve no feto.Em vez disso , os órgãos femininos são formados. • Isto ocorre porque a característica genética básica do feto , seja masculino ou feminino, é a formação de órgãos sexuais femininos no caso de não haver hormônios sexuais. • No entanto, na presença de testosterona, a formação de órgãos sexuais femininos é suprimida e , em vez destes são formados órgãos sexuais masculinos.  Distúrbios Gonodais Masculinos
  • 19. É importante diferenciar a insuficiência gonadal Primária (hipogonadismo hipergonadotrófico com baixos níveis de testosterona e altos níveis de hormônio folículo-estimulante e luteinizante) Dos distúrbios pituitários-hipotalâmicos (hipogonadismo hipogonadotrófico com baixos níveis de testosterona e níveis baixos ou normais de FSH e LH), E fazer um diagnóstico específico da doença em curso.
  • 20. Essa classificação quase sempre é irreversível que requer terapia de reposição. Se a deficiência hipofisária é limitada as gonadotrofinas, os pacientes têm uma estatura próxima do normal para a idade. Se os pacientes têm atraso constitucional da adolescência eles serão menores temporariamente. Se existir deficiência de GH junto com a deficiência de gonadotrofinas, vai existir uma diminuição severa da estatura. A idade óssea é raramente atrasada na infância, mas estará atrasada com a chegada da adolescência pela falta de esteróides sexuais. Hipogonadismo Hipogonadotrófico
  • 21. Quadro Clínico Os primeiros sinais da deficiência de GnRH se manifestam na puberdade, quando deveria haver um aumento da secreção de GnRH. A expressão fenotípica varia com a idade que se manifesta (congênita versus adquirida), grau (completa versus parcial), e duração (funcional versus permanente). A deficiência isolada pode ser diagnosticada nos primeiros anos de vida, entretanto é mais comum ser diagnosticada na adolescência pela falta das manifestações da puberdade, resultando na ausência de desenvolvimento de caracteres de características sexuais.
  • 22. Classificação O Hipogonadismo Hipogonadotrófico pode ser classificado da seguinte maneira: 1-Desordens do Sistema Nervoso Central Tumores,Doenças adquiridas do Sistema Nervoso Central,Defeitos congênitos,Radioterapia 2. Deficiência Hormonal Isolada 3. Nanismo Hipofisário Idiopático 4. Síndrome de Prader-Willi, Síndromes Laurence-Moon e Bardet-Biedl, Doenças Crônicas e Má Nutrição, Anorexia Nervosa, Atividade física excessiva, Hipotireoidismo
  • 23. Outras Doenças 1.Síndrome de Prader Willi. Ocorre esporadicamente. Caracteriza-se por hipotonia fetal e infantil; baixa estatura; alimenta-se pouco na infância, mas com fome insaciável na adolescência, levando a obesidade mórbida; fácies com olhos em forma de nozes, mãos e pés pequenos após a infância, retardo mental, instabilidade emocional, micropênis e criptorquidismo. Osteoporose é um achado comum na adolescência e a reposição de esteróides sexual pode ajudar quando indicado. Modificação comportamental pode melhorar o padrão habitual de ganho de peso. Aproximadamente 50% dos pacientes têm deleção ou translocação do cromossomo 14, e os cromossomos afetados são de herança paterna.
  • 24. Hipogonadismo Hipergonadotrófico A Deficiência gonadal primária é acompanhada por níveis circulantes elevados de gonadotrofinas, devido à falta de feedback negativo dos esteróides gonadais. As formas mais freqüentes de hipogonadismo hipergonadotrófico estão associadas a anormalidades do cariótipo e somáticas. Entretanto, a deficiência gonadal primária isolada pode estar presente com atraso puberal, sem um outro achado físico. Quando hipogonadismo hipergonadotrófico está presente em pacientes com cromossomo Y, o diagnóstico diferencial de disgenesia testicular deve ser considerado. O risco de câncer de testículo aumenta na disgenesia testicular. 1. Síndrome da disgenesia do túbulo seminífero (Klinefelter) 2. Outras formas de Falência Testicular 3. Criptorquidismo ou Anorquia 4. Pseudo Síndrome de Turner (Síndrome de Ullrich, Síndrome de Noonan, Síndrome de Turner Masculina) 5. Formas esporádicas e familiares de Disgenesia Gonadal 46 XX ou 46 XY O Hipogonadismo Hipergonadotrópico pode ser classificado da seguinte maneira:
  • 25. •Síndrome da disgenesia do túbulo seminífero (Klinefelter). •A forma mais comum de falência testicular é a Síndrome de Klinefelter (cariótipo 47 XXY), com uma incidência de 1:1000 homens. •Antes da puberdade estes pacientes têm uma diminuição do eixo segmento superior/inferior, testículos pequenos, e maior incidência de distúrbios de personalidade e imaturidade. •O início da puberdade geralmente não é atrasado por quê a função das células de Leydig é menos afetadas do que os túbulos seminíferos, e os níveis de testosterona são adequados para desenvolvimento puberal. •Os níveis de gonadotrofinas se elevam para níveis de castrados após a puberdade; os testículos se tornam firmes e raramente maiores que 3.5 cm de diâmetro. •Após a puberdade, acontecem as mudanças histológicas nos túbulos seminíferos com hialinização e fibrose, mudanças adenomatosas das células de Leydig, e espermatogênese prejudicada. Ginecomastia é um achado comum, e graus variáveis
  • 26.
  • 27. Manifestações Clinicas As manifestações clínicas depende do período de ocorrência: pré- puberdade ou pós-puberdade. Homens com distúrbios hipogonadotróficos, impotência sexual, perda do libido, infertilidade, redução de massa e força muscular, astenia, atrofia testicular, ginecomastia e redução do ejaculado . Podem se tornar férteis com estimulação hormonal. Aqueles com alterações hipergonadotróficas apresentam virilização com o tratamento à base de testosterona, mas em geral não conseguem se tornar férteis.
  • 28. O Diagnóstico Laboratorial Inclui dosagens de função hepática, renal, hemograma, espermograma, densitometria óssea. A análise hormonal para a avaliação do hipogonadismo masculino inclui: LH, FSH, PRL, T3, T4, TSH, T4L, DHT, Estradiol, Testosterona Total e Livre, SHBG. Auxiliam principalmente na diferenciação básica dos hipergonadotróficos dos hipogonadotróficos. O teste do GnRH (100ug iv) é usado para distinguir hipogonadismo hipotalâmico do hipofisário, e auxiliar no diagnóstico entre puberdade atrasada e hipogonadismo hipotalâmico idiopático. .
  • 29. ANDROPAUSA Termo criado para definir, por analogia com a menopausa, a diminuição da função sexual masculina. Seria, portanto, o equivalente à menopausa do homem  A diferença fundamental entre andropausa e menopausa é o fato de que a menopausa atinge todas as mulheres após uma certa idade, enquanto a andropausa atinge apenas uma reduzida parcela dos homens.
  • 30. ANDROPAUSA Ausência do hormonio sexual masculina (testosterona), que é responsável por características que identificam o homem: voz, barba, pêlos, musculatura, pomo de adão, entre outras; Ocorre a partir da faixa etária dos 50 anos, devido à diminuição do tamanho dos testículos e consequente queda da produção de testosterona;
  • 31.
  • 32. O PROBLEMA DA ANDROPAUSA Com a idade, a produção de espermatozóides diminui porque o processo de transformação do colesterol em testosterona não se realiza com eficácia.
  • 33. POSSÍVEIS CONSEQÜÊNCIAS Impotência sexual Ejaculação precoce Perda de memória Câncer na próstata Nervosismo Insônia Queda da libido (apetite sexual) Perda de cabelo Diminuição da massa muscular Alterações no humor Doenças cardiovasculares Osteoporose
  • 34. EXAMES  Testes de sangue , que medem o índice de testosterona;  Espermograma, que quantifica a produção de espermatozóides,  Exame urológico (mais conhecido como toque);  densitometria óssea, para verificar osteoporose;  Ecografia da próstata e abdome.
  • 35. TRATAMENTO Reposição hormonal; Medicamentos para impotência sexual; Alimentação;