2. HORMÔNIOS SEXUAIS
MASCULINOS
PUBERDADE: os testículos da criança
permanecem inativos até que são
estimulados entre 10 e 14 anos pelos
hormônios gonadotróficos da glândula
hipófise (pituitária)
3. O hipotálamo libera FATORES LIBERADORES
DOS HORMÔNIOS GONADOTRÓFICOS que
fazem a hipófise liberar FSH (hormônio folículo
estimulante) e LH (hormônio luteinizante).
HORMÔNIOS SEXUAIS
MASCULINOS
5. FSH - estimula a
espermatogênese
pelas células dos
túbulos seminíferos.
LH - estimula a
produção de
testosterona pelas
células intersticiais dos
testículos à
características sexuais
secundárias, elevação
do desejo sexual.
6. A produção é afetada por vários fatores:
No homem, o
FHS atua
durante a
espermatogêne
se que é o
processo de
formação do
espermatozóide
.
Os níveis
aumentados ou
diminuídos
podem levar a
infertilidade.
7. A produção é afetada por vários fatores:
Dopamina, serotonina,
noradrenalina e endorfina regulam
a secreção.
Dopamina e endorfina
diminuem a liberação de
GnRh e LH.
Ferormônios também
influenciam a secreção de
GnRH.
A produção pulsátil de FSH é
sincronizada com a de LH
Na ausência do LH, a produção de
FSH cessa e quanto mais LH é
produzido, mais FSH é secretado.
Essa flutuação nos níveis de FSH e
LH refletem a produção de
hormônios como testosterona, que
também são produzidos em pulsos
8. TESTOSTERONA
É um hormônio esteróide extremamente importante
para definição do sexo masculino.
A síntese da testosterona é regulada pela produção
do hormônio Lh, que é produzido na
adenohipofise.
Nos homens, o principal órgão responsável pela
síntese de testosterona é os testículos, porem as
supra renais também produz uma certa
quantidade de testosterona.
A testosterona e derivado do colesterol, e é
secretada de forma pulsátil, através de
retroalimentação.
9. COMO A TESTOSTERONA É
PRODUZIDA?
O colesterol é o
precursor da maioria dos
hormônios sexuais. Nas
glândulas, responsáveis
pela produção dos
hormônios, o colesterol
sofre reações até virar
testosterona.
A testosterona estimula
a produção de
espermatozóides nas
células de Sertoli e o
hormônio FSH controla a
nutrição dos
espermatozóides.
10. Importância da Testosterona
• A testosterona ajuda a produzir proteínas e é essencial para o
comportamento sexual normal e para as ereções.
Também afeta muitas atividades metabólicas, como :
• produção de células do sangue na medula óssea;
• Formação do osso;
• metabolismo de lipídios;
• metabolismo de carboidratos;
• função hepática e crescimento da próstata;
11. FUNÇÃO
Tem a importante função de preparar o corpo masculino
para o ato sexual, e é o responsável, na puberdade, do
surgimento das características sexuais secundarias no
homens;
Promove o crescimento do escroto, pénis e glândulas
secretoras sexuais;
Aumenta o peso e o crescimento testicular;
Estimula a espermatogénese nos túbulos seminíferos;
Estimula a maturação dos espermatozóides;
Completa as características do sêmen, ao estimular a sua
constituição no epidídimo e nos ductos deferentes;
Aumenta o desejo sexual ou a libido;
12. Estimula o crescimento da laringe, de maneira que o
homem, após a puberdade fica com a voz mais grave.
Estimula um aumento na deposição de proteína nos
músculos, pele, ossos e em outras partes do corpo, de
maneira que o adolescente do sexo masculino se torna
geralmente maior e mais musculoso do que a mulher,
nessa fase.
Algumas vezes, a testosterona também promove uma
secreção anormal das glândulas sebáceas da pele,
fazendo com que se desenvolva a acne pós-puberdade
na face.
Na ausência de testosterona, as características sexuais
secundárias não se desenvolvem e o indivíduo mantém
um aspecto sexualmente infantil.
13. Patologia
Queda na produção de testosterona provoca os seguintes efeitos no homem:
• * Perda de massa óssea e aumento do risco de fraturas;
• * Perda de força e diminuição da massa muscular;
• * Aumento da massa gordurosa;
• * Doenças cardíacas;
• * Impotência sexual ;
• * Diminuição da libido;
• * Redução da fertilidade;
• * Fadiga e depressão;
• * Aumento da resistência à insulina e do risco de diabetes;
• * Comprometimento das funções cognitivas.
•
14. Testosterona livre e total
Este teste de ligação de proteína competitiva mede
os níveis plasmáticos ou séricos de testosterona.
Quando combinado com a medição dos níveis
plasmáticos de gonadotrofinas (hormônio folículo
estimulante e hormônio luteinizante), ele
confiavelmente auxilia na avaliação de disfunção
gonadal em homens e mulheres.
A fração livre da testosterona é aquela com efeito
metabólico, pois não sofre influência dos níveis da
proteína carregadora circulante ou SBHG (sex
hormone binding globulin).
15. Esse teste tem como objetivo:
Auxiliar no diagnóstico diferencial de precocidade sexual
masculina;
Auxiliar no diagnóstico diferencial de hipogonadismo
primário ou secundário;
Avaliar na infertilidade masculina ou outra disfunção;
Avaliar hirsutismo e virilização em mulheres;
16. Valor de referencia
Testosterona total:
Homens: 300 a 900 ng/dl.
Mulheres: 15 a 75 ng/dl.
Testosterona livre:
Homens: 9 a 55 picogramas/ml.
Mulheres no menacme: 0,3 a 3,2 picogramas/ml.
Mulheres na pós-menopausa: 0,3 a 1,7 picogramas/ml.
17. Anormalidade da Função
Sexual Masculina
A Próstata e suas Anormalidades
Permanece pequena através da infância
e começa a cresce na puberdade.
Esta glândula atinge um tamanho quase estacionário em torno dos
20anos e permanece com este tamanho ate aproximadamente 50anos.
Nesta época, em alguns homens, ela começa a regredir,paralelamente
á reduçao da produçao de testosterona pelos testículos.
Um fibroadenoma prostático benigno frequentemente se desenvolve
na próstatade muitos homens idosoe pode causar obstrução
Urinária. Esta hipertrofia nao é causada pela testosterona mas sim
Pelo crescimento anormal do próprio tecido prostático.
18. Hipogonadismo no homem
• Quando os testículos de um feto do sexo masculino não são
funcionais durante a vida fetal,nenhuma das características sexuais
masculinas se desenvolve no feto.Em vez disso , os órgãos femininos
são formados.
• Isto ocorre porque a característica genética básica do feto , seja
masculino ou feminino, é a formação de órgãos sexuais femininos no
caso de não haver hormônios sexuais.
• No entanto, na presença de testosterona, a formação de órgãos
sexuais femininos é suprimida e , em vez destes são formados órgãos
sexuais masculinos.
Distúrbios Gonodais Masculinos
19. É importante diferenciar a insuficiência gonadal
Primária (hipogonadismo hipergonadotrófico com
baixos níveis de testosterona e altos níveis de
hormônio folículo-estimulante e luteinizante)
Dos distúrbios pituitários-hipotalâmicos
(hipogonadismo hipogonadotrófico com baixos níveis
de testosterona e níveis baixos ou normais de FSH e
LH),
E fazer um diagnóstico específico da doença em
curso.
20. Essa classificação quase sempre é irreversível que requer terapia de
reposição.
Se a deficiência hipofisária é limitada as gonadotrofinas, os pacientes têm
uma estatura próxima do normal para a idade.
Se os pacientes têm atraso constitucional da adolescência eles serão
menores temporariamente.
Se existir deficiência de GH junto com a deficiência de gonadotrofinas, vai
existir uma diminuição severa da estatura. A idade óssea é raramente
atrasada na infância, mas estará atrasada com a chegada da adolescência
pela falta de esteróides sexuais.
Hipogonadismo Hipogonadotrófico
21. Quadro Clínico
Os primeiros sinais da deficiência de GnRH
se manifestam na puberdade, quando
deveria haver um aumento da secreção de
GnRH.
A expressão fenotípica varia com a idade
que se manifesta (congênita versus
adquirida), grau (completa versus parcial), e
duração (funcional versus permanente).
A deficiência isolada pode ser diagnosticada
nos primeiros anos de vida, entretanto é
mais comum ser diagnosticada na
adolescência pela falta das manifestações
da puberdade, resultando na ausência de
desenvolvimento de caracteres de
características sexuais.
22. Classificação
O Hipogonadismo Hipogonadotrófico pode ser classificado da seguinte
maneira:
1-Desordens do Sistema Nervoso Central
Tumores,Doenças adquiridas do Sistema Nervoso Central,Defeitos
congênitos,Radioterapia
2. Deficiência Hormonal Isolada
3. Nanismo Hipofisário Idiopático
4. Síndrome de Prader-Willi, Síndromes Laurence-Moon e Bardet-Biedl,
Doenças Crônicas e Má Nutrição, Anorexia Nervosa, Atividade física
excessiva, Hipotireoidismo
23. Outras Doenças
1.Síndrome de Prader Willi. Ocorre esporadicamente.
Caracteriza-se por hipotonia fetal e infantil; baixa
estatura; alimenta-se pouco na infância, mas com
fome insaciável na adolescência, levando a
obesidade mórbida; fácies com olhos em forma de
nozes, mãos e pés pequenos após a infância, retardo
mental, instabilidade emocional, micropênis e
criptorquidismo. Osteoporose é um achado comum na
adolescência e a reposição de esteróides sexual pode
ajudar quando indicado. Modificação comportamental
pode melhorar o padrão habitual de ganho de peso.
Aproximadamente 50% dos pacientes têm deleção ou
translocação do cromossomo 14, e os cromossomos
afetados são de herança paterna.
24. Hipogonadismo Hipergonadotrófico
A Deficiência gonadal primária é acompanhada por níveis circulantes
elevados de gonadotrofinas, devido à falta de feedback negativo dos
esteróides gonadais.
As formas mais freqüentes de hipogonadismo hipergonadotrófico estão
associadas a anormalidades do cariótipo e somáticas. Entretanto, a
deficiência gonadal primária isolada pode estar presente com atraso
puberal, sem um outro achado físico.
Quando hipogonadismo hipergonadotrófico está presente em pacientes
com cromossomo Y, o diagnóstico diferencial de disgenesia testicular deve
ser considerado. O risco de câncer de testículo aumenta na disgenesia
testicular.
1. Síndrome da disgenesia do túbulo seminífero (Klinefelter)
2. Outras formas de Falência Testicular
3. Criptorquidismo ou Anorquia
4. Pseudo Síndrome de Turner (Síndrome de Ullrich, Síndrome de Noonan, Síndrome de
Turner Masculina)
5. Formas esporádicas e familiares de Disgenesia Gonadal 46 XX ou 46 XY
O Hipogonadismo Hipergonadotrópico pode ser classificado da seguinte maneira:
25. •Síndrome da disgenesia do túbulo seminífero (Klinefelter).
•A forma mais comum de falência testicular é a Síndrome de
Klinefelter (cariótipo 47 XXY), com uma incidência de 1:1000
homens.
•Antes da puberdade estes pacientes têm uma diminuição do
eixo segmento superior/inferior, testículos pequenos, e maior
incidência de distúrbios de personalidade e imaturidade.
•O início da puberdade geralmente não é atrasado por quê a função
das células de Leydig é menos afetadas do que os túbulos
seminíferos, e os níveis de testosterona são adequados para
desenvolvimento puberal.
•Os níveis de gonadotrofinas se elevam para níveis de castrados
após a puberdade; os testículos se tornam firmes e raramente
maiores que 3.5 cm de diâmetro.
•Após a puberdade, acontecem as mudanças histológicas nos
túbulos seminíferos com hialinização e fibrose, mudanças
adenomatosas das células de Leydig, e espermatogênese
prejudicada. Ginecomastia é um achado comum, e graus variáveis
26.
27. Manifestações Clinicas
As manifestações clínicas depende do período de ocorrência: pré-
puberdade ou pós-puberdade.
Homens com distúrbios hipogonadotróficos, impotência sexual, perda do
libido, infertilidade, redução de massa e força muscular, astenia, atrofia
testicular, ginecomastia e redução do ejaculado .
Podem se tornar férteis com estimulação hormonal.
Aqueles com alterações hipergonadotróficas apresentam virilização com
o tratamento à base de testosterona, mas em geral não conseguem se
tornar férteis.
28. O Diagnóstico Laboratorial
Inclui dosagens de função hepática, renal, hemograma,
espermograma, densitometria óssea.
A análise hormonal para a avaliação do hipogonadismo masculino
inclui: LH, FSH, PRL, T3, T4, TSH, T4L, DHT, Estradiol, Testosterona
Total e Livre, SHBG. Auxiliam principalmente na diferenciação
básica dos hipergonadotróficos dos hipogonadotróficos.
O teste do GnRH (100ug iv) é usado para distinguir hipogonadismo
hipotalâmico do hipofisário, e auxiliar no diagnóstico entre
puberdade atrasada e hipogonadismo hipotalâmico idiopático.
.
29. ANDROPAUSA
Termo criado para definir, por analogia com a
menopausa, a diminuição da função sexual
masculina. Seria, portanto, o equivalente à
menopausa do homem
A diferença fundamental entre andropausa e
menopausa é o fato de que a menopausa atinge
todas as mulheres após uma certa idade, enquanto
a andropausa atinge apenas uma reduzida parcela
dos homens.
30. ANDROPAUSA
Ausência do hormonio sexual masculina
(testosterona), que é responsável por
características que identificam o homem:
voz, barba, pêlos, musculatura, pomo de
adão, entre outras;
Ocorre a partir da faixa etária dos 50
anos, devido à diminuição do tamanho
dos testículos e consequente queda da
produção de testosterona;
31.
32. O PROBLEMA DA
ANDROPAUSA
Com a idade, a
produção de
espermatozóides
diminui porque o
processo de
transformação do
colesterol em
testosterona não se
realiza com eficácia.
34. EXAMES
Testes de sangue , que medem o
índice de testosterona;
Espermograma, que quantifica a
produção de espermatozóides,
Exame urológico (mais conhecido
como toque);
densitometria óssea, para verificar
osteoporose;
Ecografia da próstata e abdome.