1. Erradicar este extermínio
Está mais que na hora de um novo Big Bang
É possível? Sim, um grande Sim…
O cenário seria assim, por forma de causar menor impacto social e económico.
Primeiro de tudo apelar à consciência e civismo do povo português a abastecerem-se de alimentos, bens
essenciais e fármacos para a sua subsistência, e dos animais, para as próximas 3 semanas (PARALIZAÇÃO)
fazendo-o ordeiramente e sem histerismos nos próximos 4 dias usando supermercados, hipermercados e lojas
locais, em especial estas últimas.
Alias uma grande percentagem de portugueses já compraram para duas semanas, eu sou um deles, assim só
seria necessário para mais uma.
Numa situação normal o povo em geral faz o seu grosso de compras para quinze dias, assim não imaginaria
multidões nessa corrida.
Desta forma, vários setores da nossa economia continuariam a subsistir, apenas com a diferença na sua rotina de
faturação. Aqui estariam incluídos transporte de mercadorias, consumíveis e serviços.
Sejam racionais na produção de tudo que tenha prazo de validade, com a finalidade de evitar desperdício e
eventual alteração inconsciente à data das embalagens, garantindo a nossa segurança alimentar, cada vez mais
importante devido à atual fragilidade do sistema imunitário de muita gente.
No setor hoteleiro é facto consumado que nestes últimos anos e, devido ao acrescendo de turismo em Portugal,
estes têm sido dourados, alguns destes setores com enormes lucros para compensar esta paralisação.
Os maiores lesados são os pequenos restaurantes que não possuem take-away e cafés, alguns deles de
funcionamento apenas familiar. Estes sim precisam de maior apoio.
No que diz respeito ao setor vestuário e calçado, que devido a esta paralisação não faturará, tenho a dizer que no
meu caso e no de muitos portugueses o desgaste destes produtos acaba por ser maior devido à quantidade de
lavagens que atualmente efetuamos e os produtos que usamos para a higienização. Assim sendo, quando voltar
tudo ao normal o consumo surgirá e ainda com uma eventual consciente subida.
Em relação aos transportes públicos, como todos nós sabemos, ou os mais lúcidos, é que estes só perderam em
março com o título diário, estando garantido o título mensal. Este prejuízo foi, em parte, compensado pela redução
de horários e número de veículos em circulação (menos consumo de energia e combustível) gerando lucro, lucro
esse que transitaria para este período de paragem.
Assim tendo em conta os desequilíbrios mencionados e justificados da forma como os referi acho que é possível
parar este período que acima referi. E todos fazermos de conta que será apenas uma milésima de segundo.
Durante esta paralisação funcionariam apenas piquetes de emergência nos seguintes serviços, EDP, ÁGUA E
GÁS e WEB. Cada Câmara Municipal criaria uma página de números de emergência por freguesia atendidos
pelas forças de segurança e auxílio, para eventuais pedidos de compra de fármacos e avarias conscientemente
fundamentadas. A estes exigia-se a total e devida proteção por parte do Estado, de forma a preservar vidas.
Agora e quando acabar este tormento será de louvar todo o sacrifício e auxílio por parte de empresas e pessoas.
No mundo do desporto ou artes, estes são imensos que o podem fazer. Todos eles terão a minha empatia no
futuro, ignorando os que podiam e não contribuíram. Temos de ser coerentes quanto as boas ações agora mais
que nunca e punir aqueles que não tenham sentimentos puros nesta atual situação.
No presente é importante garantir a união de todos no auxílio dos mais carenciados, pobres e idosos sozinhos
neste mundo e que vivam próximo de nós. Cada um tem o dever de estar alerta e avisar as respetivas entidades
no auxílio destes, durante este árduo período.
Quanto às empresas e contas do estado, considerem o que alguns (muitos) andaram a praticar (corrupção) ao
longo de vários anos e o valor abismal que deveria existir nos cofres do PAÍS e não está. É hora de retribuir e
devolver-vos alguma honra, sejam humanos.
Perdoem-me se não mencionei alguns setores, mas deduzo que direta ou indiretamente se englobam nos já
referidos.
Por último, louvemos o sacrifício dos profissionais de saúde, forças de segurança e emergência e algumas
gasolineiras, esta última para garantir a circulação destes HERÓIS, a fazerem o seu dever e terminarem com este
pesadelo o mais rápido possível e volto a frisar com a máxima segurança.
Porquê pensar em fabricar mais e mais testes, ventiladores, máscaras, viseiras e fatos se pararmos já esta
pandemia.
Depreendo que o espirito não será esse, correto?
PORQUE NÃO PODEMOS PARAR. PORQUÊ?
Um ser humano inconformado e preocupado.
Carlos Soares