O documento discute o conceito de memória no jornalismo digital, especificamente a disponibilização online de arquivos de notícias e a possibilidade de novas configurações e tematizações a partir de bases de dados. Também aborda temas como palavras-chave, data mining e folksonomia.
1. Memória
Profa. Karen Sica
Prof. Marcelo Träsel
Famecos/PUCRS - Dep. Jornalismo
Jornalismo Digital
2. Da mesma forma que a “quebra dos limites físicos”
na Web possibilita a utilização de um espaço
praticamente ilimitado para disponibilização de
material noticioso, sob os mais variados formatos
(multi)mediáticos, abre-se a possibilidade de
disponibilização online de toda informação
anteriormente produzida e armazenada, através da
criação de arquivos digitais, com sistemas
sofisticados de indexação e recuperação da
informação.
PALACIOS, 2003, p.8
3. Arquivos
• Jornais e revistas impressos sempre
mantiveram arquivos abertos à consulta
pública mediante pagamento.
• Algumas emissoras de rádio e televisão
também oferecem a possibilidade de
consulta a arquivos.
• É preciso autorização e ir até o arquivo.
8. Num produto digital estruturado em bases
de dados, as possibilidades combinatórias
entre os itens ou notícias inseridas podem
gerar mais conhecimento com valor
noticioso, produzindo diferentes
configurações para as informações e,
inclusive, novas tematizações ou elementos
conceituais para a organização e
apresentação dos conteúdos.
BARBOSA, 2007, p.130
9. Palavras-chave
• O bom uso de palavras-chave ao cadastrar
notícias num CMS é essencial para a
recuperação de informações.
• As palavras-chave também podem ter
impacto na audiência (Google), uma vez que
muitos CMS as incluem no cabeçalho das
notícias.
14. Data mining
Processo não-trivial de identificar, em dados,
padrões válidos, novos, potencialmente úteis e
ultimamente compreensíveis.
FAYYAD apud LIMA JR., 2006, p.123
15. Data mining
• Tratamento matemático de grandes volumes
de dados para a identificação de padrões
inesperados.
• Diferencia-se da pesquisa em bancos de
dados por não buscar uma resposta para
uma pergunta específica, mas sim respostas
para perguntas que ainda não foram feitas.
16. Folksonomia
Portanto, Folksonomia é o resultado da
etiquetagem dos recursos da Web num
ambiente social (compartilhado e aberto a
outros) pelos próprios usuários da
informação visando a sua recuperação.
CATARINO e BAPTISTA, 2007
17. Folksonomia
1. É resultado de uma indexação livre do
próprio usuário do recurso;
2. objetiva a recuperação a posteriori da
informação
3. é desenvolvida num ambiente aberto que
possibilita o compartilhamento e, até, em
alguns casos, a sua construção conjunta.
33. Referências
• BARBOSA, S. Sistematizando conceitos e características sobre
o jornalismo digital em base de dados. In: BARBOSA, S. (org.).
Jornalismo digital de terceira geração. Covilhã: Universidade da
Beira Interior, 2007.
• CATARINO, E. C.; BAPTISTA, A. A. Folksonomia: um novo
conceito para a organização dos recursos digitais na Web.
DataGramaZero, v.8, n.3, jun/2007.
• LIMA JR., W. Jornalismo inteligente na era do data mining.
Líbero, v. 9, n. 18, 2006.
• PALACIOS, Marcos. Ruptura, continuidade e potencialização
no jornalismo online: o lugar da memória. In: PALACIOS, M.;
MACHADO, E. (Org.). Modelos de jornalismo digital. Salvador:
Calandra, 2003.
34. Referências
• BARBOSA, S. Sistematizando conceitos e características sobre
o jornalismo digital em base de dados. In: BARBOSA, S. (org.).
Jornalismo digital de terceira geração. Covilhã: Universidade da
Beira Interior, 2007.
• CATARINO, E. C.; BAPTISTA, A. A. Folksonomia: um novo
conceito para a organização dos recursos digitais na Web.
DataGramaZero, v.8, n.3, jun/2007.
• LIMA JR., W. Jornalismo inteligente na era do data mining.
Líbero, v. 9, n. 18, 2006.
• PALACIOS, Marcos. Ruptura, continuidade e potencialização
no jornalismo online: o lugar da memória. In: PALACIOS, M.;
MACHADO, E. (Org.). Modelos de jornalismo digital. Salvador:
Calandra, 2003.