O documento descreve as ações tomadas pela cidade de Valinhos, SP para enfrentar a escassez hídrica causada pela pior estiagem dos últimos 80 anos, incluindo 124 dias de rodízio que economizaram 870 milhões de litros de água, equivalente ao consumo de um mês da cidade. A prefeitura anunciou R$ 9,5 milhões em investimentos para ampliar a capacidade de tratamento, distribuição e reduzir perdas de água.
Marielene Ramos Politica Estadual De DestinaçãO De ResíDuos SóLidos
Prefeitura de Valinhos anuncia investimentos de R$ 9,7 milhões para enfrentar escassez hídrica
1. EM 124 DIAS DE RODÍZIO, VALINHOS JÁ ECONOMIZOU
870 MILHÕES DE LITROS DE ÁGUA, OU UM MÊS
DO CONSUMO DE TODA A CIDADE
Ações foram decisivas para manter a cidade abastecida
na maior estiagem dos últimos 80 anos
2. • 124 dias de rodízio;
• Redução do consumo: de 37 milhões de litros/dia para cerca de 30 milhões de litros/dia;
• Economia de 20% do consumo, ou 870 milhões de litros de água até hoje, quantidade
suficiente para abastecer o município por 30 dias;
• Município foi dividido em 7 áreas e todos os dias 2 delas ficam sem água por 18 horas: das
10 horas da manhã até as 4 horas da madrugada do dia seguinte.
• A forma mais justa de garantir o abastecimento para todos;
• 120 multas e centenas de denúncias de situações de desperdício;
• Apoio total da população para evitar o colapso até o fim da estiagem;
• Grande aceitação da campanha institucional sobre o uso racional da
água;
CRISE HÍDRICA E RODÍZIO EM NÚMEROS
3. Inicia va com transparência: resultado certo
58,7%BarragemFigueiras
47,5% MoinhoVelho
4. AJUSTES NO RODÍZIO
• A partir de 23 de junho, redução de 7 para 4 nas áreas do rodízio para incluir pequenos setores;
• Setorização das manobras operacionais;
• Monitoramento diário do nível das quatro barragens;
• Expectativa de maior economia;
• Volta da campanha institucional pelo uso racional da água;
• Reforço na fiscalização e combate a desperdícios;
• Permanecem inalterados os serviços especiais a creches, escolas e hospitais; e
• Revisão do rodízio quando os reservatórios internos de água bruta (Barragem Figueiras e
Moinho Velho) atingirem 41% (de 18 horas para 24 horas sem água). A média hoje é de 53,1%.
5. PREFEITURA E DAEV ANUNCIAM
R$ 9,5 MILHÕES EM INVESTIMENTOS PARA
ENFRENTAR ESCASSEZ HÍDRICA
Obras incluem ampliação da capacidade de captação,
tratamento, distribuição de água e redução de perdas
6. AMPLIAÇÃO DA ETA II
Obras que estão atrasadas há quase uma década na Estação de Tratamento de Água II
Com a ampliação, a ETA II passará a tratar 28.512.000 litros
por dia (hoje, trata 17.280.000 de litros por dia). Ou seja, ao
término das obras, haverá aumento de 11.232.000 litros por
dia na oferta de água à sociedade valinhense.
Investimentos: R$ 4 milhões
(recursos próprios)
7. Inves mentos: R$ 1,8 milhão
(em parceria com
empreendedores com
base nas diretrizes)
2ª LINHA DE ADUÇÃO
Construção de mais uma adutora para levar água do Cristo Redentor até a ETA II
Com valores que serão bancados por empreendedores,
em parceria com a Prefeitura e o DAEV, será construída
uma adutora de 400 milímetros e 2,2 quilômetros, do
Cristo Redentor até a ETA II, com base nas diretrizes.
8. Investimentos: R$ 200 mil
(recursos próprios)
2 NOVAS CAPTAÇÕES EMERGENCIAIS
Execução de duas novas captações, em caráter emergencial, nos córregos Invernada e Ponte Alta
Juntas, as duas novas captações reforçarão
com mais 1,7 milhão de litros de água por dia a
capacidade de tratamento da ETA I (o que
representa aumento de 5% na captação da ETA I)
9. 3 NOVOS RESERVATÓRIOS
Reservatórios de 1 milhão de litros cada no Chácaras Silvânia, na ETA II (RC9) e no Jd América II
Com a construção dos três novos
reservatórios, Valinhos alcançara um
reforço de 3 milhões de litros de água
potável para regiões populosas.
Investimentos:
R$ 1,650 milhão
(recursos próprios)
10. NOVA CASA DE BOMBAS
Investimentos: R$ 580 mil
(em parceria com empreendedores
com base nas diretrizes)
Com a construção da nova Casa de Bombas e a
substituição das bombas atuais por equipamentos
mais potentes, Valinhos vai dobrar a capacidade de
adução (transporte de água pelo sistema de
abastecimento): de 3.024.000 litros/dia para
6.048.000 litros/dia
Nova Casa de Bombas e substituição de equipamentos na Estação Elevatória da Rua Campos Sales
11. SUBSTITUIÇÃO DE HIDRÔMETROS
Combate às perdas físicas e financeiras incluem substituição de 12 mil hidrômetros até 2015
Investimentos: R$ 900 mil
(recursos próprios)
A Prefeitura e o DAEV vão substituir 8 mil hidrômetros até
o final de 2014. Metade dessa meta já foi atingida. Até o
final de 2015, mais 4 mil hidrômetros serão substituindo,
totalizando 12 mil novos equipamentos, para evitar perdas
e para que o cliente pague apenas o consome.
12. AFERIÇÃO DE HIDRÔMETROS
Aquisição de bancada de micromedição, para aferir com precisão os novos hidrômetros
Investimentos: R$ 300 mil
(recursos próprios)
O município investirá na compra de bancada
de micromedição para garantir maior agilidade
e confiabilidade ao processo de leitura e aferição
de hidrômetros, dentro da proposta de combate
e redução de perdas físicas e financeiras.
13. INSTALAÇÃO DE MACROMEDIDORES
Instalação de macromedidores de vazão em toda a rede de distribuição de água
Investimentos: R$ 300 mil
(recursos próprios)
Além de substituir os hidrômetros (micromedidores)
para aferir exatamente o que a cidade consome, o DAEV
instalará macromedidores na rede de abastecimento,
para saber a quantia exata que chega nas torneiras da
população valinhense. A diferença entre essas
medições revelará perdas físicas no sistema.