O documento discute aspectos éticos e legais do socorro, definindo negligência, imprudência e imperícia. Também aborda omissão de socorro, direitos da pessoa atendida e cadeia de sobrevida na parada cardiorrespiratória.
Aula 1 - Enf. em pacientes críticos, conhecendo a UTI e sinais vitais.pdf
1ª AILA.pptx
1. Escola Técnica Francisca Nobre da
Cruz
curso técnico de enfermagem
Disciplina: Socorro e Urgência
Turma: I
Professor: Enf. Igor Lima
2. Aspectos éticos e legais do socorro
Um crime culposo (ou seja, aquele cometido sem a
intenção de fazê-lo) caracteriza-se pela violação do dever
de cuidado objetivo, decorrente de negligência,
imprudência ou imperícia (modalidades de culpa). É
comum falar-se em negligência, imprudência ou imperícia
em casos de erro médico, acidentes de trânsito, acidentes
com armas de fogo, entre outros. Entenda a seguir quais
as diferenças entre esses termos.
3. OMISSÃO DE SOCORRO
Segundo o artigo 135 do Código Penal, a omissão
de socorro consiste em "Deixar de prestar
assistência, quando possível fazê-lo sem risco
pessoal, à criança abandonada ou extraviada, ou à
pessoa inválida ou ferida, em desamparo ou em
grave e iminente perigo; não pedir, nesses casos,
o socorro da autoridade pública."
Pena - detenção de 1 (um) a 6 (seis) meses, ou
multa.
Parágrafo único: A pena é aumentada de
metade, se da omissão resulta lesão corporal de
natureza grave, e triplicada, se resulta em morte.
Importante: O fato de chamar o socorro
especializado, nos casos em que a pessoa não
possui um treinamento específico ou não se sente
confiante para atuar, já descaracteriza a ocorrência
de omissão de socorro.
4. DIREITOS DA PESSOA QUE ESTIVER SENDO ATENDIDA
O prestador de socorro deve ter em mente que a vítima possui o direito de recusa do atendimento. No caso de
adultos, esse direito existe quando eles estiverem conscientes e com clareza de pensamento. Isto pode ocorrer por diversos
motivos, tais como crenças religiosas ou falta de confiança no prestador de socorro que for realizar o atendimento. Nestes
casos, a vítima não pode ser forçada a receber os primeiros socorros, devendo assim certificar-se de que o socorro
especializado foi solicitado e continuar monitorando a vítima, enquanto tenta ganhar a sua confiança através do diálogo.
Caso a vítima esteja impedida de falar em decorrência do acidente, como um trauma na boca por exemplo, mas
demonstre através de sinais que não aceita o atendimento, fazendo uma negativa com a cabeça ou empurrando a mão do
prestador de socorro, deve-se proceder da seguinte maneira:
• Não discuta com a vítima.
• Não questione suas razões, principalmente se elas forem baseadas em crenças religiosas.
• Não toque na vítima, isto poderá ser considerado como violação dos seus direitos.
• Converse com a vítima, informe a ela que você possui treinamento em primeiros socorros, que irá respeitar o direito dela
de recusar o atendimento, mas que está pronto para auxiliá-la no que for necessário.
• Arrole testemunhas de que o atendimento foi recusado por parte da vítima.
• No caso de crianças, a recusa do atendimento pode ser feita pelo pai, pela mãe ou pelo responsável legal. Se a criança é
retirada do local do acidente antes da chegada do socorro especializado, o prestador de socorro deverá, se possível, arrolar
testemunhas que comprovem o fato.
O consentimento para o atendimento de primeiros socorros pode ser formal, quando a vítima verbaliza ou sinaliza que
concorda com o atendimento, após o prestador de socorro ter se identificado como tal e ter informado à vítima de que possui
treinamento em primeiros socorros, ou implícito, quando a vítima esteja inconsciente, confusa ou gravemente ferida a ponto
de não poder verbalizar ou sinalizar consentindo com o atendimento. Neste caso, a legislação infere que a vítima daria o
consentimento, caso tivesse condições de expressar o seu desejo de receber o atendimento de primeiros socorros.
O consentimento implícito pode ser adotado também no caso de acidentes envolvendo menores desacompanhados dos pais
ou responsáveis legais. Do mesmo modo, a legislação infere que o consentimento seria dado pelos pais ou responsáveis, caso
estivessem presentes no local.
5. Negligência
Na negligência, alguém deixa de tomar
uma atitude ou de apresentar uma
conduta que era esperada para a
situação. Age com descuido,
indiferença ou desatenção, não
adotando as devidas precauções. Um
pai de família que deixa uma arma
carregada em local inseguro ou de fácil
acesso a crianças, por exemplo, pode
causar a morte de alguém por essa
atitude negligente.
Imprudência
A imprudência, por sua vez, pressupõe
uma ação precipitada e sem cautela. A
pessoa não deixa de fazer algo, não é
uma conduta omissiva como a
negligência. Na imprudência, ela age,
mas toma uma atitude diversa da
esperada. Um motorista que dirige em
velocidade acima da permitida e não
consegue parar no sinal vermelho,
invadindo a faixa de pedestres e
atropelando alguém, por exemplo, age
com imprudência.
6. Imperícia
Para que seja configurada a
imperícia, é necessário constatar
a inaptidão, ignorância, falta de
qualificação técnica, teórica ou
prática ou ausência de
conhecimentos elementares e
básicos para a ação realizada. Um
médico que realize uma cirurgia
plástica em alguém e cause
deformidade pode ser acusado de
imperícia. Muito cuidado!!!
7. DIFERENÇAS ENTRE:
URGÊNCIA:
É UM PROCESSO AGUDO CLINICO OU
CIRURGICO, SEM RISCO DE VIDA IMINENTE.
HÁ RISCOS DE EVOLUÇÃO PARA
COMPLICAÇÕES GRAVES E FATAIS, MAS NÃO
EXISTE UM RISCO IMINENTE DE VIDA.
EX: PACIENTES COM FRATURAS;
ASMA BRÔNQUICA;
TRASNTORNO PSIQUIÁTRICO ETC.
EMERGÊNCIA:
PROCESSO COM RISCO IMINENTE DE VIDA, QUE
DESE SER DIAGNOSTICADO A TRATADO NAS
PRIMEIRAS HORAS DE SISTOMAS.
EXIGE UM TRATAMENTO IMEDIATO DEVIDO AS
NECESSIDADES DE MANTER AS FUNÇÕES VITAIS E
DE EVITAR INCAPACIDADES OU GRAVIDADES.
EX: CHOQUE;
TRAUMATISMO CRANIOENCEFÁLICO – TCE
PCR.
8. No Brasil, mais de 700 crianças morrem vítimas de sufocações ou
engasgamento, no que dispõe um levantamento realizado em 11 de
novembro de 2014, bem como, registros da OMS de 2016 em que já
são mais de 800 os casos de óbito por engasgo.
9. SUPORTE BASICO DE VIDA.
Suporte básico de vida (SBV) ou Basic
Life Support (BLS), é um conjunto de
procedimentos fundamentais
empregados no atendimento inicial
do paciente com parada
cardiorrespiratória (PCR).
As ações podem ser resumidas pelo
MNEUMÔNICO – CABD, que prima
pela ressuscitação cardiorrespiratória
(RCP) de alta qualidade.
RPC de alta qualidade para SBV:
B C
A
B
D
CIRLULAÇÃO - PULSO
VIAS AÉREAS
RESPIRAÇÃO
DESFIBRILAÇÃO - DEA
10. NESSA SEQUENCIA, A ABORDAGEM
INICIAL DEVE AVALIAR:
SEGURANÇA DO
PACIENTE
RESPONSIVIDADE DA
VITIMA
ACIONAR O SERVIÇO
DE EMERGÊNCIA
CHEGAR A
RESPIRAÇÃO E O
PULSO
Certificar se o local é seguro para o socorrista e para a vítima. Se o local
estiver seguro, o profissional devidamente paramentado deve prosseguir
o atendimento.
Avaliar a vítima chamando –a e tocando- a pelo ombro. Se responder
apresente-se e converse com ela perguntando se precisa de ajuda. Caso
não responda, chamar ajuda – 192.
Extra – hospitalar, ligar para o numero local de emergência e se, um
desfibrilador externo (DEA) estiver disponível no local, usa-lo. Se 2
pessoas, um pede ajuda o outro atende.
Checar o pulso carótideo e o movimento ventilatório simultaneamente
observando se há elevação do tórax da vitima e se há pulso em ate 10
segundos (mínimo 5 e máximo 10seg). Se a vitima não respirar ou
apresentar GASPING e o pulso ausente, iniciar RCP.
11. COMPRESSÕES TORACICAS E VENTILAÇÕES DA
VIA AÉREA AVANÇADA.
COMPRESSÕES E
VENTILAÇÕES
FREQUENCIA DAS
COMPRESSÕES
PROFUNDIDADE DAS
COMPRESSÕES.
ADULTO E ADOLESCENTE – 1 OU 2 SOCORRISTAS (30:2)
CRIANÇAS E BEBÊS: 1 SOCORRITA (30:2) E COM 2 SOCORRISTAS (15:2).
DE 100 A A120 POR MINUTO.
ADULTO E ADOLESCENTES: ENTRE 2 POLEGADAS (5CM) ATE 2,4
POLEGADAS (6CM).
CRIANÇAS E BEBÊS: NO MINIMO 1-3 DO DIÂMETRO ANTEROPOSTERIOR
(AP) DO TÓRAX.
OBS: A INTERRUPÇÃO NAS COMPRESSÕES TORÁCICAS DEVE SER MINIMIZADAS. MAS QUANDO
PRECISO, DEVE SER DE ATÉ 10seg.
12. Em uma situação de PCR, um mnemônico pode ser utilizado para descrever os passos simplificados do
atendimento em SBV: o “CABD primário”. Cada letra desse mnemônico significa respectivamente:
Alternativas
A - O “C” corresponde a Checar responsividade e respiração da vítima, chamar por ajuda, checar o pulso da vítima,
Compressões (30 compressões), o “A” Abertura das vias aéreas, o “B” Boa ventilação (2 ventilações), o “D” Desfibrilação.
B - O “C” corresponde a Checar responsividade e respiração da vítima, chamar por ajuda, checar o pulso da vítima,
Compressões (40 compressões), o “A” Abertura das vias aéreas, o “B” Boa ventilação (5 ventilações), o “D” Desfibrilação.
C - O “C” corresponde a Checar responsividade e respiração da vítima, chamar por ajuda, checar o pulso da vítima,
Compressões (20 compressões), o “A” Abertura das vias aéreas, o “B” Boa ventilação (3 ventilações), o “D” Desfibrilação.
D - O “C” corresponde a Checar responsividade e respiração da vítima, chamar por ajuda, checar o pulso da vítima,
Compressões (10 compressões), o “A” Abertura das vias aéreas, o “B” Boa ventilação (10 ventilações), o “D”
Desfibrilação.
a
13. No procedimento de reanimação cardiopulmonar (RCP) em adulto, por uma equipe de serviço
médico de emergência, a Associação Americana de Cardiologia (AHA) considera aceitável que,
antes da colocação de via aérea supraglótica ou tubo traqueal, sejam aplicados ciclos de
Alternativas
A - 30 compressões e 5 ventilações.
B - 30 compressões e 2 ventilações.
C - 20 compressões e 2 ventilações.
D - 2 compressões e 20 ventilações.
E - 5 compressões e 2 ventilações.
14. A verificação da frequência cardíaca faz parte da avaliação da vítima em parada
cardiorrespiratória (PCR) e deve ser realizada simultaneamente à verificação da
respiração,
com a finalidade de reduzir o tempo até a primeira compressão torácica. De acordo
com as atuais diretrizes da American Heart Association (AHA), o pulso deverá ser
checado em até:
Alternativas
A - 10 segundos.
B - 15 segundos.
C - 30 segundos.
D - 40 segundos.
E - 60 segundos.
15. Na sala de espera, enquanto aguardava ser chamada para consulta, P.J., 58 anos, sexo feminino,
hipertensa, diabética, obesa, apresentou um “desmaio”. Ao chegar no local, o técnico de enfermagem (TE)
constatou que P.J. apresentava parada cardiorrespiratória. Frente a essa situação, o TE deve, entre outros
cuidados,
A
solicitar e aguardar a presença do médico ou enfermeiro para início dos procedimentos de reanimação
cardiopulmonar (RCP).
B
iniciar, imediatamente, os procedimentos de reanimação cardiopulmonar (RCP) realizando duas
ventilações seguidas de compressões torácicas a uma frequência de 80 a 100 compressões por minuto.
C
colocar a paciente em maca, transportá-la para local privado, oferecer oxigênio em alto fluxo, via cateter
nasal, e iniciar compressões torácicas a uma frequência de 60 a 80 compressões por minuto.
D
iniciar os procedimentos de reanimação cardiopulmonar (RCP) puncionando veia periférica de grosso
calibre, instalar cateter nasal e oferecer oxigênio seco em fluxo de 5 litros por minuto e, a seguir, aplicar
compressões torácicas a uma frequência de 80 a 120 compressões por minuto.
E
solicitar ajuda e iniciar os procedimentos de reanimação com compressões torácicas a uma frequência de
100 a 120 compressões por minuto e profundidade de 5 a 6 cm.
16. Cadeia de sobrevida
A cadeia de sobrevida, representa
uma sequencia adequada de
abordagem à PCR em adultos e
crianças, diferenciando-se para
cenários intra e extra hospitalar.
Na ultima atualização das diretrizes
de RCP e de atendimento
cardiovascular de emergência (ACE),
da AHA, foi adicionado ás cadeias de
sobrevivência da PCRIH e da PCREH
um sexto elo de recuperação. - 2020.
20. O Suporte Básico de Vida (SBV) é a base para salvar vidas em uma parada cardiorrespiratória
(PCR), e sua efetividade depende da implantação de uma sequência de ações conhecida como
"cadeia de sobrevivência". Assinale a alternativa que contenha a sequência CORRETA desta
cadeia.
Alternativas
A - Reconhecimento da PCR e Ressuscitação cardiopulmonar imediata de alta qualidade;
Acionamento do serviço médico de emergência; Rápida desfibrilação; Cuidados pós-PCR
adequados.
B - Reconhecimento da PCR e Rápida desfibrilação; Ressuscitação cardiopulmonar imediata de
alta qualidade; Acionamento do serviço médico de emergência; Suporte avançado de vida
eficaz.
C - Reconhecimento da PCR e Acionamento do serviço médico de emergência; Ressuscitação
cardiopulmonar imediata de alta qualidade; Suporte avançado de vida eficaz; Rápida
desfibrilação e Cuidados pós-PCR adequados.
D - Reconhecimento da PCR e acionamento do serviço médico de emergência; Ressuscitação
cardiopulmonar imediata de alta qualidade; Rápida desfibrilação; Suporte avançado de vida
eficaz e Cuidados pós-PCR adequados.
E - Reconhecimento da PCR; Ressuscitação cardiopulmonar imediata de alta qualidade e
Rápida desfibrilação; Cuidados pós-PCR adequados; Acionamento do serviço médico de
emergência.
21. Importante!
De acordo coma as novas diretrizes da AHA, durante a cadeia de
sobrevivência na PCR estra-hospitalar, depois de ter sido identificada a
PCR e chamado o serviço de atendimento de urgência, deve-se fazer a
PCR IMEDIATA DE ALTA QUALIDADE, a RÁPIDA DESFIBRILAÇÃO (se ritmo
chocáveis) no adulto e a ressuscitação avançada no Bebê ena criança.
23. Posicionamento para a realização das
compressões torácicas em crianças
de 1 ano até a puberdade.
Devemos posicionar as duas mãos ou
uma mão posicional para crianças
muito pequenas.
Sobre a metade inferior do esterno.
24.
25. No adulto?
Posicionamento para a realização das
compressões torácicas no adulto:
Colocar a região hipotênar das duas
mãos sobrepostas sobre a metade
inferior do esterno, manter os braços
esticados e em posição
perpendicular á vitima, formando um
ângulo de 90º.
26.
27. O que fazer e o que não fazer no SBV para obter uma
RCP de alta qualidade para adultos – AHA .
O QUE FAZER?
Realizar compressões torácicas em uma
frequência de 100 á 120/min.
Comprimir a uma profundidade de pelo
menos duas polegadas – 5cm.
Permitir o retorno total do tórax após a
compressão.
Ventilar adequadamente (2resp após
30comp. Cada respiração administrando em
1 segundo, provocando uma sensível
elevação do tórax).
Criança – aproximadamente 5cm e bebê –
4cm.
O QUE NÃO FAZER?
Comprimir a uma frequência inferior a 100/min
ou superior a 120/min.
Comprimir a uma profundidade inferior a 2
polegadas (5cm) ou superior a 2,4 polegadas
(6cm).
Apoiar-se sobre o paciente.
Interromper as compressões por mais de 10min.
Aplicar ventilação excessiva.
Não pode hiperventilar o paciente....
28. Desobstrução das vias aéreas.
A desobstrução das vias aéreas por
corpo estranho – OVACE, é
desencadeada por CAUSAS
EXTRINSECAS (alimentos ou objetos),
ou INSTRÍNSECAS, que são do
próprio organismos (queda de
língua e edema).
OVACE
Extrínseca – alimentos e objetos
INSTRINSECA – queda da lingia ou
edema de glote.
29. A OVACE, Depende da clinica do paciente
Obstrução leve em pacientes
responsivos
Acalmar o paciente;
Estimular a tosse.
Fazer a manobra de
HEIMILICH
Obstrução grave em paciente
responsivo
Obstrução grave em paciente
irresponsívo.
Compressão abdominal.
Obstrução é total ou parcial?
Está responsivo?
Paciente com mãos no pescoço? Sinal
universal de engasgo.
Realizar a RCP de alta
qualidade e remover o corpo
estranho se possível.
32. Orientações
Obstrução grave em pacientes reponsivos recomenda-se
a manobra de Heimilich
- deve-se posicionar por tras do paciente, com os braços
á altura da crista ilíaca.
Posicionar-se com uma das mãos fechada, com a face do
polegar encostado na parede abdominal, entre o
apêndice xifoide e a cicatriz umbilical.
A outra mão, espalmada sobre a primeira, comprimir o
abdome, em movimentos rápidos, direcionados para
dentro e para cima em J.
Indica-se repetir a manobra ate a desobstrução ou até o
paciente torna-se não responsivos.
Em pacientes obesos e gestantes no ultimo trimestre,
deve-se realizar as compressões sobre o ESTERNO –
LINHA MAMILAR. E não no abdômen.
Obstrução grave em pacientes
irresponsivos.
Posicionar o paciente em decúbito
dorsal em uma superfície rígida;
Diante da irresponsividade e da
ausência de respiração COM pulso,
deve-se executar compressões
torácicas com o objetivo de remover o
corpo estranho.
Abrir as vias aéreas, visualizar a
cavidade oral e remover o corpo
estranho se visível e alcançável. (com
pinças).
Se não encontrar nada, indica-se fazer
uma insuflação e se o ar não passar ou
o tórax não expandir, reposicionar a
cabeça do paciente e insuflar
novamente.
33. A manobra para desobstruir as vias aéreas superiores em BEBÊS (ate 1 ano
de idade), grave responsivos consiste de 5 golpes entre a escapula do
paciente com a região hipotênar da mão, seguido de 5 compressões
torácicas ate que o objeto seja removido ou o bebê torne-se irresponsivo.
Se ocorrer, iniciar a RCP e cessar os golpes.
34. Em um atendimento pré-hospitalar, o enfermeiro se depara com um adulto em
situação de engasgamento
com possível presença de corpo estranho em região orofaríngea. Qual é a medida a
ser tomada imediatamente?
Alternativas
A
Manobras de Ressuscitação Cardiopulmonar.
B
Manobras de Heimlich.
C
Manobras de Browder.
D
Manobras de Lund.
E
Manobras de Reye.
35. Questionário
1ª -
As ações abaixo são atribuições do técnico de
enfermagem na Ressuscitação Cardiopulmonar
(RCP), EXCETO uma. Assinale-a.
Alternativas
A - Instalar a monitorização não invasiva do
paciente.
B - Preparar a medicação.
C - Aproximar o carro de emergência.
D
Auxiliar na monitorização e posicionamento do
paciente.
E - Auxiliar o médico e o enfermeiro na
ventilação ou na compressão torácica, quando
necessário.
36. A paralisação da respiração ou dos batimentos cardíacos leva a morte
em poucos minutos ou causa danos irreversíveis, devido à falta de
oxigenação no cérebro.
Para evitar que o pior aconteça é preciso agir com rapidez identificando
os sinais de uma parada cardiorrespiratória (PCR).
Assim, são sintomas da PCR:
Alternativas
A
Carbonização dos olhos.
B
Irritação nos olhos, garganta e nariz.
C
Perfuração da pele na altura do abdômen.
D
Coloração arroxeada/azulada da pele e lábios.
E
Aumento da temperatura das extremidades do corpo (mãos, pés).
37. Considerando a avaliação e o atendimento inicial realizado pela equipe de saúde em
um paciente vítima de parada c
ardiorrespiratória (PCR) em ambiente hospitalar, qual deve ser a sequência correta
de procedimentos a ser realizada?
Alternativas
A
Constatar inconsciência e / ou gasping, realizar compressões torácicas, ventilar e
desfibrilar, se houver ritmo chocável.
B
Avaliar nível de consciência, abrir via aérea, ventilar, realizar compressão torácica e
desfibrilação, se necessário
C
Avaliar de irresponsividade e / ou gasping, temperatura, pulso, respirações e pressão
arterial.
D
Constatar irresponsividade e / ou gasping, ofertar oxigenação, realizar compressão
cardíaca e verificar sinais vitais.