Uso do espaço rural - Geografia
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Uso do espaço rural - Geografia
Uso do espaço rural - Geogr
2. Atividades econômicas do espaço rural
Recursos naturais
Renováveis
Origem de fontes
inesgotáveis, em grandes
ciclos físicos ou em
sistemas biológicos
Sol, ventos, água*,
animais e plantas
Aerogeradores e painéis solares
no ITER Eoparc, Sul de Tenerife,
Ilhas Canárias, Espanha
Casal de arara azul sobre ninho artificial
instalado pelo Projeto Arara Azul, na
fazenda Caiman, no Pantanal – MS
3. Atividades econômicas do espaço rural
Recursos naturais
Não renováveis
Não se renovam na
escala de tempo humana
ou histórica após seu
consumo
Minerais, petróleo, carvão
mineral e gás natural
Produção offshore de gás em plataforma,
na África Ocidental
4. Participação da população na
agricultura – %
Fonte: Disponível em: <http://data.worldbank.org/indicator/SLAGR.EMPLZS?type=shade&view=map>.
Acesso em: 25 set. 2018. Adaptação.
Marilu
de
Souza
6. Agricultura
Cultivo de espécies
de plantas
Alimentos, energia,
fibras, matéria-prima para
roupas, medicamentos
Clima
Solo
Relevo
Área de cultivo de taro (inhame)
na Ilha de Kauai – Havaí
Vista aérea de
colheita de trigo
no Canadá
12. Agricultura de subsistência
Agricultura itinerante
Desmatamento
e queimada
Redução da
produtividade
Busca de novas áreas
Redução da fertilidade
do solo
Sudeste Asiático
Floresta Amazônica
Área desmatada na
Floresta Amazônica
14. Agricultura de Subsistência
Agricultura de
terraceamento
Curvas de nível
Encostas de
elevações
Contenção de
processos
erosivos
América do Sul (Cordilheira dos
Andes) e Ásia (Himalaia)
Cultivo
15. Agricultura empresarial
Uso de tecnologias
Sementes
selecionadas
Insumos químicos
Equipamentos
agrícolas
Manejo do solo
Propriedades
administradas
por empresas
Mão de obra
assalariada
Aumento da
produtividade
Mercado interno
e externo
Agroindústrias
16. Agricultura empresarial
Colheitadeira em plantação de
soja na área rural de Capão
Bonito do Sul – RS
Pulverizador (gafanhoto) em
plantação de soja, agricultura
empresarial, Rio Verde – GO
20. Tradicionais
Pastoreio
nômade
Sistema de roças
Agricultura de
jardinagem
Sistema de
plantation
Predomínio de
tração animal e
trabalho humano
Uso mínimo ou
ausência de
tecnologia
Abastecimento do
mercado interno
Produtor rural utilizando a
plantadeira manual (tipo
matraca ou tico-tico) para
plantar milho, em
Concórdia – SC
21. Agrossistemas
Modernos
Predomínio de máquinas
agrícolas e insumos
químicos
Uso de tecnologia na
criação de animais,
cultivo, monitoramento,
transporte
Abastecimento do
mercado externo
Pouca mão de obra
Cultivo de hortaliças por hidroponia.
Zona rural da cidade de Cotia – SP
24. Pecuária intensiva
Gado confinado
Rações complementares
Criação de gado de forma intensiva em
Rio Verde – GO
Inseminação artificial
Acompanhamento
veterinário
Produção de leite e carne
25. Pecuária extensiva
Gado criado solto
Pastagens naturais
Criação de gado de forma extensiva,
em Indaiatuba – SP
Produção de carne e leite
27. Extrativismo vegetal
Retirada de frutos,
madeira, resinas, fibras,
folhas e outros vegetais
Para a sobrevivência
Sem tantos danos à
natureza
Complemento
econômico
Reposição
natural
Extração de látex
na Indonésia
28. Extrativismo vegetal
Indústria extrativa de madeira
Máquinas modernas de
desmatamento
Florestas tropicais úmidas (Floresta
Amazônica e Mata Atlântica) e
florestas temperadas
Grande
quantidade
de madeira
Abastecer o
mercado
externo
31. Cobertura original do bioma da
Mata Atlântica
Fonte: Disponível em: <http://www.mma.gov.br/estruturas/182/_arquivos/12_dezembro_relatorio_182.pdf>.
Acesso em: 25 set. 2018. Adaptação.
Luciano
Daniel
Tulio
32. Imagem do bioma remanescente da
Mata Atlântica
Fonte: SOS Mata Atlântica. Disponível em: <https://www.sosma.org.br/106279/desmatamento-da-mata-
atlantica-cresce-quase-60-em-um-ano/>. Acesso em: 01 dez. 2018. Adaptação.
Luciano
Daniel
Tulio
36. Extrativismo mineral
Depósito mineral
economicamente viável
Jazida
Mina ou lavra
Manualmente
ouro, diamante,
cassiterita
Métodos
modernos
Explorada
Indústria extrativa mineral
ou extração mecanizada
Garimpo manual no Rio Itacambiruçu –
Vale do Jequitinhonha. Grão Mogol – MG
37. Problemas ambientais da extração mineral
Rios
Uso de mercúrio
Separação do ouro do
cascalho
Contaminação e morte
de peixes
Mercúrio utilizado no garimpo de ouro:
prática ilegal por trazer graves riscos à
saúde da população – RO
38. Problemas ambientais da extração mineral
Relevo
Extração de
ouro
Serra
Pelada
Alteração das
formas de
relevo
Garimpeiros em Serra Pelada
em 1986 – PA
Lagoa formada no local do extinto garimpo
de Serra Pelada. Curionópolis – PA
44. Estados Unidos – Físico
Fonte: IBGE. Atlas geográfico escolar. 4. ed. Rio de Janeiro: IBGE, 2007. p. 36.
Thiago
Granado
Souza
45. Estados Unidos – Uso do solo
Luciano
Daniel
Tulio
Fonte: CHARLIER, Jacques (Org.). Atlas du 21e siècle. Paris: Èditions Nathan, 2009. p. 130. Adaptação.
46. Green belts
Forma intensiva
Green belt: produção de cebola no
estado de Nova Iorque – EUA
Produção de
hortifrutigranjeiros
Pequenas propriedades
próximas aos centros
urbanos
Utilização de tecnologia
Alta produtividade
47. Cinturões do trigo, do milho e do algodão
Planície Central
Colheita de algodão no Texas – EUA
Regiões de elevado
desenvolvimento
Alta produção
Indústrias de beneficiamento
Uso de insumos químicos,
sementes transgênicas e
rações balanceadas
Consórcio pecuária
Diversificação de
culturas
Produção intensiva
49. União Europeia
Porção norte
da Europa
Agricultura em Banyalbufar, área
de clima mediterrâneo – Espanha
Alta produtividade
Uso de tecnologias
Clima
temperado
Minifúndio
Elevada
produtividade
Apoio
governamental
50. União Europeia
Porção sul
da Europa
Propriedade rural localizada na
área de clima temperado.
Zakopane – Polônia
Cultivo de vinhas e oliveiras
Técnicas mais tradicionais
Clima mais quente
51. União Europeia
Política Agrícola
Comum (PAC)
Proteção aos
produtores
Benefícios pagos
pelo governo a
pessoas ou a
empresas, sem
produtos ou
serviços em
contrapartida.
Subsídios
Venda da
produção
Preços
inferiores aos
similares
importados
52. União europeia – Uso do solo
Luciano
Daniel
Tulio
Fonte: CHARLIER, Jacques (Org.). Atlas du 21e siècle. Paris: Èditions Nathan, 2009. p. 45. Adaptação.
53. Federação Russa
Durante o socialismo
sovkhozes (fazendas
estatais mecanizadas)
kolkhozes (fazendas cooperativas,
em que a produção é dividida entre
os agricultores e o Estado).
54. Federação Russa
Fazendas estatais
Pouca manutenção dos
equipamentos
Intenso uso do solo
Baixos investimentos nas
propriedades
Baixa produção
Após fim do socialismo
Fazendas coletivas
Posse da terra
do agricultor
Privatizadas
Alta produção agropecuária
55. Federação Russa – Uso do solo
Talita
Kathy
Bora
Fonte: CHARLIER, Jacques (Org.). Atlas du 21e siècle. Paris: Èditions Nathan, 2009. p. 84. Mapa D. Adaptação.
56. Federação Russa – características
Principal produto
Forte influência do
clima na produção
agropecuária
Porção
europeia
Predomínio
clima frio
Porção
asiática
Trigo
Algodão
Limita áreas
produtivas
Áreas
improdutivas
Estoque de
produção
Inverno
58. China – Uso do solo
Luciano
Daniel
Tulio
Fonte: CHARLIER, Jacques (Org.). Atlas du 21e siècle. Paris: Èditions Nathan, 2009. p. 107. Adaptação.
59. Índia
Reforma econômica no
setor rural
Principalmente na
agricultura
Infraestrutura
Avanços tecnológicos
Geração de
empregos e renda
Reforço alimentar
Minimização dos
efeitos gerados
pela pobreza
60. Índia
Ações do Governo Indiano
Sistema de irrigação
Energia elétrica rural
Seguro agrícola
Subsídios Insumos agrícolas –
sementes
selecionadas
Mudas de alta
produtividade
Fertilizantes
61. Índia
Política agrícola
Leis do setor agropecuário
Criação de instituições
específicas
Conselhos de mercadoria e
de comercialização
Sistema público
de distribuição alimentar
Comissão de preços e
custos
Autoridade de exportação
Gerenciamento
da distribuição
Estabilização dos preços de
grãos alimentícios
62. Índia
exportação
Principais cultivos: trigo, arroz, cana-de- açúcar,
algodão, batata, sementes oleaginosas e chá
Principais criações: gado bovino, caprino, ovino,
aves e peixes
Sistema de Plantation
63. Índia – Uso do solo
Talita
Kathy
Bora
Fonte: CHARLIER, Jacques (Org.). Atlas du 21e siècle. Paris: Èditions Nathan, 2009. p. 99. Adaptação.
65. Características do setor rural
Falta de capital e
investimentos no setor
Custos altos da produção e
da colheita
Produtos sem condições de
competir no mercado
internacional
Fome
Predomínio de técnicas
tradicionais de cultivo e
criação
Falta de manejo adequado
do solo
Processos
erosivos
Redução da
fertilidade
Baixa produtividade
Perdas significativas de
safras
66. Situação de desnutrição
Marilu
de
Souza
Fonte: ORGANIZAÇÃO das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação - FAO. Disponível em: <http://www.fao.org/3/
ai4674e.pdf>. Acesso em: 25 set. 2018. Adaptação.
70. Espaço rural brasileiro desde a
colonização
Concentração de terras
Dificuldade de acesso
a financiamentos
Produção
agropecuária baixa
Uso de tecnologia na
maioria das grandes
propriedades – latifúndios
Uso de técnicas tradicionais
na maioria das pequenas
propriedades – minifúndios
71. Espaço rural brasileiro desde a
colonização
Lei Federal n. 4 504
31/11/1964
Estatuto da Terra
Módulo rural
Unidade de medida para
definir imóveis rurais
72. Módulo rural
(base)
Minifúndio
• Localização e
exploração
• Geralmente menor
que 50 há
• Média 20 ha
Latifúndio por exploração
• Até 600 módulos
• Inexplorada com fins
especulativos ou
exploração deficitária
e inadequada
• Média 350 ha
Latifúndio por dimensão
• Área superior a 600
vezes o módulo rural
• Média acima de
1 000 ha
Empresa rural
• Explorada de forma
econômica e racional
• 600 módulos
74. Estrutura fundiária
Desigualdades
Proprietários e tamanho das propriedades
Reforma agrária
Latifúndios nas
mãos de poucas
pessoas
Muitos
proprietários
de pequenas
propriedades
Muitas pessoas
sem terra para
trabalhar
75. Reforma agrária
Solicitação de
reforma agrária
Anterior à
Constituição de 1934
Canudos (BA)
e Guerra do Contestado
(PR e SC)
Presente em
vários conflitos
Contestado. Manifestação dos colonos rutenos
da colônia de Iracema ao General Setembrino
de Carvalho após a queda do reduto do rebelde
Antônio Tavares, em janeiro de 1915
76. Reforma agrária
Organizações
estruturadas e
perseguidas
Ligas Camponesas de
Francisco Julião
PCB, de Manuel Jacinto, em
Porecatu (PR)
Master
Grupo dos Onze,
de Leonel Brizola
Primeira metade do
século XX
Manifestação das Ligas Camponesas da
Paraíba, início de março de 1964 – Paraíba
77. Reforma agrária
Constituição de 1988
Redistribuição
das propriedades
Estado agente
desse processo
Alteração do direito
de propriedade
Desapropriação ou
compra de latifúndio
Distribuição de terras
para as famílias
Principalmente os de
exploração
78. Reforma agrária Problemas
Altos custos
para manter as
famílias
assentadas
Resistência
dos donos de
latifúndios
Ajuda financeira para iniciar a produção
Problemas
jurídicos
relacionados à
desapropriação
das
propriedades
improdutivas
Processo lento
79. Reforma agrária – MST
Foto de uma ocupação. Barracos dos sem-terra
na BR-304 em Tangará – RN
Situação fundiária
Movimento dos
Trabalhadores Rurais
Sem-Terra
Concentração de terras
Cascavel (PR), 1980
Forte cunho social autônomo
Objetivos
Luta pela terra, pela reforma
agrária e por uma sociedade
mais justa
80. INCRA
Acampamento do
MST – Campo
Grande-MS
Análise das
propriedades
agrárias
Lei Federal n. 8 629
de 25/02/1993
Propriedade rural que
não cumpra a função
social é passível de
desapropriação
Outra forma de
aquisição da
propriedade
Compra direta
Índice de
produtividade
Instituto Nacional de
Colonização e
Reforma Agrária
82. Brasil: organização do espaço rural
Fonte: THÉRY, Hervé; MELLO, Neli Aparecida de. Atlas do Brasil: disparidades e dinâmicas do território.
São Paulo: EDUSP, 2006. p. 143. Adaptação.
Julio
Manoel
França
da
Silva
83. Áreas do setor rural brasileiro
População ativa
no setor é
numerosa
Regiões Norte
e Nordeste
Articulação com
os demais
setores
econômicos e
outras áreas do
país é escassa
Menos
modernizadas
Visa ao
mercado interno
Complexo
agroindustrial
Regiões Sul,
Centro-Oeste e
Sudeste
Rede de circulação
de mercadorias e de
pessoas
Mais
modernizadas
Menor
quantidade de
mão de obra
Visa ao
mercado
externo
Articulada a
outras formas
de produção
Altos índices
de capital
empregado
84. Brasil: principais produtos das
lavouras permanentes – 2017
Fonte: IBGE. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Disponível em: <Levantamento_Sistematico_da_Producao_Agricola_[mensal]/Fasciculo_Indicadores_
IBGE/estProdAgr_201803.pdf>. Acesso em: 27 set. 2018.
85. Brasil: principais produtos das
lavouras temporárias – 2017
Fonte: IBGE. Levantamento Sistemático da Produção Agrícola. Disponível em: <ftp://ftp.ibge.gov.br/Producao_Agricola/Levantamento_Sistematico_da_Producao_
Agricola_[mensal]/Fasciculo_Indicadores_IBGE/estProdAgr_201803.pdf>. Acesso em: 27 set. 2018.
86. Brasil: principais produtos das
lavouras permanentes – 2017
Fonte: IBGE. Pesquisa da Pecuária Municipal. Disponível em: <https://sidra.ibge.gov.br/tabela/3939#resultado>. Acesso em: 27 set. 2018.
88. Estrutura do agronegócio
Porção
pós-porteira
Indústrias que
beneficiam a
produção
Setor de
transportes
Venda aos
consumidores
Porção
pré-porteira
Indústria e comércio
Fornecem
equipamentos e
insumos
Produção
Porção dentro da
porteira
Agricultores
(pessoas físicas ou
jurídicas)
90. População rural e relações
de trabalho
Cultivo de feijão, utilizando arado por
tração animal e plantação de cana-
de-açúcar em Conguaretama – RN
Colheita manual de algodão em Pedra Preta – MT
91. População rural e relações
de trabalho
Colheita de mandioquinha (batata-
salsa ou batata-baroa) – Castro – PR
Colheita manual de cana-de-açúcar em
Piracicaba – SP
92. População rural e relações
de trabalho
Cultivo de hortaliças em pequena
propriedade na periferia de
Campinas – SP
Colheita de uvas no Vale do São
Francisco – BA
93. População rural e relações de
trabalho
Cultivam a terra
Pequenos
proprietários
Para
subsistência
Excedente é
vendido
Arrendam ou
alugam a terra
Arrendatários
Pagamento em
dinheiro
Meeiros
Metade da
produção
Não são
empregados.
Não possuem
carteira assinada
Terceiros
Terça parte da
produção
Parceiros
Atuam em uma
parte das terras
94. População rural e relações de trabalho
Recebem
salários
Assalariados
permanentes
Amparados pelas
leis trabalhistas
Épocas de
colheita
Assalariados
temporários ou
sazonais
Contratados por
grandes proprietários
Peões-de-trecho (Região
CO)
Corumbas (Região NE)
Volantes ou boias-frias
(regiões CO e S)
Condições de trabalho
subumanas
Jornada de trabalho de 10 a
12 horas
Pagamento diário
Presença de idosos e
crianças