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Guia para o capítulo de revisão da literatura
2009-07-22
Luís Botelho
Este documento apresenta um conjunto de indicações sobre como fazer o capítulo de
revisão da literatura de teses / dissertações de mestrado e de doutoramento.
Conteúdo
1 OBJECTIVO DO ESTADO DA ARTE 2
2 ESTILO E LINGUAGEM 2
2.1 HOMOGENEIDADE E COERÊNCIA 2
2.2 ESCRITA TOP-DOWN 3
2.3 EXPRESSÕES ESTRANGEIRAS 3
3 ESTADO DA ARTE 4
3.1 SUBÁREA ESPECÍFICA 4
3.1.1 ABORDAGEM ESPECÍFICA 4
3.2 CONCLUSÕES 5
4 REFERÊNCIAS 5
4.1 LISTA DAS REFERÊNCIAS 5
4.2 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA AO LONGO DO TEXTO 7
2
1 Objectivo do Estado da Arte
O objectivo do estado da arte é essencialmente o de mostrar as abordagens
concorrentes da abordagem que se vai usar na tese para resolver o problema que se
vai resolver ou problemas próximos, mostrando as vantagens e deficiências dessas
abordagens concorrentes, e identificar com clareza quais dessas deficiências serão
colmatadas pela tese que se vai fazer ou que se fez.
O objectivo principal tem de ser adaptado ao problema concreto que se vai resolver
ou que se resolveu. Por exemplo, por vezes não há abordagens concorrentes porque é
a primeira vez que o problema é resolvido. Nessas situações, o estado da arte tem de
descrever a área de investigação, mostrando o que já se faz e o que ainda não se faz de
modo que fique claro para o leitor que o autor conhece bem a literatura e por isso
pode afirmar sem medo que sabe que o problema ainda nunca foi resolvido por
outros.
Por vezes também, o problema da tese nunca foi resolvido mas problemas parecidos
já foram resolvidos. Nessas situações, é preciso também mostrar o que outros fizeram
para resolver os problemas parecidos, identificando vantagens e desvantagens das
várias abordagens.
As afirmações produzidas no estado da arte têm de ser suportadas por referencias
bibliográficas que façam as mesmas afirmações quer de forma explícita (caso em que
devem ser citações) ou de forma implícita sujeita à interpretação de quem escreve a
tese. No caso de afirmações do autor da tese, tem de ser claro que se trata de
afirmações do autor da tese e não de outros investigadores.
2 Estilo e Linguagem
Uma secção não pode começar nem com uma figura, nem com equações, nem com
uma subsecção. Tem de se iniciar com uma breve introdução.
2.1 Homogeneidade e coerência
As descrições feitas no estado da arte devem reflectir e usar a perspectiva e linguagem
de quem as escreve. Por exemplo, cada conceito deve ser referido sempre pela mesma
expressão. Ainda que o autor A1 referido use a expressão E1 para designar o conceito
C e o autor A2 referido use a expressão E2 para designar o mesmo conceito C, o
3
estado da arte deve adoptar sempre a mesma expressão, seja ela da autoria de um dos
autores ou do próprio autor da tese. No entanto, da primeira vez que se fala do
conceito C, a propósito de um dos autores Ai, a expressão usada por Ai para esse
conceito deve ser claramente indicada entre parêntesis e atribuída a Ai. Este cuidado
deve ser mantido sempre que haja a possibilidade de o leitor ter dúvidas sobre a
expressão original usada por Ai para o conceito C.
Em resumo, deve haver coerência nas expressões usadas ainda que com o cuidado de
manter a ligação às expressões originais dos autores que falaram dos conceitos
referidos.
Além da coerência / homogeneidade relativa às expressões usadas para designar /
referir cada conceito, todas as descrições mais elaboradas que tenham de se repetir ao
longo do estado da arte e da tese (e.g., procedimentos, algoritmos, processos) devem
também seguir o mesmo tipo de homogeneidade.
2.2 Escrita top-down
Cada secção e subsecção deve começar pelas principais conclusões para que o leitor
que apenas tem tempo de ler as introduções possa saber o principal sem ter de ser
obrigado a passar pelo detalhe que não lhe interessa. Por exemplo, em vez de se dizer
apenas Esta secção descreve a abordagem XYZ, deve dizer-se, por hipótese, Nesta
secção mostra-se que, de acordo com a abordagem XYZ, aplicando o algoritmo A,
para resolver o problema P basta conhecer os valores de X, Y e Z. Depois, passa-se à
descrição mais pormenorizada da abordagem XYZ.
2.3 Expressões estrangeiras
Quando a tese é escrita em português, não devem ser usadas expressões estrangeiras a
não ser quando não existe nenhuma expressão portuguesa possível ou quando a
utilização das expressões portuguesas correspondentes resulte numa óbvia diminuição
da clareza da exposição. Da primeira vez que, em substituição de uma dada expressão
estrangeira usual, se usa uma dada expressão portuguesa, tem de se escrever a
expressão estrangeira usual entre parêntesis. Alem disso, quando há o risco de se
perder a ligação da expressão portuguesa usada na tese com a expressão estrangeira
usual, deve voltar a escrever a expressão estrangeira entre parêntesis.
4
3 Estado da Arte
Descrição da área geral que inclui a área específica em que o projecto de investigação
da tese é feito. Nessa descrição, é preciso identificar as várias subáreas que
constituem a área geral que descrevem. É igualmente necessário dizer quais aquelas
que vão ser descritas em pormenor no estado da arte e porquê. É também necessário
dizer porque razão não se descrevem as outras (as irrelevantes para o trabalho). A
justificação das escolhas feitas tem que ver essencialmente com o objectivo do
trabalho.
Segue-se a descrição de cada uma das subáreas relevantes e uma secção final de
conclusões.
3.1 Subárea específica
Esta secção apresenta aquilo que deve ser escrito sobre cada uma
das subáreas da área geral que se vai apresentar no estado da arte.
Deve haver uma secção para cada uma das subáreas identificadas.
Apresentar uma breve descrição da subárea e dos tipos de problemas a que diz
respeito, especialmente aqueles mais relevantes para a tese.
Descrever sucintamente as várias abordagens alternativas da subárea. Não é
obrigatório que, para cada autor, se descreva uma abordagem diferente. Muitas vezes,
vários autores podem ser agrupados numa única abordagem, embora hajam
pormenores diferentes de autor para autor.
A descrição sumária de cada abordagem tem de ser muito breve para que continue a
fazer sentido criar uma subsecção para cada uma delas.
3.1.1 Abordagem específica
Esta secção apresenta aquilo que deve ser escrito para cada uma
das abordagens que descrita no estado da arte. Deve haver uma
subsecção para cada uma das abordagens.
Descrever a abordagem com mais pormenor do que na descrição sumária já feita.
Além disso, se fizer sentido, apresentar as diferenças concretas entre os vários autores
agrupados na mesma abordagem.
Apresentar os pontos fortes e os pontos fracos da abordagem. Se possível, a
enumeração das vantagens e desvantagens da abordagem deve ser suportada por
5
referências bibliográficas de outros autores ou dos próprios autores da abordagem
descrita. Se isto for impossível, pode dar-se a opinião do autor da tese mas tornando
claro que se trata da sua opinião e não da opinião de outros.
Se possível, estabelecer a ligação com a próxima ou próximas abordagens, dizendo
por exemplo As desvantagens tal e tal desta abordagem são colmatadas através de ...
e de ... que se descrevem nas secções ...
3.2 Conclusões
Esta secção final deve apresentar um resumo das abordagens descritas, das suas
vantagens e desvantagens. Deve então ser claramente indicado que a tese contribui
para colmatar algumas das desvantagens das abordagens descritas, se possível sem
perder as suas vantagens.
Por vezes, é necessário adaptar um pouco o conteúdo da conclusão ao caso específico
da tese. Por exemplo, quando não há verdadeiramente abordagens concorrentes
daquela que se cria na tese, a conclusão tem de realçar a total inovação de se resolver,
pela primeira vez, o problema resolvido.
4 Referências
Esta secção não é específica do estado da arte; é válida para toda a
tese.
Relativamente a referências, há dois aspectos a considerar:
• A lista das referências bibliográficas; e
• A inserção ao longo do texto de referências bibliográficas.
Ambas as coisas devem ser feitas de acordo com as normas de formatação e escrita de
teses, se as houver. Se as normas não impuserem um estilo relativamente a
referências, seguem-se aqui algumas recomendações. Podem, no entanto, usar-se
outros estilos desde que se use sempre o mesmo.
4.1 Lista das referências
Uma obra bibliográfica (e.g., artigo, livro) é especificada através dos nomes dos seus
autores (enumerados na ordem pela qual eles surgem originalmente na obra), pelo ano
em que foi publicada, pelo título, e pela revista em que o artigo aparece ou pela
editora do livro e a cidade da edição. Se possível, pode indicar-se informação
6
adicional, por exemplo o ISBN e o URL. Cada referência deve ser especificada por
um descritor resumido formado com base nos nomes dos autores e na data da
publicação. Há excepções a tudo isto.
Relativamente aos autores, deve indicar-se o último nome seguido pelas iniciais dos
outros nomes, por exemplo, Dias, M. R.
O título pode ser indicado entre aspas.
A revista ou a editora devem ser escritas em itálico.
O descritor usado para especificar uma referência é constituída pelos últimos nomes
dos autores, separados por vírgula, seguidos do ano da publicação. No caso de haver
mais de três autores, o descritor é constituído apenas pelo último nome do primeiro
autor, seguido pela expressão et al em itálico, seguido pelo ano da publicação. O
descritor deve ser escrito entre parêntesis rectos.
Exemplos
[Bonardi et al 2008] Bonardi, D.; Botelho, L.M.; Klusch, M.; Lopes, A.L.; Möller, T.;
Sousa, A.O.; and Vasirani, M. 2008. “Quantitative Analysis”. In Michael
Schumacher, Heikki Helin and Heiko Schuldt (Editors) “CASCOM: Intelligent
Service Coordination in the Semantic Web”, Birkhäuser, Whitestein Series in
Software Agent Technology and Autonomic Computing. ISBN 978-3-7643-8574-3.
p349-362
[Lopes and Botelho 2008a] Lopes, A.L.; and Botelho, L.M. 2008. "Efficient
Algorithms for Agent-based Semantic Resource Discovery". In Proceedings of the
7th Agents and Peer-to-Peer Computing Workshop (AAMAS 2008). p270-281.
[Lopes and Botelho 2008b] Lopes, A.L.; and Botelho, L.M. 2008. "Improving Multi-
Agent Based Resource Coordination in Peer-to-Peer Networks". Journal of Networks,
23(7):235-246
A lista de referencias deve ser ordenada por ordem alfabética dos autores. Em caso de
empate relativamente aos autores, usa-se o ano da publicação como critério de
desempate, das mais recentes para as mais antigas. Por fim, quando os mesmos
autores têm duas obras com o mesmo ano de publicação, usa-se uma letra junto ao
ano da publicação, por exemplo 2008a e 2008b. Em princípio, a letra a deve indicar a
mais recente. Infelizmente, por vezes isso não é conhecido.
7
4.2 Referência bibliográfica ao longo do texto
Ao longo do texto, as referencias bibliográficas são especificadas através do seu
descritor, por exemplo,
Em [Bonardi et al 2008] e em [Lopes and Botelho 2008a], os autores defendem que...

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Guia estadoarte

  • 1. 1 Guia para o capítulo de revisão da literatura 2009-07-22 Luís Botelho Este documento apresenta um conjunto de indicações sobre como fazer o capítulo de revisão da literatura de teses / dissertações de mestrado e de doutoramento. Conteúdo 1 OBJECTIVO DO ESTADO DA ARTE 2 2 ESTILO E LINGUAGEM 2 2.1 HOMOGENEIDADE E COERÊNCIA 2 2.2 ESCRITA TOP-DOWN 3 2.3 EXPRESSÕES ESTRANGEIRAS 3 3 ESTADO DA ARTE 4 3.1 SUBÁREA ESPECÍFICA 4 3.1.1 ABORDAGEM ESPECÍFICA 4 3.2 CONCLUSÕES 5 4 REFERÊNCIAS 5 4.1 LISTA DAS REFERÊNCIAS 5 4.2 REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA AO LONGO DO TEXTO 7
  • 2. 2 1 Objectivo do Estado da Arte O objectivo do estado da arte é essencialmente o de mostrar as abordagens concorrentes da abordagem que se vai usar na tese para resolver o problema que se vai resolver ou problemas próximos, mostrando as vantagens e deficiências dessas abordagens concorrentes, e identificar com clareza quais dessas deficiências serão colmatadas pela tese que se vai fazer ou que se fez. O objectivo principal tem de ser adaptado ao problema concreto que se vai resolver ou que se resolveu. Por exemplo, por vezes não há abordagens concorrentes porque é a primeira vez que o problema é resolvido. Nessas situações, o estado da arte tem de descrever a área de investigação, mostrando o que já se faz e o que ainda não se faz de modo que fique claro para o leitor que o autor conhece bem a literatura e por isso pode afirmar sem medo que sabe que o problema ainda nunca foi resolvido por outros. Por vezes também, o problema da tese nunca foi resolvido mas problemas parecidos já foram resolvidos. Nessas situações, é preciso também mostrar o que outros fizeram para resolver os problemas parecidos, identificando vantagens e desvantagens das várias abordagens. As afirmações produzidas no estado da arte têm de ser suportadas por referencias bibliográficas que façam as mesmas afirmações quer de forma explícita (caso em que devem ser citações) ou de forma implícita sujeita à interpretação de quem escreve a tese. No caso de afirmações do autor da tese, tem de ser claro que se trata de afirmações do autor da tese e não de outros investigadores. 2 Estilo e Linguagem Uma secção não pode começar nem com uma figura, nem com equações, nem com uma subsecção. Tem de se iniciar com uma breve introdução. 2.1 Homogeneidade e coerência As descrições feitas no estado da arte devem reflectir e usar a perspectiva e linguagem de quem as escreve. Por exemplo, cada conceito deve ser referido sempre pela mesma expressão. Ainda que o autor A1 referido use a expressão E1 para designar o conceito C e o autor A2 referido use a expressão E2 para designar o mesmo conceito C, o
  • 3. 3 estado da arte deve adoptar sempre a mesma expressão, seja ela da autoria de um dos autores ou do próprio autor da tese. No entanto, da primeira vez que se fala do conceito C, a propósito de um dos autores Ai, a expressão usada por Ai para esse conceito deve ser claramente indicada entre parêntesis e atribuída a Ai. Este cuidado deve ser mantido sempre que haja a possibilidade de o leitor ter dúvidas sobre a expressão original usada por Ai para o conceito C. Em resumo, deve haver coerência nas expressões usadas ainda que com o cuidado de manter a ligação às expressões originais dos autores que falaram dos conceitos referidos. Além da coerência / homogeneidade relativa às expressões usadas para designar / referir cada conceito, todas as descrições mais elaboradas que tenham de se repetir ao longo do estado da arte e da tese (e.g., procedimentos, algoritmos, processos) devem também seguir o mesmo tipo de homogeneidade. 2.2 Escrita top-down Cada secção e subsecção deve começar pelas principais conclusões para que o leitor que apenas tem tempo de ler as introduções possa saber o principal sem ter de ser obrigado a passar pelo detalhe que não lhe interessa. Por exemplo, em vez de se dizer apenas Esta secção descreve a abordagem XYZ, deve dizer-se, por hipótese, Nesta secção mostra-se que, de acordo com a abordagem XYZ, aplicando o algoritmo A, para resolver o problema P basta conhecer os valores de X, Y e Z. Depois, passa-se à descrição mais pormenorizada da abordagem XYZ. 2.3 Expressões estrangeiras Quando a tese é escrita em português, não devem ser usadas expressões estrangeiras a não ser quando não existe nenhuma expressão portuguesa possível ou quando a utilização das expressões portuguesas correspondentes resulte numa óbvia diminuição da clareza da exposição. Da primeira vez que, em substituição de uma dada expressão estrangeira usual, se usa uma dada expressão portuguesa, tem de se escrever a expressão estrangeira usual entre parêntesis. Alem disso, quando há o risco de se perder a ligação da expressão portuguesa usada na tese com a expressão estrangeira usual, deve voltar a escrever a expressão estrangeira entre parêntesis.
  • 4. 4 3 Estado da Arte Descrição da área geral que inclui a área específica em que o projecto de investigação da tese é feito. Nessa descrição, é preciso identificar as várias subáreas que constituem a área geral que descrevem. É igualmente necessário dizer quais aquelas que vão ser descritas em pormenor no estado da arte e porquê. É também necessário dizer porque razão não se descrevem as outras (as irrelevantes para o trabalho). A justificação das escolhas feitas tem que ver essencialmente com o objectivo do trabalho. Segue-se a descrição de cada uma das subáreas relevantes e uma secção final de conclusões. 3.1 Subárea específica Esta secção apresenta aquilo que deve ser escrito sobre cada uma das subáreas da área geral que se vai apresentar no estado da arte. Deve haver uma secção para cada uma das subáreas identificadas. Apresentar uma breve descrição da subárea e dos tipos de problemas a que diz respeito, especialmente aqueles mais relevantes para a tese. Descrever sucintamente as várias abordagens alternativas da subárea. Não é obrigatório que, para cada autor, se descreva uma abordagem diferente. Muitas vezes, vários autores podem ser agrupados numa única abordagem, embora hajam pormenores diferentes de autor para autor. A descrição sumária de cada abordagem tem de ser muito breve para que continue a fazer sentido criar uma subsecção para cada uma delas. 3.1.1 Abordagem específica Esta secção apresenta aquilo que deve ser escrito para cada uma das abordagens que descrita no estado da arte. Deve haver uma subsecção para cada uma das abordagens. Descrever a abordagem com mais pormenor do que na descrição sumária já feita. Além disso, se fizer sentido, apresentar as diferenças concretas entre os vários autores agrupados na mesma abordagem. Apresentar os pontos fortes e os pontos fracos da abordagem. Se possível, a enumeração das vantagens e desvantagens da abordagem deve ser suportada por
  • 5. 5 referências bibliográficas de outros autores ou dos próprios autores da abordagem descrita. Se isto for impossível, pode dar-se a opinião do autor da tese mas tornando claro que se trata da sua opinião e não da opinião de outros. Se possível, estabelecer a ligação com a próxima ou próximas abordagens, dizendo por exemplo As desvantagens tal e tal desta abordagem são colmatadas através de ... e de ... que se descrevem nas secções ... 3.2 Conclusões Esta secção final deve apresentar um resumo das abordagens descritas, das suas vantagens e desvantagens. Deve então ser claramente indicado que a tese contribui para colmatar algumas das desvantagens das abordagens descritas, se possível sem perder as suas vantagens. Por vezes, é necessário adaptar um pouco o conteúdo da conclusão ao caso específico da tese. Por exemplo, quando não há verdadeiramente abordagens concorrentes daquela que se cria na tese, a conclusão tem de realçar a total inovação de se resolver, pela primeira vez, o problema resolvido. 4 Referências Esta secção não é específica do estado da arte; é válida para toda a tese. Relativamente a referências, há dois aspectos a considerar: • A lista das referências bibliográficas; e • A inserção ao longo do texto de referências bibliográficas. Ambas as coisas devem ser feitas de acordo com as normas de formatação e escrita de teses, se as houver. Se as normas não impuserem um estilo relativamente a referências, seguem-se aqui algumas recomendações. Podem, no entanto, usar-se outros estilos desde que se use sempre o mesmo. 4.1 Lista das referências Uma obra bibliográfica (e.g., artigo, livro) é especificada através dos nomes dos seus autores (enumerados na ordem pela qual eles surgem originalmente na obra), pelo ano em que foi publicada, pelo título, e pela revista em que o artigo aparece ou pela editora do livro e a cidade da edição. Se possível, pode indicar-se informação
  • 6. 6 adicional, por exemplo o ISBN e o URL. Cada referência deve ser especificada por um descritor resumido formado com base nos nomes dos autores e na data da publicação. Há excepções a tudo isto. Relativamente aos autores, deve indicar-se o último nome seguido pelas iniciais dos outros nomes, por exemplo, Dias, M. R. O título pode ser indicado entre aspas. A revista ou a editora devem ser escritas em itálico. O descritor usado para especificar uma referência é constituída pelos últimos nomes dos autores, separados por vírgula, seguidos do ano da publicação. No caso de haver mais de três autores, o descritor é constituído apenas pelo último nome do primeiro autor, seguido pela expressão et al em itálico, seguido pelo ano da publicação. O descritor deve ser escrito entre parêntesis rectos. Exemplos [Bonardi et al 2008] Bonardi, D.; Botelho, L.M.; Klusch, M.; Lopes, A.L.; Möller, T.; Sousa, A.O.; and Vasirani, M. 2008. “Quantitative Analysis”. In Michael Schumacher, Heikki Helin and Heiko Schuldt (Editors) “CASCOM: Intelligent Service Coordination in the Semantic Web”, Birkhäuser, Whitestein Series in Software Agent Technology and Autonomic Computing. ISBN 978-3-7643-8574-3. p349-362 [Lopes and Botelho 2008a] Lopes, A.L.; and Botelho, L.M. 2008. "Efficient Algorithms for Agent-based Semantic Resource Discovery". In Proceedings of the 7th Agents and Peer-to-Peer Computing Workshop (AAMAS 2008). p270-281. [Lopes and Botelho 2008b] Lopes, A.L.; and Botelho, L.M. 2008. "Improving Multi- Agent Based Resource Coordination in Peer-to-Peer Networks". Journal of Networks, 23(7):235-246 A lista de referencias deve ser ordenada por ordem alfabética dos autores. Em caso de empate relativamente aos autores, usa-se o ano da publicação como critério de desempate, das mais recentes para as mais antigas. Por fim, quando os mesmos autores têm duas obras com o mesmo ano de publicação, usa-se uma letra junto ao ano da publicação, por exemplo 2008a e 2008b. Em princípio, a letra a deve indicar a mais recente. Infelizmente, por vezes isso não é conhecido.
  • 7. 7 4.2 Referência bibliográfica ao longo do texto Ao longo do texto, as referencias bibliográficas são especificadas através do seu descritor, por exemplo, Em [Bonardi et al 2008] e em [Lopes and Botelho 2008a], os autores defendem que...