1. II ENCONTRO DE QUÍMICA DO IF BAIANO CAMPUS GUANAMBI
Apresentação de Resumo
PROPRIEDADES BIOLÓGICAS DA ESPINHEIRA-SANTA (Maytenus ilicifolia Mart.
ex Reissek) E SEUS CONSTITUINTES QUÍMICOS: REVISÃO DE LITERATURA
Iann Lucas Lago e Silva Mascarenhas
Licenciando em Química (UESC)
Graduando em Farmácia (UniFTC)
Alessandra da Silva Guedes
MSc em Química Orgânica
Docente nos cursos de Farmácia (UniFTC e UNEB)
GUANAMBI - BA
2020
2. PLANTAS MEDICINAIS
“O uso de plantas medicinais vem se
apresentado muitas vezes como alternativas
aos tratamentos alopáticos”
“Mundialmente 80% da população faz uso
de alguma planta medicinal com fins
terapêuticos”
(ALMEIDA, 2013)
(ALMEIDA, 2017)
BRASIL
GRANDE BIODIVERSIDADE DE ESPÉCIES
VEGETAIS
FINS TERAPÊUTICOS
PREVENÇÃO TRATAMENTO
PLANTA MEDICINAL
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4. • Propriedades físico-químicas.
• Reatividade.
• Mecanismos de extração e identificação.
• Atividades biológicas.
METABÓLITOS SECUNDÁRIOS
FLAVONOIDES
FITOTERAPIA
Terapêutica para prevenção ou tratamento
com uso de plantas medicinais
(FERREIRA et al., 2014; SIMÕES, 2003)
TANINOS
CONSTITUINTES QUÍMICOS
Figura 01 Figura 02
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5. ESPINHEIRA-SANTA
(ALMEIDA, 2013 ; ALMEIDA et al., 2015; ROSSATO et al., 2012)
Nome científico: Maytenus ilicifolia.
Família: Celastraceae.
Nomes populares: cancerosa, erva-cancerosa, espinho-de-deus,
espinheira-divina, maiteno, pau-josé, salva-vidas, entre outros.
- Condições fisiopatológicas relacionadas ao trato gastrointestinal.
- Coadjuvante no tratamento de gastrite e úlcera gastroduodenal,
azia, e para a prevenção de úlcera em uso de anti-inflamatórios não
estereoidais (AINES).
CLASSIFICAÇÃO BOTÂNICA
INDICAÇÃO
Figura 03
Imagem 01
5
6. • TERPENOS
• FLAVONOIDES
• MUCILAGENS
• ANTOCIANOS
• ÓLEOS ESSENCIAIS
• ÁCIDO TÂNICO
• SILÍCIO
• SAIS DE FERRO
• ENXOFRE
• SÓDIO
• CÁLCIO
• MATERIAIS RESINOSOS E AROMÁTICOS
• COMPOSTOS FENÓLICOS
• TANINOS
• ALCALOIDES
(ALMEIDA, 2013; ALMEIDA et al., 2015; ALVES, 2016; ANJOS, 2019)
ESPINHEIRA-SANTA
• Um a dois gramas para 150 mL de água, sendo uma xícara de
chá três a quatro vezes ao dia.
• Garantir a ingestão diária de 60 a 90 mg de taninos totais.
PRINCIPAIS CONSTITUINTES
FORMA DE USO
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7. • Google Acadêmico.
• Descritores “Maytenus ilicifolia AND atividade biológicas” e “Maytenus ilicifolia AND
fitoterapia”.
• Foram selecionados artigos de estudos que exploram propriedades biológicas individuais ou
revisões de literatura de diversas propriedades.
• Período delimitado de 2009-2020.
• 16 artigos que possuíam texto completo disponível e os termos “atividades biológicas da
Maytenus ilicifolia”, ou sinônimos, em seus resumos.
METODOLOGIA
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8. • Atividade antioxidante por meio do sequestro de radicais livres – prevenção de lesões.
• Alta capacidade de adstringência - formam uma camada de proteção sobre a mucosa gástrica.
• Cicatrizante.
• Bloqueio de receptores de histamina e diminuição da produção de ácido clorídrico.
• Eficazes contra Helicobacter pylori.
TRATO GASTROINTESTINAL (TGI)
TANINOS
(ALMEIDA, 2013; ALMEIDA, 2017; ANJOS, 2019; CALOU et al., 2014; FILHO; MODESTO, 2019; JESUS; CUNHA, 2012)
Figura 04
8
10. • Estabilizam concentrações de prostaglandinas protetoras da mucosa gástrica.
• Efeito protetor da mucosa gástrica – estimulação da produção de muco.
• Atividade antimicrobiana:
- Aspergillus niger.
- Escherichia coli.
- Staphylococcus aureus.
- Pseudomonas aeruginosa.
(ALMEIDA, 2013; JESUS; CUNHA, 2012)
TRATO GASTROINTESTINAL (TGI)
ÓLEOS ESSENCIAIS Friedelan-3-ol Friedelina
Figura 06 Figura 07
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11. • Arabinogalactona do tipo II, PGA e HX.
• Polimerizam na mucosa gástrica – camada de proteção.
• Antioxidante.
• Provável ação analgésica e anti-inflamatória.
POLISSACARÍDEOS
ALCALOIDES
TRATO GASTROINTESTINAL (TGI)
(ANJOS, 2019; CALOU et al., 2014) 11
12. • Necessidade de valorização da biodiversidade e de conhecimentos populares no uso de plantas medicinais.
• Novas pesquisas, estudos complementares e bioprospecção.
• Investimento em ciência, tecnologia e pesquisa.
• Promoção do uso racional de fitoterápicos.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Figura 08
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13. ALMEIDA, C. et al. Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia Mart. ex Reiss.): saber de erveiros e feirantes em
pelotas (rs). Revista Brasileira de Plantas Medicinais, [S.L.], v. 17, n. 41, p. 722-729, 2015. FapUNIFESP
(SciELO). http://dx.doi.org/10.1590/1983- 084x/14_003.
ALMEIDA, C. Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia): saberes e práticas de erveiros e feirantes que comercializam
a planta no centro de Pelotas. 2013. 74 f. Dissertação (Mestrado) - Curso de Enfermagem, Programa de Pós-
Graduação em Enfermagem, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2013.
ALMEIDA, G. S. Revisão de literatura sobre o uso da espinheira-santa - maytenus ilicifolia mart. Ex. Reissek no
tratamento da úlcera péptica. 2017. 43 f. Monografia (Especialização) - Curso de Especialização em Práticas
Integrativas e Complementares, Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo, São Paulo, 2017.
ALVES, A. O. et al. Análise fitoquímica e avaliação das atividades antioxidante e antimicrobiana de Maytenus
ilicifolia. XXV Congresso Brasileiro de Ciência e Tecnologia de Alimentos, Gramado, v. 1, n. 1, p. 1-7, out. 2016.
ANJOS, T. Análise farmacognóstica da droga vegetal: Espinheira-santa (Maytenus ilicifolia). 2019. 33 f. TCC
(Graduação) - Curso de Farmácia, Faculdade Guairacá, Guarapuava, 2019.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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14. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CALOU, I. B. F. et al. A atividade gastroprotetora da Maytenus ilicifolia e Maytenus aquifolium. Revista Saúde e
Ciência, On Line, [S. L.], v. 3, n. 2, p. 33-42, 2014.
CHIAPETTI, T. P. Atividade antioxidante e antifúngica de extratos foliares de Maytenus spp. sobre Cylindrocladium
calvatum. 2018. 70 f. Dissertação (Mestrado) – Curso de Agronomia, Programa de Pós-Graduação em Agronomia,
Universidade Estadual do Oeste do Paraná, Marechal Cândido Rondon, 2018.
FERREIRA, T.S. et al. Fitoterapia: introdução a sua história, uso e aplicação. Rev. bras. plantas med. [online]. 2014,
vol.16, n.2, pp.290-298.
FILHO, J. C. C. S. et al. Ação antibacteriana de Rosmarinus officinalis L. e Maytenus ilicifolia Mart. sobre bactérias
orais. RFO, Passo Fundo, v. 20, n. 3, p. 313-318, 2015.
FILHO, J. L. A. F.; MODESTO, K. R. Alcaçuz e espinheira-santa no tratamento de gastrite. Revista de Iniciação
Científica e Extensão, [S. L.], v. 2, n. 2, p. 268-273, 2019.
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15. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
JESUS, W. M. M.; CUNHA, T. N. Estudo das propriedades farmacológicas da espinheira-santa (Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek) e de duas
espécies adulterantes. Revista Saúde e Desenvolvimento, [S. L.], v. 1, s. n., p, 1-27, 2012. PERIN, N. K. S.; XAVIER, F. B. Atividade
antiulcerogênica e potencial antioxidante da espinheira-santa (maytenus ilicifolia). Programa de Pós-graduação em Terapia Nutricional,
Nutrição Clínica e Fitoterápica - UNINGÁ, Maringá, [S. L.], v. 1, p. 1-6, 2012.
RIBEIRO, E. I. S. O uso de fitoterápicos como auxílio no tratamento de Enfermidades do Trato Digestório. Id on Line Rev. Psic. V.11, N. 37.
2017 ROSSATO, A. E. et al. Fitoterapia Racional: Aspectos Taxonômicos, Agroecológicos, Etnobotânicos e Terapêuticos. Florianópolis:
Dioesc, 2012. 216 p.
SANTOS-OLIVEIRA, R. COULAUD-CUNHA, S. COLAÇO, W. Revisão da Maytenus ilicifolia Mart. ex Reissek, Celastraceae. Contribuição
ao estudo das propriedades farmacológicas. Revista Brasileira de Farmacognosia, 19(2B): 650-659, Abr./Jun. 2009. SILVA, A. J. et al. Análise
farmacognóstica de amostras de espinheira santa - Maytenus ilicifolia (Schrad.) Planch. (Celastraceae) comercializadas em farmácias e banca
popular de Votuporanga – São Paulo. Rev. Bras. Farm. 93(4): 457-462, 2012.
SIMOES, C.M.; SCHENKEL, E.P.; GOSMANN, G.; MELO, J.C.P. Farmacognosia: Da Planta ao Medicamento, 5. ed. Editora UFRGS, 2003.
VARGAS, J. O. S. et al. Comparativo do potencial antibacteriano de espinheira santa (maytenus ilicifolia) obtida comercialmente e in natura.
Anais do 10º Salão Internacional de Ensino, Pesquisa e Extensão – SIEPE, Santana do Livramento, v. 1, p. 1-6, 2018.
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16. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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Figura 01. Disponível em <https://www.infoescola.com/bioquimica/flavonoides/>. Acesso em 15 de novembro de 2020.
Figura 02. Disponível em <http://www.sbfgnosia.org.br/Ensino/taninos.html>. Acesso em 15 de novembro de 2020.
Figura 03. Disponível em <https://www.inspirarte.art.br/post/31218>. Acesso em 15 de novembro de 2020.
Figura 04.Disponível em <http://qnint.sbq.org.br/qni/popup_visualizarMolecula.php?id=zSWyvlMTmjYy0Er35DUy91BtQw8z9_HXIU_OgTUppom_>. Acesso
em 15 de novembro de 2020.
Figura 05. Disponível em <https://www.researchgate.net/figure/Figura-1-Estrutura-quimica-da-catequina-Fonte-Manfredini-et-al-2004_fig1_275275215>. Acesso
em 15 de novembro de 2020.
Figura 06. Disponível em <https://pubchem.ncbi.nlm.nih.gov/compound/Friedelan-3-ol>. Acesso em 15 de novembro de 2020.
Figura 07. Disponível em <https://ca.wikipedia.org/wiki/Friedelina>. Acesso em 15 de novembro de 2020.
Figura 08. Disponível em <https://www.blogdasaude.com.br/voce-sabe-o-que-ha-de-verdadeiro-por-tras-daquelas-dicas-e-receitinhas-da-vovo/>. Acesso em15 de
novembro de 2020.
Imagem 01. Disponível em <https://www.naturezabela.com.br/2014/01/espinheira-santa-maytenus-ilicifolia.html>. Acesso em 15 de novembro de 2020.
17. II ENCONTRO DE QUÍMICA DO IF BAIANO CAMPUS GUANAMBI
Apresentação de Resumo
PROPRIEDADES BIOLÓGICAS DA ESPINHEIRA-SANTA (Maytenus ilicifolia Mart.
ex Reissek) E SEUS CONSTITUINTES QUÍMICOS: REVISÃO DE LITERATURA
Alessandra da Silva Guedes
MSc em Química Orgânica
Docente nos cursos de Farmácia (UniFTC e UNEB)
aguedes2656@gmail.com
GUANAMBI - BA
2020
Iann Lucas Lago e Silva Mascarenhas
Licenciando em Química (UESC)
Graduando em Farmácia (UniFTC)
iannlucas53@gmail.com / @iannlucaslago
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