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PET/CONEXÕES DE SABERES – NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA
SELETIVA, DESTINAÇÃO ETRATAMENTO
Prof. Dr. Paulo Roberto da Silva Ribeiro
E-mail: pauloufv@hotmail.com
ISERESU
SEMINÁRIO SOBRERESÍDUOS SÓLIDOS
URBANOS DA MESORREGIÃO
TOCANTINA EMIMPERATRIZ - MA
UFMA
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PET/CONEXÕES
DE SABERES
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RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
LIXOLIXO: “qualquer material líquido ou sólido, que sobra das: “qualquer material líquido ou sólido, que sobra das
atividades humanas, que não mais seja necessário”atividades humanas, que não mais seja necessário”
Quanto à origem:
- Domiciliar
- Entulho
- Comercial
- Industrial
- Hospitalar
- Agrícola
- Portos, aeroportos, terminais rodoviários e
ferroviários
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Classificação quanto à natureza
• Orgânico:
Restos de alimentos ; cascas de frutas e de
ovos; folhagens, plantas mortas;
papéis/papelões, pó de café
• Inorgânico:
Vidros; plásticos; metais; materiais sintéticos
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RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
COLETA SELETIVACOLETA SELETIVA
 É uma operação que facilita o reuso, o
reaproveitamento e a reciclagem dos materiais
presentes no lixo.
 Consiste em coletar separadamente os materiais
recicláveis presentes no lixo após o descarte seletivo
realizado pela população.
 Os materiais coletados são: papel, papelão, metal,
vidro, plástico, ferro, pilhas, baterias e outros.
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RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
COLETA SELETIVACOLETA SELETIVA
FORMAS DE SEPARAÇÃO DEFORMAS DE SEPARAÇÃO DE
MATERIAISMATERIAIS
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RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
1) Separação dos materiais na fonte
(residências, escolas, escritórios,
industrias), pelo gerador com posterior
coleta seletiva e envio às usinas de
reciclagem.
2) Separação dos materiais em usinas de
triagem, após a coleta normal e
transporte de lixo
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RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
Para os materiais secos recicláveis, existe uma
padronização internacional para a identificação,
por cores, nos recipientes coletores:
- VERDE para vidro
- AZUL para papel
- AMARELO para metal
- VERMELHO para plástico
- BRANCO para lixo não recic.
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RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
REQUISITOS PARA A COLETAREQUISITOS PARA A COLETA
SELETIVASELETIVA
 Separação seletiva dos diferentes produtos antes do
encaminhamento para o processo de reciclagem.
 Estrutura e apoio da administração municipal.
 Cooperação da população, que deve estar ciente das
vantagens dos custos da coleta seletiva.
 Disponibilidade de uma logística adequada.
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ASPECTOS FAVORÁVEISASPECTOS FAVORÁVEIS
DA COLETA SELETIVADA COLETA SELETIVA
 Com a separação há uma melhoria na
qualidade dos materiais recuperados.
 Estimula a cidadania.
 Permite parcerias com catadores, empresas,
associações ecológicas, escolas, sucateiros.
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RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
ASPECTOS FAVORÁVEISASPECTOS FAVORÁVEIS
DA COLETA SELETIVADA COLETA SELETIVA
 Permite maior flexibilidade (início: pequena
escala e ampliada gradativamente).
 Redução do volume do lixo que deve ser
disposto, amenizando também outros
problemas ambientais.
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RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
FORMAS DE
DISPOSIÇÃO
DO LIXO SÓLIDO
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1. LIXÃO1. LIXÃO
É uma forma inadequada de disposição
final de resíduos sólidos, que se caracteriza
pela simples descarga sobre o solo, sem
medidas de proteção ao meio ambiente ou
à saúde pública
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Esquema de um lixão
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RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
Foto de um lixão
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2. ATERRO CONTROLADO2. ATERRO CONTROLADO
 É uma técnica de disposição de resíduos
urbanos no solo, que minimiza os danos
ou riscos à saúde pública e à sua
segurança, diminuindo assim os
impactos ambientais.
 São locais intermediários entre o lixão e
o aterro sanitário.
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Esquema de um aterro controlado
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Foto de um aterro controlado
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3. ATERRO SANITÁRIO3. ATERRO SANITÁRIO
É fundamentado em critérios de
engenharia e normas específicas, que
permitem a confinação segura em termos
de controle de poluição ambiental e de
saúde pública.
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Esquema de um aterro sanitário
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Aterro sanitário ainda sem recobrimento
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FORMAS DE
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DO LIXO
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1. INCINERAÇÃO1. INCINERAÇÃO
“A incineração é um processo de
decomposição térmica, onde há redução de
peso, do volume e das características de
periculosidade dos resíduos, com a
conseqüente eliminação da matéria orgânica
e características de patogenicidade
(capacidade de transmissão de doenças)
através da combustão controlada”
IncineraçãoIncineração: resíduos industriais: resíduos industriais
e de serviços de saúdee de serviços de saúde
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http://www.pops.int/documents/guidance/toolkit/sp/Toolkit_
2005es.pdf
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Incinerador industrialIncinerador industrial
Incinerador Hospitalar
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É o resultado de uma série de atividades
através da qual materiais que se tornariam
lixo ou estão no lixo, são desviados, sendo
coletados, separados e processados para serem
usados como matéria-prima na manufatura de
bens, feitos anteriormente apenas com
matéria-prima virgem.
2. RECICLAGEM2. RECICLAGEM
DE MATERIAISDE MATERIAIS
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2. RECICLAGEM DE2. RECICLAGEM DE
MATERIAISMATERIAIS
Benefícios da reciclagem:
 diminuição da quantidade de lixo a ser aterrado
(conseqüentemente aumenta a vida útil dos aterros
sanitários)
 preservação dos recursos naturais
 economia de energia
 diminuição da poluição do ar, das águas e do solo
 geração empregos através da criação de indústrias
recicladoras.
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REQUISITOS PARA A RECICLAGEMREQUISITOS PARA A RECICLAGEM
 Disponibilidade de uma tecnologia de reciclagem
fácil;
 Alta concentração da substância a ser recuperada
dos materiais recicláveis;
 Consumo energético compatível;
 Baixa emissão e geração de resíduos no processo de
reciclagem;
 Aplicabilidade do produto secundário obtido
(mercado);
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REQUISITOS PARA AREQUISITOS PARA A
RECICLAGEMRECICLAGEM
 Valor econômico considerável da
substância recuperada
 Viabilidade econômica da reciclagem em
comparação com a obtenção da matéria-
prima, considerando também o custo da
deposição do produto;
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3. COMPOSTAGEM3. COMPOSTAGEM
 É um processo biológico de
decomposição da matéria orgânica,
contido em restos de origem animal ou
vegetal.
 Este processo tem como resultado final
um produto que pode ser aplicado ao
solo para melhorar suas características,
“sem causar danos” ao meio ambiente.
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Anaeróbia: ocorre em baixa temperatura, com
exalação de fortes odores e leva mais tempo até
que a matéria orgânica se estabilize.
Aeróbia: mais adequado ao tratamento do lixo
domiciliar. A temperatura pode chegar a até
70ºC, os odores emanados não são agressivos e a
decomposição é mais veloz.
3. TIPOS DE COMPOSTAGEM3. TIPOS DE COMPOSTAGEM
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RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
TIPOS DE MATERIAIS QUE PODEM
OU NÃO SER COMPOSTADOS
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OBJETIVOS DA COMPOSTAGEM
CONDIÇÕES NECESSÁRIAS
- Presença de microorganismos
- Umidade adequada: entre 40% e 60%
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cada 7 ou 15 dias
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Tamanho e formato da leira
- Leiras muito estreitas e baixas não se aquecem
- Leiras muito altas causam compactação das camadas
inferiores
- Ideal é 2,5-3,0m de largura e 1,5-1,7m de altura
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Cura completa após 90-120 dias – resfriamento
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Como fazer a Compostagem Caseira?
 Coloque em sua cozinha um recipiente só
para resíduos orgânicos;
 Escolha em seu quintal uma área
sombreada para montar sua composteira;
 Deposite diariamente ou de dois em dois
dias o resíduo orgânico gerado e cubra com
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 Regue com água para manter a umidade;
 Revire o monte para arejar de três em três
dias.
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COMPOSTADOR
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Operações na Usina de Triagem eOperações na Usina de Triagem e
CompostagemCompostagem
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Referências
1 - BERNADES JR., C.; SABAGG, M.A.F. & FERRARI, A.A.P.
Aspectos tecnológicos de projetos de aterros de resíduos sólidos. In
RESID'99, 1999, São Paulo. Associação Brasileira de Geologia de
Engenharia (ABGE), 30 set. 1999. p.51-68
2 - CUNHA, M.A. & CONSONI, A.J. Os estudos do meio físico na
disposição de resíduos. In: BITAR, O.Y. (Coord.). Curso de geologia
aplicada ao meio ambiente. São Paulo: Associação Brasileira de Geologia
de Engenharia (ABGE) e Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT),
1995. cap. 4.6, p.217-227.
3 - HEITZMANN JR., J. F. Alteração no composição do solo nas
proximidades de depósitos de resíduos domésticos na bacia do Rio
Piracicaba, São paulo, Brasil. São Paulo: Associação Brasileira de
Geologia de Engenharia (ABGE). Síntese de Tese. 1999. 66p.
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““ Tudo o que acontece no mundo, seja noTudo o que acontece no mundo, seja no
meu país, na minha cidade ou no meumeu país, na minha cidade ou no meu
bairro, acontece comigo. Então, eubairro, acontece comigo. Então, eu
preciso participar das decisões quepreciso participar das decisões que
interferem na minha vida”interferem na minha vida”
Herbet de Souza (Betinho)Herbet de Souza (Betinho)
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“… Todas as coisas cooperam para o bem
daqueles que amam a Deus…”
(Rm 8:28)
“… Tudo posso Naquele que me fortalece…”
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Coleta seletiva, reciclagem e compostagem de resíduos sólidos urbanos

  • 1. Prof. Dr. Paulo Roberto 1 PET/CONEXÕES DE SABERES – NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO ETRATAMENTO Prof. Dr. Paulo Roberto da Silva Ribeiro E-mail: pauloufv@hotmail.com ISERESU SEMINÁRIO SOBRERESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS DA MESORREGIÃO TOCANTINA EMIMPERATRIZ - MA UFMA
  • 2. Prof. Dr. Paulo Roberto 2 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO LIXOLIXO: “qualquer material líquido ou sólido, que sobra das: “qualquer material líquido ou sólido, que sobra das atividades humanas, que não mais seja necessário”atividades humanas, que não mais seja necessário” Quanto à origem: - Domiciliar - Entulho - Comercial - Industrial - Hospitalar - Agrícola - Portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários
  • 3. Prof. Dr. Paulo Roberto 3 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO Classificação quanto à natureza • Orgânico: Restos de alimentos ; cascas de frutas e de ovos; folhagens, plantas mortas; papéis/papelões, pó de café • Inorgânico: Vidros; plásticos; metais; materiais sintéticos
  • 4. Prof. Dr. Paulo Roberto 4 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
  • 5. Prof. Dr. Paulo Roberto 5 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO COLETA SELETIVACOLETA SELETIVA  É uma operação que facilita o reuso, o reaproveitamento e a reciclagem dos materiais presentes no lixo.  Consiste em coletar separadamente os materiais recicláveis presentes no lixo após o descarte seletivo realizado pela população.  Os materiais coletados são: papel, papelão, metal, vidro, plástico, ferro, pilhas, baterias e outros.
  • 6. Prof. Dr. Paulo Roberto 6 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO COLETA SELETIVACOLETA SELETIVA FORMAS DE SEPARAÇÃO DEFORMAS DE SEPARAÇÃO DE MATERIAISMATERIAIS
  • 7. Prof. Dr. Paulo Roberto 7 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO 1) Separação dos materiais na fonte (residências, escolas, escritórios, industrias), pelo gerador com posterior coleta seletiva e envio às usinas de reciclagem. 2) Separação dos materiais em usinas de triagem, após a coleta normal e transporte de lixo
  • 8. Prof. Dr. Paulo Roberto 8 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO Para os materiais secos recicláveis, existe uma padronização internacional para a identificação, por cores, nos recipientes coletores: - VERDE para vidro - AZUL para papel - AMARELO para metal - VERMELHO para plástico - BRANCO para lixo não recic.
  • 9. Prof. Dr. Paulo Roberto 9 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO REQUISITOS PARA A COLETAREQUISITOS PARA A COLETA SELETIVASELETIVA  Separação seletiva dos diferentes produtos antes do encaminhamento para o processo de reciclagem.  Estrutura e apoio da administração municipal.  Cooperação da população, que deve estar ciente das vantagens dos custos da coleta seletiva.  Disponibilidade de uma logística adequada.
  • 10. Prof. Dr. Paulo Roberto 10 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO ASPECTOS FAVORÁVEISASPECTOS FAVORÁVEIS DA COLETA SELETIVADA COLETA SELETIVA  Com a separação há uma melhoria na qualidade dos materiais recuperados.  Estimula a cidadania.  Permite parcerias com catadores, empresas, associações ecológicas, escolas, sucateiros.
  • 11. Prof. Dr. Paulo Roberto 11 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO ASPECTOS FAVORÁVEISASPECTOS FAVORÁVEIS DA COLETA SELETIVADA COLETA SELETIVA  Permite maior flexibilidade (início: pequena escala e ampliada gradativamente).  Redução do volume do lixo que deve ser disposto, amenizando também outros problemas ambientais.
  • 12. Prof. Dr. Paulo Roberto 12 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO FORMAS DE DISPOSIÇÃO DO LIXO SÓLIDO
  • 13. Prof. Dr. Paulo Roberto 13 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO 1. LIXÃO1. LIXÃO É uma forma inadequada de disposição final de resíduos sólidos, que se caracteriza pela simples descarga sobre o solo, sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública
  • 14. Prof. Dr. Paulo Roberto 14 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO Esquema de um lixão
  • 15. Prof. Dr. Paulo Roberto 15 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO Foto de um lixão
  • 16. Prof. Dr. Paulo Roberto 16 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO 2. ATERRO CONTROLADO2. ATERRO CONTROLADO  É uma técnica de disposição de resíduos urbanos no solo, que minimiza os danos ou riscos à saúde pública e à sua segurança, diminuindo assim os impactos ambientais.  São locais intermediários entre o lixão e o aterro sanitário.
  • 17. Prof. Dr. Paulo Roberto 17 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO Esquema de um aterro controlado
  • 18. Prof. Dr. Paulo Roberto 18 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO Foto de um aterro controlado
  • 19. Prof. Dr. Paulo Roberto 19 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO 3. ATERRO SANITÁRIO3. ATERRO SANITÁRIO É fundamentado em critérios de engenharia e normas específicas, que permitem a confinação segura em termos de controle de poluição ambiental e de saúde pública.
  • 20. Prof. Dr. Paulo Roberto 20 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO Esquema de um aterro sanitário
  • 21. Prof. Dr. Paulo Roberto 21 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO Aterro sanitário ainda sem recobrimento
  • 22. Prof. Dr. Paulo Roberto 22 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO FORMAS DE TRATAMENTO DO LIXO
  • 23. Prof. Dr. Paulo Roberto 23 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO 1. INCINERAÇÃO1. INCINERAÇÃO “A incineração é um processo de decomposição térmica, onde há redução de peso, do volume e das características de periculosidade dos resíduos, com a conseqüente eliminação da matéria orgânica e características de patogenicidade (capacidade de transmissão de doenças) através da combustão controlada” IncineraçãoIncineração: resíduos industriais: resíduos industriais e de serviços de saúdee de serviços de saúde
  • 24. Prof. Dr. Paulo Roberto 24 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO http://www.pops.int/documents/guidance/toolkit/sp/Toolkit_ 2005es.pdf
  • 25. Prof. Dr. Paulo Roberto 25 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO Incinerador industrialIncinerador industrial Incinerador Hospitalar
  • 26. Prof. Dr. Paulo Roberto 26 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO É o resultado de uma série de atividades através da qual materiais que se tornariam lixo ou estão no lixo, são desviados, sendo coletados, separados e processados para serem usados como matéria-prima na manufatura de bens, feitos anteriormente apenas com matéria-prima virgem. 2. RECICLAGEM2. RECICLAGEM DE MATERIAISDE MATERIAIS
  • 27. Prof. Dr. Paulo Roberto 27 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO 2. RECICLAGEM DE2. RECICLAGEM DE MATERIAISMATERIAIS Benefícios da reciclagem:  diminuição da quantidade de lixo a ser aterrado (conseqüentemente aumenta a vida útil dos aterros sanitários)  preservação dos recursos naturais  economia de energia  diminuição da poluição do ar, das águas e do solo  geração empregos através da criação de indústrias recicladoras.
  • 28. Prof. Dr. Paulo Roberto 28 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO REQUISITOS PARA A RECICLAGEMREQUISITOS PARA A RECICLAGEM  Disponibilidade de uma tecnologia de reciclagem fácil;  Alta concentração da substância a ser recuperada dos materiais recicláveis;  Consumo energético compatível;  Baixa emissão e geração de resíduos no processo de reciclagem;  Aplicabilidade do produto secundário obtido (mercado);
  • 29. Prof. Dr. Paulo Roberto 29 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO REQUISITOS PARA AREQUISITOS PARA A RECICLAGEMRECICLAGEM  Valor econômico considerável da substância recuperada  Viabilidade econômica da reciclagem em comparação com a obtenção da matéria- prima, considerando também o custo da deposição do produto;
  • 30. Prof. Dr. Paulo Roberto 30 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO 3. COMPOSTAGEM3. COMPOSTAGEM  É um processo biológico de decomposição da matéria orgânica, contido em restos de origem animal ou vegetal.  Este processo tem como resultado final um produto que pode ser aplicado ao solo para melhorar suas características, “sem causar danos” ao meio ambiente.
  • 31. Prof. Dr. Paulo Roberto 31 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO Anaeróbia: ocorre em baixa temperatura, com exalação de fortes odores e leva mais tempo até que a matéria orgânica se estabilize. Aeróbia: mais adequado ao tratamento do lixo domiciliar. A temperatura pode chegar a até 70ºC, os odores emanados não são agressivos e a decomposição é mais veloz. 3. TIPOS DE COMPOSTAGEM3. TIPOS DE COMPOSTAGEM
  • 32. Prof. Dr. Paulo Roberto 32 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO TIPOS DE MATERIAIS QUE PODEM OU NÃO SER COMPOSTADOS
  • 33. Prof. Dr. Paulo Roberto 33 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO OBJETIVOS DA COMPOSTAGEM CONDIÇÕES NECESSÁRIAS - Presença de microorganismos - Umidade adequada: entre 40% e 60% - Aeração suficiente: revolvimernto da pilha a cada 7 ou 15 dias - Relação C/N equilibrada: 25 a 30/1 - Reciclar resíduos - Aproveitar materiais com propriedades inadequadas - Transformar resíduos crus em fertilizante orgânico,
  • 34. Prof. Dr. Paulo Roberto 34 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO Tamanho e formato da leira - Leiras muito estreitas e baixas não se aquecem - Leiras muito altas causam compactação das camadas inferiores - Ideal é 2,5-3,0m de largura e 1,5-1,7m de altura - Formatos TRIANGULAR TRAPEZOIDAL CÔNICO Cura completa após 90-120 dias – resfriamento completo
  • 35. Prof. Dr. Paulo Roberto 35 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO Como fazer a Compostagem Caseira?  Coloque em sua cozinha um recipiente só para resíduos orgânicos;  Escolha em seu quintal uma área sombreada para montar sua composteira;  Deposite diariamente ou de dois em dois dias o resíduo orgânico gerado e cubra com folhas, grama, serragem, terra;  Regue com água para manter a umidade;  Revire o monte para arejar de três em três dias.
  • 36. Prof. Dr. Paulo Roberto 36 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO COMPOSTADOR
  • 37. Prof. Dr. Paulo Roberto 37 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
  • 38. Prof. Dr. Paulo Roberto 38 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO Operações na Usina de Triagem eOperações na Usina de Triagem e CompostagemCompostagem
  • 39. Prof. Dr. Paulo Roberto 39 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
  • 40. Prof. Dr. Paulo Roberto 40 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
  • 41. Prof. Dr. Paulo Roberto 41 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO Referências 1 - BERNADES JR., C.; SABAGG, M.A.F. & FERRARI, A.A.P. Aspectos tecnológicos de projetos de aterros de resíduos sólidos. In RESID'99, 1999, São Paulo. Associação Brasileira de Geologia de Engenharia (ABGE), 30 set. 1999. p.51-68 2 - CUNHA, M.A. & CONSONI, A.J. Os estudos do meio físico na disposição de resíduos. In: BITAR, O.Y. (Coord.). Curso de geologia aplicada ao meio ambiente. São Paulo: Associação Brasileira de Geologia de Engenharia (ABGE) e Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), 1995. cap. 4.6, p.217-227. 3 - HEITZMANN JR., J. F. Alteração no composição do solo nas proximidades de depósitos de resíduos domésticos na bacia do Rio Piracicaba, São paulo, Brasil. São Paulo: Associação Brasileira de Geologia de Engenharia (ABGE). Síntese de Tese. 1999. 66p.
  • 42. Prof. Dr. Paulo Roberto 42 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO ““ Tudo o que acontece no mundo, seja noTudo o que acontece no mundo, seja no meu país, na minha cidade ou no meumeu país, na minha cidade ou no meu bairro, acontece comigo. Então, eubairro, acontece comigo. Então, eu preciso participar das decisões quepreciso participar das decisões que interferem na minha vida”interferem na minha vida” Herbet de Souza (Betinho)Herbet de Souza (Betinho)
  • 43. Prof. Dr. Paulo Roberto 43 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO “… Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus…” (Rm 8:28) “… Tudo posso Naquele que me fortalece…” (Fp 4:13)