SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 43
Baixar para ler offline
Prof. Dr. Paulo Roberto 1
PET/CONEXÕES DE SABERES – NUPFARQ
RE
SÍDUOS SÓL
IDOS URB
ANOS: COL
E
T
A
SE
L
E
T
IVA, DE
ST
INAÇÃO ET
RAT
AM
E
NT
O
Prof. Dr. Paulo Roberto da Silva Ribeiro
E-mail: pauloufv@hotmail.com
ISE
RE
SU
SE
M
INÁRIO SOB
RERE
SÍDUOS SÓL
IDOS
URB
ANOS DA M
E
SORRE
GIÃO
T
OCANT
INA E
MIM
P
E
RAT
RIZ - M
A
UFMA
Prof. Dr. Paulo Roberto 2
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
LIXO
LIXO: “qualquer material líquido ou sólido, que sobra das
: “qualquer material líquido ou sólido, que sobra das
atividades humanas, que não mais seja necessário”
atividades humanas, que não mais seja necessário”
Quanto à origem:
- Domiciliar
- Entulho
- Comercial
- Industrial
- Hospitalar
- Agrícola
- Portos, aeroportos, terminais rodoviários e
ferroviários
Prof. Dr. Paulo Roberto 3
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
Classificação quanto à natureza
• Orgânico:
Restos de alimentos ; cascas de frutas e de
ovos; folhagens, plantas mortas;
papéis/papelões, pó de café
• Inorgânico:
Vidros; plásticos; metais; materiais sintéticos
Prof. Dr. Paulo Roberto 4
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
Prof. Dr. Paulo Roberto 5
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
COLETA SELETIVA
COLETA SELETIVA
 É uma operação que facilita o reuso, o
reaproveitamento e a reciclagem dos materiais
presentes no lixo.
 Consiste em coletar separadamente os materiais
recicláveis presentes no lixo após o descarte seletivo
realizado pela população.
 Os materiais coletados são: papel, papelão, metal,
vidro, plástico, ferro, pilhas, baterias e outros.
Prof. Dr. Paulo Roberto 6
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
COLETA SELETIVA
COLETA SELETIVA
FORMAS DE SEPARAÇÃO DE
FORMAS DE SEPARAÇÃO DE
MATERIAIS
MATERIAIS
Prof. Dr. Paulo Roberto 7
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
1) Separação dos materiais na fonte
(residências, escolas, escritórios,
industrias), pelo gerador com posterior
coleta seletiva e envio às usinas de
reciclagem.
2) Separação dos materiais em usinas de
triagem, após a coleta normal e
transporte de lixo
Prof. Dr. Paulo Roberto 8
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
Para os materiais secos recicláveis, existe uma
padronização internacional para a identificação,
por cores, nos recipientes coletores:
- VERDE para vidro
- AZUL para papel
- AMARELO para metal
- VERMELHO para plástico
- BRANCO para lixo não recic.
Prof. Dr. Paulo Roberto 9
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
REQUISITOS PARA A COLETA
REQUISITOS PARA A COLETA
SELETIVA
SELETIVA
 Separação seletiva dos diferentes produtos antes do
encaminhamento para o processo de reciclagem.
 Estrutura e apoio da administração municipal.
 Cooperação da população, que deve estar ciente das
vantagens dos custos da coleta seletiva.
 Disponibilidade de uma logística adequada.
Prof. Dr. Paulo Roberto 10
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
ASPECTOS FAVORÁVEIS
ASPECTOS FAVORÁVEIS
DA COLETA SELETIVA
DA COLETA SELETIVA
 Com a separação há uma melhoria na
qualidade dos materiais recuperados.
 Estimula a cidadania.
 Permite parcerias com catadores, empresas,
associações ecológicas, escolas, sucateiros.
Prof. Dr. Paulo Roberto 11
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
ASPECTOS FAVORÁVEIS
ASPECTOS FAVORÁVEIS
DA COLETA SELETIVA
DA COLETA SELETIVA
 Permite maior flexibilidade (início: pequena
escala e ampliada gradativamente).
 Redução do volume do lixo que deve ser
disposto, amenizando também outros
problemas ambientais.
Prof. Dr. Paulo Roberto 12
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
FORMAS DE
DISPOSIÇÃO
DO LIXO SÓLIDO
Prof. Dr. Paulo Roberto 13
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
1. LIXÃO
1. LIXÃO
É uma forma inadequada de disposição
final de resíduos sólidos, que se caracteriza
pela simples descarga sobre o solo, sem
medidas de proteção ao meio ambiente ou
à saúde pública
Prof. Dr. Paulo Roberto 14
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
Esquema de um lixão
Prof. Dr. Paulo Roberto 15
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
Foto de um lixão
Prof. Dr. Paulo Roberto 16
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
2. ATERRO CONTROLADO
2. ATERRO CONTROLADO
 É uma técnica de disposição de resíduos
urbanos no solo, que minimiza os danos
ou riscos à saúde pública e à sua
segurança, diminuindo assim os
impactos ambientais.
 São locais intermediários entre o lixão e
o aterro sanitário.
Prof. Dr. Paulo Roberto 17
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
Esquema de um aterro controlado
Prof. Dr. Paulo Roberto 18
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
Foto de um aterro controlado
Prof. Dr. Paulo Roberto 19
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
3. ATERRO SANITÁRIO
3. ATERRO SANITÁRIO
É fundamentado em critérios de
engenharia e normas específicas, que
permitem a confinação segura em termos
de controle de poluição ambiental e de
saúde pública.
Prof. Dr. Paulo Roberto 20
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
Esquema de um aterro sanitário
Prof. Dr. Paulo Roberto 21
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
Aterro sanitário ainda sem recobrimento
Prof. Dr. Paulo Roberto 22
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
FORMAS DE
TRATAMENTO
DO LIXO
Prof. Dr. Paulo Roberto 23
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
1. INCINERAÇÃO
1. INCINERAÇÃO
“A incineração é um processo de
decomposição térmica, onde há redução de
peso, do volume e das características de
periculosidade dos resíduos, com a
conseqüente eliminação da matéria orgânica
e características de patogenicidade
(capacidade de transmissão de doenças)
através da combustão controlada”
Incineração
Incineração: resíduos industriais
: resíduos industriais
e de serviços de saúde
e de serviços de saúde
Prof. Dr. Paulo Roberto 24
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
http://www.pops.int/documents/guidance/toolkit/sp/Toolkit_
2005es.pdf
Prof. Dr. Paulo Roberto 25
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
Incinerador industrial
Incinerador industrial
Incinerador Hospitalar
Prof. Dr. Paulo Roberto 26
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
É o resultado de uma série de atividades
através da qual materiais que se tornariam
lixo ou estão no lixo, são desviados, sendo
coletados, separados e processados para serem
usados como matéria-prima na manufatura de
bens, feitos anteriormente apenas com
matéria-prima virgem.
2. RECICLAGEM
2. RECICLAGEM
DE MATERIAIS
DE MATERIAIS
Prof. Dr. Paulo Roberto 27
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
2. RECICLAGEM DE
2. RECICLAGEM DE
MATERIAIS
MATERIAIS
Benefícios da reciclagem:
 diminuição da quantidade de lixo a ser aterrado
(conseqüentemente aumenta a vida útil dos aterros
sanitários)
 preservação dos recursos naturais
 economia de energia
 diminuição da poluição do ar, das águas e do solo
 geração empregos através da criação de indústrias
recicladoras.
Prof. Dr. Paulo Roberto 28
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
REQUISITOS PARA A RECICLAGEM
REQUISITOS PARA A RECICLAGEM
 Disponibilidade de uma tecnologia de reciclagem
fácil;
 Alta concentração da substância a ser recuperada
dos materiais recicláveis;
 Consumo energético compatível;
 Baixa emissão e geração de resíduos no processo de
reciclagem;
 Aplicabilidade do produto secundário obtido
(mercado);
Prof. Dr. Paulo Roberto 29
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
REQUISITOS PARA A
REQUISITOS PARA A
RECICLAGEM
RECICLAGEM
 Valor econômico considerável da
substância recuperada
 Viabilidade econômica da reciclagem em
comparação com a obtenção da matéria-
prima, considerando também o custo da
deposição do produto;
Prof. Dr. Paulo Roberto 30
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
3. COMPOSTAGEM
3. COMPOSTAGEM
 É um processo biológico de
decomposição da matéria orgânica,
contido em restos de origem animal ou
vegetal.
 Este processo tem como resultado final
um produto que pode ser aplicado ao
solo para melhorar suas características,
“sem causar danos” ao meio ambiente.
Prof. Dr. Paulo Roberto 31
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
Anaeróbia: ocorre em baixa temperatura, com
exalação de fortes odores e leva mais tempo até
que a matéria orgânica se estabilize.
Aeróbia: mais adequado ao tratamento do lixo
domiciliar. A temperatura pode chegar a até
70ºC, os odores emanados não são agressivos e a
decomposição é mais veloz.
3. TIPOS DE COMPOSTAGEM
3. TIPOS DE COMPOSTAGEM
Prof. Dr. Paulo Roberto 32
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
TIPOS DE MATERIAIS QUE PODEM
OU NÃO SER COMPOSTADOS
Prof. Dr. Paulo Roberto 33
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
OBJETIVOS DA COMPOSTAGEM
CONDIÇÕES NECESSÁRIAS
- Presença de microorganismos
- Umidade adequada: entre 40% e 60%
- Aeração suficiente: revolvimernto da pilha a
cada 7 ou 15 dias
- Relação C/N equilibrada: 25 a 30/1
- Reciclar resíduos
- Aproveitar materiais com propriedades inadequadas
- Transformar resíduos crus em fertilizante orgânico,
Prof. Dr. Paulo Roberto 34
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
Tamanho e formato da leira
- Leiras muito estreitas e baixas não se aquecem
- Leiras muito altas causam compactação das camadas
inferiores
- Ideal é 2,5-3,0m de largura e 1,5-1,7m de altura
- Formatos
TRIANGULAR TRAPEZOIDAL CÔNICO
Cura completa após 90-120 dias – resfriamento
completo
Prof. Dr. Paulo Roberto 35
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
Como fazer a Compostagem Caseira?
 Coloque em sua cozinha um recipiente só
para resíduos orgânicos;
 Escolha em seu quintal uma área
sombreada para montar sua composteira;
 Deposite diariamente ou de dois em dois
dias o resíduo orgânico gerado e cubra com
folhas, grama, serragem, terra;
 Regue com água para manter a umidade;
 Revire o monte para arejar de três em três
dias.
Prof. Dr. Paulo Roberto 36
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
COMPOSTADOR
Prof. Dr. Paulo Roberto 37
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
Prof. Dr. Paulo Roberto 38
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
Operações na Usina de Triagem e
Operações na Usina de Triagem e
Compostagem
Compostagem
Prof. Dr. Paulo Roberto 39
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
Prof. Dr. Paulo Roberto 40
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
Prof. Dr. Paulo Roberto 41
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
Referências
1 - BERNADES JR., C.; SABAGG, M.A.F. & FERRARI, A.A.P.
Aspectos tecnológicos de projetos de aterros de resíduos sólidos. In
RESID'99, 1999, São Paulo. Associação Brasileira de Geologia de
Engenharia (ABGE), 30 set. 1999. p.51-68
2 - CUNHA, M.A. & CONSONI, A.J. Os estudos do meio físico na
disposição de resíduos. In: BITAR, O.Y. (Coord.). Curso de geologia
aplicada ao meio ambiente. São Paulo: Associação Brasileira de Geologia
de Engenharia (ABGE) e Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT),
1995. cap. 4.6, p.217-227.
3 - HEITZMANN JR., J. F. Alteração no composição do solo nas
proximidades de depósitos de resíduos domésticos na bacia do Rio
Piracicaba, São paulo, Brasil. São Paulo: Associação Brasileira de
Geologia de Engenharia (ABGE). Síntese de Tese. 1999. 66p.
Prof. Dr. Paulo Roberto 42
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
“
“ Tudo o que acontece no mundo, seja no
Tudo o que acontece no mundo, seja no
meu país, na minha cidade ou no meu
meu país, na minha cidade ou no meu
bairro, acontece comigo. Então, eu
bairro, acontece comigo. Então, eu
preciso participar das decisões que
preciso participar das decisões que
interferem na minha vida”
interferem na minha vida”
Herbet de Souza (Betinho)
Herbet de Souza (Betinho)
Prof. Dr. Paulo Roberto 43
PET/CONEXÕES
DE SABERES
NUPFARQ
RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
“… Todas as coisas cooperam para o bem
daqueles que amam a Deus…”
(Rm 8:28)
“… Tudo posso Naquele que me fortalece…”
(Fp 4:13)

Mais conteúdo relacionado

Semelhante a coletaseletivareciclagemecompostagemderesduosslidosurbanos-160513144648.pdf

Dr3 Tecnologia Ciencia
Dr3 Tecnologia CienciaDr3 Tecnologia Ciencia
Dr3 Tecnologia Ciencia
mega
 
Coleta seletiva
Coleta seletivaColeta seletiva
Coleta seletiva
girigau
 
ResíDuos SóLidos
ResíDuos SóLidosResíDuos SóLidos
ResíDuos SóLidos
senargo
 
Promocao Saúde e Qualidade de Vida
Promocao Saúde e Qualidade de VidaPromocao Saúde e Qualidade de Vida
Promocao Saúde e Qualidade de Vida
CarmenElica
 
DISPOSIÇÃO DE RESIDUO SÓLIDOS
DISPOSIÇÃO DE RESIDUO SÓLIDOSDISPOSIÇÃO DE RESIDUO SÓLIDOS
DISPOSIÇÃO DE RESIDUO SÓLIDOS
primaquim
 
51.4.poluição e degradação de recursos2011.ivp.solos.trata.residuos
51.4.poluição e degradação de recursos2011.ivp.solos.trata.residuos51.4.poluição e degradação de recursos2011.ivp.solos.trata.residuos
51.4.poluição e degradação de recursos2011.ivp.solos.trata.residuos
Leonor Vaz Pereira
 

Semelhante a coletaseletivareciclagemecompostagemderesduosslidosurbanos-160513144648.pdf (20)

Lixo
LixoLixo
Lixo
 
Dr3 Tecnologia Ciencia
Dr3 Tecnologia CienciaDr3 Tecnologia Ciencia
Dr3 Tecnologia Ciencia
 
O problema dos resíduos 9g
O problema dos resíduos 9gO problema dos resíduos 9g
O problema dos resíduos 9g
 
Resíduos sólidos indústriais Fastweld
Resíduos sólidos indústriais FastweldResíduos sólidos indústriais Fastweld
Resíduos sólidos indústriais Fastweld
 
Lixo5
Lixo5Lixo5
Lixo5
 
Coleta seletiva
Coleta seletivaColeta seletiva
Coleta seletiva
 
Gestão de resíduos e da água
Gestão de resíduos e da águaGestão de resíduos e da água
Gestão de resíduos e da água
 
Lixo: O Aproveitamento Como Economia Para o Futuro
Lixo: O Aproveitamento Como Economia Para o Futuro Lixo: O Aproveitamento Como Economia Para o Futuro
Lixo: O Aproveitamento Como Economia Para o Futuro
 
Lixo
LixoLixo
Lixo
 
ResíDuos SóLidos
ResíDuos SóLidosResíDuos SóLidos
ResíDuos SóLidos
 
coleta seletiva e reciclagem
coleta seletiva e reciclagemcoleta seletiva e reciclagem
coleta seletiva e reciclagem
 
Promocao Saúde e Qualidade de Vida
Promocao Saúde e Qualidade de VidaPromocao Saúde e Qualidade de Vida
Promocao Saúde e Qualidade de Vida
 
DISPOSIÇÃO DE RESIDUO SÓLIDOS
DISPOSIÇÃO DE RESIDUO SÓLIDOSDISPOSIÇÃO DE RESIDUO SÓLIDOS
DISPOSIÇÃO DE RESIDUO SÓLIDOS
 
Apresentação do livro Vermicompostagem - Gestão de Resíduos Orgânicos
Apresentação do livro Vermicompostagem - Gestão de Resíduos OrgânicosApresentação do livro Vermicompostagem - Gestão de Resíduos Orgânicos
Apresentação do livro Vermicompostagem - Gestão de Resíduos Orgânicos
 
Lixo
LixoLixo
Lixo
 
Cartilha PNRS
Cartilha PNRSCartilha PNRS
Cartilha PNRS
 
Introduçao a ciência do ambiente 2014
Introduçao a ciência do ambiente 2014Introduçao a ciência do ambiente 2014
Introduçao a ciência do ambiente 2014
 
Lixo- Gincana ecológica
Lixo- Gincana ecológicaLixo- Gincana ecológica
Lixo- Gincana ecológica
 
51.4.poluição e degradação de recursos2011.ivp.solos.trata.residuos
51.4.poluição e degradação de recursos2011.ivp.solos.trata.residuos51.4.poluição e degradação de recursos2011.ivp.solos.trata.residuos
51.4.poluição e degradação de recursos2011.ivp.solos.trata.residuos
 
Coleta seletiva de lixo
Coleta seletiva de lixoColeta seletiva de lixo
Coleta seletiva de lixo
 

Último

Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
edelon1
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
NarlaAquino
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
rosenilrucks
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
TailsonSantos1
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
LeloIurk1
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
CleidianeCarvalhoPer
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
HELENO FAVACHO
 

Último (20)

Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptxSlide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
Slide - EBD ADEB 2024 Licao 02 2Trim.pptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffffSSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
SSE_BQ_Matematica_4A_SR.pdfffffffffffffffffffffffffffffffffff
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptxOs editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
Os editoriais, reportagens e entrevistas.pptx
 
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
2° ANO - ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO RELIGIOSO
 
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenosmigração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
migração e trabalho 2º ano.pptx fenomenos
 
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escritaAntero de Quental, sua vida e sua escrita
Antero de Quental, sua vida e sua escrita
 
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdfApresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
Apresentação ISBET Jovem Aprendiz e Estágio 2023.pdf
 
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdfProjeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
Projeto_de_Extensão_Agronomia_adquira_ja_(91)_98764-0830.pdf
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para criançasJogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
Jogo de Rimas - Para impressão em pdf a ser usado para crianças
 
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2Estudar, para quê?  Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
Estudar, para quê? Ciência, para quê? Parte 1 e Parte 2
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
praticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médiopraticas experimentais 1 ano ensino médio
praticas experimentais 1 ano ensino médio
 
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptxSlides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
Slides Lição 6, CPAD, As Nossas Armas Espirituais, 2Tr24.pptx
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
PROJETO DE EXTENSÃO I - TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO Relatório Final de Atividade...
 

coletaseletivareciclagemecompostagemderesduosslidosurbanos-160513144648.pdf

  • 1. Prof. Dr. Paulo Roberto 1 PET/CONEXÕES DE SABERES – NUPFARQ RE SÍDUOS SÓL IDOS URB ANOS: COL E T A SE L E T IVA, DE ST INAÇÃO ET RAT AM E NT O Prof. Dr. Paulo Roberto da Silva Ribeiro E-mail: pauloufv@hotmail.com ISE RE SU SE M INÁRIO SOB RERE SÍDUOS SÓL IDOS URB ANOS DA M E SORRE GIÃO T OCANT INA E MIM P E RAT RIZ - M A UFMA
  • 2. Prof. Dr. Paulo Roberto 2 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO LIXO LIXO: “qualquer material líquido ou sólido, que sobra das : “qualquer material líquido ou sólido, que sobra das atividades humanas, que não mais seja necessário” atividades humanas, que não mais seja necessário” Quanto à origem: - Domiciliar - Entulho - Comercial - Industrial - Hospitalar - Agrícola - Portos, aeroportos, terminais rodoviários e ferroviários
  • 3. Prof. Dr. Paulo Roberto 3 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO Classificação quanto à natureza • Orgânico: Restos de alimentos ; cascas de frutas e de ovos; folhagens, plantas mortas; papéis/papelões, pó de café • Inorgânico: Vidros; plásticos; metais; materiais sintéticos
  • 4. Prof. Dr. Paulo Roberto 4 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
  • 5. Prof. Dr. Paulo Roberto 5 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO COLETA SELETIVA COLETA SELETIVA  É uma operação que facilita o reuso, o reaproveitamento e a reciclagem dos materiais presentes no lixo.  Consiste em coletar separadamente os materiais recicláveis presentes no lixo após o descarte seletivo realizado pela população.  Os materiais coletados são: papel, papelão, metal, vidro, plástico, ferro, pilhas, baterias e outros.
  • 6. Prof. Dr. Paulo Roberto 6 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO COLETA SELETIVA COLETA SELETIVA FORMAS DE SEPARAÇÃO DE FORMAS DE SEPARAÇÃO DE MATERIAIS MATERIAIS
  • 7. Prof. Dr. Paulo Roberto 7 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO 1) Separação dos materiais na fonte (residências, escolas, escritórios, industrias), pelo gerador com posterior coleta seletiva e envio às usinas de reciclagem. 2) Separação dos materiais em usinas de triagem, após a coleta normal e transporte de lixo
  • 8. Prof. Dr. Paulo Roberto 8 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO Para os materiais secos recicláveis, existe uma padronização internacional para a identificação, por cores, nos recipientes coletores: - VERDE para vidro - AZUL para papel - AMARELO para metal - VERMELHO para plástico - BRANCO para lixo não recic.
  • 9. Prof. Dr. Paulo Roberto 9 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO REQUISITOS PARA A COLETA REQUISITOS PARA A COLETA SELETIVA SELETIVA  Separação seletiva dos diferentes produtos antes do encaminhamento para o processo de reciclagem.  Estrutura e apoio da administração municipal.  Cooperação da população, que deve estar ciente das vantagens dos custos da coleta seletiva.  Disponibilidade de uma logística adequada.
  • 10. Prof. Dr. Paulo Roberto 10 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO ASPECTOS FAVORÁVEIS ASPECTOS FAVORÁVEIS DA COLETA SELETIVA DA COLETA SELETIVA  Com a separação há uma melhoria na qualidade dos materiais recuperados.  Estimula a cidadania.  Permite parcerias com catadores, empresas, associações ecológicas, escolas, sucateiros.
  • 11. Prof. Dr. Paulo Roberto 11 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO ASPECTOS FAVORÁVEIS ASPECTOS FAVORÁVEIS DA COLETA SELETIVA DA COLETA SELETIVA  Permite maior flexibilidade (início: pequena escala e ampliada gradativamente).  Redução do volume do lixo que deve ser disposto, amenizando também outros problemas ambientais.
  • 12. Prof. Dr. Paulo Roberto 12 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO FORMAS DE DISPOSIÇÃO DO LIXO SÓLIDO
  • 13. Prof. Dr. Paulo Roberto 13 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO 1. LIXÃO 1. LIXÃO É uma forma inadequada de disposição final de resíduos sólidos, que se caracteriza pela simples descarga sobre o solo, sem medidas de proteção ao meio ambiente ou à saúde pública
  • 14. Prof. Dr. Paulo Roberto 14 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO Esquema de um lixão
  • 15. Prof. Dr. Paulo Roberto 15 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO Foto de um lixão
  • 16. Prof. Dr. Paulo Roberto 16 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO 2. ATERRO CONTROLADO 2. ATERRO CONTROLADO  É uma técnica de disposição de resíduos urbanos no solo, que minimiza os danos ou riscos à saúde pública e à sua segurança, diminuindo assim os impactos ambientais.  São locais intermediários entre o lixão e o aterro sanitário.
  • 17. Prof. Dr. Paulo Roberto 17 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO Esquema de um aterro controlado
  • 18. Prof. Dr. Paulo Roberto 18 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO Foto de um aterro controlado
  • 19. Prof. Dr. Paulo Roberto 19 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO 3. ATERRO SANITÁRIO 3. ATERRO SANITÁRIO É fundamentado em critérios de engenharia e normas específicas, que permitem a confinação segura em termos de controle de poluição ambiental e de saúde pública.
  • 20. Prof. Dr. Paulo Roberto 20 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO Esquema de um aterro sanitário
  • 21. Prof. Dr. Paulo Roberto 21 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO Aterro sanitário ainda sem recobrimento
  • 22. Prof. Dr. Paulo Roberto 22 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO FORMAS DE TRATAMENTO DO LIXO
  • 23. Prof. Dr. Paulo Roberto 23 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO 1. INCINERAÇÃO 1. INCINERAÇÃO “A incineração é um processo de decomposição térmica, onde há redução de peso, do volume e das características de periculosidade dos resíduos, com a conseqüente eliminação da matéria orgânica e características de patogenicidade (capacidade de transmissão de doenças) através da combustão controlada” Incineração Incineração: resíduos industriais : resíduos industriais e de serviços de saúde e de serviços de saúde
  • 24. Prof. Dr. Paulo Roberto 24 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO http://www.pops.int/documents/guidance/toolkit/sp/Toolkit_ 2005es.pdf
  • 25. Prof. Dr. Paulo Roberto 25 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO Incinerador industrial Incinerador industrial Incinerador Hospitalar
  • 26. Prof. Dr. Paulo Roberto 26 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO É o resultado de uma série de atividades através da qual materiais que se tornariam lixo ou estão no lixo, são desviados, sendo coletados, separados e processados para serem usados como matéria-prima na manufatura de bens, feitos anteriormente apenas com matéria-prima virgem. 2. RECICLAGEM 2. RECICLAGEM DE MATERIAIS DE MATERIAIS
  • 27. Prof. Dr. Paulo Roberto 27 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO 2. RECICLAGEM DE 2. RECICLAGEM DE MATERIAIS MATERIAIS Benefícios da reciclagem:  diminuição da quantidade de lixo a ser aterrado (conseqüentemente aumenta a vida útil dos aterros sanitários)  preservação dos recursos naturais  economia de energia  diminuição da poluição do ar, das águas e do solo  geração empregos através da criação de indústrias recicladoras.
  • 28. Prof. Dr. Paulo Roberto 28 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO REQUISITOS PARA A RECICLAGEM REQUISITOS PARA A RECICLAGEM  Disponibilidade de uma tecnologia de reciclagem fácil;  Alta concentração da substância a ser recuperada dos materiais recicláveis;  Consumo energético compatível;  Baixa emissão e geração de resíduos no processo de reciclagem;  Aplicabilidade do produto secundário obtido (mercado);
  • 29. Prof. Dr. Paulo Roberto 29 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO REQUISITOS PARA A REQUISITOS PARA A RECICLAGEM RECICLAGEM  Valor econômico considerável da substância recuperada  Viabilidade econômica da reciclagem em comparação com a obtenção da matéria- prima, considerando também o custo da deposição do produto;
  • 30. Prof. Dr. Paulo Roberto 30 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO 3. COMPOSTAGEM 3. COMPOSTAGEM  É um processo biológico de decomposição da matéria orgânica, contido em restos de origem animal ou vegetal.  Este processo tem como resultado final um produto que pode ser aplicado ao solo para melhorar suas características, “sem causar danos” ao meio ambiente.
  • 31. Prof. Dr. Paulo Roberto 31 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO Anaeróbia: ocorre em baixa temperatura, com exalação de fortes odores e leva mais tempo até que a matéria orgânica se estabilize. Aeróbia: mais adequado ao tratamento do lixo domiciliar. A temperatura pode chegar a até 70ºC, os odores emanados não são agressivos e a decomposição é mais veloz. 3. TIPOS DE COMPOSTAGEM 3. TIPOS DE COMPOSTAGEM
  • 32. Prof. Dr. Paulo Roberto 32 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO TIPOS DE MATERIAIS QUE PODEM OU NÃO SER COMPOSTADOS
  • 33. Prof. Dr. Paulo Roberto 33 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO OBJETIVOS DA COMPOSTAGEM CONDIÇÕES NECESSÁRIAS - Presença de microorganismos - Umidade adequada: entre 40% e 60% - Aeração suficiente: revolvimernto da pilha a cada 7 ou 15 dias - Relação C/N equilibrada: 25 a 30/1 - Reciclar resíduos - Aproveitar materiais com propriedades inadequadas - Transformar resíduos crus em fertilizante orgânico,
  • 34. Prof. Dr. Paulo Roberto 34 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO Tamanho e formato da leira - Leiras muito estreitas e baixas não se aquecem - Leiras muito altas causam compactação das camadas inferiores - Ideal é 2,5-3,0m de largura e 1,5-1,7m de altura - Formatos TRIANGULAR TRAPEZOIDAL CÔNICO Cura completa após 90-120 dias – resfriamento completo
  • 35. Prof. Dr. Paulo Roberto 35 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO Como fazer a Compostagem Caseira?  Coloque em sua cozinha um recipiente só para resíduos orgânicos;  Escolha em seu quintal uma área sombreada para montar sua composteira;  Deposite diariamente ou de dois em dois dias o resíduo orgânico gerado e cubra com folhas, grama, serragem, terra;  Regue com água para manter a umidade;  Revire o monte para arejar de três em três dias.
  • 36. Prof. Dr. Paulo Roberto 36 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO COMPOSTADOR
  • 37. Prof. Dr. Paulo Roberto 37 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
  • 38. Prof. Dr. Paulo Roberto 38 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO Operações na Usina de Triagem e Operações na Usina de Triagem e Compostagem Compostagem
  • 39. Prof. Dr. Paulo Roberto 39 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
  • 40. Prof. Dr. Paulo Roberto 40 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO
  • 41. Prof. Dr. Paulo Roberto 41 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO Referências 1 - BERNADES JR., C.; SABAGG, M.A.F. & FERRARI, A.A.P. Aspectos tecnológicos de projetos de aterros de resíduos sólidos. In RESID'99, 1999, São Paulo. Associação Brasileira de Geologia de Engenharia (ABGE), 30 set. 1999. p.51-68 2 - CUNHA, M.A. & CONSONI, A.J. Os estudos do meio físico na disposição de resíduos. In: BITAR, O.Y. (Coord.). Curso de geologia aplicada ao meio ambiente. São Paulo: Associação Brasileira de Geologia de Engenharia (ABGE) e Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), 1995. cap. 4.6, p.217-227. 3 - HEITZMANN JR., J. F. Alteração no composição do solo nas proximidades de depósitos de resíduos domésticos na bacia do Rio Piracicaba, São paulo, Brasil. São Paulo: Associação Brasileira de Geologia de Engenharia (ABGE). Síntese de Tese. 1999. 66p.
  • 42. Prof. Dr. Paulo Roberto 42 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO “ “ Tudo o que acontece no mundo, seja no Tudo o que acontece no mundo, seja no meu país, na minha cidade ou no meu meu país, na minha cidade ou no meu bairro, acontece comigo. Então, eu bairro, acontece comigo. Então, eu preciso participar das decisões que preciso participar das decisões que interferem na minha vida” interferem na minha vida” Herbet de Souza (Betinho) Herbet de Souza (Betinho)
  • 43. Prof. Dr. Paulo Roberto 43 PET/CONEXÕES DE SABERES NUPFARQ RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS: COLETA SELETIVA, DESTINAÇÃO E TRATAMENTO “… Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus…” (Rm 8:28) “… Tudo posso Naquele que me fortalece…” (Fp 4:13)