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Durante o tempo que aqueles discípulos estiveram com Jesus, até o presente
momento, eles haviam demonstrado que O respeitavam, que O amavam, que
tinham criado afeto por Ele e, agora que tinham chegado a conclusão de
quem Ele era, o Messias, tinham maior desejo de continuar a segui-lO. Mas
depois da reação reprovável dos discípulos encabeçada por Pedro, diante da
informação do Mestre sobre a necessidade dos Seus sofrimentos, como
Messias, Ele passou a ensinar-lhes a respeito do custo de uma decisão como
esta que eles desejavam tomar. O ensino dirigido tanto aos discípulos quanto
aos outros ouvintes que ali se encontravam (Mateus, 16:24 a 28), mas
também é extensivo a todos quantos tomam ciência destas palavras em todos
os tempos.
Para ilustrar esta estorinha, fomos buscar no livro Alvorada Cristã, pelo
Espírito Neio Lúcio, o conto “O Peru Pregador”. Nos conta assim o autor:
Um belo peru, após conviver largo tempo na intimidade duma família que
dispunha de vastos conhecimentos evangélicos, aprendeu a transmitir os
ensinamentos de Jesus, esperando-lhe também as divinas promessas. Tão
versado ficou nas letras sagradas que passou a propagá-las entre as outras
aves. De quando em quando, era visto a falar em sua estranha linguagem
“gla-gle-gli-glo-glu”. Não era, naturalmente, compreendido pelos homens.
Mas os outros perus, as galinhas, os gansos e os marrecos, bem como os
patos, entendiam-no perfeitamente. Começava o comentário das lições do
Evangelho e o terreiro enchia-se logo. Até os pintainhos se aquietavam sob
as asas maternas, a fim de ouvi-lo.
O peru, muito confiante, assegurava que Jesus Cristo era o salvador do
mundo, que viera alumiar o caminho de todos e que, por base de sua
doutrina, colocara o amor das criaturas umas para com as outras, garantindo
a fórmula de verdadeira felicidade na Terra. Dizia que todos os seres, para
viverem tranquilos e contentes, deveriam perdoar aos inimigos, desculpar os
transviados e socorrê-los. As aves passaram a venerar o Evangelho; todavia,
chegando o Natal do Mestre Divino, eis que alguns homens vieram aos
lagos, galinheiros, currais e, depois de se referirem excessivamente ao amor
que dedicavam a Jesus, laçaram frangos, patinhos e perus, matando-os, ali
mesmo, ante o assombro geral.
Houve muitos gritos e lamentações, mas os perseguidores, alegando a festa
do Cristo distribuíram pancadas e golpes à vontade. Até mesmo a esposa do
peru pregador foi também morta. Quando o silêncio se fez no terreiro, ao
cair da noite, havia em toda parte enorme tristeza e irremediável angústia de
coração. As aves aflitas rodearam o doutrinador e crivaram-no de perguntas
dolorosas. Como louvar um senhor que aceitava tantas manifestações de
sangue na festa de seu natalício? Como explicar tanta maldade por parte dos
homens que se declaravam cristãos e operavam tanta matança? Não
cantavam eles hinos de homenagem ao Cristo? Não se afirmavam discípulos
dEle? Precisavam, então, de tanta morte e tanta lágrima para reverenciarem
o Senhor? O pastor alado, muito contrafeito, prometeu responder no dia
seguinte.
Achava-se igualmente cansado e oprimido. Na manhã imediata, ante o sol
rutilante do Natal, esclareceu aos companheiros que a ordem de matar não
vinha de Jesus, que preferira a morte no madeiro a ter de justiçar; que
deviam todos eles continuar, por isso mesmo, amando o Senhor e servindo-
o, acrescentando que lhes cabia perdoar setenta vezes sete. Explicou, por
fim, que os homens degoladores estavam anunciados no versículo quinze do
capítulo sete, do Apóstolo Mateus, que esclarece: - “Acautelai-vos, porém,
dos falsos profetas, que veem até vós vestidos como ovelhas, mas
interiormente são lobos devoradores”.
Em seguida, o peru recitou o capítulo cinco do mesmo evangelista,
comentando as bem-aventuranças prometidas pelo Divino Amigo aos que
choram e padecem no mundo.
“Vendo as multidões, Jesus subiu ao monte e se assentou. Seus discípulos
aproximaram-se dele, e ele começou a ensiná-los, dizendo: Bem-
aventurados os pobres em espírito, pois deles é Reino dos céus. Bem-
aventurados os que choram, pois serão consolados. Bem-aventurados os
humildes, pois eles receberão a terra por herança. Bem-aventurados os que
têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos. Bem-aventurados os
misericordiosos, pois obterão misericórdia. Bem-aventurados os puros de
coração, pois verão a Deus. Bem-aventurados os pacificadores, pois serão
chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os perseguidos por causa da
justiça, pois deles é o Reino dos céus. Bem-aventurados serão vocês quando,
por minha causa, os insultarem, os perseguirem e levantarem todo tipo de
calúnia contra vocês.
Alegrem-se e regozijem-se, porque grande é a sua recompensa nos céus,
pois da mesma forma perseguiram os profetas que viveram antes de vocês.
Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo?
Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens.
Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída
sobre um monte. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca
debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim
ilumina a todos os que estão na casa. Assim brilhe a luz de vocês diante dos
homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês,
que está nos céus.
Verificou-se, então, imenso reconforto na comunidade atormentada e aflita,
porque as aves se recordaram de que o próprio Senhor, para alcançar a
Ressurreição Gloriosa, aceitara a morte de sacrifício igual à delas.
REFLEXÃO:
Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim,
renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me; porque aquele
que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor
de mim, achá-la-á. Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se
perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma?
Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e
então dará a cada um segundo as suas obras.
O que significa a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me? Essa fala
de Jesus aconteceu logo após um problema Dele com o apóstolo Pedro,
quando Jesus começou a mostrar mais claramente aos discípulos que
sofreria, morreria e ressuscitaria. Mas Pedro reprova essas falas de Cristo,
tentando convencer Jesus de que não precisaria acontecer assim. Jesus,
então, repreende a Pedro de forma severa, mostrando que Pedro tinha
deixado o diabo usá-lo para tentar desviá-lo de Sua missão. E é justamente
depois disso que Jesus diz: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se
negue, tome a sua cruz e siga-me. Passemos agora a uma explicação
detalhada do objetivo de Jesus ao dizer “Se alguém quer vir após mim, a si
mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me”: Vamos começar com o que
Jesus não quis dizer.
Muitas pessoas interpretam a cruz como um fardo que devem carregar em
suas vidas; um relacionamento tenso, um trabalho ingrato, uma doença
física. Com um orgulho piedoso, dizem: essa é a minha cruz que tenho que
carregar. Tal interpretação não é a que o Mestre nazareno quis dizer quando
proferiu: Tome a sua cruz e siga-me. Quando o Cristo carregou a sua cruz
até o gólgota para ser crucificado, ninguém estava pensando na cruz como
símbolo de um fardo a carregar. Para uma pessoa no primeiro século, a cruz
significava uma única coisa: a morte pelo meio mais doloroso e humilhante
que os seres humanos poderiam desenvolver. Portanto, "tome a sua cruz e
siga-me" significa estar disposto a morrer para seguir Jesus. Isso é chamado
de "morrer para si mesmo". É um apelo à rendição absoluta.
Se você se pergunta se está pronto para tomar a sua cruz, considere estas
questões:
a) Se alguém quer vir após mim: Jesus está claramente identificando aqueles
que de alguma forma simpatizam com Sua mensagem, pessoas que O
seguiam por algum motivo. Parece-me que Jesus está deixando claro que
segui-Lo não é meramente uma decisão simples e sem consequências, antes,
é uma decisão que precisa ser tomada de forma racional e com fé. Jesus
prepara seus ouvintes para escutar a sequência das exigências de para os que
desejavam segui-Lo.
b) A si mesmo se negue: Aqui Jesus tem como foco que aquele que deseja
segui-lo precisa estar alinhado com Sua vontade. E a vontade de Deus se
choca muitas vezes com nossa própria vontade.
Os que seguirem a Cristo precisam ter a capacidade de considerar a vontade
de Deus superior à sua própria e terem atitudes claras escolhendo a vontade
de Deus e negando a sua própria quando for necessário. Como exemplo, cito
o ensino de que devemos amar os inimigos. A vontade natural da carne é de
ódio pelos inimigos. Mas o padrão de Jesus é de amá-los. Aqui preciso negar
a mim mesmo em apoio à vontade do Pai. Cristo mostrou como isso é feito
quando orou pelo perdão dos que O crucificavam. Negar a si mesmo, então,
é um conjunto de ações diárias que vamos tomando à medida que esses
conflitos de vontades aparecem em nossa vida.
c) Tome a sua cruz: Seguir a Cristo é tomar sobre si alguns sofrimentos que
não teríamos se não o tivéssemos seguido.
A cruz era um objeto muito famoso entre os judeus. Centenas de
crucificações aconteciam, realizadas pelos romanos. E muitas, claro, de
forma injusta. A cruz impunha o sofrimento, a dor e a morte. Jesus está
deixando claro aos Seus ouvintes que segui-Lo requer uma abnegação tão
forte, capaz até mesmo de enfrentar as mais duras perseguições, dores,
dificuldades e coisas parecidas por amor a Ele. De forma prática, tomar a
sua cruz é viver no dia a dia fazendo as escolhas certas (que agradam a
Deus) sem se importar com as consequências negativas (muitas vezes muito
difíceis e dolorosas) que podem vir sobre nós, devido à resistência dos
inimigos.
d) E siga-me: Toda essa abnegação trazia em si uma grandiosa bênção: estar
na presença de Jesus, seguindo-O.
Estar em Sua presença, compartilhando de Sua companhia, de Seu cuidado,
de Seu ensino, de Sua ação poderosa. Assim, todas as difíceis escolhas de
negar a si mesmo e de tomar a cruz trazem alegria ao invés do medo
paralisante. Foi exatamente isso que Pedro disse a Jesus em certo momento:
“Então, perguntou Jesus aos doze: Porventura, quereis também vós outros
retirar-vos? Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos? Tu
tens as palavras da vida eterna”.
Quando Jesus começou a ensinar que Ele iria morrer nas mãos dos líderes
judeus e dos seus senhores gentios (Lucas 9:22), a Sua popularidade
afundou. Muitos dos seguidores chocados o rejeitaram. Verdadeiramente,
eles não foram capazes de matar suas próprias ideias, planos e desejos, e
trocá-los pelos do Mestre Galileu.
Seguir Jesus é fácil quando a vida corre sem problemas. O nosso verdadeiro
compromisso com Ele é revelado durante as provações. Jesus assegurou-nos
que as provações viriam a Seus seguidores. O discipulado exige sacrifício, e
Jesus nunca escondeu esse custo. Em Lucas 9:57-62, três pessoas pareciam
dispostas a seguir Jesus. Quando Jesus questionou-os ainda mais, seu
compromisso era, na melhor das hipóteses, apenas meio amado. Eles não
conseguiram contar o custo de segui-lo. Nenhum estava disposto a tomar a
sua cruz e crucificar nela os seus próprios interesses. Portanto, Jesus parecia
dissuadi-los. Quão diferente da apresentação típica do evangelho! Quantas
pessoas responderiam a um chamado mais ou menos assim: "Venha seguir
Jesus, e você pode enfrentar a perda de amigos, família, reputação, carreira
e, possivelmente, até sua vida"?
Em alguns lugares do mundo, essas consequências são realidade. Entretanto,
observe que as perguntas são formuladas com "Você está disposto?". Seguir
Jesus não significa necessariamente que tudo isso acontecerá, mas você está
disposto a tomar a sua cruz? Se chegar um ponto em sua vida onde você
enfrenta uma escolha - Jesus ou o conforto desta vida - o que você
escolherá? O número de falsos convertidos provavelmente diminuiria. Esse
chamado é o que Jesus quis dizer quando disse: "Tome sua cruz e siga-me".
O compromisso com Cristo significa assumir a sua cruz diariamente,
abrindo mão de suas esperanças, sonhos, posses, até mesmo da sua própria
vida, se necessário para a causa de Cristo. Somente se você voluntariamente
aceitar a sua cruz é que pode então ser chamado de Seu discípulo. A
recompensa vale o preço.
Muita Paz!
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O peru pregador

  • 1.
  • 2. Durante o tempo que aqueles discípulos estiveram com Jesus, até o presente momento, eles haviam demonstrado que O respeitavam, que O amavam, que tinham criado afeto por Ele e, agora que tinham chegado a conclusão de quem Ele era, o Messias, tinham maior desejo de continuar a segui-lO. Mas depois da reação reprovável dos discípulos encabeçada por Pedro, diante da informação do Mestre sobre a necessidade dos Seus sofrimentos, como Messias, Ele passou a ensinar-lhes a respeito do custo de uma decisão como esta que eles desejavam tomar. O ensino dirigido tanto aos discípulos quanto aos outros ouvintes que ali se encontravam (Mateus, 16:24 a 28), mas também é extensivo a todos quantos tomam ciência destas palavras em todos os tempos.
  • 3. Para ilustrar esta estorinha, fomos buscar no livro Alvorada Cristã, pelo Espírito Neio Lúcio, o conto “O Peru Pregador”. Nos conta assim o autor: Um belo peru, após conviver largo tempo na intimidade duma família que dispunha de vastos conhecimentos evangélicos, aprendeu a transmitir os ensinamentos de Jesus, esperando-lhe também as divinas promessas. Tão versado ficou nas letras sagradas que passou a propagá-las entre as outras aves. De quando em quando, era visto a falar em sua estranha linguagem “gla-gle-gli-glo-glu”. Não era, naturalmente, compreendido pelos homens. Mas os outros perus, as galinhas, os gansos e os marrecos, bem como os patos, entendiam-no perfeitamente. Começava o comentário das lições do Evangelho e o terreiro enchia-se logo. Até os pintainhos se aquietavam sob as asas maternas, a fim de ouvi-lo.
  • 4. O peru, muito confiante, assegurava que Jesus Cristo era o salvador do mundo, que viera alumiar o caminho de todos e que, por base de sua doutrina, colocara o amor das criaturas umas para com as outras, garantindo a fórmula de verdadeira felicidade na Terra. Dizia que todos os seres, para viverem tranquilos e contentes, deveriam perdoar aos inimigos, desculpar os transviados e socorrê-los. As aves passaram a venerar o Evangelho; todavia, chegando o Natal do Mestre Divino, eis que alguns homens vieram aos lagos, galinheiros, currais e, depois de se referirem excessivamente ao amor que dedicavam a Jesus, laçaram frangos, patinhos e perus, matando-os, ali mesmo, ante o assombro geral.
  • 5. Houve muitos gritos e lamentações, mas os perseguidores, alegando a festa do Cristo distribuíram pancadas e golpes à vontade. Até mesmo a esposa do peru pregador foi também morta. Quando o silêncio se fez no terreiro, ao cair da noite, havia em toda parte enorme tristeza e irremediável angústia de coração. As aves aflitas rodearam o doutrinador e crivaram-no de perguntas dolorosas. Como louvar um senhor que aceitava tantas manifestações de sangue na festa de seu natalício? Como explicar tanta maldade por parte dos homens que se declaravam cristãos e operavam tanta matança? Não cantavam eles hinos de homenagem ao Cristo? Não se afirmavam discípulos dEle? Precisavam, então, de tanta morte e tanta lágrima para reverenciarem o Senhor? O pastor alado, muito contrafeito, prometeu responder no dia seguinte.
  • 6. Achava-se igualmente cansado e oprimido. Na manhã imediata, ante o sol rutilante do Natal, esclareceu aos companheiros que a ordem de matar não vinha de Jesus, que preferira a morte no madeiro a ter de justiçar; que deviam todos eles continuar, por isso mesmo, amando o Senhor e servindo- o, acrescentando que lhes cabia perdoar setenta vezes sete. Explicou, por fim, que os homens degoladores estavam anunciados no versículo quinze do capítulo sete, do Apóstolo Mateus, que esclarece: - “Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que veem até vós vestidos como ovelhas, mas interiormente são lobos devoradores”. Em seguida, o peru recitou o capítulo cinco do mesmo evangelista, comentando as bem-aventuranças prometidas pelo Divino Amigo aos que choram e padecem no mundo.
  • 7. “Vendo as multidões, Jesus subiu ao monte e se assentou. Seus discípulos aproximaram-se dele, e ele começou a ensiná-los, dizendo: Bem- aventurados os pobres em espírito, pois deles é Reino dos céus. Bem- aventurados os que choram, pois serão consolados. Bem-aventurados os humildes, pois eles receberão a terra por herança. Bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, pois serão satisfeitos. Bem-aventurados os misericordiosos, pois obterão misericórdia. Bem-aventurados os puros de coração, pois verão a Deus. Bem-aventurados os pacificadores, pois serão chamados filhos de Deus. Bem-aventurados os perseguidos por causa da justiça, pois deles é o Reino dos céus. Bem-aventurados serão vocês quando, por minha causa, os insultarem, os perseguirem e levantarem todo tipo de calúnia contra vocês.
  • 8. Alegrem-se e regozijem-se, porque grande é a sua recompensa nos céus, pois da mesma forma perseguiram os profetas que viveram antes de vocês. Vocês são o sal da terra. Mas se o sal perder o seu sabor, como restaurá-lo? Não servirá para nada, exceto para ser jogado fora e pisado pelos homens. Vocês são a luz do mundo. Não se pode esconder uma cidade construída sobre um monte. E, também, ninguém acende uma candeia e a coloca debaixo de uma vasilha. Ao contrário, coloca-a no lugar apropriado, e assim ilumina a todos os que estão na casa. Assim brilhe a luz de vocês diante dos homens, para que vejam as suas boas obras e glorifiquem ao Pai de vocês, que está nos céus.
  • 9. Verificou-se, então, imenso reconforto na comunidade atormentada e aflita, porque as aves se recordaram de que o próprio Senhor, para alcançar a Ressurreição Gloriosa, aceitara a morte de sacrifício igual à delas. REFLEXÃO: Então disse Jesus aos seus discípulos: Se alguém quiser vir após mim, renuncie-se a si mesmo, tome sobre si a sua cruz, e siga-me; porque aquele que quiser salvar a sua vida, perdê-la-á, e quem perder a sua vida por amor de mim, achá-la-á. Pois que aproveita ao homem ganhar o mundo inteiro, se perder a sua alma? Ou que dará o homem em recompensa da sua alma? Porque o Filho do homem virá na glória de seu Pai, com os seus anjos; e então dará a cada um segundo as suas obras.
  • 10. O que significa a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me? Essa fala de Jesus aconteceu logo após um problema Dele com o apóstolo Pedro, quando Jesus começou a mostrar mais claramente aos discípulos que sofreria, morreria e ressuscitaria. Mas Pedro reprova essas falas de Cristo, tentando convencer Jesus de que não precisaria acontecer assim. Jesus, então, repreende a Pedro de forma severa, mostrando que Pedro tinha deixado o diabo usá-lo para tentar desviá-lo de Sua missão. E é justamente depois disso que Jesus diz: Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me. Passemos agora a uma explicação detalhada do objetivo de Jesus ao dizer “Se alguém quer vir após mim, a si mesmo se negue, tome a sua cruz e siga-me”: Vamos começar com o que Jesus não quis dizer.
  • 11. Muitas pessoas interpretam a cruz como um fardo que devem carregar em suas vidas; um relacionamento tenso, um trabalho ingrato, uma doença física. Com um orgulho piedoso, dizem: essa é a minha cruz que tenho que carregar. Tal interpretação não é a que o Mestre nazareno quis dizer quando proferiu: Tome a sua cruz e siga-me. Quando o Cristo carregou a sua cruz até o gólgota para ser crucificado, ninguém estava pensando na cruz como símbolo de um fardo a carregar. Para uma pessoa no primeiro século, a cruz significava uma única coisa: a morte pelo meio mais doloroso e humilhante que os seres humanos poderiam desenvolver. Portanto, "tome a sua cruz e siga-me" significa estar disposto a morrer para seguir Jesus. Isso é chamado de "morrer para si mesmo". É um apelo à rendição absoluta.
  • 12. Se você se pergunta se está pronto para tomar a sua cruz, considere estas questões: a) Se alguém quer vir após mim: Jesus está claramente identificando aqueles que de alguma forma simpatizam com Sua mensagem, pessoas que O seguiam por algum motivo. Parece-me que Jesus está deixando claro que segui-Lo não é meramente uma decisão simples e sem consequências, antes, é uma decisão que precisa ser tomada de forma racional e com fé. Jesus prepara seus ouvintes para escutar a sequência das exigências de para os que desejavam segui-Lo. b) A si mesmo se negue: Aqui Jesus tem como foco que aquele que deseja segui-lo precisa estar alinhado com Sua vontade. E a vontade de Deus se choca muitas vezes com nossa própria vontade.
  • 13. Os que seguirem a Cristo precisam ter a capacidade de considerar a vontade de Deus superior à sua própria e terem atitudes claras escolhendo a vontade de Deus e negando a sua própria quando for necessário. Como exemplo, cito o ensino de que devemos amar os inimigos. A vontade natural da carne é de ódio pelos inimigos. Mas o padrão de Jesus é de amá-los. Aqui preciso negar a mim mesmo em apoio à vontade do Pai. Cristo mostrou como isso é feito quando orou pelo perdão dos que O crucificavam. Negar a si mesmo, então, é um conjunto de ações diárias que vamos tomando à medida que esses conflitos de vontades aparecem em nossa vida. c) Tome a sua cruz: Seguir a Cristo é tomar sobre si alguns sofrimentos que não teríamos se não o tivéssemos seguido.
  • 14. A cruz era um objeto muito famoso entre os judeus. Centenas de crucificações aconteciam, realizadas pelos romanos. E muitas, claro, de forma injusta. A cruz impunha o sofrimento, a dor e a morte. Jesus está deixando claro aos Seus ouvintes que segui-Lo requer uma abnegação tão forte, capaz até mesmo de enfrentar as mais duras perseguições, dores, dificuldades e coisas parecidas por amor a Ele. De forma prática, tomar a sua cruz é viver no dia a dia fazendo as escolhas certas (que agradam a Deus) sem se importar com as consequências negativas (muitas vezes muito difíceis e dolorosas) que podem vir sobre nós, devido à resistência dos inimigos. d) E siga-me: Toda essa abnegação trazia em si uma grandiosa bênção: estar na presença de Jesus, seguindo-O.
  • 15. Estar em Sua presença, compartilhando de Sua companhia, de Seu cuidado, de Seu ensino, de Sua ação poderosa. Assim, todas as difíceis escolhas de negar a si mesmo e de tomar a cruz trazem alegria ao invés do medo paralisante. Foi exatamente isso que Pedro disse a Jesus em certo momento: “Então, perguntou Jesus aos doze: Porventura, quereis também vós outros retirar-vos? Respondeu-lhe Simão Pedro: Senhor, para quem iremos? Tu tens as palavras da vida eterna”. Quando Jesus começou a ensinar que Ele iria morrer nas mãos dos líderes judeus e dos seus senhores gentios (Lucas 9:22), a Sua popularidade afundou. Muitos dos seguidores chocados o rejeitaram. Verdadeiramente, eles não foram capazes de matar suas próprias ideias, planos e desejos, e trocá-los pelos do Mestre Galileu.
  • 16. Seguir Jesus é fácil quando a vida corre sem problemas. O nosso verdadeiro compromisso com Ele é revelado durante as provações. Jesus assegurou-nos que as provações viriam a Seus seguidores. O discipulado exige sacrifício, e Jesus nunca escondeu esse custo. Em Lucas 9:57-62, três pessoas pareciam dispostas a seguir Jesus. Quando Jesus questionou-os ainda mais, seu compromisso era, na melhor das hipóteses, apenas meio amado. Eles não conseguiram contar o custo de segui-lo. Nenhum estava disposto a tomar a sua cruz e crucificar nela os seus próprios interesses. Portanto, Jesus parecia dissuadi-los. Quão diferente da apresentação típica do evangelho! Quantas pessoas responderiam a um chamado mais ou menos assim: "Venha seguir Jesus, e você pode enfrentar a perda de amigos, família, reputação, carreira e, possivelmente, até sua vida"?
  • 17. Em alguns lugares do mundo, essas consequências são realidade. Entretanto, observe que as perguntas são formuladas com "Você está disposto?". Seguir Jesus não significa necessariamente que tudo isso acontecerá, mas você está disposto a tomar a sua cruz? Se chegar um ponto em sua vida onde você enfrenta uma escolha - Jesus ou o conforto desta vida - o que você escolherá? O número de falsos convertidos provavelmente diminuiria. Esse chamado é o que Jesus quis dizer quando disse: "Tome sua cruz e siga-me". O compromisso com Cristo significa assumir a sua cruz diariamente, abrindo mão de suas esperanças, sonhos, posses, até mesmo da sua própria vida, se necessário para a causa de Cristo. Somente se você voluntariamente aceitar a sua cruz é que pode então ser chamado de Seu discípulo. A recompensa vale o preço.
  • 18. Muita Paz! Visite o meu Blog: http://espiritual-espiritual.blogspot.com.br A serviço da Doutrina Espírita; com estudos comentados, cujo objetivo é levar as pessoas a uma reflexão sobre a vida, buscando pela compreensão das leis divinas o equilíbrio necessário para uma vida feliz. Leia Kardec! Estude Kardec! Pratique Kardec! Divulgue Kardec! O amanhã é sempre um dia a ser conquistado! Pense nisso! Visite também o meu Site: compartilhando-espiritualidade.webnode.com Agora, Compartilhando Espiritualidade formou um Grupo para troca de mensagens. Compartilhando-espiritualidade@googlegroups.com