1) O documento discute a diferença entre simplesmente chamar Jesus de "Senhor" e realmente obedecer e praticar seus ensinamentos. 2) Argumenta que a fé cristã exige obediência aos mandamentos de Jesus, não apenas palavras vazias. 3) Adverte que no Dia do Juízo Final, Jesus rejeitará aqueles que dizem segui-lo mas não obedecem sua vontade.

2. E por que me chamais: ‘Senhor, Senhor’, e não praticais o que Eu vos
ensino? (Lucas 6 – 46). Você compreende a profundidade dessa indagação
do Cristo? Não? Então, vamos tentar explicá-la. Jesus sempre foi seguido
por uma grande multidão. Pessoas deixavam suas casas, suas famílias, seus
afazeres para seguir o Nazareno. Confessavam serem seus seguidores;
confessavam serem seus discípulos. Olhando para a chusma que o
acompanhava, Jesus fez a pergunta acima. Eu sempre achei que não era o
fato de chamar alguém de Senhor que denotava respeito a mesma, pois
cansei de presenciar atitudes que contrariava todo o suposto respeito
aparente do título, porém, bastava a pessoa virar as costas para ouvir
imprecações que mostrava o verdadeiro sentimento que a pessoa nutria por
quem forçosamente muitas vezes, por ser um chefe chama de Senhor.

3. Agora que já estou deixando à mostra os fios de cabelos brancos e
principalmente por saber muito bem o que Jesus quis dizer quando fez a
pergunta acima, fica mais latente o cinismo que se esconde por trás da
aparente e respeitosa expressão Senhor quando proferida sem a verdadeira
intenção de respeita-la. Claro que Jesus não estava questionando-os apenas
pela expressão senhor! O Mestre galileu não queria apenas seguidores; Ele
não queria apenas acompanhantes; não queria apenas ouvir Senhor! Senhor!
Jesus queria obedientes, praticantes. As pessoas têm direito de suspeitar de
alguém que diz crer em Jesus, mas não revela nenhuma transformação em
sua vida, que sustente a genuinidade da sua chamada fé. Uma pessoa pode
dizer: "Ah, sim, eu creio, eu creio."

4. Mas se sua vida não for de obediência àquele a quem professa como Senhor,
algo estará errado, tremendamente errado. Seria como aqueles que falam em
nome de Jesus, clamam, choram e berram, tudo em nome de Jesus, mas
desprezam Suas palavras e seguem tradições humanas. Tiago (Apóstolo)
declarou que a fé tem que resultar em certas obras a fim de ser visivelmente
válida. Se você realmente acredita em Deus, haverá evidências na sua forma
de viver, nas coisas que você diz, e nas coisas que você faz. Há uma relação
inseparável entre obediência e fé, quase como duas faces de uma moeda. É
difícil falar de uma sem incluir a outra. Parece que isso não se encaixa muito
bem no que vemos hoje em dia. As pessoas fazem de tudo em nome de
Jesus, mas não fazem Sua vontade. Negam Seus ensinamentos, mas estão lá,
falando em nome do Cristo.

5. Hipocrisia que talvez só seja revelada no dia do juízo final, quando Jesus
dirá que nunca as conheceu e que seu lugar é no lado que arde com fogo e
enxofre! O mundo que vivemos está cada vez mais sendo contaminado pela
hipocrisia, pela ilusão e do que é falsificado. Vemos o falso respeito, a falsa
educação, a falsa crença, a falsa liberdade e infelizmente ainda também
encontramos os falsos adoradores “e falsos convertidos”. Já pensou, para
quem foi sincero naquilo que fez durante toda e vida e chegar naquele dia
para ouvir que nunca fez a vontade de Deus? Terrível né?! Mas é isso que
Jesus disse que irá acontecer aos líderes religiosos que pregam o evangelho
da prosperidade, para os que pregam o evangelho do milagre e fazem disso
o chamariz para atrair mais e mais pessoas. A esses todos que falam em
nome de Jesus, mas não fazem realmente a Sua vontade, ...

6. ... a esses é que Jesus dirá essas palavras.
REFLEXÃO:
O improviso não está presente nas lições que Jesus nos ofereceu. Se algumas
das parábolas não se apresentam suficientemente claras para o entendimento
comum, é preciso conhecer a obra de Jesus e reconhecer que tudo o que está
contido em seu Evangelho tem a presença abundante do amor. Portanto,
como cristãos que somos, todo ensinamento por Ele deixado tem, para nós,
significação especial, equivalendo dizer que, na condição de aprendizes que
somos, a voz do Mestre é ouvida e respeitada. Se assim não for, de nada
valerá bater no peito, ajoelhar-se e abrir os braços em direção ao alto, se não
houver, antes desse gesto, lealdade ao compromisso abraçado.

7. Inegavelmente, é impossível contemplar a Jesus Cristo e ver os seus
ensinamentos e obras, conforme registrados nos Evangelhos, e não ficarmos
impressionados ou então não o admirarmos em sua majestade e beleza.
Todavia, somente admirá-lo e elogiá-lo não nos transforma e melhora como
pessoas, quanto a atendermos aos propósitos de Deus na nossa criação, para
que fôssemos semelhantes a ele. Ele afirmou isto de modo muito claro e
direto em passagens bíblicas. Obedecer é fazer ou cumprir aquilo que
alguém determina para ser feito. É fazer a vontade de alguém e estar
debaixo da autoridade desse alguém. A obediência revela maturidade, fé,
caráter e gera benefícios para toda vida na terra e para a vida eterna. A
caminhada cristã não é tão fácil como gostaríamos; exige muita dedicação,
disciplina, e conhecimento dos ensinamentos do Mestre Jesus.

8. Ela é o nosso manual de vida abundante! Deus não desampara os seus
filhos, mas exige obediência. Quando obedecemos a Sua vontade, Ele
fortalece a nossa fé. Ele nos dá a força necessária para vencermos as
adversidades que naturalmente surgem no nosso caminho. “Se vocês me
amam, obedecerão aos meus mandamentos” (João 14.15). Convivo com
pessoas cristãs, não cristãs as que têm crença ou pensa que tem e até quem
diz que não tem crença em nada. E sei o quanto é difícil falar de Jesus para
quem não queira ouvir! E com pesar também confesso, que é tão difícil
também, mostrar a quem diz que já o conhece e até o chama de Senhor que
isso só não basta. O importante seria se dedicassem 15 minutos dos seus
dias à leitura dos Evangelhos. Só pelo entendimento da palavra poderão se
libertar de todos os vícios inúteis deste mundo.

9. Digo entendimento da palavra e não conhecimento. Pois mesmos que
alguém diga conhecê-los de trás para frente, mais não põem em pratica os
seus ensinamentos de nada lhe serve. A nossa cultura brasileira, a nossa
crendice popular nos diz que para sermos salvos basta "não fazer mal a
ninguém"; basta "termos Deus no coração"; basta "acreditarmos em Deus e
fazer o bem às pessoas", porém Jesus diz: "Nem todo o que me diz: Senhor,
Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai,
que está nos céus" (Mateus 7: 21)
Vejamos algumas declarações de Jesus Cristo:
"Por que me chamais Senhor, Senhor, e não fazeis o que digo?" (Lucas 6:
46). "Entrai pela porta estreita; porque larga é a porta, e espaçoso é o
caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela;

10. E porque estreita é a porta, e apertado o caminho que leva à vida, e poucos
há que a encontram" (Mateus 7: 13-14). “Se me amais, guardai os meus
mandamentos" (João 14: 15). "Aquele que tem os meus mandamentos e os
guarda esse é o que me ama. e aquele que me ama será amado de meu Pai, e
eu o amarei, e me manifestarei a ele" (João 14: 21). "Sede vós pois perfeitos,
como é perfeito o vosso Pai que está nos céus" (Mateus 5: 48). Aí está.
Temos que concordar que a nossa crendice que garante a famosa "salvação"
está bem longe de ser verdade. Se a Bíblia realmente é a palavra de Deus,
temos que admitir que a nossa cultura que garante a "salvação" não passa de
uma grande balela. As palavras de Jesus Cristo deixam muito claro que as
intenções e filosofias do nosso coração não nos ajudarão muito se nossas
obras não forem totalmente condizentes com os mandamentos Dele.

11. Portanto, a salvação é algo muito mais difícil de alcançar do que nós
geralmente imaginamos. Se podemos ser felizes já agora, mesmo carregando
o fardo de responsabilidades que nos cabe, não há por que deixar para
amanhã o que podemos usufruir ainda nesta existência. Assim agindo,
estaremos demonstrando que compreendemos perfeitamente as lições que
Ele nos ofertou, empregando nesse caso a fé raciocinada, onde as razões
ficam claras. A grande pergunta, cobrando do aprendiz, em trânsito nesta
vida, o cumprimento da parte que lhe compete, qual seja, a limpeza do
interior da Alma para poder galgar outras esferas, em outras altitudes,
lembrando sempre que, para conquistar voos dessa magnitude, somente será
possível se estiverem presentes o amor e o conhecimento.

12. O Mestre permanece vivo em seu Evangelho de Amor e Luz. É
desnecessário aguardar ocasiões solenes para que lhe ouçamos os
ensinamentos sublimes e claros. Muitos aprendizes aproximam-se do
trabalho santo, mas desejam revelações diretas. Teriam mais fé, asseguram
displicentes, se ouvissem o Senhor, de modo pessoal, em suas manifestações
divinas. Acreditam-se merecedores de dádivas celestes e acabam
considerando que o serviço do Evangelho é grande em demasia para o
esforço humano e põem-se à espera de milagres imprevistos, sem
perceberem que a preguiça sutilmente se lhes mistura à vaidade, anulando-
lhes as forças. Tais companheiros não sabem ouvir o Mestre Divino em seu
verbo imortal.

13. Ignoram que o serviço deles é aquele a que foram chamados, por mais
humildes lhes pareçam as atividades a que se ajustam. Na qualidade de
político ou de varredor, num palácio ou numa choupana, o homem da Terra
pode fazer o que lhe ensinou Jesus. É por isso que a oportuna pergunta do
Senhor deveria gravar-se de maneira profunda em todos os templos, para
que os discípulos, em lhe pronunciando o nome, nunca se esqueçam de
atender, sinceramente, às recomendações de suas palavras sublimes."
Sejamos, pois, rápidos em obedecer a Jesus, para que Ele encontre em nossa
obediência, o respaldo necessário para fazer-nos triunfantes em todas as
coisas!

14. Muita Paz!
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levar as pessoas a uma reflexão sobre a vida, buscando pela compreensão
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