SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 21
GEOMETRIA DESCRITIVA A 11.º Ano Paralelismo entre Rectas e Planos ©   antónio de campos, 2009
O paralelismo entre uma recta e um plano é semelhante ao paralelismo entre rectas. Uma recta é  paralela  a um plano se não estiver contida nesse plano e for  paralela  a uma recta desse plano.
Recta paralela a um plano O seguinte plano oblíquo  α  é paralelo a uma recta  r , que passa pelo ponto  P . A projecção horizontal da recta  r  faz 30º (a.e.) com o eixo  x .
A projecção horizontal da recta,  r 1 , passa por  P 1 , e faz com o eixo  x  o ângulo pretendido. Depois, uma recta s que pertence ao plano  α , estabelece o paralelismo na projecção horizontal.
A projecção frontal da recta  r ,  r 2 , terá que ser paralela à projecção frontal da recta  s ,  s 2 . A recta  r  é paralela ao plano  α , pois não está contida no plano  α  e é paralela a uma recta do plano  α , a recta  s .
Um plano de rampa,  ρ , tem os traços horizontal e frontal   com 4 cm de afastamento e 3 cm de cota, respectivamente. É dado um ponto  P  (5; 2). Determina as projecções de uma recta  r , passando pelo ponto  P , sabendo que a recta  r  é paralela ao plano  ρ  e que a sua projecção frontal faz, com o eixo  x , um ângulo de 45º (a.d.). r 1   h ρ  r 2   f ρ  s 2   s 1   x P 1 P 2 F 1 F 2 H 2 H 1
Os traços de um plano oblíquo  α  são concorrentes num ponto com 2 cm de abcissa e fazem, com o eixo  x , ângulos de 30º (a.d.) e 45º (a.d.), respectivamente o traço frontal e o traço horizontal. Desenha as projecções de uma recta horizontal (de nível)  h , paralela ao plano  α  e passando pelo ponto  P , sabendo que as coordenadas do ponto  P  são (1; 4; 3) h 2 h 1 h α  f α  x y   ≡  z P 2 P 1
Plano paralelo a uma recta Quando é conhecido os dados de uma recta oblíqua  r , e um ponto  P  exterior à recta  r , pretendem-se os traços de um plano  α , paralelo à recta  r  e contendo o ponto  P . O traço frontal do plano  α  faz, com o eixo  x , um ângulo de 45º (a.d.).
Para que o plano  α  seja paralelo è recta  r , tem que conter uma recta paralela (recta  s ) à recta  r , aonde o ponto  P  se situa.
Qualquer plano que contenha a recta  s  será necessariamente paralelo à recta  r . Assim, o traço frontal (F) e traço horizontal (H) da recta  s , vêm auxiliar a definição da condição paralela entre o plano  α  e a recta  r . O traço frontal do plano  α ,  f α  contém  F  e faz com o eixo  x  um ângulo de 45º (a.d.). O traço horizontal do plano  α ,  h α  contém  H  e é concorrente com  f α   no eixo  x .
Uma recta  r  é definida pelos pontos  A  (-2; 1; 3) e  B  (-5; 4; 1). É dado um ponto  C  com as seguintes coordenadas (1; 2; 2). Determina os traços de um plano  α , oblíquo, contendo o ponto  C  e paralelo à recta  r , sabendo que  f α  faz, com o eixo  x , um ângulo de 60º (a.d.). r 2 r 1 f α  s 2 s 1 F 1 F 2 H 1 H 2 h α  x y   ≡  z A 1 A 2 B 1 B 2 C 1 C 2
A mesma recta  r  é definida pelos mesmos pontos  A  (-2; 1; 3) e  B  (-5; 4; 1). É dado o mesmo um ponto  C  com as mesmas coordenadas (1; 2; 2). Determina os traços de um plano de rampa  ρ , paralelo à recta  r  e contendo o ponto  C .   r 2 r 1 f ρ  s 2 s 1 F 1 F 2 H 1 H 2 h ρ  x y   ≡  z A 1 A 2 B 1 B 2 C 1 C 2
Rectas paralelas aos planos bissectores Para que uma recta seja paralela ao  β 1,3  terá que ser paralela a uma recta do bissector. Como o bissector é um plano passante (de rampa), rectas fronto-horizontais e rectas passantes (oblíquoas ou de perfil) estão contidas no bissector  β 1,3 . Logo, uma recta não contida no bissector, mas que seja fronto-horizontal ou passantes (oblíqua ou de perfil) é paralela ao bissector  β 1,3 .  Pretende-se as projecções de uma recta  s  oblíqua passante pelo ponto  M , que seja paralela ao bissector  β 1,3 . A recta  b  e uma recta oblíqua passante.
As projecções da recta  s  são paralelas à recta  b , possibilitando ser paralela ao  bissector  β 1,3 .
Para que uma recta seja paralela ao  β 2,4  terá que ser paralela a uma recta do bissector. Como o bissector é um plano passante (de rampa), rectas fronto-horizontais e rectas passantes (oblíquoas ou de perfil) estão contidas no bissector  β 2,4 . Logo, uma recta não contida no bissector, mas seja fronto-horizontal ou passantes (oblíquoa ou de perfil) é paralela ao bissector  β 2,4 .  É dado um ponto  P , não contido no  β 2,4 . Pretendem-se as projecções de uma recta  r , oblíqua, passando pelo ponto  P  e paralela ao  β 2,4 .  A recta  r  terá de ser paralela a uma recta do  β 2,4 , a recta  a .
As projecções das rectas  r  e a são paralelas entre si, portanto as rectas  r  e  s  são paralelas, e a recta  r  é paralela ao  β 2,4 , via a sua recta  a .
Um plano de rampa,  ρ , têm 3cm de cota e 4 cm de afastamento. Uma recta oblíqua,  a , é paralela ao  β 1,3  e contém o ponto  P  (3; 2). A recta  a  faz  a sua projecção horizontal com o eixo  x  num ângulo de 50º (a.d.). Determina as projecções do ponto de intersecção da recta  a  com o plano  ρ . a 1 a 2   f α  ≡   h α  ≡   i 1   i 2   A projecção frontal da recta  a  tem que ter o mesmo ângulo de 50º, pois é paralela ao  β 1,3 . Para obter o ponto  I  (ponto de intersecção da recta  a  com o plano  ρ ), recorre-se ao método de intersecções entre rectas e planos:  1.  conduzir, pela recta, um plano auxiliar (o plano α é um plano vertical que contém a recta);  2.  determinar a recta de intersecção dos dois planos (a recta  i , definida pelos seus traços, é a recta de intersecção do plano α com o plano ρ);  3.  o ponto de intersecção das duas rectas (recta  a  e recta  i ) é o ponto  I .  x P 1 P 2 f ρ  h ρ  F 1 F 2 H 1 H 2 I 2 I 1
Duas rectas  h  e  r , são concorrentes no ponto P (3; 2). A recta  h  é horizontal (ou de nível) e faz com o Plano Frontal de Projecção  xz  um ângulo de 45º (a.d.). A recta  r  é paralela ao  β 2,4  e a sua projecção horizontal é perpendicular à projecção horizontal de  h . Determina os traços do plano definido pelas suas rectas. r 1   h 2   h 1   r 2   Porque a recta  r  é paralela ao  β 2,4 , as suas projecções são paralelas entre si.  A seguir vêm os traços das duas rectas (os traços frontais  F  e  F ’, e horizontal  h ) para definir os traços do plano  α  (h α   é concorrente com f α  no eixo  x .   f α  h α  O  h α é paralelo a  h  (rectas horizontais de um plano são paralelas entre si) e contém  H  (o traço horizontal da recta  r ). x P 1 P 2 F 1 F 2 F’ 1 F’ 2 H 1 H 2
Com rectas de perfil, é necessário a utilização de rectas auxiliares, para desenhar as projecções paralelas da recta p em relação ao  β 1,3 . A recta p’ é uma recta de perfil do  β 1,3 .  Um ponto  M  não contido no  β 1,3 . Pretendem-se as projecções de uma recta  p , de perfil, paralela ao  β 1,3  e passando pelo ponto  M .
Rebatendo o plano  α , para ver os traços paralelos da recta  p , de perfil, com o  β 2,4 . Um ponto A não contido no  β 2,4 . Pretendem-se as projecções de uma recta  p , de perfil, paralela ao  β 2,4  e passando pelo ponto  A . Rebatimento do plano de perfil  π , juntamente com a recta de perfil  p ; utilizando uma recta  i , de intersecção do plano  π  com o  β 2,4  e um ponto  B  da recta  p , para obter a relação de paralelismo entre a recta de perfil  p  e o  β 2,4  .
Uma recta  h , horizontal (de nível), com 2 cm de cota, faz com o Plano Frontal de Projecção, um ângulo de 45º (a.e.). Uma recta de perfil  p  é paralela ao  β 1,3  e concorrente com a recta  h  num ponto com 4 cm de afastamento. Determina os traços do plano θ definido pelas duas rectas. h 2   h 1   p 1   ≡  p 2   Para se conseguir ver a situação de paralelismo, recorre-se a uma recta de perfil  p ’, contido no  β 1,3 .  Localiza-se dois pontos auxiliares da recta  p ’ e do  β 1,3 ,  A  e  B . Depois vêm as rectas  r  e  s , paralelas entre si, obtendo um segundo ponto da recta  p , o ponto  S . p’ 1   ≡  p’ 2   r 1   r 2   s 1   s 2   Para determinar os traços do plano  θ , recorre-se a uma outra recta horizontal (de nível),  h’ , paralela a  h  e concorrente com a recta  p  em  S . h’ 2   h’ 1   f θ  ≡  h θ  A partir desse raciocínio, o exercício resultou na determinação dos traços de um plano definido por duas rectas horizontais paralelas –  f θ  fica definido por  F  e  F’  (os traços frontais das rectas  h  e  h’ ) e  h θ  é concorrente com  f θ  no eixo  X  e paralelo a  h  e  h’  (rectas horizontais de um plano são paralelas entre si).  Nota que os traços de θ ficam coincidentes.  Uma outra forma de resolver o problema seria através do rebatimento do plano de perfil que contém a recta  p , o que nos permitiria obter em rebatimento, e de forma simultânea, a recta  p , paralela ao β 1 ,3 , e os traços de  p   nos planos de projecção. x R 1 R 2 A 1 A 2 B 2 B 1 S 1 S 2 F 1 F 2 F’ 1 F’ 2

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados (20)

Pmarectaplano
PmarectaplanoPmarectaplano
Pmarectaplano
 
Paral
ParalParal
Paral
 
Perpplanos
PerpplanosPerpplanos
Perpplanos
 
Intersec rectas
Intersec rectasIntersec rectas
Intersec rectas
 
dintanciapontorecta
dintanciapontorectadintanciapontorecta
dintanciapontorecta
 
distanciapontoplano
distanciapontoplanodistanciapontoplano
distanciapontoplano
 
Intersecções (GD)
Intersecções (GD)Intersecções (GD)
Intersecções (GD)
 
Pmarectas
PmarectasPmarectas
Pmarectas
 
Pmdpontos
PmdpontosPmdpontos
Pmdpontos
 
Perpplanos
PerpplanosPerpplanos
Perpplanos
 
Geometria descritiva
Geometria descritiva Geometria descritiva
Geometria descritiva
 
Secções Planas
Secções PlanasSecções Planas
Secções Planas
 
Secções de cones
Secções de conesSecções de cones
Secções de cones
 
Paral resumo
Paral resumoParal resumo
Paral resumo
 
rebatimentos.PDF
rebatimentos.PDFrebatimentos.PDF
rebatimentos.PDF
 
Métodos Auxiliares
Métodos AuxiliaresMétodos Auxiliares
Métodos Auxiliares
 
alfabeto plano
alfabeto planoalfabeto plano
alfabeto plano
 
Problemas Métricos
Problemas MétricosProblemas Métricos
Problemas Métricos
 
Solucoes ex (dragged) 1
Solucoes ex (dragged) 1Solucoes ex (dragged) 1
Solucoes ex (dragged) 1
 
Exame tipo treino E - e Resolução
Exame tipo treino E - e ResoluçãoExame tipo treino E - e Resolução
Exame tipo treino E - e Resolução
 

Semelhante a Paralrectasplanos

Soluções Caderno de Exercicios 11º GD
Soluções Caderno de Exercicios 11º GDSoluções Caderno de Exercicios 11º GD
Soluções Caderno de Exercicios 11º GD9belchior
 
Exercicios métodos geométricos auxiliares
Exercicios  métodos geométricos auxiliaresExercicios  métodos geométricos auxiliares
Exercicios métodos geométricos auxiliaresAvatar Cuamba
 
Geometria espacial.pptx
Geometria espacial.pptxGeometria espacial.pptx
Geometria espacial.pptxHelenMorgana
 
representacodoplano
representacodoplanorepresentacodoplano
representacodoplanoHugo Correia
 
Trabalho de ferias do i trimestre
Trabalho de ferias do i trimestreTrabalho de ferias do i trimestre
Trabalho de ferias do i trimestreAvatar Cuamba
 
Solucoes ex (dragged)
Solucoes ex (dragged)Solucoes ex (dragged)
Solucoes ex (dragged)Hugo Correia
 
Trabalho de ferias do i trimestre 11 classe 2019
Trabalho de ferias do i trimestre 11 classe 2019Trabalho de ferias do i trimestre 11 classe 2019
Trabalho de ferias do i trimestre 11 classe 2019Avatar Cuamba
 
Caldeiraria - Traçado Quadrado para Redondo
Caldeiraria - Traçado Quadrado para RedondoCaldeiraria - Traçado Quadrado para Redondo
Caldeiraria - Traçado Quadrado para RedondoKleyton Renato
 
Plano e Retas no Espaço: Exercícios Resolvidos
Plano e Retas no Espaço:  Exercícios ResolvidosPlano e Retas no Espaço:  Exercícios Resolvidos
Plano e Retas no Espaço: Exercícios Resolvidosnumerosnamente
 
Geometria sólida - Extra
Geometria sólida - ExtraGeometria sólida - Extra
Geometria sólida - ExtraKalculosOnline
 
distanciapontoaumplano
distanciapontoaumplanodistanciapontoaumplano
distanciapontoaumplanoHugo Correia
 
Retas, semirretas e segmentos de reta
Retas, semirretas e segmentos de retaRetas, semirretas e segmentos de reta
Retas, semirretas e segmentos de retaquesado72
 

Semelhante a Paralrectasplanos (17)

Soluções Caderno de Exercicios 11º GD
Soluções Caderno de Exercicios 11º GDSoluções Caderno de Exercicios 11º GD
Soluções Caderno de Exercicios 11º GD
 
Soluções Livro
Soluções LivroSoluções Livro
Soluções Livro
 
distanciaplanos
distanciaplanosdistanciaplanos
distanciaplanos
 
Exercicios métodos geométricos auxiliares
Exercicios  métodos geométricos auxiliaresExercicios  métodos geométricos auxiliares
Exercicios métodos geométricos auxiliares
 
Ponto e recta
Ponto e rectaPonto e recta
Ponto e recta
 
Geometria espacial.pptx
Geometria espacial.pptxGeometria espacial.pptx
Geometria espacial.pptx
 
representacodoplano
representacodoplanorepresentacodoplano
representacodoplano
 
Trabalho de ferias do i trimestre
Trabalho de ferias do i trimestreTrabalho de ferias do i trimestre
Trabalho de ferias do i trimestre
 
Solucoes ex (dragged)
Solucoes ex (dragged)Solucoes ex (dragged)
Solucoes ex (dragged)
 
Geometria de Posição
Geometria de PosiçãoGeometria de Posição
Geometria de Posição
 
Trabalho de ferias do i trimestre 11 classe 2019
Trabalho de ferias do i trimestre 11 classe 2019Trabalho de ferias do i trimestre 11 classe 2019
Trabalho de ferias do i trimestre 11 classe 2019
 
Caldeiraria - Traçado Quadrado para Redondo
Caldeiraria - Traçado Quadrado para RedondoCaldeiraria - Traçado Quadrado para Redondo
Caldeiraria - Traçado Quadrado para Redondo
 
Plano e Retas no Espaço: Exercícios Resolvidos
Plano e Retas no Espaço:  Exercícios ResolvidosPlano e Retas no Espaço:  Exercícios Resolvidos
Plano e Retas no Espaço: Exercícios Resolvidos
 
Geometria sólida - Extra
Geometria sólida - ExtraGeometria sólida - Extra
Geometria sólida - Extra
 
Perprectanp
PerprectanpPerprectanp
Perprectanp
 
distanciapontoaumplano
distanciapontoaumplanodistanciapontoaumplano
distanciapontoaumplano
 
Retas, semirretas e segmentos de reta
Retas, semirretas e segmentos de retaRetas, semirretas e segmentos de reta
Retas, semirretas e segmentos de reta
 

Paralrectasplanos

  • 1. GEOMETRIA DESCRITIVA A 11.º Ano Paralelismo entre Rectas e Planos © antónio de campos, 2009
  • 2. O paralelismo entre uma recta e um plano é semelhante ao paralelismo entre rectas. Uma recta é paralela a um plano se não estiver contida nesse plano e for paralela a uma recta desse plano.
  • 3. Recta paralela a um plano O seguinte plano oblíquo α é paralelo a uma recta r , que passa pelo ponto P . A projecção horizontal da recta r faz 30º (a.e.) com o eixo x .
  • 4. A projecção horizontal da recta, r 1 , passa por P 1 , e faz com o eixo x o ângulo pretendido. Depois, uma recta s que pertence ao plano α , estabelece o paralelismo na projecção horizontal.
  • 5. A projecção frontal da recta r , r 2 , terá que ser paralela à projecção frontal da recta s , s 2 . A recta r é paralela ao plano α , pois não está contida no plano α e é paralela a uma recta do plano α , a recta s .
  • 6. Um plano de rampa, ρ , tem os traços horizontal e frontal com 4 cm de afastamento e 3 cm de cota, respectivamente. É dado um ponto P (5; 2). Determina as projecções de uma recta r , passando pelo ponto P , sabendo que a recta r é paralela ao plano ρ e que a sua projecção frontal faz, com o eixo x , um ângulo de 45º (a.d.). r 1 h ρ r 2 f ρ s 2 s 1 x P 1 P 2 F 1 F 2 H 2 H 1
  • 7. Os traços de um plano oblíquo α são concorrentes num ponto com 2 cm de abcissa e fazem, com o eixo x , ângulos de 30º (a.d.) e 45º (a.d.), respectivamente o traço frontal e o traço horizontal. Desenha as projecções de uma recta horizontal (de nível) h , paralela ao plano α e passando pelo ponto P , sabendo que as coordenadas do ponto P são (1; 4; 3) h 2 h 1 h α f α x y ≡ z P 2 P 1
  • 8. Plano paralelo a uma recta Quando é conhecido os dados de uma recta oblíqua r , e um ponto P exterior à recta r , pretendem-se os traços de um plano α , paralelo à recta r e contendo o ponto P . O traço frontal do plano α faz, com o eixo x , um ângulo de 45º (a.d.).
  • 9. Para que o plano α seja paralelo è recta r , tem que conter uma recta paralela (recta s ) à recta r , aonde o ponto P se situa.
  • 10. Qualquer plano que contenha a recta s será necessariamente paralelo à recta r . Assim, o traço frontal (F) e traço horizontal (H) da recta s , vêm auxiliar a definição da condição paralela entre o plano α e a recta r . O traço frontal do plano α , f α contém F e faz com o eixo x um ângulo de 45º (a.d.). O traço horizontal do plano α , h α contém H e é concorrente com f α no eixo x .
  • 11. Uma recta r é definida pelos pontos A (-2; 1; 3) e B (-5; 4; 1). É dado um ponto C com as seguintes coordenadas (1; 2; 2). Determina os traços de um plano α , oblíquo, contendo o ponto C e paralelo à recta r , sabendo que f α faz, com o eixo x , um ângulo de 60º (a.d.). r 2 r 1 f α s 2 s 1 F 1 F 2 H 1 H 2 h α x y ≡ z A 1 A 2 B 1 B 2 C 1 C 2
  • 12. A mesma recta r é definida pelos mesmos pontos A (-2; 1; 3) e B (-5; 4; 1). É dado o mesmo um ponto C com as mesmas coordenadas (1; 2; 2). Determina os traços de um plano de rampa ρ , paralelo à recta r e contendo o ponto C . r 2 r 1 f ρ s 2 s 1 F 1 F 2 H 1 H 2 h ρ x y ≡ z A 1 A 2 B 1 B 2 C 1 C 2
  • 13. Rectas paralelas aos planos bissectores Para que uma recta seja paralela ao β 1,3 terá que ser paralela a uma recta do bissector. Como o bissector é um plano passante (de rampa), rectas fronto-horizontais e rectas passantes (oblíquoas ou de perfil) estão contidas no bissector β 1,3 . Logo, uma recta não contida no bissector, mas que seja fronto-horizontal ou passantes (oblíqua ou de perfil) é paralela ao bissector β 1,3 . Pretende-se as projecções de uma recta s oblíqua passante pelo ponto M , que seja paralela ao bissector β 1,3 . A recta b e uma recta oblíqua passante.
  • 14. As projecções da recta s são paralelas à recta b , possibilitando ser paralela ao bissector β 1,3 .
  • 15. Para que uma recta seja paralela ao β 2,4 terá que ser paralela a uma recta do bissector. Como o bissector é um plano passante (de rampa), rectas fronto-horizontais e rectas passantes (oblíquoas ou de perfil) estão contidas no bissector β 2,4 . Logo, uma recta não contida no bissector, mas seja fronto-horizontal ou passantes (oblíquoa ou de perfil) é paralela ao bissector β 2,4 . É dado um ponto P , não contido no β 2,4 . Pretendem-se as projecções de uma recta r , oblíqua, passando pelo ponto P e paralela ao β 2,4 . A recta r terá de ser paralela a uma recta do β 2,4 , a recta a .
  • 16. As projecções das rectas r e a são paralelas entre si, portanto as rectas r e s são paralelas, e a recta r é paralela ao β 2,4 , via a sua recta a .
  • 17. Um plano de rampa, ρ , têm 3cm de cota e 4 cm de afastamento. Uma recta oblíqua, a , é paralela ao β 1,3 e contém o ponto P (3; 2). A recta a faz a sua projecção horizontal com o eixo x num ângulo de 50º (a.d.). Determina as projecções do ponto de intersecção da recta a com o plano ρ . a 1 a 2 f α ≡ h α ≡ i 1 i 2 A projecção frontal da recta a tem que ter o mesmo ângulo de 50º, pois é paralela ao β 1,3 . Para obter o ponto I (ponto de intersecção da recta a com o plano ρ ), recorre-se ao método de intersecções entre rectas e planos: 1. conduzir, pela recta, um plano auxiliar (o plano α é um plano vertical que contém a recta); 2. determinar a recta de intersecção dos dois planos (a recta i , definida pelos seus traços, é a recta de intersecção do plano α com o plano ρ); 3. o ponto de intersecção das duas rectas (recta a e recta i ) é o ponto I . x P 1 P 2 f ρ h ρ F 1 F 2 H 1 H 2 I 2 I 1
  • 18. Duas rectas h e r , são concorrentes no ponto P (3; 2). A recta h é horizontal (ou de nível) e faz com o Plano Frontal de Projecção xz um ângulo de 45º (a.d.). A recta r é paralela ao β 2,4 e a sua projecção horizontal é perpendicular à projecção horizontal de h . Determina os traços do plano definido pelas suas rectas. r 1 h 2 h 1 r 2 Porque a recta r é paralela ao β 2,4 , as suas projecções são paralelas entre si. A seguir vêm os traços das duas rectas (os traços frontais F e F ’, e horizontal h ) para definir os traços do plano α (h α é concorrente com f α no eixo x . f α h α O h α é paralelo a h (rectas horizontais de um plano são paralelas entre si) e contém H (o traço horizontal da recta r ). x P 1 P 2 F 1 F 2 F’ 1 F’ 2 H 1 H 2
  • 19. Com rectas de perfil, é necessário a utilização de rectas auxiliares, para desenhar as projecções paralelas da recta p em relação ao β 1,3 . A recta p’ é uma recta de perfil do β 1,3 . Um ponto M não contido no β 1,3 . Pretendem-se as projecções de uma recta p , de perfil, paralela ao β 1,3 e passando pelo ponto M .
  • 20. Rebatendo o plano α , para ver os traços paralelos da recta p , de perfil, com o β 2,4 . Um ponto A não contido no β 2,4 . Pretendem-se as projecções de uma recta p , de perfil, paralela ao β 2,4 e passando pelo ponto A . Rebatimento do plano de perfil π , juntamente com a recta de perfil p ; utilizando uma recta i , de intersecção do plano π com o β 2,4 e um ponto B da recta p , para obter a relação de paralelismo entre a recta de perfil p e o β 2,4 .
  • 21. Uma recta h , horizontal (de nível), com 2 cm de cota, faz com o Plano Frontal de Projecção, um ângulo de 45º (a.e.). Uma recta de perfil p é paralela ao β 1,3 e concorrente com a recta h num ponto com 4 cm de afastamento. Determina os traços do plano θ definido pelas duas rectas. h 2 h 1 p 1 ≡ p 2 Para se conseguir ver a situação de paralelismo, recorre-se a uma recta de perfil p ’, contido no β 1,3 . Localiza-se dois pontos auxiliares da recta p ’ e do β 1,3 , A e B . Depois vêm as rectas r e s , paralelas entre si, obtendo um segundo ponto da recta p , o ponto S . p’ 1 ≡ p’ 2 r 1 r 2 s 1 s 2 Para determinar os traços do plano θ , recorre-se a uma outra recta horizontal (de nível), h’ , paralela a h e concorrente com a recta p em S . h’ 2 h’ 1 f θ ≡ h θ A partir desse raciocínio, o exercício resultou na determinação dos traços de um plano definido por duas rectas horizontais paralelas – f θ fica definido por F e F’ (os traços frontais das rectas h e h’ ) e h θ é concorrente com f θ no eixo X e paralelo a h e h’ (rectas horizontais de um plano são paralelas entre si). Nota que os traços de θ ficam coincidentes. Uma outra forma de resolver o problema seria através do rebatimento do plano de perfil que contém a recta p , o que nos permitiria obter em rebatimento, e de forma simultânea, a recta p , paralela ao β 1 ,3 , e os traços de p nos planos de projecção. x R 1 R 2 A 1 A 2 B 2 B 1 S 1 S 2 F 1 F 2 F’ 1 F’ 2