O documento discute o desafio de converter informação em conhecimento na sociedade atual. Apesar do excesso de informação, há falhas no aprendizado. É necessária uma nova cultura que ensine competências cognitivas para interpretar criticamente a informação. As escolas devem formar alunos capazes de dar sentido aos dados e adquirir conhecimento ordenado, não apenas decorar fatos.
Da informação ao conhecimento: o desafio da aprendizagem
1. A sociedade da aprendizagem e o
desafio de converter informação
em conhecimento
Juan Ignácio Pozo
2. O autor inicia o texto com uma
citação. “Vivemos em uma sociedade
de aprendizagem, na qual aprender
constitui uma exigência social
crescente que conduz a um paradoxo:
cada vez mais se aprende mais e
cada vez mais se fracassa na
tentativa de aprender.”
Esse início nos fomenta a pensar
sobre como estamos conduzindo
nossas crianças ao conhecimento.
3. Vive-se em uma era de informação,
mas ao mesmo tempo, existe um
fracasso de aprendizagem nas
estatísticas educacionais. O que
acontece de errado então? O autor
argumenta que é necessária uma
nova cultura da aprendizagem.
4. Aprendizagem esta que deve ser gerada e
concebida de outra maneira. Estamos
lidando com muita informação, com diversas
tecnologias, porém é visível que crianças e
adultos não conseguem interpretá-las.
Historicamente a imprensa proporcionou ao
homem novas formas de ler, que mudaram a
cultura da aprendizagem. Hoje as
tecnologias estão distribuindo todo esse
saber, porém são imprescindíveis, novas
maneiras de alfabetização (literária, gráfica,
informática, etc.)
5. O acesso às informações está muito rápido,
qualquer pessoa hoje consegue ter uma
página na internet ou acessar a de outras
pessoas, sem a necessidade de publicação.
Mas com tanta informação, é preciso uma
competência cognitiva, termo que o autor
ressalta, em que as pessoas precisam
adquirir para ter um olhar crítico, sobre tudo
que é possível achar e ler, principalmente
navegando na internet
6. A escola precisa formar um aluno que
saiba dar sentido a tanta informação, e
que eles adquiram capacidade de uma
aprendizagem a uma assimilação crítica
dessa informação. A aprendizagem deve
ser internalizada, mas não por repetição.
O aluno hoje que decora, não interessa
mais ao mercado de trabalho. Hoje, o
mercado de trabalho busca um ser
pensante, crítico... E isso só se constrói
com muita leitura interpretativa. Como ele
mesmo diz um conhecimento verdadeiro,
um saber ordenado.
7. Para que isso aconteça de maneira
concreta, sugere o ensino das novas
competências para a gestão do
conhecimento. São elas: Competências
para a aquisição de informação;
Competências para a interpretação da
informação; Competências para a
análise da informação; Competências
para a compreensão da informação;
Competências para a comunicação da
informação.
8. Essa nova cultura de aprendizagem irá
ocorrer, quando o perfil de aluno e do
professor mudar completamente.
Principalmente no que diz respeito ao
currículo escolar, exigindo novas funções
dos docentes e discentes, com profunda
mudança de mentalidade no processo de
ensino aprendizagem, criando então, essa
nova cultura. Esse será o novo desafio a
ser enfrentados por nossos sistemas
educacionais. Dessa maneira tanto saber,
não fracassará mais ao se tentar aprender.