2. Clima tropical é a designação dada aos climas das
regiões intertropicais caracterizados por serem
megatérmicos, com temperatura média do ar em
todos os meses do ano superior a 18 °C, não terem
estação invernosa e terem precipitação anual
superior à evapotranspiração potencial anual.
Nas regiões de clima tropical a amplitude
térmica diária é maior que a amplitude
térmica anual da temperatura média, isto é, entre o
mês mais quente e o mês mais frio do ano.
3. A parcela de 25 hectares está localizada aproximadamente 60 km
ao Norte da cidade de Manaus, Amazonas, Brasil. A parcela fica
sobre a formação geológica Alter do Chão, que é constituída de
sedimentos fluviais e flúvio-lacustres que remontam ao Cretáceo
Inferior e que preencheram a região entre os escudos Brasileiro e
das Guianas (veja este mapa) muito antes da inversão da
drenagem da bacia e a formação do rio Amazonas propriamente
dito.
O relevo da região da parcela é constituído de platôs onde ocorre
a floresta de terra firme mais alta da região, sulcados por vales de
igarapés onde ocorre uma floresta rica em palmeiras (Baixio). No
entanto a variação altitudinal da região é pequena (entre 40 e 150
m). A parcela de 25 ha ocorre num platô que é também um
divisor de águas, entre a bacia do rio Urubú, que é um afluente
do Amazonas, e o rio Cuieiras, que flui para o rio Negro.
4. O desmatamento das regiões tropicais avança em ritmo
inquietante. Para contê-lo, é preciso tempo e
dinheiro, segundo especialistas reunidos no 12º Congresso
Florestal Mundial na cidade de Quebec. Desde o começo
dos anos 90, a floresta tropical desaparece ao ritmo de 12,3
milhões de hectares por ano. O desmatamento de novas
terras para dar de comer a uma população cada vez maior é
a causa principal."A pobreza dos agricultores os obriga a
desmatar mais terras, já que não têm como adquirir as
sementes que lhes permitem produzir mais, em menos
espaço. E essa pobreza é gerada também pela incapacidade
desses agricultores de venderem sua produção", destacou
Jean-Paul Lanly, especialista francês.
5.
6. Relatos feitos por naturalistas e entidades governamentais até
metade deste século apresentavam-nos como áreas de pouca
salubridade, sem utilidade para a agricultura, e fonte potencial
de doenças transmitidas pelos insetos que as habitam. Assim, a
atitude frente a esse ecossistema foi sempre a de drenar e aterrar
para posterior utilização.
Entretanto, os manguezais sempre geraram recursos naturais
primários para as populações locais, principalmente as de baixa
renda. A exploração de vários desses recursos é, ainda hoje, a
principal fonte de rendimentos para as populações pobres dos
litorais dos trópicos. Tornaram-se também uma alternativa
aceitável para os pecadores artesanais afastados de sua atividade
tradicional pela rápida expansão das grandes companhias
pesqueiras.