Amazônia
O bioma Amazônia ocupa cerca de 40% do território nacional.
Nele estão localizados os estados do Pará, Amazonas, Amapá, Acre,
Rondônia e Roraima e algumas partes do Maranhão, Tocantins e Mato
Grosso. Também inclui terras de países próximos ao Brasil.
A floresta amazônica é conhecida como abrigo da maior biodiversidade
do mundo, pois nela podem ser encontradas milhares de espécies
animais, vegetais e micro-organismos.
Relevo
Compõem o bioma Amazônia planícies, depressões e planaltos.
As planícies são constantemente inundadas pela água dos rios.
Na região de planaltos existem algumas serras, como as de
Taperapecó, Imeri e Parima.
Bacia Amazônica
A Bacia Do Rio Amazonas consiste no conjunto de todos os recursos hídricos
convergindo para a área banhada pelo Rio Amazonas e seus afluentes
na América do sul. Cerca de 40 % de sua área localiza-se no Brasil
estendendo-se para países como o Peru, Bolívia, Colômbia, Equador e
Venezuela.
O clima na área da bacia é o equatorial e a média de chuvas é de cerca de
1500 a 2500 milímetros anuais, sendo que a temperatura fica em torno de 30 a
35 graus.
Bacia Amazônica
O rio principal da bacia, o Amazonas, é o maior do mundo, ele nasce
na cordilheira dos Andes, e quando entra no Brasil é dado o nome de
Solimões. A confluência do Solimões com o rio Negro constitui o
Amazonas.
O Rio Amazonas tem 7 milhões de quilômetros quadrados. No Brasil
essa bacia abrange 3,8 milhões de quilômetros quadrados envolvendo
sete Estados, são eles: Acre, Amazonas, Roraima, Rondônia, Mato
Grosso, Pará e Amapá.
É inegável a imensa importância que a Bacia Amazônica representa
para o Brasil e até mesmo para o mundo, especialmente para o povo
local.
Fauna e Flora
A quantidade de espécies animais e vegetais é muito elevada, com mais de 2 500 tipos de
árvores e 30 mil tipos diferentes de plantas e vegetais. A sua fauna também é bastante
ampla e diversificada, possui cerca de 20% de toda a quantidade de espécies catalogadas
em todo o mundo. Há uma grande quantidade de insetos, anfíbios, répteis, mamíferos,
peixes e árvores, apresentando uma complexa cadeia alimentar, composta por mais de 30
milhões de espécies.
solo
O solo da floresta amazônica é em geral bastante arenoso. Possui uma fina camada de
nutrientes que se forma a partir da decomposição de folhas, frutos e animais mortos. Esta
camada é rica em húmus, matéria orgânica muito importante para algumas espécies de plantas
da região.
Em áreas desmatadas, as fortes chuvas "lavam" o solo, carregando seus nutrientes. É o
chamado processo de lixiviação, que deixa os solos amazônicos ainda mais pobres. Apenas
14% de todo o território pode ser considerado fértil para a agricultura.
Mas se apenas essa pequena parte é fértil, como existem tantas árvores? Aqui está um dos
pontos essenciais para o equilíbrio do ecossistema. Neste processo a camada de húmus tem
um papel fundamental. Além disso, os poucos nutrientes presentes no solo são rapidamente
absorvidos pelas raízes das árvores, e estas plantas, por sua vez, tornam a liberar nutrientes
para enriquecimento do solo. Trata-se de uma constante reciclagem de nutrientes.
Clima
Na região amazônica chove bastante e a temperatura é elevada,
normalmente variando entre 22ºC e 28ºC.
O total de chuvas varia de 1.400 a 3.500 mm por ano.
E como o clima interfere?
O clima é distribuído de maneira a caracterizar duas épocas distintas:
a seca e a chuvosa.
O clima é equatorial úmido e sub-úmido, controlado pela ação dos
alísios e baixas pressões equatoriais e pela Zona de Convergência
Intertropical.
O aquecimento global criará um novo clima na Floresta Amazônica
até o final do século, mais quente e com maior precipitação em época
de chuvas, segundo um estudo feito por cientistas da Universidade de
Wisconsin, nos Estados Unidos.