O documento analisa a distribuição espacial do potencial de inovação no Rio Grande do Sul. Ele propõe um Indicador de Potencial de Inovação Territorial (IPIT) com quatro componentes e identifica as 14 cidades com maior capacidade de inovação, lideradas por Porto Alegre. Conclui que existe uma rede de cidades com potencial para inovar e aponta temas para futuras pesquisas, como a evolução do indicador ao longo do tempo.
Inovação no Rio Grande do Sul: distribuição espacial do potencial de inovação
1. www.fee.rs.gov.br
Inovação no Rio Grande do Sul: Distribuição
espacial do potencial de inovação
Geógrafo Dr. Iván G. Peyré Tartaruga
Fundação de Economia e Estatística (FEE)
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR)
das Faculdades Integradas de Taquara (FACCAT-RS)
INCT/CNPq Observatório das Metrópoles
Porto Alegre, 8 de junho de 2017.
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ROTEIRO:
1 – Motivação e objetivo da pesquisa
2 – Inovação e território: quadro teórico
3 – Indicador de Potencial de Inovação Territorial (IPIT): metodologia
4 – Distribuição espacial do IPIT: resultados e conclusão
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1 – Motivação e objetivo da pesquisa
• Motivação:
▪ Economia da aprendizagem e geração de inovações
▪ Buscar o potencial de inovar e não a inovação propriamente dita
▪ país e região que inova pouco [ver slide seguinte]
▪ tema dos riscos (insucessos)
• Objetivo:
▪ Procurar e analisar territórios com potencial de inovação no
Estado do RS, ou seja, aqueles espaços possuidores de
capacidades e de condições necessárias, como recursos
humanos e empresarias, para a efetivação de novidades
produtivas.
4. Taxa e grau de novidade das inovações de produto
nas empresas industriais, Brasil e RS — 2012-2014
(%)
Brasil RS
Taxa de inovação total 18,3 21,8
Novo para o mercado nacional 3,8 6,3
Novo para o mercado mundial 0,4 1,2
FONTE: Pesquisa de Inovação/IBGE (2014).
5. Taxa e grau de novidade das inovações de produto
nas empresas industriais, Brasil e RS — 2012-2014
(%)
Brasil RS
Taxa de inovação total 18,3 21,8
Novo para o mercado nacional 3,8 6,3
Novo para o mercado mundial 0,4 1,2
FONTE: Pesquisa de Inovação/IBGE (2014).
Alemanha 26,4%
França 25,4%
Noruega 29,7%
Portugal 12,0%
FONTE: Eurostat (2014).
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1 – Motivação e objetivo da pesquisa
• Motivação:
▪ Economia da aprendizagem e geração de inovações
▪ Buscar o potencial de inovar e não a inovação propriamente dita
▪ país e região que inova pouco
▪ tema dos riscos (insucessos)
• Objetivo:
▪ Procurar e analisar territórios com potencial de inovação no
Estado do RS, ou seja, aqueles espaços possuidores de
capacidades e de condições necessárias, como recursos
humanos e empresarias, para a efetivação de novidades
produtivas.
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2 – Inovação e território: quadro teórico
• Aporte da Geografia Econômica Evolucionária
▪ Inovação dependente do contexto social e territorial
▪ Geografia das Inovações
• Proximidades e escalas:
▪ Rumor local (local buzz)
▪ Canais globais (global pipelines)
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3 – Indicador de Potencial de Inovação Territorial
(IPIT): metodologia
• Componentes do indicador (IPIT):
a) pessoal envolvido em P&D (pesquisadores e técnicos) em
relação ao total de ocupados (‰)
b) estabelecimentos exclusivamente de P&D em relação ao
total de estabelecimentos (‰)
c) estabelecimentos de serviços avançados em relação ao
total de estabelecimentos (‰)
d) indicador da estrutura produtiva potencialmente inovadora
9. Mapa 1 – Potencial de inovação, por municípios, no Rio Grande do Sul — 2012.
FONTE: TARTARUGA (2014, p. 181).
11. 14 municípios com maior capacidade de inovação:
Muito alta Alta
Porto Alegre (1º) Passo Fundo (5º)
São Leopoldo (2º) Pelotas (6º)
Caxias do Sul (3º) Erechim (7º)
Novo Hamburgo (4º) Esteio (8º)
Montenegro (9º)
Panambi (10º)
Bento Gonçalves (11º)
Ijuí (12º)
Lajeado (13º)
Santa Cruz do Sul (14º)
12. Figura 2 – Modelo gráfico do potencial de inovação do Rio Grande do Sul.
13. 4 – Distribuição espacial do IPIT: resultados e
conclusão (cont.)
• Conclusão:
▪ rede de cidades com potencial para inovar
• Pesquisas futuras (agenda de pesquisa):
▪ campo da análise espacial distribuição espacial do indicador
de inovação ao longo do tempo
▪ compreensão dos aspectos culturais e sociais relativos à ciência,
tecnologia e inovação na sociedade
▪ “Novidade” – Relevância das instituições de pesquisa no RS
(caso das Fundações gaúchas – FZB/RS, FEPPS, Fepagro,
CIENTEC, Metroplan, FEE, FDRH e Fundação Piratini)
14. www.fee.rs.gov.brInovação no Rio Grande do Sul: Distribuição
espacial do potencial de inovação
Geógrafo Dr. Iván G. Peyré Tartaruga
Fundação de Economia e Estatística (FEE)
Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional (PPGDR)
das Faculdades Integradas de Taquara (FACCAT-RS)
INCT/CNPq Observatório das Metrópoles
Porto Alegre, 8 de junho de 2017.