O documento critica as alianças do poder executivo brasileiro com políticos corruptos como Zé Sarney, Collor de Mello, Renan Calheiros e Paulo Maluf. Também critica os esforços para manietar os poderes constitucionais de investigação e para impedir a formação de novos partidos políticos. O autor se posiciona buscando o equilíbrio e a seriedade nas instituições, longe da corrupção e falta de probidade que marcam o país.
1. Aos que insistem em nos definir como direitistas, só pelo fato de
combatermos esta situação vergonhosa que se estabeleceu no país:
Quem são os senhores? Esquerdistas ou direitistas?
O poder executivo do país, em sua esfera máxima, está constituído e
sustentado por alianças nada Republicanas que compreendem:
-Zé Sarney, responsável pelo desastrado plano que traz o seu nome e
inúmeras condutas reprováveis;
-Collor de Mello; responsável pelo confisco dos parcos recursos do povo,
já que os poderosos através de artifícios conseguiram sacar os seus
recursos e, ainda, ganhar dinheiro;
-Renan Calheiros, responsável por um dos grandes escândalos do Senado
que resultou em sua renúncia, como artimanha para não ser cassado;
-Paulo Maluf, o maior ícone brasileiro da corrupção, com milhões
desviados para paraísos fiscais, inúmeras condenações e impossibilitado
de sair do país para não ser preso pelos organismos internacionais já que
os nacionais são lenientes com sua conduta;
- Henrique Alves, que apesar de décadas no poder, nada pode acostar ao
seu currículo, senão eventuais benesses a sua própria carreira, fruto da
oligarquia que representa em sua região, que por sinal é meu estado de
origem;
-Por todos os réus do “mensalão”, condenados pela suprema corte do
país;
-Pela luta incansável buscando manietar os poderes Constitucionalmente
estabelecidos com a finalidade de investigar e punir os criminosos tidos
do colarinho branco;
- E por derradeiro, pela busca injustificável em impedir, a qualquer custo,
que novos partidos sejam constituídos, como forma de evitar a eventual
possibilidade de serem apeados do poder.
Pois bem, falo por mim! Estou aproveitando o despertar do meu país para
dizer aos senhores e senhoras que não somos imbecis, tolos e nem tão
pouco subservientes a este verdadeiro crime organizado e oficializado
2. que se estabeleceu no país. Não nos posicionamos a direita ou a
esquerda do país, e sim, buscando o equilíbrio onde as instituições sejam
representadas e dirigidas por verdadeiros agentes públicos e não agentes
do crime, onde a probidade, a legalidade, a imparcialidade, o respeito à
coisa pública, enfim, todos os princípios essenciais e fundamentais sejam
o norte para uma nação que pretende ser grandiosa e afastada
definitivamente da falta de seriedade que nos acompanha ha décadas,
desde a mal fadada frase “Le Brésil n’est pas un pays serieux“ – “O Brasil
não é um país sério” – popularmente atribuída a Charles de Gaulle.
Francisco Brito
Guarulhos/SP