SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 11
BREVE HISTÓRIA
DE MARIA MARTA
(FINADA MARTA)
Trabalho de Pesquisa –
Profa. Fátima Chaves
Maria Marta de Sousa, natural de Hidrolândia CE, filha de uma família muito
humilde, casou-se muito jovem com Júlio Vital da Penha, com quem teve
três filhos e, experimentava na sua família, uma vida bastante sofrida e
necessitada.
Sua mãe era conhecida por todas como Mãe Bela.
Júlio, seu esposo, era um homem ríspido e
costumava ter atitudes grosseiras, principalmente
com ela. Ele era viciado em bebida alcoólica e assim
empregava todo o dinheiro que recebia como
pagamento pelo trabalho esporádico realizado, pois
não tinha um emprego fixo.
Na época, o distrito de Cajazeiras não oferecia
oportunidade de emprego, se tratava de um lugar
com todas as características da zona rural. Dada a
necessidade da família, os vizinhos e amigos
ajudavam bastante, mesmo porque Maria Marta
costumava trabalhar nas casas das famílias mais
abastadas e, assim, receber como pagamento,
alimentos para os filhos.
De acordo com depoimentos de Júlio Vital da Penha, ele dissera que bebia muito e que tinha
muito ciúmes de Maria Marta e, por esta razão chegava a maltratá-la.
Passando pela rua na noite de 24 de dezembro de 1955, Júlio embriagado, teria sido xingado
e chamado de “corno”.
Maria Marta, tinha dado à luz ao seu terceiro
filho, há três dias e, estava em casa com seus
filhos e sua mãe.
Júlio, indignado com o que havia acontecido,
chegou em casa furioso e, mãe Bela
apavorada achando que ele pudesse causar
algum mal a sua filha, foi correndo à casa da
vizinha , dona Quiterinha, em busca de
socorro.
As vizinhas chegaram, mas não impediram Júlio de assassinar Maria Marta com uma
tora de pau, quando lhe deu três pancadas na cabeça.
A população ficou indignada com a
crueldade do acontecido e o motivo
muito banal. Este fato pode influenciar a
imaginação das pessoas, que ficaram
comovidas pelo fato dela ser mãe, um
dos filhos ter apenas três dias de nascido,
ser morta com tamanha violência, e ainda
na véspera da noite de Natal.
Maria Marta passou pela experiência do
martírio, tornando-se uma mártir. Assim,
as pessoas começaram a crer que podiam
pedir a intercessão dela nos momentos
difíceis, como desunião e dificuldades
familiares, doenças, problemas
financeiros e muitos outros.
O número de pessoas que passaram a
frequentar o local do assassinato foi
aumentando cada vez mais e, surgiam
sempre rumores e depoimentos de pessoas
que tinham conseguido alguma graça.
Inclusive, como agradecimento por uma
graça alcançada, uma família mandou
construir um pequeno espaço, onde são
colocados flores, velas, imagens de santos,
bilhetinhos, agradecimentos e, como prova
dos milagres as pessoas beneficiadas
deixam também lá os “ex-votos”, como
fotos, e miniaturas de algum órgão ou
alguma parte do corpo confeccionados em
madeira,
barro e outros.
Em décadas passadas, a crença esteve no auge, mas ainda hoje
diariamente pode-se ver pessoas visitarem o local, para pedir ajuda
ou agradecer, acendendo velas e rezando o terço, como também,
podem externar a alegria e a gratidão de ter alcançado alguma
graça, soltando fogos.
Segundo depoimentos de quem a conheceu, Maria Marta era de estatura mediana,
morena clara e de uma simples beleza.
Era uma mulher formosa, alegre e com longos cabelos pretos.
“ Marta não vai não! O Júlio quer te pegar!”
Marta não vai não! O Júlio quer é te matar!”
Estas foram as últimas palavras de Dona Alba Timbó para sua amiga,
três dias antes de Marta ser assassinada.
FONTE DE PESQUISA:
MONOGRAFIA – MARIA MARTA
SANTA POPULAR
DE: ROSÂNGELA ALVES SOUSA

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Qual a origem do dia das mães
Qual a origem do dia das mãesQual a origem do dia das mães
Qual a origem do dia das mãesMaria Flores
 
Apresentação aula sobre vogais (2)
Apresentação   aula sobre vogais (2)Apresentação   aula sobre vogais (2)
Apresentação aula sobre vogais (2)goullart
 
Regras na Catequese - Catequese do 6º ano
Regras na Catequese - Catequese do 6º anoRegras na Catequese - Catequese do 6º ano
Regras na Catequese - Catequese do 6º anoLisandra Rego
 
Trabalho da água
Trabalho da águaTrabalho da água
Trabalho da águamatheeusf15
 
Relatório «Inquérito aos Pais das Crianças do 1º Ano de Catequese»
Relatório   «Inquérito aos Pais das Crianças do 1º Ano de Catequese»Relatório   «Inquérito aos Pais das Crianças do 1º Ano de Catequese»
Relatório «Inquérito aos Pais das Crianças do 1º Ano de Catequese»icthusavintes
 
Media capital grupo2
Media capital grupo2Media capital grupo2
Media capital grupo2Jorge Sousa
 
Slide dia das mães
Slide dia das mãesSlide dia das mães
Slide dia das mãesAna Melo
 

Mais procurados (11)

Qual a origem do dia das mães
Qual a origem do dia das mãesQual a origem do dia das mães
Qual a origem do dia das mães
 
Australia
AustraliaAustralia
Australia
 
Varejo: Hortifruti
Varejo: HortifrutiVarejo: Hortifruti
Varejo: Hortifruti
 
Apresentação aula sobre vogais (2)
Apresentação   aula sobre vogais (2)Apresentação   aula sobre vogais (2)
Apresentação aula sobre vogais (2)
 
Regras na Catequese - Catequese do 6º ano
Regras na Catequese - Catequese do 6º anoRegras na Catequese - Catequese do 6º ano
Regras na Catequese - Catequese do 6º ano
 
Trabalho da água
Trabalho da águaTrabalho da água
Trabalho da água
 
Relatório «Inquérito aos Pais das Crianças do 1º Ano de Catequese»
Relatório   «Inquérito aos Pais das Crianças do 1º Ano de Catequese»Relatório   «Inquérito aos Pais das Crianças do 1º Ano de Catequese»
Relatório «Inquérito aos Pais das Crianças do 1º Ano de Catequese»
 
Media capital grupo2
Media capital grupo2Media capital grupo2
Media capital grupo2
 
Encontro com os pais - Catequese
Encontro com os pais - CatequeseEncontro com os pais - Catequese
Encontro com os pais - Catequese
 
Slide dia das mães
Slide dia das mãesSlide dia das mães
Slide dia das mães
 
CURSO DE TEOLOGIA PENTECOSTAL
CURSO DE TEOLOGIA PENTECOSTALCURSO DE TEOLOGIA PENTECOSTAL
CURSO DE TEOLOGIA PENTECOSTAL
 

Destaque

Alexis negrete
Alexis negreteAlexis negrete
Alexis negreteNepaquial
 
MA Diploma 9:28:15
MA Diploma 9:28:15MA Diploma 9:28:15
MA Diploma 9:28:15Brita Holman
 
Dissertation project final 11
Dissertation project final 11Dissertation project final 11
Dissertation project final 11Shreyasi Mitra
 
Universidad técnica privada cosmos capaaaaaaaaaaaaaa
Universidad técnica privada cosmos capaaaaaaaaaaaaaaUniversidad técnica privada cosmos capaaaaaaaaaaaaaa
Universidad técnica privada cosmos capaaaaaaaaaaaaaaAnselmo Silva Luz
 
7ª Marcha Pela Vida em Brasília DF
7ª Marcha Pela Vida em Brasília  DF7ª Marcha Pela Vida em Brasília  DF
7ª Marcha Pela Vida em Brasília DFLuan Ferraz
 
Judge & Priestley Autumn 2016 Commercial Client Newsletter
Judge & Priestley Autumn 2016 Commercial Client NewsletterJudge & Priestley Autumn 2016 Commercial Client Newsletter
Judge & Priestley Autumn 2016 Commercial Client NewsletterNita Newsome
 
Cykling - set fra Randers og omegn
Cykling - set fra Randers og omegnCykling - set fra Randers og omegn
Cykling - set fra Randers og omegnJens Peter Hansen
 
Estação-Memória_Memórias-do-Baixo-Pinheiros
Estação-Memória_Memórias-do-Baixo-PinheirosEstação-Memória_Memórias-do-Baixo-Pinheiros
Estação-Memória_Memórias-do-Baixo-PinheirosEstação Memória
 
Module 1 lesson 15 multi step ratio problems
Module 1 lesson 15 multi step ratio problemsModule 1 lesson 15 multi step ratio problems
Module 1 lesson 15 multi step ratio problemsErik Tjersland
 

Destaque (17)

Alexis negrete
Alexis negreteAlexis negrete
Alexis negrete
 
MA Diploma 9:28:15
MA Diploma 9:28:15MA Diploma 9:28:15
MA Diploma 9:28:15
 
SAPM Certificate
SAPM CertificateSAPM Certificate
SAPM Certificate
 
Koliate
KoliateKoliate
Koliate
 
Dissertation project final 11
Dissertation project final 11Dissertation project final 11
Dissertation project final 11
 
Universidad técnica privada cosmos capaaaaaaaaaaaaaa
Universidad técnica privada cosmos capaaaaaaaaaaaaaaUniversidad técnica privada cosmos capaaaaaaaaaaaaaa
Universidad técnica privada cosmos capaaaaaaaaaaaaaa
 
2010 2 28_artigo
2010 2 28_artigo2010 2 28_artigo
2010 2 28_artigo
 
7ª Marcha Pela Vida em Brasília DF
7ª Marcha Pela Vida em Brasília  DF7ª Marcha Pela Vida em Brasília  DF
7ª Marcha Pela Vida em Brasília DF
 
Judge & Priestley Autumn 2016 Commercial Client Newsletter
Judge & Priestley Autumn 2016 Commercial Client NewsletterJudge & Priestley Autumn 2016 Commercial Client Newsletter
Judge & Priestley Autumn 2016 Commercial Client Newsletter
 
Tallerpractico10 fayra 16
Tallerpractico10 fayra 16Tallerpractico10 fayra 16
Tallerpractico10 fayra 16
 
Cykling - set fra Randers og omegn
Cykling - set fra Randers og omegnCykling - set fra Randers og omegn
Cykling - set fra Randers og omegn
 
Tallerpractico10 lucia-24
Tallerpractico10  lucia-24Tallerpractico10  lucia-24
Tallerpractico10 lucia-24
 
Nbhardwa w7n1
Nbhardwa w7n1Nbhardwa w7n1
Nbhardwa w7n1
 
Allah is one
Allah is oneAllah is one
Allah is one
 
Estação-Memória_Memórias-do-Baixo-Pinheiros
Estação-Memória_Memórias-do-Baixo-PinheirosEstação-Memória_Memórias-do-Baixo-Pinheiros
Estação-Memória_Memórias-do-Baixo-Pinheiros
 
Module 1 lesson 15 multi step ratio problems
Module 1 lesson 15 multi step ratio problemsModule 1 lesson 15 multi step ratio problems
Module 1 lesson 15 multi step ratio problems
 
Вмійте природу любити
Вмійте природу любитиВмійте природу любити
Вмійте природу любити
 

Semelhante a Breve história de maria marta

Breve história de maria marta
Breve história de maria martaBreve história de maria marta
Breve história de maria martaMascf
 
As mulheres no evangelho
As mulheres no evangelho As mulheres no evangelho
As mulheres no evangelho Fatima Carvalho
 
As Mulheres do Evangelho.pptx
As Mulheres do Evangelho.pptxAs Mulheres do Evangelho.pptx
As Mulheres do Evangelho.pptxJooLucena10
 
ARVORE GENEOLOGICA DA FAMILIA SAMPAIO
ARVORE GENEOLOGICA DA FAMILIA SAMPAIOARVORE GENEOLOGICA DA FAMILIA SAMPAIO
ARVORE GENEOLOGICA DA FAMILIA SAMPAIO Luciano Alencar
 
Boletim informativo ibcbf 20 março 2016
Boletim informativo ibcbf   20 março 2016Boletim informativo ibcbf   20 março 2016
Boletim informativo ibcbf 20 março 2016Marcezar
 
Folha Dominical - 23.03.14 Nº 513
Folha Dominical - 23.03.14 Nº 513Folha Dominical - 23.03.14 Nº 513
Folha Dominical - 23.03.14 Nº 513Comunidades Vivas
 
Uma viagem espiritual nicholas sparks e billy mills
Uma viagem espiritual   nicholas sparks e billy millsUma viagem espiritual   nicholas sparks e billy mills
Uma viagem espiritual nicholas sparks e billy millsBruna Cardozo
 
Homenagem Dia Das Maes
Homenagem Dia Das MaesHomenagem Dia Das Maes
Homenagem Dia Das Maesprofessorelton
 

Semelhante a Breve história de maria marta (12)

Breve história de maria marta
Breve história de maria martaBreve história de maria marta
Breve história de maria marta
 
As mulheres no evangelho
As mulheres no evangelho As mulheres no evangelho
As mulheres no evangelho
 
As Mulheres do Evangelho.pptx
As Mulheres do Evangelho.pptxAs Mulheres do Evangelho.pptx
As Mulheres do Evangelho.pptx
 
BOLETIM Nº 31
BOLETIM Nº 31BOLETIM Nº 31
BOLETIM Nº 31
 
ARVORE GENEOLOGICA DA FAMILIA SAMPAIO
ARVORE GENEOLOGICA DA FAMILIA SAMPAIOARVORE GENEOLOGICA DA FAMILIA SAMPAIO
ARVORE GENEOLOGICA DA FAMILIA SAMPAIO
 
Boletim informativo ibcbf 20 março 2016
Boletim informativo ibcbf   20 março 2016Boletim informativo ibcbf   20 março 2016
Boletim informativo ibcbf 20 março 2016
 
Homenagem Maes 2
Homenagem Maes 2Homenagem Maes 2
Homenagem Maes 2
 
Folha Dominical - 23.03.14 Nº 513
Folha Dominical - 23.03.14 Nº 513Folha Dominical - 23.03.14 Nº 513
Folha Dominical - 23.03.14 Nº 513
 
Festas juninas 20081
Festas juninas 20081Festas juninas 20081
Festas juninas 20081
 
Uma viagem espiritual nicholas sparks e billy mills
Uma viagem espiritual   nicholas sparks e billy millsUma viagem espiritual   nicholas sparks e billy mills
Uma viagem espiritual nicholas sparks e billy mills
 
Homenagem Dia Das Maes
Homenagem Dia Das MaesHomenagem Dia Das Maes
Homenagem Dia Das Maes
 
Revista Monte Carmelo - OCDS - San José - Brasil
Revista Monte Carmelo - OCDS - San José - BrasilRevista Monte Carmelo - OCDS - San José - Brasil
Revista Monte Carmelo - OCDS - San José - Brasil
 

Último

Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....LuizHenriquedeAlmeid6
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...IsabelPereira2010
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxferreirapriscilla84
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdfLeloIurk1
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelGilber Rubim Rangel
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.Mary Alvarenga
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médiorosenilrucks
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...azulassessoria9
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfHELENO FAVACHO
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdfAna Lemos
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecniCleidianeCarvalhoPer
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxMauricioOliveira258223
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números Mary Alvarenga
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãIlda Bicacro
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfHELENO FAVACHO
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...Rosalina Simão Nunes
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...azulassessoria9
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMHELENO FAVACHO
 

Último (20)

Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIXAula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
Aula sobre o Imperialismo Europeu no século XIX
 
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
Slides Lição 5, Betel, Ordenança para uma vida de vigilância e oração, 2Tr24....
 
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
DeClara n.º 75 Abril 2024 - O Jornal digital do Agrupamento de Escolas Clara ...
 
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptxDiscurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
Discurso Direto, Indireto e Indireto Livre.pptx
 
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
421243121-Apostila-Ensino-Religioso-Do-1-ao-5-ano.pdf
 
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim RangelDicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
 
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.Atividade -  Letra da música Esperando na Janela.
Atividade - Letra da música Esperando na Janela.
 
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médioapostila projeto de vida 2 ano ensino médio
apostila projeto de vida 2 ano ensino médio
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdfPROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO I - SERVIÇOS JURÍDICOS, CARTORÁRIOS E NOTARIAIS.pdf
 
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdfA QUATRO MÃOS  -  MARILDA CASTANHA . pdf
A QUATRO MÃOS - MARILDA CASTANHA . pdf
 
matematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecnimatematica aula didatica prática e tecni
matematica aula didatica prática e tecni
 
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptxSlides sobre as Funções da Linguagem.pptx
Slides sobre as Funções da Linguagem.pptx
 
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números CRUZADINHA   -   Leitura e escrita dos números
CRUZADINHA - Leitura e escrita dos números
 
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! SertãConstrução (C)erta - Nós Propomos! Sertã
Construção (C)erta - Nós Propomos! Sertã
 
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdfPROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
PROJETO DE EXTENSÃO - EDUCAÇÃO FÍSICA BACHARELADO.pdf
 
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de..."É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
"É melhor praticar para a nota" - Como avaliar comportamentos em contextos de...
 
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
 
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEMPRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
PRÁTICAS PEDAGÓGICAS GESTÃO DA APRENDIZAGEM
 

Breve história de maria marta

  • 1. BREVE HISTÓRIA DE MARIA MARTA (FINADA MARTA) Trabalho de Pesquisa – Profa. Fátima Chaves
  • 2. Maria Marta de Sousa, natural de Hidrolândia CE, filha de uma família muito humilde, casou-se muito jovem com Júlio Vital da Penha, com quem teve três filhos e, experimentava na sua família, uma vida bastante sofrida e necessitada. Sua mãe era conhecida por todas como Mãe Bela.
  • 3. Júlio, seu esposo, era um homem ríspido e costumava ter atitudes grosseiras, principalmente com ela. Ele era viciado em bebida alcoólica e assim empregava todo o dinheiro que recebia como pagamento pelo trabalho esporádico realizado, pois não tinha um emprego fixo. Na época, o distrito de Cajazeiras não oferecia oportunidade de emprego, se tratava de um lugar com todas as características da zona rural. Dada a necessidade da família, os vizinhos e amigos ajudavam bastante, mesmo porque Maria Marta costumava trabalhar nas casas das famílias mais abastadas e, assim, receber como pagamento, alimentos para os filhos.
  • 4. De acordo com depoimentos de Júlio Vital da Penha, ele dissera que bebia muito e que tinha muito ciúmes de Maria Marta e, por esta razão chegava a maltratá-la. Passando pela rua na noite de 24 de dezembro de 1955, Júlio embriagado, teria sido xingado e chamado de “corno”.
  • 5. Maria Marta, tinha dado à luz ao seu terceiro filho, há três dias e, estava em casa com seus filhos e sua mãe. Júlio, indignado com o que havia acontecido, chegou em casa furioso e, mãe Bela apavorada achando que ele pudesse causar algum mal a sua filha, foi correndo à casa da vizinha , dona Quiterinha, em busca de socorro.
  • 6. As vizinhas chegaram, mas não impediram Júlio de assassinar Maria Marta com uma tora de pau, quando lhe deu três pancadas na cabeça.
  • 7. A população ficou indignada com a crueldade do acontecido e o motivo muito banal. Este fato pode influenciar a imaginação das pessoas, que ficaram comovidas pelo fato dela ser mãe, um dos filhos ter apenas três dias de nascido, ser morta com tamanha violência, e ainda na véspera da noite de Natal. Maria Marta passou pela experiência do martírio, tornando-se uma mártir. Assim, as pessoas começaram a crer que podiam pedir a intercessão dela nos momentos difíceis, como desunião e dificuldades familiares, doenças, problemas financeiros e muitos outros.
  • 8. O número de pessoas que passaram a frequentar o local do assassinato foi aumentando cada vez mais e, surgiam sempre rumores e depoimentos de pessoas que tinham conseguido alguma graça. Inclusive, como agradecimento por uma graça alcançada, uma família mandou construir um pequeno espaço, onde são colocados flores, velas, imagens de santos, bilhetinhos, agradecimentos e, como prova dos milagres as pessoas beneficiadas deixam também lá os “ex-votos”, como fotos, e miniaturas de algum órgão ou alguma parte do corpo confeccionados em madeira, barro e outros.
  • 9. Em décadas passadas, a crença esteve no auge, mas ainda hoje diariamente pode-se ver pessoas visitarem o local, para pedir ajuda ou agradecer, acendendo velas e rezando o terço, como também, podem externar a alegria e a gratidão de ter alcançado alguma graça, soltando fogos.
  • 10. Segundo depoimentos de quem a conheceu, Maria Marta era de estatura mediana, morena clara e de uma simples beleza. Era uma mulher formosa, alegre e com longos cabelos pretos. “ Marta não vai não! O Júlio quer te pegar!” Marta não vai não! O Júlio quer é te matar!” Estas foram as últimas palavras de Dona Alba Timbó para sua amiga, três dias antes de Marta ser assassinada.
  • 11. FONTE DE PESQUISA: MONOGRAFIA – MARIA MARTA SANTA POPULAR DE: ROSÂNGELA ALVES SOUSA