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@
TUB0 DE AGO-CARBON0 PARA ALTAS TEMPERATURAS 01.014
REQUISITOS ADICIONAIS IS0
PARA APLlCACiio EM CALDEIRAS NBR 5591
Especifica$o
MAR/1982
SUMARIO
1 Objetivo
2 Normas e/au documentos complementares
3 Condi@es gerais
4 Condi@es especif icas
5 lnspe~k
6 Aceit&io ou rejei@o
ANEXO A - EspecificaCIo de tubos de ace-carbon0
ANEXO B - Tabelas
1 OBJETIVO
Esta Norma fixa OS requis-itos que suplementam ou substituem OS fixados nas nor_
mas brasi lei ras para Tubo de aso-carbon0 sol dado por resistkcia eletrica e
sem costura par.a aslioaGao em altas temperaturas, indicadas no Anexo A, quando
tais tubos ~$0 usados de acordo corn a RecomendaSao IS0 na constru$ao de caldei
ras.
Nota: Em case de conf 1 i to entre esta a especificaGa0 particular prevale -
ce a primeird.
2 NORMAS E/OU DOCUMENKIS COMPLEMENTARES
Na apl Icaczo desta Norma 6 necessario consul tar:
NBR5586 Tuba de aso-carbon0 e de aqo-liga ferritico e austenitico - Especi
f i ca$o
NBR 5595 - Tubo de aGo-carbon0 soldado por resisthcia el6trica para caldei
ras - Especifica$o
NBR 6152 - Materiais metal ices - Determinasao das propriedades mechicas 2
t rasIa0 - Metodo de ensaio
Origem: NBR 5591/80
CB-1 - Cornit Brasileiro de Minera@ e Metalurgia
CE-1:22.09 - Comissb de Estudo de Produtos Tubulares de AGO
SISTEMA NACIONAL DE I ABNT - ASSOCIACAO BRASILEldA
METROLOGIA, NORMALIZACAO
E QUALIDADE INDUSTRIAL
I
DE NORMAS T&NICAS
@
Palavrarthaw tuba. go-carbono. caldeira. I NBR 3 NORMA BRASILEIRA REGISTRADA
CDU: 669.14462.3:669-977:621,1 Todot OSdireitos resewados 7 piginas
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.3 CONDI@ES GERAIS
3.1 Fabrica&%
Quando na fabricag”ao dos tubos soldados por resisthcia elGtrica, conforme a
NBR 5595, o aCo n”ao 6 acalmado, a tira deve ser laminada at6 a largura final ne
cessaria para obter-se a circunferencia do tubo permitindo-se somente tortes ion
gitudinais de ambas as bordas.
3.2 Ordem de eompra
3.2.1 Al6m dos dados que devem ser indicados na ordem de compra Segundo as espy-
cificaG6es citadas no Anexo A, o comprador deve indicar:
a) numero da especif icaG:o particular;
b) ncmero desta Norma;
c) se aceita o ensaio de flangeamento em substituiGao ao ensaio de alarga
men to.
4 CONDICOES ESPECl-FICAS
4.1 Propriedades me&nicas
4.1.1 No ensaio de traG”ao realizado Segundo 5.3.1, OS limites de escoamento a
0,2% em temperaturas elevadas nao podem ser menores que OS valores indicados na
Tabela 1 do Anexo B, coma OS limites de resisthcia 5 trac$o e escoamento a tern
peratura ambiente.
4.1.2 Corn a finalidade de informa$o, na Tabela 2 do Anexo B estao indicadas
as tensoes msximas permissiveis que se utilizam entre OS limites de ensaio de
fluhcia sob carga e temperatura constante (creep) e entre OS 1 imites da rela _
sa”o forGa-temperatura - tempo de fratura (stress-rupture relation) para mate
riais destas especifica@es cobertos pelo C6digo ASME para caldeiras.
4.1.2.1 Estas ten&es foram obtidas aplicando-se aos dados bssicos do ensaio de
fluhcia sob carga e temperatura constante (creep) e da rela$o esforqo tempera
tura-tempo de fratura (stress-rupture relation), critkios de projetos pelo me
nos tie seguros coma OS das Recomenda@es ISO.
4.2 Achatamento
OS tubos sao ensaiados Segundo 5.3.1
4.3 Alurgamento
OS tubos de espessura menor que 8,g mm e de dismetro externo menor ou igual a
152,4 n-m devem ser ensaiados Segundo 5.3.1. OS tubos de espessura de pa rede
maior ou igual a 8,9 mm e de digmetro maior que 152,4 mm nao estao sujeitos aos
requisitos desse ensaio.
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NBR 5591/1982 3
4.4 Flangeamen to
Quando solicitado, OS tubos de espessura menor que 8,g mm e de dizmetro externo
menor ou igual a 152,4 mm sao ensaiados Segundo 5.3.1. OS tubos de espessura de
parede maior ou igual a 8,9 mm e de dismetro externo maior que 152,4 mm nao
est”ao sujeitos aos requisitos desse ensaio.
4.5 &es&o* hidrost&ica
OS tubos submetidos ao ensaio de pressao hidroststica, Segundo 5.3.2, nao devem
apresentar vazamentos.
5 INSPECAO
5.1 Amostragem
5.1.1 Amostras
As amostras para OS ensaios de tra@o, achatamento, alargamento ou de fl
to, s”ao obtidas conforme indicado a seguir:
a) para lotes de 400 tubos ou menos, separa-se urn tubo para cada
ou urn numero de tubos igual a 2% do nfimero total de tubos do
cri terio do fabricante;
b) para OS lotes de mais de 400 tubos, primeiramente separa-se a
angeamen
50 tubos
ote a
amostra
indicada em 5.1.1-a) e a seguir urn tubo adicional para cada 100 tubos
ou frac$o de 100 tubos.
5.2 Corpos -de -prova
De cada tubo da amostra obtida Segundo 5.1.1, prepara-se urn corpo-de-prova para
cada urn dos ensaios de tras”ao, achatamento, alargamento ou flangeamento.
5.3 Ensaios
5.3.1 OS ensaios de tra$ao, achatamento, alargamento e flangeamento Go realiza
dos de acordo corn o estabelecido nas especificac$es indicadas no Anexo B e na
NBR 5586.
5.3.2 0 ensaio de pressao hidrostatica e efetuado submetendo-se o tubo a uma
pressao de ensaio de 1,5 vezes a pressao de projeto e sempre maior ou igual a
7,O MPa (~70 kgf/cm2), nzo excedendo o valor que resulta ao se aplicar a formu
la:
P = 2.cr.e
D
Onde:
P = pressso de ensaio, em MPa
CT= tensao admissivel do aso = 40% da resistzncia 2 traCa”o minima especi
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4 NBR 559111982
ficada para a temperatura ambiente estabelecida na ordem de compra
e = espessura da parede, em mm
D = diametro externo, em mm
6 ACEITACAO OU REJEl@O
6.1 Aceita&?o
0 lote 6 aprovado quando todos OS ensaios indicados em 5.3 cumprirem corn o esta
belecido nesta Norma.
6.2 Rejei&o
OS tubos de urn lote que nao cumprirem corn o estabelecido nesta Norma nso podem
ser usados de acordo corn as regras IS0 para constru$o de caldeiras.
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NBR 5591/1982 5
ANEXO A - ESPEClFlCACiio DE TUBOS DE AGO-CARBON0
NBR 5592 - Tubo de aGo-carbon0 mgdio sem costura ) para caldeiras e superaquecedo
res
NBR 5594 - Tubo de aso-carbon0 sem costura para caldeiras e superaquecedores de
al ta press”a0
NBR 5595 - Tubo de aso-carbon0 soldado por resisthcia eldtrica, para caldeiras
NBR 5596 - Tubo de aGo-carbon0 soldado por resisthcia elgtrica, para caldeiras
e superaquecedores de alta pressso
NBR 6321 - Tubo de aGo-carbon0 sem costura para serviGo em altas temperaturas
Nota: OS requisitos quimicos e mecsnicos dessas normas brasileiras estao de
acordo corn as caracteristicas correspondentes das normas aprovadas pelo
Codigo ASME para caldeiras a vapor de pressao.
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6. Ntimero da
especificaSZ0
(B)
NBR 5592
NBR 5592
NBR 5594 (C>
NBR 5595
NBR 5595
NBR 55% (C)
NBR 6321
NBR 6321
NBR 6321
Grau
d0
aso
Al
C
A (C)
C
A
B
C
TABELA 1 - Valor minimo do limte de escoamento (0,2 1em altas temperaturas
Propriedades especificadas
tt-
minim0
414
483
331
331
414
331
331
414
483
maxi mo minim0
552 255
621 276
469 207
469 207
552 255
469 207
469 207
56::
241
276
A
I Limite de escoamento 5 0,2% em temperatura designada (MPa)
31
250°C 275'C
165 157
193 183
132 126
132 126
165 157
132 126
132 126
165 157
193 183
3oo"c
149
174
119
119
149
119
119
149
174
325'C 350°c 370°c 4oooc425OC
141 136 132 128 124
164 159 154 150 145
112 109 106 103 99
112 109 106 103 99
141 136 132 128 124
112 109 106 103 99
112 109 106 103 99
141 136 132 128 124
164 159 154 150 145
(A) 0 valor do limite de escoamento 0,2% a temperatura ambiente deve ser dado ao comprador a titulo de informa$o.
(B) As especifica@es indicadas nesta Tabela cobrem materiais para OS quais existe grande experihcia corn resul tados
satisfatorios. OS valores minimos do limite de escoamento a 0,2% em elevadas temperaturas foram estabelecidos a
partir de rela$“oes indicadas na Tabela M3-1 das Recomenda@es IS0 e podem ser aceitas sem verificaGao.
(C) Essas especificasoes nao estabelecem requisitos de trac;a”o. Nao obstante, nesta Norma (NBR 5591) sao requisitos OS
valores minimos de resisthcia a traG”ao e de limite de escoamento a 0,2% conforme definido na NBR 6152.
Nota: 1 kgf/mm2 = 9,80665 MPa; 1 MPa = 1 N/mm2 ‘L 0,l kgf/mm2 ‘L 10 kgf/cm2.
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7. Nimero da especi f i caS;o Grau do aGo
T Valores maximos da ten&o permitida para altas temperaturas (MPa)
(B) 315Oc 345Oc 370°C 4oo"c 425OC 455OC 480°c 510°c 540°c
NBR 5592
NBR 5592
NBR 5594 (A)
NBR 5535
NBR 5535
NBR 5596 (A)
(cl
NBR 6321
NBR 6321
NBR 6321
TABELA 2 - Valores m5ximos da tens50 permitida para altas temperaturas
Al(A)
C (A)
A (A)
1:;
A (A)
1:;
A (A)
B (A)
C
103,4 10394 98,9 90 74,5 53,8
120,7 120,7 11495 101,7 82,7 53,8
81,0 81,o 79,3 7398 62,0 45,2
81,0 81,0 79,3 62,7 5297 4197
10334 10334 98,9 75,8 63,4 4538
81 ,o 81,0 79,3 62,7 52,7
82,7 8297 8033 73,8 62,O
103,4 10394 98,9 8x3 7495
120,7 120,7 114,5 101,7 8297
41,7
45,2
53,8
34,s
;P: ,
29,3
29,3
29,3
34,5
34,5
20,7
20,7
20,7
1796
17,6
17,6
2097
20,7
10,3
10,3
10,3
990
990
390
10,3
10,3
(A) Em perma&cia prolongada 5 temperaturas maiores que 425’~ a fase cementita do aGo carbon0 pode converter-se
em grafi ta.
(B) A temperaturas maiores que 455OC somente deve ser usado aqo do tipo acalmado.
(C) A temperaturas maiores que 370°C estes valores de ten&es incluem urn fator de eficiencia da solda de 0,85.
Quando se usa material desta Norma para tubos de caldeiras, tubos de parede de zigua, superaquecedores e eco
nomizadores, que est”ao colocados dentro de urn assentamento, OS valores das tensoes a temperaturas maiores
que 370°C e menores ou iguais a 455OC podem ser divididos pelo fator 0,85.
Nota: 1 kgf/mm2 = 9,8O665 MPa; 1 MPa = 1 N/mm2 ‘L 0,l kgf/mm2 ‘L 10 kgf/cm2.
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