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Economia e Fontes Alternativas deEconomia e Fontes Alternativas de
EnergiaEnergia
Rafael Vieira
Economista. Esp. Em Economia Internacional e
Meio Ambiente.
Consultor em Meio Ambiente e Energia
Email: raelvieira@ig.com.br
Escola de Economia e Contabilidade
UNIGRANRIO
EnergiaEnergia
RenovávelRenovável
Matriz Energética BrasileiraMatriz Energética Brasileira
Energia SolarEnergia Solar
 Quase todas as fontes de energia – hidráulica,
biomassa, eólica, combustíveis fósseis e energia dos
oceanos – são formas indiretas de energia solar.
 Além disso, a radiação solar pode ser utilizada
diretamente como fonte de energia térmica, para
aquecimento de fluidos e ambientes e para geração de
potência mecânica ou elétrica. Pode ainda ser
convertida diretamente em energia elétrica, através de
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 Entre os vários processos de aproveitamento da energia
solar, os mais usados atualmente são o aquecimento de
água e a geração fotovoltaica de energia elétrica.
Coletores Solar e Painéis FotovoltáicosColetores Solar e Painéis Fotovoltáicos
Impactos Sócio-ambientais
Energia SolarEnergia Solar
 Uma das restrições técnicas à difusão de projetos de
aproveitamento de energia solar é a baixa eficiência dos
sistemas de conversão de energia, o que torna
necessário o uso de grandes áreas para a captação de
energia em quantidade suficiente para que o
empreendimento se torne economicamente viável.
 Comparando-se, contudo, a outros recursos, como a
energia hidráulica, por exemplo, observa-se que a
limitação de espaço não é tão restritiva ao
aproveitamento da energia solar.
Energia HidráulicaEnergia Hidráulica
 Características energéticas: disponibilidade de recursos,
facilidade de aproveitamento e, principalmente, seu
caráter renovável.
 A energia hidráulica é proveniente da irradiação solar e da
energia potencial gravitacional, através da evaporação,
condensação e precipitação da água sobre a superfície
terrestre.
 A participação da energia hidráulica na matriz energética
nacional é da ordem de 42%, gerando cerca de 90% de
toda a eletricidade produzida no país.
 Apesar da tendência de aumento de outras fontes, devido
a restrições socioeconômicas e ambientais de projetos
hidrelétricos e os avanços tecnológicos no aproveitamento
de fontes não-convencionais, tudo indica que a energia
hidráulica continuará sendo, por muitos anos, a principal
fonte geradora de energia elétrica do Brasil.
Energia HidráulicaEnergia Hidráulica
 O potencial hidrelétrico brasileiro é estimado
em cerca de 260 GW.
Tecnologias de AproveitamentoTecnologias de Aproveitamento
Energia HidráulicaEnergia Hidráulica
 Pequenos aproveitamentos diretos da energia hidráulica
para bombeamento de água, moagem de grãos e outras
atividades similares;
 Aproveitamento da energia hidráulica através do uso de
turbinas hidráulicas, devidamente acopladas a um
gerador de corrente elétrica. Com eficiência que pode
chegar a 90%, as turbinas hidráulicas são atualmente as
formas mais eficientes de conversão de energia primária
em energia secundária.
Aspectos Sócio-ambientaisAspectos Sócio-ambientais
Energia HidráulicaEnergia Hidráulica
 O aproveitamento de potenciais hidráulicos para a
geração de energia elétrica exigiu a formação de grandes
reservatórios e, conseqüentemente, a inundação de
grandes áreas. Na maioria dos casos, tratava-se de áreas
produtivas e (ou) de grande diversidade biológica,
exigindo a realocação de grandes contingentes de pessoas
e animais silvestres.
 A formação de reservatórios de acumulação de água e
regularização de vazões provoca alterações no regime
das águas e a formação de microclimas, favorecendo
certas espécies (não necessariamente as mais
importantes) e prejudicando, ou até mesmo extinguindo,
outras.
BiomassaBiomassa
 Do ponto de vista energético, biomassa é toda matéria
orgânica (de origem animal ou vegetal) que pode ser
utilizada na produção de energia. Assim como a energia
hidráulica e outras fontes renováveis, a biomassa é uma
forma indireta de energia solar. A energia solar é
convertida em energia química, através da fotossíntese,
base dos processos biológicos de todos os seres vivos.
 Uma das principais vantagens da biomassa é que,
embora de eficiência reduzida, seu aproveitamento pode
ser feito diretamente, através da combustão em fornos,
caldeiras, etc. Para aumentar a eficiência do processo e
reduzir impactos sócio-ambientais, tem-se desenvolvido e
aperfeiçoado tecnologias de conversão eficiente, como a
gaseificação e a pirólise.
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Evolução do Setor Sucroalcooleiro no Brasil
Tecnologias de Aproveitamento
BiomassaBiomassa
 O aproveitamento da biomassa pode ser feito através
da combustão direta (com ou sem processos físicos de
secagem, classificação, compressão, corte/quebra etc.),
processos termoquímicos (gaseificação, pirólise,
liquefação e transesterificação) ou processos biológicos
(digestão anaeróbia e fermentação).
Tecnologias de Aproveitamento
BiomassaBiomassa
Energia Eólica
 Seu aproveitamento ocorre através da conversão da
energia cinética de translação em energia cinética de
rotação, com o emprego de turbinas eólicas
(aerogeradores) para a geração de energia elétrica, ou
através de cataventos e moinhos para trabalhos mecânicos,
como bombeamento de água.
 Geração de eletricidade: as primeiras tentativas surgiram
no final do Século XIX, mas somente um século depois,
com a crise do petróleo, é que houve interesse e
investimentos suficientes para viabilizar o
desenvolvimento e aplicação de equipamentos em escala
comercial.
 Recentes desenvolvimentos tecnológicos têm reduzido
custos e melhorado o desempenho e a confiabilidade dos
equipamentos.
Fazendas EólicasFazendas Eólicas
 Entre os principais impactos sócio-ambientais de usinas
eólicas destacam-se os sonoros e os visuais. Os impactos
sonoros são devidos ao ruído dos rotores e variam de
acordo com as especificações dos equipamentos
 Os impactos visuais são decorrentes do agrupamento de
torres e aerogeradores, principalmente no caso de centrais
eólicas com um número considerável de turbinas, também
conhecidas como fazendas eólicas.
 Outro impacto negativo de centrais eólicas é a
possibilidade de interferências eletromagnéticas, que
podem causar perturbações nos sistemas de comunicação e
transmissão de dados.
Aspectos Sócio-ambientaisAspectos Sócio-ambientais
Energia Eólica
 A geração de energia elétrica a partir de derivados de
petróleo ocorre por meio da queima desses
combustíveis em caldeiras, turbinas e motores de
combustão interna.
 O caso das caldeiras e turbinas é similar ao dos
demais processos térmicos de geração e mais usado no
atendimento de cargas de ponta e/ou aproveitamento
de resíduos do refino de petróleo.
 Os grupos geradores Diesel são mais adequados ao
suprimento de comunidades e de sistemas isolados da
rede elétrica convencional.
Petróleo e DerivadosPetróleo e Derivados
 Com exceção de alguns poucos países da OCDE
(Organização para Cooperação e Desenvolvimento
Econômico) , o uso de petróleo para geração de
eletricidade tem sido decrescente desde os anos 1970.
 O obsoletismo das plantas de geração, os
requerimentos de proteção ambiental e o aumento da
competitividade de fontes alternativas são os
principais responsáveis por isso.
 Contudo, o petróleo continua sendo muito importante
na geração de energia elétrica nesses países,
principalmente no suprimento de cargas de pico e no
atendimento a sistemas isolados.
Petróleo e DerivadosPetróleo e Derivados
Gasodutos BrasileirosGasodutos Brasileiros
Gases causadores do efeito estufa no setor sucroalcooleiro
Atividades na Produção de Cana, Açúcar e Álcool kg CO2/ ton Cana
Atividade 1: Produção, Colheita e Transporte da Cana
Fixação (fotossíntese) de carbono da atmosfera + 694,7
Liberação de CO2 pelo uso de combustíveis (diesel) na lavoura – 4,7
Liberação de CO2 na queima do canavial (80% das pontas e folhas) – 198,0
Liberação de outros gases de efeito estufa na queima do canavial (principalmente metano) – 5,0
Liberação de N2O do solo pelo uso de adubação nitrogenada – 3,2
Liberação de CO2 na produção dos insumos da lavoura (mudas, herbicidas, pesticidas, etc.) – 6,7
Liberação de CO2 na fabricação dos equipamentos agrícolas que serão usados na lavoura – 2,4
Oxidação dos resíduos não totalmente queimados no campo – 49,5
Atividade 2: Produção de Açúcar e Álcool
Liberação de CO2 na fermentação alcoólica – 38,1
Liberação de CO2 na fabricação dos insumos da indústria(cal, , etc.) – 0,5
Liberação de CO2 na produção dos equipamentos e prédios, instalações industriais – 2,8
Liberação de CO2 na queima de todo o bagaço, substituindo óleo combustível, na produção de açúcar e álcool – 231,6
Emissão evitada de CO2, pelo uso de bagaço na produção de açúcar (somente), em vez de óleo combustível ou carvão + 104,0
Atividade 3: Uso do Açúcar e do Álcool
Em princípio, em médio prazo praticamente todo o carbono no açúcar é oxidado (metabolizado, etc.) e volta à atmosfera – 97,0
Liberação de CO2 na queima do etanol, em motores automotivos – 79,1
Liberação de CO2, pelo uso de etanol em motores automotivos, em vez de gasolina + 126,7
Total das Emissões Evitadas + 206,8
 www.mct.gov.br
www.aneel.gov.br
www.eletrobras.gov.br
www.mme.gov.br
www.mma.gov.br
www.unfccc.int
www.globalchange.org
www.petrobras.com.br
www.redegasenergia.com.br
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Energias renováveis Brasil matriz

  • 1. Economia e Fontes Alternativas deEconomia e Fontes Alternativas de EnergiaEnergia Rafael Vieira Economista. Esp. Em Economia Internacional e Meio Ambiente. Consultor em Meio Ambiente e Energia Email: raelvieira@ig.com.br Escola de Economia e Contabilidade UNIGRANRIO
  • 3. Energia SolarEnergia Solar  Quase todas as fontes de energia – hidráulica, biomassa, eólica, combustíveis fósseis e energia dos oceanos – são formas indiretas de energia solar.  Além disso, a radiação solar pode ser utilizada diretamente como fonte de energia térmica, para aquecimento de fluidos e ambientes e para geração de potência mecânica ou elétrica. Pode ainda ser convertida diretamente em energia elétrica, através de efeitos sobre determinados materiais, entre os quais se destacam o termoelétrico e o fotovoltaico.  Entre os vários processos de aproveitamento da energia solar, os mais usados atualmente são o aquecimento de água e a geração fotovoltaica de energia elétrica.
  • 4. Coletores Solar e Painéis FotovoltáicosColetores Solar e Painéis Fotovoltáicos
  • 5. Impactos Sócio-ambientais Energia SolarEnergia Solar  Uma das restrições técnicas à difusão de projetos de aproveitamento de energia solar é a baixa eficiência dos sistemas de conversão de energia, o que torna necessário o uso de grandes áreas para a captação de energia em quantidade suficiente para que o empreendimento se torne economicamente viável.  Comparando-se, contudo, a outros recursos, como a energia hidráulica, por exemplo, observa-se que a limitação de espaço não é tão restritiva ao aproveitamento da energia solar.
  • 6. Energia HidráulicaEnergia Hidráulica  Características energéticas: disponibilidade de recursos, facilidade de aproveitamento e, principalmente, seu caráter renovável.  A energia hidráulica é proveniente da irradiação solar e da energia potencial gravitacional, através da evaporação, condensação e precipitação da água sobre a superfície terrestre.  A participação da energia hidráulica na matriz energética nacional é da ordem de 42%, gerando cerca de 90% de toda a eletricidade produzida no país.  Apesar da tendência de aumento de outras fontes, devido a restrições socioeconômicas e ambientais de projetos hidrelétricos e os avanços tecnológicos no aproveitamento de fontes não-convencionais, tudo indica que a energia hidráulica continuará sendo, por muitos anos, a principal fonte geradora de energia elétrica do Brasil.
  • 7. Energia HidráulicaEnergia Hidráulica  O potencial hidrelétrico brasileiro é estimado em cerca de 260 GW.
  • 8. Tecnologias de AproveitamentoTecnologias de Aproveitamento Energia HidráulicaEnergia Hidráulica  Pequenos aproveitamentos diretos da energia hidráulica para bombeamento de água, moagem de grãos e outras atividades similares;  Aproveitamento da energia hidráulica através do uso de turbinas hidráulicas, devidamente acopladas a um gerador de corrente elétrica. Com eficiência que pode chegar a 90%, as turbinas hidráulicas são atualmente as formas mais eficientes de conversão de energia primária em energia secundária.
  • 9. Aspectos Sócio-ambientaisAspectos Sócio-ambientais Energia HidráulicaEnergia Hidráulica  O aproveitamento de potenciais hidráulicos para a geração de energia elétrica exigiu a formação de grandes reservatórios e, conseqüentemente, a inundação de grandes áreas. Na maioria dos casos, tratava-se de áreas produtivas e (ou) de grande diversidade biológica, exigindo a realocação de grandes contingentes de pessoas e animais silvestres.  A formação de reservatórios de acumulação de água e regularização de vazões provoca alterações no regime das águas e a formação de microclimas, favorecendo certas espécies (não necessariamente as mais importantes) e prejudicando, ou até mesmo extinguindo, outras.
  • 10. BiomassaBiomassa  Do ponto de vista energético, biomassa é toda matéria orgânica (de origem animal ou vegetal) que pode ser utilizada na produção de energia. Assim como a energia hidráulica e outras fontes renováveis, a biomassa é uma forma indireta de energia solar. A energia solar é convertida em energia química, através da fotossíntese, base dos processos biológicos de todos os seres vivos.  Uma das principais vantagens da biomassa é que, embora de eficiência reduzida, seu aproveitamento pode ser feito diretamente, através da combustão em fornos, caldeiras, etc. Para aumentar a eficiência do processo e reduzir impactos sócio-ambientais, tem-se desenvolvido e aperfeiçoado tecnologias de conversão eficiente, como a gaseificação e a pirólise.
  • 11. Potencial de UTE a Biomassa InstaladoPotencial de UTE a Biomassa Instalado
  • 12. Potencial do Setor SucroalcooleiroPotencial do Setor Sucroalcooleiro
  • 13. Evolução do Setor Sucroalcooleiro no Brasil
  • 14. Tecnologias de Aproveitamento BiomassaBiomassa  O aproveitamento da biomassa pode ser feito através da combustão direta (com ou sem processos físicos de secagem, classificação, compressão, corte/quebra etc.), processos termoquímicos (gaseificação, pirólise, liquefação e transesterificação) ou processos biológicos (digestão anaeróbia e fermentação).
  • 16. Energia Eólica  Seu aproveitamento ocorre através da conversão da energia cinética de translação em energia cinética de rotação, com o emprego de turbinas eólicas (aerogeradores) para a geração de energia elétrica, ou através de cataventos e moinhos para trabalhos mecânicos, como bombeamento de água.  Geração de eletricidade: as primeiras tentativas surgiram no final do Século XIX, mas somente um século depois, com a crise do petróleo, é que houve interesse e investimentos suficientes para viabilizar o desenvolvimento e aplicação de equipamentos em escala comercial.  Recentes desenvolvimentos tecnológicos têm reduzido custos e melhorado o desempenho e a confiabilidade dos equipamentos.
  • 18.  Entre os principais impactos sócio-ambientais de usinas eólicas destacam-se os sonoros e os visuais. Os impactos sonoros são devidos ao ruído dos rotores e variam de acordo com as especificações dos equipamentos  Os impactos visuais são decorrentes do agrupamento de torres e aerogeradores, principalmente no caso de centrais eólicas com um número considerável de turbinas, também conhecidas como fazendas eólicas.  Outro impacto negativo de centrais eólicas é a possibilidade de interferências eletromagnéticas, que podem causar perturbações nos sistemas de comunicação e transmissão de dados. Aspectos Sócio-ambientaisAspectos Sócio-ambientais Energia Eólica
  • 19.  A geração de energia elétrica a partir de derivados de petróleo ocorre por meio da queima desses combustíveis em caldeiras, turbinas e motores de combustão interna.  O caso das caldeiras e turbinas é similar ao dos demais processos térmicos de geração e mais usado no atendimento de cargas de ponta e/ou aproveitamento de resíduos do refino de petróleo.  Os grupos geradores Diesel são mais adequados ao suprimento de comunidades e de sistemas isolados da rede elétrica convencional. Petróleo e DerivadosPetróleo e Derivados
  • 20.  Com exceção de alguns poucos países da OCDE (Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico) , o uso de petróleo para geração de eletricidade tem sido decrescente desde os anos 1970.  O obsoletismo das plantas de geração, os requerimentos de proteção ambiental e o aumento da competitividade de fontes alternativas são os principais responsáveis por isso.  Contudo, o petróleo continua sendo muito importante na geração de energia elétrica nesses países, principalmente no suprimento de cargas de pico e no atendimento a sistemas isolados. Petróleo e DerivadosPetróleo e Derivados
  • 22. Gases causadores do efeito estufa no setor sucroalcooleiro Atividades na Produção de Cana, Açúcar e Álcool kg CO2/ ton Cana Atividade 1: Produção, Colheita e Transporte da Cana Fixação (fotossíntese) de carbono da atmosfera + 694,7 Liberação de CO2 pelo uso de combustíveis (diesel) na lavoura – 4,7 Liberação de CO2 na queima do canavial (80% das pontas e folhas) – 198,0 Liberação de outros gases de efeito estufa na queima do canavial (principalmente metano) – 5,0 Liberação de N2O do solo pelo uso de adubação nitrogenada – 3,2 Liberação de CO2 na produção dos insumos da lavoura (mudas, herbicidas, pesticidas, etc.) – 6,7 Liberação de CO2 na fabricação dos equipamentos agrícolas que serão usados na lavoura – 2,4 Oxidação dos resíduos não totalmente queimados no campo – 49,5 Atividade 2: Produção de Açúcar e Álcool Liberação de CO2 na fermentação alcoólica – 38,1 Liberação de CO2 na fabricação dos insumos da indústria(cal, , etc.) – 0,5 Liberação de CO2 na produção dos equipamentos e prédios, instalações industriais – 2,8 Liberação de CO2 na queima de todo o bagaço, substituindo óleo combustível, na produção de açúcar e álcool – 231,6 Emissão evitada de CO2, pelo uso de bagaço na produção de açúcar (somente), em vez de óleo combustível ou carvão + 104,0 Atividade 3: Uso do Açúcar e do Álcool Em princípio, em médio prazo praticamente todo o carbono no açúcar é oxidado (metabolizado, etc.) e volta à atmosfera – 97,0 Liberação de CO2 na queima do etanol, em motores automotivos – 79,1 Liberação de CO2, pelo uso de etanol em motores automotivos, em vez de gasolina + 126,7 Total das Emissões Evitadas + 206,8
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