A África está em nós: a discriminação racial e a cultura negra no Brasil
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13. A África está em nós
A discriminação racial
Existe de todos os lados:
De pardos, negros e escravos.
Por que tanta desumanidade
Se a África está em nós?
O Brasil, segundo país
Que a discriminação racial traz.
Por que tanto preconceito?
Vivemos num país
Em que a tecnologia predomina.
Por que tanta escravidão
Se somos uma miscigenação?
14. Muitos perguntam se isso também não é racismo. Mas se
pararmos na frente das lojas, das bancas de jornais, elas já
eram 100% brancas. Então quando as organizações
começaram a dizer 100% negro era exatamente para provocar
esse debate, mostrar que vivíamos numa sociedade que se
sentia 100% branca, mesmo sem estar escrito numa camiseta:
todos os manequins brancos, todas as capas de revistas com
pessoas brancas. Na verdade não somos 50% um e 50% outro,
somos um monte de coisas.
15. Mas é importante trabalhar com esse desafio da diversidade, da humanidade e
da identidade, que estão o tempo todo juntas. A minha humanidade garante
que sou igual a todos; a diversidade, que sou igual a alguns e diferente de
outros; e a identidade, que sou diferente de todo mundo. Então você não
consegue pegar um grupo e dizer que é 100% alguma coisa. Mas quando
optamos por destacar uma diversidade de algum grupo, é exatamente para
quebrar a hegemonia que finge e inviabiliza essa diversidade. Seria, por
exemplo, como discutir o “dia do homem”, porque existe o dia da mulher.
Porque vivemos num país que ainda é machista, é importante que haja um dia
para discutir a identidade da mulher
16. A chegada dos negros ao Brasil deu-se no cenário cruel da
escravidão.
Mesmo assim, podemos dizer que a presença negra trouxe
cor e alegria para a cultura brasileira. Nos últimos anos, através
da ação do movimento negro e de conquistas na legislação,
verificamos cada vez mais uma presença positiva dessa cultura
no Brasil. É o que nos conta Isabel Aparecida dos Santos Mayer,
Bel Santos, especialista em Pedagogia Social pela Universidade
Salesiana de Roma. Ela atua no Instituto Brasileiro de Estudos e
Apoio Comunitário (Ibeac), onde realiza formações para
educadores incluírem na educação a história e a cultura da
África e dos afro-brasileiros, conforme a Lei 10.639/03.
17. A maquiagem para pele negra não tem segredos. Para uma maquiagem
perfeita, os cuidados básicos são os mesmos que se deve ter com qualquer
outro tipo de pele, claro, respeitando o tipo de pele que se tem (oleosa, seca,
mista etc...). É essencial escolher produtos de boa qualidade e que sejam
adequados a cor da pele.
Escolhendo a maquiagem:Esqueça aquela idéia de que a maquiagem para sua
pele deve ter somente tons de cobre. Apesar de ser uma questão de gosto,
a pele negra permite tanto uma maquiagem natural, sem muitos contrastes
como um make colorido, com olhos bem marcados, por exemplo.
Para escolher a cor de base perfeita, a regra é não tentar escurecer ou clarear
a pele. Se a tonalidade da base for mais clara, ela pode deixar a pele
esbranquiçada ou rosada. É importante também levar em conta se o tom da
sua pele tende mais para o vermelho ou o amarelo, a base deve seguir essa
mesma coloração. Para não correr o risco de ficar com uma aparência
artificial, teste a base antes de comprar. O melhor lugar para testar a base é
no próprio rosto, na região que fica abaixo das maçãs do rosto e na linha do
queixo.As mesmas regras valem na hora de escolher o pó facial, ele não deve
ficar evidente na pele. Na hora de escolher um corretivo para disfarçar as
olheiras e as imperfeições da pele, opte por um de cor bege escuro.