O documento discute a diversidade étnica e cultural do Brasil, destacando que somos formados por povos indígenas, portugueses e africanos. Apresenta depoimentos de pessoas negras sobre experiências de racismo e preconceito que enfrentaram ao longo da vida, e a importância de se valorizar as características étnicas de cada um.
2. No Brasil temos uma riqueza de etnia, que
dificilmente encontramos em outra lugar...
Somos o resultado de:
• povos nativos, que estavam aqui
antes da colonização
• portugueses que vieram em busca de
riqueza
• negros africanos, que foram trazidos
pelos colonizadores
Além da Ásia e Oriente Médio.
3.
4. "Já sofri várias vezes...
...e sofro até hoje preconceito. A diferença é que
as pessoas hoje têm mais cuidado porque sou
uma pessoa pública. Fui a primeira repórter negra
da televisão. A primeira a apresentar o jornal das
sete, a primeira no comando do 'Fantástico'... Mas
tive que enfrentar muitas barreiras e obstáculos
para conseguir as coisas. Tudo é mais difícil para
um negro. Você tem que provar 100 vezes que
você é o melhor. É cansativo, duro, doloroso. Se
você não tiver uma força extraordinária, não
consegue passar por isso. Mas vim ao mundo para
lutar. Sou uma guerreira“.
Glória Maria, 67 anos
Repórter e apresentadora de TV
5. “Constrangimento...
...várias vezes já me confundiram em lojas
mais caras como vendedora, isso é uma
coisa que me irrita muito”
Maria Kelly Rizotti, 23 anos
Formada em Pedagogia.
6. “Desde que a Clara chegou na minha vida...
... venho tentando me informar sobre como ajuda-la a superar o
racismo, muitas vezes na minha família, ouvi que era exagero. Que
não existia mais essa história por aqui. Pois hoje sentimos na pele
o poder dessa falta de humanidade, senti doer em mim como mãe
a vergonha dessa raça branca que insiste em se achar superior,
mas que na verdade se faz tão pequeno e mesquinho (para não se
dizer odioso).
Estávamos na brinquedoteca de um hotel, e um menino de seis
anos disse que ela não poderia brincar porque ela era “preta” e os
pretos foram escravos.
Foi a sensação mais revoltante que já tive ...aí muitos vão dizer
“mas é só uma criança, não sabe o que fala”. Ok! Mas está
reproduzindo um modelo. Para mim, mãe de uma menina negra
fica a urgência de ajudar ela a se empoderar. Acordem! Vejam que
exemplos estão sendo para seus filhos”
Juliana Bessa Firmino, 43 anos
Psicóloga
7.
8. Conclusão:
Não somos brancos, índios nem tampouco negros...
...somos brasileiros!
Precisamos valorizar nossas características étnicas pois são
patrimônios de todos nós.