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BANCO DE DADOS I
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CONCEITOS BÁSICOS
1. Conceitos básicos de BD, SBD e SGBD
A importância da informação para a tomada de decisões nas organizações tem
impulsionado o desenvolvimento dos sistemas de processamento de informações.
Desta evolução, surgem alguns conceitos:
BD (Banco de Dados): é uma coleção de dados interligados, representando
informações sobre um domínio específico. Exemplos: lista telefônica, acervo de
uma biblioteca.
SGBD (Sistema Gerenciador de Banco de Dados): é um software com recursos
específicos para facilitar a manipulação das informações de um BD e o
desenvolvimento de programas aplicativos. Exemplos: Oracle, Paradox, MySQL,
Access, Interbase, Sybase.
SBD (Sistema de Banco de Dados): é um sistema de manutenção de registros
por computador envolvendo quatro componentes principais: dados, hardware,
software e usuários.
Um SBD possui como objetivos isolar o usuário de detalhes mais internos do BD
(abstração de dados) e prover independência de dados às aplicações (estrutura
física de armazenamento e estratégia de acesso).
As vantagens da utilização de um SBD em relação aos sistemas tradicionais de
gerenciamento de arquivos são:
• Rapidez na manipulação e no acesso à informação;
• Redução do esforço humano no desenvolvimento e utilização das aplicações;
• Disponibilização da informação no tempo necessário;
• Controle integrado de informações distribuídas fisicamente;
• Redução da redundância e de inconsistência de informações;
• Compartilhamento de dados;
• Aplicação automática de restrições de segurança;
• Redução de problemas de integridade.
SGBD x GA
As diferenças entre o sistema tradicional de gerenciamento de dados, denominado
Gerenciador de Arquivos (GA) e um SGBD são listadas a seguir. Se um sistema,
candidato a SGBD, não contiver todas as características abaixo, este poderá ser, no
máximo, um GA de alta qualidade. Quase um SGBD, mas não um SGBD. Um SGBD
deve obedecer integralmente as seis regras. Caso contrário, será um GA.
BANCO DE DADOS I
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Regra 1: Auto-Contenção- Um SGBD não contém apenas os dados em si, mas
armazena completamente toda a descrição dos dados, seus relacionamentos e
formas de acesso. Em um GA, em algum momento ao menos, os programas
aplicativos declaram estruturas (algo que ocorre tipicamente em C, Pascal e
COBOL), ou geram os relacionamentos entre os arquivos (típicos do ambiente
xBase). Quando se define a forma do registro dentro do próprio programa, não está
se lidando com um SGBD.
Regra 2: Independência dos Dados- Quando as aplicações estiverem realmente
imunes as mudanças na estrutura de armazenamento ou na estratégia de acesso
aos dados, pode-se dizer que esta regra foi atingida. Portanto, nenhuma definição
dos dados deverá estar contida nos programas da aplicação. Quando a criação de
uma nova forma de acesso um novo índice precisar ser feito dentro do código da
aplicação, não está se lidando com um SGBD.
Regra 3: Abstração dos Dados- Em um SGBD real, é fornecida ao usuário
somente uma representação conceitual dos dados, o que não inclui maiores
detalhes sobre sua forma de armazenamento real. O chamado Modelo de Dados é
um tipo de abstração utilizada para fornecer esta representação conceitual. Neste
modelo, um esquema das tabelas, seus relacionamentos e suas chaves de acesso é
exibido ao usuário, porém nada é afirmado sobre a criação dos índices, ou como
serão mantidos, ou então quais as relações existentes entre as tabelas.
Regra 4: Visões- Um SGBD deve permitir que cada usuário visualize os dados de
forma diferente daquela existente previamente no BD. Uma visão consiste de um
subconjunto de dados do BD, mas não necessariamente estes deverão estar
armazenados no BD. Portanto, uma replicação de uma estrutura, para fins de
acesso de forma diferenciada por outros aplicativos, não caracteriza o uso de um
SGBD.
Regra 5: Transações- Um SGBD deve gerenciar completamente a integridade
referencial definida em seu esquema, sem precisar, em tempo algum, do auxílio do
programa aplicativo. Desta forma exige-se que o BD tenha ao menos instruções
que permitam a gravação e o cancelamento de uma série modificações
simultâneas. Por exemplo: um cadastro de pedido a um cliente o qual deseja
reservar cinco itens do estoque. Se existir algum bloqueio financeiro deste cliente
(duplicatas em atraso) que impeçam a venda, a transação deverá ser desfeita com
apenas uma instrução ao BD, sem quaisquer modificações suplementares nos
dados. Qualquer acesso complementar para a correção da reserva não caracteriza a
utilização de um SGBD.
Regra 6: Acesso Automático- Num GA, uma situação típica é o chamado dead-
lock, o abraço mortal. Esta situação indesejável pode ocorrer toda vez que um
usuário travou um registro em uma tabela e, seu próximo passo, será travar um
registro em uma tabela relacionada à primeira. Porém, se este registro estiver
previamente travado por outro usuário, o primeiro usuário ficará paralisado, pois,
estará esperando o segundo usuário liberar o registro em uso, para que então
possa travá-lo e prosseguir sua tarefa. Se, por hipótese, o segundo usuário
necessitar travar o registro travado pelo primeiro usuário, diz-se que ocorreu um
dead-lock, pois cada usuário travou um registro e precisa travar um outro,
justamente o registro anteriormente travado pelo outro. Por exemplo: a pessoa
responsável pelos pedidos acabou de travar o registro Item de Pedido, e necessita
travar um registro no Cadastro de Produtos, para indicar uma nova reserva. Se,
concomitantemente, estiver sendo realizada uma tarefa de atualização de
pendências na tabela de Itens, e para tanto, previamente este segundo usuário
BANCO DE DADOS I
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travou a tabela de Produtos, ocorre o dead-lock. Se a responsabilidade de evitar
esta ocorrência for da aplicação, não está se lidando com um SGBD.
2. Abstração de dados
O sistema de banco de dados (SBD) deve prover uma visão abstrata de dados para
os usuários, isolando, desta forma, detalhes mais internos do BD. A abstração se dá
em três níveis:
Nível físico: também chamado de “Esquema interno”, é o nível mais baixo de
abstração. Descreve como os dados estão realmente armazenados, englobando
estruturas complexas de baixo nível.
Nível conceitual (ou lógico): conhecido também como “Esquema Conceitual”,
descreve quais os dados estão armazenados e seus relacionamentos. Neste nível, o
BD é descrito através de estruturas relativamente simples, que podem envolver
estruturas complexas no nível físico.
Nível de visões do usuário: é o nível externo, descrevendo partes do BD que
serão visualizadas pelos usuários de acordo com suas necessidades. Uma visão é
um subconjunto de dados do BD, sem que exista a necessidade de estarem
armazenados no BD.
Esta arquitetura de três níveis, além de prover a abstração de dados, provê
também a independência lógica e física dos dados. Uma independência lógica
possui a capacidade de mudar o esquema conceitual sem a necessidade de
modificar programas da aplicação e esquemas externos, enquanto que a física tem
a capacidade de mudar o esquema interno sem a necessidade de alterar os
esquemas conceitual e externo. O acréscimo de uma informação num esquema
conceitual é um exemplo de independência lógica e a reorganização física dos
arquivos e a criação de estruturas de acesso adicionais são exemplos de
independência física.
Visão 1 Visão 2 Visão n...Nível de visão
dos usuários
Conceitual
Nível do conjunto
de usuários
Físico
Nível de
armazenamento
FIGURA 1.1 – NÍVEIS DE ABSTRAÇÃO
BANCO DE DADOS I
PÁGINA 4 / 9
3. Modelos lógicos de dados
É o conjunto de ferramentas conceituais para a descrição dos dados, dos
relacionamentos entre os mesmos e das restrições de consistência e integridade.
Em outras palavras, é o conjunto de conceitos que podem ser usados para
descrever a estrutura de um banco de dados (tipos de dados, relacionamentos e
restrições que devem ser mantidas sobre os dados).
Os modelos dividem-se em dois grupos: baseados em objetos e baseados em
registros. No modelo orientado a objetos, o código executável é parte integrante do
modelo de dados enquanto que no orientado a registros, o banco é estruturado em
registros de formato fixo, onde cada registro tem sua coleção de atributos. Além
disto, o modelo baseado em registro possuem linguagens para expressar consultas
e atualizações no BD. São exemplos de modelos baseados em registro os modelos
de Redes, Hierárquico e Relacional.
Em termos de evolução, o primeiro modelo utilizado foi o de Redes (1964) e, em
seguida, o Hierárquico (1965-66), ambos fortemente influenciados por
características físicas do banco de dados. O Relacional, proposto em 1970, esteve
disponível comercialmente em meados dos anos 80.
Modelo de Redes
Inicialmente apresentado no relatório do grupo de trabalho CODASYL (Conference
on Data Systems Language), em 1971, sendo chamado de modelo DBTG (Data
Base Task Group). Foi revisado em 1978 e 1981.
Apresenta como características os dados organizados em vários tipos de registros e
tipos de sets (estabelecem os relacionamentos) e um problema de estratégia de
acesso aos registros “filhos”.
Exemplo 1
MËDICO
Cod_med Nome_med Especialidade
PACIENTE
Cod_pac Nome_pac
Dia Hora
CONSULTA
M2 Carlos Cardiologia
M1 Leon Pediatria
M3 Maria Neurologia
P1 Lisandra
P2 Gerson
P3 Matias
2/1 14
2/1 14
7/1 15
BANCO DE DADOS I
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Exemplo 2
Modelo Hierárquico
Da mesma forma que o modelo de redes, no modelo hierárquico os dados são
organizados em vários tipos de registros e o relacionamento dos registros “pai” e
“filho” são explícitos. Apresenta como vantagens a simplicidade de processamento
e o uso natural para organizações hierárquicas de dados.
Exemplo 1
Exemplo 2
MËDICO
Cod_med Nome_med Especialidade
PACIENTE
Cod_pac Nome_pac Dia Hora
M1 Leon Pediatria
P2 Gerson 2/1 14
P3 Matias 7/1 15
M3 Maria Neurologia
M2 Carlos Cardiologia
P1 Lisandra 2/1 14
CORRENTISTA
Cod_corr Nome Rua Cidade
CONTA
Nro_conta Saldo
15 José Figueiras Campinas
21 João Laranjeiras Campinas
37 Antônio Ipê São Paulo
900 55
556 1000
647 5366
801 10533
21 João Laranjeiras Campinas
CORRENTISTA
Cod_corr Nome Rua Cidade
CONTA
Nro_conta Saldo
15 José Figueiras Campinas
900 55 556 1000 647 5366 801 10533
37 Antônio Ipê São Paulo
BANCO DE DADOS I
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Modelo Relacional
Introduzido por E.F. Codd, em 1970, possui como características: base de dados
visualizada como um conjunto de tabelas, cada uma representando uma relação;
relacionamentos representados por valores de dados; simetria nas consultas; várias
linguagens definidas (álgebra relacional, DDL e DML em SQL). É uma desvantagem
do modelo relacional a representação não natural de objetos complexos.
Exemplo 1
Exemplo 2
MËDICO
Cod_med Nome_med Especialidade
CONSULTA
Cod_med Cod_pac Dia Hora
MËDICO
Cod_med Nome_med Especialidade
M1 Leon Pediatria
M2 Carlos Cardiologia
M3 Maria Neurologia
CONSULTA
Cod_med Cod_pac Dia Hora
M1 P2 2/1 14
M1 P3 7/1 15
M2 P1 2/1 14
PACIENTE
Cod_pac Nome_pac
P1 Lisandra
P2 Gerson
P3 Matias
PACIENTE
Cod_pac Nome_pac
CORRENTISTA
Cod_corr Nome Rua Cidade
CONTA
Nro_conta Saldo
CORRENTISTA-CONTA
Cod_corr Nro_conta
CORRENTISTA
Cod_corr Nome Rua Cidade
15 José Figueiras Campinas
21 João Laranjeiras Campinas
37 Antônio Ipê São Paulo
CONTA
Nro_conta Saldo
900 55
556 1000
647 5366
801 10533
CORRENTISTA-CONTA
Cod_corr Nro_conta
15 900
21 556
21 647
37 647
37 801
BANCO DE DADOS I
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4. DDL e DML
O esquema de um banco de dados é a estrutura geral do BD. Sua estrutura não
muda com freqüência e há um esquema para cada nível de abstração e um sub-
esquema a cada visão do usuário. Um esquema pode ser representado de uma
forma textual ou gráfica. Normalmente, utiliza-se o Diagrama de Entidade
Relacionamento (descrito mais adiante) para a representação gráfica do esquema
de um BD. São exemplos de esquemas apresentados na forma textual:
Medico (Cod_med, Nnome_med, Especialidade)
Paciente (Cod_pac, Nome_pac)
Consulta (Cod_med, Cod_pac, Dia, Hora)
Os modelos de dados baseados em registros possuem linguagens para expressar
consultas e atualizações no BD, chamadas de Linguagens de SGBD. Algumas delas
atuam sobre o esquema do BD, outras sobre os dados armazenados. Abaixo, uma
síntese destas linguagens:
DDL (Data Definition Language ou Linguagem de Definição de Dados)
Permite especificar o esquema do BD, através de um conjunto de definições de
dados. O esquema do BD fica armazenado numa área do SGBD chamada de
Dicionário de Dados. Na maioria das vezes, uma DDL atua nos esquemas conceitual
e interno.
DML (Data Manipulation Language ou Linguagem de Manipulação de Dados)
Em relação a BD, a manipulação dos dados dá-se pelas seguintes operações:
- Recuperação da informação armazenada. Esta recuperação é no sentido de
tornar a informação armazenada no banco disponível ao usuário e/ou programa
aplicativo;
- Inserção de novas informações;
- Exclusão de informações;
- Modificação de dados armazenados.
Uma DML permite ao usuário acessar ou manipular os dados, vendo-os da forma
como são definidos no nível de abstração mais alto do modelo de dados utilizado.
No nível mais alto, no de visões de usuário, uma DML é: não-procedural,
declarativa, orientada a conjuntos e dita linguagem de consulta (query language).
Em baixo-nível, no físico, uma DML é orientada a registros e considerada uma
sublinguagem de dados, embutida em uma linguagem hospedeira.
A linguagem SQL (Structured Query Language) é um bom exemplo, pois contempla
uma DDL e uma DML.
BANCO DE DADOS I
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5. Papéis humanos em SBD
As pessoas envolvidas num sistema de banco de dados podem ser divididas em
usuário e administrador. A um usuário, cabe a tarefa de realizar operações de
manipulação de dados dum BD, enquanto que um administrador fica responsável
pelo controle o SBD.
Usuários Atuação
Programador de aplicação
Desenvolve programas aplicativos que manipulam
banco de dados
Usuário sofisticado
Capaz de manipular dados num BD sem o uso de
aplicativos utilizando as linguagens de consulta
Usuário “ingênuo”
Manipula BD somente pelas interfaces definidas
nos programas aplicativos
Administradores Atuação
Administrador de dados Define e atualiza do esquema do BD
Administrador do SGBD
- Define estrutura de armazenamento e
estratégia de acesso;
- Concede autorização de acesso a dados;
- Define controles de integridade;
- Define estratégias para backup;
- Monitora desempenho.
6. Estrutura geral de um SGBD
Um Sistema Gerenciador de Banco de Dados é um módulo de programa que
fornece a interface entre dados de baixo nível armazenados num banco de dados e
os programas aplicativos ou as solicitações submetidas ao sistema. O SGBD é o
responsável por todo o acesso aos dados armazenados. O papel da gerência do BD,
de forma conceitual, passa pelas etapas:
• O usuário emite uma solicitação de acesso;
• O SGBD intercepta a solicitação e a analisa;
• O SGBD inspeciona os esquemas externos (ou sub-esquemas) relacionados
àquele usuário, os mapeamentos entre os três níveis e a definição da
estrutura de armazenamento;
• O SGBD realiza as operações solicitadas no BD.
As principais tarefas de um SGBD são:
- Interação com o sistema de arquivos do sistema operacional;
- Cumprimento da integridade;
- Cumprimento da segurança;
- Cópias de segurança (backup) e recuperação;
- Controle da concorrência.
QUADRO 1.1 – PAPÉIS NUM SBD
BANCO DE DADOS I
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O quadro abaixo apresenta as classificações de um SGBD segundo vários critérios:
Critério Classificação
Modelo de dados
- Rede
- Hierárquico
- Relacional
Número de usuários
- Monousuário
- Multiusuário
Localização da base de
dados
- Centralizado
- Distribuído (SGBDD)
• Homogêneo
• Heterogêneo (BD Federados)
De um modo geral, um Sistema de Banco de Dados apresenta a seguinte estrutura:
Código objeto
de aplicativos
Pré-compilador
DML
Processador
de consultas
Compilador
DDL
Gerenciador
do banco
Usuário
ingênuo
Programador de
aplicativos
Usuário
sofisticado
Administrador
do BD
Interfaces de
aplicativos
API’s para
aplicativos 1. Con
sult
Esquema do
BD
SGBD
Gerenciador
de arquivos Arquivos de
dados
Dicionário
de dados
QUADRO 1.2 – CLASSIFICAÇÕES DE SGBD
FIGURA 1.2 –ESTRUTURA DE UM SGBD

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PDB: Texto Complementar Aula 16/08/2016

  • 1. BANCO DE DADOS I PÁGINA 1 / 9 CONCEITOS BÁSICOS 1. Conceitos básicos de BD, SBD e SGBD A importância da informação para a tomada de decisões nas organizações tem impulsionado o desenvolvimento dos sistemas de processamento de informações. Desta evolução, surgem alguns conceitos: BD (Banco de Dados): é uma coleção de dados interligados, representando informações sobre um domínio específico. Exemplos: lista telefônica, acervo de uma biblioteca. SGBD (Sistema Gerenciador de Banco de Dados): é um software com recursos específicos para facilitar a manipulação das informações de um BD e o desenvolvimento de programas aplicativos. Exemplos: Oracle, Paradox, MySQL, Access, Interbase, Sybase. SBD (Sistema de Banco de Dados): é um sistema de manutenção de registros por computador envolvendo quatro componentes principais: dados, hardware, software e usuários. Um SBD possui como objetivos isolar o usuário de detalhes mais internos do BD (abstração de dados) e prover independência de dados às aplicações (estrutura física de armazenamento e estratégia de acesso). As vantagens da utilização de um SBD em relação aos sistemas tradicionais de gerenciamento de arquivos são: • Rapidez na manipulação e no acesso à informação; • Redução do esforço humano no desenvolvimento e utilização das aplicações; • Disponibilização da informação no tempo necessário; • Controle integrado de informações distribuídas fisicamente; • Redução da redundância e de inconsistência de informações; • Compartilhamento de dados; • Aplicação automática de restrições de segurança; • Redução de problemas de integridade. SGBD x GA As diferenças entre o sistema tradicional de gerenciamento de dados, denominado Gerenciador de Arquivos (GA) e um SGBD são listadas a seguir. Se um sistema, candidato a SGBD, não contiver todas as características abaixo, este poderá ser, no máximo, um GA de alta qualidade. Quase um SGBD, mas não um SGBD. Um SGBD deve obedecer integralmente as seis regras. Caso contrário, será um GA.
  • 2. BANCO DE DADOS I PÁGINA 2 / 9 Regra 1: Auto-Contenção- Um SGBD não contém apenas os dados em si, mas armazena completamente toda a descrição dos dados, seus relacionamentos e formas de acesso. Em um GA, em algum momento ao menos, os programas aplicativos declaram estruturas (algo que ocorre tipicamente em C, Pascal e COBOL), ou geram os relacionamentos entre os arquivos (típicos do ambiente xBase). Quando se define a forma do registro dentro do próprio programa, não está se lidando com um SGBD. Regra 2: Independência dos Dados- Quando as aplicações estiverem realmente imunes as mudanças na estrutura de armazenamento ou na estratégia de acesso aos dados, pode-se dizer que esta regra foi atingida. Portanto, nenhuma definição dos dados deverá estar contida nos programas da aplicação. Quando a criação de uma nova forma de acesso um novo índice precisar ser feito dentro do código da aplicação, não está se lidando com um SGBD. Regra 3: Abstração dos Dados- Em um SGBD real, é fornecida ao usuário somente uma representação conceitual dos dados, o que não inclui maiores detalhes sobre sua forma de armazenamento real. O chamado Modelo de Dados é um tipo de abstração utilizada para fornecer esta representação conceitual. Neste modelo, um esquema das tabelas, seus relacionamentos e suas chaves de acesso é exibido ao usuário, porém nada é afirmado sobre a criação dos índices, ou como serão mantidos, ou então quais as relações existentes entre as tabelas. Regra 4: Visões- Um SGBD deve permitir que cada usuário visualize os dados de forma diferente daquela existente previamente no BD. Uma visão consiste de um subconjunto de dados do BD, mas não necessariamente estes deverão estar armazenados no BD. Portanto, uma replicação de uma estrutura, para fins de acesso de forma diferenciada por outros aplicativos, não caracteriza o uso de um SGBD. Regra 5: Transações- Um SGBD deve gerenciar completamente a integridade referencial definida em seu esquema, sem precisar, em tempo algum, do auxílio do programa aplicativo. Desta forma exige-se que o BD tenha ao menos instruções que permitam a gravação e o cancelamento de uma série modificações simultâneas. Por exemplo: um cadastro de pedido a um cliente o qual deseja reservar cinco itens do estoque. Se existir algum bloqueio financeiro deste cliente (duplicatas em atraso) que impeçam a venda, a transação deverá ser desfeita com apenas uma instrução ao BD, sem quaisquer modificações suplementares nos dados. Qualquer acesso complementar para a correção da reserva não caracteriza a utilização de um SGBD. Regra 6: Acesso Automático- Num GA, uma situação típica é o chamado dead- lock, o abraço mortal. Esta situação indesejável pode ocorrer toda vez que um usuário travou um registro em uma tabela e, seu próximo passo, será travar um registro em uma tabela relacionada à primeira. Porém, se este registro estiver previamente travado por outro usuário, o primeiro usuário ficará paralisado, pois, estará esperando o segundo usuário liberar o registro em uso, para que então possa travá-lo e prosseguir sua tarefa. Se, por hipótese, o segundo usuário necessitar travar o registro travado pelo primeiro usuário, diz-se que ocorreu um dead-lock, pois cada usuário travou um registro e precisa travar um outro, justamente o registro anteriormente travado pelo outro. Por exemplo: a pessoa responsável pelos pedidos acabou de travar o registro Item de Pedido, e necessita travar um registro no Cadastro de Produtos, para indicar uma nova reserva. Se, concomitantemente, estiver sendo realizada uma tarefa de atualização de pendências na tabela de Itens, e para tanto, previamente este segundo usuário
  • 3. BANCO DE DADOS I PÁGINA 3 / 9 travou a tabela de Produtos, ocorre o dead-lock. Se a responsabilidade de evitar esta ocorrência for da aplicação, não está se lidando com um SGBD. 2. Abstração de dados O sistema de banco de dados (SBD) deve prover uma visão abstrata de dados para os usuários, isolando, desta forma, detalhes mais internos do BD. A abstração se dá em três níveis: Nível físico: também chamado de “Esquema interno”, é o nível mais baixo de abstração. Descreve como os dados estão realmente armazenados, englobando estruturas complexas de baixo nível. Nível conceitual (ou lógico): conhecido também como “Esquema Conceitual”, descreve quais os dados estão armazenados e seus relacionamentos. Neste nível, o BD é descrito através de estruturas relativamente simples, que podem envolver estruturas complexas no nível físico. Nível de visões do usuário: é o nível externo, descrevendo partes do BD que serão visualizadas pelos usuários de acordo com suas necessidades. Uma visão é um subconjunto de dados do BD, sem que exista a necessidade de estarem armazenados no BD. Esta arquitetura de três níveis, além de prover a abstração de dados, provê também a independência lógica e física dos dados. Uma independência lógica possui a capacidade de mudar o esquema conceitual sem a necessidade de modificar programas da aplicação e esquemas externos, enquanto que a física tem a capacidade de mudar o esquema interno sem a necessidade de alterar os esquemas conceitual e externo. O acréscimo de uma informação num esquema conceitual é um exemplo de independência lógica e a reorganização física dos arquivos e a criação de estruturas de acesso adicionais são exemplos de independência física. Visão 1 Visão 2 Visão n...Nível de visão dos usuários Conceitual Nível do conjunto de usuários Físico Nível de armazenamento FIGURA 1.1 – NÍVEIS DE ABSTRAÇÃO
  • 4. BANCO DE DADOS I PÁGINA 4 / 9 3. Modelos lógicos de dados É o conjunto de ferramentas conceituais para a descrição dos dados, dos relacionamentos entre os mesmos e das restrições de consistência e integridade. Em outras palavras, é o conjunto de conceitos que podem ser usados para descrever a estrutura de um banco de dados (tipos de dados, relacionamentos e restrições que devem ser mantidas sobre os dados). Os modelos dividem-se em dois grupos: baseados em objetos e baseados em registros. No modelo orientado a objetos, o código executável é parte integrante do modelo de dados enquanto que no orientado a registros, o banco é estruturado em registros de formato fixo, onde cada registro tem sua coleção de atributos. Além disto, o modelo baseado em registro possuem linguagens para expressar consultas e atualizações no BD. São exemplos de modelos baseados em registro os modelos de Redes, Hierárquico e Relacional. Em termos de evolução, o primeiro modelo utilizado foi o de Redes (1964) e, em seguida, o Hierárquico (1965-66), ambos fortemente influenciados por características físicas do banco de dados. O Relacional, proposto em 1970, esteve disponível comercialmente em meados dos anos 80. Modelo de Redes Inicialmente apresentado no relatório do grupo de trabalho CODASYL (Conference on Data Systems Language), em 1971, sendo chamado de modelo DBTG (Data Base Task Group). Foi revisado em 1978 e 1981. Apresenta como características os dados organizados em vários tipos de registros e tipos de sets (estabelecem os relacionamentos) e um problema de estratégia de acesso aos registros “filhos”. Exemplo 1 MËDICO Cod_med Nome_med Especialidade PACIENTE Cod_pac Nome_pac Dia Hora CONSULTA M2 Carlos Cardiologia M1 Leon Pediatria M3 Maria Neurologia P1 Lisandra P2 Gerson P3 Matias 2/1 14 2/1 14 7/1 15
  • 5. BANCO DE DADOS I PÁGINA 5 / 9 Exemplo 2 Modelo Hierárquico Da mesma forma que o modelo de redes, no modelo hierárquico os dados são organizados em vários tipos de registros e o relacionamento dos registros “pai” e “filho” são explícitos. Apresenta como vantagens a simplicidade de processamento e o uso natural para organizações hierárquicas de dados. Exemplo 1 Exemplo 2 MËDICO Cod_med Nome_med Especialidade PACIENTE Cod_pac Nome_pac Dia Hora M1 Leon Pediatria P2 Gerson 2/1 14 P3 Matias 7/1 15 M3 Maria Neurologia M2 Carlos Cardiologia P1 Lisandra 2/1 14 CORRENTISTA Cod_corr Nome Rua Cidade CONTA Nro_conta Saldo 15 José Figueiras Campinas 21 João Laranjeiras Campinas 37 Antônio Ipê São Paulo 900 55 556 1000 647 5366 801 10533 21 João Laranjeiras Campinas CORRENTISTA Cod_corr Nome Rua Cidade CONTA Nro_conta Saldo 15 José Figueiras Campinas 900 55 556 1000 647 5366 801 10533 37 Antônio Ipê São Paulo
  • 6. BANCO DE DADOS I PÁGINA 6 / 9 Modelo Relacional Introduzido por E.F. Codd, em 1970, possui como características: base de dados visualizada como um conjunto de tabelas, cada uma representando uma relação; relacionamentos representados por valores de dados; simetria nas consultas; várias linguagens definidas (álgebra relacional, DDL e DML em SQL). É uma desvantagem do modelo relacional a representação não natural de objetos complexos. Exemplo 1 Exemplo 2 MËDICO Cod_med Nome_med Especialidade CONSULTA Cod_med Cod_pac Dia Hora MËDICO Cod_med Nome_med Especialidade M1 Leon Pediatria M2 Carlos Cardiologia M3 Maria Neurologia CONSULTA Cod_med Cod_pac Dia Hora M1 P2 2/1 14 M1 P3 7/1 15 M2 P1 2/1 14 PACIENTE Cod_pac Nome_pac P1 Lisandra P2 Gerson P3 Matias PACIENTE Cod_pac Nome_pac CORRENTISTA Cod_corr Nome Rua Cidade CONTA Nro_conta Saldo CORRENTISTA-CONTA Cod_corr Nro_conta CORRENTISTA Cod_corr Nome Rua Cidade 15 José Figueiras Campinas 21 João Laranjeiras Campinas 37 Antônio Ipê São Paulo CONTA Nro_conta Saldo 900 55 556 1000 647 5366 801 10533 CORRENTISTA-CONTA Cod_corr Nro_conta 15 900 21 556 21 647 37 647 37 801
  • 7. BANCO DE DADOS I PÁGINA 7 / 9 4. DDL e DML O esquema de um banco de dados é a estrutura geral do BD. Sua estrutura não muda com freqüência e há um esquema para cada nível de abstração e um sub- esquema a cada visão do usuário. Um esquema pode ser representado de uma forma textual ou gráfica. Normalmente, utiliza-se o Diagrama de Entidade Relacionamento (descrito mais adiante) para a representação gráfica do esquema de um BD. São exemplos de esquemas apresentados na forma textual: Medico (Cod_med, Nnome_med, Especialidade) Paciente (Cod_pac, Nome_pac) Consulta (Cod_med, Cod_pac, Dia, Hora) Os modelos de dados baseados em registros possuem linguagens para expressar consultas e atualizações no BD, chamadas de Linguagens de SGBD. Algumas delas atuam sobre o esquema do BD, outras sobre os dados armazenados. Abaixo, uma síntese destas linguagens: DDL (Data Definition Language ou Linguagem de Definição de Dados) Permite especificar o esquema do BD, através de um conjunto de definições de dados. O esquema do BD fica armazenado numa área do SGBD chamada de Dicionário de Dados. Na maioria das vezes, uma DDL atua nos esquemas conceitual e interno. DML (Data Manipulation Language ou Linguagem de Manipulação de Dados) Em relação a BD, a manipulação dos dados dá-se pelas seguintes operações: - Recuperação da informação armazenada. Esta recuperação é no sentido de tornar a informação armazenada no banco disponível ao usuário e/ou programa aplicativo; - Inserção de novas informações; - Exclusão de informações; - Modificação de dados armazenados. Uma DML permite ao usuário acessar ou manipular os dados, vendo-os da forma como são definidos no nível de abstração mais alto do modelo de dados utilizado. No nível mais alto, no de visões de usuário, uma DML é: não-procedural, declarativa, orientada a conjuntos e dita linguagem de consulta (query language). Em baixo-nível, no físico, uma DML é orientada a registros e considerada uma sublinguagem de dados, embutida em uma linguagem hospedeira. A linguagem SQL (Structured Query Language) é um bom exemplo, pois contempla uma DDL e uma DML.
  • 8. BANCO DE DADOS I PÁGINA 8 / 9 5. Papéis humanos em SBD As pessoas envolvidas num sistema de banco de dados podem ser divididas em usuário e administrador. A um usuário, cabe a tarefa de realizar operações de manipulação de dados dum BD, enquanto que um administrador fica responsável pelo controle o SBD. Usuários Atuação Programador de aplicação Desenvolve programas aplicativos que manipulam banco de dados Usuário sofisticado Capaz de manipular dados num BD sem o uso de aplicativos utilizando as linguagens de consulta Usuário “ingênuo” Manipula BD somente pelas interfaces definidas nos programas aplicativos Administradores Atuação Administrador de dados Define e atualiza do esquema do BD Administrador do SGBD - Define estrutura de armazenamento e estratégia de acesso; - Concede autorização de acesso a dados; - Define controles de integridade; - Define estratégias para backup; - Monitora desempenho. 6. Estrutura geral de um SGBD Um Sistema Gerenciador de Banco de Dados é um módulo de programa que fornece a interface entre dados de baixo nível armazenados num banco de dados e os programas aplicativos ou as solicitações submetidas ao sistema. O SGBD é o responsável por todo o acesso aos dados armazenados. O papel da gerência do BD, de forma conceitual, passa pelas etapas: • O usuário emite uma solicitação de acesso; • O SGBD intercepta a solicitação e a analisa; • O SGBD inspeciona os esquemas externos (ou sub-esquemas) relacionados àquele usuário, os mapeamentos entre os três níveis e a definição da estrutura de armazenamento; • O SGBD realiza as operações solicitadas no BD. As principais tarefas de um SGBD são: - Interação com o sistema de arquivos do sistema operacional; - Cumprimento da integridade; - Cumprimento da segurança; - Cópias de segurança (backup) e recuperação; - Controle da concorrência. QUADRO 1.1 – PAPÉIS NUM SBD
  • 9. BANCO DE DADOS I PÁGINA 9 / 9 O quadro abaixo apresenta as classificações de um SGBD segundo vários critérios: Critério Classificação Modelo de dados - Rede - Hierárquico - Relacional Número de usuários - Monousuário - Multiusuário Localização da base de dados - Centralizado - Distribuído (SGBDD) • Homogêneo • Heterogêneo (BD Federados) De um modo geral, um Sistema de Banco de Dados apresenta a seguinte estrutura: Código objeto de aplicativos Pré-compilador DML Processador de consultas Compilador DDL Gerenciador do banco Usuário ingênuo Programador de aplicativos Usuário sofisticado Administrador do BD Interfaces de aplicativos API’s para aplicativos 1. Con sult Esquema do BD SGBD Gerenciador de arquivos Arquivos de dados Dicionário de dados QUADRO 1.2 – CLASSIFICAÇÕES DE SGBD FIGURA 1.2 –ESTRUTURA DE UM SGBD