O documento descreve a migração anual da borboleta monarca entre o Canadá, Estados Unidos e México, e como os astecas e mazahuas acreditavam que elas eram almas de crianças ou guerreiros mortos. Os mexicas construíram um centro de estudos fascinados pelo ciclo de vida da borboleta e criaram um santuário para protegê-las. O poema de Ovídio descreve como a princesa Mirra se transformou em uma árvore após ter se deitado com o pai sem saber, e
A migração da borboleta monarca e sua influência nos astecas
1. Escola: ________________________________________________________
Cidade: _________________ Data: _____ de _______ de ____
Aluno (a):______________________________________ Número: ___ Série: ___
Turno: __________ Professor: _________ Disciplina: Ensino Religioso
1) Leia o texto abaixo e responda:
O Espetacular
Panapaná
A borboleta monarca
(Danaus plexippus) é
uma espécie de
lepidópteros que realiza
a maior migração de
insetos do planeta. As
borboletas levam várias
gerações na sua
viagem das florestas do
Canadá e dos Estados
Unidos até atingirem o
México. Os astecas as
chamavam como
Quetzalpapalotl e
acreditavam que eram as formas angelicais de crianças mortas que regressavam a terra.
Os índios reconheciam a face dessas crianças projetada nas asas da borboleta monarca.
Os mazahuas a denominavam as “filhas do sol”, pois suas asas negras e alaranjadas
mesclavam-se com o brilhante Sol da primavera. As mariposas também podiam ser
identificadas com guerreiros mortos e sacrificados, assim como mulheres mortas no parto.
Essas almas transformavam-se em borboletas e em beija-flores. Essa
concepção também está presente entre os índios brasileiros. Os
mexicas construíram um centro de estudo das monarcas fascinados
pelo espetáculo anual proporcionados por elas e compreendiam as
etapas da vida da monarca, desde a deposição de ovos, a eclosão da
lagarta, o sono dos casulos e por ultimo a metamorfose.
Para proteger o panapaná os mexicanos criaram em Michoacán o
santuário de El Rosario, que hoje é Patrimônio Natural da
Humanidade.
a) Como o maravilhoso pode influenciar o homem na compreensão
dos espetáculos naturais na forma religiosa e na forma cientifica?
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b) Cite duas especificidades da borboleta monarca que poderia
influenciar simbolicamente os astecas e mazahuas a adorá-las como
um deus?
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c) Como a migração da monarca poderia incentivar os mexicas a expandir seus
conhecimentos geográficos?
2. _________________________________________________________________________
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2) O poema abaixo retirado da obra Metamorfoses do poeta Ovídio retrata a fuga da
princesa Mirra após um baile de máscaras ter se deitado sem saber com o próprio pai, o rei
Cíniras:
Finalmente Ciniras, cobiçoso A morte me negai, negai-me a vida”.
De ver o objeto, que entre sombras goza,
Com repentina luz, que tinha oculta Tais preces algum deus lhe ouviu propício:
Encara, e reconhece o crime a filha. Eis, abrindo-se a terra, os pés lhe sorve,
O excesso da paixão lhe embarga as vozes; E em súbita raiz ao chão se aferram,
Colérico se arroja ao duro ferro. Alicerce tenaz do tronco altivo.
Foge Mirra, e da morte a noite a salva. Os ossos ganham forças mais que humanas,
Foge Mirra infeliz, discorre os campos, Em sucos vegetais se torna o sangue,
Sai da Arábia Palmífera, e Panqueia Os braços, que ergue ao Céu, mudam-se em
ramos
Nove luas vagar sem tino a viram, Os dedos em raminhos se convertem,
Té que no chão Sabeu parou cansada. E a lisa pele em desigual cortiça.
Já do fruto recôndito, e molesto Crescendo a planta, já lhe cinge o peito,
Apenas sustentar podia o peso. Já vai cobrindo o colo: esta demora
Sem saber o que faça, o que deseje. Não sofreu a infeliz, curvou-se um tanto,
Temendo a morte, aborrecendo a vida E o semblante gentil sumiu no tronco.
Destarte implora o Céu: “Deuses! Oh deuses!
Se ante vós aproveita ao delinqüente Bem que despisse a antiga inteligência,
Confessar seus delitos, eu confesso Chora contudo, e d´árvore sensível
Que o meu crime é credor de alto castigo. Tépidas gotas inda estão manando.
E à pena que mereço eu me conformo. Coas lágrimas dá honra, coa figura
Mas porque nem vivendo afronte os vivos Mirra não perde o nome, e de era em era
Ó deuses, nem morrendo afronte os mortos, Sua história fatal será lembrada.
Mudando a minha essência, a minha forma,
a) Em que se metamorfoseou Mirra? E as suas lágrimas o que representavam?
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b) Relacione a estória de Mirra ao mito da fênix explicando qual a origem geográfica das
duas espécies de acordo com as lendas.
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c) Caso tivesse saído o “décimo terceiro” de Baltazar qual o presente ele levaria a Jesus?
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