1. Iberê Camargo (Diante da Pintura)
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De 13 de maio a 27 de junho de 2004
Com curadoria de Paulo Venâncio Filho e organizada pela Fundação Iberê Camargo, a
exposição retrospectiva mostrou ao público do Recife, pela primeira vez, as várias dimensões
da obra do artista gaúcho.
A obra de Iberê Camargo é um dos momentos altos da arte brasileira, embora ainda não
suficiente conhecida dos brasileiros como deveria. O fato é que o acesso a obra dos nossos
grandes artistas plásticos, e não só Iberê, mas também Volpi, Guignard, Pancetti, Milton
Dacosta e muitos outros, ainda é extremamente limitado, tanto pelo fato da maioria delas estar
em acervos particulares ou, quando em acervos públicos, concentradas em sua grande maioria
no Rio de Janeiro e em São Paulo.
A Fundação Iberê Camargo tomou a si a responsabilidade cultural de divulgar a obra desse
grande artista, para o qual está construindo um museu em Porto Alegre projetado pelo
importante arquiteto português Alvaro Siza. Depois de realizar a retrospectiva Iberê Camargo:
diante da pintura
na Pinacoteca do Estado de São Paulo, no Paço Imperial do Rio de Janeiro e no Museu de
Arte Moderna da Bahia, a Fundação faz parceria com o Museu de Arte Moderna Aloisio
Magalhães - MAMAM para trazer essa importante exposição ao Recife.
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2. Iberê Camargo (Diante da Pintura)
A exposição constou de cerca de 70 obras (pinturas, desenhos e gravuras) do artista,
abrangendo as fases mais importantes da sua produção, desde as primeiras paisagens feitas
no Rio Grande do Sul ainda nos anos 40 até as últimas e dramáticas telas no final da vida. Por
sua importância e abrangência, ocupou todo o espaço expositivo do Museu.
Iberê Camargo nasceu em Restinga Seca, no interior do Rio Grande do Sul, em novembro de
1914, tendo passado grande parte de sua vida no Rio de Janeiro. Sua extensa obra inclui
pinturas, desenhos e gravuras. Desde a juventude, mostrou-se atraído por personalidades
independentes, como Guignard e Goeldi. Na Europa, estudou com mestres como Giorgio de
Chirico, Carlos Alberto Petrucc, Antônio Achille e André Lothe.
Ao longo de sua vida, Iberê Camargo exerceu forte liderança no meio artístico e intelectual,
mas nunca se filiou a correntes ou movimentos. Teve sua obra admirada em exposições de
renome internacional, como a Bienal de São Paulo, a Bienal de Veneza, a Bienal de Tóquio e a
Bienal de Madri, e integrou inúmeras mostras no Brasil e em países como França, Inglaterra,
Estados Unidos, Escócia, Espanha e Itália.
O pintor morreu aos 79 anos, em Porto Alegre, em agosto de 1994, deixando um acervo de
mais de sete mil obras. Grande parte delas foi deixada a sua esposa, Sra. Maria Coussirat
Camargo, e integra hoje o acervo da Fundação Iberê Camargo.
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