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ESDI   Escola Superior de Desenho
       Industrial




       Secretaria de Educação e Cultura.
       Estado da Guanabara.
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A ESDI e o Brasil

Apesar do surto industrial de nosso
país, a forma dos nossos produtos
ainda é de inspiração estrangeira,
pagando-se “royalties” por suas
patentes importadas ou
improvisando-se “variantes” das
mesmas. No setor do equipamento
da habitação, quase todo baseado
na dispendiosa produção artesanal,
o objeto de boa forma é de uso
exclusivo de um pequeno grupo
social de grande poder aquisitivo.
O campo da Comunicação Visual,
de maneira geral, está dominado pelo
amadorismo e pelo excesso de
comercialismo, sentindo-se a
necessidade premente de
estabelecimentos educacionais
destinados a formar profissionais
competentes. Impunha-se, assim,
a criação de uma Escola de Desenho
Industrial, de nível superior, que
pudesse lutar contra o
marginalismo da profissão e que —
como única no gênero em nosso
país — tivesse âmbito nacional,
não se limitando seu campo de ação
apenas ao Estado da Guanabara.
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Calendário                              a) Advertência
                                        b) Suspensão por 30 dias
É o seguinte o calendário oficial da    c) Expulsão definitiva
ESDI:
                                          As penalidades serão aplicadas pelo
Inscrições: 1.ª quinzena de fevereiro     Diretor, mas a exclusão definitiva
                                          depende da apuração dos fatos em
Exames de seleção: 2.ª quinzena           processo disciplinar próprio.
de fevereiro

Início das aulas: 1.ª quinzena de         Finalidades
março
                                          A Escola Superior de Desenho
Exposição anual: 1.ª quinzena de          Industrial tem por objetivo formar
dezembro                                  — através de uma educação
                                          técnica, científica, artística, e
Conforme a Lei de Diretrizes e            cultural — profissionais de nível
Bases, o ano letivo constará de180        universitário que possam atender as
dias, havendo dois períodos de            duas exigências de nossa sociedade
férias: um no inverno e outro, mais       industrial: planejamento de
longo, no verão.                          produtos industriais (Industrial
                                          Design) e planejamento de meios
                                          de Comunicação Visual (Graphic
Anuidade                                  Design).

É cobrada do aluno uma anuidade           Dois órgãos colaboram na
cujo total corresponde a dois meses       consecução dessas finalidades: a
do salário mínimo vigente na              Comissão de Assessoria e o Centro
Guanabara, paga                           de Pesquisas. Através do primeiro,
à Caixa Escolar da ESDI.                  a ESDI entrosa-se com a realidade
                                          de nossa indústria e da nossa
                                          criação artística, pelo contato
Disciplina                                constante e direto com seus
                                          representantes. Por meio do Centro
Pela inobservância de seus deveres        de Pesquisas, alunos e professôres,
e obrigações, o aluno está sujeito às     trabalhando em equipe, planejam e
seguintes penas disciplinares:            solucionam problemas concretos
                                          referentes ao Desenho Industrial e à
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Comunicação Visual, que lhe forem        estrutura foi então elaborada, com
enviados por órgãos estatais ou          a colaboração dos professôres Carl
entidades privadas.                      Heinz Bergmiller, Alexandre
                                         Wollner, Aloísio Magalhães e
A criação do CP tem ainda por            Orlando Luiz de Souza Costa,
finalidade permitir que alunos e         tendo ainda participado das
professôres dediquem-se                  reuniões os professôres José Simeão
inteiramente à pesquisa e ao             Leal, Flávio d’Aquino, Euryalo
ensino, sem prejuízo de sua              Cannabrava, Robin Darwin e
economia privada. O Centro não           Mischa Black, êstes dois últimos
tem intenção de concorrer com as         do Royal College of Art.
emprêsas ou escritórios particulares
que se ocupem do ramo, aos quais,        A Escola começou a funcionar no
inclusive, pode ajudar com soluções      dia 22 de Julho de 1963, após os
técnicas ou com a elaboração de          exames de seleção dos candidatos.
maquetas e protótipos em suas
oficinas.
                                         Admissão

Histórico                                Na inscrição para exames de
                                         admissão, são exigidos dos
A idéia de fundar-se uma escola de       candidatos os seguintes
Desenho Industrial em nível              documentos:
superior, no Estado da Guanabara,
partiu do secretário de Educação e     a) Certificado de conclusão do curso
Cultura, professor Carlos Flexa           colegial (clássico ou científico) ou
Ribeiro, durante o govêrno Carlos         equivalente
Lacerda. Em 1962, foi nomeada          b) Ficha modelos 18 e 19 do
uma comissão composta de                  Ministério de Educação e Cultura
Lamartine Oberg, Maurício              c) Registro de nascimento
Roberto e Wladimir Alves de Souza,     d) Atestado de vacinação anti-variólica
que organizaram o primeiro             e) Dois retratos 3 x 4, de frente
currículo básico da ESDI. Êste         f) Atestado de idoneidade moral
currículo foi modificado após a           fornecido por duas pessoas
vinda ao Rio do professor Joseph       g) Recibo de pagamento da taxa de
Carreiro, diretor do Departamento de      matrícula
Industrial Design do Philadelphia      h) Ficha de inscrição preenchida pelo
Museum College of Art. Nova               candidato
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Com exceção da ficha de inscrição      Os cursos
e das fotografias, os demais
documentos devem ter firmas            O curso da Escola Superior de
reconhecidas.                          Desenho Industrial terá a duração
                                       de quatro anos.
Os exames de seleção são feitos
em duas etapas. A primeira consta      O primeiro ano é considerado
de provas de:                          básico ou fundamental, de caráter
                                       eliminatório e comum às duas
Conhecimento lingüístico de inglês     especializações: Desenho Industrial
ou francês (à escolha do candidato).   e Comunicação Visual.
Pêso da prova: um ponto
                                       No comêço do 2.º ano, o aluno
Português (redação). Pêso: 2 pontos    opta por uma das duas ramificações
                                       do curso e inicia sua especialização,
Teste vocacional (desenho de           que vai até o final do 4.º ano. Êste
elementos simples). Pêso: 3 pontos     último ano é dedicado ao diploma,
                                       que só será concedido depois de o
Teste de nível cultural (questões de   aluno desenvolver inteiramente um
conhecimento geral). Pêso: 4 pontos    projeto, inclusive o protótipo
                                       nas oficinas; elaborar uma tese à
Nenhuma dessas provas é,               sua escolha e participar de uma
isoladamente, eliminatória. Os         argüição sôbre o tema com os
candidatos aprovados na primeira       professôres.
etapa submetem-se a entrevistas
com os professôres, sendo              O curso de Desenho Industrial
selecionados os 30 primeiros           refere-se à criação e planejamento
colocados.                             de objetos de uso doméstico, meios
                                       de transporte, aparelhos e máquinas
Em ambas as etapas, os graus           operacionais. O curso de
das provas são os seguintes: mau,      Comunicação Visual visa à criação
regular, bom, ótimo. Uma vez           e planejamento gráfico dos meios
aprovado no exame de seleção, o        de comunicação visual, tais como:
candidato deverá requerer              diagramação de livros, jornais,
matrícula na Escola.                   revistas; exposições; embalagens de
                                       produtos, sinalização urbana e
                                       visualização de emprêsas (papéis,
                                       marcas etc.).
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Ao ensino teórico acrescentar-se-á
o ensino prático, tanto nas aulas
comuns como nas oficinas, sôbre
metal, madeira, modelagem e
laboratório fotográfico. As aulas
teóricas e teórico-práticas serão
ministradas de 2.ª a 6.ª feira, na
parte da manhã, ficando duas
tardes por semana reservadas aos
trabalhos nas oficinas.

De acôrdo com a Lei de Diretrizes
e Bases, a freqüência será
obrigatória nas classes, oficinas e
laboratório fotográfico, só podendo
prestar exames em primeira época o
aluno que tiver, no mínimo, 75%
de presenças. Para os exames de
segunda época, a presença exigida
às aulas e trabalhos é de 50%.

O aproveitamento do aluno será
aferido progressivamente, tendo
como base os trabalhos de classe e
de casa.
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  Organização                             f) Centro de Pesquisas, formado por
                                             professôres e alunos da Escola e
  A Escola Superior de Desenho               dividido em três sub-seções:
  Industrial, criada pelo decreto N.º        Desenho Industrial, Comunicação
  1443, de 25/12/1962, é um órgão            Visual e Administração.
  relativamente autônomo da
  Secretaria de Educação e Cultura
  do Estado da Guanabara.

  A estrutura da ESDI divide as
  funções didáticas e administrativas
  entre os seguintes órgãos:

a) Diretoria, assistida de uma
   secretaria e uma assessoria

b) Conselho Consultivo, formado pelos
   Coordenadores dos diversos setores,
   pelo representante do corpo discente
   e pelo Chefe da Seção de
   Administração

c) Setor Geral de Ensino, que
   coordena os sub-setores dos cursos,
   oficinas, laboratório fotográfico e
   atividades extra-curriculares
   Seção de Administração, formada
   pelas seguintes sub-seções:
   Biblioteca, Exposições, Pessoal,
   Cadastro, Almoxarifado e
   Orçamento
e) Comissão de Assessoria, composta
   de representantes de entidades ou
   emprêsas diretamente ligadas à
   produção industrial ou à criação
   estética
Curso Fundamental
     Desenho Industrial




                            Ensino
      2.ª, 3.ª 4.ª séries
   Comunicação Visual
      2.ª, 3.ª 4.ª séries
Oficinas e Laboratórios




                                                  Conselho Consultivo
           Almoxarifado
              Biblioteca
               Cadrasto
            Exposições
                                                  Diretoria
             Orçamento

                            Administração
                Pessoal
                                                                         Secretária de Educação e Cultura




       Administração
    Desenho Industrial
                                                                                                            9




                            Centro de pesquisas
                                                  Comitê de Assessoria




   Comunicação Visual
10                                     Corpo Docente




Cultura Contemporânea                  Desenvolvimento do
                                       Projeto de Comunicação visual.

Flávio d’Aquino, 1919 -                Alexandre Wollner, 1928 -
Arquiteto, professor de História       Programador Visual. Formado
da Arte, crítico de arte. Assistente   pela Hochschule für
de História da Arte, na Faculdade      Gestaltung, Ulm. Estágios
Nacional de Arquitetura;               profissionais na Alemanha
membro do Júri da II e IV              Ocidental e Suíça. Professor de
Bienais de S. Paulo;                   tipografia no MAM, GB, 1962.
Assistente para artes plásticas,       Programador visual das obras do
no Conselho Nacional de Cultura        atêrro da Glória, GB. Vários
                                       prêmios de pintura,
                                       cartazes e marcas.
                                       Coordenador do Curso
                                       de Comunicação Visual.
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Desenvolvimento do Projeto          Psicologia — Teoria da
de Comunicação Visual.              Percepção.

Aloísio Magalhães, 1927 -           Antônio Gomes Penna, 1917 -
Pintor, gráfico, programador        Livre-docente de Psicologia, da
visual. Professor da Universidade   Faculdade de Filosofia,
do Recife; professor visitante no   Ciências e Letras do Estado da
Philadelphia College of Art.        Guanabara, assistente da cadeira
Vários prêmios de pintura,          de Psicologia, da Faculdade
cartazes e marcas.                  Nacional de Psicologia.
Primeiro prêmio de
marca para o IV Centenário
do Rio de Janeiro.
Coordenador do Setor II.
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Fotografia.                       Desenvolvimento do Projeto
                                  de Desenho Industrial.

Antônio Rudge, 1925 - Fotógrafo   Carl Heinz Bergmiller, 1928 -
                                  Desenhista industrial. Formado
                                  pela Hochschule für Gestaltung,
                                  Ulm; ex-membro do escritório
                                  de Max Bill.
                                  Coordenador do Curso
                                  de Desenho Industrial.
13




Iniciação Metodológica à              Análise Gráfica.
Tecnologia

Euryalo Cannabrava, 1911 -            Goebel Weyne, 1933 - Gráfico.
Bacharel em Direito, professor,       Curso de Comunicação Visual,
escritor. Cursos de filosofia nas     MAM da Guanabara, com Otl
universidades americanas de           Aicher e Tomás Maldonado;
Columbia, Chicago, San                diretor de arte da Editôra Módulo;
Francisco e Los Angeles;              programador de exposições na Cia.
Professor Catedrático de Filosofia    Urbanizadora da Nova Capital.
do Colégio Pedro II; professor-
visitante de Teoria do
Conhecimento, na Universidade de
Columbia; bolsista da
Guggenhein Foundation; membro
de vários congressos internacionais
de Filosofia; membro da
Associação Americana de Filosofia.
Coordenador do Setor IV.
14




Mecânica                            Iniciação à Cultura Contemporânea.


Helio da Rocha Pitta, 1917 -        José Almeida de Oliveira,
Professor de Física do Colégio      1935 - Arquiteto, professor.
Naval; professor de Física,         Assistente de História da Arte, na
Química e Biologia, no Colégio      Faculdade Nacional de
Mendes de Moraes; conferencista     Arquitetura.
na Diretoria de Rotas Aéreas e no
NEPC da Faculdade de Filosofia
da Guanabara.
15




Teoria de Materiais e Teoria         Desenho Técnico.
da Fabricação.

José Antonio de Souza, 1921 -        Lamartine Oberg, 1918 -
Engenheiro Civil. Ex-engenheiro da   Professor. Ex-diretor do Instituto
Fábrica Nacional de Motores          de Belas Artes, GB; representante
(1948-50); ex-engenheiro-chefe da    do Brasil no II Congresso do
Secção de Oficinas da Fábrica        International Council of Societies
de Tecidos Bangu (1950-52);          of Industrial Design; representante
engenheiro responsável               do Brasil junto à XII Trienal de
da Hidraulic Máquinas S.A.           Milão; estágios na Hochschule
                                     für Gestaltung (Ulm), no Royal
                                     College of Art (Londres) e na
                                     Kunstgewerbeschule
                                     (Zurique).
16




Desenho Técnico.               Análise dos
                               Meios de Representação.

Luiz Fernando de Noronha       Orlando Luiz de Souza Costa,
e Silva, 1933 - Desenhista     1935 - Desenhista Industrial.
industrial. Diplomado em       Diplomado pela Parsons School of
Técnica de Edificações, pela   Design; diploma de Inglês, pela
Escola Técnica Nacional;       University of Michigan; estudos
Exposições planejadas para o   sôbre Engenharia Humana e
Ministério das Relações        Desenho Orgânico, com
Exteriores.                    William Katavolos e
                               Archie Kaplan; bôlsas de estudos
                               da Leo S. Rowe Foundation,
                               Pan-American Union e Parsons
                               School of Design.
17




Metodologia Visual.             Comunicação Verbal.


Paul Edgard Decurtins, 1929 -   Zuenir Carlos Ventura, 1931 -
Arquiteto. Formado pela         Professor, jornalista, técnico de
Hochschule für Gestaltung,      propaganda. Diplomado pelo
em construção industrializada   Centre de Formation de
(pré-fabricação).               Journalistes, Paris; curso de
Planejamento dos processos de   Jornalismo e assistente de
fabricação para diversas        Língua e Literatura da
companhias e de móveis          Faculdade Nacional de Filosofia;
estandardizados.                redator de vários periódicos.
Coordenador do Setor III
Oficinas




Modelagem em Gêsso                    Assistente técnico — Madeira


Edgard Duvivier, 1916 -               José Martins, 1929 - Curso
Escultor, ceramista. Medalha          industrial de Marcenaria,
de Ouro, no Salão Nacional de         Escola Técnica João Alfredo;
Belas Artes; exposições individuais   curso de Artes Industriais;
no Rio e em S. Paulo; participante    estágios em fábricas de móveis;
das exposições: Cinquentenária        professor de Entalhamento,
do Vaticano, 1953; Escultura          Tecnologia de Marcenaria,
Internacional Contemporânea de        Artes Industriais e Aplicadas
Paris, 1961; Bienal de Arte           do Estado da Guanabara.
Sacra de Viena, 1961, e VII
Bienal de S. Paulo.
Coordenador do Setor V.
19




Assistente técnico — Metal


Nilo de Souza e Silva, 1927 -
Curso da Escola Técnica Visconde
de Mauá; Curso Técnico de
Máquinas e Motores; estágio na
Standard Eletric S.A.;
professor de Desenho Técnico
do Estado da Guanabara.
20
Curso Fundamental                          Desenho Industrial               21




  O primeiro ano, ou fundamental,            A especialização de Desenho
  constará das seguintes disciplinas,        Industrial terá a seguinte seriação
  distribuídas em setores:                   de disciplinas:


  A — Setor I: Integração Cultural           2.ª série

a) Iniciação à Cultura Contemporânea         A — Setor I: Integração
b) Psicologia (Teoria da Percepção)          Cultural

                                        a) Cultura Contemporânea (1)
  B — Setor II: Meios de                b) História da Tecnologia
  Representação                         c) Antropologia Cultural

a) Análise dos Meios de
   Representação                             B — Setor IV: Introdução à
b) Fotografia                                Lógica e à Teoria da
c) Desenho Técnico                           Informação
d) Perspectiva e Geometria Descritiva
e) Prática da Representação Visual      a) Investigação Operacional


  C — Setor III: Metodologia                 C — Setor VI: Desenvolvimento
  Visual                                     do Projeto

a) Metodologia Visual                   a) Desenvolvimento do projeto (1)


  D — Setor IV: Introdução à                 D — Setor VII: Tecnologia
  Lógica e à Teoria da Informação
                                        a)   Teoria da fabricação (1)
a) Introdução Metodológica à            b)   Teoria dos materiais (1)
   Tecnologia                           c)   Mecânica (1)
b) Comunicação Verbal                   d)   Ergologia (1)


  E — Setor V: Oficinas
22




     3.ª série                             4.ª série

     A — Setor I: Integração               A — Setor I: Integração
     Cultural                              Cultural

a) Cultura Contemporânea (2)          a) Cultura Contemporânea (3)
b) Sociologia (1)                     b) Sociologia (2)
c) Economia (1)                       c) Economia (2)


     B — Setor IV: Introdução à            B — Setor IV: Introdução à
     Lógica e à Teoria da                  Lógica e à Teoria da
     Informação.                           Informação.

a) Teoria da Informação (1)           a) Teoria da Informação (2)


     C — Setor VI: Desenvolvimento         C — Setor VI: Desenvolvimento
     do Projeto                            do Projeto

a) Desenvolvimento do projeto (2)     a) Desenvolvimento do projeto (3)


     D — Setor VII: Tecnologia             D — Setor VII: Tecnologia

a)   Teoria da fabricação (2)         a)   Teoria da Fabricação (3)
b)   Teoria dos materiais (2)         b)   Teoria dos Materiais (3)
c)   Construção Técnica (1)           c)   Ergologia (3)
d)   Ergologia (2)                    d)   Introdução à Automatização (2)
e)   Introdução à Automatização (1)
Comunicação Visual                                                         23




  A especialização de Comunicação           3.ª série
  Visual terá a seguinte seriação de
  disciplinas:                              A — Setor I: Integração
                                            Cultural

  2.ª série                            a)   Cultura Contemporânea (2)
                                       b)   Sociologia (1)
  A — Setor I: Integração              c)   Economia (1)
  Cultural                             d)   Teoria da Percepção Visual (2)

a) Cultura Contemporânea (1)
b) Teoria da Percepção Visual (1)           B — Setor IV: Introdução à
                                            Lógica e à Teoria da
                                            Informação
  B — Setor IV: Introdução à
  Lógica e à Teoria da                 a) Teoria da Informação (1)
  Informação

a) Investigação operacional                 C — Setor VIII
                                            Desenvolvimento do Projeto

  C — Setor VIII:                      a) Desenvolvimento do projeto (2)
  Desenvolvimento do Projeto           b) Fotografia (3)

a) Desenvolvimento do projeto (1)
b) Fotografia (2)                           D — Setor IX: Tecnologia.

                                       a) Processos (2)
  D — Setor IX: Tecnologia.            b) Teoria dos Materiais (2)

a) Processos (1)
b) Teoria dos materiais (1)
c) Ergologia
24




  4.ª série                             Caderneta escolar

  A — Setor I: Integração               Além do cartão de Identidade
  Cultural                              Escolar, o aluno da ESDI terá uma
                                        caderneta que registrará suas
a) Cultura Contemporânea (3)            atividades na Escola: as disciplinas
b) Sociologia (2)                       em que foi aprovado, os trabalhos
c) Teoria da Percepção Visual (3)       realizados e os cursos
                                        extra-curriculares a que tiver
                                        assistido. Esta caderneta será de
  B — Setor IV: Introdução à            propriedade do aluno.
  Lógica e à Teoria da
  Informação.
                                        A Sede
a) Teoria da Informação (2)
                                        A Escola Superior de Desenho
                                        Industrial está situada em próprio
  C — Setor VIII:                       do Estado, à Rua Evaristo da
  Desenvolvimento do Projeto            Veiga, 95 - Centro - Rio de
                                        Janeiro. Aí funcionam, em prédio
a) Desenvolvimento do projeto (3)       completamente restaurado,
                                        e adaptado, a administração, as
                                        salas de aulas teóricas e práticas,
  D — Setor IX: Tecnologia.             as oficinas de madeira, metal e
                                        modelagem, o laboratório
a) Processos (2)                        fotográfico, a biblioteca, o auditório
b) Teoria dos Materiais (2)             e a sala de alunos. Sua área
                                        coberta é de dois mil metros
                                        quadrados.
  De acôrdo com o desenvolvimento
  da Escola, outros setores ou cursos
  poderão ser criados.

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  • 1. ESDI Escola Superior de Desenho Industrial Secretaria de Educação e Cultura. Estado da Guanabara.
  • 2.
  • 3. 3 A ESDI e o Brasil Apesar do surto industrial de nosso país, a forma dos nossos produtos ainda é de inspiração estrangeira, pagando-se “royalties” por suas patentes importadas ou improvisando-se “variantes” das mesmas. No setor do equipamento da habitação, quase todo baseado na dispendiosa produção artesanal, o objeto de boa forma é de uso exclusivo de um pequeno grupo social de grande poder aquisitivo. O campo da Comunicação Visual, de maneira geral, está dominado pelo amadorismo e pelo excesso de comercialismo, sentindo-se a necessidade premente de estabelecimentos educacionais destinados a formar profissionais competentes. Impunha-se, assim, a criação de uma Escola de Desenho Industrial, de nível superior, que pudesse lutar contra o marginalismo da profissão e que — como única no gênero em nosso país — tivesse âmbito nacional, não se limitando seu campo de ação apenas ao Estado da Guanabara.
  • 4. 4 Calendário a) Advertência b) Suspensão por 30 dias É o seguinte o calendário oficial da c) Expulsão definitiva ESDI: As penalidades serão aplicadas pelo Inscrições: 1.ª quinzena de fevereiro Diretor, mas a exclusão definitiva depende da apuração dos fatos em Exames de seleção: 2.ª quinzena processo disciplinar próprio. de fevereiro Início das aulas: 1.ª quinzena de Finalidades março A Escola Superior de Desenho Exposição anual: 1.ª quinzena de Industrial tem por objetivo formar dezembro — através de uma educação técnica, científica, artística, e Conforme a Lei de Diretrizes e cultural — profissionais de nível Bases, o ano letivo constará de180 universitário que possam atender as dias, havendo dois períodos de duas exigências de nossa sociedade férias: um no inverno e outro, mais industrial: planejamento de longo, no verão. produtos industriais (Industrial Design) e planejamento de meios de Comunicação Visual (Graphic Anuidade Design). É cobrada do aluno uma anuidade Dois órgãos colaboram na cujo total corresponde a dois meses consecução dessas finalidades: a do salário mínimo vigente na Comissão de Assessoria e o Centro Guanabara, paga de Pesquisas. Através do primeiro, à Caixa Escolar da ESDI. a ESDI entrosa-se com a realidade de nossa indústria e da nossa criação artística, pelo contato Disciplina constante e direto com seus representantes. Por meio do Centro Pela inobservância de seus deveres de Pesquisas, alunos e professôres, e obrigações, o aluno está sujeito às trabalhando em equipe, planejam e seguintes penas disciplinares: solucionam problemas concretos referentes ao Desenho Industrial e à
  • 5. 5 Comunicação Visual, que lhe forem estrutura foi então elaborada, com enviados por órgãos estatais ou a colaboração dos professôres Carl entidades privadas. Heinz Bergmiller, Alexandre Wollner, Aloísio Magalhães e A criação do CP tem ainda por Orlando Luiz de Souza Costa, finalidade permitir que alunos e tendo ainda participado das professôres dediquem-se reuniões os professôres José Simeão inteiramente à pesquisa e ao Leal, Flávio d’Aquino, Euryalo ensino, sem prejuízo de sua Cannabrava, Robin Darwin e economia privada. O Centro não Mischa Black, êstes dois últimos tem intenção de concorrer com as do Royal College of Art. emprêsas ou escritórios particulares que se ocupem do ramo, aos quais, A Escola começou a funcionar no inclusive, pode ajudar com soluções dia 22 de Julho de 1963, após os técnicas ou com a elaboração de exames de seleção dos candidatos. maquetas e protótipos em suas oficinas. Admissão Histórico Na inscrição para exames de admissão, são exigidos dos A idéia de fundar-se uma escola de candidatos os seguintes Desenho Industrial em nível documentos: superior, no Estado da Guanabara, partiu do secretário de Educação e a) Certificado de conclusão do curso Cultura, professor Carlos Flexa colegial (clássico ou científico) ou Ribeiro, durante o govêrno Carlos equivalente Lacerda. Em 1962, foi nomeada b) Ficha modelos 18 e 19 do uma comissão composta de Ministério de Educação e Cultura Lamartine Oberg, Maurício c) Registro de nascimento Roberto e Wladimir Alves de Souza, d) Atestado de vacinação anti-variólica que organizaram o primeiro e) Dois retratos 3 x 4, de frente currículo básico da ESDI. Êste f) Atestado de idoneidade moral currículo foi modificado após a fornecido por duas pessoas vinda ao Rio do professor Joseph g) Recibo de pagamento da taxa de Carreiro, diretor do Departamento de matrícula Industrial Design do Philadelphia h) Ficha de inscrição preenchida pelo Museum College of Art. Nova candidato
  • 6. 6 Com exceção da ficha de inscrição Os cursos e das fotografias, os demais documentos devem ter firmas O curso da Escola Superior de reconhecidas. Desenho Industrial terá a duração de quatro anos. Os exames de seleção são feitos em duas etapas. A primeira consta O primeiro ano é considerado de provas de: básico ou fundamental, de caráter eliminatório e comum às duas Conhecimento lingüístico de inglês especializações: Desenho Industrial ou francês (à escolha do candidato). e Comunicação Visual. Pêso da prova: um ponto No comêço do 2.º ano, o aluno Português (redação). Pêso: 2 pontos opta por uma das duas ramificações do curso e inicia sua especialização, Teste vocacional (desenho de que vai até o final do 4.º ano. Êste elementos simples). Pêso: 3 pontos último ano é dedicado ao diploma, que só será concedido depois de o Teste de nível cultural (questões de aluno desenvolver inteiramente um conhecimento geral). Pêso: 4 pontos projeto, inclusive o protótipo nas oficinas; elaborar uma tese à Nenhuma dessas provas é, sua escolha e participar de uma isoladamente, eliminatória. Os argüição sôbre o tema com os candidatos aprovados na primeira professôres. etapa submetem-se a entrevistas com os professôres, sendo O curso de Desenho Industrial selecionados os 30 primeiros refere-se à criação e planejamento colocados. de objetos de uso doméstico, meios de transporte, aparelhos e máquinas Em ambas as etapas, os graus operacionais. O curso de das provas são os seguintes: mau, Comunicação Visual visa à criação regular, bom, ótimo. Uma vez e planejamento gráfico dos meios aprovado no exame de seleção, o de comunicação visual, tais como: candidato deverá requerer diagramação de livros, jornais, matrícula na Escola. revistas; exposições; embalagens de produtos, sinalização urbana e visualização de emprêsas (papéis, marcas etc.).
  • 7. 7 Ao ensino teórico acrescentar-se-á o ensino prático, tanto nas aulas comuns como nas oficinas, sôbre metal, madeira, modelagem e laboratório fotográfico. As aulas teóricas e teórico-práticas serão ministradas de 2.ª a 6.ª feira, na parte da manhã, ficando duas tardes por semana reservadas aos trabalhos nas oficinas. De acôrdo com a Lei de Diretrizes e Bases, a freqüência será obrigatória nas classes, oficinas e laboratório fotográfico, só podendo prestar exames em primeira época o aluno que tiver, no mínimo, 75% de presenças. Para os exames de segunda época, a presença exigida às aulas e trabalhos é de 50%. O aproveitamento do aluno será aferido progressivamente, tendo como base os trabalhos de classe e de casa.
  • 8. 8 Organização f) Centro de Pesquisas, formado por professôres e alunos da Escola e A Escola Superior de Desenho dividido em três sub-seções: Industrial, criada pelo decreto N.º Desenho Industrial, Comunicação 1443, de 25/12/1962, é um órgão Visual e Administração. relativamente autônomo da Secretaria de Educação e Cultura do Estado da Guanabara. A estrutura da ESDI divide as funções didáticas e administrativas entre os seguintes órgãos: a) Diretoria, assistida de uma secretaria e uma assessoria b) Conselho Consultivo, formado pelos Coordenadores dos diversos setores, pelo representante do corpo discente e pelo Chefe da Seção de Administração c) Setor Geral de Ensino, que coordena os sub-setores dos cursos, oficinas, laboratório fotográfico e atividades extra-curriculares Seção de Administração, formada pelas seguintes sub-seções: Biblioteca, Exposições, Pessoal, Cadastro, Almoxarifado e Orçamento e) Comissão de Assessoria, composta de representantes de entidades ou emprêsas diretamente ligadas à produção industrial ou à criação estética
  • 9. Curso Fundamental Desenho Industrial Ensino 2.ª, 3.ª 4.ª séries Comunicação Visual 2.ª, 3.ª 4.ª séries Oficinas e Laboratórios Conselho Consultivo Almoxarifado Biblioteca Cadrasto Exposições Diretoria Orçamento Administração Pessoal Secretária de Educação e Cultura Administração Desenho Industrial 9 Centro de pesquisas Comitê de Assessoria Comunicação Visual
  • 10. 10 Corpo Docente Cultura Contemporânea Desenvolvimento do Projeto de Comunicação visual. Flávio d’Aquino, 1919 - Alexandre Wollner, 1928 - Arquiteto, professor de História Programador Visual. Formado da Arte, crítico de arte. Assistente pela Hochschule für de História da Arte, na Faculdade Gestaltung, Ulm. Estágios Nacional de Arquitetura; profissionais na Alemanha membro do Júri da II e IV Ocidental e Suíça. Professor de Bienais de S. Paulo; tipografia no MAM, GB, 1962. Assistente para artes plásticas, Programador visual das obras do no Conselho Nacional de Cultura atêrro da Glória, GB. Vários prêmios de pintura, cartazes e marcas. Coordenador do Curso de Comunicação Visual.
  • 11. 11 Desenvolvimento do Projeto Psicologia — Teoria da de Comunicação Visual. Percepção. Aloísio Magalhães, 1927 - Antônio Gomes Penna, 1917 - Pintor, gráfico, programador Livre-docente de Psicologia, da visual. Professor da Universidade Faculdade de Filosofia, do Recife; professor visitante no Ciências e Letras do Estado da Philadelphia College of Art. Guanabara, assistente da cadeira Vários prêmios de pintura, de Psicologia, da Faculdade cartazes e marcas. Nacional de Psicologia. Primeiro prêmio de marca para o IV Centenário do Rio de Janeiro. Coordenador do Setor II.
  • 12. 12 Fotografia. Desenvolvimento do Projeto de Desenho Industrial. Antônio Rudge, 1925 - Fotógrafo Carl Heinz Bergmiller, 1928 - Desenhista industrial. Formado pela Hochschule für Gestaltung, Ulm; ex-membro do escritório de Max Bill. Coordenador do Curso de Desenho Industrial.
  • 13. 13 Iniciação Metodológica à Análise Gráfica. Tecnologia Euryalo Cannabrava, 1911 - Goebel Weyne, 1933 - Gráfico. Bacharel em Direito, professor, Curso de Comunicação Visual, escritor. Cursos de filosofia nas MAM da Guanabara, com Otl universidades americanas de Aicher e Tomás Maldonado; Columbia, Chicago, San diretor de arte da Editôra Módulo; Francisco e Los Angeles; programador de exposições na Cia. Professor Catedrático de Filosofia Urbanizadora da Nova Capital. do Colégio Pedro II; professor- visitante de Teoria do Conhecimento, na Universidade de Columbia; bolsista da Guggenhein Foundation; membro de vários congressos internacionais de Filosofia; membro da Associação Americana de Filosofia. Coordenador do Setor IV.
  • 14. 14 Mecânica Iniciação à Cultura Contemporânea. Helio da Rocha Pitta, 1917 - José Almeida de Oliveira, Professor de Física do Colégio 1935 - Arquiteto, professor. Naval; professor de Física, Assistente de História da Arte, na Química e Biologia, no Colégio Faculdade Nacional de Mendes de Moraes; conferencista Arquitetura. na Diretoria de Rotas Aéreas e no NEPC da Faculdade de Filosofia da Guanabara.
  • 15. 15 Teoria de Materiais e Teoria Desenho Técnico. da Fabricação. José Antonio de Souza, 1921 - Lamartine Oberg, 1918 - Engenheiro Civil. Ex-engenheiro da Professor. Ex-diretor do Instituto Fábrica Nacional de Motores de Belas Artes, GB; representante (1948-50); ex-engenheiro-chefe da do Brasil no II Congresso do Secção de Oficinas da Fábrica International Council of Societies de Tecidos Bangu (1950-52); of Industrial Design; representante engenheiro responsável do Brasil junto à XII Trienal de da Hidraulic Máquinas S.A. Milão; estágios na Hochschule für Gestaltung (Ulm), no Royal College of Art (Londres) e na Kunstgewerbeschule (Zurique).
  • 16. 16 Desenho Técnico. Análise dos Meios de Representação. Luiz Fernando de Noronha Orlando Luiz de Souza Costa, e Silva, 1933 - Desenhista 1935 - Desenhista Industrial. industrial. Diplomado em Diplomado pela Parsons School of Técnica de Edificações, pela Design; diploma de Inglês, pela Escola Técnica Nacional; University of Michigan; estudos Exposições planejadas para o sôbre Engenharia Humana e Ministério das Relações Desenho Orgânico, com Exteriores. William Katavolos e Archie Kaplan; bôlsas de estudos da Leo S. Rowe Foundation, Pan-American Union e Parsons School of Design.
  • 17. 17 Metodologia Visual. Comunicação Verbal. Paul Edgard Decurtins, 1929 - Zuenir Carlos Ventura, 1931 - Arquiteto. Formado pela Professor, jornalista, técnico de Hochschule für Gestaltung, propaganda. Diplomado pelo em construção industrializada Centre de Formation de (pré-fabricação). Journalistes, Paris; curso de Planejamento dos processos de Jornalismo e assistente de fabricação para diversas Língua e Literatura da companhias e de móveis Faculdade Nacional de Filosofia; estandardizados. redator de vários periódicos. Coordenador do Setor III
  • 18. Oficinas Modelagem em Gêsso Assistente técnico — Madeira Edgard Duvivier, 1916 - José Martins, 1929 - Curso Escultor, ceramista. Medalha industrial de Marcenaria, de Ouro, no Salão Nacional de Escola Técnica João Alfredo; Belas Artes; exposições individuais curso de Artes Industriais; no Rio e em S. Paulo; participante estágios em fábricas de móveis; das exposições: Cinquentenária professor de Entalhamento, do Vaticano, 1953; Escultura Tecnologia de Marcenaria, Internacional Contemporânea de Artes Industriais e Aplicadas Paris, 1961; Bienal de Arte do Estado da Guanabara. Sacra de Viena, 1961, e VII Bienal de S. Paulo. Coordenador do Setor V.
  • 19. 19 Assistente técnico — Metal Nilo de Souza e Silva, 1927 - Curso da Escola Técnica Visconde de Mauá; Curso Técnico de Máquinas e Motores; estágio na Standard Eletric S.A.; professor de Desenho Técnico do Estado da Guanabara.
  • 20. 20
  • 21. Curso Fundamental Desenho Industrial 21 O primeiro ano, ou fundamental, A especialização de Desenho constará das seguintes disciplinas, Industrial terá a seguinte seriação distribuídas em setores: de disciplinas: A — Setor I: Integração Cultural 2.ª série a) Iniciação à Cultura Contemporânea A — Setor I: Integração b) Psicologia (Teoria da Percepção) Cultural a) Cultura Contemporânea (1) B — Setor II: Meios de b) História da Tecnologia Representação c) Antropologia Cultural a) Análise dos Meios de Representação B — Setor IV: Introdução à b) Fotografia Lógica e à Teoria da c) Desenho Técnico Informação d) Perspectiva e Geometria Descritiva e) Prática da Representação Visual a) Investigação Operacional C — Setor III: Metodologia C — Setor VI: Desenvolvimento Visual do Projeto a) Metodologia Visual a) Desenvolvimento do projeto (1) D — Setor IV: Introdução à D — Setor VII: Tecnologia Lógica e à Teoria da Informação a) Teoria da fabricação (1) a) Introdução Metodológica à b) Teoria dos materiais (1) Tecnologia c) Mecânica (1) b) Comunicação Verbal d) Ergologia (1) E — Setor V: Oficinas
  • 22. 22 3.ª série 4.ª série A — Setor I: Integração A — Setor I: Integração Cultural Cultural a) Cultura Contemporânea (2) a) Cultura Contemporânea (3) b) Sociologia (1) b) Sociologia (2) c) Economia (1) c) Economia (2) B — Setor IV: Introdução à B — Setor IV: Introdução à Lógica e à Teoria da Lógica e à Teoria da Informação. Informação. a) Teoria da Informação (1) a) Teoria da Informação (2) C — Setor VI: Desenvolvimento C — Setor VI: Desenvolvimento do Projeto do Projeto a) Desenvolvimento do projeto (2) a) Desenvolvimento do projeto (3) D — Setor VII: Tecnologia D — Setor VII: Tecnologia a) Teoria da fabricação (2) a) Teoria da Fabricação (3) b) Teoria dos materiais (2) b) Teoria dos Materiais (3) c) Construção Técnica (1) c) Ergologia (3) d) Ergologia (2) d) Introdução à Automatização (2) e) Introdução à Automatização (1)
  • 23. Comunicação Visual 23 A especialização de Comunicação 3.ª série Visual terá a seguinte seriação de disciplinas: A — Setor I: Integração Cultural 2.ª série a) Cultura Contemporânea (2) b) Sociologia (1) A — Setor I: Integração c) Economia (1) Cultural d) Teoria da Percepção Visual (2) a) Cultura Contemporânea (1) b) Teoria da Percepção Visual (1) B — Setor IV: Introdução à Lógica e à Teoria da Informação B — Setor IV: Introdução à Lógica e à Teoria da a) Teoria da Informação (1) Informação a) Investigação operacional C — Setor VIII Desenvolvimento do Projeto C — Setor VIII: a) Desenvolvimento do projeto (2) Desenvolvimento do Projeto b) Fotografia (3) a) Desenvolvimento do projeto (1) b) Fotografia (2) D — Setor IX: Tecnologia. a) Processos (2) D — Setor IX: Tecnologia. b) Teoria dos Materiais (2) a) Processos (1) b) Teoria dos materiais (1) c) Ergologia
  • 24. 24 4.ª série Caderneta escolar A — Setor I: Integração Além do cartão de Identidade Cultural Escolar, o aluno da ESDI terá uma caderneta que registrará suas a) Cultura Contemporânea (3) atividades na Escola: as disciplinas b) Sociologia (2) em que foi aprovado, os trabalhos c) Teoria da Percepção Visual (3) realizados e os cursos extra-curriculares a que tiver assistido. Esta caderneta será de B — Setor IV: Introdução à propriedade do aluno. Lógica e à Teoria da Informação. A Sede a) Teoria da Informação (2) A Escola Superior de Desenho Industrial está situada em próprio C — Setor VIII: do Estado, à Rua Evaristo da Desenvolvimento do Projeto Veiga, 95 - Centro - Rio de Janeiro. Aí funcionam, em prédio a) Desenvolvimento do projeto (3) completamente restaurado, e adaptado, a administração, as salas de aulas teóricas e práticas, D — Setor IX: Tecnologia. as oficinas de madeira, metal e modelagem, o laboratório a) Processos (2) fotográfico, a biblioteca, o auditório b) Teoria dos Materiais (2) e a sala de alunos. Sua área coberta é de dois mil metros quadrados. De acôrdo com o desenvolvimento da Escola, outros setores ou cursos poderão ser criados.