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Disciplina Doenças Bacterianas e Virais
FACULDADE ARNALDO
Prof. Carolina Maria Vianna de Freitas
Zoonose causada por
Zoonose causada por
um
um Lyssavirus
Lyssavirus que se
que se
caracteriza por
caracteriza por
provocar
provocar
HIDROFOBIA
DOENÇA DO CAHORRO LOUCO
provocar
provocar
encefalomielite
encefalomielite
aguda fatal em
aguda fatal em
animais de sangue
animais de sangue
quente e humanos.
quente e humanos.
RAIVA PARALÍTICA (BOVINOS)
DOENÇA PARESIANTE
“Doença que afeta
“Doença que afeta
múltiplas espécies de
múltiplas espécies de
animais, de importância
animais, de importância
sócio econômica e de
sócio econômica e de
Saúde Pública, de
Saúde Pública, de
Saúde Pública, de
Saúde Pública, de
interesse regional ou de
interesse regional ou de
determinados países,
determinados países,
exigindo atenção
exigindo atenção
significativa no comércio
significativa no comércio
ou no tráfico
ou no tráfico
internacional de animais
internacional de animais
e de seus produtos”
e de seus produtos”
NOTIFICAÇÃO ANUAL OU
SEMESTRAL DE CASOS
Primeiros
relatos
2º Surto
Espanha
Europa Peru Chile
2.300
aC
1.271
dC
1.604
dC
1.500
dC
1.700
dC
1.806
dC
1803
dC
1.768
dC
1.835
dC
1º Surto
Franconia
30 

Paris America
Boston
Argentina
Prototipo Vacina
Louis Pasteur
Corpusculo de
Negri
Koch - Vírus
Morcegos
Hematófagos
1880 1885 1.903 1.911 1.930
1ª Campanha
Vacinação Humana
1º Relato em
bovinos no Brasil -
SC

 7ª doença infecciosa de maior importância
7ª doença infecciosa de maior importância

 40 a 70 mil mortes humanas no mundo/ano
40 a 70 mil mortes humanas no mundo/ano
•
• 40 a 50 mil em países Asiáticos
40 a 50 mil em países Asiáticos
•
• 40 a 50 mil em países Asiáticos
40 a 50 mil em países Asiáticos
•
• 30 mil na Índia
30 mil na Índia 
 40% em crianças
40% em crianças

 Na Pecuária
Na Pecuária
•
• U$ 300 milhões na America Latina de prejuízo
U$ 300 milhões na America Latina de prejuízo
•
• U$ 80 milhões dó no Brasil
U$ 80 milhões dó no Brasil

 Vírus
Vírus RNA
RNA envelopado
envelopado

 Família
Família Rhabdoviridae
Rhabdoviridae

 Gênero
Gênero Lyssavirus
Lyssavirus

 Forma
Forma de
de bala
bala de
de fusil
fusil

 Apresenta
Apresenta 05
05 principais
principais proteínas
proteínas:
:
•
• G
G:
: neuropatogenicidade
neuropatogenicidade (ligação
(ligação receptores)
receptores)
•
• M
M:
: Parte
Parte externa
externa do
do envelope,
envelope, matriz
matriz
•
• N
N:
: Nucleoproteína
Nucleoproteína
•
• L
L:
: RNA
RNA polimerase,
polimerase, RNA
RNA dependente
dependente
•
• P
P:
: Relacionada
Relacionada ao
ao nucleocapsídeo
nucleocapsídeo

 Características
Características de
de Resistência
Resistência
•
• Inativação
Inativação por
por raio
raio UV,
UV, raio
raio X,
X, detergentes,
detergentes, agentes
agentes
oxidantes,
oxidantes, álcool,
álcool, iodo,
iodo, enzimas
enzimas proteolíticas
proteolíticas
•
• Sensível
Sensível pH<
pH<4
4 e
e pH>
pH>10
10.
.
•
• Sensível
Sensível pH<
pH<4
4 e
e pH>
pH>10
10.
.
•
• Sobrevive
Sobrevive 35
35”
” a
a 60
60°
°C,
C,
•
• Sobrevive
Sobrevive 4
4 horas
horas a
a 40
40°
°C
C
•
• Sobrevive
Sobrevive vários
vários dias
dias a
a 4
4°
°C
C.
.
FATORES DE VIRULÊNCIA
 Ligação a neuroreceptores:
• Glicoproteína G – adesina – neuroinvasividade
• Receptores de Acetilcolina
• Receptor Neuronal de Moléculas de Adesão
• Receptor de Neurotropina
 Inibição da indução de Apoptose
 Mecanismos de escape da RI
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA:
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA:

 Distribuição
Distribuição mundial
mundial

 Endêmica
Endêmica nos
nos continentes,
continentes, exceto
exceto Antártica
Antártica e
e
Endêmica
Endêmica nos
nos continentes,
continentes, exceto
exceto Antártica
Antártica e
e
Oceania
Oceania

 Países
Países que
que erradicaram
erradicaram:
: Barbados,
Barbados, Jamaica,
Jamaica,
Ilhas
Ilhas do
do Caribe,
Caribe, Japão,
Japão, Portugal,
Portugal, Espanha,
Espanha,
Irlanda,
Irlanda, Grã
Grã Bretanha,,
Bretanha,, Finlândia
Finlândia e
e Bulgária,etc
Bulgária,etc

 Silvestre
Silvestre:
: Rússia,
Rússia, Hungria,
Hungria, Áustria,
Áustria, Suíça,
Suíça,
França,
França, EUA
EUA
DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA:

 Endêmica
Endêmica nas
nas Américas
Américas

 Raiva
Raiva Humana
Humana:
:
•
• A
A cada
cada 10
10 a
a 15
15 minutos
minutos uma
uma pessoa
pessoa morre
morre de
de raiva
raiva no
no mundo
mundo
•
• 1000
1000 pessoas
pessoas /hora
/hora recebem
recebem tratamento
tratamento post
post-
-exposicção
exposicção
•
• O
O cão
cão e
e a
a principal
principal espécie
espécie transmissora
transmissora da
da raiva
raiva ao
ao homem
homem
https://apps.who.int/neglected_diseases/ntddata/rabies/rabies.html
A RAIVA HUMANA NO BRASIL:

 
 prevalência
prevalência de
de Morcegos
Morcegos Hematófagos
Hematófagos

 Raiva
Raiva transmitida
transmitida pelo
pelo cão
cão 
 Queda
Queda na
na
prevalência
prevalência a
a partir
partir do
do início
início das
das Campanhas
Campanhas
prevalência
prevalência a
a partir
partir do
do início
início das
das Campanhas
Campanhas
de
de Vacinação
Vacinação (
(1980
1980)
)

 
 Incidência
Incidência raiva
raiva por
por mordida
mordida de
de morcego
morcego:
:
•
• Ineficiência
Ineficiência dos
dos serviços
serviços de
de combate
combate ao
ao morcego
morcego
•
• 1980
1980/
/1990
1990 -
- 45
45 casos
casos humanos
humanos com
com morte
morte
•
• 2005
2005-
- 42
42 casos
casos de
de raiva
raiva humana
humana PA
PA e
e MA
MA
A RAIVA HUMANA NO BRASIL:
A RAIVA HUMANA NO BRASIL:
Wada et al, 2011
A RAIVA HUMANA NO BRASIL:
Wada et al, 2011
A RAIVA HUMANA NO BRASIL:
A RAIVA HUMANA NO BRASIL:
A RAIVA HUMANA NO BRASIL:
A RAIVA CANINA NO BRASIL
A RAIVA EM HERBÍVOROS NO BRASIL

 1998
1998:
: 3
3.
.029
029 casos
casos de
de raiva
raiva em
em herbívoros
herbívoros
(
(92
92%
% em
em bovinos)
bovinos)

 2008
2008:
: 1
1.
.815
815 casos
casos de
de raiva
raiva em
em herbívoros
herbívoros
(
(92
92%
% em
em bovinos)
bovinos)
A RAIVA EM HERBÍVOROS NO BRASIL
A RAIVA EM HERBÍVOROS NO BRASIL
A RAIVA EM HERBÍVOROS NO BRASIL
A RAIVA EM HERBÍVOROS NO BRASIL
A RAIVA EM HERBÍVOROS NO BRASIL
CICLOS EPIDEMIOLÓGICOS:
 Ciclo Urbano  cães e gatos:
• Transmitem entre eles e para os herbívoros (ciclo
• Transmitem entre eles e para os herbívoros (ciclo
rural) , animais silvestres e Humanos.
• Diminuição da importância do cão como transmissor
da raiva para o homem
• Cada vez mais frequente raiva canina causada pela
variante 3 (Desmodus rotundus)
CICLOS EPIDEMIOLÓGICOS:
 Ciclo Aérea  Morcegos:
• Responsáveis pela manutenção da raiva na natureza
• Responsáveis pela manutenção da raiva na natureza
• Transmitem entre eles e para todos os outros elos da
cadeia
• De 2002 a 2009  1.163 casos de raiva em morcegos:
 80,0% deles não hematófagos (933/1.163);
 20,0% hematófagos (230/1.163)
CICLOS EPIDEMIOLÓGICOS:
 Ciclo Rural  Bovinos e Equinos:
• Podem eventualmente transmitir para o homem por
• Podem eventualmente transmitir para o homem por
manipulação.
• São infectados principalmente pelos morcegos
hematófagos , secundariamente por cães.
• De 2002 a 2009  9.277 casos de raiva em herbívoros:
 88,0% deles em bovinos (8.173/9.277)
 10,0% deles em eqüinos (918/9.277)
CICLOS EPIDEMIOLÓGICOS:
 Ciclo Silvestre:
• Raposas, canídeos, sagüis, guaxinim, mão-pelada,
jaritatacas, macacos e morcegos.
• Fonte de alimento para os morcegos hematófagos.
• De 2002 a 2009  329 casos de raiva silvestre no Brasil
 88,0% em canídeos silvestres (289/329)
 9,0% em primatas e saguis (29/329)
 3,0% em mão pelada (9/329)
BRASIL BRASIL
AMERICA
DO NORTE
AMÉRICA
CENTRAL
RACCON MANGUSTO
ÁSIA EUROPA ÁFRICA
RACCON-DOG CHACAL
CICLOS EPIDEMIOLÓGICOS
FONTES DE INFECÇÃO
FONTES DE INFECÇÃO
CÃES
E
GATOS
• Principalmente
no ciclo urbano
ANIMAIS
SILVESTRES
• Importantes
em locais onde
MORGEGOS
• Mordeduras,
arranhaduras,
CÃES
E
GATOS
no ciclo urbano
• Transmissão
através da
mordedura
• Queda na
prevalência
nos últimos
anos
ANIMAIS
SILVESTRES
em locais onde
a raiva canina
foi controlada
• Mordedura e
arranhadura
• Tentativa de
domesticação
dos animais
silvestres;
MORGEGOS
arranhaduras,
lambeduras e
aerossóis
FONTES DE INFECÇÃO
FONTES DE INFECÇÃO

Herbívoros:
Herbívoros:
•
• Elos finais na cadeia de transmissão
Elos finais na cadeia de transmissão
•
• Elos finais na cadeia de transmissão
Elos finais na cadeia de transmissão
•
• Risco somente quando ocorre manipulação na
Risco somente quando ocorre manipulação na
boca e contato com saliva
boca e contato com saliva
•
• Ocupacional
Ocupacional
•
• Eqüinos e suínos representam risco maior
Eqüinos e suínos representam risco maior
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE VIRAL
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE VIRAL

Carnívoros (OIE):
Carnívoros (OIE):

Morcego: 202 dias, com ou sem sintomas
Morcego: 202 dias, com ou sem sintomas
Eliminação do vírus
15 dias
Inicio Sintomas Término eliminação
do vírus.
Morte do animal
SUSCETIBILIDADE:
SUSCETIBILIDADE:

 Quantidade
Quantidade de
de nAchRs
nAchRs nos
nos músculos
músculos
• Raposa • Morcego • Cães

 Baixa
Baixa Suscetibilidade
Suscetibilidade:
: aves
aves e
e mamíferos
mamíferos primitivos
primitivos
• Coiote
• Chacal
• Lobo
• Alguns roedores
MUITO
SUSCEPTÍVEIS
• Bovinos
• Cangambá
• Mão pelada
• Felídeos
ALTA
SUSCETIBILIDADE
• Ovinos
• Caprinos
• Equinos
• Primatas
MODERADA
SUSCETIBILIDADE
SUSCETIBILIDADE:
SUSCETIBILIDADE:

 Homem
Homem:
: 15
15-
-20
20%
% das
das pessoas
pessoas mordidas
mordidas por
por cães
cães
raivosos
raivosos desenvolvem
desenvolvem a
a doença
doença.
.
•
• Feridas
Feridas superficiais
superficiais ±
± 0
0,
,1
1%
%
•
• Feridas
Feridas superficiais
superficiais ±
± 0
0,
,1
1%
%
•
• Feridas
Feridas Profundas
Profundas ±
± 60
60%
%

 Fatores
Fatores que
que influenciam
influenciam na
na ocorrência
ocorrência da
da doença
doença:
:
•
• Proximidade
Proximidade do
do local
local de
de mordida
mordida ao
ao cérebro
cérebro
•
• Quantidade
Quantidade de
de vírus
vírus na
na saliva
saliva do
do animal
animal que
que mordeu
mordeu
•
• Cepa
Cepa do
do vírus
vírus (mais
(mais ou
ou menos
menos virulenta)
virulenta)
TRANSMISSÃO:
TRANSMISSÃO:

 Vírus
Vírus é
é usualmente
usualmente mantido
mantido em
em um
um hospedeiro
hospedeiro
principal
principal :
: cão,
cão, carnívoros
carnívoros silvestres
silvestres e
e morcego
morcego

 Método
Método mais
mais comum
comum 
 mordida
mordida e
e inoculação
inoculação
de
de saliva
saliva contaminada
contaminada:
:
•
• Não
Não atravessa
atravessa a
a pele
pele íntegra
íntegra
•
• Pode
Pode atravessar
atravessar as
as mucosa
mucosa –
– aspiração
aspiração em
em cavernas
cavernas

 Arranhaduras
Arranhaduras 
 unhas
unhas com
com saliva
saliva
TRANSMISSÃO:
TRANSMISSÃO:

 Homem
Homem :
: contato
contato com
com saliva
saliva e
e manipulação
manipulação de
de
órgãos
órgãos infectados
infectados

 Homem
Homem:
: acidentes
acidentes de
de laboratório
laboratório

 Sangue,
Sangue, leite,
leite, urina
urina ou
ou fezes
fezes 
 possibilidade
possibilidade
remota
remota de
de transmitir
transmitir vírus
vírus da
da raiva
raiva

 Ingestão
Ingestão de
de carcaça
carcaça contaminada
contaminada 
 Ciclo
Ciclo
Silvestres
Silvestres (raposas,
(raposas, Hienas,
Hienas, coiotes)
coiotes)
PORTA DE
ENTRADA
INCUBAÇÃO DISSEMINAÇÃO ELIMININAÇÃO
PORTA DE ENTRADA:
PORTA DE ENTRADA:
MORDEDURA FERIDAS E
SOLUÇÕES DE
CONTINUIDADE
AEROSSÓIS
NASAL - ORAL
INCUBAÇÃO:
INCUBAÇÃO:

 Altamente
Altamente variável
variável

 Depende
Depende de
de fatores
fatores como
como:
:
•
• Capacidade
Capacidade invasiva
invasiva e
e patogenicidade
patogenicidade da
da amostra
amostra
•
• Capacidade
Capacidade invasiva
invasiva e
e patogenicidade
patogenicidade da
da amostra
amostra
•
• Carga
Carga Viral
Viral
•
• Ponto
Ponto de
de Inoculação
Inoculação
•
• Idade
Idade e
e Imunidade
Imunidade

 OIE considera o período de incubação da
OIE considera o período de incubação da
raiva de 6 meses
raiva de 6 meses
INCUBAÇÃO:
INCUBAÇÃO:

 Períodos médios
Períodos médios
30 a 60 dias 21 a 60 dias 60 a 75 dias 179 a 190
dias
DISSEMINAÇÃO:
DISSEMINAÇÃO:
Replicação em
Replicação em
células epiteliais e
células epiteliais e
musculares no sítio
musculares no sítio
de entrada
de entrada
VÍRUS NA PORTA
DE ENTRADA Vírus cruza a junção
Neuromuscular
DISSEMINAÇÃO:
DISSEMINAÇÃO:
HIPÓTESE 1 – O nAchR
“auxilia” o vírus da raiva
na junção neuromuscular
ou fenda sináptica,
ENTRADA
NO
NEURÔNIO
ou fenda sináptica,
permitindo uma infecção
mais eficiente dos
neurônios motores
conectados.
HIPÓTESE 2 - O virus
se replica incialmente
nas células musculares,
nas quais penetra atraves
dos nAchRs.
NEURÔNIO
↓
Molécula de
adesão
celular
neuronal
(NCAM)
DISSEMINAÇÃO:
DISSEMINAÇÃO:
Virus atinge o SNC
por transporte axonal
retrógrado.
I
Infiltração perivascular de células mononucleares
nfiltração perivascular de células mononucleares

 neuronofagia
neuronofagia 
 degeneração do neurônio
degeneração do neurônio
Desmielinização
Desmielinização
Corpúsculos de Negri nos neurônios e
Corpúsculos de Negri nos neurônios e
células de Purkinge do cerebelo
células de Purkinge do cerebelo
ELIMINAÇÃO:
ELIMINAÇÃO: pulmão, coração,rins,
bexiga, o útero, os
testículos,
MULTIPLICAÇÃO DO
VÍRUS NO SNC
TRANSPORTE ANTE
RETRÓGRADO DO
VIRUS PARA O SN
PERIFÉRICO
ELIMINAÇÃO:
ELIMINAÇÃO:
Eliminação
Eliminação do
do vírus
vírus pela
pela saliva
saliva:
:
•
• Cães
Cães –
– 2
2 a
a 4
4 dias
dias antes
antes dos
dos Sinais
Sinais Clínicos
Clínicos
•
• Morcego
Morcego –
– relatos
relatos de
de até
até 202
202 dias
dias
•
• Herbívoros
Herbívoros –
– indeterminado
indeterminado
•
• Código
Código Sanitário
Sanitário OIE
OIE 
 15
15 dias
dias antes
antes dos
dos
sinais
sinais clínicos
clínicos
RAIVA
RAIVA CANINA
CANINA

 Manifesta
Manifesta normalmente
normalmente a
a raiva
raiva furiosa
furiosa 
 Fatal
Fatal

 PI
PI:
: 7
7 dias
dias a
a meses
meses (
(6
6 meses)
meses)

 PI
PI:
: 7
7 dias
dias a
a meses
meses (
(6
6 meses)
meses)

 O
O curso
curso da
da raiva
raiva pode
pode ser
ser divido
divido em
em três
três fases
fases:
:
*Mudança de comportamento *Pode ocorrer sialorréia
*Aumento da temperatura corporal *Eliminação do vírus pela saliva
*Dilatação da pupila e 3a pálpebra
Fase Podrômica:
*Animal fica agitado e inquieto *Apetite depravado - dificuldade de deglutir
*Morde tudo que encontra *Crise convulsivas - morte / ou paralisia
*Latido rouco (paralisia dos músculos da faringe)
Fase de Excitação ou Furiosa:
*Fase de excitação pequena ou ausente
*Sinal Clássico -> parasilia da mandíbula -> som semelhante ao animal esgangando
Fase paralítica ou Raiva paralítica
*Sinal Clássico -> parasilia da mandíbula -> som semelhante ao animal esgangando
*Relatos de animais e humanos que se recuperam
*Comum em bovinos
•
• Morte
Morte do
do animal
animal ocorre
ocorre em
em 5
5 a
a 7
7 dias
dias
•
• Em
Em caso
caso de
de mordedura
mordedura recomenda
recomenda-
-se
se isolar
isolar o
o
animal
animal por
por 10
10 dias
dias e
e observar
observar a
a evolução
evolução da
da
doença
doença
RAIVA EM HERBÍVIROS
RAIVA EM HERBÍVIROS

 Manifesta
Manifesta normalmente
normalmente a
a raiva
raiva paralítica
paralítica

 PI
PI:
: 20
20 a
a 90
90 dias
dias a
a meses
meses (
(6
6 meses)
meses)

 Curso
Curso rápido
rápido –
– 4
4 a
a 7
7 dias
dias
ISOLAMENTO DO
REBANHO
MIDRÍASE, PÊLOS
ARREPIADOS E
SONOLÊNCIA
MOVIMENTOS
ANORMAIS DOS
MEMBROS
POSTERIORES,
LACRIMEJAMENTO E
CORRIMENTO NASAL
Tremores musculares, inquietude,priapismo e
Tremores musculares, inquietude,priapismo e
A
Aumento da libido
umento da libido
Mugidos freqüentes e entrecortados.
Mugidos freqüentes e entrecortados.
Tenesmo é bastante freqüente.
Tenesmo é bastante freqüente.
•
• Incoordenações e contrações tonico
Incoordenações e contrações tonico-
-clônicas da
clônicas da
musculatura do pescoço, tronco e extremidades.
musculatura do pescoço, tronco e extremidades.
•
• Andar cambaleante
Andar cambaleante
•
• Ruminação cessa
Ruminação cessa 
 dificuldade de deglutição
dificuldade de deglutição 
 engasgo
engasgo
•
• Caem e tentam, sem sucesso, se levantar
Caem e tentam, sem sucesso, se levantar
•
• Morte
Morte 
 paralisia do músculos envolvidos na respiração.
paralisia do músculos envolvidos na respiração.
Progressão (2 a 3 dias):
Progressão (2 a 3 dias):
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
RAIVA EM MORCEGOS
RAIVA EM MORCEGOS
PI : variável (semanas a ano)
PI : variável (semanas a ano)
•
• Atividade alimentar diurna,
Atividade alimentar diurna,
•
• Hiperexcitabilidade
Hiperexcitabilidade e agressividade,
e agressividade,
•
• Falta de coordenação :Tremores musculares,
Falta de coordenação :Tremores musculares,
paralisia e morte.
paralisia e morte.
Principais sintomas (Morcegos
Principais sintomas (Morcegos
Hematófagos):
Hematófagos):
ANAMNESE
ANAMNESE
EXAME
EXAME CLÍNICO
CLÍNICO:
:

 Diagnóstico
Diagnóstico Diferencial
Diferencial
BOVINOS
• Envenenamento PB
• Poliencefalomalácia
• Listeriose,Botulismo
• Intoxicação por
fosforado,etc...
CÃES
• Corpo estranho
• Cinomose
LABORATORIAL
LABORATORIAL:
:

 Colheita
Colheita de
de material
material e
e encaminhamento
encaminhamento para
para o
o
laboratório
laboratório:
:
• encéfalo ou/e
• fragmentos de
córtex, cerebelo
e hipocampo
CÃES E
BOVINOS
• Idem ou/e
• Fragmentos das
porções inicial,
medial e terminal
da medula
espinhal.
EQUINOS
• animal inteiro
MORCEGO
LABORATORIAL
LABORATORIAL:
:

 Refrigeração
Refrigeração a
a 4
40
0 C
C //
// Glicerol
Glicerol

 Embalar,
Embalar, identificar
identificar e
e marcar
marcar (ANIMAL
(ANIMAL
SUSPEITO
SUSPEITO DE
DE RAIVA)
RAIVA)
SUSPEITO
SUSPEITO DE
DE RAIVA)
RAIVA)

 Detecção
Detecção do
do vírus
vírus:
: IFD,
IFD, Corpúsculos
Corpúsculos de
de negri
negri e
e
inoculação
inoculação em
em camundongos
camundongos

 Sorologia
Sorologia:
: IFI,
IFI, ELISA
ELISA e
e Titulação
Titulação de
de soro
soro de
de
camundongos
camundongos
COLETA DE MATERIAL
COLETA DE MATERIAL
COLETA DE MATERIAL
COLETA DE MATERIAL
COLETA DE MATERIAL

 Altos
Altos prejuízos
prejuízos econômicos
econômicos:
: U
U$
$ 15
15 milhões/ano
milhões/ano

 PNCRH
PNCRH e
e PECRH
PECRH

 Medidas
Medidas:
:

 Medidas
Medidas:
:
•
• Vacinação,
Vacinação,
•
• Controle
Controle populacional
populacional morcego
morcego hematófago
hematófago
•
• Atendimento
Atendimento a
a foco
foco.
.
VACINAÇÃO
VACINAÇÃO NAS
NAS ÁREAS
ÁREAS ENDÊMICAS
ENDÊMICAS:
:

 Lyssavirus
Lyssavirus sp
sp.
. 
 natureza
natureza protéica
protéica complexa
complexa 
 boa
boa
imunidade
imunidade

 Bom
Bom nível
nível de
de anticorpos
anticorpos e
e imunidade
imunidade duradoura
duradoura
Bom
Bom nível
nível de
de anticorpos
anticorpos e
e imunidade
imunidade duradoura
duradoura

 Cuidados
Cuidados:
: via
via de
de aplicação,
aplicação, dose,
dose, tipo
tipo de
de vacina,
vacina,
conservação
conservação

 No
No Brasil
Brasil:
: vacina
vacina viva
viva atenuada
atenuada e
e vacina
vacina inativada
inativada:
:
•
• Prós
Prós e
e contras
contras
•
• Sudeste,
Sudeste, Sul
Sul e
e parte
parte da
da Centro
Centro-
-Oeste
Oeste 
 Vacina
Vacina Inativada
Inativada.
.
•
• Tendência,
Tendência, no
no Brasil,
Brasil, de
de se
se abandonar
abandonar a
a vacina
vacina atenuada
atenuada.
.
VACINAÇÃO
VACINAÇÃO NAS
NAS ÁREAS
ÁREAS ENDÊMICAS
ENDÊMICAS:
:

 Esquema
Esquema de
de Vacinação
Vacinação:
:
•
• Vacina
Vacina Inativada
Inativada :
: 1
1ª
ª dose
dose aos
aos 4
4 meses
meses /
/ revacinação
revacinação
•
• Vacina
Vacina Inativada
Inativada :
: 1
1ª
ª dose
dose aos
aos 4
4 meses
meses /
/ revacinação
revacinação
anual
anual
•
• Vacina
Vacina Viva
Viva:
: 1
1ª
ª dose
dose aos
aos 4
4 meses
meses /
/ revacinação
revacinação a
a
cada
cada 3
3 anos
anos
CONTROLE
CONTROLE DOS
DOS MORCEGOS
MORCEGOS HEMATÓFAGOS
HEMATÓFAGOS:
:

 Américas
Américas (Argentina
(Argentina ao
ao México)
México) a
a raiva
raiva em
em
herbívoros
herbívoros deve
deve-
-se
se aos
aos morcegos
morcegos hematófagos
hematófagos

 Norte
Norte do
do México
México ao
ao Norte
Norte da
da Argentina
Argentina.
.

 Brasil :
Brasil : Desmodus
Desmodus rotundus
rotundus,
, Diphylla
Diphylla ecaudata
ecaudata e
e
Diaemus
Diaemus youngi
youngi.
.
CONTROLE DOS MORCEGOS HEMATÓFAGOS:
CONTROLE DOS MORCEGOS HEMATÓFAGOS:
Desmodus
Desmodus rotundus
rotundus:
:
•
• Ampla distribuição no
Ampla distribuição no
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
•
• Alimenta
Alimenta-
-se
se
exclusivamente de sangue
exclusivamente de sangue
de herbívoros e aves
de herbívoros e aves
•
• Cavernas, minas, túneis,
Cavernas, minas, túneis,
bueiros, edificações
bueiros, edificações
humanas, entre outros.
humanas, entre outros.
CONTROLE DOS MORCEGOS HEMATÓFAGOS:
CONTROLE DOS MORCEGOS HEMATÓFAGOS:
Diphylla
Diphylla ecaudata
ecaudata Diaemus
Diaemus youngi
youngi
CONTROLE DOS MORCEGOS HEMATÓFAGOS:
CONTROLE DOS MORCEGOS HEMATÓFAGOS:
•
•Diphylla ecaudata e Diaemus
Diphylla ecaudata e Diaemus
youngi
youngi
•
• Menor prevalência
Menor prevalência
•
• Menor prevalência
Menor prevalência
•
• Alimenta
Alimenta-
-se exclusivamente
se exclusivamente
de sangue de herbívoros e
de sangue de herbívoros e
aves
aves
•
•Morcegos
Morcegos não
não hematófagos
hematófagos
são
são transmissores
transmissores comuns
comuns na
na
Europa
Europa e
e America
America do
do Norte
Norte.
.
CONTROLE DOS MORCEGOS HEMATÓFAGOS:
CONTROLE DOS MORCEGOS HEMATÓFAGOS:
MORCEGO
Apêndice
nasal
discóide
Sem cauda
Saliva com
anti
coagulante
MORCEGO
HEMATÓFAGO
Quadrúpede
para andar e
escalar
Incisivos
longos e
cortantes
Língua
sulcada
Molares e pré
molares
atrofiados
CONTROLE
CONTROLE DOS
DOS MORCEGOS
MORCEGOS HEMATÓFAGOS
HEMATÓFAGOS:
:

 Método
Método Seletivo
Seletivo Direto
Direto:
:
•
• D
D.
.rotundus
rotundus 
 hábito
hábito de
de se
se lamber
lamber mutuamente
mutuamente
•
• Captura
Captura com
com rede
rede e
e aplicação
aplicação de
de (
(Wafarina
Wafarina)
)
•
• Captura
Captura com
com rede
rede e
e aplicação
aplicação de
de (
(Wafarina
Wafarina)
)
•
• Cada
Cada animal
animal tratado
tratado tem
tem capacidade
capacidade de
de matar
matar 20
20 outros
outros
•
• Avaliação
Avaliação dentro
dentro de
de 8
8 dias
dias
•
• Estimativa
Estimativa populacional
populacional e
e tratamento
tratamento de
de 20
20%
% da
da população
população
•
• Profissionais
Profissionais SVO
SVO treinados,
treinados, imunizados
imunizados e
e acompanhados
acompanhados a
a
cada
cada 6
6 meses
meses (sorologia)
(sorologia)
CONTROLE
CONTROLE DOS
DOS MORCEGOS
MORCEGOS HEMATÓFAGOS
HEMATÓFAGOS:
:

 Método
Método Seletivo
Seletivo Indireto
Indireto:
:
•
• Hábito
Hábito de
de retornar,
retornar, na
na maioria
maioria das
das vezes,
vezes, à
à mesma
mesma
presa
presa e
e ao
ao mesmo
mesmo local
local da
da mordedura
mordedura.
.
•
• Vantagem
Vantagem 
 possibilidade
possibilidade de
de aplicação
aplicação da
da pasta
pasta
vampiricida
vampiricida pelo
pelo próprio
próprio criador
criador
•
• Associação
Associação dos
dos os
os dois
dois métodos
métodos
CONTROLE
CONTROLE DOS
DOS MORCEGOS
MORCEGOS HEMATÓFAGOS
HEMATÓFAGOS:
:

 Outras
Outras Alternativas
Alternativas:
:
•
• Telar
Telar e
e iluminar
iluminar os
os currais
currais 
 pouco
pouco viável
viável
•
• Tratamento
Tratamento sistêmico
sistêmico dos
dos bovinos
bovinos com
com
anticoagulantes
anticoagulantes (
(5
5mg/Kg
mg/Kg –
– 96
96 hs)
hs)
•
• Aplicação
Aplicação de
de Wafarina
Wafarina nos
nos abrigos
abrigos dos
dos morcegos
morcegos
(paredes)
(paredes)
ATENDIMENTO
ATENDIMENTO EM
EM FOCO
FOCO:
:
ÁREAS
EPIDÊMICAS
• Vacinação a
cada 6 meses
ÁREAS
ENDÊMICAS
• Vacinação a
cada 12 meses
ÁREAS
ESPORÁDICAS
• Atendimento
na área de
cada 6 meses
• Controle
populacional
de D.Rotundus
(CM > 5%)
• Levantamento
do CM a cada
2 meses
cada 12 meses
• Controle
populacional
de D.Rotundus
(CM > 5%)
• Levantamento
do CM a cada
4 meses
na área de
foco
• Controle
populacional
de D.Rotundus
(CM > 5%)
• Levantamento
do CM a cada
4 meses
ATENDIMENTO
ATENDIMENTO EM
EM FOCO
FOCO:
:

 Demais
Demais ações
ações de
de Vigilância
Vigilância e
e Controle
Controle:
:
•
• Inviabilização
Inviabilização dos
dos abrigos
abrigos artificiais
artificiais de
de morcegos
morcegos
Verificação
Verificação do
do repovoamento
repovoamento após
após a
a ação
ação de
de
•
• Verificação
Verificação do
do repovoamento
repovoamento após
após a
a ação
ação de
de
•
• Colheita
Colheita e
e envio
envio para
para diagnóstico
diagnóstico laboratorial
laboratorial
•
• Envio
Envio de
de morcegos
morcegos capturados
capturados para
para o
o diagnóstico
diagnóstico
•
• Inspeção
Inspeção de
de abrigos
abrigos
•
• Ações
Ações permanentes
permanentes de
de educação
educação em
em saúde,
saúde,

Controle
Controle da
da raiva
raiva canina
canina 
 Controle
Controle da
da
raiva
raiva humana
humana

Cães
Cães 
 maioria
maioria dos
dos casos
casos de
de raiva
raiva
humana
humana
humana
humana

Pricipais
Pricipais medidas
medidas:
: vacinação
vacinação massal
massal de
de
cães
cães e
e eliminação
eliminação de
de cães
cães vadios
vadios
ETAPAS
ETAPAS DO
DO PROGRAMA
PROGRAMA DE
DE CONTROLE
CONTROLE:
:

 Educação
Educação dos
dos donos
donos 
 Posse
Posse Responsável
Responsável:
:
•
• Cachorro
Cachorro com
com dono
dono
•
• Cachorro
Cachorro sem
sem dono
dono (fácil)
(fácil)
•
• Cachorro
Cachorro apenas
apenas com
com moradia
moradia fixa
fixa (problema)
(problema)

 Eliminação
Eliminação de
de cães
cães de
de rua
rua

 Campanha
Campanha de
de imunização
imunização em
em massa
massa 
 no
no
mínimo
mínimo 80
80%
% da
da população
população

 Programa
Programa Nacional
Nacional de
de Controle
Controle da
da Raiva
Raiva –
–
1974
1974
•
• Estudo
Estudo da
da população
população canina
canina
•
• Vacinação
Vacinação casa
casa em
em casa
casa –
– 1974
1974 a
a 1980
1980 –
– Pouco
Pouco
•
• Vacinação
Vacinação casa
casa em
em casa
casa –
– 1974
1974 a
a 1980
1980 –
– Pouco
Pouco
sucesso
sucesso
•
• Vacinação
Vacinação em
em massa
massa –
– 1981
1981 ....
....
•
• SP,
SP, RJ
RJ e
e BH
BH 
 raiva
raiva canina
canina erradicada
erradicada há
há alguns
alguns anos
anos

 Utilização
Utilização de
de vacinas
vacinas mortas
mortas

 Vacinação
Vacinação de
de cães
cães e
e gatos
gatos

 Deve
Deve atingir
atingir 80
80%
% da
da população
população canina
canina
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  • 1. Disciplina Doenças Bacterianas e Virais FACULDADE ARNALDO Prof. Carolina Maria Vianna de Freitas
  • 2. Zoonose causada por Zoonose causada por um um Lyssavirus Lyssavirus que se que se caracteriza por caracteriza por provocar provocar HIDROFOBIA DOENÇA DO CAHORRO LOUCO provocar provocar encefalomielite encefalomielite aguda fatal em aguda fatal em animais de sangue animais de sangue quente e humanos. quente e humanos. RAIVA PARALÍTICA (BOVINOS) DOENÇA PARESIANTE
  • 3. “Doença que afeta “Doença que afeta múltiplas espécies de múltiplas espécies de animais, de importância animais, de importância sócio econômica e de sócio econômica e de Saúde Pública, de Saúde Pública, de Saúde Pública, de Saúde Pública, de interesse regional ou de interesse regional ou de determinados países, determinados países, exigindo atenção exigindo atenção significativa no comércio significativa no comércio ou no tráfico ou no tráfico internacional de animais internacional de animais e de seus produtos” e de seus produtos” NOTIFICAÇÃO ANUAL OU SEMESTRAL DE CASOS
  • 4. Primeiros relatos 2º Surto Espanha Europa Peru Chile 2.300 aC 1.271 dC 1.604 dC 1.500 dC 1.700 dC 1.806 dC 1803 dC 1.768 dC 1.835 dC 1º Surto Franconia 30   Paris America Boston Argentina
  • 5. Prototipo Vacina Louis Pasteur Corpusculo de Negri Koch - Vírus Morcegos Hematófagos 1880 1885 1.903 1.911 1.930 1ª Campanha Vacinação Humana 1º Relato em bovinos no Brasil - SC
  • 6.   7ª doença infecciosa de maior importância 7ª doença infecciosa de maior importância   40 a 70 mil mortes humanas no mundo/ano 40 a 70 mil mortes humanas no mundo/ano • • 40 a 50 mil em países Asiáticos 40 a 50 mil em países Asiáticos • • 40 a 50 mil em países Asiáticos 40 a 50 mil em países Asiáticos • • 30 mil na Índia 30 mil na Índia   40% em crianças 40% em crianças   Na Pecuária Na Pecuária • • U$ 300 milhões na America Latina de prejuízo U$ 300 milhões na America Latina de prejuízo • • U$ 80 milhões dó no Brasil U$ 80 milhões dó no Brasil
  • 7.   Vírus Vírus RNA RNA envelopado envelopado   Família Família Rhabdoviridae Rhabdoviridae   Gênero Gênero Lyssavirus Lyssavirus   Forma Forma de de bala bala de de fusil fusil   Apresenta Apresenta 05 05 principais principais proteínas proteínas: : • • G G: : neuropatogenicidade neuropatogenicidade (ligação (ligação receptores) receptores) • • M M: : Parte Parte externa externa do do envelope, envelope, matriz matriz • • N N: : Nucleoproteína Nucleoproteína
  • 8. • • L L: : RNA RNA polimerase, polimerase, RNA RNA dependente dependente • • P P: : Relacionada Relacionada ao ao nucleocapsídeo nucleocapsídeo
  • 9.   Características Características de de Resistência Resistência • • Inativação Inativação por por raio raio UV, UV, raio raio X, X, detergentes, detergentes, agentes agentes oxidantes, oxidantes, álcool, álcool, iodo, iodo, enzimas enzimas proteolíticas proteolíticas • • Sensível Sensível pH< pH<4 4 e e pH> pH>10 10. . • • Sensível Sensível pH< pH<4 4 e e pH> pH>10 10. . • • Sobrevive Sobrevive 35 35” ” a a 60 60° °C, C, • • Sobrevive Sobrevive 4 4 horas horas a a 40 40° °C C • • Sobrevive Sobrevive vários vários dias dias a a 4 4° °C C. .
  • 10. FATORES DE VIRULÊNCIA  Ligação a neuroreceptores: • Glicoproteína G – adesina – neuroinvasividade • Receptores de Acetilcolina • Receptor Neuronal de Moléculas de Adesão • Receptor de Neurotropina  Inibição da indução de Apoptose  Mecanismos de escape da RI
  • 11.
  • 13. DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA:   Distribuição Distribuição mundial mundial   Endêmica Endêmica nos nos continentes, continentes, exceto exceto Antártica Antártica e e Endêmica Endêmica nos nos continentes, continentes, exceto exceto Antártica Antártica e e Oceania Oceania   Países Países que que erradicaram erradicaram: : Barbados, Barbados, Jamaica, Jamaica, Ilhas Ilhas do do Caribe, Caribe, Japão, Japão, Portugal, Portugal, Espanha, Espanha, Irlanda, Irlanda, Grã Grã Bretanha,, Bretanha,, Finlândia Finlândia e e Bulgária,etc Bulgária,etc   Silvestre Silvestre: : Rússia, Rússia, Hungria, Hungria, Áustria, Áustria, Suíça, Suíça, França, França, EUA EUA
  • 14.
  • 15.
  • 16.
  • 17.
  • 18. DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA:   Endêmica Endêmica nas nas Américas Américas   Raiva Raiva Humana Humana: : • • A A cada cada 10 10 a a 15 15 minutos minutos uma uma pessoa pessoa morre morre de de raiva raiva no no mundo mundo • • 1000 1000 pessoas pessoas /hora /hora recebem recebem tratamento tratamento post post- -exposicção exposicção • • O O cão cão e e a a principal principal espécie espécie transmissora transmissora da da raiva raiva ao ao homem homem https://apps.who.int/neglected_diseases/ntddata/rabies/rabies.html
  • 19. A RAIVA HUMANA NO BRASIL:     prevalência prevalência de de Morcegos Morcegos Hematófagos Hematófagos   Raiva Raiva transmitida transmitida pelo pelo cão cão   Queda Queda na na prevalência prevalência a a partir partir do do início início das das Campanhas Campanhas prevalência prevalência a a partir partir do do início início das das Campanhas Campanhas de de Vacinação Vacinação ( (1980 1980) )     Incidência Incidência raiva raiva por por mordida mordida de de morcego morcego: : • • Ineficiência Ineficiência dos dos serviços serviços de de combate combate ao ao morcego morcego • • 1980 1980/ /1990 1990 - - 45 45 casos casos humanos humanos com com morte morte • • 2005 2005- - 42 42 casos casos de de raiva raiva humana humana PA PA e e MA MA
  • 20. A RAIVA HUMANA NO BRASIL:
  • 21. A RAIVA HUMANA NO BRASIL: Wada et al, 2011
  • 22. A RAIVA HUMANA NO BRASIL: Wada et al, 2011
  • 23. A RAIVA HUMANA NO BRASIL:
  • 24. A RAIVA HUMANA NO BRASIL:
  • 25. A RAIVA HUMANA NO BRASIL:
  • 26. A RAIVA CANINA NO BRASIL
  • 27. A RAIVA EM HERBÍVOROS NO BRASIL   1998 1998: : 3 3. .029 029 casos casos de de raiva raiva em em herbívoros herbívoros ( (92 92% % em em bovinos) bovinos)   2008 2008: : 1 1. .815 815 casos casos de de raiva raiva em em herbívoros herbívoros ( (92 92% % em em bovinos) bovinos)
  • 28. A RAIVA EM HERBÍVOROS NO BRASIL
  • 29. A RAIVA EM HERBÍVOROS NO BRASIL
  • 30. A RAIVA EM HERBÍVOROS NO BRASIL
  • 31. A RAIVA EM HERBÍVOROS NO BRASIL
  • 32. A RAIVA EM HERBÍVOROS NO BRASIL
  • 33.
  • 34. CICLOS EPIDEMIOLÓGICOS:  Ciclo Urbano  cães e gatos: • Transmitem entre eles e para os herbívoros (ciclo • Transmitem entre eles e para os herbívoros (ciclo rural) , animais silvestres e Humanos. • Diminuição da importância do cão como transmissor da raiva para o homem • Cada vez mais frequente raiva canina causada pela variante 3 (Desmodus rotundus)
  • 35. CICLOS EPIDEMIOLÓGICOS:  Ciclo Aérea  Morcegos: • Responsáveis pela manutenção da raiva na natureza • Responsáveis pela manutenção da raiva na natureza • Transmitem entre eles e para todos os outros elos da cadeia • De 2002 a 2009  1.163 casos de raiva em morcegos:  80,0% deles não hematófagos (933/1.163);  20,0% hematófagos (230/1.163)
  • 36. CICLOS EPIDEMIOLÓGICOS:  Ciclo Rural  Bovinos e Equinos: • Podem eventualmente transmitir para o homem por • Podem eventualmente transmitir para o homem por manipulação. • São infectados principalmente pelos morcegos hematófagos , secundariamente por cães. • De 2002 a 2009  9.277 casos de raiva em herbívoros:  88,0% deles em bovinos (8.173/9.277)  10,0% deles em eqüinos (918/9.277)
  • 37. CICLOS EPIDEMIOLÓGICOS:  Ciclo Silvestre: • Raposas, canídeos, sagüis, guaxinim, mão-pelada, jaritatacas, macacos e morcegos. • Fonte de alimento para os morcegos hematófagos. • De 2002 a 2009  329 casos de raiva silvestre no Brasil  88,0% em canídeos silvestres (289/329)  9,0% em primatas e saguis (29/329)  3,0% em mão pelada (9/329)
  • 38. BRASIL BRASIL AMERICA DO NORTE AMÉRICA CENTRAL RACCON MANGUSTO ÁSIA EUROPA ÁFRICA RACCON-DOG CHACAL
  • 40. FONTES DE INFECÇÃO FONTES DE INFECÇÃO CÃES E GATOS • Principalmente no ciclo urbano ANIMAIS SILVESTRES • Importantes em locais onde MORGEGOS • Mordeduras, arranhaduras, CÃES E GATOS no ciclo urbano • Transmissão através da mordedura • Queda na prevalência nos últimos anos ANIMAIS SILVESTRES em locais onde a raiva canina foi controlada • Mordedura e arranhadura • Tentativa de domesticação dos animais silvestres; MORGEGOS arranhaduras, lambeduras e aerossóis
  • 41. FONTES DE INFECÇÃO FONTES DE INFECÇÃO  Herbívoros: Herbívoros: • • Elos finais na cadeia de transmissão Elos finais na cadeia de transmissão • • Elos finais na cadeia de transmissão Elos finais na cadeia de transmissão • • Risco somente quando ocorre manipulação na Risco somente quando ocorre manipulação na boca e contato com saliva boca e contato com saliva • • Ocupacional Ocupacional • • Eqüinos e suínos representam risco maior Eqüinos e suínos representam risco maior
  • 42. PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE VIRAL PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE VIRAL  Carnívoros (OIE): Carnívoros (OIE):  Morcego: 202 dias, com ou sem sintomas Morcego: 202 dias, com ou sem sintomas Eliminação do vírus 15 dias Inicio Sintomas Término eliminação do vírus. Morte do animal
  • 43. SUSCETIBILIDADE: SUSCETIBILIDADE:   Quantidade Quantidade de de nAchRs nAchRs nos nos músculos músculos • Raposa • Morcego • Cães   Baixa Baixa Suscetibilidade Suscetibilidade: : aves aves e e mamíferos mamíferos primitivos primitivos • Coiote • Chacal • Lobo • Alguns roedores MUITO SUSCEPTÍVEIS • Bovinos • Cangambá • Mão pelada • Felídeos ALTA SUSCETIBILIDADE • Ovinos • Caprinos • Equinos • Primatas MODERADA SUSCETIBILIDADE
  • 44. SUSCETIBILIDADE: SUSCETIBILIDADE:   Homem Homem: : 15 15- -20 20% % das das pessoas pessoas mordidas mordidas por por cães cães raivosos raivosos desenvolvem desenvolvem a a doença doença. . • • Feridas Feridas superficiais superficiais ± ± 0 0, ,1 1% % • • Feridas Feridas superficiais superficiais ± ± 0 0, ,1 1% % • • Feridas Feridas Profundas Profundas ± ± 60 60% %   Fatores Fatores que que influenciam influenciam na na ocorrência ocorrência da da doença doença: : • • Proximidade Proximidade do do local local de de mordida mordida ao ao cérebro cérebro • • Quantidade Quantidade de de vírus vírus na na saliva saliva do do animal animal que que mordeu mordeu • • Cepa Cepa do do vírus vírus (mais (mais ou ou menos menos virulenta) virulenta)
  • 45. TRANSMISSÃO: TRANSMISSÃO:   Vírus Vírus é é usualmente usualmente mantido mantido em em um um hospedeiro hospedeiro principal principal : : cão, cão, carnívoros carnívoros silvestres silvestres e e morcego morcego   Método Método mais mais comum comum   mordida mordida e e inoculação inoculação de de saliva saliva contaminada contaminada: : • • Não Não atravessa atravessa a a pele pele íntegra íntegra • • Pode Pode atravessar atravessar as as mucosa mucosa – – aspiração aspiração em em cavernas cavernas   Arranhaduras Arranhaduras   unhas unhas com com saliva saliva
  • 46. TRANSMISSÃO: TRANSMISSÃO:   Homem Homem : : contato contato com com saliva saliva e e manipulação manipulação de de órgãos órgãos infectados infectados   Homem Homem: : acidentes acidentes de de laboratório laboratório   Sangue, Sangue, leite, leite, urina urina ou ou fezes fezes   possibilidade possibilidade remota remota de de transmitir transmitir vírus vírus da da raiva raiva   Ingestão Ingestão de de carcaça carcaça contaminada contaminada   Ciclo Ciclo Silvestres Silvestres (raposas, (raposas, Hienas, Hienas, coiotes) coiotes)
  • 47.
  • 49. PORTA DE ENTRADA: PORTA DE ENTRADA: MORDEDURA FERIDAS E SOLUÇÕES DE CONTINUIDADE AEROSSÓIS NASAL - ORAL
  • 50. INCUBAÇÃO: INCUBAÇÃO:   Altamente Altamente variável variável   Depende Depende de de fatores fatores como como: : • • Capacidade Capacidade invasiva invasiva e e patogenicidade patogenicidade da da amostra amostra • • Capacidade Capacidade invasiva invasiva e e patogenicidade patogenicidade da da amostra amostra • • Carga Carga Viral Viral • • Ponto Ponto de de Inoculação Inoculação • • Idade Idade e e Imunidade Imunidade   OIE considera o período de incubação da OIE considera o período de incubação da raiva de 6 meses raiva de 6 meses
  • 51. INCUBAÇÃO: INCUBAÇÃO:   Períodos médios Períodos médios 30 a 60 dias 21 a 60 dias 60 a 75 dias 179 a 190 dias
  • 52. DISSEMINAÇÃO: DISSEMINAÇÃO: Replicação em Replicação em células epiteliais e células epiteliais e musculares no sítio musculares no sítio de entrada de entrada VÍRUS NA PORTA DE ENTRADA Vírus cruza a junção Neuromuscular
  • 53. DISSEMINAÇÃO: DISSEMINAÇÃO: HIPÓTESE 1 – O nAchR “auxilia” o vírus da raiva na junção neuromuscular ou fenda sináptica, ENTRADA NO NEURÔNIO ou fenda sináptica, permitindo uma infecção mais eficiente dos neurônios motores conectados. HIPÓTESE 2 - O virus se replica incialmente nas células musculares, nas quais penetra atraves dos nAchRs. NEURÔNIO ↓ Molécula de adesão celular neuronal (NCAM)
  • 54. DISSEMINAÇÃO: DISSEMINAÇÃO: Virus atinge o SNC por transporte axonal retrógrado. I Infiltração perivascular de células mononucleares nfiltração perivascular de células mononucleares   neuronofagia neuronofagia   degeneração do neurônio degeneração do neurônio Desmielinização Desmielinização Corpúsculos de Negri nos neurônios e Corpúsculos de Negri nos neurônios e células de Purkinge do cerebelo células de Purkinge do cerebelo
  • 55.
  • 56. ELIMINAÇÃO: ELIMINAÇÃO: pulmão, coração,rins, bexiga, o útero, os testículos, MULTIPLICAÇÃO DO VÍRUS NO SNC TRANSPORTE ANTE RETRÓGRADO DO VIRUS PARA O SN PERIFÉRICO
  • 57. ELIMINAÇÃO: ELIMINAÇÃO: Eliminação Eliminação do do vírus vírus pela pela saliva saliva: : • • Cães Cães – – 2 2 a a 4 4 dias dias antes antes dos dos Sinais Sinais Clínicos Clínicos • • Morcego Morcego – – relatos relatos de de até até 202 202 dias dias • • Herbívoros Herbívoros – – indeterminado indeterminado • • Código Código Sanitário Sanitário OIE OIE   15 15 dias dias antes antes dos dos sinais sinais clínicos clínicos
  • 58.
  • 59. RAIVA RAIVA CANINA CANINA   Manifesta Manifesta normalmente normalmente a a raiva raiva furiosa furiosa   Fatal Fatal   PI PI: : 7 7 dias dias a a meses meses ( (6 6 meses) meses)   PI PI: : 7 7 dias dias a a meses meses ( (6 6 meses) meses)   O O curso curso da da raiva raiva pode pode ser ser divido divido em em três três fases fases: : *Mudança de comportamento *Pode ocorrer sialorréia *Aumento da temperatura corporal *Eliminação do vírus pela saliva *Dilatação da pupila e 3a pálpebra Fase Podrômica:
  • 60. *Animal fica agitado e inquieto *Apetite depravado - dificuldade de deglutir *Morde tudo que encontra *Crise convulsivas - morte / ou paralisia *Latido rouco (paralisia dos músculos da faringe) Fase de Excitação ou Furiosa: *Fase de excitação pequena ou ausente *Sinal Clássico -> parasilia da mandíbula -> som semelhante ao animal esgangando Fase paralítica ou Raiva paralítica *Sinal Clássico -> parasilia da mandíbula -> som semelhante ao animal esgangando *Relatos de animais e humanos que se recuperam *Comum em bovinos • • Morte Morte do do animal animal ocorre ocorre em em 5 5 a a 7 7 dias dias • • Em Em caso caso de de mordedura mordedura recomenda recomenda- -se se isolar isolar o o animal animal por por 10 10 dias dias e e observar observar a a evolução evolução da da doença doença
  • 61.
  • 62.
  • 63.
  • 64.
  • 65. RAIVA EM HERBÍVIROS RAIVA EM HERBÍVIROS   Manifesta Manifesta normalmente normalmente a a raiva raiva paralítica paralítica   PI PI: : 20 20 a a 90 90 dias dias a a meses meses ( (6 6 meses) meses)   Curso Curso rápido rápido – – 4 4 a a 7 7 dias dias ISOLAMENTO DO REBANHO MIDRÍASE, PÊLOS ARREPIADOS E SONOLÊNCIA MOVIMENTOS ANORMAIS DOS MEMBROS POSTERIORES, LACRIMEJAMENTO E CORRIMENTO NASAL
  • 66. Tremores musculares, inquietude,priapismo e Tremores musculares, inquietude,priapismo e A Aumento da libido umento da libido Mugidos freqüentes e entrecortados. Mugidos freqüentes e entrecortados. Tenesmo é bastante freqüente. Tenesmo é bastante freqüente. • • Incoordenações e contrações tonico Incoordenações e contrações tonico- -clônicas da clônicas da musculatura do pescoço, tronco e extremidades. musculatura do pescoço, tronco e extremidades. • • Andar cambaleante Andar cambaleante • • Ruminação cessa Ruminação cessa   dificuldade de deglutição dificuldade de deglutição   engasgo engasgo • • Caem e tentam, sem sucesso, se levantar Caem e tentam, sem sucesso, se levantar • • Morte Morte   paralisia do músculos envolvidos na respiração. paralisia do músculos envolvidos na respiração. Progressão (2 a 3 dias): Progressão (2 a 3 dias):
  • 67.
  • 68.
  • 69.
  • 70. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS RAIVA EM MORCEGOS RAIVA EM MORCEGOS PI : variável (semanas a ano) PI : variável (semanas a ano) • • Atividade alimentar diurna, Atividade alimentar diurna, • • Hiperexcitabilidade Hiperexcitabilidade e agressividade, e agressividade, • • Falta de coordenação :Tremores musculares, Falta de coordenação :Tremores musculares, paralisia e morte. paralisia e morte. Principais sintomas (Morcegos Principais sintomas (Morcegos Hematófagos): Hematófagos):
  • 71.
  • 72. ANAMNESE ANAMNESE EXAME EXAME CLÍNICO CLÍNICO: :   Diagnóstico Diagnóstico Diferencial Diferencial BOVINOS • Envenenamento PB • Poliencefalomalácia • Listeriose,Botulismo • Intoxicação por fosforado,etc... CÃES • Corpo estranho • Cinomose
  • 73. LABORATORIAL LABORATORIAL: :   Colheita Colheita de de material material e e encaminhamento encaminhamento para para o o laboratório laboratório: : • encéfalo ou/e • fragmentos de córtex, cerebelo e hipocampo CÃES E BOVINOS • Idem ou/e • Fragmentos das porções inicial, medial e terminal da medula espinhal. EQUINOS • animal inteiro MORCEGO
  • 74. LABORATORIAL LABORATORIAL: :   Refrigeração Refrigeração a a 4 40 0 C C // // Glicerol Glicerol   Embalar, Embalar, identificar identificar e e marcar marcar (ANIMAL (ANIMAL SUSPEITO SUSPEITO DE DE RAIVA) RAIVA) SUSPEITO SUSPEITO DE DE RAIVA) RAIVA)   Detecção Detecção do do vírus vírus: : IFD, IFD, Corpúsculos Corpúsculos de de negri negri e e inoculação inoculação em em camundongos camundongos   Sorologia Sorologia: : IFI, IFI, ELISA ELISA e e Titulação Titulação de de soro soro de de camundongos camundongos
  • 80.   Altos Altos prejuízos prejuízos econômicos econômicos: : U U$ $ 15 15 milhões/ano milhões/ano   PNCRH PNCRH e e PECRH PECRH   Medidas Medidas: :   Medidas Medidas: : • • Vacinação, Vacinação, • • Controle Controle populacional populacional morcego morcego hematófago hematófago • • Atendimento Atendimento a a foco foco. .
  • 81. VACINAÇÃO VACINAÇÃO NAS NAS ÁREAS ÁREAS ENDÊMICAS ENDÊMICAS: :   Lyssavirus Lyssavirus sp sp. .   natureza natureza protéica protéica complexa complexa   boa boa imunidade imunidade   Bom Bom nível nível de de anticorpos anticorpos e e imunidade imunidade duradoura duradoura Bom Bom nível nível de de anticorpos anticorpos e e imunidade imunidade duradoura duradoura   Cuidados Cuidados: : via via de de aplicação, aplicação, dose, dose, tipo tipo de de vacina, vacina, conservação conservação   No No Brasil Brasil: : vacina vacina viva viva atenuada atenuada e e vacina vacina inativada inativada: : • • Prós Prós e e contras contras • • Sudeste, Sudeste, Sul Sul e e parte parte da da Centro Centro- -Oeste Oeste   Vacina Vacina Inativada Inativada. . • • Tendência, Tendência, no no Brasil, Brasil, de de se se abandonar abandonar a a vacina vacina atenuada atenuada. .
  • 82. VACINAÇÃO VACINAÇÃO NAS NAS ÁREAS ÁREAS ENDÊMICAS ENDÊMICAS: :   Esquema Esquema de de Vacinação Vacinação: : • • Vacina Vacina Inativada Inativada : : 1 1ª ª dose dose aos aos 4 4 meses meses / / revacinação revacinação • • Vacina Vacina Inativada Inativada : : 1 1ª ª dose dose aos aos 4 4 meses meses / / revacinação revacinação anual anual • • Vacina Vacina Viva Viva: : 1 1ª ª dose dose aos aos 4 4 meses meses / / revacinação revacinação a a cada cada 3 3 anos anos
  • 83. CONTROLE CONTROLE DOS DOS MORCEGOS MORCEGOS HEMATÓFAGOS HEMATÓFAGOS: :   Américas Américas (Argentina (Argentina ao ao México) México) a a raiva raiva em em herbívoros herbívoros deve deve- -se se aos aos morcegos morcegos hematófagos hematófagos   Norte Norte do do México México ao ao Norte Norte da da Argentina Argentina. .   Brasil : Brasil : Desmodus Desmodus rotundus rotundus, , Diphylla Diphylla ecaudata ecaudata e e Diaemus Diaemus youngi youngi. .
  • 84. CONTROLE DOS MORCEGOS HEMATÓFAGOS: CONTROLE DOS MORCEGOS HEMATÓFAGOS: Desmodus Desmodus rotundus rotundus: : • • Ampla distribuição no Ampla distribuição no Brasil Brasil Brasil Brasil • • Alimenta Alimenta- -se se exclusivamente de sangue exclusivamente de sangue de herbívoros e aves de herbívoros e aves • • Cavernas, minas, túneis, Cavernas, minas, túneis, bueiros, edificações bueiros, edificações humanas, entre outros. humanas, entre outros.
  • 85. CONTROLE DOS MORCEGOS HEMATÓFAGOS: CONTROLE DOS MORCEGOS HEMATÓFAGOS: Diphylla Diphylla ecaudata ecaudata Diaemus Diaemus youngi youngi
  • 86. CONTROLE DOS MORCEGOS HEMATÓFAGOS: CONTROLE DOS MORCEGOS HEMATÓFAGOS: • •Diphylla ecaudata e Diaemus Diphylla ecaudata e Diaemus youngi youngi • • Menor prevalência Menor prevalência • • Menor prevalência Menor prevalência • • Alimenta Alimenta- -se exclusivamente se exclusivamente de sangue de herbívoros e de sangue de herbívoros e aves aves • •Morcegos Morcegos não não hematófagos hematófagos são são transmissores transmissores comuns comuns na na Europa Europa e e America America do do Norte Norte. .
  • 87.
  • 88.
  • 89.
  • 90. CONTROLE DOS MORCEGOS HEMATÓFAGOS: CONTROLE DOS MORCEGOS HEMATÓFAGOS:
  • 91. MORCEGO Apêndice nasal discóide Sem cauda Saliva com anti coagulante MORCEGO HEMATÓFAGO Quadrúpede para andar e escalar Incisivos longos e cortantes Língua sulcada Molares e pré molares atrofiados
  • 92. CONTROLE CONTROLE DOS DOS MORCEGOS MORCEGOS HEMATÓFAGOS HEMATÓFAGOS: :   Método Método Seletivo Seletivo Direto Direto: : • • D D. .rotundus rotundus   hábito hábito de de se se lamber lamber mutuamente mutuamente • • Captura Captura com com rede rede e e aplicação aplicação de de ( (Wafarina Wafarina) ) • • Captura Captura com com rede rede e e aplicação aplicação de de ( (Wafarina Wafarina) ) • • Cada Cada animal animal tratado tratado tem tem capacidade capacidade de de matar matar 20 20 outros outros • • Avaliação Avaliação dentro dentro de de 8 8 dias dias • • Estimativa Estimativa populacional populacional e e tratamento tratamento de de 20 20% % da da população população • • Profissionais Profissionais SVO SVO treinados, treinados, imunizados imunizados e e acompanhados acompanhados a a cada cada 6 6 meses meses (sorologia) (sorologia)
  • 93.
  • 94.
  • 95.
  • 96.
  • 97.
  • 98.
  • 99.
  • 100. CONTROLE CONTROLE DOS DOS MORCEGOS MORCEGOS HEMATÓFAGOS HEMATÓFAGOS: :   Método Método Seletivo Seletivo Indireto Indireto: : • • Hábito Hábito de de retornar, retornar, na na maioria maioria das das vezes, vezes, à à mesma mesma presa presa e e ao ao mesmo mesmo local local da da mordedura mordedura. . • • Vantagem Vantagem   possibilidade possibilidade de de aplicação aplicação da da pasta pasta vampiricida vampiricida pelo pelo próprio próprio criador criador • • Associação Associação dos dos os os dois dois métodos métodos
  • 101.
  • 102. CONTROLE CONTROLE DOS DOS MORCEGOS MORCEGOS HEMATÓFAGOS HEMATÓFAGOS: :   Outras Outras Alternativas Alternativas: : • • Telar Telar e e iluminar iluminar os os currais currais   pouco pouco viável viável • • Tratamento Tratamento sistêmico sistêmico dos dos bovinos bovinos com com anticoagulantes anticoagulantes ( (5 5mg/Kg mg/Kg – – 96 96 hs) hs) • • Aplicação Aplicação de de Wafarina Wafarina nos nos abrigos abrigos dos dos morcegos morcegos (paredes) (paredes)
  • 103. ATENDIMENTO ATENDIMENTO EM EM FOCO FOCO: : ÁREAS EPIDÊMICAS • Vacinação a cada 6 meses ÁREAS ENDÊMICAS • Vacinação a cada 12 meses ÁREAS ESPORÁDICAS • Atendimento na área de cada 6 meses • Controle populacional de D.Rotundus (CM > 5%) • Levantamento do CM a cada 2 meses cada 12 meses • Controle populacional de D.Rotundus (CM > 5%) • Levantamento do CM a cada 4 meses na área de foco • Controle populacional de D.Rotundus (CM > 5%) • Levantamento do CM a cada 4 meses
  • 104. ATENDIMENTO ATENDIMENTO EM EM FOCO FOCO: :   Demais Demais ações ações de de Vigilância Vigilância e e Controle Controle: : • • Inviabilização Inviabilização dos dos abrigos abrigos artificiais artificiais de de morcegos morcegos Verificação Verificação do do repovoamento repovoamento após após a a ação ação de de • • Verificação Verificação do do repovoamento repovoamento após após a a ação ação de de • • Colheita Colheita e e envio envio para para diagnóstico diagnóstico laboratorial laboratorial • • Envio Envio de de morcegos morcegos capturados capturados para para o o diagnóstico diagnóstico • • Inspeção Inspeção de de abrigos abrigos • • Ações Ações permanentes permanentes de de educação educação em em saúde, saúde,
  • 105.  Controle Controle da da raiva raiva canina canina   Controle Controle da da raiva raiva humana humana  Cães Cães   maioria maioria dos dos casos casos de de raiva raiva humana humana humana humana  Pricipais Pricipais medidas medidas: : vacinação vacinação massal massal de de cães cães e e eliminação eliminação de de cães cães vadios vadios
  • 106. ETAPAS ETAPAS DO DO PROGRAMA PROGRAMA DE DE CONTROLE CONTROLE: :   Educação Educação dos dos donos donos   Posse Posse Responsável Responsável: : • • Cachorro Cachorro com com dono dono • • Cachorro Cachorro sem sem dono dono (fácil) (fácil) • • Cachorro Cachorro apenas apenas com com moradia moradia fixa fixa (problema) (problema)   Eliminação Eliminação de de cães cães de de rua rua   Campanha Campanha de de imunização imunização em em massa massa   no no mínimo mínimo 80 80% % da da população população
  • 107.   Programa Programa Nacional Nacional de de Controle Controle da da Raiva Raiva – – 1974 1974 • • Estudo Estudo da da população população canina canina • • Vacinação Vacinação casa casa em em casa casa – – 1974 1974 a a 1980 1980 – – Pouco Pouco • • Vacinação Vacinação casa casa em em casa casa – – 1974 1974 a a 1980 1980 – – Pouco Pouco sucesso sucesso • • Vacinação Vacinação em em massa massa – – 1981 1981 .... .... • • SP, SP, RJ RJ e e BH BH   raiva raiva canina canina erradicada erradicada há há alguns alguns anos anos   Utilização Utilização de de vacinas vacinas mortas mortas   Vacinação Vacinação de de cães cães e e gatos gatos
  • 108.   Deve Deve atingir atingir 80 80% % da da população população canina canina