Este documento discute a raiva, uma zoonose viral aguda e fatal causada por um vírus do gênero Lyssavirus. Apresenta informações sobre a epidemiologia, ciclos de transmissão, fontes de infecção e período de transmissibilidade da doença em diferentes espécies de animais e no ser humano.
2. Zoonose causada por
Zoonose causada por
um
um Lyssavirus
Lyssavirus que se
que se
caracteriza por
caracteriza por
provocar
provocar
HIDROFOBIA
DOENÇA DO CAHORRO LOUCO
provocar
provocar
encefalomielite
encefalomielite
aguda fatal em
aguda fatal em
animais de sangue
animais de sangue
quente e humanos.
quente e humanos.
RAIVA PARALÍTICA (BOVINOS)
DOENÇA PARESIANTE
3. “Doença que afeta
“Doença que afeta
múltiplas espécies de
múltiplas espécies de
animais, de importância
animais, de importância
sócio econômica e de
sócio econômica e de
Saúde Pública, de
Saúde Pública, de
Saúde Pública, de
Saúde Pública, de
interesse regional ou de
interesse regional ou de
determinados países,
determinados países,
exigindo atenção
exigindo atenção
significativa no comércio
significativa no comércio
ou no tráfico
ou no tráfico
internacional de animais
internacional de animais
e de seus produtos”
e de seus produtos”
NOTIFICAÇÃO ANUAL OU
SEMESTRAL DE CASOS
4. Primeiros
relatos
2º Surto
Espanha
Europa Peru Chile
2.300
aC
1.271
dC
1.604
dC
1.500
dC
1.700
dC
1.806
dC
1803
dC
1.768
dC
1.835
dC
1º Surto
Franconia
30
Paris America
Boston
Argentina
5. Prototipo Vacina
Louis Pasteur
Corpusculo de
Negri
Koch - Vírus
Morcegos
Hematófagos
1880 1885 1.903 1.911 1.930
1ª Campanha
Vacinação Humana
1º Relato em
bovinos no Brasil -
SC
6.
7ª doença infecciosa de maior importância
7ª doença infecciosa de maior importância
40 a 70 mil mortes humanas no mundo/ano
40 a 70 mil mortes humanas no mundo/ano
•
• 40 a 50 mil em países Asiáticos
40 a 50 mil em países Asiáticos
•
• 40 a 50 mil em países Asiáticos
40 a 50 mil em países Asiáticos
•
• 30 mil na Índia
30 mil na Índia
40% em crianças
40% em crianças
Na Pecuária
Na Pecuária
•
• U$ 300 milhões na America Latina de prejuízo
U$ 300 milhões na America Latina de prejuízo
•
• U$ 80 milhões dó no Brasil
U$ 80 milhões dó no Brasil
7.
Vírus
Vírus RNA
RNA envelopado
envelopado
Família
Família Rhabdoviridae
Rhabdoviridae
Gênero
Gênero Lyssavirus
Lyssavirus
Forma
Forma de
de bala
bala de
de fusil
fusil
Apresenta
Apresenta 05
05 principais
principais proteínas
proteínas:
:
•
• G
G:
: neuropatogenicidade
neuropatogenicidade (ligação
(ligação receptores)
receptores)
•
• M
M:
: Parte
Parte externa
externa do
do envelope,
envelope, matriz
matriz
•
• N
N:
: Nucleoproteína
Nucleoproteína
8. •
• L
L:
: RNA
RNA polimerase,
polimerase, RNA
RNA dependente
dependente
•
• P
P:
: Relacionada
Relacionada ao
ao nucleocapsídeo
nucleocapsídeo
9.
Características
Características de
de Resistência
Resistência
•
• Inativação
Inativação por
por raio
raio UV,
UV, raio
raio X,
X, detergentes,
detergentes, agentes
agentes
oxidantes,
oxidantes, álcool,
álcool, iodo,
iodo, enzimas
enzimas proteolíticas
proteolíticas
•
• Sensível
Sensível pH<
pH<4
4 e
e pH>
pH>10
10.
.
•
• Sensível
Sensível pH<
pH<4
4 e
e pH>
pH>10
10.
.
•
• Sobrevive
Sobrevive 35
35”
” a
a 60
60°
°C,
C,
•
• Sobrevive
Sobrevive 4
4 horas
horas a
a 40
40°
°C
C
•
• Sobrevive
Sobrevive vários
vários dias
dias a
a 4
4°
°C
C.
.
10. FATORES DE VIRULÊNCIA
Ligação a neuroreceptores:
• Glicoproteína G – adesina – neuroinvasividade
• Receptores de Acetilcolina
• Receptor Neuronal de Moléculas de Adesão
• Receptor de Neurotropina
Inibição da indução de Apoptose
Mecanismos de escape da RI
13. DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA:
Distribuição
Distribuição mundial
mundial
Endêmica
Endêmica nos
nos continentes,
continentes, exceto
exceto Antártica
Antártica e
e
Endêmica
Endêmica nos
nos continentes,
continentes, exceto
exceto Antártica
Antártica e
e
Oceania
Oceania
Países
Países que
que erradicaram
erradicaram:
: Barbados,
Barbados, Jamaica,
Jamaica,
Ilhas
Ilhas do
do Caribe,
Caribe, Japão,
Japão, Portugal,
Portugal, Espanha,
Espanha,
Irlanda,
Irlanda, Grã
Grã Bretanha,,
Bretanha,, Finlândia
Finlândia e
e Bulgária,etc
Bulgária,etc
Silvestre
Silvestre:
: Rússia,
Rússia, Hungria,
Hungria, Áustria,
Áustria, Suíça,
Suíça,
França,
França, EUA
EUA
14.
15.
16.
17.
18. DISTRIBUIÇÃO GEOGRÁFICA:
Endêmica
Endêmica nas
nas Américas
Américas
Raiva
Raiva Humana
Humana:
:
•
• A
A cada
cada 10
10 a
a 15
15 minutos
minutos uma
uma pessoa
pessoa morre
morre de
de raiva
raiva no
no mundo
mundo
•
• 1000
1000 pessoas
pessoas /hora
/hora recebem
recebem tratamento
tratamento post
post-
-exposicção
exposicção
•
• O
O cão
cão e
e a
a principal
principal espécie
espécie transmissora
transmissora da
da raiva
raiva ao
ao homem
homem
https://apps.who.int/neglected_diseases/ntddata/rabies/rabies.html
19. A RAIVA HUMANA NO BRASIL:
prevalência
prevalência de
de Morcegos
Morcegos Hematófagos
Hematófagos
Raiva
Raiva transmitida
transmitida pelo
pelo cão
cão
Queda
Queda na
na
prevalência
prevalência a
a partir
partir do
do início
início das
das Campanhas
Campanhas
prevalência
prevalência a
a partir
partir do
do início
início das
das Campanhas
Campanhas
de
de Vacinação
Vacinação (
(1980
1980)
)
Incidência
Incidência raiva
raiva por
por mordida
mordida de
de morcego
morcego:
:
•
• Ineficiência
Ineficiência dos
dos serviços
serviços de
de combate
combate ao
ao morcego
morcego
•
• 1980
1980/
/1990
1990 -
- 45
45 casos
casos humanos
humanos com
com morte
morte
•
• 2005
2005-
- 42
42 casos
casos de
de raiva
raiva humana
humana PA
PA e
e MA
MA
27. A RAIVA EM HERBÍVOROS NO BRASIL
1998
1998:
: 3
3.
.029
029 casos
casos de
de raiva
raiva em
em herbívoros
herbívoros
(
(92
92%
% em
em bovinos)
bovinos)
2008
2008:
: 1
1.
.815
815 casos
casos de
de raiva
raiva em
em herbívoros
herbívoros
(
(92
92%
% em
em bovinos)
bovinos)
34. CICLOS EPIDEMIOLÓGICOS:
Ciclo Urbano cães e gatos:
• Transmitem entre eles e para os herbívoros (ciclo
• Transmitem entre eles e para os herbívoros (ciclo
rural) , animais silvestres e Humanos.
• Diminuição da importância do cão como transmissor
da raiva para o homem
• Cada vez mais frequente raiva canina causada pela
variante 3 (Desmodus rotundus)
35. CICLOS EPIDEMIOLÓGICOS:
Ciclo Aérea Morcegos:
• Responsáveis pela manutenção da raiva na natureza
• Responsáveis pela manutenção da raiva na natureza
• Transmitem entre eles e para todos os outros elos da
cadeia
• De 2002 a 2009 1.163 casos de raiva em morcegos:
80,0% deles não hematófagos (933/1.163);
20,0% hematófagos (230/1.163)
36. CICLOS EPIDEMIOLÓGICOS:
Ciclo Rural Bovinos e Equinos:
• Podem eventualmente transmitir para o homem por
• Podem eventualmente transmitir para o homem por
manipulação.
• São infectados principalmente pelos morcegos
hematófagos , secundariamente por cães.
• De 2002 a 2009 9.277 casos de raiva em herbívoros:
88,0% deles em bovinos (8.173/9.277)
10,0% deles em eqüinos (918/9.277)
37. CICLOS EPIDEMIOLÓGICOS:
Ciclo Silvestre:
• Raposas, canídeos, sagüis, guaxinim, mão-pelada,
jaritatacas, macacos e morcegos.
• Fonte de alimento para os morcegos hematófagos.
• De 2002 a 2009 329 casos de raiva silvestre no Brasil
88,0% em canídeos silvestres (289/329)
9,0% em primatas e saguis (29/329)
3,0% em mão pelada (9/329)
40. FONTES DE INFECÇÃO
FONTES DE INFECÇÃO
CÃES
E
GATOS
• Principalmente
no ciclo urbano
ANIMAIS
SILVESTRES
• Importantes
em locais onde
MORGEGOS
• Mordeduras,
arranhaduras,
CÃES
E
GATOS
no ciclo urbano
• Transmissão
através da
mordedura
• Queda na
prevalência
nos últimos
anos
ANIMAIS
SILVESTRES
em locais onde
a raiva canina
foi controlada
• Mordedura e
arranhadura
• Tentativa de
domesticação
dos animais
silvestres;
MORGEGOS
arranhaduras,
lambeduras e
aerossóis
41. FONTES DE INFECÇÃO
FONTES DE INFECÇÃO
Herbívoros:
Herbívoros:
•
• Elos finais na cadeia de transmissão
Elos finais na cadeia de transmissão
•
• Elos finais na cadeia de transmissão
Elos finais na cadeia de transmissão
•
• Risco somente quando ocorre manipulação na
Risco somente quando ocorre manipulação na
boca e contato com saliva
boca e contato com saliva
•
• Ocupacional
Ocupacional
•
• Eqüinos e suínos representam risco maior
Eqüinos e suínos representam risco maior
42. PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE VIRAL
PERÍODO DE TRANSMISSIBILIDADE VIRAL
Carnívoros (OIE):
Carnívoros (OIE):
Morcego: 202 dias, com ou sem sintomas
Morcego: 202 dias, com ou sem sintomas
Eliminação do vírus
15 dias
Inicio Sintomas Término eliminação
do vírus.
Morte do animal
43. SUSCETIBILIDADE:
SUSCETIBILIDADE:
Quantidade
Quantidade de
de nAchRs
nAchRs nos
nos músculos
músculos
• Raposa • Morcego • Cães
Baixa
Baixa Suscetibilidade
Suscetibilidade:
: aves
aves e
e mamíferos
mamíferos primitivos
primitivos
• Coiote
• Chacal
• Lobo
• Alguns roedores
MUITO
SUSCEPTÍVEIS
• Bovinos
• Cangambá
• Mão pelada
• Felídeos
ALTA
SUSCETIBILIDADE
• Ovinos
• Caprinos
• Equinos
• Primatas
MODERADA
SUSCETIBILIDADE
44. SUSCETIBILIDADE:
SUSCETIBILIDADE:
Homem
Homem:
: 15
15-
-20
20%
% das
das pessoas
pessoas mordidas
mordidas por
por cães
cães
raivosos
raivosos desenvolvem
desenvolvem a
a doença
doença.
.
•
• Feridas
Feridas superficiais
superficiais ±
± 0
0,
,1
1%
%
•
• Feridas
Feridas superficiais
superficiais ±
± 0
0,
,1
1%
%
•
• Feridas
Feridas Profundas
Profundas ±
± 60
60%
%
Fatores
Fatores que
que influenciam
influenciam na
na ocorrência
ocorrência da
da doença
doença:
:
•
• Proximidade
Proximidade do
do local
local de
de mordida
mordida ao
ao cérebro
cérebro
•
• Quantidade
Quantidade de
de vírus
vírus na
na saliva
saliva do
do animal
animal que
que mordeu
mordeu
•
• Cepa
Cepa do
do vírus
vírus (mais
(mais ou
ou menos
menos virulenta)
virulenta)
45. TRANSMISSÃO:
TRANSMISSÃO:
Vírus
Vírus é
é usualmente
usualmente mantido
mantido em
em um
um hospedeiro
hospedeiro
principal
principal :
: cão,
cão, carnívoros
carnívoros silvestres
silvestres e
e morcego
morcego
Método
Método mais
mais comum
comum
mordida
mordida e
e inoculação
inoculação
de
de saliva
saliva contaminada
contaminada:
:
•
• Não
Não atravessa
atravessa a
a pele
pele íntegra
íntegra
•
• Pode
Pode atravessar
atravessar as
as mucosa
mucosa –
– aspiração
aspiração em
em cavernas
cavernas
Arranhaduras
Arranhaduras
unhas
unhas com
com saliva
saliva
46. TRANSMISSÃO:
TRANSMISSÃO:
Homem
Homem :
: contato
contato com
com saliva
saliva e
e manipulação
manipulação de
de
órgãos
órgãos infectados
infectados
Homem
Homem:
: acidentes
acidentes de
de laboratório
laboratório
Sangue,
Sangue, leite,
leite, urina
urina ou
ou fezes
fezes
possibilidade
possibilidade
remota
remota de
de transmitir
transmitir vírus
vírus da
da raiva
raiva
Ingestão
Ingestão de
de carcaça
carcaça contaminada
contaminada
Ciclo
Ciclo
Silvestres
Silvestres (raposas,
(raposas, Hienas,
Hienas, coiotes)
coiotes)
49. PORTA DE ENTRADA:
PORTA DE ENTRADA:
MORDEDURA FERIDAS E
SOLUÇÕES DE
CONTINUIDADE
AEROSSÓIS
NASAL - ORAL
50. INCUBAÇÃO:
INCUBAÇÃO:
Altamente
Altamente variável
variável
Depende
Depende de
de fatores
fatores como
como:
:
•
• Capacidade
Capacidade invasiva
invasiva e
e patogenicidade
patogenicidade da
da amostra
amostra
•
• Capacidade
Capacidade invasiva
invasiva e
e patogenicidade
patogenicidade da
da amostra
amostra
•
• Carga
Carga Viral
Viral
•
• Ponto
Ponto de
de Inoculação
Inoculação
•
• Idade
Idade e
e Imunidade
Imunidade
OIE considera o período de incubação da
OIE considera o período de incubação da
raiva de 6 meses
raiva de 6 meses
53. DISSEMINAÇÃO:
DISSEMINAÇÃO:
HIPÓTESE 1 – O nAchR
“auxilia” o vírus da raiva
na junção neuromuscular
ou fenda sináptica,
ENTRADA
NO
NEURÔNIO
ou fenda sináptica,
permitindo uma infecção
mais eficiente dos
neurônios motores
conectados.
HIPÓTESE 2 - O virus
se replica incialmente
nas células musculares,
nas quais penetra atraves
dos nAchRs.
NEURÔNIO
↓
Molécula de
adesão
celular
neuronal
(NCAM)
54. DISSEMINAÇÃO:
DISSEMINAÇÃO:
Virus atinge o SNC
por transporte axonal
retrógrado.
I
Infiltração perivascular de células mononucleares
nfiltração perivascular de células mononucleares
neuronofagia
neuronofagia
degeneração do neurônio
degeneração do neurônio
Desmielinização
Desmielinização
Corpúsculos de Negri nos neurônios e
Corpúsculos de Negri nos neurônios e
células de Purkinge do cerebelo
células de Purkinge do cerebelo
57. ELIMINAÇÃO:
ELIMINAÇÃO:
Eliminação
Eliminação do
do vírus
vírus pela
pela saliva
saliva:
:
•
• Cães
Cães –
– 2
2 a
a 4
4 dias
dias antes
antes dos
dos Sinais
Sinais Clínicos
Clínicos
•
• Morcego
Morcego –
– relatos
relatos de
de até
até 202
202 dias
dias
•
• Herbívoros
Herbívoros –
– indeterminado
indeterminado
•
• Código
Código Sanitário
Sanitário OIE
OIE
15
15 dias
dias antes
antes dos
dos
sinais
sinais clínicos
clínicos
58.
59. RAIVA
RAIVA CANINA
CANINA
Manifesta
Manifesta normalmente
normalmente a
a raiva
raiva furiosa
furiosa
Fatal
Fatal
PI
PI:
: 7
7 dias
dias a
a meses
meses (
(6
6 meses)
meses)
PI
PI:
: 7
7 dias
dias a
a meses
meses (
(6
6 meses)
meses)
O
O curso
curso da
da raiva
raiva pode
pode ser
ser divido
divido em
em três
três fases
fases:
:
*Mudança de comportamento *Pode ocorrer sialorréia
*Aumento da temperatura corporal *Eliminação do vírus pela saliva
*Dilatação da pupila e 3a pálpebra
Fase Podrômica:
60. *Animal fica agitado e inquieto *Apetite depravado - dificuldade de deglutir
*Morde tudo que encontra *Crise convulsivas - morte / ou paralisia
*Latido rouco (paralisia dos músculos da faringe)
Fase de Excitação ou Furiosa:
*Fase de excitação pequena ou ausente
*Sinal Clássico -> parasilia da mandíbula -> som semelhante ao animal esgangando
Fase paralítica ou Raiva paralítica
*Sinal Clássico -> parasilia da mandíbula -> som semelhante ao animal esgangando
*Relatos de animais e humanos que se recuperam
*Comum em bovinos
•
• Morte
Morte do
do animal
animal ocorre
ocorre em
em 5
5 a
a 7
7 dias
dias
•
• Em
Em caso
caso de
de mordedura
mordedura recomenda
recomenda-
-se
se isolar
isolar o
o
animal
animal por
por 10
10 dias
dias e
e observar
observar a
a evolução
evolução da
da
doença
doença
61.
62.
63.
64.
65. RAIVA EM HERBÍVIROS
RAIVA EM HERBÍVIROS
Manifesta
Manifesta normalmente
normalmente a
a raiva
raiva paralítica
paralítica
PI
PI:
: 20
20 a
a 90
90 dias
dias a
a meses
meses (
(6
6 meses)
meses)
Curso
Curso rápido
rápido –
– 4
4 a
a 7
7 dias
dias
ISOLAMENTO DO
REBANHO
MIDRÍASE, PÊLOS
ARREPIADOS E
SONOLÊNCIA
MOVIMENTOS
ANORMAIS DOS
MEMBROS
POSTERIORES,
LACRIMEJAMENTO E
CORRIMENTO NASAL
66. Tremores musculares, inquietude,priapismo e
Tremores musculares, inquietude,priapismo e
A
Aumento da libido
umento da libido
Mugidos freqüentes e entrecortados.
Mugidos freqüentes e entrecortados.
Tenesmo é bastante freqüente.
Tenesmo é bastante freqüente.
•
• Incoordenações e contrações tonico
Incoordenações e contrações tonico-
-clônicas da
clônicas da
musculatura do pescoço, tronco e extremidades.
musculatura do pescoço, tronco e extremidades.
•
• Andar cambaleante
Andar cambaleante
•
• Ruminação cessa
Ruminação cessa
dificuldade de deglutição
dificuldade de deglutição
engasgo
engasgo
•
• Caem e tentam, sem sucesso, se levantar
Caem e tentam, sem sucesso, se levantar
•
• Morte
Morte
paralisia do músculos envolvidos na respiração.
paralisia do músculos envolvidos na respiração.
Progressão (2 a 3 dias):
Progressão (2 a 3 dias):
67.
68.
69.
70. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
RAIVA EM MORCEGOS
RAIVA EM MORCEGOS
PI : variável (semanas a ano)
PI : variável (semanas a ano)
•
• Atividade alimentar diurna,
Atividade alimentar diurna,
•
• Hiperexcitabilidade
Hiperexcitabilidade e agressividade,
e agressividade,
•
• Falta de coordenação :Tremores musculares,
Falta de coordenação :Tremores musculares,
paralisia e morte.
paralisia e morte.
Principais sintomas (Morcegos
Principais sintomas (Morcegos
Hematófagos):
Hematófagos):
73. LABORATORIAL
LABORATORIAL:
:
Colheita
Colheita de
de material
material e
e encaminhamento
encaminhamento para
para o
o
laboratório
laboratório:
:
• encéfalo ou/e
• fragmentos de
córtex, cerebelo
e hipocampo
CÃES E
BOVINOS
• Idem ou/e
• Fragmentos das
porções inicial,
medial e terminal
da medula
espinhal.
EQUINOS
• animal inteiro
MORCEGO
74. LABORATORIAL
LABORATORIAL:
:
Refrigeração
Refrigeração a
a 4
40
0 C
C //
// Glicerol
Glicerol
Embalar,
Embalar, identificar
identificar e
e marcar
marcar (ANIMAL
(ANIMAL
SUSPEITO
SUSPEITO DE
DE RAIVA)
RAIVA)
SUSPEITO
SUSPEITO DE
DE RAIVA)
RAIVA)
Detecção
Detecção do
do vírus
vírus:
: IFD,
IFD, Corpúsculos
Corpúsculos de
de negri
negri e
e
inoculação
inoculação em
em camundongos
camundongos
Sorologia
Sorologia:
: IFI,
IFI, ELISA
ELISA e
e Titulação
Titulação de
de soro
soro de
de
camundongos
camundongos
80.
Altos
Altos prejuízos
prejuízos econômicos
econômicos:
: U
U$
$ 15
15 milhões/ano
milhões/ano
PNCRH
PNCRH e
e PECRH
PECRH
Medidas
Medidas:
:
Medidas
Medidas:
:
•
• Vacinação,
Vacinação,
•
• Controle
Controle populacional
populacional morcego
morcego hematófago
hematófago
•
• Atendimento
Atendimento a
a foco
foco.
.
81. VACINAÇÃO
VACINAÇÃO NAS
NAS ÁREAS
ÁREAS ENDÊMICAS
ENDÊMICAS:
:
Lyssavirus
Lyssavirus sp
sp.
.
natureza
natureza protéica
protéica complexa
complexa
boa
boa
imunidade
imunidade
Bom
Bom nível
nível de
de anticorpos
anticorpos e
e imunidade
imunidade duradoura
duradoura
Bom
Bom nível
nível de
de anticorpos
anticorpos e
e imunidade
imunidade duradoura
duradoura
Cuidados
Cuidados:
: via
via de
de aplicação,
aplicação, dose,
dose, tipo
tipo de
de vacina,
vacina,
conservação
conservação
No
No Brasil
Brasil:
: vacina
vacina viva
viva atenuada
atenuada e
e vacina
vacina inativada
inativada:
:
•
• Prós
Prós e
e contras
contras
•
• Sudeste,
Sudeste, Sul
Sul e
e parte
parte da
da Centro
Centro-
-Oeste
Oeste
Vacina
Vacina Inativada
Inativada.
.
•
• Tendência,
Tendência, no
no Brasil,
Brasil, de
de se
se abandonar
abandonar a
a vacina
vacina atenuada
atenuada.
.
82. VACINAÇÃO
VACINAÇÃO NAS
NAS ÁREAS
ÁREAS ENDÊMICAS
ENDÊMICAS:
:
Esquema
Esquema de
de Vacinação
Vacinação:
:
•
• Vacina
Vacina Inativada
Inativada :
: 1
1ª
ª dose
dose aos
aos 4
4 meses
meses /
/ revacinação
revacinação
•
• Vacina
Vacina Inativada
Inativada :
: 1
1ª
ª dose
dose aos
aos 4
4 meses
meses /
/ revacinação
revacinação
anual
anual
•
• Vacina
Vacina Viva
Viva:
: 1
1ª
ª dose
dose aos
aos 4
4 meses
meses /
/ revacinação
revacinação a
a
cada
cada 3
3 anos
anos
83. CONTROLE
CONTROLE DOS
DOS MORCEGOS
MORCEGOS HEMATÓFAGOS
HEMATÓFAGOS:
:
Américas
Américas (Argentina
(Argentina ao
ao México)
México) a
a raiva
raiva em
em
herbívoros
herbívoros deve
deve-
-se
se aos
aos morcegos
morcegos hematófagos
hematófagos
Norte
Norte do
do México
México ao
ao Norte
Norte da
da Argentina
Argentina.
.
Brasil :
Brasil : Desmodus
Desmodus rotundus
rotundus,
, Diphylla
Diphylla ecaudata
ecaudata e
e
Diaemus
Diaemus youngi
youngi.
.
84. CONTROLE DOS MORCEGOS HEMATÓFAGOS:
CONTROLE DOS MORCEGOS HEMATÓFAGOS:
Desmodus
Desmodus rotundus
rotundus:
:
•
• Ampla distribuição no
Ampla distribuição no
Brasil
Brasil
Brasil
Brasil
•
• Alimenta
Alimenta-
-se
se
exclusivamente de sangue
exclusivamente de sangue
de herbívoros e aves
de herbívoros e aves
•
• Cavernas, minas, túneis,
Cavernas, minas, túneis,
bueiros, edificações
bueiros, edificações
humanas, entre outros.
humanas, entre outros.
85. CONTROLE DOS MORCEGOS HEMATÓFAGOS:
CONTROLE DOS MORCEGOS HEMATÓFAGOS:
Diphylla
Diphylla ecaudata
ecaudata Diaemus
Diaemus youngi
youngi
86. CONTROLE DOS MORCEGOS HEMATÓFAGOS:
CONTROLE DOS MORCEGOS HEMATÓFAGOS:
•
•Diphylla ecaudata e Diaemus
Diphylla ecaudata e Diaemus
youngi
youngi
•
• Menor prevalência
Menor prevalência
•
• Menor prevalência
Menor prevalência
•
• Alimenta
Alimenta-
-se exclusivamente
se exclusivamente
de sangue de herbívoros e
de sangue de herbívoros e
aves
aves
•
•Morcegos
Morcegos não
não hematófagos
hematófagos
são
são transmissores
transmissores comuns
comuns na
na
Europa
Europa e
e America
America do
do Norte
Norte.
.
92. CONTROLE
CONTROLE DOS
DOS MORCEGOS
MORCEGOS HEMATÓFAGOS
HEMATÓFAGOS:
:
Método
Método Seletivo
Seletivo Direto
Direto:
:
•
• D
D.
.rotundus
rotundus
hábito
hábito de
de se
se lamber
lamber mutuamente
mutuamente
•
• Captura
Captura com
com rede
rede e
e aplicação
aplicação de
de (
(Wafarina
Wafarina)
)
•
• Captura
Captura com
com rede
rede e
e aplicação
aplicação de
de (
(Wafarina
Wafarina)
)
•
• Cada
Cada animal
animal tratado
tratado tem
tem capacidade
capacidade de
de matar
matar 20
20 outros
outros
•
• Avaliação
Avaliação dentro
dentro de
de 8
8 dias
dias
•
• Estimativa
Estimativa populacional
populacional e
e tratamento
tratamento de
de 20
20%
% da
da população
população
•
• Profissionais
Profissionais SVO
SVO treinados,
treinados, imunizados
imunizados e
e acompanhados
acompanhados a
a
cada
cada 6
6 meses
meses (sorologia)
(sorologia)
93.
94.
95.
96.
97.
98.
99.
100. CONTROLE
CONTROLE DOS
DOS MORCEGOS
MORCEGOS HEMATÓFAGOS
HEMATÓFAGOS:
:
Método
Método Seletivo
Seletivo Indireto
Indireto:
:
•
• Hábito
Hábito de
de retornar,
retornar, na
na maioria
maioria das
das vezes,
vezes, à
à mesma
mesma
presa
presa e
e ao
ao mesmo
mesmo local
local da
da mordedura
mordedura.
.
•
• Vantagem
Vantagem
possibilidade
possibilidade de
de aplicação
aplicação da
da pasta
pasta
vampiricida
vampiricida pelo
pelo próprio
próprio criador
criador
•
• Associação
Associação dos
dos os
os dois
dois métodos
métodos
101.
102. CONTROLE
CONTROLE DOS
DOS MORCEGOS
MORCEGOS HEMATÓFAGOS
HEMATÓFAGOS:
:
Outras
Outras Alternativas
Alternativas:
:
•
• Telar
Telar e
e iluminar
iluminar os
os currais
currais
pouco
pouco viável
viável
•
• Tratamento
Tratamento sistêmico
sistêmico dos
dos bovinos
bovinos com
com
anticoagulantes
anticoagulantes (
(5
5mg/Kg
mg/Kg –
– 96
96 hs)
hs)
•
• Aplicação
Aplicação de
de Wafarina
Wafarina nos
nos abrigos
abrigos dos
dos morcegos
morcegos
(paredes)
(paredes)
103. ATENDIMENTO
ATENDIMENTO EM
EM FOCO
FOCO:
:
ÁREAS
EPIDÊMICAS
• Vacinação a
cada 6 meses
ÁREAS
ENDÊMICAS
• Vacinação a
cada 12 meses
ÁREAS
ESPORÁDICAS
• Atendimento
na área de
cada 6 meses
• Controle
populacional
de D.Rotundus
(CM > 5%)
• Levantamento
do CM a cada
2 meses
cada 12 meses
• Controle
populacional
de D.Rotundus
(CM > 5%)
• Levantamento
do CM a cada
4 meses
na área de
foco
• Controle
populacional
de D.Rotundus
(CM > 5%)
• Levantamento
do CM a cada
4 meses
104. ATENDIMENTO
ATENDIMENTO EM
EM FOCO
FOCO:
:
Demais
Demais ações
ações de
de Vigilância
Vigilância e
e Controle
Controle:
:
•
• Inviabilização
Inviabilização dos
dos abrigos
abrigos artificiais
artificiais de
de morcegos
morcegos
Verificação
Verificação do
do repovoamento
repovoamento após
após a
a ação
ação de
de
•
• Verificação
Verificação do
do repovoamento
repovoamento após
após a
a ação
ação de
de
•
• Colheita
Colheita e
e envio
envio para
para diagnóstico
diagnóstico laboratorial
laboratorial
•
• Envio
Envio de
de morcegos
morcegos capturados
capturados para
para o
o diagnóstico
diagnóstico
•
• Inspeção
Inspeção de
de abrigos
abrigos
•
• Ações
Ações permanentes
permanentes de
de educação
educação em
em saúde,
saúde,
105.
Controle
Controle da
da raiva
raiva canina
canina
Controle
Controle da
da
raiva
raiva humana
humana
Cães
Cães
maioria
maioria dos
dos casos
casos de
de raiva
raiva
humana
humana
humana
humana
Pricipais
Pricipais medidas
medidas:
: vacinação
vacinação massal
massal de
de
cães
cães e
e eliminação
eliminação de
de cães
cães vadios
vadios
106. ETAPAS
ETAPAS DO
DO PROGRAMA
PROGRAMA DE
DE CONTROLE
CONTROLE:
:
Educação
Educação dos
dos donos
donos
Posse
Posse Responsável
Responsável:
:
•
• Cachorro
Cachorro com
com dono
dono
•
• Cachorro
Cachorro sem
sem dono
dono (fácil)
(fácil)
•
• Cachorro
Cachorro apenas
apenas com
com moradia
moradia fixa
fixa (problema)
(problema)
Eliminação
Eliminação de
de cães
cães de
de rua
rua
Campanha
Campanha de
de imunização
imunização em
em massa
massa
no
no
mínimo
mínimo 80
80%
% da
da população
população
107.
Programa
Programa Nacional
Nacional de
de Controle
Controle da
da Raiva
Raiva –
–
1974
1974
•
• Estudo
Estudo da
da população
população canina
canina
•
• Vacinação
Vacinação casa
casa em
em casa
casa –
– 1974
1974 a
a 1980
1980 –
– Pouco
Pouco
•
• Vacinação
Vacinação casa
casa em
em casa
casa –
– 1974
1974 a
a 1980
1980 –
– Pouco
Pouco
sucesso
sucesso
•
• Vacinação
Vacinação em
em massa
massa –
– 1981
1981 ....
....
•
• SP,
SP, RJ
RJ e
e BH
BH
raiva
raiva canina
canina erradicada
erradicada há
há alguns
alguns anos
anos
Utilização
Utilização de
de vacinas
vacinas mortas
mortas
Vacinação
Vacinação de
de cães
cães e
e gatos
gatos