1. 2011
Instituto Politécnico de Santarém
Escola Superior de Educação de Santarém
Mestrado em Educação e Comunicação Multimédia – 1º Ano
Metodologia de Projeto Tecnológico
Proposta de Intervenção Pedagógica
Redes Sociais: Navegar em segurança
O presente documento pretende ser uma proposta de implementação de
um projeto que apoia jovens, professores e encarregados de educação no
sentido de se defenderem contra os perigos da utilização da rede/Internet.
Enquadra-se na unidade curricular de MPT da Escola Superior de Educação
de Santarém.
David Pereira
Maria Valadares
1-03-2011
2. [Atividades a desenvolver em
função dos objetivos
1 de março de 2011
1. Identificação do Projeto
A escola como organização social que reflete a natureza da sociedade em que está
inserida. As funções que nela são desempenhadas estão relacionadas com as respetivas
finalidades da escola; ou seja a educação dos alunos.
No documento “Um tesouro a descobrir” da Comissão da UNESCO, datado de 1996 lê-se “para
poder responder ao que lhe é solicitado, a educação deve organizar-se em redor de quatro
tipos de aprendizagens fundamentais: aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a
viver em comum e aprender a ser.” *1+ São estes os “quatro pilares da educação” e todos eles
devem ser objeto de igual atenção por parte do ensino estruturado, de modo a que a
educação seja uma experiência global.
Título: Redes Sociais: Navegar em Segurança
Área científica: Educação e Comunicação Multimédia
Palavras-chave: Segurança e perigos na internet, crianças nas Redes Sociais, Facebook;
Internet security; Dangers; Young people; Facebook
Data de início: 1 de março de 2011 (1 de março a 13 de junho)
2. Instituições Participantes
Instituição/ Participantes: Comunidade Educativa das escolas envolvidas
(pais, professores., alunos)
Escola Superior de Educação do IPS – MECM
Propõem-se dar início a este projeto, sob a coordenação da professora de Metodologia de
Trabalho Tecnológico: Maria Potes Barbas e supervisão da etutora Ana Loureiro, os
professores/mestrandos:
-David Alexandre Januário Pereira, licenciado em ensino na variante da Matemática e
Ciências da Natureza – 2º ciclo pela Escola Superior de Educação de Santarém, concluída
em 13 de junho de 2001. Atualmente a lecionar no 2º ciclo, na EB 2, 3 Dr. Anastácio
Gonçalves em Alcanena, como professor contratado e diretor de turma do 6ºD.
-Mestrando do Curso ECM a frequentar o 1º ano na Escola Superior de Educação de
Santarém.
-Maria Aurélia Rosália da Costa Valadares, licenciada em ensino na variante da
Matemática e das Ciências da Natureza pela Escola Superior de Educação de Lisboa,
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3. [Atividades a desenvolver em
função dos objetivos
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concluída em 24 de junho de 1996.
Atualmente a lecionar o 2º ciclo na Escola E.B. 2/3 de Vialonga.
-Mestranda do Curso ECM a frequentar o 1º ano na Escola Superior de Educação de
Santarém.
3.1 Componente Científica
Este projeto enquadra-se na unidade curricular de MPT da Escola Superior de Educação de
Santarém.
Tem como principais objetivos:
- Averiguar como podemos proteger crianças e jovens na rede/Internet;
- Alertar os pais;
- Sensibilizar para os perigos da internet através de formações nas escolas;
- Fornecer alternativas de redes cuja utilização é apropriada à faixa etária das crianças;
- Prevenir situações de pedofilia, raptos, assaltos.
O Plano Tecnológico implementado pelo governo nos últimos anos permitiu um aumento
considerável da utilização da internet por parte da população portuguesa. No entanto
associado a este aumento da utilização da internet têm surgido muitas situações de
insegurança, maioritariamente por desconhecimento. Neste ponto, as crianças são as mais
desprotegidas e as mais vulneráveis. Como diretores de turma, constatamos que mais de
metade dos alunos têm perfis falsos no Facebook, pois a sua idade não permite a sua
utilização. Verificámos que partilham muitas informações que as podem colocar em
perigo, como por exemplo os seus dados pessoais e fotografias. O nosso projeto pretende
dar resposta a este problema, procurando também ir ao encontro de alguns objetivos da
Agenda Digital 2015 [2] nomeadamente os que se relacionam com a Educação de
Excelência: "Disponibilização de espaços pessoais (...) para alunos, docentes e
encarregados de educação" e "Disponibilização online de conteúdos educativos em todas
as áreas disciplinares (...)."
This project fits into the course of MTP, School of Education at Santarém.
Its main objetives are:
- Investigate how we can protect children and young people on the network / Internet;
- Alert parents;
- Raising awareness of the dangers of the Internet through training in schools;
- Provide alternative networks whose use is appropriate for the age group of children;
- To prevent situations of child abuse, abductions, assaults.
The Technology Plan implemented by the government in recent years has enabled a
considerable increase in Internet usage by the population. However associated with this
increased Internet usage have been many situations of insecurity, largely through ignorance.
At this point, children are the most unprotected and vulnerable. As directors of the class,
found that more than half of students have fake profiles on Facebook, as your age does not
allow its use. We found that many share information that may jeopardize such as personal
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data and photographs. Our project aims to tackle this problem, trying also to meet some
objetives of the Digital Agenda 2015 [2] in particular those relating to Education Excellence:
"To make (...) personal spaces for students, teachers and carers "and" Available online
educational content”.
3.2. Descrição Técnica:
Os intervenientes na dinamização do projeto são mestrandos de Educação e Comunicação
Multimédia, para além de docentes na área da Matemática e C.N. e que estão
interessados em sensibilizar toda a comunidade educativa para os perigos da utilização da
rede.
Atualmente serão poucas as casas portuguesas que não tenham um PC ligado à Internet. O
programa e-escolas facilitou este processo tal como vem referenciado no site da Microsoft
“A Microsoft associou-se ao Programa e-Iniciativas no quadro do seu compromisso de
apoio ao Governo no grande desígnio de inclusão e massificação da Sociedade de
Informação. Através dos Programas e-escola, e-professor e e-oportunidades mais de 600
mil alunos, professores e formandos incluídos nas Novas Oportunidades terão acesso, em
condições excecionais a um computador portátil com acesso Banda Larga”*3+. As redes
sociais tornaram-se parte do nosso quotidiano e, diariamente, surgem notícias
relacionadas com este fenómeno. Sabemos que as crianças, recorrendo a perfis falsos,
estão no Facebook ou outras redes sociais como o MSN, só para referir outro exemplo. Ao
longo da nossa vida de professor e mais nos últimos anos, temos acompanhado muitos
alunos, em diferentes turmas e contextos escolares diversos, tendo usado estas
plataformas como forma de aproximação e de contacto com os alunos pois sabíamos que
os mesmos lá se encontravam. O que fazer para contornar esta situação? Como educar as
crianças para a utilização segura deste meio de comunicação alertando-as para os perigos
que podem encontrar?
O propósito deste trabalho é o de fazer uma pesquisa sobre algumas redes sociais mais
diretamente vocacionadas para as crianças, nas quais estas possam interagir em
segurança. Para tal, pretendemos fazer junto das escolas algumas ações de sensibilização e
atividades lúdico-educativas que abranjam não só os jovens, como também os professores
e encarregados de educação.
As ferramentas necessárias para a concretização deste projeto passam pelo acesso a
computadores com ligação à Internet. A criação de um blog com informação detalhada,
bem como a criação de grupos no Facebook.
Como necessidade premente necessitamos da colaboração das Direções das escolas para
divulgação do projeto e respetiva implementação.
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3.3. Revisão da literatura:
A sociedade moderna de hoje caracteriza-se pela sua dependência tecnológica, segundo
Castells “fala da nova ordem económica e social, cujo centro das transformações está na
revolução tecnológica concentrada nas tecnologias da informação e comunicações”*4+.São
vários os serviços comerciais e diferentes fornecedores de Serviços de Internet (Internet
Service Provider - ISP), por vezes gratuitos, que nos permitem e facilitam estar “em linha”
ou conectados.
Para captarem a atenção e preferência dos seus clientes, estes serviços oferecem sempre
garantias de segurança e inigualáveis experiências de comunicação. Contudo, parece-nos
difícil estas empresas fornecerem e assegurarem a privacidade e segurança na Internet
dos seus clientes, ou dos comportamentos adequados destes nesse contexto. Por outro
lado, também não existe por parte do governo forma de controlar o comportamento dos
seus cidadãos numa correta utilização destes serviços.
“A Internet é uma vasta rede global que não é gerida por nenhum governo ou empresa.
Qualquer pessoa no mundo - empresa, governo, organização, indivíduo - pode livremente
publicar materiais na Internet. Um ISP liga-nos a estes locais, mas tem muita dificuldade
em controlar o que neles existe.” *5+
A utilização da internet tem aspetos positivos mas pode compreender riscos,
principalmente para as crianças e os jovens. Estas podem ser alvo de crimes e explorações.
No jornal Ionline, publicado a 19 de abril de 2011, a jornalista Sílvia Caneco afirmou: ” Um
quarto das crianças está nas redes sociais sem proteção”.
Ao definirem o perfil como público ficam mais vulneráveis a práticas de assédio e
aliciamento”. [6]
Este artigo refere ainda que, um quinto destas crianças, fornece dados pessoais como
moradas e números de telefone.
Também os responsáveis pela Agenda Digital reagiram perante o inquérito realizado pela
“Eu Kids Online Portugal” para a Comissão Europeia junto de 25 mil jovens europeus, e
exigiram que se tomassem medidas para que as redes sociais fossem mais seguras e
protegessem o perfil dos mais jovens.
Sobre o mesmo estudo, Neelie Kroes, vice-presidente da Comissão Europeia e
também responsável pela Agenda Digital para a Europa referiu: "Todas as empresas de
redes sociais devem, de imediato, predefinir os perfis dos menores de modo a que fiquem
acessíveis apenas para uma lista aprovada de contactos e fora do alcance dos motores
de pesquisa. As empresas que ainda não assinaram os princípios para tornar as redes
sociais mais seguras na UE devem fazê-lo sem demora, a fim de garantir a segurança das
nossas crianças”. [6]
Neelie Kroes afirmou também que as empresas das redes sociais deveriam ser
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responsáveis pela ocultação dos perfis dos menores uma vez que cada vez mais novas,
estas crianças utilizam as redes: "muitas não tomam as precauções necessárias para se
protegerem em linha".[6]
A União Europeia tem assumido um papel cada vez mais incisivo na política de regulação
sobre as redes sociais, tendo pedido uma avaliação de todos os atuais acordos de
autorregulação das empresas de redes sociais.
É também interessante analisarmos os dados de um outro estudo: “Todos em (na) Rede”,
publicado pela rede EUKidsonline [7] referente a um inquérito financiado pelo Programa
“Safer Internet” da Comissão Europeia e realizado na primavera verão de 2010:
A população alvo em estudo foram crianças e respetivos pais/EE, dos 25 países da União
Europeia, com idades compreendidas entre os 9 e os 16 anos, utilizadoras da Internet.
Estiveram em estudo:
Riscos online
*Pornografia *Contato com
*Encontros *Conteúdos
pessoas
*Recebimento com pessoas nocivos
desconhecidas
de mensagens desconecidas *Abuso de *Bullying
de caris sexual via Internet dados
pessoais
• Algumas conclusões do estudo: Usos e Atividades online
60%
93% Periodicidade
Todos os dias de acesso à
Uma vez por
ou quase Internet
semana
todos os dias
Portugal é um dos países em que as crianças e jovens afirmam ter utilizado excessivamente a
Internet (49%- acima da média Europeia).
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- 7 anos
- 8 anos
(Dinamarca e
(Norte Europa) A média de idades de acesso
Suécia);
à Internet atinge os 78% em
Portugal, em crianças entre
80% entre os 15 1/3 entre os 9 e
e 16 anos acede 10 acede os 9 e os 16 anos.
diariamente diariamente A Dinamarca e a Suécia são
os países em que acedem
- 78% entre os 9 crianças mais novas.
e 16 anos Média de idades
de Acesso
(Portugal)
49% Acedem à Internet no
seu quarto
33% Acedem à Internet pelo
Portugal (67%)-diferença telemóvel ou outro
mais acentuada do que dispositivo móvel
a média europeia
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Trabalho escolar
(85% das crianças
entre os 9 e 16 anos)
Usam blogues Jogos
(11%) (83%)
Usam sites de partilha
Veêm clips de vídeo
de ficheiros
(76%)
(16%)
Atividades
potencialmente
benéficas online
Usam Webcam Trocam mensagens
(31%) instantaneas
(62%)
Partilham imagens Publicam imagens
(31%) (39%)
Uma das vantagens desta utilização é o facto de a frequência facilitar a literacia digital e a
segurança.
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No entanto, em Portugal, 13% das crianças e jovens afirma já ter visto imagens sexuais em
sites (uma em cada quatro declarou ter ficado incomodada com o que viu). Só 4% dos pais é
que admitem que os seus filhos já as encontraram.
9 ou 10 anos 11 ou 12 anos 13 ou 14 anos 15 ou 16 anos
(26%) (49%) (73%) (82%)
- No caso Português, 5% dos jovens inquiridos afirmou já ter ido a encontros com pessoas que
conheceu online e 16% desses continua a manter os referidos contactos (estes dados uma vez
mais estão abaixo da média europeia)
Popularidade das Redes Sociais
É na Holanda que as redes
sociais são mais
Holanda Dinamarca Turquia populares.
(80%) (75%) (49%)
A Alemanha fica-se pelos
51% de popularidade.
Lituânia
Roménia Alemanha
(76%)
(46%) (51%)
Hungria Roménia
(55%) (44%)
É na Hungria que se
observam mais
jovens com perfis
Turquia 29 % têm mais de 100 públicos.
(46%) contactos
Em Portugal, apenas
25% dos jovens tem
Portugal Perfis públicos entre os
utilizadores-"qualquer
um perfil público.
(25%)*
pessoa pode ver"
*destes apenas 7% partilha
morada ou nº telefone (26%)
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• 43%
Perfis • Só amigos podem ver
privados
Perfil • 28%
parcialmente • Podem ver os "amigos dos
amigos ou outras redes"
privado
“São as crianças dos 9 aos 12 os que menos têm preocupações de privacidade na rede: em
15 dos 25 países, a percentagem de crianças dessas idades com perfis públicos é superior à
dos jovens dos 13 aos 16 anos. E se mais de três quartos (78%) dos jovens dos 15 aos 16
dizem saber como mudar os parâmetros de privacidade, apenas 56% dos jovens com 11 e
12 anos sabem como alterar o seu perfil.
A média das crianças dos 9 nove aos 12 anos que têm mais de 100 amigos na rede social
situa-se nos 15%, mas a percentagem triplica entre as crianças húngaras: 47% afirmam ter
mais de 100 contactos no seu perfil. A percentagem dos 13 aos 16 anos belgas,
dinamarqueses, gregos, húngaros, italianos, neerlandeses, noruegueses, polacos, suecos e
britânicos com mais de 100 contactos é superior à dos jovens dos restantes países.” *7+
Como já referimos, existem alguns riscos para as crianças que usam a Internet. Contudo,
os jovens estão particularmente em risco uma vez que utilizam frequentemente o
computador sem supervisão familiar e por isso é mais provável que visualizem páginas ou
participem em conversas em linha relacionadas com atividades sexuais. Alguns dos riscos
são:
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Exposição a
material
inapropriado
Riscos de
utilização da
Internet para
as crianças
Legal e
Abuso físico
financeiro
– Como podem atuar os pais?
Todos são unânimes em acordar que a participação e supervisionamento dos pais são de
suma importância. Estar alerta, conversar com os filhos, procurar orientações com
professores são alguns conselhos que podemos deixar. A internet tem as suas
potencialidades que podem e devem ser aproveitadas, desde que se mantenha e alerte
para os perigos da sua utilização. [8] [10]
3.4. Plano de Investigação e Métodos:
Segundo Fortin (1999;51) “ uma questão de investigação é uma interrogação explícita
relativa a um domínio que se deve explorar com vista a obter novas informações.” *9+
Para este projeto de investigação foi formulada a seguinte questão:
Como educar as nossas crianças nas redes, alertando-as também para os perigos que
podem representar?
O tipo de estudo presente neste projeto de investigação é essencialmente exploratório
com uma componente prática, uma vez que existem, de acordo com a nossa revisão
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bibliográfica acerca do tema, conhecimentos prévios sobre o assunto.
Neste projeto de investigação realizar-se-á um estudo descritivo com análise de conteúdo
a qual será submetida a uma concretização efetiva em contexto sala de aula nas diferentes
escolas onde os mestrandos lecionam. Para isso foi concebido um plano de formação que
conduzirá a alguns seminários na sensibilização das comunidades educativas face aos
riscos de utilização da internet. Serão também dinamizados um blogue e constituir-se-á
um grupo fechado de alunos no facebook no sentido de se promoverem reflexões sobre as
temáticas.
Segundo Fortin (1999:161) um estudo descritivo “visa obter mais informações, quer seja
sobre as características de uma população, quer seja sobre fenómenos em que existam
poucos trabalhos de investigação.” *9+
Para Fortin (1999:161) “ a investigação exploratória-descritiva consiste em descrever,
nomear ou caracterizar um fenómeno, uma situação ou um acontecimento, de modo a
torna-lo conhecido”. *9+
Uma vez que:
- O Plano Tecnológico é uma realidade, integrando a Agenda Digital 2015 a qual se propõe
utilizar e potenciar as Redes de Nova Geração;
-O Governo não tem legislação própria (e) nem consegue controlar as atitudes dos
cidadãos numa correta utilização da rede.
Pensámos poder ser uma mais-valia nesta caminhada da sociedade moderna tão
dependente da Tecnologia, sensibilizando e alertando as comunidades educativas em que
nos inserimos para os aspetos positivos e negativos da utilização das redes sociais pelos
nossos jovens.
As metodologias que iremos adotar passam essencialmente pelas seguintes tarefas:
- Pesquisa Bibliográfica; Elaboração da entrevista; Consulta de relatórios/registos; Recolha
de dados; Pesquisa de informações noutros países; Realização de entrevista; Dinamização
do Facebook (grupo restrito); Dinamização do Blogue; Realização dos Seminários/Cursos
de Formação; Interpretação resultados/conclusões.
Desta forma, e com as ações que pretendemos desenvolver, desejamos ser mais “um
agente” na ajuda e disseminação desta temática entre os jovens.
Como resultados expectáveis, esperamos apresentar um estudo cuja interpretação dos
resultados nos ajude a tirar conclusões que conduzam a uma prática da utilização das
redes sempre com maior segurança e privacidade.
Como apresentaremos na secção seguinte, a pesquisa bibliográfica que tomará os quatro
meses de elaboração e implementação do projeto caberá aos dois elementos do grupo e
as restantes tarefas serão subdivididas para uma maior rentabilização e gestão do tempo.
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3.5. Tarefas:
AV – Aurélia Valadares
DP – David Pereira
Tarefas AV DP
Objetivos Metodologias Resultados Articulação
esperados com outras
tarefas
Pesquisa X X
*Descrever *Pesquisar nos *Recolher *Esta será a
Bibliográfica
trabalhos diferentes meios à uma base base para a
anteriores e disposição sólida de elaboração de
recolher informação todo o
(b-on; recaap e
informação sobre que nos trabalho.
Zapping)
a temática permita
escolhida elaborar o
projeto e
mostrar
inovação na
proposta
apresentada.
Elaboração e X X
*Recolher algum *Elaborar uma *Recolher *Permitirá tirar
realização da
(EE) (Alu feedback de entrevista a ser dados que conclusões e
entrevista
nos) estudantes e EE realizada a possam ser interpretar
Recolha de sobre como atuam estudantes e EE uma mais- resultados
dados na rede valia na
apresentação
de resultados
e conclusões
do projeto
Consulta de X X
*Descrever *Pesquisar nos *Recolher *Esta será a
relatórios/
trabalhos diferentes meios à uma base base para a
Registos/ anteriores e disposição sólida de elaboração de
recolher informação todo o
Estudos (b-on; recaap e
informação sobre que nos trabalho.
recentes Zapping)
a temática permita
Pesquisa de escolhida elaborar o
informações projeto e
noutros mostrar
países inovação nas
proposta
apresentada.
Dinamização *Alertar e *Criar um grupo *Sensibilizar *Permitirá tirar
do Facebook X promover a fechado no para uma conclusões e
(grupo temática das redes facebook correta interpretar
restrito) sociais e potenciais utilização das resultados
perigos na sua redes sociais
utilização.
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Dinamização *Alertar e *Promover o *Sensibilizar *Permitirá tirar
do Blogue X promover a diálogo e a para uma conclusões e
temática das redes discussão nos correta interpretar
sociais e potenciais blogues das utilização das resultados
perigos na sua turmas com vista redes sociais
utilização. aos objetivos
pretendidos
X X
Participação *Alertar e *Promover o *Sensibilizar *Alertar para
no concurso promover a diálogo e a para uma os perigos de
de vídeo temática das redes discussão das correta utilização da
Seguranet sociais e potenciais turmas com vista utilização das internet.
perigos na sua aos objetivos redes sociais
utilização. pretendidos
através de um
meio audiovisual.
*Averiguar como
Realização *Estruturar um *Alertar e *Permitirá tirar
podemos proteger
dos X X pequeno curso de sensibilizar a conclusões e
crianças e jovens
Seminários/C Formação em comunidade interpretar
na rede/Internet;
ursos de forma de educativa resultados
Formação *Alertar os pais; seminário a ser
realizado nas
*Sensibilizar para
escolas envolvidas
os perigos da
internet através de
formações nas
escolas;
*Fornecer
alternativas de
redes cuja
utilização é
apropriada à faixa
etária das crianças;
*Prevenir
situações de
pedofilia, raptos,
assaltos.
Interpretação X X
*Interpretar e tirar *Interpretar e tirar *Contribuir *Permite fazer
resultados/c
conclusões do conclusões sobre o para a a súmula de
onclusões
projeto projeto sensibilização todo o
implementado que implementado da trabalho
não termina com a comunidade
sua apresentação escolar
mas continuará ao
longo da vida.
4. Responsável e justificação dos recursos humanos
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16. [Atividades a desenvolver em
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Os dois mestrandos, Aurélia Valadares e David Pereira.
Os recursos humanos envolvidos nesta fase do projeto são: alunos de cada uma das
nossas turmas e respetivos encarregados de educação.
5. Calendarização e Gestão do Trabalho
Cronograma
Apresenta-se um exemplo de calendarização:
Tarefas Março Abril Maio Junho
Pesquisa Bibliográfica X X X X
Elaboração e realização da X X
entrevista
Recolha de dados
Consulta de relatórios/ X X X X
Registos/
Estudos recentes
Pesquisa de informações
noutros países
Dinamização do Facebook X X
(grupo restrito)
Dinamização do Blogue X X
Participação no concurso X
de vídeo Seguranet
Realização dos X X
Seminários/Cursos de
Formação
Interpretação
resultados/conclusões
X X
X X
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6. Referências Bibliográficas
[1] Educação, um tesouro a descobrir, Porto, Ed. Asa, Cap. 4 -Publicações da Unesco, 1996
[2] Agenda Digital 2015. Plano Tecnológico Portugal a Inovar. Ministério da Economia da
Inovação e do Desenvolvimento.
[3] Programa E-Escolas da Microsoft. Acedido em 14 de maio de 2011 em
http://www.minerva.uevora.pt/internet-segura/
[4] Castells, Manuel (2000) - A SOCIEDADE EM REDE. São Paulo: Paz e Terra
[5] Centro de Competência TIC da Universidade de Évora. Segurança das Crianças na
Internet – Publicações. Acedido em 20 de abril de 2011 em
http://www.minerva.uevora.pt/internet-segura/
[6] Caneco, Sílvia (2011, 19 de abril) Um quarto das crianças está nas redes sociais sem
proteção. Acedido a 20 de abril de 2011, em http://www.ionline.pt/conteudo/118134-um-
quarto-das-criancas-esta-nas-redes-sociais-sem-proteccao#enviar
[7] Eu Kids Online Portugal. Os resultados completos de uma investigação Europeia.
Acedido em 21 de abril de 2011, em http://www.fcsh.unl.pt/eukidsonline/
[8] Miúdos Seguros na NET. Minimizar Riscos, Maximizar Benefícios. Acedido em 20 de
abril de 2011, em http://miudossegurosnanet.blogs.sapo.pt/tag/redes+sociais
[9] - FORTIN, Marie-Fabienne (2000) – O Processo de investigação: da conceção à
realização. 2ª Edição. Loures: Lusociência.
[10] Hughes, Donna. Kids Online: Protecting Your Children in Cyberspace [Versão
electronica] . Acedido em 20 de abril de 2011, em
http://www.protectkids.com/kidsonline/index.htm
Santarém, 1 de abril de 2011
Os professores:
____________________
(Aurélia Valadares)
___________________
(David Pereira)
Texto escrito conforme o Acordo Ortográfico - convertido pelo Lince.
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