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Atividades: Quincas Borba
1. (Fuvest-SP) Assinalar a alternativa que transcreve passagem do romance Quincas Borba, de Machado de Assis:
a) “Era o ‘Quincas Borba’, o gracioso menino de outro tempo, o meu companheiro de colégio, tão inteligente e abastado.
Quincas Borba!”
b) “Saberia Rubião que o nosso Quincas Borba trazia aquele grãozinho de sandice, que um médico supôs achar-lhe?
Seguramente, não; tinha-o por homem esquisito.”
c) “Era tarde para mandar o camarote a Escobar; saí, mas voltei no fim do primeiro ato. Encontrei Escobar à porta do
corredor.”
d) “Sim, a lamparina ia morrendo, mas ainda podia dar luz ao regresso de Paulo. Quando Flora o viu entrar e ajoelhar-se
outra vez, ao pé do irmão, e ambos dividirem entre si as mãos dela, mansos e cordatos, ficou longamente atônita.”
e) “Tristão e Fidélia desceram hoje e Aguiar os foi buscar à Prainha. Dali vieram almoçar ao Flamengo, onde D. Carmo
esperava os recém-casados e os abraçou cheia de coração.”
2. (PUC-RS) No início de Quincas Borba, a personagem Rubião avalia sua trajetória, enquanto olha para o mar, para
os morros, para o céu, da janela de sua casa, em Botafogo. Passara de .......... a capitalista ao ........... . Mas, no final do
romance, o personagem acaba morrendo na miséria.
As lacunas podem ser correta e respectivamente preenchidas por:
a) jornalista – receber um prêmio
b) professor – receber uma herança
c) enfermeiro – se tornar comerciante
d) filósofo – investir em terras
e) enfermeiro – se casar com Sofia
3. (UFRGS-RS) Assinale a alternativa correta em relação a Quincas Borba, de Machado de Assis.
a) O título do livro, como esclarece o narrador, refere-se ao filósofo Quincas Borba, criador do “Humanitismo”.
b) Quincas Borba é apenas um interiorano milionário explorado por parasitas sociais como Palha e Camacho.
c) Rubião é objeto de disputa amorosa entre a bela Sofia e Dona Tonica, filha do major Siqueira.
d) Rubião, sócio do marido de Sofia, comete adultério com ela sem levantar suspeitas.
e) Ao fugir do hospital, Rubião retorna com Quincas Borba à sua cidade de origem, Barbacena.
4. (UFMG) Assinale a alternativa em que, no trecho transcrito de Quincas Borba, se faz referência a Rubião.
a) Assim, o contato de Sofia era para ele como a prosternação de uma devota. Não se admirava de nada. Se um dia
acordasse imperador, só se admiraria da demora do ministério em vir cumprimentá-lo.
b) Desde o paço imperial, vinha gesticulando e falando a alguém que supunha trazer pelo braço, e era a Imperatriz.
Eugênia ou Sofia? Ambas em uma só criatura, ou antes a segunda com o nome da primeira.
c) Era o caso do nosso homem. Tinha o aspecto baralhado à primeira vista; mas atentando bem, por mais opostos que
fossem os matizes, lá se achava a unidade moral da pessoa.
d) Formado em direito em 1844, pela Faculdade do Recife, voltara para a província natal, onde começou a advogar; mas
a advocacia era um pretexto.
5. (UFMG) Com base na leitura de Quincas Borba, de Machado de Assis, é CORRETO afirmar que o narrador do roman-
ce:
a) adere ao ponto de vista do filósofo, pois professa a teoria do Humanitismo.
b) apela à sentimentalidade do leitor no último capítulo, em que narra a morte de Rubião.
c) apresenta os acontecimentos na mesma ordem em que estes se deram no tempo.
d) narra a história em terceira pessoa, não participando das ações como personagem.
6. (UFRGS-RS) Com base na obra Quincas Borba, de Machado de Assis, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as
afirmações a seguir.
( ) Ao declarar seu amor por Sofia na festa da casa de Palha, Rubião vive uma crise moral, oscilando entre a culpa e
a inocência.
( ) Na tentativa de justificar sua atitude, Rubião atribui a Sofia a responsabilidade da declaração de amor, ao mesmo
tempo que procura suavizar a culpa da mulher.
( ) Quando Sofia relata a Palha a declaração de amor que Rubião lhe fez, o marido reage violentamente e jura vin-
gança.
( ) Apesar do jogo de sedução, Sofia não comete adultério com Quincas Borba, mas o faz com Carlos Maria, por quem
se apaixona perdidamente.
( ) O narrador, no último capítulo da obra, afirma a indiferença da natureza aos risos e às lágrimas humanos.
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:
a) F - V - F - V - V.
b) V - V - F - F - V.
c) F - F - V - V - F.
d) V - F - V - V - F.
e) F - V - F - F - V.
7. (UEL-PR)
“Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que
assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas
tribos dividem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição. A paz, nesse
caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria
da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não
fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real de que o homem só comemora e ama o que lhe
é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói.
Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.”
	 ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Quincas Borba. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997. p. 648-649.
Nessa passagem, quem fala é Quincas Borba, o filósofo. Suas palavras são dirigidas a Rubião, ex-professor, futuro ca-
pitalista, mas, no momento, apenas enfermeiro de Quincas Borba. É correto afirmar que a maneira como constrói esse
discurso revela preocupação com:
a) A clareza e a objetividade, uma vez que visa à compreensão de Rubião da filosofia por ele criada, o Humanitismo.
b) A emotividade de suas palavras, dado objetivar despertar em Rubião piedade pelos vencidos e ódio pelos vencedo-
res.
c) A informação a ser transmitida, pois Rubião, sendo seu herdeiro universal, deverá aperfeiçoar o Humanitismo.
d) O envolvimento de Rubião com a filosofia por ele criada, o Humanitismo, dada a urgência em arregimentar novos
adeptos.
e) O estabelecimento de contato com Rubião, uma vez que o mesmo possui carisma para perpetuar as novas ideias.
8. (ITA-SP) Em 1891, Machado de Assis publicou o romance Quincas Borba, no qual um dos temas centrais do Realismo,
o triângulo amoroso (formado, a princípio, pelas personagens Palha-Sofia-Rubião), cede lugar a uma equação dramá-
tica mais complexa e com diversos desdobramentos. Isso se explica porque:
a) O que levava Sofia a trair Palha era apenas o interesse na fortuna de Rubião, pois ela amava muito o marido.
b) Palha sabia que Sofia era amante de Rubião, mas fingia não saber, pois dependia financeiramente dela.
c) Sofia não era amante de Rubião, como pensava seu marido, mas sim de Carlos Maria, de quem Palha não tinha
suspeita alguma.
d) Sofia não era amante de Rubião, mas se interessou por Carlos Maria, casado com uma prima de Sofia, e este por
Sofia.
e) Sofia não se envolvia efetivamente com Rubião, pois se sentia atraída por Carlos Maria, que a seduziu e depois a
rejeitou.
9. (Fatec-SP)
Capítulo CC
		 Poucos dias depois, [Rubião] morreu... Não morreu súbdito nem vencido. Antes de principiar a agonia, que foi curta,
pôs a coroa na cabeça, — uma coroa que não era, ao menos, um chapéu velho ou uma bacia, onde os espectadores
palpassem a ilusão. Não, senhor; ele pegou em nada, levantou nada e cingiu nada; só ele via a insígnia imperial, pesada
de ouro, rútila de brilhantes e outras pedras preciosas. O esforço que fizera para erguer meio corpo não durou muito; o
corpo caiu outra vez; o rosto conservou porventura uma expressão gloriosa.
		 — Guardem a minha coroa, murmurou. Ao vencedor...
		 A cara ficou séria porque a morte é séria; dous minutos de agonia, um trejeito horrível, e estava assinada a abdicação.
Capítulo CCI
		 Queria dizer aqui o fim do Quincas Borba, que adoeceu também, ganiu infinitamente, fugiu desvairado em busca do
dono, e amanheceu morto na rua, três dias depois. Mas, vendo a morte do cão narrada em capítulo especial, é provável
que me perguntes se ele, se o seu defunto homônimo é que dá título ao livro, e por que antes um que outro, — questão
prenhe de questões, que nos levariam longe... Eia! chora os dous recentes mortos, se tens lágrimas. Se só tens riso,
ri-te! É a mesma cousa. O Cruzeiro que a linda Sofia não quis fitar, como lhe pedia Rubião, está assaz alto para não
discernir os risos e as lágrimas dos homens.
ASSIS, Machado de. Quincas Borba.
Depreende-se do texto que:
a) ao narrar a agonia de Rubião, o narrador deixa implícito que aquele merecia as honrarias de um rei.
b) a ambiguidade no título do romance, Quincas Borba, justifica-se pelo fato de o autor não conseguir definir-se por
homenagear o filósofo ou seu cão.
c) a afirmação que encerra o Capítulo CC revela um traço machadiano característico: a ironia.
d) a declaração de que Sofia não quis fitar o Cruzeiro revela a indiferença como matriz do estilo do autor.
e) a linguagem empregada para descrever a morte de Quincas Borba revela a tendência do narrador a dar mais impor-
tância ao cão do que a Rubião.
10. (UFSC) Assinale a(s) proposição(ões) VERDADEIRA(S) sobre o romance Quincas Borba, de Machado de Assis:
01. É um romance narrado em terceira pessoa, que analisa a desagregação psicológica e financeira do professor Ru-
bião.
02. Quincas Borba, personagem principal do romance, morre pobre e louco, acreditando ser Napoleão Bonaparte.
04. Carlos Maria utiliza sua mulher, Sofia, para extrair a fortuna de Rubião, que está apaixonado por ela.
08. Rubião é uma personagem submetida à cobiça material de dois indivíduos interesseiros: Sofia e Quincas Borba.
16. O romance é baseado na vida do cachorro do professor Rubião.
32. “Quincas Borba” é um romance crítico a respeito da sociedade burguesa, revelando o jogo de interesses financei-
ros que se esconde nas relações amorosas.
Gabarito
Machado de Assis
Atividades: Quincas Borba
1 b 6 b
2 b 7 a
3 e 8 d
4 b 9 c
5 d 10 01 + 32 = 33

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Atividades quincas borba

  • 1. Atividades: Quincas Borba 1. (Fuvest-SP) Assinalar a alternativa que transcreve passagem do romance Quincas Borba, de Machado de Assis: a) “Era o ‘Quincas Borba’, o gracioso menino de outro tempo, o meu companheiro de colégio, tão inteligente e abastado. Quincas Borba!” b) “Saberia Rubião que o nosso Quincas Borba trazia aquele grãozinho de sandice, que um médico supôs achar-lhe? Seguramente, não; tinha-o por homem esquisito.” c) “Era tarde para mandar o camarote a Escobar; saí, mas voltei no fim do primeiro ato. Encontrei Escobar à porta do corredor.” d) “Sim, a lamparina ia morrendo, mas ainda podia dar luz ao regresso de Paulo. Quando Flora o viu entrar e ajoelhar-se outra vez, ao pé do irmão, e ambos dividirem entre si as mãos dela, mansos e cordatos, ficou longamente atônita.” e) “Tristão e Fidélia desceram hoje e Aguiar os foi buscar à Prainha. Dali vieram almoçar ao Flamengo, onde D. Carmo esperava os recém-casados e os abraçou cheia de coração.” 2. (PUC-RS) No início de Quincas Borba, a personagem Rubião avalia sua trajetória, enquanto olha para o mar, para os morros, para o céu, da janela de sua casa, em Botafogo. Passara de .......... a capitalista ao ........... . Mas, no final do romance, o personagem acaba morrendo na miséria. As lacunas podem ser correta e respectivamente preenchidas por: a) jornalista – receber um prêmio b) professor – receber uma herança c) enfermeiro – se tornar comerciante d) filósofo – investir em terras e) enfermeiro – se casar com Sofia 3. (UFRGS-RS) Assinale a alternativa correta em relação a Quincas Borba, de Machado de Assis. a) O título do livro, como esclarece o narrador, refere-se ao filósofo Quincas Borba, criador do “Humanitismo”. b) Quincas Borba é apenas um interiorano milionário explorado por parasitas sociais como Palha e Camacho. c) Rubião é objeto de disputa amorosa entre a bela Sofia e Dona Tonica, filha do major Siqueira. d) Rubião, sócio do marido de Sofia, comete adultério com ela sem levantar suspeitas. e) Ao fugir do hospital, Rubião retorna com Quincas Borba à sua cidade de origem, Barbacena. 4. (UFMG) Assinale a alternativa em que, no trecho transcrito de Quincas Borba, se faz referência a Rubião. a) Assim, o contato de Sofia era para ele como a prosternação de uma devota. Não se admirava de nada. Se um dia acordasse imperador, só se admiraria da demora do ministério em vir cumprimentá-lo. b) Desde o paço imperial, vinha gesticulando e falando a alguém que supunha trazer pelo braço, e era a Imperatriz. Eugênia ou Sofia? Ambas em uma só criatura, ou antes a segunda com o nome da primeira.
  • 2. c) Era o caso do nosso homem. Tinha o aspecto baralhado à primeira vista; mas atentando bem, por mais opostos que fossem os matizes, lá se achava a unidade moral da pessoa. d) Formado em direito em 1844, pela Faculdade do Recife, voltara para a província natal, onde começou a advogar; mas a advocacia era um pretexto. 5. (UFMG) Com base na leitura de Quincas Borba, de Machado de Assis, é CORRETO afirmar que o narrador do roman- ce: a) adere ao ponto de vista do filósofo, pois professa a teoria do Humanitismo. b) apela à sentimentalidade do leitor no último capítulo, em que narra a morte de Rubião. c) apresenta os acontecimentos na mesma ordem em que estes se deram no tempo. d) narra a história em terceira pessoa, não participando das ações como personagem. 6. (UFRGS-RS) Com base na obra Quincas Borba, de Machado de Assis, assinale com V (verdadeiro) ou F (falso) as afirmações a seguir. ( ) Ao declarar seu amor por Sofia na festa da casa de Palha, Rubião vive uma crise moral, oscilando entre a culpa e a inocência. ( ) Na tentativa de justificar sua atitude, Rubião atribui a Sofia a responsabilidade da declaração de amor, ao mesmo tempo que procura suavizar a culpa da mulher. ( ) Quando Sofia relata a Palha a declaração de amor que Rubião lhe fez, o marido reage violentamente e jura vin- gança. ( ) Apesar do jogo de sedução, Sofia não comete adultério com Quincas Borba, mas o faz com Carlos Maria, por quem se apaixona perdidamente. ( ) O narrador, no último capítulo da obra, afirma a indiferença da natureza aos risos e às lágrimas humanos. A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é: a) F - V - F - V - V. b) V - V - F - F - V. c) F - F - V - V - F. d) V - F - V - V - F. e) F - V - F - F - V. 7. (UEL-PR) “Supõe tu um campo de batatas e duas tribos famintas. As batatas apenas chegam para alimentar uma das tribos, que assim adquire forças para transpor a montanha e ir à outra vertente, onde há batatas em abundância; mas, se as duas tribos dividem em paz as batatas do campo, não chegam a nutrir-se suficientemente e morrem de inanição. A paz, nesse caso, é a destruição; a guerra é a conservação. Uma das tribos extermina a outra e recolhe os despojos. Daí a alegria da vitória, os hinos, aclamações, recompensas públicas e todos os demais efeitos das ações bélicas. Se a guerra não fosse isso, tais demonstrações não chegariam a dar-se, pelo motivo real de que o homem só comemora e ama o que lhe é aprazível ou vantajoso, e pelo motivo racional de que nenhuma pessoa canoniza uma ação que virtualmente a destrói. Ao vencido, ódio ou compaixão; ao vencedor, as batatas.” ASSIS, Joaquim Maria Machado de. Quincas Borba. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1997. p. 648-649.
  • 3. Nessa passagem, quem fala é Quincas Borba, o filósofo. Suas palavras são dirigidas a Rubião, ex-professor, futuro ca- pitalista, mas, no momento, apenas enfermeiro de Quincas Borba. É correto afirmar que a maneira como constrói esse discurso revela preocupação com: a) A clareza e a objetividade, uma vez que visa à compreensão de Rubião da filosofia por ele criada, o Humanitismo. b) A emotividade de suas palavras, dado objetivar despertar em Rubião piedade pelos vencidos e ódio pelos vencedo- res. c) A informação a ser transmitida, pois Rubião, sendo seu herdeiro universal, deverá aperfeiçoar o Humanitismo. d) O envolvimento de Rubião com a filosofia por ele criada, o Humanitismo, dada a urgência em arregimentar novos adeptos. e) O estabelecimento de contato com Rubião, uma vez que o mesmo possui carisma para perpetuar as novas ideias. 8. (ITA-SP) Em 1891, Machado de Assis publicou o romance Quincas Borba, no qual um dos temas centrais do Realismo, o triângulo amoroso (formado, a princípio, pelas personagens Palha-Sofia-Rubião), cede lugar a uma equação dramá- tica mais complexa e com diversos desdobramentos. Isso se explica porque: a) O que levava Sofia a trair Palha era apenas o interesse na fortuna de Rubião, pois ela amava muito o marido. b) Palha sabia que Sofia era amante de Rubião, mas fingia não saber, pois dependia financeiramente dela. c) Sofia não era amante de Rubião, como pensava seu marido, mas sim de Carlos Maria, de quem Palha não tinha suspeita alguma. d) Sofia não era amante de Rubião, mas se interessou por Carlos Maria, casado com uma prima de Sofia, e este por Sofia. e) Sofia não se envolvia efetivamente com Rubião, pois se sentia atraída por Carlos Maria, que a seduziu e depois a rejeitou. 9. (Fatec-SP) Capítulo CC Poucos dias depois, [Rubião] morreu... Não morreu súbdito nem vencido. Antes de principiar a agonia, que foi curta, pôs a coroa na cabeça, — uma coroa que não era, ao menos, um chapéu velho ou uma bacia, onde os espectadores palpassem a ilusão. Não, senhor; ele pegou em nada, levantou nada e cingiu nada; só ele via a insígnia imperial, pesada de ouro, rútila de brilhantes e outras pedras preciosas. O esforço que fizera para erguer meio corpo não durou muito; o corpo caiu outra vez; o rosto conservou porventura uma expressão gloriosa. — Guardem a minha coroa, murmurou. Ao vencedor... A cara ficou séria porque a morte é séria; dous minutos de agonia, um trejeito horrível, e estava assinada a abdicação. Capítulo CCI Queria dizer aqui o fim do Quincas Borba, que adoeceu também, ganiu infinitamente, fugiu desvairado em busca do dono, e amanheceu morto na rua, três dias depois. Mas, vendo a morte do cão narrada em capítulo especial, é provável que me perguntes se ele, se o seu defunto homônimo é que dá título ao livro, e por que antes um que outro, — questão prenhe de questões, que nos levariam longe... Eia! chora os dous recentes mortos, se tens lágrimas. Se só tens riso, ri-te! É a mesma cousa. O Cruzeiro que a linda Sofia não quis fitar, como lhe pedia Rubião, está assaz alto para não discernir os risos e as lágrimas dos homens. ASSIS, Machado de. Quincas Borba.
  • 4. Depreende-se do texto que: a) ao narrar a agonia de Rubião, o narrador deixa implícito que aquele merecia as honrarias de um rei. b) a ambiguidade no título do romance, Quincas Borba, justifica-se pelo fato de o autor não conseguir definir-se por homenagear o filósofo ou seu cão. c) a afirmação que encerra o Capítulo CC revela um traço machadiano característico: a ironia. d) a declaração de que Sofia não quis fitar o Cruzeiro revela a indiferença como matriz do estilo do autor. e) a linguagem empregada para descrever a morte de Quincas Borba revela a tendência do narrador a dar mais impor- tância ao cão do que a Rubião. 10. (UFSC) Assinale a(s) proposição(ões) VERDADEIRA(S) sobre o romance Quincas Borba, de Machado de Assis: 01. É um romance narrado em terceira pessoa, que analisa a desagregação psicológica e financeira do professor Ru- bião. 02. Quincas Borba, personagem principal do romance, morre pobre e louco, acreditando ser Napoleão Bonaparte. 04. Carlos Maria utiliza sua mulher, Sofia, para extrair a fortuna de Rubião, que está apaixonado por ela. 08. Rubião é uma personagem submetida à cobiça material de dois indivíduos interesseiros: Sofia e Quincas Borba. 16. O romance é baseado na vida do cachorro do professor Rubião. 32. “Quincas Borba” é um romance crítico a respeito da sociedade burguesa, revelando o jogo de interesses financei- ros que se esconde nas relações amorosas.
  • 5. Gabarito Machado de Assis Atividades: Quincas Borba 1 b 6 b 2 b 7 a 3 e 8 d 4 b 9 c 5 d 10 01 + 32 = 33