Em 2011, Portugal negociou um programa de assistência financeira com a UE e o FMI devido à incapacidade do governo socialista em garantir financiamento, incluindo para pagar salários. O programa incluiu a privatização de empresas como CTT e aeroportos. Recentemente, o governo PSD/CDS tem procurado cumprir o programa privatizando os CTT. No entanto, o candidato do PS à câmara de Gavião opôs-se à manutenção de serviços dos CTT na região, colocando em risco empregos locais.
Reuniao executivo camara 06_11_2013 fora ordem Saul Pereira
Esclarecimento à Populacao PSD Gaviao CTT
1. Esclarecimento à população
A 17 de Maio de 2011, o Partido Socialista, mais concretamente o primeiro-ministro
José Sócrates, negociou e rubricou o Programa de Assistência Financeira União
Europeia/FMI.
O Estado Português foi obrigado a esta decisão, entre outros fatores, pelo facto não
conseguir garantir financiamento para pagar SALÁRIOS na função público no 3º
Trimestre de 2011, fato gravoso e que demostra a irresponsabilidade financeira da
gestão daquela partido, na altura, Governo de Portugal.
No documento do programa logo na sua versão original, na página 7, subcapítulo 17 é
indicado o seguinte:
É nossa intenção acelerar o programa de privatizações. O plano existente com
horizonte temporal até 2013 - cobre o sector dos transportes (Aeroportos de
Portugal, TAP e CP Carga), o sector da energia (GALP, EDP e REN), o sector das
comunicações (Correios de Portugal).
http://www.portugal.gov.pt/media/371357/mpef_pt_20110517.pdf
Nos últimos tempos, tem vindo a público várias notícias de reorganização dos CTT com
vista à sua privatização, em linha com o negociado pelo anterior governo Socialista, e
que o atual governo PSD/CDS procura cumprir, por forma a continuar a garantir as
tranches de financiamento e que entre outros aspetos, garante o regular pagamento
de salários da função pública e as reformas dos pensionistas.
A posição que o PSD de Portalegre, em articulação, com o PSD de Gavião, defende,
fazendo pressão no parlamento português, é o garante, que no processo de
privatização o atendimento do posto dos CTT mantivesse a sua presença na sede de
concelho, com todos os serviços prestados na atualidade.
2. O comunicado emitido pela Junta de Freguesia de Gavião, não desmente o facto da
hipótese do posto se manter aberto, pois assume isso mesmo ao referir “ficar
reduzido a um pequeno posto”, nem desmente, que é por indicação deste governo
PSD/CDS que a empresa está obrigada a ouvir os autarcas, quando há essa intenção
dos mesmos.
Mais, o comunicado da Junta de Freguesia de Gavião, comunica uma “nacionalização”
unilateral, que em vez de lutar por postos de trabalho no concelho fora da esfera do
Estado, aglomerando assim mais serviços, sobrecarregando os atuais funcionários da
junta, com tarefas de natureza cada vez mais comercial, quando com a solução
apresentada essa situação, ainda não se colocava, fugindo assim à verdadeira natureza
do que uma junta deve fazer.
Desta forma, o candidato à câmara municipal pelo Partido Socialista utilizando a sua
posição de presidente da Junta de Gavião, em vez de lutar pela manutenção de
postos de trabalho no privado dentro do concelho que são garantes de geração de
riqueza, decidiu hipotecar mais a tesouraria da nossa junta, não garantido assim a sua
própria sustentabilidade a médio prazo, pois o que estava em causa não era a
prestação do serviço público (pois este estava assegurado) mas quem o fazia.
Os funcionários do Município do Gavião recordam-se da última vez que alguém
assumiu medidas eleitoralistas em pleno ano eleitoral. Andaram quatros anos a pagar
essas medidas.
Conclui-se assim, que o que o candidato à câmara municipal de Gavião pelo PS
CONSEGUIU afastar mais postos de trabalho do concelho, que é afinal o que tem
acontecido ao longo dos anos.
Os melhores cumprimentos,
PSD de Gavião