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Lis Fariae -ART-hLis Fariae -ART-h
By Q.Q.By Q.Q.
III_a_jan_15III_a_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
tenho todos os traços na palma da minha mãotenho todos os traços na palma da minha mão
foram desenhados por mim e pela minha doaçãoforam desenhados por mim e pela minha doação
é nela que limpo e ainda sustenho o nosso rostoé nela que limpo e ainda sustenho o nosso rosto
a cor dos nossos cinzentos traços a lápis de côra cor dos nossos cinzentos traços a lápis de côr
nas ilusões de atrapalhar as brincadeiras da dornas ilusões de atrapalhar as brincadeiras da dor
onde formamos as nossas histórias de amoronde formamos as nossas histórias de amor
criámos os arco-íris em verdes de esperançascriámos os arco-íris em verdes de esperanças
sermos seres livres na mesma terra povoadasermos seres livres na mesma terra povoada
aprisionados na nossa e única palma da mãoaprisionados na nossa e única palma da mão
sermos infinitos na vergonha da nossa raçasermos infinitos na vergonha da nossa raça
petizes e adultos mas imensamente senispetizes e adultos mas imensamente senis
a que um dia de gozo deu-nos ser felizesa que um dia de gozo deu-nos ser felizes
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AfterAfter
© Ingo Dumreicher.© Ingo Dumreicher.
III_a_jan_15III_a_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
que as letras cansadasque as letras cansadas
aguardem um banco onde seaguardem um banco onde se
sentar e que no ocaso da vidasentar e que no ocaso da vida
possa na paz repousar comopossa na paz repousar como
um por de sol que por fimum por de sol que por fim
sossegue na voz da lua e dosossegue na voz da lua e do
que achar, ser uma faceque achar, ser uma face
banhada na penumbra dobanhada na penumbra do
olhar tombado no silêncio deolhar tombado no silêncio de
já nada possa dizer do eco dajá nada possa dizer do eco da
volta não irá acontecer.volta não irá acontecer.
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AfterAfter
© Hans Peter Kolb© Hans Peter Kolb
III_a_jan_15III_a_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
foste o meu fielfoste o meu fiel
na balança que derreteuna balança que derreteu
o oiro a póo oiro a pó
no vento a pedrano vento a pedra
feito areia no ar,feito areia no ar,
na ampulheta do que tombouna ampulheta do que tombou
na hora de me afagar,na hora de me afagar,
minuto que me beijouminuto que me beijou
travo de boca que não contotravo de boca que não conto
do ocre ferro e bronzedo ocre ferro e bronze
que me preencheuque me preencheu
empedernouempedernou
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AfterAfter
© Денис Фролов© Денис Фролов
III_a_jan_15III_a_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
se for para morrer que seja nas teclas das linhasse for para morrer que seja nas teclas das linhas
onde nasci para dormir sossegada na cama fria de mimonde nasci para dormir sossegada na cama fria de mim
ao relento do destino e do que podia ser por tiao relento do destino e do que podia ser por ti
se for para morrer que seja nas linhas paralelas das teclasse for para morrer que seja nas linhas paralelas das teclas
onde permaneci e até conheci o mistério de ver a ousadia em tionde permaneci e até conheci o mistério de ver a ousadia em ti
mas para sempre guardada como no interior de mimmas para sempre guardada como no interior de mim
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AfterAfter
© Денис Фролов© Денис Фролов
III_a_jan_15III_a_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
rumo ao mistério e ao desconhecidorumo ao mistério e ao desconhecido
nas profundas sombras do caminhonas profundas sombras do caminho
escuridão completa e com fulgorescuridão completa e com fulgor
no alcatrão petrolificado do serno alcatrão petrolificado do ser
no tracejado já semi acabadono tracejado já semi acabado
racha do cismo que se possa verracha do cismo que se possa ver
profunda greta da mão a doerprofunda greta da mão a doer
frieiras no sentir a sangrarfrieiras no sentir a sangrar
a dor de não mais aconchegara dor de não mais aconchegar
o peito do meu doce e agreste olharo peito do meu doce e agreste olhar
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Colin Staples LifeArt__Sensuality in Art__Colin Staples LifeArt__Sensuality in Art__
III_a_jan_15III_a_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
não seques a minha lágrimanão seques a minha lágrima
no que te dou de mim é chorono que te dou de mim é choro
lágrima cristalina que sinto a dorlágrima cristalina que sinto a dor
de te-ter parido num campo secode te-ter parido num campo seco
onde nem o verde da lezíria habitaonde nem o verde da lezíria habita
mas o cego eterno do branco puromas o cego eterno do branco puro
manchado com as gotas do meu sermanchado com as gotas do meu ser
em docas constantes de preto trajadoem docas constantes de preto trajado
outras azul breu a querer escureceroutras azul breu a querer escurecer
é a cor da tua voz que me entristeceé a cor da tua voz que me entristece
o rubor que me faz enfim gemero rubor que me faz enfim gemer
o quanto o amor é em ti eternoo quanto o amor é em ti eterno
e no meu intimo me faz doere no meu intimo me faz doer
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Tutt'ART@ di Maria LaterzaTutt'ART@ di Maria Laterza
Dorian VallejoDorian Vallejo
III_a_jan_15III_a_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
fizeste-me o carinho de acender a lareirafizeste-me o carinho de acender a lareira
onde me convidas à sesta a noite inteiraonde me convidas à sesta a noite inteira
como prova de que o chão em nós existecomo prova de que o chão em nós existe
em tábua rasa de madeira que lustramosem tábua rasa de madeira que lustramos
sobre o pergaminho do que germinamossobre o pergaminho do que germinamos
num ranger de lápis na cor que pintamosnum ranger de lápis na cor que pintamos
suave carícia que nos lábios prendemossuave carícia que nos lábios prendemos
desejos nas vozes que só sussurramosdesejos nas vozes que só sussurramos
dedilhando-nos nas sombras do prazerdedilhando-nos nas sombras do prazer
contando as voltas dos vultos do lumecontando as voltas dos vultos do lume
incitando-nos a não pensar o nosso viverincitando-nos a não pensar o nosso viver
ir sonhando devagar até alcançar o cumeir sonhando devagar até alcançar o cume
do que nos faz ainda suspirar e serdo que nos faz ainda suspirar e ser
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AfterAfter
© Elena Shumilova© Elena Shumilova
III_a_jan_15III_a_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
senti o silênciosenti o silêncio
gemia na solidãogemia na solidão
ouve! é o silêncio! está a chegar!ouve! é o silêncio! está a chegar!
não! são só as folhas a dançar!não! são só as folhas a dançar!
ouve! digo-te que é o silêncio aouve! digo-te que é o silêncio a
vir!vir!
não! é o pombo a voar!não! é o pombo a voar!
ouve! estou-te a dizer! é o silêncioouve! estou-te a dizer! é o silêncio
a falar!a falar!
não! é o vento a soprar!não! é o vento a soprar!
ouve! presta atenção! o silêncioouve! presta atenção! o silêncio
está a sorrir!está a sorrir!
sim! é a natureza do silêncio desim! é a natureza do silêncio de
amar!amar!
senti a solidãosenti a solidão
gemer no silênciogemer no silêncio
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Yuka Imamura FINE ART TOKYOYuka Imamura FINE ART TOKYO
"touch""touch"
III_b_jan_15III_b_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
momento secomomento seco
nada é mais agradávelnada é mais agradável
do que te ver sorrirdo que te ver sorrir
alegre gentil e amávelalegre gentil e amável
sôfrego no teu sentirsôfrego no teu sentir
que é bom e saudávelque é bom e saudável
no todo que em ti douno todo que em ti dou
no pouco que se amouno pouco que se amou
bem gasto em amizadebem gasto em amizade
num eterno de saudadenum eterno de saudade
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III_b_jan_15III_b_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
troquei as horas por minutostroquei as horas por minutos
e numa concha de segundose numa concha de segundos
ouvi-te o grito da procuraouvi-te o grito da procura
nos tempos descritosnos tempos descritos
momentos de loucuramomentos de loucura
troquei o cinzento da tempestadetroquei o cinzento da tempestade
pelos raios de ti em harmoniapelos raios de ti em harmonia
por agoras de felicidadepor agoras de felicidade
em horas de imenso prazerem horas de imenso prazer
eternos segundo no meu vivereternos segundo no meu viver
troquei o castanho terratroquei o castanho terra
pelo azul do marpelo azul do mar
na arqueologia de amarna arqueologia de amar
os anos da históriaos anos da história
que se irá eternizarque se irá eternizar
troquei o verde das esperançastroquei o verde das esperanças
pelas memórias futuras de criançaspelas memórias futuras de crianças
a aprenderem a serem felizesa aprenderem a serem felizes
nestes mundos em desavençasnestes mundos em desavenças
numa crença de sermos petizesnuma crença de sermos petizes
troquei e troco tudo e mais que hajatroquei e troco tudo e mais que haja
numa troca tão abundante e de coragemnuma troca tão abundante e de coragem
continuar a suspirar o ar que me entrarcontinuar a suspirar o ar que me entrar
pela janela única do meu olharpela janela única do meu olhar
e sempre que te ver, sentir irei amar!e sempre que te ver, sentir irei amar!
AfterAfter
© Tomasz Alen Kopera© Tomasz Alen Kopera
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III_b_jan_15III_b_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
já não sou criança nãojá não sou criança não
mas que tenho eu a ver com issomas que tenho eu a ver com isso
se em mim da criança precisose em mim da criança preciso
que venha até mim bom e sãoque venha até mim bom e são
para quê dizer que te amopara quê dizer que te amo
se me olhas sem sorrirse me olhas sem sorrir
no mundo que em ti clamasno mundo que em ti clamas
ser teu sem eu intervirser teu sem eu intervir
que venha no meu abraçoque venha no meu abraço
largado sem o meu quererlargado sem o meu querer
igualmente não te amarigualmente não te amar
mas só em mim eu sermas só em mim eu ser
a criança que ainda soua criança que ainda sou
e como a amo a sorrire como a amo a sorrir
na entrega de me douna entrega de me dou
sem voltar a pedir,sem voltar a pedir,
David Ho un artista digital. ___ Diferent art____✿ ✿David Ho un artista digital. ___ Diferent art____✿ ✿
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FINE ART TOKYOFINE ART TOKYO
Photo by Takashi Suzuki.Photo by Takashi Suzuki.
III_a_jan_15III_a_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
em nome de...em nome de...
amar é o maior erroamar é o maior erro
que a humanidade cometeque a humanidade comete
amar sem revês de saberamar sem revês de saber
o que faz mal ou bemo que faz mal ou bem
lutar pela melhor formalutar pela melhor forma
de melhor viver e estarde melhor viver e estar
não só em si...não só em si...
tem que perceber que amartem que perceber que amar
pode ser um fatal erropode ser um fatal erro
ter a canoa para naufragarter a canoa para naufragar
a rede para no rio pescara rede para no rio pescar
e amar ser...e amar ser...
tudo abandonartudo abandonar
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Tutt'ART@ di Maria LaterzaTutt'ART@ di Maria Laterza
III_a_jan_15III_a_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
apaixone-se pela vida que lhe sorri, mesmoapaixone-se pela vida que lhe sorri, mesmo
na lágrima e no desalento, é a vida ana lágrima e no desalento, é a vida a
perguntar-lhe se gosta da filosofia assim,perguntar-lhe se gosta da filosofia assim,
caso contrário, espere que alguém lhe diga:caso contrário, espere que alguém lhe diga:
apaixone-se! que a paixão seja a suaapaixone-se! que a paixão seja a sua
filosofia de vida, em cada dia, a cadafilosofia de vida, em cada dia, a cada
momento, mesmo nos que nos parecemmomento, mesmo nos que nos parecem
impossíveis de ultrapassar, há sempre umimpossíveis de ultrapassar, há sempre um
sorriso que pode procurar, está em si e nasorriso que pode procurar, está em si e na
sua forma de o agarrar, deixe-se por tudosua forma de o agarrar, deixe-se por tudo
se invadir, é sinal de que existe e vaise invadir, é sinal de que existe e vai
continuar, com a fé e a esperança quecontinuar, com a fé e a esperança que
mesmo não doirada, é continuar, lado amesmo não doirada, é continuar, lado a
lado ou de mão dada, consigo a filosofia dolado ou de mão dada, consigo a filosofia do
nada, que é a vida, preenchida em tudo quenada, que é a vida, preenchida em tudo que
seja possível, sempre em si!seja possível, sempre em si!
logo aparecem mais, e que muitas paixõeslogo aparecem mais, e que muitas paixões
existam, somos humanos de todas asexistam, somos humanos de todas as
qualidades e enganos, até de amar...qualidades e enganos, até de amar...
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Fabian Perez ArtistFabian Perez Artist
III_a_jan_15III_a_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
morreste-me!morreste-me!
em mim morresteem mim morreste
no dia em que partino dia em que parti
do livro cegodo livro cego
que em ti escrevique em ti escrevi
pardo sentirpardo sentir
que em mim sentique em mim senti
morres-memorres-me
de mim morrestede mim morreste
no dia que sorrino dia que sorri
a melhor decisãoa melhor decisão
ser assimser assim
até ao fimaté ao fim
morreste-me!morreste-me!
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Art drawingsArt drawings
@francoisenielly@francoisenielly
III_a_jan_15III_a_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
por quantas cores me pintopor quantas cores me pinto
na cor de querer mais ficarna cor de querer mais ficar
perto de mim e do meu olharperto de mim e do meu olhar
tão simples quanto eu querertão simples quanto eu querer
em mim estar e em mim morrerem mim estar e em mim morrer
na sombra projectada da salana sombra projectada da sala
num quarto escuro vestido de luarnum quarto escuro vestido de luar
tão perto da rua como do teu martão perto da rua como do teu mar
na maré que a lua permitirna maré que a lua permitir
na tua maresia desfalecerna tua maresia desfalecer
na espuma da areia morrerna espuma da areia morrer
na cor da manhã que surgirna cor da manhã que surgir
onde possa de novo me refazeronde possa de novo me refazer
na onda do dia possas corarna onda do dia possas corar
na cor de querer mais ficarna cor de querer mais ficar
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Art Made Visual by Jeffrey Vanhoutte #artpeopleArt Made Visual by Jeffrey Vanhoutte #artpeople
III_a_jan_15III_a_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
levanta-te do pó!levanta-te do pó!
quero que te transformes!quero que te transformes!
no ar te mistures!no ar te mistures!
na vida que te poluis.na vida que te poluis.
ergue-te do pó!ergue-te do pó!
insinua-te forma!...insinua-te forma!...
no pó de que retornas...no pó de que retornas...
mistura-te!mistura-te!
no pó e assume!no pó e assume!
forma que constrói!forma que constrói!
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III_a_jan_15III_a_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
observa o arco aberto no espaçoobserva o arco aberto no espaço
é a passagem ideal para a ilusãoé a passagem ideal para a ilusão
tema perfeito para criar a cançãotema perfeito para criar a canção
de novo ter-te no apertado abraçode novo ter-te no apertado abraço
a cuidar a estratosfera do coraçãoa cuidar a estratosfera do coração
e reconstrói a harmonia na listae reconstrói a harmonia na lista
ao som do vento a vida que é pistaao som do vento a vida que é pista
danças paralelas em singular balãodanças paralelas em singular balão
de costas voltadas ligados pela mãode costas voltadas ligados pela mão
palma em concha aberta de irmãopalma em concha aberta de irmão
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III_a_jan_15III_a_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
percebe o que nos rodeiapercebe o que nos rodeia
são os ventos da jornada da vidasão os ventos da jornada da vida
no plano a acontecerno plano a acontecer
grita e agita-tegrita e agita-te
na forma de melhor entenderna forma de melhor entender
o bailado que terminao bailado que termina
quando a noite acontecerquando a noite acontecer
na esquina do pisona esquina do piso
que nos verá nascerque nos verá nascer
plumas brancas a erguerplumas brancas a erguer
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III_a_jan_15III_a_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
aceito o sacrifícioaceito o sacrifício
de em ti morrerde em ti morrer
saudade de voarsaudade de voar
e sempre querere sempre querer
saltar e pularsaltar e pular
rir e chorarrir e chorar
num vicionum vicio
de viverde viver
e de morrere de morrer
as asas perderas asas perder
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III_a_jan_15III_a_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
como te amo e não sei dizercomo te amo e não sei dizer
e pinto formas de o demonstrare pinto formas de o demonstrar
num ímpeto que doí e dá prazernum ímpeto que doí e dá prazer
dá fome de mais em ti descreverdá fome de mais em ti descrever
serão as memórias guardadasserão as memórias guardadas
vidas eternas sempre mendigadasvidas eternas sempre mendigadas
ou serão só dores por esclarecerou serão só dores por esclarecer
como dizer te amo e não seicomo dizer te amo e não sei
passarei calada e só a sorrirpassarei calada e só a sorrir
como entrega sem vozcomo entrega sem voz
no que é ou foi de nósno que é ou foi de nós
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III_a_jan_15III_a_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
na ascenção de ir e não voltarna ascenção de ir e não voltar
para subir erguer e não elevarpara subir erguer e não elevar
a alma que leve se tomaráa alma que leve se tomará
caminho da fonte onde morrercaminho da fonte onde morrer
atalho da vida fraco de um seratalho da vida fraco de um ser
a letra grande e bem formadaa letra grande e bem formada
nas asas de uma ave penadanas asas de uma ave penada
enfeitada com um turbanteenfeitada com um turbante
de asas brancas ladeadode asas brancas ladeado
numa altura elegantenuma altura elegante
não voltará a acontecernão voltará a acontecer
anjo morto é saber viveranjo morto é saber viver
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III_c_jan_15III_c_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
aceitei a negação do teu ombroaceitei a negação do teu ombro
não tinhas o braço onde me aconchegarnão tinhas o braço onde me aconchegar
eras desapego, ave selvagem, sem ninho ou lugareras desapego, ave selvagem, sem ninho ou lugar
de todos os encantos... o melhor era ver-te chegar!de todos os encantos... o melhor era ver-te chegar!
pousavas no fio telefónico, das comunicações inauditas,pousavas no fio telefónico, das comunicações inauditas,
só com o olhar ditas...só com o olhar ditas...
piavas devagar, torcias o fraco pescoço, e, como que diziaspiavas devagar, torcias o fraco pescoço, e, como que dizias
boa tarde, vou voar!boa tarde, vou voar!
e partias rumo a um outro qualquer sitio onde precisarias de pousar.e partias rumo a um outro qualquer sitio onde precisarias de pousar.
eu aceitei sempre a simplicidade do teu olhareu aceitei sempre a simplicidade do teu olhar
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III_c_jan_15III_c_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
vagueamos lado a lado na imensidão da areiavagueamos lado a lado na imensidão da areia
escaldava nas nossas mãos o calor do ocasoescaldava nas nossas mãos o calor do ocaso
refrescávamos-nos nas ondas de sal vindas do marrefrescávamos-nos nas ondas de sal vindas do mar
juntos havíamos percorrido a extensão do nosso quererjuntos havíamos percorrido a extensão do nosso querer
suspirávamos ainda, como as vagas na rebentaçãosuspirávamos ainda, como as vagas na rebentação
desejávamos mais tempo para voltar a acontecerdesejávamos mais tempo para voltar a acontecer
remediar os segundos e voltar a serremediar os segundos e voltar a ser
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III_c_jan_15III_c_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
é o olhar contidoé o olhar contido
na nuvem do diana nuvem do dia
nuvens a querernuvens a querer
chorar contigochorar contigo
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III_c_jan_15III_c_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
nas densas manhãs, escuto-te!nas densas manhãs, escuto-te!
atrás do nevoeiro, escondido num raio de arco iris incandescente...atrás do nevoeiro, escondido num raio de arco iris incandescente...
onde poisam as rolas e o olhar de muita gente que se abstrai a ver...onde poisam as rolas e o olhar de muita gente que se abstrai a ver...
o horizonte são montanhas e cascatas a romper planícieso horizonte são montanhas e cascatas a romper planícies
abstractas de tão vastas e abertasabstractas de tão vastas e abertas
prendem-se no tempo desertas,prendem-se no tempo desertas,
como que a arrefecer as horas certas de finitude.como que a arrefecer as horas certas de finitude.
linha invisível da dor na escala de uma nota de silênciolinha invisível da dor na escala de uma nota de silêncio
abalroa o sentimento impune e perdoaabalroa o sentimento impune e perdoa
que a voz seja o eco que não magoaque a voz seja o eco que não magoa
mas que estridente seja o alvor da luamas que estridente seja o alvor da lua
e a insanidade de aqui estare a insanidade de aqui estar
como água que escorre na vidraça da chuvacomo água que escorre na vidraça da chuva
que fria congela o eterno finitoque fria congela o eterno finito
na saudade quase infantil de já não habitar...na saudade quase infantil de já não habitar...
na pontuação de um til...na pontuação de um til...
só aguardar as reticências cansadassó aguardar as reticências cansadas
cheias do aroma das primaverascheias do aroma das primaveras
dos sonhos e das quimeras...dos sonhos e das quimeras...
e nisso, contudo, sorrir por existire nisso, contudo, sorrir por existir
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III_c_jan_15III_c_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
o que tu queres sei eu!o que tu queres sei eu!
na nostalgia dos meus diasna nostalgia dos meus dias
dar-me sempre os bons diasdar-me sempre os bons dias
respeitando o espaço que é meurespeitando o espaço que é meu
o que tu queres sei euo que tu queres sei eu
na aurora que se avizinhana aurora que se avizinha
dizer-me minha queridinhadizer-me minha queridinha
talvez até eu me faça ateutalvez até eu me faça ateu
o que tu queres sei euo que tu queres sei eu
abanar o capacete e amarabanar o capacete e amar
numa tarde até ao luarnuma tarde até ao luar
no que pensa ser só seuno que pensa ser só seu
o que tu queres sei euo que tu queres sei eu
passear de mão dadapassear de mão dada
recordar os tempos da rapaziadarecordar os tempos da rapaziada
que o tempo elevou ao céuque o tempo elevou ao céu
o que tu queres sei euo que tu queres sei eu
correr pelas ladeirascorrer pelas ladeiras
gritar no alto das eirasgritar no alto das eiras
este mundo também é meueste mundo também é meu
o que tu queres sei euo que tu queres sei eu
sentir que tudo pode mudarsentir que tudo pode mudar
num piscar de olhos, sonharnum piscar de olhos, sonhar
o meu mundo é igual ao seu!o meu mundo é igual ao seu!
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III_c_jan_15III_c_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
amei-te todos os diasamei-te todos os dias
mesmo na raiva de te batermesmo na raiva de te bater
por tudo o que me diziaspor tudo o que me dizias
só te queria a bem viversó te queria a bem viver
amei-te a todas as horasamei-te a todas as horas
desesperada pelas tuas demorasdesesperada pelas tuas demoras
em cada segundo que era perdidoem cada segundo que era perdido
sem eu te ver no amor sofridosem eu te ver no amor sofrido
amei-te todos os segundosamei-te todos os segundos
e, voltarei a amar-tee, voltarei a amar-te
no meu mundo de cuidar-teno meu mundo de cuidar-te
nos sentimentos profundosnos sentimentos profundos
amei-te no atravessar dos temposamei-te no atravessar dos tempos
amar-te-ei no futuro, tal como no passadoamar-te-ei no futuro, tal como no passado
no momento agora que compusno momento agora que compus
ser eterno nosso amor apaixonadoser eterno nosso amor apaixonado
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III_c_jan_15III_c_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
era uma vez uma história....era uma vez uma história....
farta de ser história passou a lendafarta de ser história passou a lenda
no mito que foi julgadano mito que foi julgada
feiticeira do tempofeiticeira do tempo
viajava no momentoviajava no momento
ora futuristaora futurista
ora pessimistaora pessimista
numa história de encantosnuma história de encantos
encantada pela essênciaencantada pela essência
veio rápido ao prefácioveio rápido ao prefácio
fez a introdução e acrescentoufez a introdução e acrescentou
era uma vez uma história...era uma vez uma história...
inacabada ditou ser...inacabada ditou ser...
só uma história começada!só uma história começada!
nada termina na hora,nada termina na hora,
tudo segue sem demora.tudo segue sem demora.
veio o sol aquecer a palavra friorentaveio o sol aquecer a palavra friorenta
frio que frio dizia na folhafrio que frio dizia na folha
mas aconchegou-se a vírgulamas aconchegou-se a vírgula
ambas quentinhas ficaramambas quentinhas ficaram
estavam acompanhadasestavam acompanhadas
na folha neve da históriana folha neve da história
até que se derretamaté que se derretam
e desapareçam...e desapareçam...
no virar da folha...no virar da folha...
na procura de outra folha...na procura de outra folha...
numa folha erguidanuma folha erguida
numa folha caídanuma folha caída
numa folha vazianuma folha vazia
era uma vez,era uma vez,
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III_c_jan_15III_c_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
tenho a saudade de te escorrer a tinta na minha mão, de te beijar a ponto detenho a saudade de te escorrer a tinta na minha mão, de te beijar a ponto de
exclamação, e de nem te perguntar, como foi hoje sonhar?exclamação, e de nem te perguntar, como foi hoje sonhar?
tenho a saudade de me encostar no teu ombro e, dizer-te: deixa-me ficar aquitenho a saudade de me encostar no teu ombro e, dizer-te: deixa-me ficar aqui
somente calada, a ver as nuvens a passar, o pardal a voar...somente calada, a ver as nuvens a passar, o pardal a voar...
tenho a saudade de te picar, o teu coração fazer gemer a dúvida datenho a saudade de te picar, o teu coração fazer gemer a dúvida da
inspiração, serás minha e eu teu, ou é só ilusão, que eu vou matar,inspiração, serás minha e eu teu, ou é só ilusão, que eu vou matar,
as saudades de poder continuar a lembrar o que eram as saudades de teas saudades de poder continuar a lembrar o que eram as saudades de te
abraçar quando me apetecia e, como a gente se divertia ...abraçar quando me apetecia e, como a gente se divertia ...
nas malandrices que pregávamos a todos os que nos circundavam, enas malandrices que pregávamos a todos os que nos circundavam, e
ninguém se desmanchava, levávamos tudo até ao fim, até nós própriosninguém se desmanchava, levávamos tudo até ao fim, até nós próprios
acreditarmos que não éramos nós a pregar as partidas, mas as partidas queacreditarmos que não éramos nós a pregar as partidas, mas as partidas que
nos pegavam a nós...nos pegavam a nós...
ai! a saudade! é o dom de sentir o que foi, num pretérito tão presente, comoai! a saudade! é o dom de sentir o que foi, num pretérito tão presente, como
brinde de existência, passem outros dez anos, e jamais poderei não ter asbrinde de existência, passem outros dez anos, e jamais poderei não ter as
saudades de te ver, ter, abraçar e pregarmos as partidas que nos apetecer...saudades de te ver, ter, abraçar e pregarmos as partidas que nos apetecer...
lembraste do dia em que fizemos crer que éramos amantes, tínhamos olembraste do dia em que fizemos crer que éramos amantes, tínhamos o
hipermercado todo sorridente, duas doidas nas compras, a discutir finanças,hipermercado todo sorridente, duas doidas nas compras, a discutir finanças,
pesos e obesidades, comidas saudáveis, saúde instável, e, tu só querias apesos e obesidades, comidas saudáveis, saúde instável, e, tu só querias a
garrafa de wisky e eu as cenouras, para a salada...garrafa de wisky e eu as cenouras, para a salada...
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III_c_jan_15III_c_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
certo dia deu-me a mosca...!certo dia deu-me a mosca...!
raio da mosca que não me largava, abri as janelas e enxotei-a, dizendo: rua!raio da mosca que não me largava, abri as janelas e enxotei-a, dizendo: rua!
vai voar pra tua rua!vai voar pra tua rua!
mas a mosca nem sentiu a aragem fria que se ouviu no uivo do vento que nomas a mosca nem sentiu a aragem fria que se ouviu no uivo do vento que no
espaço entrava...espaço entrava...
batia as asas em oitos de angústia e rodopiava-me abusando de mim e dabatia as asas em oitos de angústia e rodopiava-me abusando de mim e da
minha tranquilidade, em tal ventania, sacudi o cortinado e derramei o café e ominha tranquilidade, em tal ventania, sacudi o cortinado e derramei o café e o
bagaço, num odor tão forte que a atrevida suspirava de desejo de aterrar nobagaço, num odor tão forte que a atrevida suspirava de desejo de aterrar no
pires lambuzado,pires lambuzado,
já quase sem jeito de ver o assunto resolvido, meti trancas à porta e, numajá quase sem jeito de ver o assunto resolvido, meti trancas à porta e, numa
última ousadia, liguei o forno e deixei o assado empregar o resto doúltima ousadia, liguei o forno e deixei o assado empregar o resto do
quadrado, em hectares de ar que já nada mais queriam do que seremquadrado, em hectares de ar que já nada mais queriam do que serem
ventilados,ventilados,
despistada e atordoada ela voava e dizia com as suas asas que batiam semdespistada e atordoada ela voava e dizia com as suas asas que batiam sem
conseguir parar que queria a liberdade doirada de na natureza só voar, ruaconseguir parar que queria a liberdade doirada de na natureza só voar, rua
afora, navegar no espaço azul do equilíbrio que nos deixa respirar,afora, navegar no espaço azul do equilíbrio que nos deixa respirar,
senti a dor de ser pequeno e ter asas e alguém que nos impedia de viver, abrisenti a dor de ser pequeno e ter asas e alguém que nos impedia de viver, abri
a gaiola do piriquito e escrevi num post it "mosca! fica aqui".a gaiola do piriquito e escrevi num post it "mosca! fica aqui".
certo dia deram-me uma mosca!...certo dia deram-me uma mosca!...
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III_c_jan_15III_c_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
recuso-me a dizer-te...recuso-me a dizer-te...
quero ver-te!quero ver-te!
tenho medo de cegar.tenho medo de cegar.
recuso-me a apelar-te...recuso-me a apelar-te...
quero ver-te!quero ver-te!
tenho medo de me calar.tenho medo de me calar.
recuso-me a sentir-te...recuso-me a sentir-te...
quero ver-te!quero ver-te!
tenho medo de te amar.tenho medo de te amar.
..
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III_c_jan_15III_c_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
fiquei parada na estrada a ouvir a chuva cairfiquei parada na estrada a ouvir a chuva cair
no manso asfalto da estrada,no manso asfalto da estrada,
e repousei os meus olhos no pensamentoe repousei os meus olhos no pensamento
interior construído por nós...interior construído por nós...
tivemos a mais bonita história que em nóstivemos a mais bonita história que em nós
podia acontecer só por um dia...podia acontecer só por um dia...
foi o sol a conjugar a tonalidade perfeitafoi o sol a conjugar a tonalidade perfeita
no horizonte que irradiava luzno horizonte que irradiava luz
na calma paz do dia que em nós aconteciana calma paz do dia que em nós acontecia
e prometia ser o primeiro de muitose prometia ser o primeiro de muitos
até os salpicos salgados do maraté os salpicos salgados do mar
serem o refresco mais natural em nós a tomarserem o refresco mais natural em nós a tomar
e a areia da costa ser a massagem perfeitae a areia da costa ser a massagem perfeita
aos pés que caminhavam na orlaaos pés que caminhavam na orla
fiquei parada na estrada a ouvir as lágrimasfiquei parada na estrada a ouvir as lágrimas
que caiem no asfalto da estrada,que caiem no asfalto da estrada,
..
..
..
III_c_jan_15III_c_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
tu sabes ler?tu sabes ler?
então presta atenção!então presta atenção!
a mim a vírgula não vêm, sou contra os sinaisa mim a vírgula não vêm, sou contra os sinais
também!também!
tu sabes ler?tu sabes ler?
então lê com atenção!então lê com atenção!
a mim as letras consomem como o odor que elasa mim as letras consomem como o odor que elas
têm!têm!
tu sabes ler?tu sabes ler?
então, vai ler!então, vai ler!
porque ler até te fará bem!porque ler até te fará bem!
..
..
..
III_c_jan_15III_c_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
na ascenção de ir e não voltarna ascenção de ir e não voltar
para subir erguer e não elevarpara subir erguer e não elevar
a alma que leve se tomaráa alma que leve se tomará
caminho da fonte onde morrercaminho da fonte onde morrer
atalho da vida fraco de um seratalho da vida fraco de um ser
a letra grande e bem formadaa letra grande e bem formada
nas asas de uma ave penadanas asas de uma ave penada
enfeitada com um turbanteenfeitada com um turbante
de asas brancas ladeadode asas brancas ladeado
numa altura elegantenuma altura elegante
não voltará a acontecernão voltará a acontecer
anjo morto é sabe viveranjo morto é sabe viver
..
..
Dima DmitrievDima Dmitriev
III_a_jan_15III_a_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
morreste-me!morreste-me!
em mim morresteem mim morreste
no dia em que partino dia em que parti
do livro cegodo livro cego
que em ti escrevique em ti escrevi
pardo sentirpardo sentir
que em mim sentique em mim senti
morres-memorres-me
de mim morrestede mim morreste
no dia que sorrino dia que sorri
a melhor decisãoa melhor decisão
ser assimser assim
até ao fimaté ao fim
morreste-me!morreste-me!
..
..
hypostasis,Giovanni Auriemma__. ___ Diferent art____✿ ✿hypostasis,Giovanni Auriemma__. ___ Diferent art____✿ ✿
III_a_jan_15III_a_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
a memória dissipa-se...a memória dissipa-se...
a cor do teu recorte desvanece-sea cor do teu recorte desvanece-se
o som da tua letra entorpece-seo som da tua letra entorpece-se
as tuas silabas perdem-seas tuas silabas perdem-se
as tuas palavras choram-teas tuas palavras choram-te
nos lábios que se cerramnos lábios que se cerram
na memória que resiste!na memória que resiste!
..
..
Fabian Perez ArtistFabian Perez Artist
III_a_jan_15III_a_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
quantas vezes jurei amar-te,quantas vezes jurei amar-te,
sobre o mesmo azevinho de xisto,sobre o mesmo azevinho de xisto,
em letra puraem letra pura
no pó da vidano pó da vida
que se esvaí no tempo,que se esvaí no tempo,
ampulheta infinitaampulheta infinita
no cosmos negro da pauta...no cosmos negro da pauta...
onde abraçados viajamosonde abraçados viajamos
por galáxias surdas,por galáxias surdas,
cheia de papagaios e esperançascheia de papagaios e esperanças
na memórias das lembrançasna memórias das lembranças
voando no amanhã, traiçoeiro,voando no amanhã, traiçoeiro,
na outra fase da lua.na outra fase da lua.
onde nasce de novo no sol...onde nasce de novo no sol...
e eu voltarei para ser só tua.e eu voltarei para ser só tua.
..
..
Ivan Alifan Jdanov,Ivan Alifan Jdanov,
III_b_jan_15III_b_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
ontem...ontem...
eras o meu presenteeras o meu presente
irradiavas a cor do solirradiavas a cor do sol
iluminavas as minhas janelasiluminavas as minhas janelas
e eu sorriae eu sorria
por detrás delaspor detrás delas
amanhã...amanhã...
serás o meu passadoserás o meu passado
e à luz das estrelase à luz das estrelas
iluminarás outro ser iluminadoiluminarás outro ser iluminado
e eu sorrireie eu sorrirei
aqui mesmo ao teu ladoaqui mesmo ao teu lado
..
..
Vilella Art - GenesisVilella Art - Genesis
III_b_jan_15III_b_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
formas-me palavras inacabadasformas-me palavras inacabadas
fecundas-me no alfabeto do serfecundas-me no alfabeto do ser
muito além da imaginaçãomuito além da imaginação
estava o teu nome escritoestava o teu nome escrito
na palma da minha mãona palma da minha mão
formado em riscos e traçosformado em riscos e traços
mas em tema sem ser cançãomas em tema sem ser canção
só teu nome e a imaginaçãosó teu nome e a imaginação
do que em mim formasdo que em mim formas
peças que encaixampeças que encaixam
letras que se soltamletras que se soltam
palavras que combinampalavras que combinam
semeadas ao ventosemeadas ao vento
trajando sentimentotrajando sentimento
procriando culturasprocriando culturas
reclamando estaçõesreclamando estações
e por todas elas...e por todas elas...
criamos composições.criamos composições.
..
..
Victor Bauer ARTVictor Bauer ART
"Morning Coffee -6""Morning Coffee -6"
III_b_jan_15III_b_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
partiste sem tomar o cafépartiste sem tomar o café
deixaste a roupa espalhadadeixaste a roupa espalhada
o odor de ti nos cantos da casao odor de ti nos cantos da casa
a cama desmanchada por fazera cama desmanchada por fazer
o livro aberto sem separadoro livro aberto sem separador
na vidraça o rasto da tua luzna vidraça o rasto da tua luz
no céu a marca da tua presençano céu a marca da tua presença
as estrelas que se escondemas estrelas que se escondem
... noite... noite
..
..
Shane Turner ArtShane Turner Art
"Right here in my arms,"Right here in my arms,
III_b_jan_15III_b_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
escorremos no suor da tintaescorremos no suor da tinta
saudades nossassaudades nossas
percorremos nas curvas da vidapercorremos nas curvas da vida
primaveras nossasprimaveras nossas
envolvemos-nos no papelenvolvemos-nos no papel
queimadas nossasqueimadas nossas
reinventamos em palavrasreinventamos em palavras
promessas nossaspromessas nossas
somos eternos amadossomos eternos amados
das paixões nossasdas paixões nossas
......
..
..
Macabre ArtMacabre Art
Vilella Art - Lost TimeVilella Art - Lost Time
III_b_jan_15III_b_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
dou-te a rosa no espinho que te picasdou-te a rosa no espinho que te picas
devolvo-te todo o amor que me dedicasdevolvo-te todo o amor que me dedicas
no som que ambos praticamosno som que ambos praticamos
e fazemos no amor intimo de nóse fazemos no amor intimo de nós
devolvo-te em gratidão a rosa vermelhadevolvo-te em gratidão a rosa vermelha
dou-te o meu amor em troca da cançãodou-te o meu amor em troca da canção
teu vento em mim nesta húmida estaçãoteu vento em mim nesta húmida estação
meu corpo ao relento quando for verãomeu corpo ao relento quando for verão
dou-te a flor de ser na minha inocênciadou-te a flor de ser na minha inocência
e devolvo-te a alegria com que me tocase devolvo-te a alegria com que me tocas
...gratidão...gratidão
..
..
Rick BerryRick Berry
"Pyg Denied""Pyg Denied"
III_b_jan_15III_b_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
fui escrava da tua vontade, na raiva do teu poder, não me deteres a mimfui escrava da tua vontade, na raiva do teu poder, não me deteres a mim
fui a liberdade de ser o que me deu sempre mais prazer, romper-te a tifui a liberdade de ser o que me deu sempre mais prazer, romper-te a ti
fui e sou e serei sempre a mesma pessoa que procuraste dominar em mimfui e sou e serei sempre a mesma pessoa que procuraste dominar em mim
livre do compromisso de me isolar no beco estéril do teu cololivre do compromisso de me isolar no beco estéril do teu colo
solta das amarras que me prendeste a cadeado invisível do teu sersolta das amarras que me prendeste a cadeado invisível do teu ser
etérea no chão que piso e livre no pensamento que me respeitoetérea no chão que piso e livre no pensamento que me respeito
fui o que deixei que quisesses que fosse no espaço devido exclusivo a tifui o que deixei que quisesses que fosse no espaço devido exclusivo a ti
fui o que permiti que te apoderasses no meu humilde reino em mimfui o que permiti que te apoderasses no meu humilde reino em mim
fui por vontade própria a escrava livre na masmorra criada por nósfui por vontade própria a escrava livre na masmorra criada por nós
fui escrava da tua vontade, na raiva do teu poder, não me deteres a mimfui escrava da tua vontade, na raiva do teu poder, não me deteres a mim
fui a liberdade de ser o que me deu sempre mais prazer, romper-te a tifui a liberdade de ser o que me deu sempre mais prazer, romper-te a ti
fui e sou e serei sempre a mesma pessoa que procuraste dominar em mimfui e sou e serei sempre a mesma pessoa que procuraste dominar em mim
livre do compromisso de me isolar no beco estéril do teu cololivre do compromisso de me isolar no beco estéril do teu colo
solta das amarras que me prendeste a cadeado invisível do teu sersolta das amarras que me prendeste a cadeado invisível do teu ser
etérea no chão que piso e livre no pensamento que me respeitoetérea no chão que piso e livre no pensamento que me respeito
fui o que deixei que quisesses que fosse no espaço devido exclusivo a tifui o que deixei que quisesses que fosse no espaço devido exclusivo a ti
fui o que permiti que te apoderasses no meu humilde reino em mimfui o que permiti que te apoderasses no meu humilde reino em mim
fui por vontade própria a escrava livre na masmorra criada por nósfui por vontade própria a escrava livre na masmorra criada por nós
fui escrava da tua vontade, na raiva do teu poder, não me deteres a mimfui escrava da tua vontade, na raiva do teu poder, não me deteres a mim
fui a liberdade de ser o que me deu sempre mais prazer, romper-te a tifui a liberdade de ser o que me deu sempre mais prazer, romper-te a ti
fui e sou e serei sempre a mesma pessoa que procuraste dominar em mimfui e sou e serei sempre a mesma pessoa que procuraste dominar em mim
livre do compromisso de me isolar no beco estéril do teu cololivre do compromisso de me isolar no beco estéril do teu colo
solta das amarras que me prendeste a cadeado invisível do teu sersolta das amarras que me prendeste a cadeado invisível do teu ser
etérea no chão que piso e livre no pensamento que me respeitoetérea no chão que piso e livre no pensamento que me respeito
fui o que deixei que quisesses que fosse no espaço devido exclusivo a tifui o que deixei que quisesses que fosse no espaço devido exclusivo a ti
fui o que permiti que te apoderasses no meu humilde reino em mimfui o que permiti que te apoderasses no meu humilde reino em mim
fui por vontade própria a escrava livre na masmorra criada por nósfui por vontade própria a escrava livre na masmorra criada por nós
..
..
Rick BerryRick Berry
"Tomorrow""Tomorrow"
III_b_jan_15III_b_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
rasgas o ventre de todas as manhãsrasgas o ventre de todas as manhãs
no som do vento ausente que respirasno som do vento ausente que respiras
musicalidade no teu ventre gemidomusicalidade no teu ventre gemido
com a lágrima de todas as saudadescom a lágrima de todas as saudades
remorsos por te teres perdido da verdaderemorsos por te teres perdido da verdade
no eco da frustração engoles em secono eco da frustração engoles em seco
o doce amargo de mais uma cançãoo doce amargo de mais uma canção
rasgando as noites como todas as manhãsrasgando as noites como todas as manhãs
na solidão dos lençóis da cama que não tensna solidão dos lençóis da cama que não tens
passeio de cartão que guardas no desprezopasseio de cartão que guardas no desprezo
a quem deste por achares que tinhas razãoa quem deste por achares que tinhas razão
dança-me agora no ventre o som da emoçãodança-me agora no ventre o som da emoção
e rasgarei contigo a letra da minha cançãoe rasgarei contigo a letra da minha canção
..
..
Mademoiselle Zazie' s ArtMademoiselle Zazie' s Art
Noce de roseNoce de rose
III_b_jan_15III_b_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
como te anseio genuína de coraçãocomo te anseio genuína de coração
elixir da minha juventude inacabadaelixir da minha juventude inacabada
como te anseio odor perfumado no arcomo te anseio odor perfumado no ar
de cabelos soltos e flores incrustadasde cabelos soltos e flores incrustadas
como te anseio no tom singelo da pelecomo te anseio no tom singelo da pele
água perdida na derme sem feridaágua perdida na derme sem ferida
como te anseio ilusão de esperançacomo te anseio ilusão de esperança
no horizonte cego e vago da solidãono horizonte cego e vago da solidão
como te anseio em mim preenchidacomo te anseio em mim preenchida
tatuada na vontade de me possuirtatuada na vontade de me possuir
como te anseio no teu reino vivercomo te anseio no teu reino viver
castelo encanto no paraíso perdidocastelo encanto no paraíso perdido
como te anseio no silêncio da vozcomo te anseio no silêncio da voz
passar calada e no interior só de nóspassar calada e no interior só de nós
..
..
VZ'ArteVZ'Arte
ALEXANDRE ANTUNESALEXANDRE ANTUNES
III_b_jan_15III_b_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
equadorequador
linha invisível que dividelinha invisível que divide
a circunferência num PI infinitoa circunferência num PI infinito
que mede o raio da paciênciaque mede o raio da paciência
PIano que vou ouvirPIano que vou ouvir
mal me dê a tendênciamal me dê a tendência
num pólo que o equadornum pólo que o equador
não tem...não tem...
linha infinita no PI da corlinha infinita no PI da cor
fantasia infinitafantasia infinita
esparramada no chãoesparramada no chão
como desenhada a lápiscomo desenhada a lápis
no papel acinzentãono papel acinzentão
a retalhos de um povoa retalhos de um povo
que perde na vocaçãoque perde na vocação
não lutarnão lutar
no hino da sua cançãono hino da sua canção
..
..
Fabian Perez ArtistFabian Perez Artist
III_a_jan_15III_a_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
dizer que te odiavadizer que te odiava
foi o maior erro da minha vidafoi o maior erro da minha vida
insistir que não te queriainsistir que não te queria
foi aprisionar-me em tifoi aprisionar-me em ti
como na masmorra mais friacomo na masmorra mais fria
provar do teu simples felprovar do teu simples fel
da terra que nos ligada terra que nos liga
nesta amostra de gente que mendiganesta amostra de gente que mendiga
não! nada me diganão! nada me diga
cale-se para sempre!cale-se para sempre!
que o que me é devido retornaque o que me é devido retorna
como cascata que enche o lagocomo cascata que enche o lago
e segue o seu curso quando transbordae segue o seu curso quando transborda
deita por terra as lágrimasdeita por terra as lágrimas
que alimenta e germina a florque alimenta e germina a flor
a mais bela de entre a dora mais bela de entre a dor
quando a gente se rasga de amorquando a gente se rasga de amor
..
..
Angela HardyAngela Hardy
III_a_jan_15III_a_jan_15
,,,obrigada,,,,,obrigada,,
aportaste no meu rostoaportaste no meu rosto
lágrima da saudadelágrima da saudade
e eu atraquei no teu corpoe eu atraquei no teu corpo
no abraço de amizadeno abraço de amizade
imensa vontade de só te verimensa vontade de só te ver
e entre um sorriso afagare entre um sorriso afagar
o teu sorriso alegreo teu sorriso alegre
por a nós dedicarmospor a nós dedicarmos
um momento de conversaum momento de conversa
no silêncio dos nossos olharesno silêncio dos nossos olhares
onde tudo compreendemosonde tudo compreendemos
sem ser preciso falar...sem ser preciso falar...
voltarei à imagem de tivoltarei à imagem de ti
sopro no vento que me guiasopro no vento que me guia
os meus passos em tios meus passos em ti
eco no ar que me seduzeco no ar que me seduz
chama-me aos teus braços e conduzchama-me aos teus braços e conduz
que voltarei na madrugada de tique voltarei na madrugada de ti
no código secreto de nósno código secreto de nós
,,,-,,,,,-,,

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Amor, o maior erro da humanidade

  • 1. .. .. Lis Fariae -ART-hLis Fariae -ART-h By Q.Q.By Q.Q. III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, tenho todos os traços na palma da minha mãotenho todos os traços na palma da minha mão foram desenhados por mim e pela minha doaçãoforam desenhados por mim e pela minha doação é nela que limpo e ainda sustenho o nosso rostoé nela que limpo e ainda sustenho o nosso rosto a cor dos nossos cinzentos traços a lápis de côra cor dos nossos cinzentos traços a lápis de côr nas ilusões de atrapalhar as brincadeiras da dornas ilusões de atrapalhar as brincadeiras da dor onde formamos as nossas histórias de amoronde formamos as nossas histórias de amor criámos os arco-íris em verdes de esperançascriámos os arco-íris em verdes de esperanças sermos seres livres na mesma terra povoadasermos seres livres na mesma terra povoada aprisionados na nossa e única palma da mãoaprisionados na nossa e única palma da mão sermos infinitos na vergonha da nossa raçasermos infinitos na vergonha da nossa raça petizes e adultos mas imensamente senispetizes e adultos mas imensamente senis a que um dia de gozo deu-nos ser felizesa que um dia de gozo deu-nos ser felizes
  • 2. .. .. AfterAfter © Ingo Dumreicher.© Ingo Dumreicher. III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, que as letras cansadasque as letras cansadas aguardem um banco onde seaguardem um banco onde se sentar e que no ocaso da vidasentar e que no ocaso da vida possa na paz repousar comopossa na paz repousar como um por de sol que por fimum por de sol que por fim sossegue na voz da lua e dosossegue na voz da lua e do que achar, ser uma faceque achar, ser uma face banhada na penumbra dobanhada na penumbra do olhar tombado no silêncio deolhar tombado no silêncio de já nada possa dizer do eco dajá nada possa dizer do eco da volta não irá acontecer.volta não irá acontecer.
  • 3. .. .. AfterAfter © Hans Peter Kolb© Hans Peter Kolb III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, foste o meu fielfoste o meu fiel na balança que derreteuna balança que derreteu o oiro a póo oiro a pó no vento a pedrano vento a pedra feito areia no ar,feito areia no ar, na ampulheta do que tombouna ampulheta do que tombou na hora de me afagar,na hora de me afagar, minuto que me beijouminuto que me beijou travo de boca que não contotravo de boca que não conto do ocre ferro e bronzedo ocre ferro e bronze que me preencheuque me preencheu empedernouempedernou
  • 4. .. .. AfterAfter © Денис Фролов© Денис Фролов III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, se for para morrer que seja nas teclas das linhasse for para morrer que seja nas teclas das linhas onde nasci para dormir sossegada na cama fria de mimonde nasci para dormir sossegada na cama fria de mim ao relento do destino e do que podia ser por tiao relento do destino e do que podia ser por ti se for para morrer que seja nas linhas paralelas das teclasse for para morrer que seja nas linhas paralelas das teclas onde permaneci e até conheci o mistério de ver a ousadia em tionde permaneci e até conheci o mistério de ver a ousadia em ti mas para sempre guardada como no interior de mimmas para sempre guardada como no interior de mim
  • 5. .. .. AfterAfter © Денис Фролов© Денис Фролов III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, rumo ao mistério e ao desconhecidorumo ao mistério e ao desconhecido nas profundas sombras do caminhonas profundas sombras do caminho escuridão completa e com fulgorescuridão completa e com fulgor no alcatrão petrolificado do serno alcatrão petrolificado do ser no tracejado já semi acabadono tracejado já semi acabado racha do cismo que se possa verracha do cismo que se possa ver profunda greta da mão a doerprofunda greta da mão a doer frieiras no sentir a sangrarfrieiras no sentir a sangrar a dor de não mais aconchegara dor de não mais aconchegar o peito do meu doce e agreste olharo peito do meu doce e agreste olhar
  • 6. .. .. Colin Staples LifeArt__Sensuality in Art__Colin Staples LifeArt__Sensuality in Art__ III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, não seques a minha lágrimanão seques a minha lágrima no que te dou de mim é chorono que te dou de mim é choro lágrima cristalina que sinto a dorlágrima cristalina que sinto a dor de te-ter parido num campo secode te-ter parido num campo seco onde nem o verde da lezíria habitaonde nem o verde da lezíria habita mas o cego eterno do branco puromas o cego eterno do branco puro manchado com as gotas do meu sermanchado com as gotas do meu ser em docas constantes de preto trajadoem docas constantes de preto trajado outras azul breu a querer escureceroutras azul breu a querer escurecer é a cor da tua voz que me entristeceé a cor da tua voz que me entristece o rubor que me faz enfim gemero rubor que me faz enfim gemer o quanto o amor é em ti eternoo quanto o amor é em ti eterno e no meu intimo me faz doere no meu intimo me faz doer
  • 7. .. .. Tutt'ART@ di Maria LaterzaTutt'ART@ di Maria Laterza Dorian VallejoDorian Vallejo III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, fizeste-me o carinho de acender a lareirafizeste-me o carinho de acender a lareira onde me convidas à sesta a noite inteiraonde me convidas à sesta a noite inteira como prova de que o chão em nós existecomo prova de que o chão em nós existe em tábua rasa de madeira que lustramosem tábua rasa de madeira que lustramos sobre o pergaminho do que germinamossobre o pergaminho do que germinamos num ranger de lápis na cor que pintamosnum ranger de lápis na cor que pintamos suave carícia que nos lábios prendemossuave carícia que nos lábios prendemos desejos nas vozes que só sussurramosdesejos nas vozes que só sussurramos dedilhando-nos nas sombras do prazerdedilhando-nos nas sombras do prazer contando as voltas dos vultos do lumecontando as voltas dos vultos do lume incitando-nos a não pensar o nosso viverincitando-nos a não pensar o nosso viver ir sonhando devagar até alcançar o cumeir sonhando devagar até alcançar o cume do que nos faz ainda suspirar e serdo que nos faz ainda suspirar e ser
  • 8. .. .. AfterAfter © Elena Shumilova© Elena Shumilova III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, senti o silênciosenti o silêncio gemia na solidãogemia na solidão ouve! é o silêncio! está a chegar!ouve! é o silêncio! está a chegar! não! são só as folhas a dançar!não! são só as folhas a dançar! ouve! digo-te que é o silêncio aouve! digo-te que é o silêncio a vir!vir! não! é o pombo a voar!não! é o pombo a voar! ouve! estou-te a dizer! é o silêncioouve! estou-te a dizer! é o silêncio a falar!a falar! não! é o vento a soprar!não! é o vento a soprar! ouve! presta atenção! o silêncioouve! presta atenção! o silêncio está a sorrir!está a sorrir! sim! é a natureza do silêncio desim! é a natureza do silêncio de amar!amar! senti a solidãosenti a solidão gemer no silênciogemer no silêncio
  • 9. .. .. Yuka Imamura FINE ART TOKYOYuka Imamura FINE ART TOKYO "touch""touch" III_b_jan_15III_b_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, momento secomomento seco nada é mais agradávelnada é mais agradável do que te ver sorrirdo que te ver sorrir alegre gentil e amávelalegre gentil e amável sôfrego no teu sentirsôfrego no teu sentir que é bom e saudávelque é bom e saudável no todo que em ti douno todo que em ti dou no pouco que se amouno pouco que se amou bem gasto em amizadebem gasto em amizade num eterno de saudadenum eterno de saudade
  • 10. .. .. III_b_jan_15III_b_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, troquei as horas por minutostroquei as horas por minutos e numa concha de segundose numa concha de segundos ouvi-te o grito da procuraouvi-te o grito da procura nos tempos descritosnos tempos descritos momentos de loucuramomentos de loucura troquei o cinzento da tempestadetroquei o cinzento da tempestade pelos raios de ti em harmoniapelos raios de ti em harmonia por agoras de felicidadepor agoras de felicidade em horas de imenso prazerem horas de imenso prazer eternos segundo no meu vivereternos segundo no meu viver troquei o castanho terratroquei o castanho terra pelo azul do marpelo azul do mar na arqueologia de amarna arqueologia de amar os anos da históriaos anos da história que se irá eternizarque se irá eternizar troquei o verde das esperançastroquei o verde das esperanças pelas memórias futuras de criançaspelas memórias futuras de crianças a aprenderem a serem felizesa aprenderem a serem felizes nestes mundos em desavençasnestes mundos em desavenças numa crença de sermos petizesnuma crença de sermos petizes troquei e troco tudo e mais que hajatroquei e troco tudo e mais que haja numa troca tão abundante e de coragemnuma troca tão abundante e de coragem continuar a suspirar o ar que me entrarcontinuar a suspirar o ar que me entrar pela janela única do meu olharpela janela única do meu olhar e sempre que te ver, sentir irei amar!e sempre que te ver, sentir irei amar! AfterAfter © Tomasz Alen Kopera© Tomasz Alen Kopera
  • 11. .. .. III_b_jan_15III_b_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, já não sou criança nãojá não sou criança não mas que tenho eu a ver com issomas que tenho eu a ver com isso se em mim da criança precisose em mim da criança preciso que venha até mim bom e sãoque venha até mim bom e são para quê dizer que te amopara quê dizer que te amo se me olhas sem sorrirse me olhas sem sorrir no mundo que em ti clamasno mundo que em ti clamas ser teu sem eu intervirser teu sem eu intervir que venha no meu abraçoque venha no meu abraço largado sem o meu quererlargado sem o meu querer igualmente não te amarigualmente não te amar mas só em mim eu sermas só em mim eu ser a criança que ainda soua criança que ainda sou e como a amo a sorrire como a amo a sorrir na entrega de me douna entrega de me dou sem voltar a pedir,sem voltar a pedir, David Ho un artista digital. ___ Diferent art____✿ ✿David Ho un artista digital. ___ Diferent art____✿ ✿
  • 12. .. .. FINE ART TOKYOFINE ART TOKYO Photo by Takashi Suzuki.Photo by Takashi Suzuki. III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, em nome de...em nome de... amar é o maior erroamar é o maior erro que a humanidade cometeque a humanidade comete amar sem revês de saberamar sem revês de saber o que faz mal ou bemo que faz mal ou bem lutar pela melhor formalutar pela melhor forma de melhor viver e estarde melhor viver e estar não só em si...não só em si... tem que perceber que amartem que perceber que amar pode ser um fatal erropode ser um fatal erro ter a canoa para naufragarter a canoa para naufragar a rede para no rio pescara rede para no rio pescar e amar ser...e amar ser... tudo abandonartudo abandonar
  • 13. .. .. Tutt'ART@ di Maria LaterzaTutt'ART@ di Maria Laterza III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, apaixone-se pela vida que lhe sorri, mesmoapaixone-se pela vida que lhe sorri, mesmo na lágrima e no desalento, é a vida ana lágrima e no desalento, é a vida a perguntar-lhe se gosta da filosofia assim,perguntar-lhe se gosta da filosofia assim, caso contrário, espere que alguém lhe diga:caso contrário, espere que alguém lhe diga: apaixone-se! que a paixão seja a suaapaixone-se! que a paixão seja a sua filosofia de vida, em cada dia, a cadafilosofia de vida, em cada dia, a cada momento, mesmo nos que nos parecemmomento, mesmo nos que nos parecem impossíveis de ultrapassar, há sempre umimpossíveis de ultrapassar, há sempre um sorriso que pode procurar, está em si e nasorriso que pode procurar, está em si e na sua forma de o agarrar, deixe-se por tudosua forma de o agarrar, deixe-se por tudo se invadir, é sinal de que existe e vaise invadir, é sinal de que existe e vai continuar, com a fé e a esperança quecontinuar, com a fé e a esperança que mesmo não doirada, é continuar, lado amesmo não doirada, é continuar, lado a lado ou de mão dada, consigo a filosofia dolado ou de mão dada, consigo a filosofia do nada, que é a vida, preenchida em tudo quenada, que é a vida, preenchida em tudo que seja possível, sempre em si!seja possível, sempre em si! logo aparecem mais, e que muitas paixõeslogo aparecem mais, e que muitas paixões existam, somos humanos de todas asexistam, somos humanos de todas as qualidades e enganos, até de amar...qualidades e enganos, até de amar...
  • 14. .. .. Fabian Perez ArtistFabian Perez Artist III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, morreste-me!morreste-me! em mim morresteem mim morreste no dia em que partino dia em que parti do livro cegodo livro cego que em ti escrevique em ti escrevi pardo sentirpardo sentir que em mim sentique em mim senti morres-memorres-me de mim morrestede mim morreste no dia que sorrino dia que sorri a melhor decisãoa melhor decisão ser assimser assim até ao fimaté ao fim morreste-me!morreste-me!
  • 15. .. .. Art drawingsArt drawings @francoisenielly@francoisenielly III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, por quantas cores me pintopor quantas cores me pinto na cor de querer mais ficarna cor de querer mais ficar perto de mim e do meu olharperto de mim e do meu olhar tão simples quanto eu querertão simples quanto eu querer em mim estar e em mim morrerem mim estar e em mim morrer na sombra projectada da salana sombra projectada da sala num quarto escuro vestido de luarnum quarto escuro vestido de luar tão perto da rua como do teu martão perto da rua como do teu mar na maré que a lua permitirna maré que a lua permitir na tua maresia desfalecerna tua maresia desfalecer na espuma da areia morrerna espuma da areia morrer na cor da manhã que surgirna cor da manhã que surgir onde possa de novo me refazeronde possa de novo me refazer na onda do dia possas corarna onda do dia possas corar na cor de querer mais ficarna cor de querer mais ficar
  • 16. .. .. Art Made Visual by Jeffrey Vanhoutte #artpeopleArt Made Visual by Jeffrey Vanhoutte #artpeople III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, levanta-te do pó!levanta-te do pó! quero que te transformes!quero que te transformes! no ar te mistures!no ar te mistures! na vida que te poluis.na vida que te poluis. ergue-te do pó!ergue-te do pó! insinua-te forma!...insinua-te forma!... no pó de que retornas...no pó de que retornas... mistura-te!mistura-te! no pó e assume!no pó e assume! forma que constrói!forma que constrói!
  • 17. .. .. Art Made Visual by Jeffrey Vanhoutte #artpeopleArt Made Visual by Jeffrey Vanhoutte #artpeople III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, observa o arco aberto no espaçoobserva o arco aberto no espaço é a passagem ideal para a ilusãoé a passagem ideal para a ilusão tema perfeito para criar a cançãotema perfeito para criar a canção de novo ter-te no apertado abraçode novo ter-te no apertado abraço a cuidar a estratosfera do coraçãoa cuidar a estratosfera do coração e reconstrói a harmonia na listae reconstrói a harmonia na lista ao som do vento a vida que é pistaao som do vento a vida que é pista danças paralelas em singular balãodanças paralelas em singular balão de costas voltadas ligados pela mãode costas voltadas ligados pela mão palma em concha aberta de irmãopalma em concha aberta de irmão
  • 18. .. .. Art Made Visual by Jeffrey Vanhoutte #artpeopleArt Made Visual by Jeffrey Vanhoutte #artpeople III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, percebe o que nos rodeiapercebe o que nos rodeia são os ventos da jornada da vidasão os ventos da jornada da vida no plano a acontecerno plano a acontecer grita e agita-tegrita e agita-te na forma de melhor entenderna forma de melhor entender o bailado que terminao bailado que termina quando a noite acontecerquando a noite acontecer na esquina do pisona esquina do piso que nos verá nascerque nos verá nascer plumas brancas a erguerplumas brancas a erguer
  • 19. .. .. Art Made Visual by Jeffrey Vanhoutte #artpeopleArt Made Visual by Jeffrey Vanhoutte #artpeople III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, aceito o sacrifícioaceito o sacrifício de em ti morrerde em ti morrer saudade de voarsaudade de voar e sempre querere sempre querer saltar e pularsaltar e pular rir e chorarrir e chorar num vicionum vicio de viverde viver e de morrere de morrer as asas perderas asas perder
  • 20. .. .. Art Made Visual by Jeffrey Vanhoutte #artpeopleArt Made Visual by Jeffrey Vanhoutte #artpeople III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, como te amo e não sei dizercomo te amo e não sei dizer e pinto formas de o demonstrare pinto formas de o demonstrar num ímpeto que doí e dá prazernum ímpeto que doí e dá prazer dá fome de mais em ti descreverdá fome de mais em ti descrever serão as memórias guardadasserão as memórias guardadas vidas eternas sempre mendigadasvidas eternas sempre mendigadas ou serão só dores por esclarecerou serão só dores por esclarecer como dizer te amo e não seicomo dizer te amo e não sei passarei calada e só a sorrirpassarei calada e só a sorrir como entrega sem vozcomo entrega sem voz no que é ou foi de nósno que é ou foi de nós
  • 21. .. .. Art Made Visual by Jeffrey Vanhoutte #artpeopleArt Made Visual by Jeffrey Vanhoutte #artpeople III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, na ascenção de ir e não voltarna ascenção de ir e não voltar para subir erguer e não elevarpara subir erguer e não elevar a alma que leve se tomaráa alma que leve se tomará caminho da fonte onde morrercaminho da fonte onde morrer atalho da vida fraco de um seratalho da vida fraco de um ser a letra grande e bem formadaa letra grande e bem formada nas asas de uma ave penadanas asas de uma ave penada enfeitada com um turbanteenfeitada com um turbante de asas brancas ladeadode asas brancas ladeado numa altura elegantenuma altura elegante não voltará a acontecernão voltará a acontecer anjo morto é saber viveranjo morto é saber viver
  • 22. .. .. .. III_c_jan_15III_c_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, aceitei a negação do teu ombroaceitei a negação do teu ombro não tinhas o braço onde me aconchegarnão tinhas o braço onde me aconchegar eras desapego, ave selvagem, sem ninho ou lugareras desapego, ave selvagem, sem ninho ou lugar de todos os encantos... o melhor era ver-te chegar!de todos os encantos... o melhor era ver-te chegar! pousavas no fio telefónico, das comunicações inauditas,pousavas no fio telefónico, das comunicações inauditas, só com o olhar ditas...só com o olhar ditas... piavas devagar, torcias o fraco pescoço, e, como que diziaspiavas devagar, torcias o fraco pescoço, e, como que dizias boa tarde, vou voar!boa tarde, vou voar! e partias rumo a um outro qualquer sitio onde precisarias de pousar.e partias rumo a um outro qualquer sitio onde precisarias de pousar. eu aceitei sempre a simplicidade do teu olhareu aceitei sempre a simplicidade do teu olhar
  • 23. .. .. .. III_c_jan_15III_c_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, vagueamos lado a lado na imensidão da areiavagueamos lado a lado na imensidão da areia escaldava nas nossas mãos o calor do ocasoescaldava nas nossas mãos o calor do ocaso refrescávamos-nos nas ondas de sal vindas do marrefrescávamos-nos nas ondas de sal vindas do mar juntos havíamos percorrido a extensão do nosso quererjuntos havíamos percorrido a extensão do nosso querer suspirávamos ainda, como as vagas na rebentaçãosuspirávamos ainda, como as vagas na rebentação desejávamos mais tempo para voltar a acontecerdesejávamos mais tempo para voltar a acontecer remediar os segundos e voltar a serremediar os segundos e voltar a ser
  • 24. .. .. .. III_c_jan_15III_c_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, é o olhar contidoé o olhar contido na nuvem do diana nuvem do dia nuvens a querernuvens a querer chorar contigochorar contigo
  • 25. .. .. .. III_c_jan_15III_c_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, nas densas manhãs, escuto-te!nas densas manhãs, escuto-te! atrás do nevoeiro, escondido num raio de arco iris incandescente...atrás do nevoeiro, escondido num raio de arco iris incandescente... onde poisam as rolas e o olhar de muita gente que se abstrai a ver...onde poisam as rolas e o olhar de muita gente que se abstrai a ver... o horizonte são montanhas e cascatas a romper planícieso horizonte são montanhas e cascatas a romper planícies abstractas de tão vastas e abertasabstractas de tão vastas e abertas prendem-se no tempo desertas,prendem-se no tempo desertas, como que a arrefecer as horas certas de finitude.como que a arrefecer as horas certas de finitude. linha invisível da dor na escala de uma nota de silênciolinha invisível da dor na escala de uma nota de silêncio abalroa o sentimento impune e perdoaabalroa o sentimento impune e perdoa que a voz seja o eco que não magoaque a voz seja o eco que não magoa mas que estridente seja o alvor da luamas que estridente seja o alvor da lua e a insanidade de aqui estare a insanidade de aqui estar como água que escorre na vidraça da chuvacomo água que escorre na vidraça da chuva que fria congela o eterno finitoque fria congela o eterno finito na saudade quase infantil de já não habitar...na saudade quase infantil de já não habitar... na pontuação de um til...na pontuação de um til... só aguardar as reticências cansadassó aguardar as reticências cansadas cheias do aroma das primaverascheias do aroma das primaveras dos sonhos e das quimeras...dos sonhos e das quimeras... e nisso, contudo, sorrir por existire nisso, contudo, sorrir por existir
  • 26. .. .. .. III_c_jan_15III_c_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, o que tu queres sei eu!o que tu queres sei eu! na nostalgia dos meus diasna nostalgia dos meus dias dar-me sempre os bons diasdar-me sempre os bons dias respeitando o espaço que é meurespeitando o espaço que é meu o que tu queres sei euo que tu queres sei eu na aurora que se avizinhana aurora que se avizinha dizer-me minha queridinhadizer-me minha queridinha talvez até eu me faça ateutalvez até eu me faça ateu o que tu queres sei euo que tu queres sei eu abanar o capacete e amarabanar o capacete e amar numa tarde até ao luarnuma tarde até ao luar no que pensa ser só seuno que pensa ser só seu o que tu queres sei euo que tu queres sei eu passear de mão dadapassear de mão dada recordar os tempos da rapaziadarecordar os tempos da rapaziada que o tempo elevou ao céuque o tempo elevou ao céu o que tu queres sei euo que tu queres sei eu correr pelas ladeirascorrer pelas ladeiras gritar no alto das eirasgritar no alto das eiras este mundo também é meueste mundo também é meu o que tu queres sei euo que tu queres sei eu sentir que tudo pode mudarsentir que tudo pode mudar num piscar de olhos, sonharnum piscar de olhos, sonhar o meu mundo é igual ao seu!o meu mundo é igual ao seu!
  • 27. .. .. .. III_c_jan_15III_c_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, amei-te todos os diasamei-te todos os dias mesmo na raiva de te batermesmo na raiva de te bater por tudo o que me diziaspor tudo o que me dizias só te queria a bem viversó te queria a bem viver amei-te a todas as horasamei-te a todas as horas desesperada pelas tuas demorasdesesperada pelas tuas demoras em cada segundo que era perdidoem cada segundo que era perdido sem eu te ver no amor sofridosem eu te ver no amor sofrido amei-te todos os segundosamei-te todos os segundos e, voltarei a amar-tee, voltarei a amar-te no meu mundo de cuidar-teno meu mundo de cuidar-te nos sentimentos profundosnos sentimentos profundos amei-te no atravessar dos temposamei-te no atravessar dos tempos amar-te-ei no futuro, tal como no passadoamar-te-ei no futuro, tal como no passado no momento agora que compusno momento agora que compus ser eterno nosso amor apaixonadoser eterno nosso amor apaixonado
  • 28. .. .. .. III_c_jan_15III_c_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, era uma vez uma história....era uma vez uma história.... farta de ser história passou a lendafarta de ser história passou a lenda no mito que foi julgadano mito que foi julgada feiticeira do tempofeiticeira do tempo viajava no momentoviajava no momento ora futuristaora futurista ora pessimistaora pessimista numa história de encantosnuma história de encantos encantada pela essênciaencantada pela essência veio rápido ao prefácioveio rápido ao prefácio fez a introdução e acrescentoufez a introdução e acrescentou era uma vez uma história...era uma vez uma história... inacabada ditou ser...inacabada ditou ser... só uma história começada!só uma história começada! nada termina na hora,nada termina na hora, tudo segue sem demora.tudo segue sem demora. veio o sol aquecer a palavra friorentaveio o sol aquecer a palavra friorenta frio que frio dizia na folhafrio que frio dizia na folha mas aconchegou-se a vírgulamas aconchegou-se a vírgula ambas quentinhas ficaramambas quentinhas ficaram estavam acompanhadasestavam acompanhadas na folha neve da históriana folha neve da história até que se derretamaté que se derretam e desapareçam...e desapareçam... no virar da folha...no virar da folha... na procura de outra folha...na procura de outra folha... numa folha erguidanuma folha erguida numa folha caídanuma folha caída numa folha vazianuma folha vazia era uma vez,era uma vez,
  • 29. .. .. .. III_c_jan_15III_c_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, tenho a saudade de te escorrer a tinta na minha mão, de te beijar a ponto detenho a saudade de te escorrer a tinta na minha mão, de te beijar a ponto de exclamação, e de nem te perguntar, como foi hoje sonhar?exclamação, e de nem te perguntar, como foi hoje sonhar? tenho a saudade de me encostar no teu ombro e, dizer-te: deixa-me ficar aquitenho a saudade de me encostar no teu ombro e, dizer-te: deixa-me ficar aqui somente calada, a ver as nuvens a passar, o pardal a voar...somente calada, a ver as nuvens a passar, o pardal a voar... tenho a saudade de te picar, o teu coração fazer gemer a dúvida datenho a saudade de te picar, o teu coração fazer gemer a dúvida da inspiração, serás minha e eu teu, ou é só ilusão, que eu vou matar,inspiração, serás minha e eu teu, ou é só ilusão, que eu vou matar, as saudades de poder continuar a lembrar o que eram as saudades de teas saudades de poder continuar a lembrar o que eram as saudades de te abraçar quando me apetecia e, como a gente se divertia ...abraçar quando me apetecia e, como a gente se divertia ... nas malandrices que pregávamos a todos os que nos circundavam, enas malandrices que pregávamos a todos os que nos circundavam, e ninguém se desmanchava, levávamos tudo até ao fim, até nós própriosninguém se desmanchava, levávamos tudo até ao fim, até nós próprios acreditarmos que não éramos nós a pregar as partidas, mas as partidas queacreditarmos que não éramos nós a pregar as partidas, mas as partidas que nos pegavam a nós...nos pegavam a nós... ai! a saudade! é o dom de sentir o que foi, num pretérito tão presente, comoai! a saudade! é o dom de sentir o que foi, num pretérito tão presente, como brinde de existência, passem outros dez anos, e jamais poderei não ter asbrinde de existência, passem outros dez anos, e jamais poderei não ter as saudades de te ver, ter, abraçar e pregarmos as partidas que nos apetecer...saudades de te ver, ter, abraçar e pregarmos as partidas que nos apetecer... lembraste do dia em que fizemos crer que éramos amantes, tínhamos olembraste do dia em que fizemos crer que éramos amantes, tínhamos o hipermercado todo sorridente, duas doidas nas compras, a discutir finanças,hipermercado todo sorridente, duas doidas nas compras, a discutir finanças, pesos e obesidades, comidas saudáveis, saúde instável, e, tu só querias apesos e obesidades, comidas saudáveis, saúde instável, e, tu só querias a garrafa de wisky e eu as cenouras, para a salada...garrafa de wisky e eu as cenouras, para a salada...
  • 30. .. .. .. III_c_jan_15III_c_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, certo dia deu-me a mosca...!certo dia deu-me a mosca...! raio da mosca que não me largava, abri as janelas e enxotei-a, dizendo: rua!raio da mosca que não me largava, abri as janelas e enxotei-a, dizendo: rua! vai voar pra tua rua!vai voar pra tua rua! mas a mosca nem sentiu a aragem fria que se ouviu no uivo do vento que nomas a mosca nem sentiu a aragem fria que se ouviu no uivo do vento que no espaço entrava...espaço entrava... batia as asas em oitos de angústia e rodopiava-me abusando de mim e dabatia as asas em oitos de angústia e rodopiava-me abusando de mim e da minha tranquilidade, em tal ventania, sacudi o cortinado e derramei o café e ominha tranquilidade, em tal ventania, sacudi o cortinado e derramei o café e o bagaço, num odor tão forte que a atrevida suspirava de desejo de aterrar nobagaço, num odor tão forte que a atrevida suspirava de desejo de aterrar no pires lambuzado,pires lambuzado, já quase sem jeito de ver o assunto resolvido, meti trancas à porta e, numajá quase sem jeito de ver o assunto resolvido, meti trancas à porta e, numa última ousadia, liguei o forno e deixei o assado empregar o resto doúltima ousadia, liguei o forno e deixei o assado empregar o resto do quadrado, em hectares de ar que já nada mais queriam do que seremquadrado, em hectares de ar que já nada mais queriam do que serem ventilados,ventilados, despistada e atordoada ela voava e dizia com as suas asas que batiam semdespistada e atordoada ela voava e dizia com as suas asas que batiam sem conseguir parar que queria a liberdade doirada de na natureza só voar, ruaconseguir parar que queria a liberdade doirada de na natureza só voar, rua afora, navegar no espaço azul do equilíbrio que nos deixa respirar,afora, navegar no espaço azul do equilíbrio que nos deixa respirar, senti a dor de ser pequeno e ter asas e alguém que nos impedia de viver, abrisenti a dor de ser pequeno e ter asas e alguém que nos impedia de viver, abri a gaiola do piriquito e escrevi num post it "mosca! fica aqui".a gaiola do piriquito e escrevi num post it "mosca! fica aqui". certo dia deram-me uma mosca!...certo dia deram-me uma mosca!...
  • 31. .. .. .. III_c_jan_15III_c_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, recuso-me a dizer-te...recuso-me a dizer-te... quero ver-te!quero ver-te! tenho medo de cegar.tenho medo de cegar. recuso-me a apelar-te...recuso-me a apelar-te... quero ver-te!quero ver-te! tenho medo de me calar.tenho medo de me calar. recuso-me a sentir-te...recuso-me a sentir-te... quero ver-te!quero ver-te! tenho medo de te amar.tenho medo de te amar.
  • 32. .. .. .. III_c_jan_15III_c_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, fiquei parada na estrada a ouvir a chuva cairfiquei parada na estrada a ouvir a chuva cair no manso asfalto da estrada,no manso asfalto da estrada, e repousei os meus olhos no pensamentoe repousei os meus olhos no pensamento interior construído por nós...interior construído por nós... tivemos a mais bonita história que em nóstivemos a mais bonita história que em nós podia acontecer só por um dia...podia acontecer só por um dia... foi o sol a conjugar a tonalidade perfeitafoi o sol a conjugar a tonalidade perfeita no horizonte que irradiava luzno horizonte que irradiava luz na calma paz do dia que em nós aconteciana calma paz do dia que em nós acontecia e prometia ser o primeiro de muitose prometia ser o primeiro de muitos até os salpicos salgados do maraté os salpicos salgados do mar serem o refresco mais natural em nós a tomarserem o refresco mais natural em nós a tomar e a areia da costa ser a massagem perfeitae a areia da costa ser a massagem perfeita aos pés que caminhavam na orlaaos pés que caminhavam na orla fiquei parada na estrada a ouvir as lágrimasfiquei parada na estrada a ouvir as lágrimas que caiem no asfalto da estrada,que caiem no asfalto da estrada,
  • 33. .. .. .. III_c_jan_15III_c_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, tu sabes ler?tu sabes ler? então presta atenção!então presta atenção! a mim a vírgula não vêm, sou contra os sinaisa mim a vírgula não vêm, sou contra os sinais também!também! tu sabes ler?tu sabes ler? então lê com atenção!então lê com atenção! a mim as letras consomem como o odor que elasa mim as letras consomem como o odor que elas têm!têm! tu sabes ler?tu sabes ler? então, vai ler!então, vai ler! porque ler até te fará bem!porque ler até te fará bem!
  • 34. .. .. .. III_c_jan_15III_c_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, na ascenção de ir e não voltarna ascenção de ir e não voltar para subir erguer e não elevarpara subir erguer e não elevar a alma que leve se tomaráa alma que leve se tomará caminho da fonte onde morrercaminho da fonte onde morrer atalho da vida fraco de um seratalho da vida fraco de um ser a letra grande e bem formadaa letra grande e bem formada nas asas de uma ave penadanas asas de uma ave penada enfeitada com um turbanteenfeitada com um turbante de asas brancas ladeadode asas brancas ladeado numa altura elegantenuma altura elegante não voltará a acontecernão voltará a acontecer anjo morto é sabe viveranjo morto é sabe viver
  • 35. .. .. Dima DmitrievDima Dmitriev III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, morreste-me!morreste-me! em mim morresteem mim morreste no dia em que partino dia em que parti do livro cegodo livro cego que em ti escrevique em ti escrevi pardo sentirpardo sentir que em mim sentique em mim senti morres-memorres-me de mim morrestede mim morreste no dia que sorrino dia que sorri a melhor decisãoa melhor decisão ser assimser assim até ao fimaté ao fim morreste-me!morreste-me!
  • 36. .. .. hypostasis,Giovanni Auriemma__. ___ Diferent art____✿ ✿hypostasis,Giovanni Auriemma__. ___ Diferent art____✿ ✿ III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, a memória dissipa-se...a memória dissipa-se... a cor do teu recorte desvanece-sea cor do teu recorte desvanece-se o som da tua letra entorpece-seo som da tua letra entorpece-se as tuas silabas perdem-seas tuas silabas perdem-se as tuas palavras choram-teas tuas palavras choram-te nos lábios que se cerramnos lábios que se cerram na memória que resiste!na memória que resiste!
  • 37. .. .. Fabian Perez ArtistFabian Perez Artist III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, quantas vezes jurei amar-te,quantas vezes jurei amar-te, sobre o mesmo azevinho de xisto,sobre o mesmo azevinho de xisto, em letra puraem letra pura no pó da vidano pó da vida que se esvaí no tempo,que se esvaí no tempo, ampulheta infinitaampulheta infinita no cosmos negro da pauta...no cosmos negro da pauta... onde abraçados viajamosonde abraçados viajamos por galáxias surdas,por galáxias surdas, cheia de papagaios e esperançascheia de papagaios e esperanças na memórias das lembrançasna memórias das lembranças voando no amanhã, traiçoeiro,voando no amanhã, traiçoeiro, na outra fase da lua.na outra fase da lua. onde nasce de novo no sol...onde nasce de novo no sol... e eu voltarei para ser só tua.e eu voltarei para ser só tua.
  • 38. .. .. Ivan Alifan Jdanov,Ivan Alifan Jdanov, III_b_jan_15III_b_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, ontem...ontem... eras o meu presenteeras o meu presente irradiavas a cor do solirradiavas a cor do sol iluminavas as minhas janelasiluminavas as minhas janelas e eu sorriae eu sorria por detrás delaspor detrás delas amanhã...amanhã... serás o meu passadoserás o meu passado e à luz das estrelase à luz das estrelas iluminarás outro ser iluminadoiluminarás outro ser iluminado e eu sorrireie eu sorrirei aqui mesmo ao teu ladoaqui mesmo ao teu lado
  • 39. .. .. Vilella Art - GenesisVilella Art - Genesis III_b_jan_15III_b_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, formas-me palavras inacabadasformas-me palavras inacabadas fecundas-me no alfabeto do serfecundas-me no alfabeto do ser muito além da imaginaçãomuito além da imaginação estava o teu nome escritoestava o teu nome escrito na palma da minha mãona palma da minha mão formado em riscos e traçosformado em riscos e traços mas em tema sem ser cançãomas em tema sem ser canção só teu nome e a imaginaçãosó teu nome e a imaginação do que em mim formasdo que em mim formas peças que encaixampeças que encaixam letras que se soltamletras que se soltam palavras que combinampalavras que combinam semeadas ao ventosemeadas ao vento trajando sentimentotrajando sentimento procriando culturasprocriando culturas reclamando estaçõesreclamando estações e por todas elas...e por todas elas... criamos composições.criamos composições.
  • 40. .. .. Victor Bauer ARTVictor Bauer ART "Morning Coffee -6""Morning Coffee -6" III_b_jan_15III_b_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, partiste sem tomar o cafépartiste sem tomar o café deixaste a roupa espalhadadeixaste a roupa espalhada o odor de ti nos cantos da casao odor de ti nos cantos da casa a cama desmanchada por fazera cama desmanchada por fazer o livro aberto sem separadoro livro aberto sem separador na vidraça o rasto da tua luzna vidraça o rasto da tua luz no céu a marca da tua presençano céu a marca da tua presença as estrelas que se escondemas estrelas que se escondem ... noite... noite
  • 41. .. .. Shane Turner ArtShane Turner Art "Right here in my arms,"Right here in my arms, III_b_jan_15III_b_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, escorremos no suor da tintaescorremos no suor da tinta saudades nossassaudades nossas percorremos nas curvas da vidapercorremos nas curvas da vida primaveras nossasprimaveras nossas envolvemos-nos no papelenvolvemos-nos no papel queimadas nossasqueimadas nossas reinventamos em palavrasreinventamos em palavras promessas nossaspromessas nossas somos eternos amadossomos eternos amados das paixões nossasdas paixões nossas ......
  • 42. .. .. Macabre ArtMacabre Art Vilella Art - Lost TimeVilella Art - Lost Time III_b_jan_15III_b_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, dou-te a rosa no espinho que te picasdou-te a rosa no espinho que te picas devolvo-te todo o amor que me dedicasdevolvo-te todo o amor que me dedicas no som que ambos praticamosno som que ambos praticamos e fazemos no amor intimo de nóse fazemos no amor intimo de nós devolvo-te em gratidão a rosa vermelhadevolvo-te em gratidão a rosa vermelha dou-te o meu amor em troca da cançãodou-te o meu amor em troca da canção teu vento em mim nesta húmida estaçãoteu vento em mim nesta húmida estação meu corpo ao relento quando for verãomeu corpo ao relento quando for verão dou-te a flor de ser na minha inocênciadou-te a flor de ser na minha inocência e devolvo-te a alegria com que me tocase devolvo-te a alegria com que me tocas ...gratidão...gratidão
  • 43. .. .. Rick BerryRick Berry "Pyg Denied""Pyg Denied" III_b_jan_15III_b_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, fui escrava da tua vontade, na raiva do teu poder, não me deteres a mimfui escrava da tua vontade, na raiva do teu poder, não me deteres a mim fui a liberdade de ser o que me deu sempre mais prazer, romper-te a tifui a liberdade de ser o que me deu sempre mais prazer, romper-te a ti fui e sou e serei sempre a mesma pessoa que procuraste dominar em mimfui e sou e serei sempre a mesma pessoa que procuraste dominar em mim livre do compromisso de me isolar no beco estéril do teu cololivre do compromisso de me isolar no beco estéril do teu colo solta das amarras que me prendeste a cadeado invisível do teu sersolta das amarras que me prendeste a cadeado invisível do teu ser etérea no chão que piso e livre no pensamento que me respeitoetérea no chão que piso e livre no pensamento que me respeito fui o que deixei que quisesses que fosse no espaço devido exclusivo a tifui o que deixei que quisesses que fosse no espaço devido exclusivo a ti fui o que permiti que te apoderasses no meu humilde reino em mimfui o que permiti que te apoderasses no meu humilde reino em mim fui por vontade própria a escrava livre na masmorra criada por nósfui por vontade própria a escrava livre na masmorra criada por nós fui escrava da tua vontade, na raiva do teu poder, não me deteres a mimfui escrava da tua vontade, na raiva do teu poder, não me deteres a mim fui a liberdade de ser o que me deu sempre mais prazer, romper-te a tifui a liberdade de ser o que me deu sempre mais prazer, romper-te a ti fui e sou e serei sempre a mesma pessoa que procuraste dominar em mimfui e sou e serei sempre a mesma pessoa que procuraste dominar em mim livre do compromisso de me isolar no beco estéril do teu cololivre do compromisso de me isolar no beco estéril do teu colo solta das amarras que me prendeste a cadeado invisível do teu sersolta das amarras que me prendeste a cadeado invisível do teu ser etérea no chão que piso e livre no pensamento que me respeitoetérea no chão que piso e livre no pensamento que me respeito fui o que deixei que quisesses que fosse no espaço devido exclusivo a tifui o que deixei que quisesses que fosse no espaço devido exclusivo a ti fui o que permiti que te apoderasses no meu humilde reino em mimfui o que permiti que te apoderasses no meu humilde reino em mim fui por vontade própria a escrava livre na masmorra criada por nósfui por vontade própria a escrava livre na masmorra criada por nós fui escrava da tua vontade, na raiva do teu poder, não me deteres a mimfui escrava da tua vontade, na raiva do teu poder, não me deteres a mim fui a liberdade de ser o que me deu sempre mais prazer, romper-te a tifui a liberdade de ser o que me deu sempre mais prazer, romper-te a ti fui e sou e serei sempre a mesma pessoa que procuraste dominar em mimfui e sou e serei sempre a mesma pessoa que procuraste dominar em mim livre do compromisso de me isolar no beco estéril do teu cololivre do compromisso de me isolar no beco estéril do teu colo solta das amarras que me prendeste a cadeado invisível do teu sersolta das amarras que me prendeste a cadeado invisível do teu ser etérea no chão que piso e livre no pensamento que me respeitoetérea no chão que piso e livre no pensamento que me respeito fui o que deixei que quisesses que fosse no espaço devido exclusivo a tifui o que deixei que quisesses que fosse no espaço devido exclusivo a ti fui o que permiti que te apoderasses no meu humilde reino em mimfui o que permiti que te apoderasses no meu humilde reino em mim fui por vontade própria a escrava livre na masmorra criada por nósfui por vontade própria a escrava livre na masmorra criada por nós
  • 44. .. .. Rick BerryRick Berry "Tomorrow""Tomorrow" III_b_jan_15III_b_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, rasgas o ventre de todas as manhãsrasgas o ventre de todas as manhãs no som do vento ausente que respirasno som do vento ausente que respiras musicalidade no teu ventre gemidomusicalidade no teu ventre gemido com a lágrima de todas as saudadescom a lágrima de todas as saudades remorsos por te teres perdido da verdaderemorsos por te teres perdido da verdade no eco da frustração engoles em secono eco da frustração engoles em seco o doce amargo de mais uma cançãoo doce amargo de mais uma canção rasgando as noites como todas as manhãsrasgando as noites como todas as manhãs na solidão dos lençóis da cama que não tensna solidão dos lençóis da cama que não tens passeio de cartão que guardas no desprezopasseio de cartão que guardas no desprezo a quem deste por achares que tinhas razãoa quem deste por achares que tinhas razão dança-me agora no ventre o som da emoçãodança-me agora no ventre o som da emoção e rasgarei contigo a letra da minha cançãoe rasgarei contigo a letra da minha canção
  • 45. .. .. Mademoiselle Zazie' s ArtMademoiselle Zazie' s Art Noce de roseNoce de rose III_b_jan_15III_b_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, como te anseio genuína de coraçãocomo te anseio genuína de coração elixir da minha juventude inacabadaelixir da minha juventude inacabada como te anseio odor perfumado no arcomo te anseio odor perfumado no ar de cabelos soltos e flores incrustadasde cabelos soltos e flores incrustadas como te anseio no tom singelo da pelecomo te anseio no tom singelo da pele água perdida na derme sem feridaágua perdida na derme sem ferida como te anseio ilusão de esperançacomo te anseio ilusão de esperança no horizonte cego e vago da solidãono horizonte cego e vago da solidão como te anseio em mim preenchidacomo te anseio em mim preenchida tatuada na vontade de me possuirtatuada na vontade de me possuir como te anseio no teu reino vivercomo te anseio no teu reino viver castelo encanto no paraíso perdidocastelo encanto no paraíso perdido como te anseio no silêncio da vozcomo te anseio no silêncio da voz passar calada e no interior só de nóspassar calada e no interior só de nós
  • 46. .. .. VZ'ArteVZ'Arte ALEXANDRE ANTUNESALEXANDRE ANTUNES III_b_jan_15III_b_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, equadorequador linha invisível que dividelinha invisível que divide a circunferência num PI infinitoa circunferência num PI infinito que mede o raio da paciênciaque mede o raio da paciência PIano que vou ouvirPIano que vou ouvir mal me dê a tendênciamal me dê a tendência num pólo que o equadornum pólo que o equador não tem...não tem... linha infinita no PI da corlinha infinita no PI da cor fantasia infinitafantasia infinita esparramada no chãoesparramada no chão como desenhada a lápiscomo desenhada a lápis no papel acinzentãono papel acinzentão a retalhos de um povoa retalhos de um povo que perde na vocaçãoque perde na vocação não lutarnão lutar no hino da sua cançãono hino da sua canção
  • 47. .. .. Fabian Perez ArtistFabian Perez Artist III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, dizer que te odiavadizer que te odiava foi o maior erro da minha vidafoi o maior erro da minha vida insistir que não te queriainsistir que não te queria foi aprisionar-me em tifoi aprisionar-me em ti como na masmorra mais friacomo na masmorra mais fria provar do teu simples felprovar do teu simples fel da terra que nos ligada terra que nos liga nesta amostra de gente que mendiganesta amostra de gente que mendiga não! nada me diganão! nada me diga cale-se para sempre!cale-se para sempre! que o que me é devido retornaque o que me é devido retorna como cascata que enche o lagocomo cascata que enche o lago e segue o seu curso quando transbordae segue o seu curso quando transborda deita por terra as lágrimasdeita por terra as lágrimas que alimenta e germina a florque alimenta e germina a flor a mais bela de entre a dora mais bela de entre a dor quando a gente se rasga de amorquando a gente se rasga de amor
  • 48. .. .. Angela HardyAngela Hardy III_a_jan_15III_a_jan_15 ,,,obrigada,,,,,obrigada,, aportaste no meu rostoaportaste no meu rosto lágrima da saudadelágrima da saudade e eu atraquei no teu corpoe eu atraquei no teu corpo no abraço de amizadeno abraço de amizade imensa vontade de só te verimensa vontade de só te ver e entre um sorriso afagare entre um sorriso afagar o teu sorriso alegreo teu sorriso alegre por a nós dedicarmospor a nós dedicarmos um momento de conversaum momento de conversa no silêncio dos nossos olharesno silêncio dos nossos olhares onde tudo compreendemosonde tudo compreendemos sem ser preciso falar...sem ser preciso falar... voltarei à imagem de tivoltarei à imagem de ti sopro no vento que me guiasopro no vento que me guia os meus passos em tios meus passos em ti eco no ar que me seduzeco no ar que me seduz chama-me aos teus braços e conduzchama-me aos teus braços e conduz que voltarei na madrugada de tique voltarei na madrugada de ti no código secreto de nósno código secreto de nós ,,,-,,,,,-,,