As empresas Gismédia, SAP e Porto Editora consideram a participação em feiras e conferências importante para divulgação de produtos e serviços, estabelecimento de contactos e oportunidades de negócio. Gismédia e Porto Editora participam anualmente em eventos nacionais e internacionais, enquanto a SAP escolhe de forma cirúrgica eventos estratégicos onde possa encontrar clientes em fase de decisão de compra.
As vantagens da participação em feiras e conferências para empresas de tecnologia
1. eD
XIV DiárioEconómico Quarta-feira12Março2008
A Gismédia - Sistemas de Infor-
mação Geográfica dá particular
importância à participação em
feiras e exposições, “uma vez
que as considera um excelente
meio de divulgação de compe-
tências, novos projectos, troca
de conhecimento e de criação
de oportunidades”, esclarece
Carlos Pereira, do departamento
de marketing da empresa
A aposta nestes eventos é gran-
de e a empresa considera im-
prescindível a participação
anual, pelo menos em dois even-
tos em Portugal, relacionados
com as tecnologias de informa-
ção. São eles Encontro de Utili-
zadores de Informação Geográ-
fica e o Congresso Rodoviário
Português. A nível internacional
está assegurada a presença no
NAVTEQ Connections Confe-
rence.
Quando os custos não são mui-
to elevados e o evento é consi-
derado “estrategicamente reco-
mendável, a empresa participa
em outros eventos realizados
no estrangeiro”, informa. A em-
presa aposta sobretudo em ex-
posições associadas a conferên-
cias e congressos onde decor-
ram sessões temáticas e onde
seja possível divulgar as solu-
ções que desenvolve e específi-
cas para sectores estratégicos.
A presença nestes eventos serve
assim, para “apresentar novas
comunicações e casos de estu-
do, destacando sobretudo o as-
pectos inovadores e diferencia-
dos das nossas soluções SIG”,
afirma Carlos Pereira que garan-
te que ter um espaço próprio
nas feiras, permite “demonstrar
aos visitantes as nossas mais re-
centes soluções SIG, e de um
modo pessoal e directo, poder
responder a questões e demons-
trar certas potencialidades das
soluções que de outra forma não
teria tanto impacto”. Escolher a
feira passa por variáveis de di-
versa ordem,
A decisão de participação numa
feiraésempreestratégica,sendo
“imperativo avaliar com antece-
dência o interesse temático do
evento e sobretudo qual o públi-
co-alvo a que se destina”, asse-
gura o assistente de marketing
da Gismédia.
A empresa aplica os investimen-
tos em recursos humanos e ma-
teriais, bem como no planea-
mento e na operacionalização
do evento. Além disso, investe
ainda com a aplicação de recur-
sosfinanceirosinseridono‘bud-
get’ disponibilizado para tal no
plano de marketing anual. R.C ■
Gismédia
vaiafeiras
com
conferências
A SAP equaciona a participação
em feiras “sempre de forma ci-
rúrgica”, garante Paulo Almeida,
director de marketing da SAP
Ibéria. É que a empresa tem que
analisar todos os factores. Mas,
na base da decisão está “o cus-
to/benefício, e se é uma área es-
tratégica para o negócio”, assegu-
ra o responsável.
Antes de escolher a feira onde
participar a SAP tenta identifi-
car “os participantes que estão
num momento de decisão de
comprar um ‘software’”, informa
Paulo Almeida. Vendo a possibi-
lidade de oportunidades de ne-
gócio, a empresa inicia o con-
tacto, que visa a apresentação da
empresa e do seu produto. Inter-
agir é a palavra de ordem, pelo
que a localização e apresentação
do stand são factores essenciais.
“Tentamos sempre obter o me-
lhor espaço em termos de di-
mensão e localização, e decorar
de forma apelativa e que nos
permite passar a mensagem que
queremos”, diz o director de
marketing da SAP. Geralmente,
a SAP escolhe stands com 18m2,
recorrendo ao audiovisual, que
permite “uma maior interactivi-
dade”, explica Paulo Almeida. A
montagem, decoração e ilumi-
nação dos stands da SAP são
sempre feitos por uma agência
externa.
É importante referir que em al-
guns eventos a empresa conta
com o apoio de parceiros estraté-
gicos. ■R.C
Interagir é a palavra
de ordem, pelo que
a localização
e apresentação
do stand são factores
essenciais.
A Porto Editora ambiciona im-
plementar o ‘e-learning’ em Por-
tugal. Esta é a grande batalha da
empresa, a única que disponibili-
za ‘e-learning’ nos 1º e 2º ciclos.
Por isso, a editora participa
anualmente em algumas feiras,
mas “a escolha é muito criteriosa,
uma vez que marcamos presença
apenas em eventos nas áreas das
tecnologias e educação”, esclare-
ce Paulo Gonçalves, director de
comunicação da Porto Editora. O
retorno esperado é simples: “es-
peramos que a médio longo pra-
zo as novas tecnologias façam
parte do dia-a-dia dos alunos”.
Mas há retorno imediato na ima-
gem e reputação da empresa. A
possibilidade de apresentar no-
vos produtos e serviços, com a
possibilidade de vender e conse-
guir parcerias. Segundo Paulo
Gonçalves as feiras “servem para
concluir negócios já iniciados,
consolidar contactos e iniciar no-
vos contactos”, adianta. A empre-
sa vê a sua participação em feiras
como “uma estratégica global do
negócio”, pelo que opta por ser
uma presença destacada, “sem-
pre com stand único e de média e
grande dimensão”. E para que a
interactividade seja maior, com
equipamentos de audiovisual.
A participação e o investimento
realizadovaria’consoanteafeirae
a sua organização. “Tudo depen-
de das oportunidades que surjam
e do nosso poder negocial”. Por
isso não há um investimento con-
cretoedefinido.R.C■
PortoEditoraquer
desenvolverárea
do‘e-learning’
A nível
internacional está
assegurada a
presença no
NAVTEQ
Connections
Conference.
A participação em
feiras é“uma
estratégica global do
negócio”, pelo que
opta por ser uma
presença destacada.
Sapescolhecirurgicamenteoseventosondeparticipa
APortoEditora querqueoslivrosescolarespassemàHistória.
Naáreadossistemasdeinformaçãogeográfica,háqueestaractualizado.
Atecnológica
SAPfazbem
ascontasantes
deapostar
numafeira.