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NUTRIÇÃO EQUILIBRADA DO CAFEEIRO
Guy Carvalho
RESGATANDO A HISTÓRIA – PARCERIA COM PESQUISA
 1.998: Projeto Café Gourmet – BSCA/OIC (Faz C Rio)
 2.003: Faz LO/ Embrapa: Projeto Raioba
 2.004: Domínio de manejo irrigação, atraso das chuvas e floradas
irregulares.
 “Não faltou água para as plantas, esta faltando é outra coisa, precisamos
descobrir ...” – Dr Euzébio Medrado - EMBRAPA
 Após a colheita de 2.006: Algumas lavouras (mais velhas) não
saíram da safra como esperado.
 Consequência: Revisão de conceitos foco na nutrição.
PIVÔ II – FAZ MIMOSO
UNIFORMIDADE DE MATURAÇÃO E SINTOMAS DE
ESGOTAMENTO DA PLANTA
6
MODELO EQUILIBRADO – DESAFIO A BIENALIDADE
 Segundo Camargo e Fahl:
“Bienalidade pode ser explicada pela concorrência
entre as funções vegetativas e reprodutivas. Nos
anos de grande produção o crescimento dos
frutos absorve a maior parte da atividade
metabólica, reduzindo o desenvolvimento
vegetativo.”
ESQUEMA DA FENOLOGIA DO CAFEEIRO ARÁBICA
DOS
SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO
GEMAS FLORAIS DOS FRUTOS
CHUMBINHOCRESCIMENTO E
FRUTOS FRUTOS
MATURAÇÃO
RAMOS
DOS
DOSGEMAS VEGETATIVAS DORMÊNCIA DAS E EXPANSÃO
FLORADA,
FORMAÇÃO DAS
1º ANO Fenológico 2º ANO Fenológico
1ª FASE 2ª FASE 3ª FASE 4ª FASE 5ª FASE 6ª FASE
VEGETAÇÃO E INDUÇÃO, GRANAÇÃO
PENEIRA BAIXA
REPOUSO
E SENESC.
ETp = 700 mmDIAS LONGOS
7 MESES
DIAS CURTOS
ETp = 350 mm
PEQUENAS
PERÍODO VEGETATIVO REPOUSO PERÍODO REPRODUTIVO AUTO-PODA
NOVO PERÍODO VEGETATIVO
FOLHASSECA: AFETA GEMAS E PRODUÇÃO DO
ANO SEGUINTE
SECA: SECA:
CHOCHAMENTO
SECA:
BOA BEBIDA
Camargo, A. P. & Camargo, M.B.P. (2001)
1. SET- MAR: Vegetação e formação das gemas
vegetativas
2. ABR-AGO: Indução, crescimento e dormência das
gemas florais
3. SET-DEZ: Florada, chumbinho e expansão dos frutos
4. JAN-MAR: Granação dos frutos
5. ABR-JUN: Maturação dos frutos
6. JUL-AGO: Repouso e senescência dos ramos
NUTRIÇÃO EQUILIBRADA
9
10
11
 AUMENTO DA
PRODUÇÃO DE
CAFEEIROS ADUBADOS
COM ALTAS DOSES DE
FÓSFORO NO SUL DE
MINAS GERAIS
VII SPCB – AGO 2.011
 Guy Carvalho Ribeiro Filho; Antonio Fernando Guerra; Gabriel
Ferreira Bartholo; Omar Cruz Rocha e Cláudio Sanzonowicz
 Nitrogênio:
 Antes: 240 a 314 – Média 264 Kg/ha
ano
 Depois: 280 a 355 – Média 314
Kg/ha ano (+54 Kg)
 Fósforo:
 Antes: 21 a 40 – Média 35 Kg/ha
ano
 Depois: 199 a 253 – Média 216
Kg/ha ano (+181 Kg)
 Potássio:
 Antes: 199 a 280 – Média 241 Kg/ha
ano
 Depois: 209 a 292 – Média 239
Kg/ha ano (-01 Kg)
VARIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DAS FAZENDAS – BAIXA E ALTA
MODELO ANTERIOR (MÉDIA DE 2 SAFRAS)
40.2
44.7 44.3
50.4
41.4
48.0
18.8
21.3
30.5
15.6
36.1
18.5
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
A B C D E F
Sc/ha
13
35.6
51.2
45.3
38.6
52.3
44.6
32.3
45.5
43.7
36.9 37.9
36.0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
50
55
A B C D E F
Sc/ha
FAZ B V CACHOEIRA – SS GRAMA -SP
Doses de P2O5 (kg ha
-1
)
0 50 100 200 400
0,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
Y = 54,53 + 0,188x *
R
2
= 0,85
Doses de P2O5 (kg ha
-1
)
0 50 100 200 400
0
40
60
80
100
120
140 (B)(A)
Doses de P2O5 (kg ha
-1
)
0 50 100 200 400
Produtividade(sacasdecafébeneficiadoha
-1
)
0
40
60
80
100
120
140
Doses de P2O5 (kg ha
-1
)
0 50 100 200 400
0
40
60
80
100
120
140(C) (D)
y = 36,18 + 0,0588 x *
R
2
= 0,96
y = 82,79 + 0,1127 x *
R
2
= 0,85
Y = 43,03 + 0,0825x *
R
2
= 0,99
Figura 3 Médias de produtividade de cafeeiros irrigados num LVd de
Planaltina, DF, submetidos a adubação fosfatada anual. Safras de 2008 (A),
2009 (B), 2010 (C) e média geral do ensaio após 8 anos de cultivo (D).
76,7%
incremento
33 sc
NOVOS TRABALHOS
 Produtividade de cafeeiros submetidos a fontes e doses
elevadas de fósforo
 Kaio Gonçalves; Paulo Gontijo; Antonio Furtini; Thiago Pereira
Reis; Cesar Caputo; Vanessa Castro
 Dose de até 600 kg/ha P2O5.
 Duas fontes: Super Simples e Termofosfato
 Estabilizando teor foliar em 1,8 a 1,9 g/Kg
 Aumento de produtividade: 23 a 28 sc/ha,
38 a 47% em relação a testemunha.
0.0
10.0
20.0
30.0
40.0
50.0
60.0
2,003 2,004 2,005 2,006 2,007 2,008 2,009 2,010 2,011 2,012 2,014
Produtividade S S francisco- sc/ha
SUL DE MINAS
33.1
39.3
30.0
31.0
32.0
33.0
34.0
35.0
36.0
37.0
38.0
39.0
40.0
2.003 a 2.006 2.008 a 2.014
Produtividade Média móvel - sc/ha
0
50
100
150
200
250
300
350
400
N P K
AxisTitle
Equilibrio - NPK
2.003 a 2.006
2.008 a 2.014
EQUILÍBRIO ADUBAÇÕES – SÍTIO S FRANCISCO – GUARANÉSIA -
MG
PRODUTIVIDADES FAZENDA PASSEIO – SC/HA
2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 2.009 2.010 2.011 2.012 2.013 2.014 2015*
Total 43.3 37.3 39.4 29.0 62.0 32.3 42.1 41.3 39.6 51.3 22.7 57.4
Útil 49.9 39.4 48.4 30.8 64.5 39.1 48.8 44.3 42.5 57.1 28.8 64.4
0.0
10.0
20.0
30.0
40.0
50.0
60.0
70.0 Revisão
dose
fósforo
PRODUÇÃO FAZENDA PASSEIO – SC
0
2,000
4,000
6,000
8,000
10,000
12,000
1.994
1.995
1.996
1.997
1.998
1.999
2.000
2.001
2.002
2.003
2.004
2.005
2.006
2.007
2.008
2.009
2.010
2.011
2.012
2.013
2.014
2015*
Revisão
dose
fósforo
> 6 5 4 3 < 2
2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 2.009 2.010 2.011 2.012 2.013 2.014 2.015
Sc/ha Sc/ha Sc/ha Sc/ha Sc/ha Sc/ha Sc/ha Sc/ha Sc/ha Sc/ha Sc/ha Sc/ha Anterior Atual Indice
11 0 99 22 146 0 133 24 137 0 135 12 140 67 73 9%
8 0 50 79 64 56 73 71 77 0 74 45 80 48 60 24%
10 58 65 34 64 60 64 68 0 90 52 69 50 55 57 2%
24 98 26 86 1 86 0 21 92 12 101 6 120 53 55 4%
9 89 54 28 79 0 67 31 92 39 102 0 90 63 53 -16%
19 16 71 0 19 63 68 56 55 32 94 0 50 26 52 97%
23 55 48 41 44 87 30 65 45 84 0 17 80 47 51 9%
42 35 44 88 38 50 51
54 52 50 51
41 35 44 70 25 80 51
47 0 50 79 64 56 73 0 76 93 32 63 0 48 49 2%
52 54 43 50 49
26 52 52 70 25 83 0 32 66 39 72 0 100 50 49 -2%
50 37 65 43 50 49
21 19 39 13 18 72 64 59 48 40 54 0 50 22 48 119%
5 79 20 70 0 84 38 65 41 42 43 0 70 42 48 14%
20 16 71 0 19 63 68 56 55 32 0 25 80 26 47 79%
45 28 62 0 48 70 32 66 25 73 0 60 50 34 47 36%
29 50 37 59 8 93 9 63 40 41 75 0 50 38 46 21%
51 22 37 90 30 50 46
7 72 4 63 14 73 16 68 0 53 58 32 60 38 45 17%
30 50 37 59 8 93 9 63 0 24 73 14 80 38 45 16%
43 32 35 0 41 64 51 0 55 54 51 30 50 27 44 64%
44 28 62 0 48 70 32 0 62 65 45 41 40 34 44 29%
46 36 42 0 54 36 60 0 63 65 35 50 40 33 44 32%
33 30 34 13 75 13 76 16 28 60 0 80 26 43 68%
27 50 37 59 1 88 3 75 4 69 35 73 0 37 43 18%
13 32 35 0 41 64 51 79 18 53 33 44 0 27 43 58%
36 6 59 36 63 57 27 50 42
Safras Faz Passeio - Glebas Safras seguidas acima 30 sc/ha:
Gleba
Tecnologia
GLEBA SASSAFRÁS – FAZ PASSEIO – MONTE BELO - MG6 SAFRAS
APÓS PODA DRÁSTICA – 02 SISTEMAS CONDUÇÃO
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
1 2 3 4 5 6
Tec anterior
Atual
GLEBA SASSAFRÁS – FAZ PASSEIO – MONTE BELO
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Sassafras
PRODUTIVIDADE MÉDIA SAFRAS APÓS PODA DRÁSTICA – GLEBA
SASSAFRÁS
51
40
49
43
48
61 62
57
54 52
0
10
20
30
40
50
60
70
2 Safras 3 Safras 4 Safras 5 Safras 6 Safras
Tec Anterior
Tec Atual
VALIDAÇÃO FÓSFORO FAZ PASSEIO - M BELO - MG
2.008 2.015
SISTEMA EQUILIBRADO DE PRODUÇÃO DE CAFÉS ESPECIAIS
 Programa racional de nutrição, através da avaliação do
potencial produtivo de cada gleba, assim como seu
histórico de produtividade e futuro para próximos anos.
Com o auxilio de analises de solo, folhas e
acompanhamento visual das plantas durante todo o ciclo
produtivo.
 Sugerir doses de NPK para lavouras de café arábica de
plantios modernos de alta performance de produção,
irrigados ou sequeiro.
VALIDAÇÃO: TABELA NPK DO SISTEMA EQUILIBRADO
 Tabela em desenvolvimento para nortear as recomendações das fazendas assistidas.
 A tabela é baseada nos resultados de produtividade alcançados por lavouras irrigadas,
com stand alto e adequada distribuição espacial de plantas - CPAC.
 Não há recomendação para sistemas antigos de plantio.
 Podar faz parte do sistema equilibrado de produção – Limitar número de safras:
Considera-se ideal de três a seis safras seguidas para a maioria das regiões e sistemas do
Brasil, pois a partir daí ocorreram outros fatores que limitaram o desempenho das
plantas, como:
 Comprimento excessivo de ramos
 Altura excessiva da planta
 Perda de barras, etc.
 Poda precoce após a primeira ou segunda safra poderá ocorrer, porém de
forma natural e não devido a redução de insumos.
LAVOURAS TRADICIONAIS – ARBUSTOS VELHOS
 Lavouras antigas década de 70
 Espaçamentos: 3 a 4 m entre
ruas X 1,5 a 2,5 m entre covas
 Estandes: 1.000 a 2.000 cv/ha
 Uso restrito de máquinas
agrícolas, colheita manual
 Variedades antigas com baixo
vigor e ou potencial produtivo
 Potencial produtivo limitado
 Bienalidade acentuada
 Alto custo de produção
31
CUSTEIO DE PRODUÇÃO EM DIFERENTES SISTEMAS E NÍVEL TECNOLÓGICO
200
250
300
350
400
30 sc/ha 40 sc/ha 50 sc/ha 60 sc/ha
R$/sc
Adens
Trad
Mecan
Mec Irr
LAVORAS MODERNAS – PLANTIOS
 Adensadas
 Relevos montanhosos, pequenas
propriedades, agricultura familiar
com baixo uso de mecanização.
 Regiões de clima propício, boa
ocorrência de chuva, aptas a
cultura sem o uso obrigatório de
irrigação.
 Alta demanda de mão de obra.
 Espaçamentos: 2 a 3 m entre ruas
X 0,5 a 1 m entre plantas.
 Estandes: 4.000 a 10.000
plantas/ha.
 Mecanizadas
 Relevos planos, com uso intenso de
máquinas agrícolas, porém com
solos pobres, com baixas reservas de
minerais, requerendo uso frequente
de fertilizantes e corretivos.
 Baixa demanda de mão de obra.
 Espaçamentos: 3,5 a 4 m entre ruas
X 0,5 a 1 m entre plantas.
 Estandes: 3.500 a 5.000 plantas/ha
 Renque: 1 mudas por cova
 Colheita: Mecanizada.
 Irrigadas ou sequeiro.
LAVOURAS MODERNAS DE ALTO POTENCIAL – MECANIZADA OU ADENSADA
35
PRODUZIR E CRESCER
SAFRA ALTA COM GRANDE DESENVOLVIMENTO – FAZ MANTISSA CAMPESTRE - MG
SAFRA ALTA COM GRANDE DESENVOLVIMENTO - FAZENDA CAXAMBU –
TRÊS PONTAS - MG
FAZENDA RESPLENDOR – CAPELINHA - MG
RENOVAÇÃO DE LAVOURAS - PODAS
 Poda baixa – Reconstruir a
planta:
 Recepa.
 Decote baixo com pulmão
com desponte.
 Há necessidade de
desbrotas.
 Mais cara.
 Operação de limpeza galhos.
 Maior intervalo entre podas.
 Poda alta – Aproveita a
estrutura da planta:
 Decote alto.
 Esqueletamento ou desponte
hastes laterais.
 Desbrotas ou não.
 Mais econômica.
 Não retira partes podadas da
lavoura.
 Menor intervalo entre podas.
PODA ALTA – SEM DESBROTA
RENOVAÇÃO LAVOURAS – FAZ ESTRELA SUL – ALFENAS - MG
PODAS ALTAS – SEM DESBROTA - FAZ MORRO ALTO – C.
APARECIDA - MG
43
RENOVAÇÃO LAVOURAS - FAZ MANTISSA – CAMPESTRE – MG
44
DESENVOLVIMENTO DE RAMOS E GEMAS – FAZ BV CACHOEIRA – SS GRAMA - SP
DESENVOLVIMENTO DE RAMOS E GEMAS – FAZ BV CACHOEIRA – SS GRAMA - SP
DESENVOLVIMENTO RAMOS - FAZ RESPLENDOR – CAPELINHA - MG
47
RENOVAÇÃO: PLANTIOS ADEQUADOS A MECANIZAÇÃO
 Adequação para
colheita mecânica
 Linhas retas
 Sentido do nível
 Evita manobras
RENOVAÇÃO LAVOURAS – FAZ MORRO ALTO – CONCEIÇÃO APARECIDA - MG
RENOVAÇÃO LAVOURAS – FAZ CAPETINGA – AREADO - MG
MANEJO DE BRAQUIÁRIA
NOVAS VARIEDADES
52
TERRAÇOS
53
FORMAÇÃO DE LAVOURA CAFEEIRA – FAZ CAPETINGA – AREADO - MG
 Implantação – 1º. Ano
 Sulco: 300 kg P2O5
 Formação – 2º. Ano
 Cobertura: 200 kg P2O5
TABELA DE RECOMENDAÇÃO: LAVOURA EM PRODUÇÃO
2a. Etapa 1a. Etapa 2a. Etapa 2a. Etapa
1a. Parcela 2a. Parcela 3a. Parcela Total 1a. Parcela 2a. Parcela Total 1a. Parcela 2a. Parcela 3a. Parcela Total
Baixo 130 130 140 400 150 150 300 130 130 100 360
Médio 100 100 100 300 150 100 250 100 100 50 250
Alto 100 100 50 250 100 100 200 100 100 0 200
Baixo 170 170 170 510 200 150 350 170 170 120 460
Médio 140 140 140 420 200 100 300 140 140 70 350
Alto 140 140 100 380 150 100 250 125 125 0 250
Médio
Plantios
modernos,
estandes > 3.000
pl/ha, porém
priorizando apenas
uma fase:
crescimento ou
produção
Alto
Plantios
modernos,
estandes > 3.000
pl/ha, plantas
cumprindo as duas
fases: crescimento
e produção
Niveis de NPK em funcao da produtividade potencial e niveis das analises de solo e foliar.
N P K
1a. Etapa 1a. Etapa
Potencial
produtivo da
lavoura
Principais
caracteristicas do
sistema de
produção
Teores
referência
Solo e Folha
POTENCIAL DE PRODUTIVIDADE: 02 PRÓXIMOS ANOS
 Médio Potencial: Produtividade média de referencia de 40 a 50 sc/ha, ou
seja a soma das safras dos dois anos seguintes ficará abaixo de 90 sc/ha.
Considerando uma delas abaixo de 25 sc/ha.
 Nesse caso as plantas têm de desempenhar uma única função: Crescimento ou produção.
 Alto Potencial: Produtividade média de referencia acima de 50 sc/ha, ou
seja a soma das safras dos dois anos seguintes ultrapassará 90 sc/ha.
 Nesse caso as plantas têm de desempenhar as duas funções: Crescimento e produção.
 Indicada para lavouras jovens (< 6 safras seguidas), com alto potencial de desenvolvimento.
DIAGNOSTICO VISUAL
 A avaliação individual por gleba é de fundamental importância
para revelar o verdadeiro estado das plantas: Prevalecerá o
diagnostico visual sobre a análise folhas, mesmo com bons
índices esta será descartada caso as plantas não estiverem
bem.
 Ramos: Bom desenvolvimento dos ramos, comprimento e espessura
e numero significativos de internódios.
 Folhas: bom enfolhamento, coloração intensa, folhas grandes,
ausência de deficiências visuais e pleno lançamento de folhas novas.
 Boa formação de gemas.
ESTRATÉGIA AGRONÔMICA DO USO DOS FERTILIZANTES
 1ª. Etapa: de setembro a dezembro, referencia análise solo.
 Fase: Florada, chumbinho e expansão dos frutos:
 01 parcela de Fósforo
 02 parcelas de Nitrogênio e Potássio.
 2ª. Etapa: de janeiro a fevereiro, referencia analise folha e
diagnóstico visual.
 Fase: Vegetação e granação frutos.
 01 parcela de Fósforo
 01 parcela de Nitrogênio e Potássio se necessário.
EX. INTERPRETAÇÃO DA TABELA – POTENCIAL ALTO
 Fósforo: 250 a 350 Kg de P2O5/ha ano.
 1ª. Etapa: Básica
 P – mg/dm3: Baixo < 25 = 200 Kg/ha, sendo: parcela única.
 P – mg/dm3: Médio 25 a 50 = 200 Kg/ha, sendo: parcela única.
 P – mg/dm3: Alto > 50 = 150 Kg/ha, sendo: parcela única.
 2ª. Etapa: Complementar
 P folha – g/Kg: Baixo < 1,6 g/Kg = 150 Kg/ha, sendo: parcela única.
 P folha – g/Kg: Médio 1,6 a 1,8 g/Kg = 100 Kg/ha, sendo: parcela única.
 p folha – g/Kg: Alto > 1,8 g/Kg = 100 Kg/ha, sendo: cancelar parcela.
OBRIGADO
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Guy carvalho

  • 1. NUTRIÇÃO EQUILIBRADA DO CAFEEIRO Guy Carvalho
  • 2. RESGATANDO A HISTÓRIA – PARCERIA COM PESQUISA  1.998: Projeto Café Gourmet – BSCA/OIC (Faz C Rio)  2.003: Faz LO/ Embrapa: Projeto Raioba  2.004: Domínio de manejo irrigação, atraso das chuvas e floradas irregulares.  “Não faltou água para as plantas, esta faltando é outra coisa, precisamos descobrir ...” – Dr Euzébio Medrado - EMBRAPA  Após a colheita de 2.006: Algumas lavouras (mais velhas) não saíram da safra como esperado.  Consequência: Revisão de conceitos foco na nutrição.
  • 3.
  • 4. PIVÔ II – FAZ MIMOSO
  • 5. UNIFORMIDADE DE MATURAÇÃO E SINTOMAS DE ESGOTAMENTO DA PLANTA
  • 6. 6
  • 7. MODELO EQUILIBRADO – DESAFIO A BIENALIDADE  Segundo Camargo e Fahl: “Bienalidade pode ser explicada pela concorrência entre as funções vegetativas e reprodutivas. Nos anos de grande produção o crescimento dos frutos absorve a maior parte da atividade metabólica, reduzindo o desenvolvimento vegetativo.”
  • 8. ESQUEMA DA FENOLOGIA DO CAFEEIRO ARÁBICA DOS SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO GEMAS FLORAIS DOS FRUTOS CHUMBINHOCRESCIMENTO E FRUTOS FRUTOS MATURAÇÃO RAMOS DOS DOSGEMAS VEGETATIVAS DORMÊNCIA DAS E EXPANSÃO FLORADA, FORMAÇÃO DAS 1º ANO Fenológico 2º ANO Fenológico 1ª FASE 2ª FASE 3ª FASE 4ª FASE 5ª FASE 6ª FASE VEGETAÇÃO E INDUÇÃO, GRANAÇÃO PENEIRA BAIXA REPOUSO E SENESC. ETp = 700 mmDIAS LONGOS 7 MESES DIAS CURTOS ETp = 350 mm PEQUENAS PERÍODO VEGETATIVO REPOUSO PERÍODO REPRODUTIVO AUTO-PODA NOVO PERÍODO VEGETATIVO FOLHASSECA: AFETA GEMAS E PRODUÇÃO DO ANO SEGUINTE SECA: SECA: CHOCHAMENTO SECA: BOA BEBIDA Camargo, A. P. & Camargo, M.B.P. (2001) 1. SET- MAR: Vegetação e formação das gemas vegetativas 2. ABR-AGO: Indução, crescimento e dormência das gemas florais 3. SET-DEZ: Florada, chumbinho e expansão dos frutos 4. JAN-MAR: Granação dos frutos 5. ABR-JUN: Maturação dos frutos 6. JUL-AGO: Repouso e senescência dos ramos
  • 10. 10
  • 11. 11
  • 12.  AUMENTO DA PRODUÇÃO DE CAFEEIROS ADUBADOS COM ALTAS DOSES DE FÓSFORO NO SUL DE MINAS GERAIS VII SPCB – AGO 2.011  Guy Carvalho Ribeiro Filho; Antonio Fernando Guerra; Gabriel Ferreira Bartholo; Omar Cruz Rocha e Cláudio Sanzonowicz  Nitrogênio:  Antes: 240 a 314 – Média 264 Kg/ha ano  Depois: 280 a 355 – Média 314 Kg/ha ano (+54 Kg)  Fósforo:  Antes: 21 a 40 – Média 35 Kg/ha ano  Depois: 199 a 253 – Média 216 Kg/ha ano (+181 Kg)  Potássio:  Antes: 199 a 280 – Média 241 Kg/ha ano  Depois: 209 a 292 – Média 239 Kg/ha ano (-01 Kg)
  • 13. VARIAÇÃO DA PRODUTIVIDADE DAS FAZENDAS – BAIXA E ALTA MODELO ANTERIOR (MÉDIA DE 2 SAFRAS) 40.2 44.7 44.3 50.4 41.4 48.0 18.8 21.3 30.5 15.6 36.1 18.5 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 A B C D E F Sc/ha 13 35.6 51.2 45.3 38.6 52.3 44.6 32.3 45.5 43.7 36.9 37.9 36.0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 A B C D E F Sc/ha
  • 14. FAZ B V CACHOEIRA – SS GRAMA -SP
  • 15.
  • 16. Doses de P2O5 (kg ha -1 ) 0 50 100 200 400 0,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 140,0 Y = 54,53 + 0,188x * R 2 = 0,85 Doses de P2O5 (kg ha -1 ) 0 50 100 200 400 0 40 60 80 100 120 140 (B)(A) Doses de P2O5 (kg ha -1 ) 0 50 100 200 400 Produtividade(sacasdecafébeneficiadoha -1 ) 0 40 60 80 100 120 140 Doses de P2O5 (kg ha -1 ) 0 50 100 200 400 0 40 60 80 100 120 140(C) (D) y = 36,18 + 0,0588 x * R 2 = 0,96 y = 82,79 + 0,1127 x * R 2 = 0,85 Y = 43,03 + 0,0825x * R 2 = 0,99 Figura 3 Médias de produtividade de cafeeiros irrigados num LVd de Planaltina, DF, submetidos a adubação fosfatada anual. Safras de 2008 (A), 2009 (B), 2010 (C) e média geral do ensaio após 8 anos de cultivo (D). 76,7% incremento 33 sc
  • 17.
  • 18. NOVOS TRABALHOS  Produtividade de cafeeiros submetidos a fontes e doses elevadas de fósforo  Kaio Gonçalves; Paulo Gontijo; Antonio Furtini; Thiago Pereira Reis; Cesar Caputo; Vanessa Castro  Dose de até 600 kg/ha P2O5.  Duas fontes: Super Simples e Termofosfato  Estabilizando teor foliar em 1,8 a 1,9 g/Kg  Aumento de produtividade: 23 a 28 sc/ha, 38 a 47% em relação a testemunha.
  • 19. 0.0 10.0 20.0 30.0 40.0 50.0 60.0 2,003 2,004 2,005 2,006 2,007 2,008 2,009 2,010 2,011 2,012 2,014 Produtividade S S francisco- sc/ha SUL DE MINAS
  • 20. 33.1 39.3 30.0 31.0 32.0 33.0 34.0 35.0 36.0 37.0 38.0 39.0 40.0 2.003 a 2.006 2.008 a 2.014 Produtividade Média móvel - sc/ha
  • 21. 0 50 100 150 200 250 300 350 400 N P K AxisTitle Equilibrio - NPK 2.003 a 2.006 2.008 a 2.014 EQUILÍBRIO ADUBAÇÕES – SÍTIO S FRANCISCO – GUARANÉSIA - MG
  • 22. PRODUTIVIDADES FAZENDA PASSEIO – SC/HA 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 2.009 2.010 2.011 2.012 2.013 2.014 2015* Total 43.3 37.3 39.4 29.0 62.0 32.3 42.1 41.3 39.6 51.3 22.7 57.4 Útil 49.9 39.4 48.4 30.8 64.5 39.1 48.8 44.3 42.5 57.1 28.8 64.4 0.0 10.0 20.0 30.0 40.0 50.0 60.0 70.0 Revisão dose fósforo
  • 23. PRODUÇÃO FAZENDA PASSEIO – SC 0 2,000 4,000 6,000 8,000 10,000 12,000 1.994 1.995 1.996 1.997 1.998 1.999 2.000 2.001 2.002 2.003 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 2.009 2.010 2.011 2.012 2.013 2.014 2015* Revisão dose fósforo
  • 24. > 6 5 4 3 < 2 2.004 2.005 2.006 2.007 2.008 2.009 2.010 2.011 2.012 2.013 2.014 2.015 Sc/ha Sc/ha Sc/ha Sc/ha Sc/ha Sc/ha Sc/ha Sc/ha Sc/ha Sc/ha Sc/ha Sc/ha Anterior Atual Indice 11 0 99 22 146 0 133 24 137 0 135 12 140 67 73 9% 8 0 50 79 64 56 73 71 77 0 74 45 80 48 60 24% 10 58 65 34 64 60 64 68 0 90 52 69 50 55 57 2% 24 98 26 86 1 86 0 21 92 12 101 6 120 53 55 4% 9 89 54 28 79 0 67 31 92 39 102 0 90 63 53 -16% 19 16 71 0 19 63 68 56 55 32 94 0 50 26 52 97% 23 55 48 41 44 87 30 65 45 84 0 17 80 47 51 9% 42 35 44 88 38 50 51 54 52 50 51 41 35 44 70 25 80 51 47 0 50 79 64 56 73 0 76 93 32 63 0 48 49 2% 52 54 43 50 49 26 52 52 70 25 83 0 32 66 39 72 0 100 50 49 -2% 50 37 65 43 50 49 21 19 39 13 18 72 64 59 48 40 54 0 50 22 48 119% 5 79 20 70 0 84 38 65 41 42 43 0 70 42 48 14% 20 16 71 0 19 63 68 56 55 32 0 25 80 26 47 79% 45 28 62 0 48 70 32 66 25 73 0 60 50 34 47 36% 29 50 37 59 8 93 9 63 40 41 75 0 50 38 46 21% 51 22 37 90 30 50 46 7 72 4 63 14 73 16 68 0 53 58 32 60 38 45 17% 30 50 37 59 8 93 9 63 0 24 73 14 80 38 45 16% 43 32 35 0 41 64 51 0 55 54 51 30 50 27 44 64% 44 28 62 0 48 70 32 0 62 65 45 41 40 34 44 29% 46 36 42 0 54 36 60 0 63 65 35 50 40 33 44 32% 33 30 34 13 75 13 76 16 28 60 0 80 26 43 68% 27 50 37 59 1 88 3 75 4 69 35 73 0 37 43 18% 13 32 35 0 41 64 51 79 18 53 33 44 0 27 43 58% 36 6 59 36 63 57 27 50 42 Safras Faz Passeio - Glebas Safras seguidas acima 30 sc/ha: Gleba Tecnologia
  • 25. GLEBA SASSAFRÁS – FAZ PASSEIO – MONTE BELO - MG6 SAFRAS APÓS PODA DRÁSTICA – 02 SISTEMAS CONDUÇÃO 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 1 2 3 4 5 6 Tec anterior Atual
  • 26. GLEBA SASSAFRÁS – FAZ PASSEIO – MONTE BELO 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Sassafras
  • 27. PRODUTIVIDADE MÉDIA SAFRAS APÓS PODA DRÁSTICA – GLEBA SASSAFRÁS 51 40 49 43 48 61 62 57 54 52 0 10 20 30 40 50 60 70 2 Safras 3 Safras 4 Safras 5 Safras 6 Safras Tec Anterior Tec Atual
  • 28. VALIDAÇÃO FÓSFORO FAZ PASSEIO - M BELO - MG 2.008 2.015
  • 29. SISTEMA EQUILIBRADO DE PRODUÇÃO DE CAFÉS ESPECIAIS  Programa racional de nutrição, através da avaliação do potencial produtivo de cada gleba, assim como seu histórico de produtividade e futuro para próximos anos. Com o auxilio de analises de solo, folhas e acompanhamento visual das plantas durante todo o ciclo produtivo.  Sugerir doses de NPK para lavouras de café arábica de plantios modernos de alta performance de produção, irrigados ou sequeiro.
  • 30. VALIDAÇÃO: TABELA NPK DO SISTEMA EQUILIBRADO  Tabela em desenvolvimento para nortear as recomendações das fazendas assistidas.  A tabela é baseada nos resultados de produtividade alcançados por lavouras irrigadas, com stand alto e adequada distribuição espacial de plantas - CPAC.  Não há recomendação para sistemas antigos de plantio.  Podar faz parte do sistema equilibrado de produção – Limitar número de safras: Considera-se ideal de três a seis safras seguidas para a maioria das regiões e sistemas do Brasil, pois a partir daí ocorreram outros fatores que limitaram o desempenho das plantas, como:  Comprimento excessivo de ramos  Altura excessiva da planta  Perda de barras, etc.  Poda precoce após a primeira ou segunda safra poderá ocorrer, porém de forma natural e não devido a redução de insumos.
  • 31. LAVOURAS TRADICIONAIS – ARBUSTOS VELHOS  Lavouras antigas década de 70  Espaçamentos: 3 a 4 m entre ruas X 1,5 a 2,5 m entre covas  Estandes: 1.000 a 2.000 cv/ha  Uso restrito de máquinas agrícolas, colheita manual  Variedades antigas com baixo vigor e ou potencial produtivo  Potencial produtivo limitado  Bienalidade acentuada  Alto custo de produção 31
  • 32. CUSTEIO DE PRODUÇÃO EM DIFERENTES SISTEMAS E NÍVEL TECNOLÓGICO 200 250 300 350 400 30 sc/ha 40 sc/ha 50 sc/ha 60 sc/ha R$/sc Adens Trad Mecan Mec Irr
  • 33. LAVORAS MODERNAS – PLANTIOS  Adensadas  Relevos montanhosos, pequenas propriedades, agricultura familiar com baixo uso de mecanização.  Regiões de clima propício, boa ocorrência de chuva, aptas a cultura sem o uso obrigatório de irrigação.  Alta demanda de mão de obra.  Espaçamentos: 2 a 3 m entre ruas X 0,5 a 1 m entre plantas.  Estandes: 4.000 a 10.000 plantas/ha.  Mecanizadas  Relevos planos, com uso intenso de máquinas agrícolas, porém com solos pobres, com baixas reservas de minerais, requerendo uso frequente de fertilizantes e corretivos.  Baixa demanda de mão de obra.  Espaçamentos: 3,5 a 4 m entre ruas X 0,5 a 1 m entre plantas.  Estandes: 3.500 a 5.000 plantas/ha  Renque: 1 mudas por cova  Colheita: Mecanizada.  Irrigadas ou sequeiro.
  • 34. LAVOURAS MODERNAS DE ALTO POTENCIAL – MECANIZADA OU ADENSADA
  • 35. 35
  • 37. SAFRA ALTA COM GRANDE DESENVOLVIMENTO – FAZ MANTISSA CAMPESTRE - MG
  • 38. SAFRA ALTA COM GRANDE DESENVOLVIMENTO - FAZENDA CAXAMBU – TRÊS PONTAS - MG
  • 39. FAZENDA RESPLENDOR – CAPELINHA - MG
  • 40. RENOVAÇÃO DE LAVOURAS - PODAS  Poda baixa – Reconstruir a planta:  Recepa.  Decote baixo com pulmão com desponte.  Há necessidade de desbrotas.  Mais cara.  Operação de limpeza galhos.  Maior intervalo entre podas.  Poda alta – Aproveita a estrutura da planta:  Decote alto.  Esqueletamento ou desponte hastes laterais.  Desbrotas ou não.  Mais econômica.  Não retira partes podadas da lavoura.  Menor intervalo entre podas.
  • 41. PODA ALTA – SEM DESBROTA
  • 42. RENOVAÇÃO LAVOURAS – FAZ ESTRELA SUL – ALFENAS - MG
  • 43. PODAS ALTAS – SEM DESBROTA - FAZ MORRO ALTO – C. APARECIDA - MG 43
  • 44. RENOVAÇÃO LAVOURAS - FAZ MANTISSA – CAMPESTRE – MG 44
  • 45. DESENVOLVIMENTO DE RAMOS E GEMAS – FAZ BV CACHOEIRA – SS GRAMA - SP
  • 46. DESENVOLVIMENTO DE RAMOS E GEMAS – FAZ BV CACHOEIRA – SS GRAMA - SP
  • 47. DESENVOLVIMENTO RAMOS - FAZ RESPLENDOR – CAPELINHA - MG 47
  • 48. RENOVAÇÃO: PLANTIOS ADEQUADOS A MECANIZAÇÃO  Adequação para colheita mecânica  Linhas retas  Sentido do nível  Evita manobras
  • 49. RENOVAÇÃO LAVOURAS – FAZ MORRO ALTO – CONCEIÇÃO APARECIDA - MG
  • 50. RENOVAÇÃO LAVOURAS – FAZ CAPETINGA – AREADO - MG
  • 54. FORMAÇÃO DE LAVOURA CAFEEIRA – FAZ CAPETINGA – AREADO - MG  Implantação – 1º. Ano  Sulco: 300 kg P2O5  Formação – 2º. Ano  Cobertura: 200 kg P2O5
  • 55. TABELA DE RECOMENDAÇÃO: LAVOURA EM PRODUÇÃO 2a. Etapa 1a. Etapa 2a. Etapa 2a. Etapa 1a. Parcela 2a. Parcela 3a. Parcela Total 1a. Parcela 2a. Parcela Total 1a. Parcela 2a. Parcela 3a. Parcela Total Baixo 130 130 140 400 150 150 300 130 130 100 360 Médio 100 100 100 300 150 100 250 100 100 50 250 Alto 100 100 50 250 100 100 200 100 100 0 200 Baixo 170 170 170 510 200 150 350 170 170 120 460 Médio 140 140 140 420 200 100 300 140 140 70 350 Alto 140 140 100 380 150 100 250 125 125 0 250 Médio Plantios modernos, estandes > 3.000 pl/ha, porém priorizando apenas uma fase: crescimento ou produção Alto Plantios modernos, estandes > 3.000 pl/ha, plantas cumprindo as duas fases: crescimento e produção Niveis de NPK em funcao da produtividade potencial e niveis das analises de solo e foliar. N P K 1a. Etapa 1a. Etapa Potencial produtivo da lavoura Principais caracteristicas do sistema de produção Teores referência Solo e Folha
  • 56. POTENCIAL DE PRODUTIVIDADE: 02 PRÓXIMOS ANOS  Médio Potencial: Produtividade média de referencia de 40 a 50 sc/ha, ou seja a soma das safras dos dois anos seguintes ficará abaixo de 90 sc/ha. Considerando uma delas abaixo de 25 sc/ha.  Nesse caso as plantas têm de desempenhar uma única função: Crescimento ou produção.  Alto Potencial: Produtividade média de referencia acima de 50 sc/ha, ou seja a soma das safras dos dois anos seguintes ultrapassará 90 sc/ha.  Nesse caso as plantas têm de desempenhar as duas funções: Crescimento e produção.  Indicada para lavouras jovens (< 6 safras seguidas), com alto potencial de desenvolvimento.
  • 57. DIAGNOSTICO VISUAL  A avaliação individual por gleba é de fundamental importância para revelar o verdadeiro estado das plantas: Prevalecerá o diagnostico visual sobre a análise folhas, mesmo com bons índices esta será descartada caso as plantas não estiverem bem.  Ramos: Bom desenvolvimento dos ramos, comprimento e espessura e numero significativos de internódios.  Folhas: bom enfolhamento, coloração intensa, folhas grandes, ausência de deficiências visuais e pleno lançamento de folhas novas.  Boa formação de gemas.
  • 58. ESTRATÉGIA AGRONÔMICA DO USO DOS FERTILIZANTES  1ª. Etapa: de setembro a dezembro, referencia análise solo.  Fase: Florada, chumbinho e expansão dos frutos:  01 parcela de Fósforo  02 parcelas de Nitrogênio e Potássio.  2ª. Etapa: de janeiro a fevereiro, referencia analise folha e diagnóstico visual.  Fase: Vegetação e granação frutos.  01 parcela de Fósforo  01 parcela de Nitrogênio e Potássio se necessário.
  • 59. EX. INTERPRETAÇÃO DA TABELA – POTENCIAL ALTO  Fósforo: 250 a 350 Kg de P2O5/ha ano.  1ª. Etapa: Básica  P – mg/dm3: Baixo < 25 = 200 Kg/ha, sendo: parcela única.  P – mg/dm3: Médio 25 a 50 = 200 Kg/ha, sendo: parcela única.  P – mg/dm3: Alto > 50 = 150 Kg/ha, sendo: parcela única.  2ª. Etapa: Complementar  P folha – g/Kg: Baixo < 1,6 g/Kg = 150 Kg/ha, sendo: parcela única.  P folha – g/Kg: Médio 1,6 a 1,8 g/Kg = 100 Kg/ha, sendo: parcela única.  p folha – g/Kg: Alto > 1,8 g/Kg = 100 Kg/ha, sendo: cancelar parcela.