O documento descreve como seria um dia sem água e como a água é essencial para muitas atividades diárias. A pegada hídrica média em Portugal é de 2.505 m3 por pessoa por ano. O documento fornece dicas para reduzir o consumo de água individual, como tomar banhos mais curtos e usar máquinas de lavar roupa e louça apenas quando cheias.
PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: LEITURA DE IMAGENS, GRÁFICOS E MA...
Boletim abril
1. Imagina um dia sem água!
Sem água para beber ou até para fazer um café. Sem água para cozinhar os alimentos ou para lavar a loiça.
Sem água para o duche, para despejar o autoclismo ou lavar a roupa. Sem água, os hospitais tinham de fe-
char. Os bombeiros não poderiam apagar os fogos e os agricultores não poderiam regar os seus produtos.
Contudo, o consumo de uma pessoa vai muito além da água que vê escorrer pela torneira. Entra na conta tam-
bém a chamada água virtual, que é o volume usado para produzir produtos e serviços que são utilizados/
consumidos. O total de água real e virtual constitui a chamada pegada hídrica, que é o “rastro” de consumo
deixado por uma pessoa, empresa ou país e é calculado com base em dados da Unesco, ligada à Organização
das Nações Unidas (ONU).
Em Portugal, a pegada hídrica é de 2.505 m³ por habitante a cada ano, o que equivale a 6,8 m³ por dia ou
6.800 litros diários por pessoa. Por exemplo, para produzir um litro de leite são
necessários mil litros de água, considerando todo o gasto desde o necessário
para plantar o milho que servirá de ração para a vaca.
A redução do consumo de água é uma responsabilidade de cada consumidor:
Quando lavares os dentes usa um copo ou fecha a torneira
durante a escovagem para minimizar o consumo de água.
Toma um duche em vez de um banho de imersão. No du-
che, sê rápido, tipo 5 minutos, e desliga a água enquanto te
ensaboas. Enquanto esperas pela água quente no duche, po-
des encher um balde até a água atingir a temperatura deseja-
da.
Evita descargas do autoclismo desnecessárias. Podes redu-
zir o volume de armazenamento do autoclismo, colocando uma
garrafa de água (de 2 litros) dentro, de forma a não interferir
com o mecanismo de descarga.
Quando usares a torneira, evita abri-la demais. O caudal
de uma torneira de cozinha é de 11 a 19 litros de água/
minuto.
Não laves a loiça peça a peça. Coloca-a de molho numa
bacia com água e detergente biodegradável.
Usa as máquinas de lavar loiça e roupa com a capacidade máxima e, quando
não houver carga suficiente para encher a máquina, escolhe
um programa de "meia carga".
Torna-te um adepto do papel reciclado, cuja produção gas-
ta menos água que a produção de papel virgem. Cada tonela-
da de papel reciclado poupa 25 mil litros de água.
Boletim das Bibliotecas
EFEMÉRIDES
Abril
7. Dia Mundial da
Saúde
22. Dia Mundial da
Terra
23. Dia da Mundial do
Livro
25. Dia da Liberdade
28. Dia Nacional de
Prevenção e Segu-
rança no Trabalho
30. Dia Escolar da Não
Violência e da Paz
Maio
1. Dia da Trabalhador
3. Dia do Sol
6. Dia da Mãe
9. Dia da Europa
15. Dia Internacional
da Família
17. Dia Mundial da
Internet
21. Dia Mundial da Di-
versidade Cultural
para o Diálogo e o
Desenvolvimento
29. Dia Nacional da
Energia
N.º 4 | abril | 2018
2. É bom saber...
Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo
Sophia de Mello Breyner Andresen, in
“O Nome das coisas”
Naquela longínqua madrugada, os militares, de-
pois de reuniões secretas, de exílios e das marcas
vincadas da guerra colonial, saíram dos seus
quartéis com armas, chaimites e tanques e ocu-
param lugares estratégicos da capital e do resto
do país. A revolução estava em curso desde que
soaram na rádio as músicas, transformadas em
senhas, “E depois do adeus” de Paulo de Carva-
lho e “Grândola, Vila Morena” de José Afonso.
Naquela longínqua madrugada a multidão, apesar
de todos os apelos para que permanecesse em
casa, começou a sair da penumbra, onde há qua-
se cinquenta anos calava o que pensava e juntou-
se aos militares.
Naquela longínqua manhã, Celeste, depois do
patrão lhe dizer que não abriria o restaurante por
causa da confusão que se vivia em Lisboa, pegou
nos cravos que tinha comprado, para enfeitar as
mesas, e começou a distribuí-los por quem se cru-
zava com ela no caminho. Alguns desses cravos
foram parar aos canos das armas dos soldados.
Naquele longínquo dia de revolução, em que tan-
tas decisões se tomaram e tantas mudanças se
iniciaram, cada soldado deve ter sentido o peso da res-
ponsabilidade na arma que carregava. A multidão, en-
volvida por uma súbita alegria, a que mais tarde cha-
mou de liberdade, posicionou-se na terra de ninguém e
pacificou as armas de ambas as partes. Poucos tiros
se ouviram. Pouco sangue se derramou. Celeste estava
longe de imaginar que os seus cravos haveriam de dar
o nome a esta revolução…
No final daquele longínquo dia já todos os portugueses
que viviam no norte, no sul, no litoral, no interior, nas
ilhas, nas colónias, no estrangeiro, no exílio sabiam
que os ventos da mudança tinham, finalmente, sopra-
do em Portugal e escolhiam, como hino da revolução, a
eterna “Grândola, Vila Morena” de José Afonso.
Prof. Delfina Baptista
Para saberes mais, consulta na BE
BE_MMarialva 5.0
A biblioteca do Agrupamento apresentou uma candidatura à
RBE no âmbito do projeto “Biblioteca Digital”. Com a designação
de BE_MMarialva 5.0, o projeto apresentado mereceu aprovação
e as verbas destinam-se à aquisição de computadores para a Bi-
blioteca Escolar da escola-sede. Assim, no dia 17 de abril , as pro-
fessoras bibliotecárias e a Diretora do Agrupamento deslocaram-
se a Lisboa para receberem o certificado.
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