O documento discute iniciativas de festivais no exterior para reduzir o lixo gerado, como sistemas de troca de garrafas e copos vazios por novos e uso de materiais biodegradáveis. Também menciona que festivais brasileiros precisam adotar medidas similares para tornar os eventos mais sustentáveis.
Universidade Empreendedora como uma Plataforma para o Bem comum
Música x Sustentabilidade
1. Estamos vivendo um momento onde grandes festivais e grandes shows de
música estão voltando ao nosso Brasil. Um dos grandes problemas de tais
espetáculos é a grande quantidade de lixo gerada , tanto dentro da área dos
show quanto em suas imediações. Grandes quantidades de copos descartáveis,
latas de cerveja e embalagens plásticas dos mais diversos tipos, além de demorar
para se degradarem , é gasto muito dinheiro para a coleta de tais materiais. Esse
problema já começa a ser resolvido em grandes festivais no exterior, através de
iniciativas muito simples, que infelizmente parecem estar longe dos nossos
festivais, como o rock in rio (já encaminhando-se para sua 5ª edição) e o SWU
(Encaminhanho-se para sua 2ª edição).
Festivais estrangeiros como o Coachella promovem atitudes de fácil implantação
, como um sistema de trocas. Ao juntar 10 garrafas de plástico vazias, você troca
por uma cheia de graça, o mesmo valendo para latinhas de cerveja. Essa medida
não só ajuda a reduzir o impacto do lixo nas imediações do festival como faz com
que não se gaste quase nenhum dinheiro com o recolhimento de lixo. Esse mesmo
festival promove um sistema onde você compra uma
garrafa de água por 12 dólares e, para as
pessoas não comprarem outras garrafas, você
ganha refis ilimitados de água para o resto do
festival. Outro festival que faz uma coisa bem
legal quanto a reduzir a quantidade de lixo é um
festival chamado Rothbury. Lá os organizadores
gastaram um pouco mais de grana, porém eles investiram em produtos
biodegradáveis no festival, como pratos feitos a base de cana-de-açúcar e copos
feitos a base de milho.
Música x Sustentabilidade
2. Manolos espertos lá no Coachella (repara na carinha
bizarra do segundo cara da direita pra esquerda)
Voltando ao Coachella, achei uma coisinha bizarra mas também bem
legal. Quando uma pessoa não está assistindo nenhum dos shows do
festival ( seja porque não gosta das atrações ou sei lá o que..) Você pode
ir em uma das ‘’rodinhas de hamster’’ correr e gerar um pouco de energia
para a ala onde os Dj’s fazem seus shows lá no festival.
Porém um festival brasileiro também teve
uma iniciativa boa. Desde 2008 , o Rock in Rio
tem uma floresta própria em Portugal, que
tem como objetivo amenizar os impactos de
seus festivais, tanto na Europa quanto no
Brasil.
Mas nem todas as iniciativas são boas em nossos festivais.
Como a atitude do Natura Nós sobre um outro grande
problema de grandes shows: o transporte. Tal festival
promoveu transporte coletivo para chegar até o local, porém
as vans e ônibus eram apenas disponíveis para pessoas que
estacionavam seus carros em determinado lugar. ‘-’
3. Infelizmente a maioria das pessoas não liga para os problemas de poluição dos grandes festivais, porém é um
problema que deve e pode ser resolvido de maneiras muito simples, não tirando nenhuma qualidade e nenhum
conforto dos espectadores. Esperamos que os próximos festivais aqui no Brasil sigam a linha dos gringos e melhorem
isso aí, para que possamos curtir música de boa qualidade sem causar grandes impactos no meio ambiente.