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Trabalho Final em Sistemas Híbridos Inteligentes
Curso: Mestrado em Informática Aplicada
Disciplina: Sistemas Híbridos Inteligentes
Professor: Dr. Giordano Cabral
Título:
Quais os principais motivos que leva os gestores de empresas a
descartar ou selecionar projetos de desenvolvimento de
software?
Alexandre Willams Torres Borba
awtb1200@gmail.com
DEINFO / UFRPE
Recife, 2013
2
Conteúdo
1. Introdução ...................................................................................................................................... 6
2. Descrição do Problema.................................................................................................................... 7
3. Metodologia ................................................................................................................................... 8
3.1. Coleta dos Dados..................................................................................................................... 8
3.2. Universo Inicial da Coleta de Dados ......................................................................................... 8
3.3. Criação da Base de Informação................................................................................................ 8
3.4. Tratamento dos Dados ............................................................................................................ 9
3.5. Limitações da Base de Informações ......................................................................................... 9
3.6. Algoritmos Utilizados..............................................................................................................10
4. Análise dos Dados..........................................................................................................................11
4.1. Técnica Multilayer Perceptron ............................................................................................12
4.2. Técnica J48 .........................................................................................................................13
4.3. Técnica Random Tree .........................................................................................................16
5. Resultados e Discussão...................................................................................................................18
6. Limitações e Trabalhos Futuros ......................................................................................................22
7. Referências ....................................................................................................................................23
3
Lista de Figuras
Figura 1 – O modelo Geral de Referência para DDS ........................................................................... 06
Figura 2 – Visão Geral do Pré-processamento ................................................................................. 10
Figura 3 – MLP – Com taxa de Aprendizado 0.3 ................................................................................. 11
Figura 4 – MLP – Com taxa de Aprendizado 1.0 ................................................................................. 11
Figura 5 – J48 – Com fator de confiança 0.25 ........................................................................................ 12
Figura 6 – J48 – Com fator de confiança 1.0 ........................................................................................ 12
Figura 7 – Randon Tree ......................................................................................................................... 15
Figura 8 – J48 – Árvore Gerada - Com fator de confiança 0.25 ............................................................ 13
Figura 9 – J48 – Árvore Gerada - Com fator de confiança 1.0 ............................................................ 14
Figura 10 – Randon Tree – Árvore Gerada .......................................................................................... 16
4
Lista de Tabelas
Tabela 1 – Variáveis usadas na Base de Informação .............................................................................. 08
Tabela 2 – Escalonamento das Variáveis ............................................................................................. 08
Tabela 3 – Quadro de Aprendizado - Técnica J48 – Fator de Confiança = 0.25 .................................. 18
Tabela 4 – Quadro de Aprendizado - Técnica J48 – Fator de Confiança = 1.0 .................................. 18
Tabela 5 – Quadro de Aprendizado - Técnica Random Tree ................................................................. 19
5
Resumo
O artigo apresenta resultados de um estudo de caso sobre fatores de decisão que viabilizaram ou
não projetos de softwares. O mesmo foi realizado em empresas de desenvolvimento de softwares públicas
e privado. Analisamos os resultados com técnicas abordadas na cadeira de Sistemas Híbridos Inteligentes
do Professor Dr. Giordano Cabral do curso de Mestrado em Informática do Departamento de Estatística e
Informática da UFRPE.
As técnicas abordadas neste trabalho foram aplicadas em base de dados coletada e criada através
de técnicas levantamento de requisitas como entrevista e questionário, que propiciaram informações de
projetos desenvolvidos e não desenvolvidos por empresas de software. Fazendo-se uso das seguintes
técnicas: Multilayer Perceptron, J48 e Random Tree, analisamos, com o intuito de classificar as decisões
e extrair conhecimento, quais os principais fatores determinantes que os gestores de empresas tomaram
para realização de novos projetos.
6
1. Introdução
No Brasil, existem hoje várias empresas de desenvolvimento de software, empresas, inclusive,
bastante importante no cenário nacional, como por exemplo: [1]. Cada vez mais processos de
desenvolvimento de software são utilizados para gerenciar e mensurar estimativas, prazos e custos.
Empresas estão cada vez mais tendo a necessidade, dentro de gerenciamento e administração de
novos projetos, de previsão de rentabilidade, esse fato pode ser importante quando se trata de altos
investimentos em projetos de software. A final de contas o importante para empresas é saber se aquele
projeto vai ser rentável e se sua equipe está apta para desenvolvê-lo.
É sabido que diversas ferramentas dão suporte às empresas de desenvolvimento de software,
estas ferramentas são capazes de armazenar informações de todo o ciclo de vida do projeto, inclusive
algumas ferramentas, se destaca por armazenar esses dados de forma sistemática, como por exemplo,
ferramentas de rastreamento de requisitos e de controle de mudanças. Esse conhecimento gerado precisa
ser aproveitado e trabalhado de forma que possibilite a extração de informações que subsidiem respostas a
perguntas importantes para tomada de decisões.
Quando projetos são desenvolvidos, conseqüentemente bases de conhecimentos começam a
existir, documentos são gerados, artefatos são produzidos, códigos são desenvolvidos, tecnologias vão
sendo aprendidas, e, assim por diante, mesmo que seja informalmente. Empresas que faz uso de técnicas
como Pós Morte, e, principalmente registra os fatos, tem informações mais ricas em relação ao contexto.
Atributos desses artefatos que por sua vez formam a base de conhecimento podem ser
analisados, a fim de subsidiar uma tomada de decisão de projeto. Os atributos e resultado anteriores de
projetos, quando analisados adequadamente podem responder a seguinte questão: “Quais os principais
motivos que vela os gestores de empresas a descartar ou selecionar projetos de desenvolvimento de
software?”.
Outra fonte conhecimento, que geralmente fica implícito dentro da organização, é o
conhecimento tácito e de experiência por parte dos gestores, que funciona da seguinte forma: na medida
em que os projetos vão sendo desenvolvidos, as equipes envolvidas crescem em experiência quando as
informações vão surgindo e decisões vão sendo tomadas.
O registro do aprendizado, muito embora não realizado por vários fatores e o mais clássico é
falta tempo por atrasos na produção, é muito importante, sobretudo para a criação da base de
conhecimento.
Este artigo tem por objetivo descobrir os fatores principais que presidentes, diretores e gerentes
de empresas usam para descartar ou desenvolver novos projetos. Assim, para subsidiar esse trabalho foi
utilizado técnicas de Engenharia de Software para levantamento de dados e Algoritmos de Classificação
Inteligentes para análise de dados.
7
2. Descrição do Problema
No contexto de Projetos de Desenvolvimento Distribuído de Software, segundo [Prikladnicki &
Audy, 2004, Audy & Evaristo, 2006] há a existência de duas dimensões: organizacional e de projetos.
Essas dimensões ampliam a visão relativa do processo de desenvolvimento de software, buscando adotar
uma visão estratégica com relação ao processo, podendo-se identificar a etapa de planejamento como
sendo a primeira a ocorrer.
Nesse sentido, o modelo de referência desenvolvido e apresentado por [Prikladnicki & Audy,
2004, Audy & Evaristo, 2006] foi elaborado para atuar como facilitador nos projetos de desenvolvimento
distribuído de software.
Figura 1 – O modelo Geral de Referência para DDS
Dentro desse contexto, na etapa de Planejamento Estratégico, identificou-se uma lacuna
referente à tomada de decisões para escola de novos projetos. Identifica-se nesta área que geralmente as
decisões que foram tomadas para a escolha de desenvolvimento de um novo projeto passaram por poucos
critérios de seleção, que geralmente diz respeito à relação custo, tempo, escopo e lucro. Porém, sabemos
que esses critérios por si só não são suficientes para guiar o sucesso de uma empresa ou de um
determinado produto.
De acordo com bases de informações como, por exemplo, documento de pós-morte e
experiências anteriores poderia ser analisado a fim de subsidiar respostas para as seguintes perguntas:
 Quais as decisões foram tomadas para que um determinado projeto fosse desenvolvido?
 Por que um determinado projeto foi selecionado para desenvolvimento ao invés de
outro?
 Quais os principais motivos que leva os gestores de empresas a descartar ou selecionar
projetos de desenvolvimento de software?
8
Tendo como base o Modelo de Referência proposto por (Prikladnicki et al, 2004) e apresentado
na Figura 1, tomamos como base atacar a área de planejamento estratégico, na linha de fatores de decisão
para desenvolvimento de projetos, por entendermos ser grande a sua importância no cenário de pequenas,
médias e grandes empresas da área de DDS.
3. Metodologia
3.1. Coleta dos Dados
Para a coleta dos dados, objetivando formar a base de informação necessária para a análise dos
dados, foi aplicado questionários e entrevista. Os questionamentos elaborados têm o intuito de coletar
respostas mais abertas e informais para evitar víeis e direcionamento de respostas.
Questionário
Método aplicado com o intuito de coletar informações de pós-morte e de decisões de projetos de
desenvolvimento individuais.
Entrevista
Método aplicado com o intuito de coletar informações de experiências vividas por gestores em
relação a decisões que foram tomadas em projetos de desenvolvimento.
3.2. Universo Inicial da Coleta de Dados
O Universo de colaboradores que responderam o questionário foi 13 (treze) empresas sendo 08
(oito) privadas e 05 (cinco) públicas:
 Das empresas privadas, 03 (três) gerentes e 05 (cinco) diretores responderam;
 Das empresas públicas, 04 (quatro) gerentes e 01 (um) presidente responderam;
3.3. Criação da Base de Informação
Para criação da base de informação, foi proposta as seguintes variáveis, e seu propósito:
Tabela 1 – Variáveis usadas na Base de Informação
Variável Propósito
Empresa
Em que tipo de empresa acontece mais
ocorrências da proposta da pesquisa.
Função
Qual o perfil dos envolvidos é mais
atuante na tomada de decisões.
Quantidade de
Funcionários
Mensurar o tamanho da empresa.
Faturamento anual Mensurar o tamanho da empresa.
Custo de
Desenvolvimento
Custo de desenvolvimento de projetos
individual (que teria ou teve) para
9
realizar.
Receita do Projeto
Receita para desenvolvimento de
projetos individual (que teria ou teve)
para realizar.
Core Bussines
Identificar se o projeto estaria dentro
ou fora da expertise e portfólio da
empresa.
Capacidades Técnicas
Identificar se os conhecimentos
técnicos da empresa são suficientes
para o projeto.
Capacidades Humanas
Identificar se as capacidades humanas
da empresa são suficientes para o
projeto.
Pegou
Classe de Saída: O projeto foi
desenvolvido ou não.
3.4. Tratamento dos Dados
As respostas coletadas a partir das variáveis da Tabela 1 necessitaram ser escalonadas a fim de
se delimitar o escopo da pesquisa. A definição das Escalas foi necessária para o bom funcionamento
dos algoritmos de análises.
Tabela 2 – Escalonamento das Variáveis
Variável Escala
Empresa Pública, Privada
Função Gerente, Diretor, Presidente
Quantidade de
Funcionários
0 a 100
Faturamento anual R$ 70.000,00 a R$ 270.000,00
Custo de
Desenvolvimento
R$ 700,00 a R$ 20.000,00
Receita do Projeto R$ 3.000,00 a R$ 50.000,00
Core Bussines Dentro, Fora
Capacidades Técnicas Dentro, Fora
Capacidades Humanas Dentro, Fora
Pegou Sim, Não
3.5. Limitações da Base de Informações
A base de dados criada através das coletas de informações realizada se mostrou insuficiente para
e inviável para análise dos dados, tendo em vista o tempo da disciplina não ser suficiente e
principalmente a não disponibilidade dos gestores de empresas do ramo de informática em colaborar
e disponibilizar as informações necessárias.
Geralmente informações estratégicas e de realizações de projetos desenvolvimento por empresas
de softwares configura informações críticas que muitas vezes representam projetos de inovações
10
futuros que subsidiam características de competitividade empresarial, daí um dos motivos de não
serem facilmente disponibilizadas.
No entanto para o bom funcionamento dos algoritmos de análise que foram usados se fez
necessário um aumento na quantidade de informações. Esse aumento foi realizado com base nas
informações coletadas inicialmente seguindo uma seqüência lógica e escalonado de acordo com a
Tabela 2 para que não haja disparidade com fatos reais do dia-a-dia de empresas.
Então, partindo da base de dados inicial coletada anteriormente, foi gerado o quantitativo de
mais 69 (sessenta e nove) respostas, perfazendo um total de 82 (oitenta e duas), para completar os
dados necessários ao funcionamento dos algoritmos usados.
3.6. Algoritmos Utilizados
Os dados coletados, completados e escalonados, foram submetidos aos seguintes algoritmos de
aprendizados de máquinas disponibilizados pela ferramenta Weka v.3.6.8 e que são capazes de
analisar e extrair dados classificado-os:
 Multilayer Perceptron (Algoritmo de Rede Neural) – Pois a capacidade de
generalização e adaptabilidade são características importantes para o problema em
questão.
 J48 (Algoritmo de Árvore de Decisão) – Constrói um modelo de árvore de decisão
baseado num conjunto de dados de treinamento, e usa esse modelo para classificar
exatidão do classificador num conjunto de teste (Vianna, 2006).
 RandomTree (Algoritmo de Árvore de Decisão) – Considera apenas alguns atributos
escolhidos aleatoriamente para cada nó da árvore (Ramos, Alex L. & Santos, Cícero N.,
2011).
11
4. Análise dos Dados
Figura 2 – Visão Geral do Pré-processamento
12
4.1.Técnica Multilayer Perceptron
Figura 3 – MLP – Com taxa de Aprendizado 0.3
Figura 4 – MLP – Com taxa de Aprendizado 1.0
13
4.2.Técnica J48
Figura 5 – J48 – Com fator de confiança 0.25
Figura 6 – J48 – Com fator de confiança 1.0
14
Figura 8 – J48 – Árvore Gerada - Com fator de confiança 0.25
Situação: A
Situação: B
Situação: C
15
Figura 9 – J48 – Árvore Gerada - Com fator de confiança 1.0
Situação: A
16
4.3.Técnica Random Tree
Figura 7 – Randon Tree
17
Figura 10 – Randon Tree – Árvore Gerada
Situação: A
Situação: B
Situação: C
Situação: D Situação: E
Situação: F
Situação: G
18
5. Resultados e Discussão
Nesta sessão, destacamos que um dos principais parâmetros utilizados no framework Weka para
os testes realizados com os algoritmos de classificação foi o parâmetro cross-validation, esse parâmetro
quando ativado, funciona seccionando o arquivo em partes iguais fazendo uso de uma parte para
treinamento e outra parte para teste. Está configuração foi necessário base dados é pequena, fez-se
necessário esta configuração para todas as técnicas.
Também foram analisados os resultados de saída dos classificadores observando o kappa
statistic, essa saída indica se o classificador teve uma execução de sucesso ou não, assim, o resultado
quanto mais próximo de um (1) indica melhor resultado sendo o inverso também verdadeiro.
5.1. Técnica Multilayer Perceptron
Visão Geral
Com o parâmetro de taxa de aprendizado padrão de 0.3, esse algoritmo de rede neural
conseguiu classificar corretamente 43 instâncias equivalendo 52.4% do total e, 39 erroneamente
equivalendo a 47.5%. Contudo, alterando-se o parâmetro de taxa de aprendizado para 1.0, esse
algoritmo de rede neural conseguiu classificar corretamente 45 instâncias equivalendo a 54.8% do total e,
37 erroneamente equivalendo a 45.1%.
Alterando-se a taxa de aprendizado para 0.3 ou 1.0, o algoritmo apresentou resultados não
divergentes no que diz respeito à taxa de acerto de classificação. É importante observar que na medida em
que o parâmetro da taxa de aprendizado era alterado, a Kappa Estatistic também variava de forma
inversamente proporcional.
De forma geral os resultados apresentados por este método e nessa base de dados é pouco
satisfatório do ponto de vista prático. O fato das taxas resultarem em quase meio a meio não viabiliza
obter conclusões realísticas a respeito de tomada de decisões e que se refere este trabalho. Porém, é
importante destacar que bases de dados pequenas, como é o caso desta, pode influenciar
significativamente nos resultados.
5.2.Técnica J48
Visão Geral
Com o parâmetro de taxa de fator de confiança de 0.25, esse algoritmo de árvore de decisão
conseguiu classificar corretamente 52 instâncias equivalendo a 63.4% do total e, 30 erroneamente
equivalendo a 36.5%. Contudo, alterando-se o parâmetro de taxa de fator de confiança para 1.0, o
19
algoritmo conseguiu classificar corretamente 50 instâncias equivalendo a 60.9% do total e, 32
erroneamente equivalendo a 39.0.1%.
Alterando-se a taxa de fator de confiança para 0.25 ou 1.0, o algoritmo apresentou resultados
não tão divergentes no que diz respeito à taxa de acerto de classificação. É importante observar que na
medida em que o parâmetro do fator de confiança era alterado, a Kappa Estatistic também variava de
forma inversamente proporcional.
Visão Específica
Tabela 3 – Quadro de Aprendizado - Técnica J48 – Fator de Confiança = 0.25
Alias Resultado
Situação A
Pondera: Receita do projeto, Tipo da Empresa e o Faturamento.
Isso nos leva a crer que: se a empresa é privada e tem pouco faturamento, talvez não
seja interessante pegar um projeto de pequena receita (7.000), pois, poderia por em
risco sua lucratividade.
Situação B
Pondera: Receita do projeto, Custo de Desenvolvimento Qtd. de Funcionários.
Isso nos leva a crer que: para projetos grandes de qualquer valor acima de (7.000) a
quantidade de funcionários pode não ser suficiente para o desenvolvimento do mesmo.
Situação C
Pondera: Receita do projeto, Custo de Desenvolvimento Qtd. de Funcionários.
Isso nos leva a crer que: para projetos grandes de qualquer valor acima de (7.000) e o
custo de desenvolvimento sendo muito pequeno (3.000), provavelmente será
interessante, dependendo de quanto seja o valor acima de sete mil, investir em pessoal
para realizar o trabalho.
Tabela 4 – Quadro de Aprendizado - Técnica J48 – Fator de Confiança = 1.0
Alias Resultado
Situação A
Pondera: Receita do projeto, Capacidades Técnicas e Qtd. de Funcionários.
Isso nos leva a crer que: se a receita para desenvolvimento do projeto é relativamente
grande, acima de (18.000) e, mesmo estando fora das capacidades técnicas da empresa,
provavelmente será interessante pegar o projeto tendo em vista o quantitativo de
pessoal ser relativamente suficiente, acima de (9), pois capacidades técnicas podem ser
mais facilmente adquiridas quando comparadas com capacidades humanas.
5.3.Técnica Random Tree
Visão Geral
20
Esse algoritmo de árvore de decisão conseguiu classificar corretamente 55 instâncias
equivalendo a 67.0% do total e, 27 erroneamente equivalendo a 32.9%.
Visão Específica
Tabela 5 – Quadro de Aprendizado - Técnica Random Tree
Alias Resultado
Situação A
Pondera: Receita do projeto e Qtd. de Funcionários.
Isso nos leva a crer que: se a receita para desenvolvimento do projeto é, abaixo de
(18.500) e, a quantidade de funcionários seja relativamente grande, acima ou igual a
(8,5), provavelmente a relação de valor do projeto (que entra) com o que sai
(pagamento de funcionários), neste caso não seja um bom negócio para a empresa.
Situação B
Pondera: Receita do projeto, Qtd. de Funcionários e Função dos Dirigentes.
Geralmente, gerentes e presidentes de empresa, não tem uma visão mais realista das
contas financeiras das empresas, para esta situação, esse fato pode fazer com o os
mesmos peguem o projeto.
Por outro lado, o diretor, antes de pegar o desenvolvimento do projeto realiza uma
análise do faturamento anual de empresa.
Isso dos leva a crer que: Neste caso a decisão mais sensata deverá ser tomada pelo
Diretor da empresa.
Situação C
Pondera: Receita do projeto e Qtd. de Funcionários.
Isso nos leva a crer que: se a receita para desenvolvimento do projeto sendo baixa,
menos de (11.000) para um quantitativo de quase (5) funcionários, provavelmente a
relação de valor do projeto (que entra) com o que sai (pagamento de funcionários),
neste caso não seja um bom negócio para a empresa.
Situação D
Pondera: Faturamento e Qtd. de Funcionários.
Isso nos leva a crer que: se a empresa tem faturamento relativamente alto, perto dos
(205.000) e, mesmo tendo poucos funcionários abaixo de (7) provavelmente será
interessante pegar o projeto, mesmo sendo relativamente pequeno abaixo de (11.000),
tendo em vista que, caso ocorra algum prejuízo, pelo porte da empresa poderá haver
alguma compensação por parte de outros projetos.
Situação E
Pondera: Receita, Qtd. de Funcionários e Capacidades Humanas.
Isso nos leva a crer que: mesmo estando fora das capacidades humanas, ou seja, de
pessoal, o projeto cuja receita é acima de (15.500) para um quantitativo de (5) ou mais
funcionários, a empresa poderá suprir essa necessidade caso venha acontecer.
21
Situação F
Pondera: Receita e Custo de desenvolvimento.
Isso nos leva a crer que: para um pequeno custo, sendo abaixo de (5.500), qualquer
receita acima de (18.500), independentemente dos outros fatores, fará com o que o
projeto fique viável.
Situação G
Pondera: Receita, Custo de desenvolvimento e Corebussines.
Isso nos leva a crer que: para uma receita que fique entre (18.500) e (24.500) e, cujo o
projeto esteja dentro de seu corebussiness, a execusão do mesmo será viável, tendo em
vista, principalmente, que a equipe terá knohal para o desenvolvimento.
22
6. Limitações e Trabalhos Futuros
Os resultados do presente trabalho mostraram-se importante no cenário de empresas de
desenvolvimento de software, pois sabemos que fatores de decisão, quando analisados, compreendem um
recurso especial que gestores de empresas podem utilizar em tomadas de decisões.
Depois deste estudo, tentaremos, como trabalho futuro, expandir a base de informações para um
maior numero de casos totalmente reais, pois isto fará com o que os resultados reflitam em informações
mais precisas.
Outro fator limitante é que, tem-se como pré-requisito, para o bom funcionamento dos
algoritmos de classificação usados (Multilayer Perceptron, J48 e Random Tree) volumes de dados
grandes, em contra partida, no contexto de empresas de desenvolvimento de software e, também do ponto
de vista da natureza da informação que queremos coletar, não é fácil tê-las, tendo em vista muitas vezes
esses dados serem vistos pelos gestores como de caráter estratégico.
A limitação de informações da base de dados, não invalidou o trabalho, mas é fato, que com
uma base de dados mais ampla os resultados, sem dúvida, serão mais satisfatórios e poderão proporcionar
contribuições importantes, principalmente para do ponto de vista estratégico, para pequenas, médias e
empresas de grande porte.
23
7. Referências
[1] Lista de empresas de desenvolvimento de software de tem cmmi no Brasil
http://www.blogcmmi.com.br/avaliacao/lista-de-empresas-cmmi-no-brasil. acessado em 23/12/2012.
[2] AUDY, Jorge. PRIKLADNICKI, Rafael. Desenvolvimento Distribuído de Software. Desenvolvimento
de Software com Equipes Distribuídas. Rio de Janeiro : ELSEVIER, 2008.
[3] VIANNA, Gracyene Lago. Aplicação da Técnica de Árvore de Decisão Utilizando Algoritmo J48 Para
Analisar Ocorrência de Sinistralidade em Uma Operadora de Seguro Saúde. Centro Universitário da
Bahia, Julho 2006.
[4] RAMOS, Alex L., SANTOS, Cícero N. Combinando Algoritmos de Classificação para Detecção de
Intrusão em Redes de Computadores. Universidade de Fortaleza (Unifor). Ceará, Julho 2011.
24
ANEXOS
25
1 – TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA
Entrevista
Entrevista: Empresa Júnior
Data: 06/11/2012
Entrevistador: Alexandre Torres
Entrevistado: José Menezes – Presidente da Empresa
Alexandre:
Bom, esta é a primeira entrevista que estou fazendo com nosso amigo José Menezes, Ele é o
presidente da Empresa Junior da Unidade Acadêmica de Garanhuns – Universidade Federal
Rural de Pernambuco. Essa entrevista José, tem como objetivo tentar responder a seguinte
pergunta: “Quais são os fatores que os gerentes de projetos, pessoas que tem o poder decisão
em uma empresa de desenvolvimento de software, que influenciam você pegar ou descartar
um projeto.”
Alexandre:
Mas antes eu vou pedir para que nosso amigo José fale um pouco sobre a Empresa Júnior, a
empresa está há quanto tempo aqui?
José:
Está a pouco mais de sete meses.
Alexandre:
Pronto José fale um pouco sobre a empresa, por favor.
José:
Primeiro para falar da time júnior, agente tem que saber um pouco o que é Empresa Júnior.
Empresa Júnior legalmente falando é uma associação civil e seria uma empresa como qualquer
outra funcionando na Universidade e diferente do propósito de outras empresas de obter lucro
para sócios, como é uma associação, tudo que é lucrado é reinvestido nela, não há distribuição
de lucros e a idéia principal é levar o conhecimento prático do conteúdo teórico que agente
aprende no curso, temos o curso de computação que aprendemos muita teorias, mas a prática
a vicência de mercado, o contato com o cliente, fechamento dos negócios, respeito de prazos
para entregar, projetos, tudo isso agente vê na prática. Então a Empresa Júnior acaba
contribuindo com isso.
26
Alexandre:
Fala um pouco sobre a sua função na empresa, você é o presidente da empresa?.
José:
A Empresa Júnior tem quatros setores, o setor de marketing, projetos, recursos humanos e
financeiros. E gerenciado todos esses quatro temos a presidência que no caso sou eu, sou o
primeiro presidente co-fundador da empresa junto com outros quatro diretores e cada setor
desse que falei tem também os diretores que me ajudam nessa gerência mais específica. A
diretoria de projetos trabalha mais diretamente com o andamento dos projetos, a diretoria de
marketing com a parte de vendas e mercado, e a diretoria de recursos humanos em capacitar
novas pessoas que é justamente um ponto chave na Empresa Júnior por que agente traz muito
membros, como se trata de uma universidade muitos alunos acabam vindo sem muita
bagagem, então primeiro agente tem ganhar essa bagagem e poder passar ela para os
próximos alunos, e por fim o financeiro que cuida de toda a parte administrativa como
contratos, contas etc.
Alexandre:
Você tem o poder decisão de novos projetos, você tem o poder de decidir e influenciar quais
projetos podem ser pegos e quais não de acordo com a capacidade de sua empresa?
José:
Isso corre juntamente com a diretoria de projetos, o diretor de projetos junto com a
presidência decide, mas toda diretoria também tem voz nisso, por que o setor de pessoal sabe
qual a capacidade dos membros da empresa de desenvolver os projetos o setor de marketing
também tem toda a parte de mercado, de quantos projetos tem pela frente, então tudo isso
acaba influenciando, mas diretamente o setor de projetos junto à presidência.
Alexandre:
Gostaria que você falasse um pouco de um projeto que pode estar sendo desenvolvido neste
momento ou pode ter sido concluído, que você tomou a decisão de realizar este projeto.
José:
Vou falar do nosso primeiro cliente, como agente é uma empresa muito recente, não temos
muitos clientes por se tratar de projetos de longo prazo que agente vem pegando, então
agente dedica um tempo específico a eles, então acaba não desenvolvendo muitos projetos.
Mas agente desenvolveu o [Portal do Jornal Crer], é um portal web e toda a parte de interface
simples e a parte de programação que agente teve que criar uma metodologia de
desenvolvimento. O projeto começou em meados de junho já começou a ser lançado algumas
versões dele e nos estamos trabalhando nele até o momento, já entregamos uma versão final
mas o projeto nunca acaba então estamos sempre incrementando e digamos assim, o que
influenciou? Primeiro que foi nosso primeiro portfólio, segundo a possibilidade do nosso
modelo de negócio foi rentável a longo prazo, o projeto não foi rentável na sua integridade a
27
curto prazo, mas teve todo aquele custo de pessoas e desenvolvimento em si, o custo atrelado
ao setor de pessoas a você ter que custear, reembolsar, membros tudo isso influenciou. Neste
projeto nos não precisamos a recorrer às pessoas de fora, só aos próprios membros, então
agente desenvolveu e acredito que o maior custo são as pessoas, o deslocamento e também
como se trata de membros internos agente não paga pelo serviço para eles, então acaba que os
custos cai um pouco, os impostos também não precisamos pagar, então fica até mais fácil de
nos pagarmos novos projetos. Mas em si o custo de reembolso das despesas que estes
membros vão ter é o nosso maior custo.
Alexandre:
Interessante, quer dizer que, como se trata de uma Empresa Júnior, os impostos e os tributos
são minimizados, não existe?.
José:
Exatamente, no caso em esfera estadual e federal, eles não tem, porém só no município que
agente pode pagar o ISS, só que em Garanhuns as atividades de empresas de tecnologias tem
isenção, então a nossa situação é até bacana quanto a impostos, exceto no caso de contratação
de funcionários, pois teria a questão de INSS e coisas específicas, mas até então nos não
precisamos se preocupar com impostos.
Alexandre:
Então, nos podemos considerar que os fatores de decisão para desenvolve este projeto foram
os quais mesmo?
José:
Os custos de pessoal, das pessoas que desenvolveram por que em questão de recursos mesmo
nós não tivemos que alocar muita coisa, tudo ficou por conta do cliente. Esse foi o principal.
Também a rentabilidade que o projeto poderia propor, talvez não fosse interessante a curto
prazo, mas foi investimento de que a gente fez que visa obter ganhos mais para frente para
empresa.
Alexandre:
José, esse foi o primeiro portfólio da empresa, teve algum projeto que você chegou sobre o seu
domínio e por algum motivo descartou algum projeto.
José:
Não, todos os projetos que chegaram até a empresa nós fizemos. Inclusive estamos no
momento em fase de negociação de dois novos projetos, nos não podemos dizer nada sobre
eles ainda, mas estamos vendo os principais fatores a serem analisados seria o custo da mão de
obra sendo o principal.
Alexandre:
28
Você não pode falar sobre esses dois possíveis novos projetos, mas na medida em que você for
analisar estes dois novos projetos você vai levar em consideração o que para aceitar?
José:
Bom, falando sucintamente sobre eles, um se trata de um sistema para a área de saúde outro
se trata de um site com área restrita de gerenciamento para uma loja de varejo em geral, então
o que agente leva em conta é o tempo que a gente vai levar para desenvolvendo esse projeto,
que ai o que acontece, nos iremos deixar de pegar outros projetos, então se o cliente quiser
diminuir o tempo querendo o projeto mais rápido, nos iremos meio que alocando um tempo
especial para o desenvolvimento, então o tempo acabará influenciando o preço do projeto, e
ai, quem decide é o cliente se o mesmo vai querer ou não, além do que o custo de mão de
obra, pois entre, aumentar o diminuir o tempo de desenvolvimento do projeto está muito
atrelado a isso também por que agente teria que aumentar a carga horária dos
desenvolvedores refletindo no aumento do valor do projeto.
Alexandre:
Quero que você fale um pouco sobre as tecnologias que vocês usam para desenvolvimento de
projetos, e também se as mesmas são fatores de decisão para projetos.
José:
Certo, nos levamos em conta o que agente pode desenvolver, por exemplo, na parte web, que
é o portfólio mais imediato do time Junior, agente desenvolve com HTML, CSS, e as versões
mais atuais das linguagens, exceto o HTML 5, então se um cliente solicitar recursos que levem
em conta esta tecnologia, no momento nós não à dominamos, até daria para desenvolver
tendo em vista nossa capacidade de aprendizado muito boa, mas isto levaria em mais tempo de
desenvolvimento e custo. Sobre a parte de programação em si, digamos a parte de backend,
que fica invisível ao cliente, nos desenvolve em PHP e Java, geralmente o php para aplicações
WEB, no portal Jornal Crer nos desenvolvemos me php mais o joomla, usamos muito a
plataforma joomla que já tem muita coisa pronta para desenvolvimento de portais, mas mesmo
assim não oferece tudo que agente precisa, nos teremos que fazer um projeto para saber o que
é que dá para integrar ou não. E o interessante no projeto do Jornal Crer, nos levamos este
fator como ponto para pegar o projeto ou não, por que você precisa conhecer a ferramenta e
saber integrá-la a outras ferramentas, isso foi uma análise que nos fizer, nos perguntamos: Nos
temos o conhecimento e o no hall da tecnologia joomla? para poder pegar o projeto. Falando
um pouco sobre Java, se tudo ocorrer bem na negociação nos iremos desenvolver nosso
primeiro sistema em Java, estou falando do sistema de saúde.
Alexandre:
Mas por que o Java?
Jose:
Acreditamos que o desenvolvimento nesta linguagem é bem mais produtiva, o PHP é digamos
assim, não é tão produtiva como o Java, mas é bem mais fácil de se trabalhar na web, como o
29
sistema da saúde é desktop o Java acaba sendo bem interessante nesta parte, tem muitas APIs
que nos podemos utilizar com mais simplicidade que o PHP, então o Java é bem mais fácil de
trabalhar para desktop.
Alexandre:
José, não ficou muito claro e eu queria que você falasse um pouco mais sobre os core bussines
de sua empresa?
José:
Nesse, caso nos trabalhamos com sistemas Web e sistemas Desktop, sob demandas, nos não
temos nenhum projeto pronto para vender licenças, por enquanto esse é o nosso carro chefe,
nossos principais serviços. Mas por se tratar de uma Empresa Júnior, nos temos alguns serviços
mais abrangentes que atingem segmentos de mercados mais diferentes, por exemplo: nós
trabalhamos com educação também que atingem o segmento de alunos, então todo aluno de
tecnologia aqui pode usufruir dos serviços da Time Júnior, estamos tentando oferecer aqui na
Universidade um projeto de maratona de cursos de tecnologias, nos sabemos que a
universidade ensina muito conceitos, então a prática dos conceitos fica difícil ensinar todas, por
exemplo vemos que hoje a tecnologia Android está sendo muito usado no mercado. E, estamos
pensando oferecer isso para a comunidade, estudantes, temos pessoas capacitadas na empresa
e poderemos oferecer cursos de 40horas para começar. Então a área de educação, cursos e
treinamentos também faz parte do nosso core bussines. Pensamos também e de acordo com a
missão do Time Júnior é: desenvolver o Agreste Meridional Pernambucano em termos de
tecnologia, para isso seria interessante integrar Governo, comunidade, Estudantes,
Profissionais de TI, para isso fizemos em Junho deste ano, o Primeiro Prémio Time Júnior de
Inovação sendo um competição de negócio, que tem a finalidade de mostrar as idéias
implementadas seria apresentada a comunidade em geral para que vejam o que está sendo
desenvolvendo na Universidade, e também avaliar essas idéias do ponto de vista de aplicação
de mercado. É interessante por que o aluno muitas vezes desenvolve aqui, mas não tem a
maturidade para aplicar no mercado e quanto a isso o mesmo recebe um feedback muito bom
nesse sentido, foi interessante por que a gente integrou toda comunidade, empresários,
governo, SEBRAE, alunos em si que olharam os projetos apresentados e sentiram vontade de
desenvolver os seus, então acaba que fomenta o empreendedorismo na região e isso faz parte
dos nossos ideais de promover ações desse tipo para que possa desenvolver ações
tecnológicas.
Alexandre:
Você falou no SEBRAE, a sua empresa tem ou já teve alguma consultoria externa?
José:
Vindo da empresa não tivemos ainda nenhuma consultoria com SEBRAE ou qualquer outra
Instituição que pudesse nos ajudar nesse sentido de Gestão de Negócio. Porém quando
fundamos a empresa cada membro já havia passado por cursos no SEBRAE neste sentido,
inclusive o EMPRETEC é um seminário de empreendedorismo que trabalha o comportamento
30
empreendedor de maneira muito criativa e eficaz sendo um investimento muito bom, e os
membros da empresa passam por este treinamento que acabou nos ajudando muito,
geralmente estamos sempre antenados a cursos de curta duração desses tipos que são
oferecidos.
Alexandre:
Quais os incentivos que o local onde sua empresa tá agora ajuda você na minimização de custo
para um projeto?
José:
Além da mão de obra a todo um custo de equipamento, energia, linhas telefônicas, nós não
precisamos se preocupar com este tipo de custo. Então temos uma certa vantagem quanto a
isso, mas isso para nos não vai diferir entre projetos, por que não temos como dizer: Para este
projetos nos iremos utilizar recursos da universidade para este projeto, e para outro, nós não
iremos utilizar recursos da universidade para este outro, pois iremos sempre utilizar, e acaba
sendo sempre um fator para uma empresa privada, mas para nos dentro da universidade
apoiado por ela, não. Até acaba sendo uma vantagem por que o propósito de uma empresa
Júnior é servir a micros e pequenas empresas a um custo baixo. Então o fato de não pagar
impostos e ter seus custos reduzidos acaba nos ajudando muito.
Alexandre:
Quais são as expectativas do Time Júnior para o futuro?
José:
O Time Júnior, esse ano particularmente se dedicou muito em estruturar-se internamente nos
temos um bagagem tecnológica muito boa, porém uma bagagem de gestão deficiente, tivemos
que aprender muito coisa e estruturar e empresa, cada setor, cada cargo, cada
responsabilidade, então para o ano que vem nos pensamos em ganhar mais o mercado, ampliar
muito mais nosso portfólio de clientes desenvolver mais projetos, coisa que não conseguimos
fazer nesse primeiro devido a questões internas da empresa de estruturação. Em médio prazo,
a gente pensa em ser a referência em serviços de tecnologias em Garanhuns, então, nos não
queremos ser conhecido apenas pela universidade, pelos alunos, pelo mundo acadêmico, nos
queremos ser conhecidos pelo comércio, pelas pessoas que necessitam de tecnologias no seu
negócio, então de que forma iremos fazer isso? Fazendo mais projetos, serão iniciados muito
em breve, quanto mais projetos nos fizermos melhor vai ser para alcançar este objetivo, e,
claro, ações como o Premio Time Júnior de Inovação, Maratona de Cursos, pois levará o nome
da Time Júnior a um público muito amplo.
Alexandre:
Para finalizar, uma coisa muito importante em empresas é o conceito do domínio do
conhecimento, por exemplo: Se você tem uma equipe multidisciplinar provavelmente isso vai
ser um diferencial na questão de projeto por quê? Por que se você pegar um projeto cujo o
domínio do conhecimento, por exemplo: seja da área da saúde, área petrolífera, e tendo uma
31
equipe multidisciplinar isso ajuda. Então eu pergunto, hoje, para quais domínios sua empresa
está capacitada a desenvolver sistemas?
José:
Posso dizer que nos temos um conhecimento da área de varejo, na área de e-commerce, pelo
fato de estarmos sempre desenvolvendo algo em torno disso.
Alexandre:
Nas suas decisões o domínio do conhecimento influencia?
José:
Influencia sim, agora quando a gente fecha com algum cliente, nos procuramos entender
detalhadamente o que o cliente espera do sistema, e, até agora, nunca aconteceu de o cliente
requisitar alguma coisa que não fosse do nosso conhecimento, nos exigimos que pelo menos o
cliente saiba do que se trata para que possa nos passar de forma correta, então uma aplicação
mais específica como engenharia por exemplo, não faz parte do domínio do conhecimento da
Time Júnior então não temos a capacidade de desenvolver, porém se o cliente for um
engenheiro e tiver capacidade de nos acompanhar no processo ele pode nos ajudar, mas
mesmo assim nos temos que avaliar com cuidado isso.
Alexandre:
Vocês utilizam alguma metodologia de desenvolvimento?
José:
Nos utilizamos o XP, e achamos muito útil, pelo fato de poder trabalhar em pares, e para nos
tivemos experiência de ser até mais rápido. Também estamos pensando em usar Scrum, como
metodologia para gestão de projetos, nós damos preferência as metodologias ágeis por que
para o que precisamos elas são as que mais se adéquam, a Time Júnior é uma empresa que não
pode exigir muito do aluno, por que os mesmo também tem os compromissos da Universidade,
então quanto mais cedo nos desenvolvemos esses projetos melhor para o membro da Time
Júnior. E essas metodologias de desenvolvimento ágeis são mais bem vista pelo pessoal da
Time Júnior.
Alexandre:
Finalização e agradecimento da entrevista.
32
2 – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA
Questionário sobre fatores de seleção para desenvolvimento de novos projetos de softwares em
Empresas de Desenvolvimento.
Esse questionário objetiva identificar os critérios de seleção para projetos de desenvolvimento de software. Estamos querendo
responder a seguinte pergunta: Quais os principais motivos que leva os gestões de empresas a descartar ou selecionar projetos de
desenvolvimento de software?.
*Obrigatório
Qual a natureza da sua empresa? *
 Privada
 Pública (Núcleos de TI, Empresa Júnior, etc...)
Qual sua função na empresa? *
 Diretor
 Gerente
Indique o número de funcionários de sua empresa. *
 0 a 10
 11 a 100
 101 a 500
 501 a 1000
 acima de 1000
Qual o faturamento anual da sua empresa? *
 Abaixo de R$ 60.000,00
 Abaixo de R$ 120.000,00
 Abaixo de R$ 250.000,00
 Acima de R$ 250.000,00
33
========== A PARTIR DAQUI RESPONDA SOBRE 2(DOIS) PROJETOS DESENVOLVIDOS OU
DESCARTADOS/RECUSADOS POR SUA EMPRESA.
=====================================================
Projeto 1
Qual o custo que a empresa (teve ou teria) para desenvolver o projeto? *Pergunta de Resposta Aberta. Você pode considerar
custos: Tecnológicos, Humanos, Financeiros etc. (Comente)
Qual a receita prevista que a empresa (teve ou teria) para desenvolver o projeto? *Pergunta de Resposta Aberta. Você pode
considerar receita: Projetos de Fomentos, Subvenção, Receita por Contrato de Desenvolvimento. etc. (Comente)
O projeto de desenvolvimento do sistema estava dentro ou fora do core business da empresa? *Pergunta de Resposta Aberta. ()
O projeto de desenvolvimento do sistema estava dentro ou fora das capacidades técnicas/tecnológicas da empresa? *Pergunta de
Resposta Aberta. Você pode considerar: Linguagens de programação, banco de dados, mobile etc. (Comente).
34
O projeto de desenvolvimento do sistema estava dentro ou fora das capacidades Humanas e de Pessoal da empresa?
Projeto 2
Qual o custo que a empresa (teve ou teria) para desenvolver o projeto? *Pergunta de Resposta Aberta. Você pode considerar
custos: Tecnológicos, Humanos, Financeiros etc. (Comente)
Qual a receita prevista que a empresa (teve ou teria) para desenvolver o projeto? *Pergunta de Resposta Aberta. Você pode
considerar receita: Projetos de Fomentos, Subvenção, Receita por Contrato de Desenvolvimento. etc. (Comente)
O projeto de desenvolvimento do sistema estava dentro ou fora do core business da empresa? *Pergunta de Resposta Aberta.
O projeto de desenvolvimento do sistema estava dentro ou fora das capacidades técnicas/tecnológicas da empresa? *Pergunta de
Resposta Aberta. Você pode considerar: Linguagens de programação, banco de dados, mobile etc. (Comente).
35
O projeto de desenvolvimento do sistema estava dentro ou fora das capacidades Humanas e de Pessoal da empresa?
OBRIGADO PELA CONTRIBUIÇÃO.
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  • 1. 1 Trabalho Final em Sistemas Híbridos Inteligentes Curso: Mestrado em Informática Aplicada Disciplina: Sistemas Híbridos Inteligentes Professor: Dr. Giordano Cabral Título: Quais os principais motivos que leva os gestores de empresas a descartar ou selecionar projetos de desenvolvimento de software? Alexandre Willams Torres Borba awtb1200@gmail.com DEINFO / UFRPE Recife, 2013
  • 2. 2 Conteúdo 1. Introdução ...................................................................................................................................... 6 2. Descrição do Problema.................................................................................................................... 7 3. Metodologia ................................................................................................................................... 8 3.1. Coleta dos Dados..................................................................................................................... 8 3.2. Universo Inicial da Coleta de Dados ......................................................................................... 8 3.3. Criação da Base de Informação................................................................................................ 8 3.4. Tratamento dos Dados ............................................................................................................ 9 3.5. Limitações da Base de Informações ......................................................................................... 9 3.6. Algoritmos Utilizados..............................................................................................................10 4. Análise dos Dados..........................................................................................................................11 4.1. Técnica Multilayer Perceptron ............................................................................................12 4.2. Técnica J48 .........................................................................................................................13 4.3. Técnica Random Tree .........................................................................................................16 5. Resultados e Discussão...................................................................................................................18 6. Limitações e Trabalhos Futuros ......................................................................................................22 7. Referências ....................................................................................................................................23
  • 3. 3 Lista de Figuras Figura 1 – O modelo Geral de Referência para DDS ........................................................................... 06 Figura 2 – Visão Geral do Pré-processamento ................................................................................. 10 Figura 3 – MLP – Com taxa de Aprendizado 0.3 ................................................................................. 11 Figura 4 – MLP – Com taxa de Aprendizado 1.0 ................................................................................. 11 Figura 5 – J48 – Com fator de confiança 0.25 ........................................................................................ 12 Figura 6 – J48 – Com fator de confiança 1.0 ........................................................................................ 12 Figura 7 – Randon Tree ......................................................................................................................... 15 Figura 8 – J48 – Árvore Gerada - Com fator de confiança 0.25 ............................................................ 13 Figura 9 – J48 – Árvore Gerada - Com fator de confiança 1.0 ............................................................ 14 Figura 10 – Randon Tree – Árvore Gerada .......................................................................................... 16
  • 4. 4 Lista de Tabelas Tabela 1 – Variáveis usadas na Base de Informação .............................................................................. 08 Tabela 2 – Escalonamento das Variáveis ............................................................................................. 08 Tabela 3 – Quadro de Aprendizado - Técnica J48 – Fator de Confiança = 0.25 .................................. 18 Tabela 4 – Quadro de Aprendizado - Técnica J48 – Fator de Confiança = 1.0 .................................. 18 Tabela 5 – Quadro de Aprendizado - Técnica Random Tree ................................................................. 19
  • 5. 5 Resumo O artigo apresenta resultados de um estudo de caso sobre fatores de decisão que viabilizaram ou não projetos de softwares. O mesmo foi realizado em empresas de desenvolvimento de softwares públicas e privado. Analisamos os resultados com técnicas abordadas na cadeira de Sistemas Híbridos Inteligentes do Professor Dr. Giordano Cabral do curso de Mestrado em Informática do Departamento de Estatística e Informática da UFRPE. As técnicas abordadas neste trabalho foram aplicadas em base de dados coletada e criada através de técnicas levantamento de requisitas como entrevista e questionário, que propiciaram informações de projetos desenvolvidos e não desenvolvidos por empresas de software. Fazendo-se uso das seguintes técnicas: Multilayer Perceptron, J48 e Random Tree, analisamos, com o intuito de classificar as decisões e extrair conhecimento, quais os principais fatores determinantes que os gestores de empresas tomaram para realização de novos projetos.
  • 6. 6 1. Introdução No Brasil, existem hoje várias empresas de desenvolvimento de software, empresas, inclusive, bastante importante no cenário nacional, como por exemplo: [1]. Cada vez mais processos de desenvolvimento de software são utilizados para gerenciar e mensurar estimativas, prazos e custos. Empresas estão cada vez mais tendo a necessidade, dentro de gerenciamento e administração de novos projetos, de previsão de rentabilidade, esse fato pode ser importante quando se trata de altos investimentos em projetos de software. A final de contas o importante para empresas é saber se aquele projeto vai ser rentável e se sua equipe está apta para desenvolvê-lo. É sabido que diversas ferramentas dão suporte às empresas de desenvolvimento de software, estas ferramentas são capazes de armazenar informações de todo o ciclo de vida do projeto, inclusive algumas ferramentas, se destaca por armazenar esses dados de forma sistemática, como por exemplo, ferramentas de rastreamento de requisitos e de controle de mudanças. Esse conhecimento gerado precisa ser aproveitado e trabalhado de forma que possibilite a extração de informações que subsidiem respostas a perguntas importantes para tomada de decisões. Quando projetos são desenvolvidos, conseqüentemente bases de conhecimentos começam a existir, documentos são gerados, artefatos são produzidos, códigos são desenvolvidos, tecnologias vão sendo aprendidas, e, assim por diante, mesmo que seja informalmente. Empresas que faz uso de técnicas como Pós Morte, e, principalmente registra os fatos, tem informações mais ricas em relação ao contexto. Atributos desses artefatos que por sua vez formam a base de conhecimento podem ser analisados, a fim de subsidiar uma tomada de decisão de projeto. Os atributos e resultado anteriores de projetos, quando analisados adequadamente podem responder a seguinte questão: “Quais os principais motivos que vela os gestores de empresas a descartar ou selecionar projetos de desenvolvimento de software?”. Outra fonte conhecimento, que geralmente fica implícito dentro da organização, é o conhecimento tácito e de experiência por parte dos gestores, que funciona da seguinte forma: na medida em que os projetos vão sendo desenvolvidos, as equipes envolvidas crescem em experiência quando as informações vão surgindo e decisões vão sendo tomadas. O registro do aprendizado, muito embora não realizado por vários fatores e o mais clássico é falta tempo por atrasos na produção, é muito importante, sobretudo para a criação da base de conhecimento. Este artigo tem por objetivo descobrir os fatores principais que presidentes, diretores e gerentes de empresas usam para descartar ou desenvolver novos projetos. Assim, para subsidiar esse trabalho foi utilizado técnicas de Engenharia de Software para levantamento de dados e Algoritmos de Classificação Inteligentes para análise de dados.
  • 7. 7 2. Descrição do Problema No contexto de Projetos de Desenvolvimento Distribuído de Software, segundo [Prikladnicki & Audy, 2004, Audy & Evaristo, 2006] há a existência de duas dimensões: organizacional e de projetos. Essas dimensões ampliam a visão relativa do processo de desenvolvimento de software, buscando adotar uma visão estratégica com relação ao processo, podendo-se identificar a etapa de planejamento como sendo a primeira a ocorrer. Nesse sentido, o modelo de referência desenvolvido e apresentado por [Prikladnicki & Audy, 2004, Audy & Evaristo, 2006] foi elaborado para atuar como facilitador nos projetos de desenvolvimento distribuído de software. Figura 1 – O modelo Geral de Referência para DDS Dentro desse contexto, na etapa de Planejamento Estratégico, identificou-se uma lacuna referente à tomada de decisões para escola de novos projetos. Identifica-se nesta área que geralmente as decisões que foram tomadas para a escolha de desenvolvimento de um novo projeto passaram por poucos critérios de seleção, que geralmente diz respeito à relação custo, tempo, escopo e lucro. Porém, sabemos que esses critérios por si só não são suficientes para guiar o sucesso de uma empresa ou de um determinado produto. De acordo com bases de informações como, por exemplo, documento de pós-morte e experiências anteriores poderia ser analisado a fim de subsidiar respostas para as seguintes perguntas:  Quais as decisões foram tomadas para que um determinado projeto fosse desenvolvido?  Por que um determinado projeto foi selecionado para desenvolvimento ao invés de outro?  Quais os principais motivos que leva os gestores de empresas a descartar ou selecionar projetos de desenvolvimento de software?
  • 8. 8 Tendo como base o Modelo de Referência proposto por (Prikladnicki et al, 2004) e apresentado na Figura 1, tomamos como base atacar a área de planejamento estratégico, na linha de fatores de decisão para desenvolvimento de projetos, por entendermos ser grande a sua importância no cenário de pequenas, médias e grandes empresas da área de DDS. 3. Metodologia 3.1. Coleta dos Dados Para a coleta dos dados, objetivando formar a base de informação necessária para a análise dos dados, foi aplicado questionários e entrevista. Os questionamentos elaborados têm o intuito de coletar respostas mais abertas e informais para evitar víeis e direcionamento de respostas. Questionário Método aplicado com o intuito de coletar informações de pós-morte e de decisões de projetos de desenvolvimento individuais. Entrevista Método aplicado com o intuito de coletar informações de experiências vividas por gestores em relação a decisões que foram tomadas em projetos de desenvolvimento. 3.2. Universo Inicial da Coleta de Dados O Universo de colaboradores que responderam o questionário foi 13 (treze) empresas sendo 08 (oito) privadas e 05 (cinco) públicas:  Das empresas privadas, 03 (três) gerentes e 05 (cinco) diretores responderam;  Das empresas públicas, 04 (quatro) gerentes e 01 (um) presidente responderam; 3.3. Criação da Base de Informação Para criação da base de informação, foi proposta as seguintes variáveis, e seu propósito: Tabela 1 – Variáveis usadas na Base de Informação Variável Propósito Empresa Em que tipo de empresa acontece mais ocorrências da proposta da pesquisa. Função Qual o perfil dos envolvidos é mais atuante na tomada de decisões. Quantidade de Funcionários Mensurar o tamanho da empresa. Faturamento anual Mensurar o tamanho da empresa. Custo de Desenvolvimento Custo de desenvolvimento de projetos individual (que teria ou teve) para
  • 9. 9 realizar. Receita do Projeto Receita para desenvolvimento de projetos individual (que teria ou teve) para realizar. Core Bussines Identificar se o projeto estaria dentro ou fora da expertise e portfólio da empresa. Capacidades Técnicas Identificar se os conhecimentos técnicos da empresa são suficientes para o projeto. Capacidades Humanas Identificar se as capacidades humanas da empresa são suficientes para o projeto. Pegou Classe de Saída: O projeto foi desenvolvido ou não. 3.4. Tratamento dos Dados As respostas coletadas a partir das variáveis da Tabela 1 necessitaram ser escalonadas a fim de se delimitar o escopo da pesquisa. A definição das Escalas foi necessária para o bom funcionamento dos algoritmos de análises. Tabela 2 – Escalonamento das Variáveis Variável Escala Empresa Pública, Privada Função Gerente, Diretor, Presidente Quantidade de Funcionários 0 a 100 Faturamento anual R$ 70.000,00 a R$ 270.000,00 Custo de Desenvolvimento R$ 700,00 a R$ 20.000,00 Receita do Projeto R$ 3.000,00 a R$ 50.000,00 Core Bussines Dentro, Fora Capacidades Técnicas Dentro, Fora Capacidades Humanas Dentro, Fora Pegou Sim, Não 3.5. Limitações da Base de Informações A base de dados criada através das coletas de informações realizada se mostrou insuficiente para e inviável para análise dos dados, tendo em vista o tempo da disciplina não ser suficiente e principalmente a não disponibilidade dos gestores de empresas do ramo de informática em colaborar e disponibilizar as informações necessárias. Geralmente informações estratégicas e de realizações de projetos desenvolvimento por empresas de softwares configura informações críticas que muitas vezes representam projetos de inovações
  • 10. 10 futuros que subsidiam características de competitividade empresarial, daí um dos motivos de não serem facilmente disponibilizadas. No entanto para o bom funcionamento dos algoritmos de análise que foram usados se fez necessário um aumento na quantidade de informações. Esse aumento foi realizado com base nas informações coletadas inicialmente seguindo uma seqüência lógica e escalonado de acordo com a Tabela 2 para que não haja disparidade com fatos reais do dia-a-dia de empresas. Então, partindo da base de dados inicial coletada anteriormente, foi gerado o quantitativo de mais 69 (sessenta e nove) respostas, perfazendo um total de 82 (oitenta e duas), para completar os dados necessários ao funcionamento dos algoritmos usados. 3.6. Algoritmos Utilizados Os dados coletados, completados e escalonados, foram submetidos aos seguintes algoritmos de aprendizados de máquinas disponibilizados pela ferramenta Weka v.3.6.8 e que são capazes de analisar e extrair dados classificado-os:  Multilayer Perceptron (Algoritmo de Rede Neural) – Pois a capacidade de generalização e adaptabilidade são características importantes para o problema em questão.  J48 (Algoritmo de Árvore de Decisão) – Constrói um modelo de árvore de decisão baseado num conjunto de dados de treinamento, e usa esse modelo para classificar exatidão do classificador num conjunto de teste (Vianna, 2006).  RandomTree (Algoritmo de Árvore de Decisão) – Considera apenas alguns atributos escolhidos aleatoriamente para cada nó da árvore (Ramos, Alex L. & Santos, Cícero N., 2011).
  • 11. 11 4. Análise dos Dados Figura 2 – Visão Geral do Pré-processamento
  • 12. 12 4.1.Técnica Multilayer Perceptron Figura 3 – MLP – Com taxa de Aprendizado 0.3 Figura 4 – MLP – Com taxa de Aprendizado 1.0
  • 13. 13 4.2.Técnica J48 Figura 5 – J48 – Com fator de confiança 0.25 Figura 6 – J48 – Com fator de confiança 1.0
  • 14. 14 Figura 8 – J48 – Árvore Gerada - Com fator de confiança 0.25 Situação: A Situação: B Situação: C
  • 15. 15 Figura 9 – J48 – Árvore Gerada - Com fator de confiança 1.0 Situação: A
  • 17. 17 Figura 10 – Randon Tree – Árvore Gerada Situação: A Situação: B Situação: C Situação: D Situação: E Situação: F Situação: G
  • 18. 18 5. Resultados e Discussão Nesta sessão, destacamos que um dos principais parâmetros utilizados no framework Weka para os testes realizados com os algoritmos de classificação foi o parâmetro cross-validation, esse parâmetro quando ativado, funciona seccionando o arquivo em partes iguais fazendo uso de uma parte para treinamento e outra parte para teste. Está configuração foi necessário base dados é pequena, fez-se necessário esta configuração para todas as técnicas. Também foram analisados os resultados de saída dos classificadores observando o kappa statistic, essa saída indica se o classificador teve uma execução de sucesso ou não, assim, o resultado quanto mais próximo de um (1) indica melhor resultado sendo o inverso também verdadeiro. 5.1. Técnica Multilayer Perceptron Visão Geral Com o parâmetro de taxa de aprendizado padrão de 0.3, esse algoritmo de rede neural conseguiu classificar corretamente 43 instâncias equivalendo 52.4% do total e, 39 erroneamente equivalendo a 47.5%. Contudo, alterando-se o parâmetro de taxa de aprendizado para 1.0, esse algoritmo de rede neural conseguiu classificar corretamente 45 instâncias equivalendo a 54.8% do total e, 37 erroneamente equivalendo a 45.1%. Alterando-se a taxa de aprendizado para 0.3 ou 1.0, o algoritmo apresentou resultados não divergentes no que diz respeito à taxa de acerto de classificação. É importante observar que na medida em que o parâmetro da taxa de aprendizado era alterado, a Kappa Estatistic também variava de forma inversamente proporcional. De forma geral os resultados apresentados por este método e nessa base de dados é pouco satisfatório do ponto de vista prático. O fato das taxas resultarem em quase meio a meio não viabiliza obter conclusões realísticas a respeito de tomada de decisões e que se refere este trabalho. Porém, é importante destacar que bases de dados pequenas, como é o caso desta, pode influenciar significativamente nos resultados. 5.2.Técnica J48 Visão Geral Com o parâmetro de taxa de fator de confiança de 0.25, esse algoritmo de árvore de decisão conseguiu classificar corretamente 52 instâncias equivalendo a 63.4% do total e, 30 erroneamente equivalendo a 36.5%. Contudo, alterando-se o parâmetro de taxa de fator de confiança para 1.0, o
  • 19. 19 algoritmo conseguiu classificar corretamente 50 instâncias equivalendo a 60.9% do total e, 32 erroneamente equivalendo a 39.0.1%. Alterando-se a taxa de fator de confiança para 0.25 ou 1.0, o algoritmo apresentou resultados não tão divergentes no que diz respeito à taxa de acerto de classificação. É importante observar que na medida em que o parâmetro do fator de confiança era alterado, a Kappa Estatistic também variava de forma inversamente proporcional. Visão Específica Tabela 3 – Quadro de Aprendizado - Técnica J48 – Fator de Confiança = 0.25 Alias Resultado Situação A Pondera: Receita do projeto, Tipo da Empresa e o Faturamento. Isso nos leva a crer que: se a empresa é privada e tem pouco faturamento, talvez não seja interessante pegar um projeto de pequena receita (7.000), pois, poderia por em risco sua lucratividade. Situação B Pondera: Receita do projeto, Custo de Desenvolvimento Qtd. de Funcionários. Isso nos leva a crer que: para projetos grandes de qualquer valor acima de (7.000) a quantidade de funcionários pode não ser suficiente para o desenvolvimento do mesmo. Situação C Pondera: Receita do projeto, Custo de Desenvolvimento Qtd. de Funcionários. Isso nos leva a crer que: para projetos grandes de qualquer valor acima de (7.000) e o custo de desenvolvimento sendo muito pequeno (3.000), provavelmente será interessante, dependendo de quanto seja o valor acima de sete mil, investir em pessoal para realizar o trabalho. Tabela 4 – Quadro de Aprendizado - Técnica J48 – Fator de Confiança = 1.0 Alias Resultado Situação A Pondera: Receita do projeto, Capacidades Técnicas e Qtd. de Funcionários. Isso nos leva a crer que: se a receita para desenvolvimento do projeto é relativamente grande, acima de (18.000) e, mesmo estando fora das capacidades técnicas da empresa, provavelmente será interessante pegar o projeto tendo em vista o quantitativo de pessoal ser relativamente suficiente, acima de (9), pois capacidades técnicas podem ser mais facilmente adquiridas quando comparadas com capacidades humanas. 5.3.Técnica Random Tree Visão Geral
  • 20. 20 Esse algoritmo de árvore de decisão conseguiu classificar corretamente 55 instâncias equivalendo a 67.0% do total e, 27 erroneamente equivalendo a 32.9%. Visão Específica Tabela 5 – Quadro de Aprendizado - Técnica Random Tree Alias Resultado Situação A Pondera: Receita do projeto e Qtd. de Funcionários. Isso nos leva a crer que: se a receita para desenvolvimento do projeto é, abaixo de (18.500) e, a quantidade de funcionários seja relativamente grande, acima ou igual a (8,5), provavelmente a relação de valor do projeto (que entra) com o que sai (pagamento de funcionários), neste caso não seja um bom negócio para a empresa. Situação B Pondera: Receita do projeto, Qtd. de Funcionários e Função dos Dirigentes. Geralmente, gerentes e presidentes de empresa, não tem uma visão mais realista das contas financeiras das empresas, para esta situação, esse fato pode fazer com o os mesmos peguem o projeto. Por outro lado, o diretor, antes de pegar o desenvolvimento do projeto realiza uma análise do faturamento anual de empresa. Isso dos leva a crer que: Neste caso a decisão mais sensata deverá ser tomada pelo Diretor da empresa. Situação C Pondera: Receita do projeto e Qtd. de Funcionários. Isso nos leva a crer que: se a receita para desenvolvimento do projeto sendo baixa, menos de (11.000) para um quantitativo de quase (5) funcionários, provavelmente a relação de valor do projeto (que entra) com o que sai (pagamento de funcionários), neste caso não seja um bom negócio para a empresa. Situação D Pondera: Faturamento e Qtd. de Funcionários. Isso nos leva a crer que: se a empresa tem faturamento relativamente alto, perto dos (205.000) e, mesmo tendo poucos funcionários abaixo de (7) provavelmente será interessante pegar o projeto, mesmo sendo relativamente pequeno abaixo de (11.000), tendo em vista que, caso ocorra algum prejuízo, pelo porte da empresa poderá haver alguma compensação por parte de outros projetos. Situação E Pondera: Receita, Qtd. de Funcionários e Capacidades Humanas. Isso nos leva a crer que: mesmo estando fora das capacidades humanas, ou seja, de pessoal, o projeto cuja receita é acima de (15.500) para um quantitativo de (5) ou mais funcionários, a empresa poderá suprir essa necessidade caso venha acontecer.
  • 21. 21 Situação F Pondera: Receita e Custo de desenvolvimento. Isso nos leva a crer que: para um pequeno custo, sendo abaixo de (5.500), qualquer receita acima de (18.500), independentemente dos outros fatores, fará com o que o projeto fique viável. Situação G Pondera: Receita, Custo de desenvolvimento e Corebussines. Isso nos leva a crer que: para uma receita que fique entre (18.500) e (24.500) e, cujo o projeto esteja dentro de seu corebussiness, a execusão do mesmo será viável, tendo em vista, principalmente, que a equipe terá knohal para o desenvolvimento.
  • 22. 22 6. Limitações e Trabalhos Futuros Os resultados do presente trabalho mostraram-se importante no cenário de empresas de desenvolvimento de software, pois sabemos que fatores de decisão, quando analisados, compreendem um recurso especial que gestores de empresas podem utilizar em tomadas de decisões. Depois deste estudo, tentaremos, como trabalho futuro, expandir a base de informações para um maior numero de casos totalmente reais, pois isto fará com o que os resultados reflitam em informações mais precisas. Outro fator limitante é que, tem-se como pré-requisito, para o bom funcionamento dos algoritmos de classificação usados (Multilayer Perceptron, J48 e Random Tree) volumes de dados grandes, em contra partida, no contexto de empresas de desenvolvimento de software e, também do ponto de vista da natureza da informação que queremos coletar, não é fácil tê-las, tendo em vista muitas vezes esses dados serem vistos pelos gestores como de caráter estratégico. A limitação de informações da base de dados, não invalidou o trabalho, mas é fato, que com uma base de dados mais ampla os resultados, sem dúvida, serão mais satisfatórios e poderão proporcionar contribuições importantes, principalmente para do ponto de vista estratégico, para pequenas, médias e empresas de grande porte.
  • 23. 23 7. Referências [1] Lista de empresas de desenvolvimento de software de tem cmmi no Brasil http://www.blogcmmi.com.br/avaliacao/lista-de-empresas-cmmi-no-brasil. acessado em 23/12/2012. [2] AUDY, Jorge. PRIKLADNICKI, Rafael. Desenvolvimento Distribuído de Software. Desenvolvimento de Software com Equipes Distribuídas. Rio de Janeiro : ELSEVIER, 2008. [3] VIANNA, Gracyene Lago. Aplicação da Técnica de Árvore de Decisão Utilizando Algoritmo J48 Para Analisar Ocorrência de Sinistralidade em Uma Operadora de Seguro Saúde. Centro Universitário da Bahia, Julho 2006. [4] RAMOS, Alex L., SANTOS, Cícero N. Combinando Algoritmos de Classificação para Detecção de Intrusão em Redes de Computadores. Universidade de Fortaleza (Unifor). Ceará, Julho 2011.
  • 25. 25 1 – TRANSCRIÇÃO DA ENTREVISTA Entrevista Entrevista: Empresa Júnior Data: 06/11/2012 Entrevistador: Alexandre Torres Entrevistado: José Menezes – Presidente da Empresa Alexandre: Bom, esta é a primeira entrevista que estou fazendo com nosso amigo José Menezes, Ele é o presidente da Empresa Junior da Unidade Acadêmica de Garanhuns – Universidade Federal Rural de Pernambuco. Essa entrevista José, tem como objetivo tentar responder a seguinte pergunta: “Quais são os fatores que os gerentes de projetos, pessoas que tem o poder decisão em uma empresa de desenvolvimento de software, que influenciam você pegar ou descartar um projeto.” Alexandre: Mas antes eu vou pedir para que nosso amigo José fale um pouco sobre a Empresa Júnior, a empresa está há quanto tempo aqui? José: Está a pouco mais de sete meses. Alexandre: Pronto José fale um pouco sobre a empresa, por favor. José: Primeiro para falar da time júnior, agente tem que saber um pouco o que é Empresa Júnior. Empresa Júnior legalmente falando é uma associação civil e seria uma empresa como qualquer outra funcionando na Universidade e diferente do propósito de outras empresas de obter lucro para sócios, como é uma associação, tudo que é lucrado é reinvestido nela, não há distribuição de lucros e a idéia principal é levar o conhecimento prático do conteúdo teórico que agente aprende no curso, temos o curso de computação que aprendemos muita teorias, mas a prática a vicência de mercado, o contato com o cliente, fechamento dos negócios, respeito de prazos para entregar, projetos, tudo isso agente vê na prática. Então a Empresa Júnior acaba contribuindo com isso.
  • 26. 26 Alexandre: Fala um pouco sobre a sua função na empresa, você é o presidente da empresa?. José: A Empresa Júnior tem quatros setores, o setor de marketing, projetos, recursos humanos e financeiros. E gerenciado todos esses quatro temos a presidência que no caso sou eu, sou o primeiro presidente co-fundador da empresa junto com outros quatro diretores e cada setor desse que falei tem também os diretores que me ajudam nessa gerência mais específica. A diretoria de projetos trabalha mais diretamente com o andamento dos projetos, a diretoria de marketing com a parte de vendas e mercado, e a diretoria de recursos humanos em capacitar novas pessoas que é justamente um ponto chave na Empresa Júnior por que agente traz muito membros, como se trata de uma universidade muitos alunos acabam vindo sem muita bagagem, então primeiro agente tem ganhar essa bagagem e poder passar ela para os próximos alunos, e por fim o financeiro que cuida de toda a parte administrativa como contratos, contas etc. Alexandre: Você tem o poder decisão de novos projetos, você tem o poder de decidir e influenciar quais projetos podem ser pegos e quais não de acordo com a capacidade de sua empresa? José: Isso corre juntamente com a diretoria de projetos, o diretor de projetos junto com a presidência decide, mas toda diretoria também tem voz nisso, por que o setor de pessoal sabe qual a capacidade dos membros da empresa de desenvolver os projetos o setor de marketing também tem toda a parte de mercado, de quantos projetos tem pela frente, então tudo isso acaba influenciando, mas diretamente o setor de projetos junto à presidência. Alexandre: Gostaria que você falasse um pouco de um projeto que pode estar sendo desenvolvido neste momento ou pode ter sido concluído, que você tomou a decisão de realizar este projeto. José: Vou falar do nosso primeiro cliente, como agente é uma empresa muito recente, não temos muitos clientes por se tratar de projetos de longo prazo que agente vem pegando, então agente dedica um tempo específico a eles, então acaba não desenvolvendo muitos projetos. Mas agente desenvolveu o [Portal do Jornal Crer], é um portal web e toda a parte de interface simples e a parte de programação que agente teve que criar uma metodologia de desenvolvimento. O projeto começou em meados de junho já começou a ser lançado algumas versões dele e nos estamos trabalhando nele até o momento, já entregamos uma versão final mas o projeto nunca acaba então estamos sempre incrementando e digamos assim, o que influenciou? Primeiro que foi nosso primeiro portfólio, segundo a possibilidade do nosso modelo de negócio foi rentável a longo prazo, o projeto não foi rentável na sua integridade a
  • 27. 27 curto prazo, mas teve todo aquele custo de pessoas e desenvolvimento em si, o custo atrelado ao setor de pessoas a você ter que custear, reembolsar, membros tudo isso influenciou. Neste projeto nos não precisamos a recorrer às pessoas de fora, só aos próprios membros, então agente desenvolveu e acredito que o maior custo são as pessoas, o deslocamento e também como se trata de membros internos agente não paga pelo serviço para eles, então acaba que os custos cai um pouco, os impostos também não precisamos pagar, então fica até mais fácil de nos pagarmos novos projetos. Mas em si o custo de reembolso das despesas que estes membros vão ter é o nosso maior custo. Alexandre: Interessante, quer dizer que, como se trata de uma Empresa Júnior, os impostos e os tributos são minimizados, não existe?. José: Exatamente, no caso em esfera estadual e federal, eles não tem, porém só no município que agente pode pagar o ISS, só que em Garanhuns as atividades de empresas de tecnologias tem isenção, então a nossa situação é até bacana quanto a impostos, exceto no caso de contratação de funcionários, pois teria a questão de INSS e coisas específicas, mas até então nos não precisamos se preocupar com impostos. Alexandre: Então, nos podemos considerar que os fatores de decisão para desenvolve este projeto foram os quais mesmo? José: Os custos de pessoal, das pessoas que desenvolveram por que em questão de recursos mesmo nós não tivemos que alocar muita coisa, tudo ficou por conta do cliente. Esse foi o principal. Também a rentabilidade que o projeto poderia propor, talvez não fosse interessante a curto prazo, mas foi investimento de que a gente fez que visa obter ganhos mais para frente para empresa. Alexandre: José, esse foi o primeiro portfólio da empresa, teve algum projeto que você chegou sobre o seu domínio e por algum motivo descartou algum projeto. José: Não, todos os projetos que chegaram até a empresa nós fizemos. Inclusive estamos no momento em fase de negociação de dois novos projetos, nos não podemos dizer nada sobre eles ainda, mas estamos vendo os principais fatores a serem analisados seria o custo da mão de obra sendo o principal. Alexandre:
  • 28. 28 Você não pode falar sobre esses dois possíveis novos projetos, mas na medida em que você for analisar estes dois novos projetos você vai levar em consideração o que para aceitar? José: Bom, falando sucintamente sobre eles, um se trata de um sistema para a área de saúde outro se trata de um site com área restrita de gerenciamento para uma loja de varejo em geral, então o que agente leva em conta é o tempo que a gente vai levar para desenvolvendo esse projeto, que ai o que acontece, nos iremos deixar de pegar outros projetos, então se o cliente quiser diminuir o tempo querendo o projeto mais rápido, nos iremos meio que alocando um tempo especial para o desenvolvimento, então o tempo acabará influenciando o preço do projeto, e ai, quem decide é o cliente se o mesmo vai querer ou não, além do que o custo de mão de obra, pois entre, aumentar o diminuir o tempo de desenvolvimento do projeto está muito atrelado a isso também por que agente teria que aumentar a carga horária dos desenvolvedores refletindo no aumento do valor do projeto. Alexandre: Quero que você fale um pouco sobre as tecnologias que vocês usam para desenvolvimento de projetos, e também se as mesmas são fatores de decisão para projetos. José: Certo, nos levamos em conta o que agente pode desenvolver, por exemplo, na parte web, que é o portfólio mais imediato do time Junior, agente desenvolve com HTML, CSS, e as versões mais atuais das linguagens, exceto o HTML 5, então se um cliente solicitar recursos que levem em conta esta tecnologia, no momento nós não à dominamos, até daria para desenvolver tendo em vista nossa capacidade de aprendizado muito boa, mas isto levaria em mais tempo de desenvolvimento e custo. Sobre a parte de programação em si, digamos a parte de backend, que fica invisível ao cliente, nos desenvolve em PHP e Java, geralmente o php para aplicações WEB, no portal Jornal Crer nos desenvolvemos me php mais o joomla, usamos muito a plataforma joomla que já tem muita coisa pronta para desenvolvimento de portais, mas mesmo assim não oferece tudo que agente precisa, nos teremos que fazer um projeto para saber o que é que dá para integrar ou não. E o interessante no projeto do Jornal Crer, nos levamos este fator como ponto para pegar o projeto ou não, por que você precisa conhecer a ferramenta e saber integrá-la a outras ferramentas, isso foi uma análise que nos fizer, nos perguntamos: Nos temos o conhecimento e o no hall da tecnologia joomla? para poder pegar o projeto. Falando um pouco sobre Java, se tudo ocorrer bem na negociação nos iremos desenvolver nosso primeiro sistema em Java, estou falando do sistema de saúde. Alexandre: Mas por que o Java? Jose: Acreditamos que o desenvolvimento nesta linguagem é bem mais produtiva, o PHP é digamos assim, não é tão produtiva como o Java, mas é bem mais fácil de se trabalhar na web, como o
  • 29. 29 sistema da saúde é desktop o Java acaba sendo bem interessante nesta parte, tem muitas APIs que nos podemos utilizar com mais simplicidade que o PHP, então o Java é bem mais fácil de trabalhar para desktop. Alexandre: José, não ficou muito claro e eu queria que você falasse um pouco mais sobre os core bussines de sua empresa? José: Nesse, caso nos trabalhamos com sistemas Web e sistemas Desktop, sob demandas, nos não temos nenhum projeto pronto para vender licenças, por enquanto esse é o nosso carro chefe, nossos principais serviços. Mas por se tratar de uma Empresa Júnior, nos temos alguns serviços mais abrangentes que atingem segmentos de mercados mais diferentes, por exemplo: nós trabalhamos com educação também que atingem o segmento de alunos, então todo aluno de tecnologia aqui pode usufruir dos serviços da Time Júnior, estamos tentando oferecer aqui na Universidade um projeto de maratona de cursos de tecnologias, nos sabemos que a universidade ensina muito conceitos, então a prática dos conceitos fica difícil ensinar todas, por exemplo vemos que hoje a tecnologia Android está sendo muito usado no mercado. E, estamos pensando oferecer isso para a comunidade, estudantes, temos pessoas capacitadas na empresa e poderemos oferecer cursos de 40horas para começar. Então a área de educação, cursos e treinamentos também faz parte do nosso core bussines. Pensamos também e de acordo com a missão do Time Júnior é: desenvolver o Agreste Meridional Pernambucano em termos de tecnologia, para isso seria interessante integrar Governo, comunidade, Estudantes, Profissionais de TI, para isso fizemos em Junho deste ano, o Primeiro Prémio Time Júnior de Inovação sendo um competição de negócio, que tem a finalidade de mostrar as idéias implementadas seria apresentada a comunidade em geral para que vejam o que está sendo desenvolvendo na Universidade, e também avaliar essas idéias do ponto de vista de aplicação de mercado. É interessante por que o aluno muitas vezes desenvolve aqui, mas não tem a maturidade para aplicar no mercado e quanto a isso o mesmo recebe um feedback muito bom nesse sentido, foi interessante por que a gente integrou toda comunidade, empresários, governo, SEBRAE, alunos em si que olharam os projetos apresentados e sentiram vontade de desenvolver os seus, então acaba que fomenta o empreendedorismo na região e isso faz parte dos nossos ideais de promover ações desse tipo para que possa desenvolver ações tecnológicas. Alexandre: Você falou no SEBRAE, a sua empresa tem ou já teve alguma consultoria externa? José: Vindo da empresa não tivemos ainda nenhuma consultoria com SEBRAE ou qualquer outra Instituição que pudesse nos ajudar nesse sentido de Gestão de Negócio. Porém quando fundamos a empresa cada membro já havia passado por cursos no SEBRAE neste sentido, inclusive o EMPRETEC é um seminário de empreendedorismo que trabalha o comportamento
  • 30. 30 empreendedor de maneira muito criativa e eficaz sendo um investimento muito bom, e os membros da empresa passam por este treinamento que acabou nos ajudando muito, geralmente estamos sempre antenados a cursos de curta duração desses tipos que são oferecidos. Alexandre: Quais os incentivos que o local onde sua empresa tá agora ajuda você na minimização de custo para um projeto? José: Além da mão de obra a todo um custo de equipamento, energia, linhas telefônicas, nós não precisamos se preocupar com este tipo de custo. Então temos uma certa vantagem quanto a isso, mas isso para nos não vai diferir entre projetos, por que não temos como dizer: Para este projetos nos iremos utilizar recursos da universidade para este projeto, e para outro, nós não iremos utilizar recursos da universidade para este outro, pois iremos sempre utilizar, e acaba sendo sempre um fator para uma empresa privada, mas para nos dentro da universidade apoiado por ela, não. Até acaba sendo uma vantagem por que o propósito de uma empresa Júnior é servir a micros e pequenas empresas a um custo baixo. Então o fato de não pagar impostos e ter seus custos reduzidos acaba nos ajudando muito. Alexandre: Quais são as expectativas do Time Júnior para o futuro? José: O Time Júnior, esse ano particularmente se dedicou muito em estruturar-se internamente nos temos um bagagem tecnológica muito boa, porém uma bagagem de gestão deficiente, tivemos que aprender muito coisa e estruturar e empresa, cada setor, cada cargo, cada responsabilidade, então para o ano que vem nos pensamos em ganhar mais o mercado, ampliar muito mais nosso portfólio de clientes desenvolver mais projetos, coisa que não conseguimos fazer nesse primeiro devido a questões internas da empresa de estruturação. Em médio prazo, a gente pensa em ser a referência em serviços de tecnologias em Garanhuns, então, nos não queremos ser conhecido apenas pela universidade, pelos alunos, pelo mundo acadêmico, nos queremos ser conhecidos pelo comércio, pelas pessoas que necessitam de tecnologias no seu negócio, então de que forma iremos fazer isso? Fazendo mais projetos, serão iniciados muito em breve, quanto mais projetos nos fizermos melhor vai ser para alcançar este objetivo, e, claro, ações como o Premio Time Júnior de Inovação, Maratona de Cursos, pois levará o nome da Time Júnior a um público muito amplo. Alexandre: Para finalizar, uma coisa muito importante em empresas é o conceito do domínio do conhecimento, por exemplo: Se você tem uma equipe multidisciplinar provavelmente isso vai ser um diferencial na questão de projeto por quê? Por que se você pegar um projeto cujo o domínio do conhecimento, por exemplo: seja da área da saúde, área petrolífera, e tendo uma
  • 31. 31 equipe multidisciplinar isso ajuda. Então eu pergunto, hoje, para quais domínios sua empresa está capacitada a desenvolver sistemas? José: Posso dizer que nos temos um conhecimento da área de varejo, na área de e-commerce, pelo fato de estarmos sempre desenvolvendo algo em torno disso. Alexandre: Nas suas decisões o domínio do conhecimento influencia? José: Influencia sim, agora quando a gente fecha com algum cliente, nos procuramos entender detalhadamente o que o cliente espera do sistema, e, até agora, nunca aconteceu de o cliente requisitar alguma coisa que não fosse do nosso conhecimento, nos exigimos que pelo menos o cliente saiba do que se trata para que possa nos passar de forma correta, então uma aplicação mais específica como engenharia por exemplo, não faz parte do domínio do conhecimento da Time Júnior então não temos a capacidade de desenvolver, porém se o cliente for um engenheiro e tiver capacidade de nos acompanhar no processo ele pode nos ajudar, mas mesmo assim nos temos que avaliar com cuidado isso. Alexandre: Vocês utilizam alguma metodologia de desenvolvimento? José: Nos utilizamos o XP, e achamos muito útil, pelo fato de poder trabalhar em pares, e para nos tivemos experiência de ser até mais rápido. Também estamos pensando em usar Scrum, como metodologia para gestão de projetos, nós damos preferência as metodologias ágeis por que para o que precisamos elas são as que mais se adéquam, a Time Júnior é uma empresa que não pode exigir muito do aluno, por que os mesmo também tem os compromissos da Universidade, então quanto mais cedo nos desenvolvemos esses projetos melhor para o membro da Time Júnior. E essas metodologias de desenvolvimento ágeis são mais bem vista pelo pessoal da Time Júnior. Alexandre: Finalização e agradecimento da entrevista.
  • 32. 32 2 – QUESTIONÁRIO DE PESQUISA Questionário sobre fatores de seleção para desenvolvimento de novos projetos de softwares em Empresas de Desenvolvimento. Esse questionário objetiva identificar os critérios de seleção para projetos de desenvolvimento de software. Estamos querendo responder a seguinte pergunta: Quais os principais motivos que leva os gestões de empresas a descartar ou selecionar projetos de desenvolvimento de software?. *Obrigatório Qual a natureza da sua empresa? *  Privada  Pública (Núcleos de TI, Empresa Júnior, etc...) Qual sua função na empresa? *  Diretor  Gerente Indique o número de funcionários de sua empresa. *  0 a 10  11 a 100  101 a 500  501 a 1000  acima de 1000 Qual o faturamento anual da sua empresa? *  Abaixo de R$ 60.000,00  Abaixo de R$ 120.000,00  Abaixo de R$ 250.000,00  Acima de R$ 250.000,00
  • 33. 33 ========== A PARTIR DAQUI RESPONDA SOBRE 2(DOIS) PROJETOS DESENVOLVIDOS OU DESCARTADOS/RECUSADOS POR SUA EMPRESA. ===================================================== Projeto 1 Qual o custo que a empresa (teve ou teria) para desenvolver o projeto? *Pergunta de Resposta Aberta. Você pode considerar custos: Tecnológicos, Humanos, Financeiros etc. (Comente) Qual a receita prevista que a empresa (teve ou teria) para desenvolver o projeto? *Pergunta de Resposta Aberta. Você pode considerar receita: Projetos de Fomentos, Subvenção, Receita por Contrato de Desenvolvimento. etc. (Comente) O projeto de desenvolvimento do sistema estava dentro ou fora do core business da empresa? *Pergunta de Resposta Aberta. () O projeto de desenvolvimento do sistema estava dentro ou fora das capacidades técnicas/tecnológicas da empresa? *Pergunta de Resposta Aberta. Você pode considerar: Linguagens de programação, banco de dados, mobile etc. (Comente).
  • 34. 34 O projeto de desenvolvimento do sistema estava dentro ou fora das capacidades Humanas e de Pessoal da empresa? Projeto 2 Qual o custo que a empresa (teve ou teria) para desenvolver o projeto? *Pergunta de Resposta Aberta. Você pode considerar custos: Tecnológicos, Humanos, Financeiros etc. (Comente) Qual a receita prevista que a empresa (teve ou teria) para desenvolver o projeto? *Pergunta de Resposta Aberta. Você pode considerar receita: Projetos de Fomentos, Subvenção, Receita por Contrato de Desenvolvimento. etc. (Comente) O projeto de desenvolvimento do sistema estava dentro ou fora do core business da empresa? *Pergunta de Resposta Aberta. O projeto de desenvolvimento do sistema estava dentro ou fora das capacidades técnicas/tecnológicas da empresa? *Pergunta de Resposta Aberta. Você pode considerar: Linguagens de programação, banco de dados, mobile etc. (Comente).
  • 35. 35 O projeto de desenvolvimento do sistema estava dentro ou fora das capacidades Humanas e de Pessoal da empresa? OBRIGADO PELA CONTRIBUIÇÃO. Enviar Tecnologia Google DocsDenunciar abuso - Termos de Serviço - Termos Adicionais