Projeto multidisciplinar ambiente financeiro

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UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO – UNICID
ALEXANDRE TOSCHI – RGM 16671449
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR - AMBIENTE FINANCEIRO
SÃO PAULO - SP
2016

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UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO – UNICID
ALEXANDRE TOSCHI – RGM 16671449
PROJETO INTEGRADO MULTIDISCIPLINAR - AMBIENTE FINANCEIRO
Trabalho de projeto, apresentado ao Curso
de Administração de Empresas, como parte
do requisito para a conclusão da disciplina
Projeto Integrado Multidisciplinar –
Ambiente Financeiro, sob orientação do
Prof. Ms. Jean Carlos Cavaleiro.
SÃO PAULO - SP

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RESUMO
O presente trabalho tratará da área financeira da empresa Casarini, que atua
com atividades de caldeiraria, um ramo da metalurgia, e visa analisar e descrever a
respeito do contexto, da história, ramo de atuação, estrutura hierárquica, produtos,
fornecedores. Tem como foco buscar e analisar assuntos pertinentes ao ambiente
financeiro, com análise de demonstrativos financeiros, índices de liquidez e
orçamento empresarial, realizando um enlace entre teoria e prática das atividades
acadêmicas.
Palavra(s) chave: ambiente financeiro, análise financeira, liquidez, demonstrativos
financeiros.

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SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO 6
2. DESENVOLVIMENTO 7
2.1. DETALHAMENTO 7
2.1.1. A EMPRESA 7
2.1.2. HISTÓRICO 7
2.1.3. MISSÃO, VISÃO E VALORES 8
2.1.4. ATUAÇÃO DA EMPRESA 8
2.1.5. PORTE DA EMPRESA 8
2.1.6. NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS 9
2.1.7. PRINCIPAIS PRODUTOS 9
2.1.8. PRINCIPAIS FORNECEDORES 9
2.1.9. PRINCIPAIS MERCADOS DO PÚBLICO-ALVO 9
2.2. DESCRIÇÃO DA ÁREA FINANCEIRA 10
2.2.1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL 10
2.2.2. ÁREA FINANCEIRA – ESTRUTURA HIERÁRQUICA 11
2.2.3. FUNÇÕES DO SETOR FINANCEIRO 12
2.2.4. PERFIL PARA ATUAR NO SETOR FINANCEIRO 12
2.2.5. DIFICULDADES PARA ATUAÇÃO NO SETOR FINANCEIRO 12
2.2.6. CONTROLE DE CONTAS A PAGAR E RECEBER 12
2.2.7. MODALIDADE DE PAGAMENTO 13
2.3. DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS 13
2.3.1. DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA - DFC 14
2.3.2. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE 15

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2.3.3. DEMONSTRAÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL 17
2.3.4. ANÁLISE 18
2.4. ORÇAMENTO EMPRESARIAL 19
2.4.1. ORÇAMENTO 19
2.4.2. ANÁLISE DO ORÇAMENTO 21
2.5. METODOLOGIA DA PESQUISA 21
3. CONCLUSÃO 22
4. REFERÊNCIAS 24

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1. INTRODUÇÃO
Este projeto tem como objetivo analisar a área financeira, os processos e
desafios de uma empresa atuante no setor de caldeiraria, através do estudo das
práticas da disciplina do curso de Administração de Empresas.
A metodologia utilizada na pesquisa foi a teórica, exploratória, através de
fontes seguras, para enriquecer o trabalho com dados e informações relevantes
sobre a empresa.
A ênfase deste projeto na análise do ambiente financeiro da empresa Casarini
Equipamentos Industriais, de pequeno porte do ramo de caldeiraria industrial,
descreve a área que é considerada importante e relevante para a saúde financeira
das empresas pois é através de bom planejamento que a empresa consegue prover
compromissos assumidos com fornecedores, clientes, funcionários, acionistas e
sociedade.
Ao final deste projeto, o leitor conhecerá de maneira detalhada a empresa,
descrições da área financeira e análise do ambiente financeiro.

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2. DESENVOLVIMENTO
2.1. DETALHAMENTO
2.1.1. A EMPRESA
A empresa objeto deste estudo, Casarini Equipamentos Industriais Ltda
(Casarini), é uma empresa de pequeno porte, atuante no setor de caldeiraria
industrial que faz parte da metalurgia onde são produzidas peças soldadas e
estruturas metálicas que servirão de base para montagem de equipamentos diversos
e atende múltiplos setores tais como petroquímica, óleo e gás, siderurgia, naval,
eólica, hospitalar, sucroalcooleira, entre outras.
2.1.2. HISTÓRICO
A Casarini foi fundada na década de 1970, pela quarta geração da família de
imigrantes italianos, cujo ramo de atividade teve início em 1918 no Brasil.
Atuante desde 1971 no setor de caldeiraria, a empresa se expandiu pouco a
pouco, buscando contribuir com diversos setores da indústria e fidelizando clientes.
Com o passar dos anos, a empresa viu a necessidade de se expandir e inaugurou
no final da década de 1990 uma nova unidade fabril. Como a demanda continuou
aumentando, inaugurou no final dos anos 2000 outra unidade, onde está sua área
fabril e administrativa.
Em 2010, certificou seu processo administrativo e produtivo com um sistema
de gestão de qualidade – ISO 9001, sendo auditada diversas vezes para manter um
padrão excelente de qualidade aos seus clientes e uma estrutura confiável para
seus sócios, funcionários, clientes e fornecedores. Em 2015 a empresa obteve a
certificação DRS Petrobras, importante no ramo industrial de caldeiraria, que é o
registro de fornecedores de materiais e serviços junto a Petrobras, consolidando a
busca constante por qualidade.
A Casarini atualmente conta com uma estrutura de aproximadamente
10.000m² de área, sede própria, com grande variedade de máquinas para realização

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de diversos serviços de caldeiraria e conformação de metais.
2.1.3. MISSÃO, VISÃO E VALORES
A Casarini possui como valores o empreendedorismo, inovação, investimento
em qualidade, incentivo aos funcionários, reconhecimento, ética, confiança, respeito
e transparência que acreditam para alcançar todos os seus objetivos. Tem com
visão construir uma empresa com pessoas, produtos e serviços competitivos e
buscando sempre a excelência no que fazem e tem como missão atender as
necessidades dos clientes com produtos e serviços de alta qualidade, preços
competitivos e agilidade.
2.1.4. ATUAÇÃO DA EMPRESA
A Casarini atua no setor de caldeiraria industrial. A caldeiraria faz parte da
metalurgia atuando com produtos e serviços diversificados, entre eles soldagem,
calandragem, conformação de metal, corte e dobra e fabricação de estruturas e
atende os mais diversos setores da indústria.
2.1.5. PORTE DA EMPRESA
Empresa limitada e com uma filial, a Casarini é formada juridicamente por
sócios com cotas de responsabilidade limitada. Segundo Megliorini (2009) “este tipo
de sociedade, o capital estabelecido em contrato social, é representado por cotas e
cada sócio é diretamente responsável pela integralização das suas e, indiretamente,
pela integralização das cotas dos outros sócios”.
Conforme dispõe GITMAN (2003)
“Uma sociedade limitada consiste em dois ou mais donos que
fazem negócios juntos, visando a obtenção de lucros. A maioria
das sociedades é estabelecida por um contrato escrito,
conhecido como Contrato Social. Em uma sociedade limitada
(ou regular), todos os sócios têm responsabilidade ilimitada, e
cada sócio é responsável por todas as dívidas da sociedade”.

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2.1.6. NÚMERO DE FUNCIONÁRIOS
Possui um quadro de 47 funcionários composto por engenheiros, projetistas,
orçamentistas, soldadores, caldeireiros, prensistas, gestores da qualidade, gestores
administrativos e financeiros, distribuídos entre matriz e filial.
2.1.7. PRINCIPAIS PRODUTOS
A Casarini atua no setor metalúrgico com serviços de caldeiraria e entre os
principais produtos estão chapa de aço calandrada (fabricação de peças tubulares),
cilindros, tanques reservatórios, chaparias para tratores, cadinhos para indústria
siderúrgica, ventiladores e ciclones, peças para indústria naval, indústria de energia
elétrica e eólica, serviços de montagem de equipamentos, prestação de serviços de
conformação, corte e dobra de metais.
2.1.8. PRINCIPAIS FORNECEDORES
Os fornecedores que a Casarini possui são usinas e distribuidoras de
matérias primas como chapas de aço, inox e alumínio e insumos para soldagem,
todos produtos nacionais.
Utiliza ainda do serviço de fornecedores que realizam Ensaios Não
Destrutivos (END) nas peças produzidas, que “são técnicas utilizadas para inspeção
de materiais e equipamentos sem danificá-los” (ABENDI, 2016).
2.1.9. PRINCIPAIS MERCADOS DO PÚBLICO-ALVO
Os principais mercados do público-alvo são empresas dos mais diversificados
setores tais como mineração, óleo e gás, petroquímica, siderurgia, naval, eólica,
hospitalar, sucroalcooleira, mecânica, automobilística, energia elétrica, construção
civil e até mesmo obras de arte construídas com estruturas metálicas.

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2.2. DESCRIÇÃO DA ÁREA FINANCEIRA
2.2.1. ESTRUTURA ORGANIZACIONAL
A estrutura organizacional da Casarini está identificada conforme quadro da
estrutura organizacional hierárquica da empresa, representada através do
organograma (quadro 1).
A direção geral é responsável pela supervisão das diretorias e essas são
formadas pelas diretorias financeira, comercial e industrial.
A diretoria financeira é composta por 1 gestora, que administra os
departamentos de Recursos Humanos, com 1 integrante; Contas a Pagar e Receber,
também com 1 integrante; e Compras, com 2 integrantes.
A direção comercial, conta com 1 gestora, responsável pela equipe de
engenharia, orçamentistas/projetistas, com 4 integrantes e gestão da qualidade, com
1 integrante.
A direção industrial, com 1 gestor que administra a produção diversificada da
empresa e a manutenção dos maquinários. Há aproximadamente 40 integrantes.
Conta com apoio de encarregados e o quadro de funcionários contempla funções
como caldeireiro, calandristas, soldadores, operadores de oxicorte, operadores de
ponte rolante (movimentação de material), almoxarife, eletricistas e mecânicos de
manutenção. O setor de controle de qualidade, com 2 integrantes, divide sua
responsabilidade com a área industrial, reportando-se aos encarregados, e também
com o gestor da qualidade. Os profissionais da área de controle da qualidade
reportam os problemas encontrados para o encarregado ou gestor da qualidade de
acordo com a especificidade da dificuldade ou problema.

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Quadro 1: Estrutura organizacional hierárquica.
2.2.2. ÁREA FINANCEIRA – ESTRUTURA HIERÁRQUICA
A área financeira está subordinada à Diretoria Financeira e envolve os
departamentos de Recursos Humanos, Compras, Contas a Pagar e Contas a
Receber, conforme se observa no organograma do quadro 1.
Atualmente a empresa conta com poucos funcionários integrando cada
departamento, que respondem pelas suas atividades à direção financeira,
constituída por uma pessoa. A estrutura da área configura-se da seguinte forma:
● Um diretor, responsável pela gestão financeira;
● Um funcionário atuante no setor de Recursos Humanos;
● Dois funcionários no setor de Compras; e
● Um funcionário atuante no setor de Contas a Pagar e Contas a Receber.
Conforme relata Gitman (2010), “o campo de finanças é amplo e dinâmico,
afetando diretamente a vida de todas as pessoas e organizações e em uma
organização, profissionais de todas as áreas de responsabilidade precisam interagir
como o pessoal e procedimento de finanças para desempenhar suas tarefas”
DireçãoGeral
Diretoria
Financeira
Recursos Humanos
contas a pagar e
contas a receber
Compras
Diretoria
Comercial
Orçamentos
Gestão da Qualidade
Diretoria
Industrial
Controle da Qualidade
Produção Industrial
Manutenção

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2.2.3. FUNÇÕES DO SETOR FINANCEIRO
Na Casarini a direção financeira tem um amplo trabalho de gestão. É a área
responsável pelo planejamento das finanças da empresa, gestão de Recursos
Humanos e Aquisições diversas, inclusive gestão do estoque. Além disso, também
tem atuação na prestação de contas, análise contábil, acompanhamento de fluxo de
caixa e faturamento, cobranças e na tomada de decisões de outras áreas, de
responsabilidade da Direção Comercial e Direção Industrial, que não estão
diretamente ligadas às finanças, mas que envolvem custos.
2.2.4. PERFIL PARA ATUAR NO SETOR FINANCEIRO
Para atuação no setor, deve-se ter perfil analítico e ser proativo, agir como
empreendedor e ter experiência com atividades pertinentes à área financeira,
compras ou recursos humanos, que são as áreas que estão subordinadas à Direção
Financeira.
2.2.5. DIFICULDADES PARA ATUAÇÃO NO SETOR FINANCEIRO
As dificuldades de atuação no setor financeiro da Casarini estão em manter o
controle sobre as atividades rotineiras, o que demanda tempo e frequente
atualização do funcionário, principalmente nas questões contábeis, em constante
mudança e evolução no país.
2.2.6. CONTROLE DE CONTAS A PAGAR E RECEBER
O controle de contas a pagar e receber é gerido por planilhas eletrônicas,
organizadas de forma a manter controle das diversas atividades do setor. A gestão
de contas a pagar e receber prevê a melhor margem de lucratividade, evitando
perdas, equilibrando custos e avaliando o saldo das contas.
O controle de contas a pagar e receber da Casarini atua com as seguintes
atividades:

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● Identificar as despesas / obrigações a pagar;
● Priorizar pagamentos, quando ocorre desequilíbrio financeiro;
● Verificar obrigações contratadas e ainda não pagas;
● Analisar prazos, como forma de conseguir descontos ou que não implique no
pagamento de multa e juros;
● Elaborar fluxo de caixa;
● Conciliar os saldos contábeis.
Conforme Gitman (2003) “o objetivo de gerenciar contas a receber é cobrá-la
o mais rápido possível sem perder vendas devido a alta pressão das técnicas de
cobrança”.
2.2.7. MODALIDADE DE PAGAMENTO
O faturamento das vendas da Casarini é em média de 28 dias, dependendo
da análise e histórico do cliente, e administradas através de boleto com registro em
cartório. Para os clientes com histórico positivo, há extensão para 45 e até 60 dias.
Em contrapartida, clientes que realizam a primeira compra ou com restrição de
crédito, exige-se pagamento à vista.
Há situações onde há um adiantamento de 50% do valor do produto e o
restante ao retirar o material, que ocorre, em média de 7 dias. Tal situação é
semelhante ao método de pagamento à vista, no qual já estão embutidos os riscos
financeiros e garantidos um lucro mínimo ao receber o adiantamento do pagamento
(50%).
A Casarini não trabalha com financiamento por cartão de crédito e BNDES.
Quando o pagamento é com cheque, o serviço do cliente só se inicia após a
compensação do cheque. Essa forma de gestão garante o recebimento ou pelo
menos diminui as perdas.
2.3. DEMONSTRATIVOS FINANCEIROS
Os demonstrativos financeiros utilizados pela Direção Financeira da Casarini

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para análise de sua liquidez são:
● Fluxo de Caixa;
● Demonstração do Resultado do Exercício;
● Demonstração do Balanço Patrimonial.
O índice de liquidez, que conforme Gitman (2003, p. 194) “é medida por sua
capacidade de satisfazer as obrigações de curto prazo no vencimento. A liquidez se
refere a solvência da posição financeira geral da empresa - a facilidade com a qual
ela pode pagar suas contas”.
2.3.1. DEMONSTRAÇÃO DE FLUXO DE CAIXA - DFC
Segundo Gitman (2003) “a Demonstração de Fluxo de Caixa resume
efetivamente as origens e aplicações de recursos durante um dado período”.
A Demonstração do Fluxo de Caixa da Casarini apresentado conforme
abaixo, demonstra resultado dos 3 primeiros meses do ano de 2015.
Demonstrativo de Fluxo de Caixa
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO
Prev isão Realizado Variação $ Prev isão Realizado Variação $ Prev isão Realizado Variação $
( = ) SALDO INICIAL 0,00 0,00 0,00 681.105,90 552.950,30 -128.155,60 581.800,00 -790.093,20
-
1.371.893,20
( = ) ATIVIDADES
OPERACIONAIS
332.059,00 388.363,00 56.304,00 455.050,00 623.776,00 168.726,00 700.500,00 694.376,00 -6.124,00
+ ENTRADAS 2.892.400,00 2.610.114,00 -282.286,00 2.931.700,00 1.637.345,00 -1.294.355,00 3.194.700,00 2.965.733,00 -228.967,00
Receita de vendas 2.892.400,00 2.610.114,00 -282.286,00 2.931.700,00 1.637.345,00 -1.294.355,00 3.194.700,00 2.965.733,00 -228.967,00
À vista 254.600,00 318.020,00 63.420,00 440.600,00 378.050,00 -62.550,00 454.900,00 678.046,00 223.146,00
30 dias 1.754.000,00 1.501.052,00 -252.948,00 1.550.700,00 801.090,00 -749.610,00 1.439.000,00 801.090,00 -637.910,00
45 dias 483.000,00 404.552,00 -78.448,00 590.300,00 305.005,00 -285.295,00 650.300,00 796.457,00 146.157,00
60 dias 400.800,00 386.490,00 -14.310,00 350.100,00 153.200,00 -196.900,00 650.500,00 690.140,00 39.640,00
- SAÍDAS 2.011.294,10 2.057.163,70 -45.869,60 2.149.900,00 2.427.438,20 -277.538,20 1.911.900,00 2.857.165,50 -945.265,50
Deduções sobre vendas 453.534,50 466.843,90 -13.309,40 794.500,00 830.545,00 -36.045,00 620.500,00 866.843,90 -246.343,90
Fornecedores 689.180,00 696.429,60 -7.249,60 545.000,00 596.803,00 -51.803,00 531.950,00 696.429,60 -164.479,60
Despesas Operacionais 868.579,60 893.890,20 -25.310,60 810.400,00 1.000.090,20 -189.690,20 759.450,00 1.293.892,00 -534.442,00
( = ) ATIVIDADES DE
INVESTIMENTO
200.000,00 0,00 -200.000,00 200.000,00 0,00 -200.000,00 200.000,00 0,00 -200.000,00
- Investimentos 200.000,00 0,00 -200.000,00 200.000,00 0,00 -200.000,00 200.000,00 0,00 -200.000,00
( = ) GERAÇÃO DE
CAIXA
681.105,90 552.950,30 -128.155,60 581.800,00 -790.093,20 -1.371.893,20 1.082.800,00 108.567,50 -974.232,50
( = ) SALDO FINAL 681.105,90 552.950,30 -128.155,60 581.800,00 -790.093,20 -1.371.893,20 1.082.800,00 108.567,50 -974.232,50
Planilha de fluxo de caixa Casarini – competência Jan-Mar/2015.

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Elaborado pelo autor a partir dos dados da pesquisa.
“A demonstração do fluxo de caixa permite ao gerente financeiro e outras
partes interessadas analisarem o fluxo de caixa da empresa. O gerente deve estar
especialmente atento a importantes categorias do fluxo de caixa e a itens individuais
de entrada e saída de caixa, para avaliar se houve qualquer desenvolvimento que
seja contrário à política financeira da empresa” (Gitman, 2003).
Ao analisar o fluxo de caixa apresentado, observa-se que a empresa vem
apresentando dificuldades quanto ao recebimento devido a inadimplência, motivado
por dificuldades dos clientes em quitar seus pagamentos e até mesmo falência
destes. Nota-se também um efeito cascata, pois devido a dificuldade do cliente
quitar seus débitos, a Casarini precisa de um melhor fluxo de caixa para continuar
operando e pagando seus fornecedores.
A Casarini, para evitar a inadimplência, facilita o recebimento, parcelando
seus pagamentos em 30, 45 e até 60 dias. Mesmo diante disso, tem ocorrido
dificuldades, diante do cenário econômico e do cenário industrial que vem
acumulando perdas e retração. Segundo relatório de desempenho da indústria da
CNI (CNI, 2016) a taxa acumulada nos últimos 12 meses até setembro/2016 foi de -
8,8% sobre a produção industrial.
2.3.2. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO - DRE
Chiavenato (2014) define “demonstração do resultado do exercício (DRE) é
um demonstrativo financeiro que serve para exprimir com clareza o resultado que a
empresa obteve no exercício social. A DRE mostra a consequência – o lucro ou o
prejuízo – das operações da empresa realizadas em um determinado período bem
como os fatores – despesas e receitas – que provocaram esse resultado positivo ou
negativo”.
“Saber analisar as demonstrações financeiras é uma tarefa fundamental para
o executivo de gestão financeira” (Chiavenato, 2014). Existem as análises verticais e
horizontais para os demonstrativos financeiros.

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Conforme relata Chiavenato (2014) “a análise horizontal tem a finalidade de
mostrar a evolução dos itens das demonstrações contábeis ao longo do tempo (...) e
a análise vertical serve para facilitar a avaliação da estrutura e do passivo, bem
como a participação de cada item da demonstração de resultados na formação do
lucro ou prejuízo. A análise horizontal e a análise vertical se complementam, por isso
elas são utilizadas em conjunto”.
A Demonstração do Resultado do Exercício da Casarini apresentado abaixo,
demonstra resultado dos anos 2013 e 2014.
DEMONSTRATIVO DE RESULTADO 2014 2013
RECEITA BRUTA 3.494.605,00 4.042.098,00
( - ) Deduçõese abatimentos -1.093.145,00 -1.442.340,00
( = ) Receita Líquida 2.401.460,00 2.599.758,00
(-) DespesasDiretas(CustosdasVendas) -406.640,00 -463.537,00
(=) LUCRO BRUTO (ResultadoOp. Bruto) 1.994.820,00 2.136.221,00
(-) DESPESAS OPERACIONAIS -1.757.125,00 -1.514.580,00
(-) DespesasIndiretas(Custosfixosouoperacionais) -1.506.075,00 -1.254.450,00
(- ou +) Resultadofinanceiroounãooperacional -251.050,00 -260.130,00
(=) LUCRO ANTESDOS JUROS E IRPJ 237.695,00 621.641,00
(-) ProvisãoparaIR e CSLL 18.380,00 2.383,00
(=) RESULTADO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 256.075,00 624.024,00
Demonstração de Resultado do Exercício Casarini – Competências 2013 e 2014
Ao realizar a margem de lucro da empresa (divisão do resultado do exercício
pela receita total), temos os seguintes resultados:
● Em 2013, margem de lucro de 15%;
● Em 2014, margem de lucro de 7%.
Ao analisar o demonstrativo da Casarini tanto horizontal quanto verticalmente,

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tem-se claramente uma empresa que tem seu desempenho financeiro afetado de
forma impactante e negativamente, cuja margem de lucro foi reduzida em mais de
50% no período entre 2013 e 2014. Fatores externos têm influenciado seus
resultados e o principal é devido ao ambiente econômico negativo e inadimplências.
Fatores internos também influenciam, como diminuição do quadro de funcionários e
consequentemente diminuição da capacidade produtiva.
2.3.3. DEMONSTRAÇÃO DO BALANÇO PATRIMONIAL
De acordo com SOARES et alii (2007), “o balanço patrimonial tem por
finalidade demonstrar a situação financeira e patrimonial da entidade em
determinado período, e é composto por três elementos básicos: Ativo, Passivo e
Patrimônio Líquido”. O quadro abaixo exemplifica a estrutura:
Balanço patrimonial
Ativo
Passivo
Patrimônio Líquido
Estrutura básica do balanço patrimonial
Fonte: Marion, 2006. p. 42
Para facilitar a análise e sua interpretação o Balanço Patrimonial é organizado
por um Plano de Contas. “O Plano de Contas é um conjunto de contas, diretrizes e
normas que ordena de forma objetiva o grupo de contas do Balanço Patrimonial. E
cada empresa elabora o seu plano de acordo com suas atividades e a complexidade
de suas operações” (SOARES et alli, 2007).
O balanço patrimonial da Casarini, apresenta os resultados do balanço
divulgado em 2013 e 2014 da seguinte forma:

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BALANÇO PATRIMONIAL 2014 2013
ATIVO
Ativo Circulante 3.280.420,00 3.683.392,00
Caixae Equivalentesde Caixa 147.250,00 335.370,00
AplicaçõesFinanceiras 0,00 0,00
Contasa Receber 1.618.770,00 1.609.620,00
Estoques 1.063.290,00 995.815,00
DespesasAntecipadas 30.510,00 70.200,00
OutrosAtivosCirculantes 420.600,00 672.387,00
Ativo Não Circulante 4.318.070,00 4.214.995,00
AtivoRealizável aLongoPrazo 377.560,00 342.310,00
Investimentos 806.600,00 853.510,00
Imobilizado 2.969.550,00 2.822.845,00
Intangível 164.360,00 196.330,00
TOTAL DO ATIVO 7.598.490,00 7.898.387,00
PASSIVO
PASSIVOTOTAL 3.998.740,00 4.527.040,00
PassivoCirculante 3.238.840,00 3.078.250,00
PassivoNãoCirculante 759.900,00 1.448.790,00
PATRIMÔNIOLÍQUIDO 3.599.750,00 3.371.330,00
TOTAL PASSIVO+PATRIMONIOLIQUIDO 7.598.490,00 7.898.370,00
2.3.4. ANÁLISE
A análise do índice de liquidez da Casarini realizada sobre os dois últimos
balanços nos dá a dimensão da situação atual da empresa, que acompanha a
tendência do setor industrial, que apresentou recuo de 8,8%, segundo relatório da
Confederação Nacional das Indústrias (CNI, 2016).
A liquidez geral da empresa parece exibir uma tendência estável. A Casarini
pode estar enfrentando dificuldades em contas a receber no qual o prazo médio tem
aumentado e isso pode afetar a liquidez da empresa. Observa-se que existe
diminuição do patrimônio no período entre 2013 e 2014 em aproximadamente 4%. A
capacidade da empresa em honrar obrigações ainda não está deteriorada.

20
A liquidez corrente (Ativo Circulante / Passivo Circulante) “revela o quanto a
empresa possui em termos de disponibilidade imediata e direitos de curto prazo para
cada Real de dívida circulante” (Athar, 2005). A Casarini apresenta um resultado
igual a 1, significando, “que um capital circulante líquido é igual a zero” (Athar, 2005).
Índice considerado razoável.
A liquidez seca (Ativo Circulante – Estoques / Passivo Circulante), conforme
Athar (2005), “supões que as dívidas a curto prazo serão atendidas principalmente
pela realização das duplicatas a receber e pela utilização das disponibilidades”.
Neste caso, quanto maior o índice, melhor. A Casarini apresenta um índice de 87%
de liquidez seca, que para cada R$ 1,00 em dívida, há R$ 0,87 de disponibilidade e
recebíveis, sem considerar estoques e despesas antecipadas.
2.4. ORÇAMENTO EMPRESARIAL
2.4.1. ORÇAMENTO
Para Padoveze (2012) “orçamento é um instrumento para pôr um plano de
ação, a fim de atingir certo objetivo. Também podemos definir orçamento como o ato
de colocar à frente aquilo que está acontecendo hoje.”
Segundo explicita Padoveze (2012), “por ser um processo de gestão, o
orçamento precisa estar bem sintonizado com a gestão geral de uma empresa. O
modelo orçamentário deve ser sempre coerente com o processo de gestão – o
planejamento”.
“O planejamento orçamentário econômico consiste na determinação de
algumas metas que se associam diretamente a demonstração do resultado do
exercício (DRE) da empresa que sofre determinadas variações e alocações
conforme a área de atuação da empresa” (Bazzi, 2016).
A gestão financeira da Casarini utiliza a demonstração do resultado do
exercício para realizar seu plano orçamentário. As seguintes análises são adotadas
pela Casarini para a realização do plano: orçamento de vendas e orçamento de

21
custos indiretos de fabricação.
De acordo com Bazzi (2016), são as seguintes peças orçamentárias que
compõe o planejamento econômico:
Orçamento de vendas, que consiste na determinação das metas de vendas de
acordo com as necessidades de controle da empresa.
Orçamento de produção ou orçamento de fabricação, tem como base as metas
de vendas já traçadas, além de incorporar a política de estoques.
Orçamento de custos de matéria prima, desenvolvido tendo como base o
orçamento de produção, pois são discriminadas todas as matérias primas
necessárias, com quantidades, de acordo com a produção unitária de cada produto.
Orçamento de custos de mão de obra direta, também tem como base o
orçamento de produção, em que, para cada produto fabricado, associam-se o tempo
e a quantidade de mão de obra necessária para a produção de cada unidade
projetada.
Orçamento de custos indiretos de fabricação, que é usado para a maioria das
empresas que industrializam, os custos indiretos de fabricação são analisados como
se fossem de natureza fixa.
Orçamento de despesas, é formado pela junção de três tipos de despesas
específicas de uma empresa – administrativas, comerciais e financeiras. As
despesas administrativas são analisadas de acordo com a estrutura administrativa
da empresa. As despesas comerciais compreendem as estruturas de vendas,
destacando-se as comissões como uma parte variável importante dessas despesas.
As despesas financeiras são elaboradas de acordo com o planejamento financeiro,
em que analisa a necessidade real de caixa da empresa, servindo de base para
viabilizar a execução de todas as outras peças orçamentárias.

22
2.4.2. ANÁLISE DO ORÇAMENTO
A projeção do Fluxo de caixa da Casarini tem a mesma estruturação do fluxo
de caixa real, realizado com base na estimativa de entradas e saídas, baseado no
histórico de vendas.
Conforme Bazzi (2016), o fluxo de caixa “é obtido de acordo com as
informações fornecidas pelas projeções das contas a pagar e a receber, das
aplicações e dos empréstimos. Nessa peça orçamentária, podemos visualizar a
sobra de dinheiro ao final do período, ou a falta dele, demonstrando, a viabilidade da
execução das demais peças”.
Além de fluxo de caixa projetado, a empresa realiza os orçamentos de forma
centralizada, sob administração da Diretoria Financeira.
Observou-se nessa etapa que a atual situação da gestão financeira da
Casarini encontra dificuldades com seu fluxo de caixa, para conseguir um melhor
equilíbrio financeiro desejado.
Uma aposta positiva para a empresa seria uma simulação de cenário
orçamentário, prevendo possibilidades de mudanças para verificar os impactos
devido tais mudanças e auxiliando na tomada de decisões.
2.5. METODOLOGIA DA PESQUISA
Este projeto foi desenvolvido na empresa Casarini Equipamentos Industriais
que atua no ramo de caldeiraria industrial, ramo pertencente a metalurgia, com o
objetivo de analisar a área financeira.
O método utilizado para alcançar o objetivo foram a pesquisa teórica, e
exploratória, realizado na unidade fabril e administrativa da empresa, localizada em
São Paulo/SP, através da entrevista com 1 representante da direção. O instrumento
utilizado foi a entrevista não estruturada. Demais informações relevantes foram
através de pesquisa no website e portfólio da empresa.

23
3. CONCLUSÃO
Conclui-se nesta pesquisa que a empresa Casarini Equipamentos Industriais
é uma empresa familiar, que adota os princípios de administração financeira e,
apesar de diversos esforços positivos, vem sofrendo influência da atual situação
econômica e também produtiva nacional.
A escolha da empresa foi de grande proveito, devido a geração de
conhecimento, que foi complementada com as atividades acadêmicas de
administração de empresas, pois a Casarini é uma empresa que contempla as
análises que objetivou-se estudar.
Possui uma administração aberta e com rigoroso controle de processo de
produção, pois utiliza uma administração baseada em processos que facilita a
pesquisa e é consequência das melhorias ocasionadas pelo sistema de gestão de
qualidade.
Como o objetivo básico da gestão financeira, conforme afirma Chiavenato
(2014) “é a maximização do lucro, ou seja, incrementar valor de mercado do capital
dos proprietários ou acionistas de uma empresa e em toda empresa, uma boa
decisão financeira aumenta o valor de mercado de capital de seus proprietários”.
A Casarini, por meio de sua direção, busca tomar sempre uma boa decisão
financeira, buscando aumentar seu lucro, realizar investimentos, reduzir perdas e
melhorar processos entre outras ações. No entanto, as dificuldades enfrentadas nos
últimos três anos, referente a diminuição da procura por seus serviços, impactou
significativamente as finanças da empresa.
A empresa poderia estudar melhor os seus métodos de financiamento,
buscando aceitar pagamentos através do cartão BNDES e também cartão de
crédito, alcançando uma maior quantidade de clientes, que não se enquadram na
política financeira adotada.
Observou-se neste projeto que a análise isolada dos demonstrativos gera

24
uma interpretação errada da empresa, pois há períodos, como foi observado no
Fluxo de Caixa, onde tanto uma análise horizontal, quanto vertical, leva a errônea
interpretação de que a empresa está pior financeiramente do que demonstra. Ao
analisar Fluxo de Caixa, DRE e Balanço Patrimonial, ou seja, uma análise conjunta
dos demonstrativos, revela sim uma empresa que enfrenta desafios, porém estável.
A realização de uma simulação de cenário orçamentário, simulando
possibilidades de mudanças para verificar os impactos devido as mudanças e
auxiliando na tomada de decisões pode auxiliar à gestão da empresa em reduzir
seus prejuízos ou se preparar para oscilações econômicas do setor industrial.

25
4. REFERÊNCIAS
ABENDI – Associação Brasileira de Ensaios Não Destrutivos e Inspeção. Disponível
em: <http://www.abendi.org.br/abendi/default.aspx?mn=709&c=17&s=&friendly=>.
Acesso em 28 de nov de 2016.
ATHAR, R.A. Introdução à contabilidade. --, São Paulo: Prentice Hall, 2005.
BAZZI, S. Elementos estruturais do planejamento financeiro [livro eletrônico]. –
Curitiba: Intersaberes, 2016.
CHIAVENATO, I. Gestão financeira: uma abordagem introdutória. 3 ed. Barueri, SP:
Manole, 2014.
CNI – Confederação Nacional da Indústria. A Indústria em números. Disponível em:
<http://www.portaldaindustria.com.br/cni/publicacoes-e-
estatisticas/estatisticas/2016/02/1,42612/investimentos-na-industria.html>. Acesso
em 28 de nov de 2016.
CNI – Confederação Nacional da Indústria. A Indústria em números. Disponível em:
<http://arquivos.portaldaindustria.com.br/app/cni_estatistica_2/2015/02/11/165/Indust
ria_Numeros_novembro2016.pdf?r=0.64887620083>. Acesso em 28 de nov de
2016.
GITMAN, L.J. Administração financeira: Uma abordagem gerencial. --. São Paulo:
Addison Wesley, 2003.
GITMAN, L.J. Princípios da administração financeira. 12 ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2010.
MARION, Carlos José. Contabilidade Empresarial. 12.ed. São Paulo: Atlas, 2006. In:
SOARES, D.G. Et alii. Balanço patrimonial, DRE e DFC: Demonstrações obrigatórias
e a utilização administrativa. Belo Horizonte: PUC-MG - Núcleo Barreiro, 2007.

26
MEGLIORINI, E. Administração financeira: uma abordagem brasileira. --. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2009.
PADOVEZE, C. Orçamento empresarial. – São Paulo: Pearson Education do Brasil,
2012.

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