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ARREPENDIMENTO E FÉ
No último capítulo notamos que a conversão é feita de arrependimento e fé. Isto então nos traz em nosso estudo à
consideração deles.
I. O A RREP ENDIM ENT O C O NSIDERA DO SÓ
1. A S P A LA V RA S O RIGINA IS
Estas duas palavras numa só são “metanoeo” (sendo a forma correspondente do nome “metanoia”) e “metamelomai”
(da qual a forma do nome não ocorre em o Novo T estamento). Só a primeira palavra se associa com a salvação. A
última palavra é usada em M at. 21:29 (no caso do filho que primeiro recusou obe decer a seu pai, mandando-o
trabalhar na vinha, mas depois... arrependeu-se e foi”); M at. 21:32; 27:3 (no caso de Judas); Rom. 11:29; 2 C or.
7:8,10 e Heb. 7:21.
A respeito dessas duas palavras, diz T hayer: “Q ue” metanoeo “é o termo mais amplo e mais nobre, expressivo de ação
moral e conseqüências, está indicado não só por sua derivação senão pela maior freqüência do seu uso...”
2. DU A S ESP ÉC IES DE A RREP ENDIM ENT O
Há um arrependimento evangélico e há também um arrependimento legal. O arrependimento legal surg e inteiramente
através do temor das conseqüências do pecado. Esta é a espécie que Judas provou. O arrependimento evangélico é
acompanhado de tristeza segundo Deus e se opera no coração pelo Espírito regenerador de Deus. É arrependimento
evangélico que ora consideramos nesse capítulo.
3. O S ELEM ENT O S C O NST IT U INT ES DO A RREP ENDIM ENT O
(1). O pecado é reconhecido.
O homem deve ver-se a si mesmo como diferente de Deus e em rebelião contra Deus. Deve ver a oposição que vai de
sua condição com a santidade de Deus. Deve ver que Deus detesta sua condição e seu estado. O reconhecimento do
pecado que entra no arrependimento para a salvação tem a ver, primariamente, não com o fato que o pecado traz
castigo senão com o fato que o pecado ofende a Deus. Há, sem dúvida, um t emor das conseqüências eternas do
pecado; o que não é, porém, a coisa primária.
Este reconhecimento do pecado é convicção e ele constitui o elemento intelectual do arrependimento.
(2). O pecado é lamentado e aborrecido.
A tristeza divina entra no arrependimento. Q uando alguém se vê a si mesmo como se fora diante de Deus, ele é trazido
a lamentar o seu pecado e a aborrecê-lo. Isto é o elemento emocional do arrependimento.
(3). O pecado é abandonado
Não é completo o arrependimento enquanto não houver uma dese rção íntima do pecado que conduz a uma mudança
externa da conduta. Isto é o elemento voluntário ou volitivo do arrependimento. A ssim o arrependimento concerne à
inteira natureza interna: intelecto, emoção e vontade.
4. O A RREP ENDIM ENT O É INT ERNO
A o passo que o arrependimento sempre se manifesta exteriormente, contudo de si mesmo é interno, segundo o
significado do original. A Escritura distingue entre arrependimento e “frutos dignos de arrependimento” (M at. 3:8; A tos
26:20).
5. O A RREP ENDIM ENT O E A P ENIT ÊNC IA C O NT RA ST A DO S
A tradução católica romana da Bíblia (V ersão de Douay) substitui “arrependimento” por “penitência” como uma
tradução de “metanoeo”. A ssim lemos pela Versão de Douay: “Fazei penitência, porque o reino do céu está próximo.”
(M at. 3:2); “A menos que façais penitência, todos igualmente perecereis.” (Lc. 13:5). “T estificando tanto a judeus
como gentios penitência para com Deus e fé em nosso Senhor Jesus Cristo.” (A tos 20:21). E da penitência diz a V ersão
de Douay no comentário a M at. 3:2: “C uja palavra, segundo o uso das Escrituras e dos santos padres, não só significa
arrependimento e correção de vida senão também punição dos pecados passados pelo jejum e tais exercícios
penitenciais semelhantes.” T rês coisas podem ser ditas a respeito deste come ntário:
(1). É absolutamente falso dizer que a “punição dos pecados passados pelo jejum e tais exercícios de penitências
semelhantes” é uma parte do sentido da palavra grega.
C omo já foi notado, a palavra grega significa uma mudança interna. “O verdadeiro arrependimento consiste de
emoções mentais e emocionais, não de castigos externos auto-impostos. M esmo a vida piedosa e a devoção a Deus
resultantes são descritas não como arrependimento senão frutos dignos de arrependimento” (Boyce, A bstract of
Systematic T heology, pág. 384). “M etanoeo” é feita de “meta”, significando “depois” e “noeo”, significando “perceber”,
entender, meditar, ponderar, considerar.”
(2). Nega a suficiência da satisfação de C risto pelos nossos pecados em franca contradição com a Escritur a (C f. Rom.
4:7,8; 10:4; Heb. 10:14; 1 João 1:7).
Desde que C risto fez inteira satisfação pelos nossos pecados, não há para nós punição a aturar, exceto as
conseqüências naturais do pecado. Deus castiga o crente quando ele peca, mas Ele nunca o pune tanto nesta vida
como na vindoura. A punição é retributiva e está baseada em “olho por olho e dente por dente”. O castigo é corretivo e
está baseado no amor paternal. C risto não nos deixou nada a pagar e nós podemos cantar verdadeiramente:
P agou-o tudo Jesus;
A Ele tudo devo na cruz.
Rubra nódoa o pecado deixou.
Lavando-a, alva como a neve ficou.
(3). Implica que os atos temporais da criatura podem expiar o pecado.
A Bíblia nada sabe de um tal ensino. Ela ensina que C risto só pode fazer uma expiação. M esmo na eternidade as almas
no inferno nunca poderão expiar o pecado e por essa razão não há fim para a sua punição. Então o cântico,
seguramente, fala a verdade quando diz:
“P ara sempre meu choro vertesse;
Sem folga meu zelo conhecesse;
Não poderiam meu pecado expiar,
T u somente, Jesus, T u deves salvar.”
6. O A RREP ENDIM ENT O É U M DO M DE DEU S
A s três passagens seguintes provam isto:
“A Ele Deus exaltou com a Sua destra para ser P ríncipe e Salvador, para dar o arrependimento a Israel e remissão dos
pecados.” (A tos 5:31)
“A o servo do Senhor não convém contender, mas sim ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor;
instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a
verdade” (2 T im. 2:24,25).
“E quando ouviram estas coisas, apaziguaram-se e glorificaram a Deus, dizendo: “ Na verdade, até aos gentios
concedeu Deus o arrependimento para a vida” (A tos 11:18).
O sentido disso é, simplesmente, que o arrependimento se opera no homem pelo poder vivificador do Espírito Santo,
como já o notamos.
II. A FÉ C O NSIDERA DA EM SEP A RA DO
A qui temos a referência à fé salvadora; por isto notamos:
1. A FÉ SA LV A DO RA DEFINIDA
A fé salvadora é confiança e firmeza no Senhor Jesus C risto como o Salvador pessoal de alguém e portador de pecados.
E, desde que a salvação inclui a santificação tanto como a justificação, a fé salvadora alcança a entrega do ser a C risto.
2. A FÉ SA LV A DO RA DIST INGU IDA DE SU A S IM IT A Ç Õ ES
(1). C rença histórica
Isto é mera crença nos fatos da revelação como matérias de história, incluindo a crença na existência de Deus e em
que houve um homem chamado Jesus que pretendeu ser o Filho de Deus. P ode ver-se prontamente que semelhante
crença não tem valor salvador.
(2). A ssentimento intelectual
Isto sobe mais um degrau, trazendo aceitação mental das coisas reveladas de Deus e Jesus Cristo. A ssim, um que crê
na existência de Deus vem a crer nEle como sendo um ser segundo a Bíblia O revela ser e um que crê que semelhante
pessoa como Jesus viveu, vem a crer que Ele era o Filho de Deus e que Ele morreu como um sacrifício pelo pecado. Isto
é um passo para a fé salvadora, mas não é ela mesma.
O campbelismo ensina que a fé salvadora não é nada mais que o precitado. Ele se fia em passagens como 1 João 4:15
e 5:1. M as estas passagens devem ser compreendidas à luz de toda a outra Escritura e esta certamente proíbe que a
crença referida nessas passagens deveriam ser entendida como sendo mero assentimento intelectual à deidade de
C risto. A fé salvadora não é meramente mental (intelecto), mas do coração (emoções). V ide Rom. 10:9,10. A crença de
que se falou nas passagens supra é tal como é produzida no coração por um conhecimento experimental do poder de
C risto.
Dois fatos, então, quanto às circunstancias sob as quais estas expressões foram enunciadas, lançam luz sobre elas.
A . O perigo de se professar crença na deidade de C risto foi tal nos dias apostólicos que ninguém o faria assim a menos
que impulsionado por verdadeira fé nEle.
B. O cristianismo apresentou um tal contraste com o judaísmo e paganismo que ninguém creria na deidade de C risto
sem verdadeira fé nEle. A queles que não tinham esta fé considerariam a Jesus como um impostor.
3. A FÉ C O M O U M DO M DE DEU S
Isto está provado pelas passagens já citadas que designam o arrependimento como um dom de Deus; porque, como
veremos, o arrependimento e a é são graças inseparáveis. C ada uma, quando aparece só nas Escrituras, abraça a
outra; porque, se isto não fosse verdade, as passagens que mencionam só uma ou outra, ensinavam que alguém possa
salvar-se tanto sem arrependimento como sem fé.
Isto também está provado por passagens que ensinam que a nossa vinda a C risto e crença nEle são o resultado da
obra do poder de Deus. V ide João 6:37,65; Efe. 1:19,20. Isto está ainda provado pelo fato que a fé é um fruto do
Espírito Santo (Gal. 5:22).
4. A FÉ NÃ O T EM M ÉRIT O EM SI M ESM A
A fé é meramente o canal através do qual a graça justificante e santificante de Deus flui na alma. A Fé nã o é mais
meritória do que o ato de se receber um dom. A Fé não é de modo algum substituto de nossa obediência à Lei, nem ela
traz um rebaixamento da Lei de modo que preenchamos suas exigências. A fé está uma vez referida na Escritura como
trabalho (João 6:29), não que seja da Lei, mas somente que o homem esteja ativamente engajado no seu exercício.
“C omo um dom de Deus e como a mera tomada de misericórdia imerecida, está expressamente excluída da categoria
de obras sobre a base de que o homem pretenda salvação (Rom. 3:28; 4:4,5,16). Não é o ato da alma completa dar
senão o ato da alma vazia receber. C onquanto esta recepção seja movida por uma retirada do coração para com Deus,
ornada pelo Espírito Santo, está retirada do coração ainda não é um amor cônscio e desenvolvido: semelhantemente
amor é o resultado da fé (Gal. 5:6)” (A . H. Strong, Systematic T heology, pág. 469, 470).
5. A FÉ NEC ESSA RIA M ENT E SE EXP RESSA EM O BRA S
A fé é um princípio dinâmico. Ela ergue o amor e, portanto as obras (Gal. 5:6). A fé que nã o se expressa em obras é
uma fé morta, o que é só uma outra maneira de dizer que é espúria ou irreal (T ia. 2:17).
6. A FÉ É DIST INGU IV EL DA ESP ERA NÇ A
A fé e a esperança são muito aparentadas; mas ambos os termos não são sinônimos. Fé e esperança diferem na s
seguintes maneiras:
(1). Fé é confiança; esperança é expectação
A diferença aqui é estreita, mas é uma diferença tal como é comum entre vários termos um tanto parecidos. T anto a fé
como a esperança envolvem “a idéia de confiança, mas com o uso de preposi ções diferentes” (Boyce). “C onfiamos em”
como um ato de fé. “C onfiamos para” em esperança.
(2). “A Fé é firmeza sobre algo agora presente como conhecido ou crido, Esperança está olhando pra diante, para algo
no futuro”. (Boyce).
(3). C risto é o objeto da fé; ao passo que a salvação, liberdade do pecado, glorificação e céu são os objetos da
esperança.
(4). A esperança resulta da fé e, portanto, não pode ser fé. V ide Rom. 5:2 -6; 15:4 -13; Gal. 5:5; Heb. 11:1.
7. O T ERRENO DA FÉ
C risto, objetivamente revelado à mente e ao coração, é o alicerce da Fé. Está isto implicado em toda a Bíblia e está
iniludivelmente ensinado em Rom. 10:11-17. Lemos ali que “a fé vem pelo ouvir” e ali também achamos a pergunta
(implicando uma possibilidade): “C omo crerão naquele de quem não ouviram.” A Bíblia nada sabe, absolutamente
nada, sobre uma fé secreta, assim chamada, que pode existir à parte do conhecimento de C risto, tal como alguns
cascaduras ensinam.
No V elho T estamento Cristo foi revelado, não somente através de tipos e sombras, mas por meio de profetas, tal como
Isaias. E nos é dito plenamente que o Evangelho foi pregado a A braão e Israel (Gal. 3:8; Heb. 4:2).
III. A RREP ENDIM ENT O E FÉ C O NSIDERA DO S JU NT A M ENT E
O arrependimento e a fé são graças sincrônicas inseparáveis. T emos aqui referencia, sem dúvida, a esse
arrependimento (significado por “metanoeo” e “metanoia”) que é para salvação e não à espécie (significado por
“metamelomai”) que Judas provou.
Q ue o arrependimento e a fé são sincrônicos ou simultâneos é evidente do fato que, quando um homem é vivificado
para a vida, não pode haver lapso de tempo antes dele arrepender-se, nem pode haver qualquer depois que ele crê. De
outra maneira teríamos a nova natureza em rebelião contra Deus e em incre dulidade. A ssim não pode haver ordem
cronológica em arrependimento e fé.
U ma outra coisa que mostra a inseparabilidade do arrependimento e da fé é o fato que a Escritura muitas vezes
menciona somente um de ambos como o meio de salvação. P or causa deste fat o devemos pensar de cada um, quando
usado separadamente, como compreendendo o outro.

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A FÉ E O ARREPENDIMENTO NA SALVAÇÃO

  • 1. ARREPENDIMENTO E FÉ No último capítulo notamos que a conversão é feita de arrependimento e fé. Isto então nos traz em nosso estudo à consideração deles. I. O A RREP ENDIM ENT O C O NSIDERA DO SÓ 1. A S P A LA V RA S O RIGINA IS Estas duas palavras numa só são “metanoeo” (sendo a forma correspondente do nome “metanoia”) e “metamelomai” (da qual a forma do nome não ocorre em o Novo T estamento). Só a primeira palavra se associa com a salvação. A última palavra é usada em M at. 21:29 (no caso do filho que primeiro recusou obe decer a seu pai, mandando-o trabalhar na vinha, mas depois... arrependeu-se e foi”); M at. 21:32; 27:3 (no caso de Judas); Rom. 11:29; 2 C or. 7:8,10 e Heb. 7:21. A respeito dessas duas palavras, diz T hayer: “Q ue” metanoeo “é o termo mais amplo e mais nobre, expressivo de ação moral e conseqüências, está indicado não só por sua derivação senão pela maior freqüência do seu uso...” 2. DU A S ESP ÉC IES DE A RREP ENDIM ENT O Há um arrependimento evangélico e há também um arrependimento legal. O arrependimento legal surg e inteiramente através do temor das conseqüências do pecado. Esta é a espécie que Judas provou. O arrependimento evangélico é acompanhado de tristeza segundo Deus e se opera no coração pelo Espírito regenerador de Deus. É arrependimento evangélico que ora consideramos nesse capítulo. 3. O S ELEM ENT O S C O NST IT U INT ES DO A RREP ENDIM ENT O (1). O pecado é reconhecido. O homem deve ver-se a si mesmo como diferente de Deus e em rebelião contra Deus. Deve ver a oposição que vai de sua condição com a santidade de Deus. Deve ver que Deus detesta sua condição e seu estado. O reconhecimento do pecado que entra no arrependimento para a salvação tem a ver, primariamente, não com o fato que o pecado traz castigo senão com o fato que o pecado ofende a Deus. Há, sem dúvida, um t emor das conseqüências eternas do pecado; o que não é, porém, a coisa primária. Este reconhecimento do pecado é convicção e ele constitui o elemento intelectual do arrependimento. (2). O pecado é lamentado e aborrecido. A tristeza divina entra no arrependimento. Q uando alguém se vê a si mesmo como se fora diante de Deus, ele é trazido a lamentar o seu pecado e a aborrecê-lo. Isto é o elemento emocional do arrependimento. (3). O pecado é abandonado Não é completo o arrependimento enquanto não houver uma dese rção íntima do pecado que conduz a uma mudança externa da conduta. Isto é o elemento voluntário ou volitivo do arrependimento. A ssim o arrependimento concerne à inteira natureza interna: intelecto, emoção e vontade. 4. O A RREP ENDIM ENT O É INT ERNO A o passo que o arrependimento sempre se manifesta exteriormente, contudo de si mesmo é interno, segundo o significado do original. A Escritura distingue entre arrependimento e “frutos dignos de arrependimento” (M at. 3:8; A tos 26:20). 5. O A RREP ENDIM ENT O E A P ENIT ÊNC IA C O NT RA ST A DO S A tradução católica romana da Bíblia (V ersão de Douay) substitui “arrependimento” por “penitência” como uma tradução de “metanoeo”. A ssim lemos pela Versão de Douay: “Fazei penitência, porque o reino do céu está próximo.” (M at. 3:2); “A menos que façais penitência, todos igualmente perecereis.” (Lc. 13:5). “T estificando tanto a judeus como gentios penitência para com Deus e fé em nosso Senhor Jesus Cristo.” (A tos 20:21). E da penitência diz a V ersão de Douay no comentário a M at. 3:2: “C uja palavra, segundo o uso das Escrituras e dos santos padres, não só significa arrependimento e correção de vida senão também punição dos pecados passados pelo jejum e tais exercícios penitenciais semelhantes.” T rês coisas podem ser ditas a respeito deste come ntário: (1). É absolutamente falso dizer que a “punição dos pecados passados pelo jejum e tais exercícios de penitências semelhantes” é uma parte do sentido da palavra grega.
  • 2. C omo já foi notado, a palavra grega significa uma mudança interna. “O verdadeiro arrependimento consiste de emoções mentais e emocionais, não de castigos externos auto-impostos. M esmo a vida piedosa e a devoção a Deus resultantes são descritas não como arrependimento senão frutos dignos de arrependimento” (Boyce, A bstract of Systematic T heology, pág. 384). “M etanoeo” é feita de “meta”, significando “depois” e “noeo”, significando “perceber”, entender, meditar, ponderar, considerar.” (2). Nega a suficiência da satisfação de C risto pelos nossos pecados em franca contradição com a Escritur a (C f. Rom. 4:7,8; 10:4; Heb. 10:14; 1 João 1:7). Desde que C risto fez inteira satisfação pelos nossos pecados, não há para nós punição a aturar, exceto as conseqüências naturais do pecado. Deus castiga o crente quando ele peca, mas Ele nunca o pune tanto nesta vida como na vindoura. A punição é retributiva e está baseada em “olho por olho e dente por dente”. O castigo é corretivo e está baseado no amor paternal. C risto não nos deixou nada a pagar e nós podemos cantar verdadeiramente: P agou-o tudo Jesus; A Ele tudo devo na cruz. Rubra nódoa o pecado deixou. Lavando-a, alva como a neve ficou. (3). Implica que os atos temporais da criatura podem expiar o pecado. A Bíblia nada sabe de um tal ensino. Ela ensina que C risto só pode fazer uma expiação. M esmo na eternidade as almas no inferno nunca poderão expiar o pecado e por essa razão não há fim para a sua punição. Então o cântico, seguramente, fala a verdade quando diz: “P ara sempre meu choro vertesse; Sem folga meu zelo conhecesse; Não poderiam meu pecado expiar, T u somente, Jesus, T u deves salvar.” 6. O A RREP ENDIM ENT O É U M DO M DE DEU S A s três passagens seguintes provam isto: “A Ele Deus exaltou com a Sua destra para ser P ríncipe e Salvador, para dar o arrependimento a Israel e remissão dos pecados.” (A tos 5:31) “A o servo do Senhor não convém contender, mas sim ser manso para com todos, apto para ensinar, sofredor; instruindo com mansidão os que resistem, a ver se porventura Deus lhes dará arrependimento para conhecerem a verdade” (2 T im. 2:24,25). “E quando ouviram estas coisas, apaziguaram-se e glorificaram a Deus, dizendo: “ Na verdade, até aos gentios concedeu Deus o arrependimento para a vida” (A tos 11:18). O sentido disso é, simplesmente, que o arrependimento se opera no homem pelo poder vivificador do Espírito Santo, como já o notamos. II. A FÉ C O NSIDERA DA EM SEP A RA DO A qui temos a referência à fé salvadora; por isto notamos: 1. A FÉ SA LV A DO RA DEFINIDA A fé salvadora é confiança e firmeza no Senhor Jesus C risto como o Salvador pessoal de alguém e portador de pecados. E, desde que a salvação inclui a santificação tanto como a justificação, a fé salvadora alcança a entrega do ser a C risto. 2. A FÉ SA LV A DO RA DIST INGU IDA DE SU A S IM IT A Ç Õ ES (1). C rença histórica
  • 3. Isto é mera crença nos fatos da revelação como matérias de história, incluindo a crença na existência de Deus e em que houve um homem chamado Jesus que pretendeu ser o Filho de Deus. P ode ver-se prontamente que semelhante crença não tem valor salvador. (2). A ssentimento intelectual Isto sobe mais um degrau, trazendo aceitação mental das coisas reveladas de Deus e Jesus Cristo. A ssim, um que crê na existência de Deus vem a crer nEle como sendo um ser segundo a Bíblia O revela ser e um que crê que semelhante pessoa como Jesus viveu, vem a crer que Ele era o Filho de Deus e que Ele morreu como um sacrifício pelo pecado. Isto é um passo para a fé salvadora, mas não é ela mesma. O campbelismo ensina que a fé salvadora não é nada mais que o precitado. Ele se fia em passagens como 1 João 4:15 e 5:1. M as estas passagens devem ser compreendidas à luz de toda a outra Escritura e esta certamente proíbe que a crença referida nessas passagens deveriam ser entendida como sendo mero assentimento intelectual à deidade de C risto. A fé salvadora não é meramente mental (intelecto), mas do coração (emoções). V ide Rom. 10:9,10. A crença de que se falou nas passagens supra é tal como é produzida no coração por um conhecimento experimental do poder de C risto. Dois fatos, então, quanto às circunstancias sob as quais estas expressões foram enunciadas, lançam luz sobre elas. A . O perigo de se professar crença na deidade de C risto foi tal nos dias apostólicos que ninguém o faria assim a menos que impulsionado por verdadeira fé nEle. B. O cristianismo apresentou um tal contraste com o judaísmo e paganismo que ninguém creria na deidade de C risto sem verdadeira fé nEle. A queles que não tinham esta fé considerariam a Jesus como um impostor. 3. A FÉ C O M O U M DO M DE DEU S Isto está provado pelas passagens já citadas que designam o arrependimento como um dom de Deus; porque, como veremos, o arrependimento e a é são graças inseparáveis. C ada uma, quando aparece só nas Escrituras, abraça a outra; porque, se isto não fosse verdade, as passagens que mencionam só uma ou outra, ensinavam que alguém possa salvar-se tanto sem arrependimento como sem fé. Isto também está provado por passagens que ensinam que a nossa vinda a C risto e crença nEle são o resultado da obra do poder de Deus. V ide João 6:37,65; Efe. 1:19,20. Isto está ainda provado pelo fato que a fé é um fruto do Espírito Santo (Gal. 5:22). 4. A FÉ NÃ O T EM M ÉRIT O EM SI M ESM A A fé é meramente o canal através do qual a graça justificante e santificante de Deus flui na alma. A Fé nã o é mais meritória do que o ato de se receber um dom. A Fé não é de modo algum substituto de nossa obediência à Lei, nem ela traz um rebaixamento da Lei de modo que preenchamos suas exigências. A fé está uma vez referida na Escritura como trabalho (João 6:29), não que seja da Lei, mas somente que o homem esteja ativamente engajado no seu exercício. “C omo um dom de Deus e como a mera tomada de misericórdia imerecida, está expressamente excluída da categoria de obras sobre a base de que o homem pretenda salvação (Rom. 3:28; 4:4,5,16). Não é o ato da alma completa dar senão o ato da alma vazia receber. C onquanto esta recepção seja movida por uma retirada do coração para com Deus, ornada pelo Espírito Santo, está retirada do coração ainda não é um amor cônscio e desenvolvido: semelhantemente amor é o resultado da fé (Gal. 5:6)” (A . H. Strong, Systematic T heology, pág. 469, 470). 5. A FÉ NEC ESSA RIA M ENT E SE EXP RESSA EM O BRA S A fé é um princípio dinâmico. Ela ergue o amor e, portanto as obras (Gal. 5:6). A fé que nã o se expressa em obras é uma fé morta, o que é só uma outra maneira de dizer que é espúria ou irreal (T ia. 2:17). 6. A FÉ É DIST INGU IV EL DA ESP ERA NÇ A A fé e a esperança são muito aparentadas; mas ambos os termos não são sinônimos. Fé e esperança diferem na s seguintes maneiras: (1). Fé é confiança; esperança é expectação A diferença aqui é estreita, mas é uma diferença tal como é comum entre vários termos um tanto parecidos. T anto a fé como a esperança envolvem “a idéia de confiança, mas com o uso de preposi ções diferentes” (Boyce). “C onfiamos em” como um ato de fé. “C onfiamos para” em esperança. (2). “A Fé é firmeza sobre algo agora presente como conhecido ou crido, Esperança está olhando pra diante, para algo no futuro”. (Boyce). (3). C risto é o objeto da fé; ao passo que a salvação, liberdade do pecado, glorificação e céu são os objetos da esperança.
  • 4. (4). A esperança resulta da fé e, portanto, não pode ser fé. V ide Rom. 5:2 -6; 15:4 -13; Gal. 5:5; Heb. 11:1. 7. O T ERRENO DA FÉ C risto, objetivamente revelado à mente e ao coração, é o alicerce da Fé. Está isto implicado em toda a Bíblia e está iniludivelmente ensinado em Rom. 10:11-17. Lemos ali que “a fé vem pelo ouvir” e ali também achamos a pergunta (implicando uma possibilidade): “C omo crerão naquele de quem não ouviram.” A Bíblia nada sabe, absolutamente nada, sobre uma fé secreta, assim chamada, que pode existir à parte do conhecimento de C risto, tal como alguns cascaduras ensinam. No V elho T estamento Cristo foi revelado, não somente através de tipos e sombras, mas por meio de profetas, tal como Isaias. E nos é dito plenamente que o Evangelho foi pregado a A braão e Israel (Gal. 3:8; Heb. 4:2). III. A RREP ENDIM ENT O E FÉ C O NSIDERA DO S JU NT A M ENT E O arrependimento e a fé são graças sincrônicas inseparáveis. T emos aqui referencia, sem dúvida, a esse arrependimento (significado por “metanoeo” e “metanoia”) que é para salvação e não à espécie (significado por “metamelomai”) que Judas provou. Q ue o arrependimento e a fé são sincrônicos ou simultâneos é evidente do fato que, quando um homem é vivificado para a vida, não pode haver lapso de tempo antes dele arrepender-se, nem pode haver qualquer depois que ele crê. De outra maneira teríamos a nova natureza em rebelião contra Deus e em incre dulidade. A ssim não pode haver ordem cronológica em arrependimento e fé. U ma outra coisa que mostra a inseparabilidade do arrependimento e da fé é o fato que a Escritura muitas vezes menciona somente um de ambos como o meio de salvação. P or causa deste fat o devemos pensar de cada um, quando usado separadamente, como compreendendo o outro.