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Baixar para ler offline
Conceição Dinis
Fátima Lima
Estudo do Meio
Aventura
no Meio 44.° ano Ensino Básico
n
2
I S B N 9 7 2 - 0 - 1 2 1 8 4 - X
Para facilitar a reutilização do presente manual, os exercícios constantes do mesmo poderão ser efectuados em caderno organizado para o efeito.
Alguns dos conteúdos seleccionados, bem como as propostas de
trabalho apresentadas, poderão ser ponto de partida e suporte
para o desenvolvimento de actividades no âmbito …
… da Educação para a Cidadania/Formação Cívica...
... da Área de Projecto...
... ou do Estudo Acompanhado!
BOM TRABALHO!
3
Aos professores
Com o livro Aventura no Meio 4 pretendemos que os alunos dêem continuidade
aos processos de aprendizagem desenvolvidos anteriormente.
Como observadores activos, deverão consolidar hábitos que os capacitem para a
investigação, a descoberta e a experimentação, aprofundando os seus conhecimen-
tos da Natureza e da sociedade, assumindo simultaneamente uma intervenção cons-
ciente e responsável na realidade circundante. A problematização, introduzida na
abordagem dos temas, pretende contribuir para a estabilização de hábitos de refle-
xão, base da aquisição de valores essenciais à construção de uma nova cidadania.
Da estrutura deste manual, salienta-se o seguinte:
Informação – desenvolvida segundo os blocos de conteúdos programáticos.
Actividades – diversificadas, reportadas continuamente ao meio ambiente dos
alunos, procurando que estabeleçam relações entre o que já conhecem e o que
vão aprender de novo.
São também apresentadas sugestões de actividades dirigidas aos professores.
Curiosidades – para despertar o gosto por novas aprendizagens.
Avaliação – para que cada aluno se consciencialize das suas aprendizagens e
realizações.
Bom trabalho!!
As Autoras
0 500 km
Portugal
Espanha
França
Itália
Irlanda
Reino
Unido
Alemanha
Luxemburgo
Bélgica
Holanda
Áustria
Suécia
Finlândia
Grécia
DinamarcaDinamarca
4
Índice
À DESCOBERTA…
… DOS OUTROS E DAS INSTITUIÇÕES
… DE SI MESMO
SETEMBRO
OUTUBRO
NOVEMBRO
Aos professores 3
O seu corpo 10
Os ossos 10
A saúde do esqueleto 12
Os músculos 13
A pele 14
A segurança do seu corpo 16
Sol em excesso 16
Regras de primeiros socorros 17
Regras de prevenção de incêndios 19
Procedimentos de emergência em caso
de incêndio 20
Como prevenir incêndios em florestas? 21
Regras de segurança anti-sísmica 22
Avaliação 23
O passado do meio local 26
Instituições de uma localidade 27
O passado nacional 28
O século 28
Friso cronológico da História de Portugal 29
Personagens e factos da História nacional
com relevância para o meio local 30
Personagens e factos da História nacional 31
Feriados nacionais 33
Aspectos da vida quotidiana no passado 36
Avaliação 38-39
Símbolos nacionais 40
A bandeira nacional 40
O hino nacional 42
A bandeira da União Europeia 43
DEZEMBRO
5
Aspectos físicos do meio 46
Fenómenos de evaporação, condensação
e precipitação 46
Aspectos físicos da água 46
Experiências que realizam fenómenos
de evaporação, condensação e solidificação 48
O ciclo da água na Natureza 50
Curiosidades 53
Os astros 54
A forma da Terra 54
As fases da Lua 55
O sistema solar 56
Curiosidades 57
Avaliação 58-59
Aspectos físicos de Portugal 60
Os rios de Portugal 60
As serras 64
Curiosidades 67
Avaliação 68-69
O contacto entre a terra e o mar 72
A costa portuguesa 72
Localização de alguns aspectos da costa
portuguesa 73
Praias, cabos e estuários da costa portuguesa 74
Ilhas e arquipélagos 75
Os continentes e os oceanos 76
Os aglomerados populacionais 77
Vilas, cidades e aldeias 78
Distritos de Portugal 79
JANEIRO
MARÇO
… DAS INTERLIGAÇÕES ENTRE ESPAÇOS
FEVEREIRO
… DO MUNDO NATURAL
6
Portugal na Europa e no Mundo 80
Localização de Portugal 80
Fronteira terrestre de Portugal 81
Os países lusófonos 82
Países de emigração portuguesa 83
Curiosidades 84
Avaliação 86-87
Experiências com materiais e objectos 90
Experiências com materiais de uso corrente 91
Materiais sólidos, líquidos e gasosos 92
Comportamento dos materiais face
à variação da temperatura 94
Experiências com a água 96
Princípio dos vasos comunicantes 96
Fazer um repuxo 97
Efeitos da temperatura sobre a água 98
Experiências com a electricidade 100
Detector de electricidade 101
Construir um circuito eléctrico 102
Experiência com pilhas e lâmpadas 103
Materiais condutores e não condutores
de electricidade 104
Curiosidades 105
Experiências com o ar 106
O oxigénio 106
Pressão atmosférica 107
Experiência com uma palhinha de refresco 108
Curiosidades 109
Experiências com o som 110
Transmissão do som 110
Utilização e conservação dos objectos 112
Avaliação 114-115
ABRIL
Índice
… DOS MATERIAIS E OBJECTOS
À DESCOBERTA…
7
Principais actividades produtivas nacionais 118
Actividades produtivas 118
Principais produtos agrícolas portugueses 122
Produtos ligados à pecuária 124
Produtos ligados à silvicultura 125
Produtos ligados à pesca 126
Produtos ligados à indústria 127
Indústrias portuguesas mais importantes 128
O comércio 129
Os serviços 130
Avaliação 132-133
A qualidade do ambiente 134
A qualidade do ambiente próximo 137
A qualidade do ar 138
A qualidade da água 139
A poluição sonora 140
Desequilíbrios ambientais 141
Avaliação 142
Materiais didácticos auxiliares 143
Materiais didácticos auxiliares – Multimédia (TIC) 144
MAIO
JUNHO
A organização mensal representa uma mera sugestão, devendo respeitar-se antes
o ritmo de aprendizagem dos diferentes alunos.
… DAS INTER-RELAÇÕES ENTRE A NATUREZA E A SOCIEDADE
Setembro
8
À descoberta
de si mesmo
9
10
Setembro/Outubro
Os ossos
Ao apalpar o teu corpo podes sentir
uma estrutura dura. Essa estrutura é for-
mada por mais de 200 ossos, com tama-
nhos e formas variados. Sem ossos não
conseguirias segurar-te de pé.
Chamamos esqueleto ao conjunto de
todos os ossos do corpo.
Como seria o nosso aspecto se não
tivéssemos ossos?
Para estudar melhor o esqueleto, é
costume dividi-lo em três partes: ossos
da cabeça, ossos do tronco e ossos dos
membros (superiores e inferiores).
Os ossos dão a forma ao corpo, man-
têm-no de pé e protegem os órgãos
que estão no seu interior.
• Observa a imagem e completa o quadro.
O seu corpo
• Fazer experiências para localizar os ossos • Identificar as suas funções
• Observar os ossos em representações do corpo humano
Ossos da cabeça
Ossos do tronco coluna vertebral,
Superiores
Inferiores
Ossos dos membros
11
Alguns animais não têm ossos, são invertebrados. Os seres humanos,
assim como muitos outros animais, são vertebrados.
Animais vertebrados Animais invertebrados
• Completa o quadro com o nome de animais que conheças.
Vertebrados
Invertebrados
• Experimenta dobrar o corpo, procurando encontrar as tuas articulações.
Que articulações encontraste?
.
Os ossos estão ligados uns aos outros
pelas articulações. Sem elas não nos
poderíamos dobrar.
12
Setembro/Outubro
A saúde do esqueleto
É importante:
O seu corpo
Faz um cartaz com alguns cuidados a ter para a saúde do esqueleto.
Praticar regularmente exercício físico. Fazer uma alimentação saudável.
Caminhar ou estar sentado com as costas
direitas.
Dobrar os joelhos, não as costas,
ao apanhar objectos.
Dormir num colchão duro. Não tentar erguer pesos superiores
às nossas forças.
13
Os músculos
Os músculos envolvem e são suporte do
esqueleto.
Sem eles os ossos não se mexiam.
São os músculos que põem todo o corpo
em movimento.
O nosso coração bate, respiramos, movemos
os lábios, corremos ou brincamos devido à
acção dos músculos.
• Responde.
Em que modalidades desportivas pensas
que se desenvolvem mais os músculos
– das pernas?
– dos braços?
– do corpo todo?
• Experiência
Faz um movimento com o braço. Apalpa o músculo durante esse movimento.
Descobre o que sentes…
ao dobrar o braço:
ao estender o braço:
Se não usarmos os músculos, eles ficam moles e fracos.
Quanto mais exercitarmos os músculos, mais fortes eles se tornam.
Quando fazemos exercício físico, o coração bate mais forte, os pulmões inspiram
mais fundo e todo o corpo fica mais saudável.
O repouso é importante para a recuperação dos músculos, quando estamos
cansados.
14
Setembro/Outubro
A pele
O nosso corpo é coberto de pele da cabeça aos pés. Ela
protege-nos dos micróbios, das poeiras e do sol. Ajuda-nos
a manter a temperatura. A pele é elástica e maleável.
Nela existem nervos que nos transmitem diversas sen-
sações (impressões do tacto, do calor, da dor). Na pele
há também as glândulas sudoríparas. A água que liber-
tam traz impurezas do sangue e refresca a pele, ao eva-
porar-se. A pele não é toda da mesma grossura, mas é
toda formada por duas camadas: a exterior (epiderme) e
a interior (derme). A pele não se gasta, vai sendo substi-
tuída pouco a pouco.
O seu corpo
• Procura explicar por que há pessoas com diferentes cores de pele.
A melanina é uma substância que existe na epiderme
e que protege o corpo dos raios solares, bronzeando-o.
É ela que dá a cor à pele.
As pessoas que são originárias de regiões do Mundo mais quentes têm a pele mais escura.
Outras têm a pele amarelada.
Debate
Será que o valor das pessoas se pode medir pela cor da sua pele?
Escrever um texto colectivo com as conclusões do debate.
Derme
Epiderme
15
Fazer cartaz com pessoas de todas as cores, em Portugal e no Mundo
Escrever poemas sobre a diversidade das pessoas
CURIOSIDADE
Os ossos mais pequenos do corpo são os do ouvido.
Pela sua forma foi-lhes dado o nome de martelo,
bigorna e estribo.
O maior osso do corpo é o fémur.
Os ossos são formados por minerais e por matéria
orgânica. Os ossos dos bebés são moles, porque têm
mais matéria orgânica do que matéria mineral. Os dos
idosos têm menos matéria orgânica que matéria mine-
ral. É por isso que são frágeis e fáceis de quebrar.
No nosso corpo há mais de 600 músculos. Uns são
grossos, outros são pequenos, como os que fazem
mexer os olhos.
Os músculos representam aproximadamente metade
do peso do corpo.
Os músculos são importantes para podermos
exprimir as nossas emoções.
Cada pessoa tem sulcos na pele que são diferentes
de qualquer outra pessoa. Não há no mundo duas
pessoas com impressões digitais iguais.
1 – Estribo
2 – Bigorna
3 – Martelo
16
Setembro/Outubro
Sol em excesso
Sabemos que o Sol é essencial à vida. Mas a exposição prolongada ao sol é prejudicial.
Pode provocar queimaduras e mesmo cancro de pele.
A segurança do seu corpo
• Cuidados a ter com a exposição solar
CUIDADO!
• No campo ou na praia, expor o corpo ao sol durante poucos minutos no primeiro dia.
Depois vai-se alargando o tempo de exposição, dia a dia, até que o corpo fique
bronzeado.
• Utilizar um protector solar.
• Proteger especialmente as crianças e as pessoas de pele clara com chapéu ou uma
peça de roupa leve.
• Beber muita água.
• Evita apanhar sol nestas horas do dia.
• Protege-te do sol, mesmo nos dias enevoados.
• Observa as imagens.
Faz uma lista dos cuidados a ter quando passamos um dia na praia.
A partir dela faz um cartaz.
17
Discutir as regras de primeiros socorros
Regras de primeiros socorros
Queimaduras solares
Primeiros socorros
Se cumprirmos as regras de segurança, podemos evitar acidentes.
No entanto, às vezes, eles acabam mesmo por acontecer. Por essa razão,
devemos conhecer também algumas regras de primeiros socorros.
Queimadura solar
• Retirar a pessoa do sol.
• Aplicar um penso com água
fria, se a queimadura for leve.
• Aplicar uma loção para quei-
maduras solares.
• Evitar que as roupas produzam
fricção na área afectada. Se
possível, deixar a pele ao ar.
• Beber líquidos.
• Descansar num ambiente
fresco.
• Se surgirem dores de cabeça,
náuseas ou febre ou se se
formarem bolhas na queima-
dura, consultar o médico com
urgência.
IMPORTANTE!
Prestar os primeiros socorros a tempo reduz o sofrimento da vítima
e pode evitar complicações no futuro.
AVM4-02
18
Setembro/Outubro
Fracturas e distensões
Fracturas
Distensões
Uma distensão é uma lesão num músculo, quando
é alongado em excesso.
A segurança do seu corpo
• Colocar a vítima numa posição o mais cómoda
possível.
• Aplicar imediatamente uma compressa fria, se
possível com gelo.
• Repousar.
• Se a dor continuar, consultar o médico.
• Não mexer numa pessoa que teve uma fractura.
• Chamar o médico ou uma ambulância.
• Marcar 112 para pedir socorro.
• Na estrada, utilizar os postos SOS.
19
Fazer cartaz sobre prevenção e combate aos incêndios em habitações
Regras de prevenção de incêndios
A prevenção é a melhor defesa contra os
incêndios.
Como prevenir incêndios em habitações
• Apagar os fósforos antes de os deitar fora.
• Não brincar com o fogo.
• Não esquecer as panelas ao lume.
• Desligar os aparelhos eléctricos depois de os utilizar.
• Verificar ligações, fichas e tomadas eléctricas.
• Não secar roupa junto dos aquecedores.
• Não dormir com o cobertor eléctrico ligado.
• Se cheirar a gás, não acender fósforos nem ligar a luz e abrir portas e janelas.
Os incêndios
Muitos incêndios acontecem por falta de cuidado.
O fogo avança assustadoramente em cada
minuto que passa, se não for combatido de ime-
diato, com meios próprios.
• Organizar, com a ajuda dos bombeiros, um plano de emergência para evacuar a escola.
20
Setembro/Outubro
Procedimentos de emergência em caso de incêndio
Conselhos do Serviço Nacional de Protecção Civil
Se lhe cheirar a fumo, vir chamas ou ouvir o crepitar do fogo, procure evitar o
pânico e seguir as seguintes recomendações:
1. Avise todas as pessoas da casa e chame os bombeiros através do 112.
2. Faça sair toda a gente! Ajude os que precisarem,
particularmente os velhos e as crianças.
3. Não perca tempo a salvar objectos ou vestuário, se isso
fizer perigar a sua vida ou a de outras pessoas.
4. Se está num compartimento com a porta fechada: apalpe
a porta antes de a abrir. Nunca abra uma porta se ela
estiver quente.
Se o fumo estiver a entrar por debaixo da porta, mantenha-
-a fechada e procure calafetá-la com toalhas molhadas.
Abra a janela para sair, pedir socorro ou respirar.
Se não vir fumo a sair por debaixo da porta e a parte superior não estiver
quente, abra a porta lentamente. Esteja preparado para a fechar de novo, rapi-
damente, se houver demasiado fumo ou fogo no compartimento contíguo.
5. Se houver fumo, proteja a boca com um pano húmido
e respire através dele.
6. Mantenha-se e desloque-se tão perto do solo quanto
possível, pois aí o ar é mais respirável.
7. Nunca utilize elevadores, utilize escadas.
8. Feche as portas atrás de si quando sair. Isso demorará o
avançar do fogo.
9. Se estiver num edifício muito alto:
Se o fogo não for no seu andar, estará normalmente em
segurança.
Contudo, se o fumo começar a entrar no seu apartamento
e se o átrio não tiver fumo, saia imediatamente.
Se o átrio estiver cheio de fumo, feche todas as portas
entre si e o fogo e procure calafetá-las com toalhas molhadas.
Chame os bombeiros através do 112.
A segurança do seu corpo
21
Fazer cartaz sobre prevenção de incêndios em florestas
Visitar um quartel de bombeiros ou o serviço de Protecção Civil
Como prevenir incêndios em florestas?
As florestas são como verdadeiros pulmões da Terra. São também o habitat
de numerosas espécies animais e vegetais.
Devem merecer o nosso maior cuidado.
Quando uma mata arde, perde-se uma riqueza incalculável.
Não vás assistir aos incêndios; deixa livres os acessos para aqueles que combatem as chamas.
Recomendações do Serviço Nacional de Protecção Civil
• Não fazer queimadas em terrenos situados no interior das matas.
• Não lançar foguetes ou fogo-de-artifício dentro das matas ou próximo delas.
• Não queimar lixos no interior das florestas.
• Não fazer lume de qualquer espécie no interior das matas e nas estradas que
as atravessam.
• Limpar o mato, num mínimo de 50 metros à volta das habitações, armazéns,
oficinas e outras instalações.
• Na floresta, utilizar apenas máquinas com dispositivos tapa-chamas nos
tubos de escape e de protecção contra a libertação de faíscas.
Dentro de casa
• Afasta-te de móveis altos, espelhos, janelas, chaminés, candeeiros, quadros.
• Coloca-te no vão de uma porta, debaixo de uma mesa, cama ou carteira, cobrindo
a cabeça com uma almofada.
• Se possível, corta a água, o gás e desliga a electricidade.
• Liga um rádio de pilhas para ouvir as instruções das autoridades.
Na rua
• Afasta-te de paredes e edifícios altos.
• Desloca-te para um espaço aberto.
• Afasta-te de praias ou margens baixas de um rio.
• As viaturas devem parar afastadas dos edifícios e postes.
• As pessoas devem permanecer dentro delas.
Depois do sismo
• Prepara-te para outros abalos.
• Mantém-te calmo e acalma os outros.
• Corta a água, o gás e a electricidade, se estiverem ligados.
• Sai para a rua com calma. Não uses os elevadores.
• Calça-te, protege a cabeça com uma manta ou um capacete.
• Solta os animais domésticos.
• Cumpre as recomendações das autoridades.
• Não circules pelas ruas.
22
Setembro/Outubro
Regras de segurança anti-sísmica
Tremor de terra
Um tremor de terra ou sismo é um
estremecimento súbito do solo.
Pode durar apenas uns segundos ou
ser mais demorado. Alguns são muito
violentos, causando mortos e feridos,
incêndios e prejuízos enormes.
A segurança do seu corpo
Fazer cartaz com regras de segurança anti-sísmica
CURIOSIDADE
No dia 1 de Novembro de 1755 houve um tremor de terra na zona Sul de Portugal
continental. Destruiu grande parte da cidade de Lisboa. Morreram cerca de 20 000 pessoas.
Que fazer se houver
um tremor de terra?
23
AVALIAÇÃO
– Responde.
Em que partes se pode dividir o esqueleto?
Que cuidados devemos ter para proteger os ossos?
– Completa com verdadeiro ou falso .
Os ossos podem mover-se sem os músculos.
Os músculos põem todo o corpo em movimento.
O músculo cardíaco funciona de dia e de noite.
São os músculos que fazem mover os olhos.
Não é preciso exercício físico para ter músculos fortes.
– Completa o crucigrama de acordo com as indicações.
1. Camada exterior da pele.
2. Cobre o corpo todo.
3. Pode entrar no corpo, se nos ferirmos.
4. Camada mais profunda da pele.
5. Protege o corpo dos raios solares.
3
FV2
1
Já sou capaz de… Assinalo com X o que já sei fazer.
Reconhecer a existência dos ossos.
Reconhecer as funções dos ossos.
Reconhecer as funções dos músculos.
Indicar músculos em representações do corpo humano.
Identificar as funções da pele.
Indicar alguns cuidados a ter com o sol.
Conhecer algumas regras de primeiros socorros – queimaduras solares.
Conhecer algumas regras de primeiros socorros – fracturas.
Conhecer algumas regras de primeiros socorros – distensões.
Conhecer e aplicar regras de prevenção de incêndios.
Conhecer regras de segurança anti-sísmica.
Indicar alguns ossos em representações do corpo humano.
Reconhecer a existência dos músculos.
1
2
3
4
5
Novembro
24
À descoberta dos
outros
e das instituições
25
26
Novembro
O passado do meio local
O passado do meio local
Em cada localidade existem diversas instituições. Podemos
conhecer o passado dessas instituições recorrendo a fontes que nos
permitem saber quando e por quem foram fundadas, como funcio-
navam, como viviam as pessoas nessas épocas...
Para reconstituir o passado, podemos recorrer a fontes orais e
documentais.
Entrevistas
Observação de
objectos
Observação de imagens Pesquisa em livros e documentos escritos
Visita a monumentos e outras constru-
ções do passado
Pesquisa em filmes
27
Instituições de uma localidade
• Assinala com as instituições que existem na localidade onde vives. Completa.
Biblioteca Museu Igreja Hospital
Câmara Municipal Junta de Freguesia Escola
Associação Desportiva Associação Cultural Associação Recreativa
Outra. Qual?
• Procura conhecer a história de uma dessas instituições.
Instituição:
• Desenha a instituição que escolheste ou cola uma fotografia.
Quando surgiu?
Como surgiu?
Como funciona?
Quem a utiliza?
X
• Menciona os documentos a que recorreste.
• Escreve o que descobriste sobre essa instituição.
28
Novembro
O século
Para contar períodos grandes de tempo, os historiado-
res usam medidas maiores do que o ano. Já conheces a
década (10 anos). Um século é formado por 100 anos.
Para o indicar é costume usar-se a numeração romana.
Contam-se os séculos antes de Cristo (a. C.) e depois
de Cristo (d. C.).
@2222222222222222222 3 2222222222222222222"
0
3
Séc. III Sec. II Séc. I (Nascimento de Cristo) Séc. I Séc. II Séc. III
(a. C.) (d. C.)
Para indicar os séculos
Se a data terminar em 00, o número das centenas indica o século a que pertence.
Exemplo: 2" Séc. XII
2" Séc. XX
Caso não termine em 00, acrescenta-se uma unidade ao número das centenas.
Exemplo: 2" 12 + 1 2" Séc. XIII
2" 20 + 1 2" Séc. XXI
• Completa.
0120
1512
0020
0012
O passado nacional
Data
Século
1010 1143 1500 1910 1999 2003
… 300 200 100 100 200 300 …
29
Friso cronológico da História de Portugal
Friso cronológico
O Pedro e os colegas resolveram fazer um friso cronológico para registar
nele os factos e as datas que vão aprendendo da História de Portugal e da
história da localidade, ordenando-os no tempo.
Queres fazer também um friso cronológico?
• Corta tiras de papel de cenário com um metro de comprimento e 30 centí-
metros de largura. Cada tira representa um século.
• Divide cada metro em decímetros (10 dm). Cada decímetro representará um
ano.
• Coloca cada tira na parede, em volta da sala de aula, formando um friso.
• Assinala no friso algumas datas importantes da História de Portugal e da his-
tória da localidade onde vives.
30
Novembro
Personagens e factos
da História nacional
com relevância
para o meio local
O passado nacional
O passado nacional
O território que hoje é Portugal já foi habitado
por diversos povos: Celtas, Iberos, Lusitanos,
Romanos, Bárbaros, Árabes, entre outros, que
deixaram vários vestígios: objectos, construções,
lendas, tradições, palavras que entram hoje na
língua portuguesa, etc.
Palavras de origem árabe
Ponte romana de Chaves Muralha do castelo árabe de Silves
A maior parte das palavras portuguesas tem origem no latim, a língua dos Romanos.
Outras chegaram-nos de outros povos.
Iniciadas por al: Algarve, Alvalade, alambique, alfazema, almude, alvará, aldeia,
algarismo…
Outras: açúcar, bolota, chafariz, enxaqueca, Fátima, garrafa, jarra,
laranja, mafarrico, nora, oxalá, rês, sucata, taça, xarope,
zarabatana…
Gravuras rupestres de Vila Nova de
Foz Côa.
Algumas têm cerca de 30 000 anos.
Personagens e factos da História nacional
Nesta data é assinado o tratado de Zamora, que reconhece
que o Condado Portucalense passa a ser o reino de Portugal,
sendo D. Afonso Henriques o seu primeiro rei.
D. Afonso Henriques nasceu em Guimarães.
Esta cidade orgulha-se de ser chamada o berço de Portugal.
Qual a razão deste nome?
A cidade de Lisboa foi conquistada em 1147.
D. Afonso Henriques concedeu foral a esta cidade.
D. Afonso Henriques, para alargar o território de Portugal,
conquistou muitas terras aos Mouros.
Foral: documento emanado do rei pelo qual se regulava a
administração de uma localidade e onde se fixavam
os direitos e deveres dos seus habitantes.
D. João I
Foi aclamado rei de Portugal nas Cortes de Coimbra de
1385. Iniciou-se no seu reinado a ocupação do Norte de África
e dão-se os primeiros passos para os descobrimentos
marítimos.
1143
31
32
Novembro
O Infante D. Henrique, chamado o Navegador, filho de
D. João I e de D. Filipa de Lencastre, nasceu no Porto em
1394. A ele se deve o grande impulso dos Descobrimen-
tos. Viveu em Lagos, de onde dirigia as tarefas ligadas às
explorações marítimas.
Igreja de Santa Maria do Funchal
João Gonçalves Zarco e outros marinheiros chegaram
à Ilha da Madeira por volta de 1420.
Torre de Belém – Lisboa
Mandada construir por D. Manuel II. No seu reinado os
Portugueses chegaram por mar à Índia (1498) e ao Brasil
(1500).
33
Feriados nacionais
Algumas datas relacionadas com factos históricos importantes para Portugal
passaram a ser comemoradas como feriado nacional.
AVM4-03
10 de Junho
➢ Morte de Luís de Camões.
Dia de Portugal e das
Comunidades Portuguesas.
1 de Dezembro
➢ Restauração da Independên-
cia. Portugal libertou-se do
domínio de Espanha.
5 de Outubro
➢ Implantação da República.
25 de Abril
➢ Revolução que devolve
a liberdade e a democracia
aos Portugueses.
34
Novembro
Há outros feriados nacionais ligados a comemorações de natureza
religiosa, alguns em data fixa, outros em data móvel.
Procura saber quais são.
• Completa os quadros indicando os nomes dos feriados religiosos.
Feriados religiosos fixos
O passado nacional
• Indica o que se comemora nos feriados religiosos que têm data variável.
Dia Feriado
1 de Janeiro
15 de Agosto
1 de Novembro
8 de Dezembro
25 de Dezembro
Há ainda o feriado do Carnaval. Como é costume comemorá-lo na tua terra?
Sexta-Feira Santa
Páscoa
Corpo de Deus
1.° de Maio – Dia do Trabalhador
➢ Festeja-se a conquista dos
direitos dos trabalhadores.
35
Organizar dossier com informação recolhida
Pesquisa
Procura saber se na tua localidade aconteceu algum facto relacionado com
a História nacional (batalha, foral, Corte…) ou se alguma personagem histórica
a ela se encontra ligada.
Factos históricos
Personagens históricas ligadas à localidade
• Marca no friso cronológico que construiste os factos e as datas da História de Portugal que
aprendeste.
36
Novembro
Aspectos da vida quotidiana no passado
Século XVII – Durante o domínio dos
Espanhóis, em Portugal.
Na época dos Descobrimentos
(sécs. XV-XVI).
Século XIV – Casamento do Rei D. João I,
com D. Filipa de Lencastre.
Século XIV – Actividade agrícola.
Aspectos da vida do passado
O modo como as pessoas vivem vai mudando ao longo do tempo.
Observa imagens de como se vivia no passado, em Portugal.
Século XI – Castelo da
Póvoa de Lanhoso. Aqui
esteve presa D. Teresa, a
mãe de D. Afonso Henriques.
Século XII – Senhor, jogral e
soldadeira.
Século XIII – Ensino: do
mestre ao aluno.
O passado nacional
37
O que quero saber
Quem vou entrevistar
Documentos que vou procurar
Como vou registar a informação recolhida
Como vou apresentar a informação e a quem
Como vou avaliar o meu trabalho
Em 1986 – Data da adesão de Portugal à Comunidade
Económica Europeia.
Pesquisa: Como era a vida na juventude
dos nossos avós?
Utiliza na tua pesquisa fontes orais e documentais.
Organiza a tua pesquisa completando o quadro.
Século XX – 25 de Abril de 1974.Século XX – Implantação da República
(1910).
Fim do século XIX – Só em 1856 foi
inaugurado o primeiro troço do caminho-
-de-ferro – Lisboa-Carregado, 36 km.
Fim do século XVIII – Figuras populares.
38
Novembro
À descoberta dos outros e das instituições
– Responde.
Como podes conhecer o passado de uma localidade ou de uma instituição?
Que instituições existem na tua localidade?
– Completa.
Uma década são anos. Um século são anos.
Nasci no ano de , que pertence ao século .
– Assinala no friso cronológico a data da Implantação da República e o
ano da Revolução do 25 de Abril.
– Completa o crucigrama com o nome de povos que viveram no território
que é hoje Portugal.
4
3
2
1
B Á R B A R O S
39
AVALIAÇÃO
– Completa o quadro, indicando o que se comemora nos feriados nacionais.5
– Legenda as gravuras com o nome de actividades com que se ocupavam
os Portugueses na época da fundação de Portugal.
6
5 de Outubro
1 de Dezembro
25 de Abril
10 de Junho
Já sou capaz de… Assinalo com X o que já sei fazer.
Investigar o passado das instituições locais recorrendo a fontes orais e documentais.
Situar uma data no século a que pertence.
Situar factos da História nacional com relevância para o meio local.
Identificar os factos históricos relacionados com os feriados nacionais e o seu
significado.
Identificar aspectos da vida no passado.
Situar uma data num friso cronológico.
Indicar personagens da História nacional com relevância para o meio local.
Agricultura
Pesca
Pastorícia
Olaria
Escrita
Música
40
Dezembro
A bandeira nacional
Símbolos de Portugal
A bandeira e o hino são símbolos de Portugal: representam o país e um
povo com um passado histórico e com sonhos de futuro. Ao ver a nossa
bandeira a flutuar ao vento ou ao ouvir o hino em qualquer parte do Mundo
emocionamo-nos, porque sentimos que é Portugal que se apresenta.
A bandeira portuguesa
A bandeira nacional foi aprovada em 29 de Novembro de 1910, logo após a
Implantação da República.
Símbolos nacionais
Construir uma bandeira com papel de lustro
Significado da bandeira (segundo os motivos apresentados, quando foi proposta):
As cores
Vermelho – cor combativa e quente, é a cor da conquista e do risco.
Lembra o sangue e incita à vitória.
Verde – cor da esperança e do relâmpago, significa uma mudança no país.
Os símbolos
• Desenha e pinta a bandeira nacional.
A esfera armilar lembra os Descobri-
mentos portugueses.
Os cinco escudetes em forma de cruz
representam, diz a lenda, as cinco chagas
de Cristo ou os cinco reis mouros que
D. Afonso Henriques venceu na batalha de
Ourique.
Estão na bandeira como homenagem aos
portugueses que lutaram pela independência.
A faixa com sete castelos (conquista-
dos aos mouros por D. Afonso Henriques),
representa a independência nacional.
41
42
Dezembro
O hino nacional
“A Portuguesa” já existia antes da implantação da República, em 1910.
Era cantada em homenagem ao povo português e à História de Portugal.
Em 1911, com satisfação de todos, tornou-se por lei no hino nacional.
A sua música foi composta por Alfredo Keil e a letra é de Henrique Lopes de
Mendonça.
Símbolos nacionais
• Aprender a cantar o hino nacional
I
Heróis do mar, nobre Povo,
Nação valente, imortal
Levantai hoje de novo
O esplendor de Portugal!
Entre as brumas da memória,
Ó Pátria, sente-se a voz
Dos teus egrégios avós,
Que há-de guiar-te à vitória!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar.
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
II
Desfralda a invicta Bandeira,
À luz viva do teu céu!
Brade a Europa à terra inteira:
Portugal não pereceu
Beija o solo teu jucundo
O Oceano, a rugir d’amor,
E o teu braço vencedor
Deu mundos novos ao Mundo!
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
III
Saudai o Sol que desponta
Sobre um ridente porvir;
Seja o eco de uma afronta
O sinal de ressurgir.
Raios dessa aurora forte
São como beijos de mãe,
Que nos guardam, nos sustêm,
Contra as injúrias da sorte.
Às armas, às armas!
Sobre a terra, sobre o mar,
Às armas, às armas!
Pela Pátria lutar
Contra os canhões marchar, marchar!
Fazer mapa com países da UE
Construir a bandeira da UE
A bandeira da União Europeia
Portugal faz parte da União Europeia desde
1986.
A União Europeia é constituída, actualmente,
por 15 países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dina-
marca, Espanha, Finlândia, França, Grécia,
Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Portugal,
Reino Unido e Suécia (como podes verificar na
página 37).
A União Europeia tem uma bandeira e um
hino próprios. Também são nossos!
As cores e os símbolos da bandeira europeia significam paz, solidariedade e unidade.
A bandeira da UE é hasteada sempre à direita da ban-
deira portuguesa. Se houver outros países da UE, aparecem
por ordem alfabética, à esquerda da bandeira portuguesa.
O hino da UE é o Hino da Alegria, de Beethoven. Pro-
cura conhecê-lo.
Portugal
Espanha
França
Itália
Irlanda
Reino
Unido
Alemanha
Luxemburgo
Bélgica
Holanda
Dinamarca
Áustria
Suécia
Finlândia
Grécia
N
OCEANO
ATLÂNTICO
0 400 km
AVALIAÇÃO
Já sou capaz de… Assinalo com X o que já sei fazer.
Indicar os símbolos de Portugal.
Dizer o significado dos símbolos da bandeira nacional.
Cantar o hino nacional.
Reconhecer os símbolos da União Europeia.
43
Janeiro
44
À descoberta
do mundo natural
45
46
Janeiro
Fenómenos de evaporação, condensação e precipitação
Aspectos físicos da água
Aspectos físicos do meio
Na Natureza, a água encontra-se em grande
quantidade nos mares, lagos, rios e outros locais
(estado líquido), mas também existe sob a forma
de neve ou gelo (estado sólido) ou vapor (estado
gasoso).
As nuvens
No ar há vapor de água. Quando arrefece, o
vapor passa a líquido (condensação), em peque-
ninas gotas de água. Nas camadas altas do ar,
estas gotinhas suspensas formam as nuvens.
Se as gotinhas ficam maiores, podem cair para a
terra (precipitação): sob a forma líquida (a chuva)
ou sob a forma sólida (granizo ou neve).
Bafeja com força a superfície de um espelho.
Que observas?
Conclusão:
• Experiência
47
Se as gotas de água do ar arrefecem muito, podem passar ao estado sólido
(solidificação) e cair sob a forma de granizo, se o arrefecimento for rápido, ou
sob a forma de neve, se o arrefecimento for lento.
O nevoeiro são nuvens que se formam perto do solo.
• Como achas que se forma, de Inverno, a geada nos vidros dos carros?
Durante a noite, o va-
por de água do ar em
contacto com superfí-
cies frias passa a líquido,
em pequenas gotas, for-
mando o orvalho.
Quando as noites
estão muito frias, as
gotas de orvalho podem
passar ao estado sólido,
formando geada.
48
Janeiro
Experiências que realizam fenómenos de evaporação,
condensação e solidificação
Transformação da água na Natureza
Aspectos físicos do meio
• Experiências
1 – Observa as imagens. Procura repetir as experiências.
Assinala com , no quadro, o estado em que a água se encontra em cada uma das
experiências anteriores.
X
C – Molha um dedo. Põe-
-no ao ar. Que acontece,
passado algum tempo?
B – Coloca água num reci-
piente. Coloca-o a aquecer
num fogão. Que acontece?
A – Põe água no fundo de
um prato. Espera algum
tempo. Que observas?
Evaporação: é a passagem da água do estado líquido ao estado de vapor,
à temperatura ambiente.
• Responde.
Por que razão a camisa fica seca?
Experiência A
Experiência B
Experiência C
Água à temperatura ambiente Água aquecida
49
AVM4-04
2 – Como fazer gotas de chuva?
Material:
frasco com tampa e cubos de gelo
Põe água no fundo do frasco.
Coloca a tampa na boca do frasco, voltada para cima, cheia de gelo.
Observa a parte de baixo da tampa, durante 10 minutos.
Que aconteceu?
3 – Congelados!
Material:
saco de plástico transparente e água
Coloca um pouco de água no saco de plástico.
Coloca o saco com água num congelador.
Deixa passar algumas horas.
Que aconteceu?
A água evapora-se. O vapor de água sobe. Ao encontrar uma superfície fria,
condensa-se.
Condensação: passagem da água do estado gasoso (vapor de água) ao estado líquido.
A água, ao arrefecer muito, passou a água sólida (gelo).
Solidificação: passagem da água do estado líquido ao estado sólido.
• Responde.
Como encontras água sólida na Natureza?
50
Janeiro
O ciclo da água na Natureza
• Observa a imagem.
Procura explicar o percurso da água na
Natureza.
Aspectos físicos do meio
A água dos mares, lagos, rios... passa a vapor e sobe. Quando sobe, arrefece e vai-se
condensando, formando as nuvens. Quando as gotinhas de água das nuvens se tor-
nam maiores, caem na terra sob a forma de chuva. Se há um grande arrefecimento, a
água das nuvens cai sob a forma de granizo ou neve. Chegada ao solo, a água pode
infiltrar-se, formando lençóis de água subterrâneos, ou corre para os lagos, rios,
mares...
Muita água cai directamente nos rios, nos lagos ou no mar.
51
A água subterrânea
• Observa a imagem. Responde.
De que outros modos pode a água subterrânea voltar à superfície do solo?
A água das chuvas, da neve ou do gra-
nizo infiltra-se no solo, formando lençóis
de água, quando encontra uma camada
impermeável. Às vezes desliza, provocando
caminhos debaixo da terra. Se encontra
uma abertura para o ar livre, origina uma
nascente.
A água a escorrer pelas rochas, durante
muitos anos, pode arrastar materiais des-
sas rochas, formando grutas maravilhosas.
52
Janeiro
Cursos de água
• Observa a imagem.
Como se formam os cursos de água (ribeiros e
rios?)
• Completa o esquema de acordo com a
legenda.
1 – Foz
2 – Margem direita
3 – Margem esquerda
4 – Leito
5 – Nascente
O Planeta Azul
Aproximadamente três partes da superfície
do planeta Terra são cobertas por água e ape-
nas uma parte é ocupada por terra.
Aspectos físicos do meio
53
CURIOSIDADES
Observando flocos de neve com uma lupa,
podemos verificar que são todos diferentes.
Também têm tamanhos variados, mas têm
sempre seis lados e seis vértices.
As gotas de chuva são perfeitamente
redondas, embora nos pareçam ter a forma
de lágrimas.
Têm tamanhos diferentes.
O rio Nilo, em África, tem mais de 6400 qui-
lómetros de comprimento.
Para sorrir
In O Grande Livro de Perguntas e Respostas de Charlie Brown, n.° 2, Livraria Bertrand, 1984
54
Janeiro
A forma da Terra
A Terra é apenas um dos numerosíssimos astros do Espaço.
Antigamente as pessoas não sabiam qual era a sua forma.
Só quando se vê de longe, do Espaço, podemos perceber o seu contorno.
Fotografias tiradas pelos astronautas e pelos satélites mostram que tem a
forma mais ou menos de uma esfera, ligeiramente achatada nos pólos.
Os astros
• Observar os astros à noite
• Recolher fotografias da Terra vista do Espaço
A Terra tem uma forma parecida com a da laranja.
• Por que razão as pessoas antigamente não sabiam que a Terra era esférica?
55
Organizar dossier com informação sobre as viagens à Lua, em livros e revistas
As fases da Lua
A Lua é um planeta que gira à volta da Terra.
A Lua mantém sempre a mesma face voltada para
a Terra, que é a que vemos, iluminada pelo Sol.
Vemos a Lua com aspecto diferente, ao longo do
mês lunar (28 dias), conforme a posição que ocupa
em relação ao Sol.
Observa as imagens.
• Por que razão não vemos a Lua sempre com a mesma forma?
Diz-se que a Lua é mentirosa:
Quarto-minguante – a Lua tem a forma de um C.
Lua cheia – a Lua é um círculo de luz.
Quarto-crescente – a Lua tem a forma de um D.
Lua nova – a Lua não se vê.
Quando está a crescer, tem a forma de um D (poderia fazer pensar que estava a decrescer)!
Quando está a diminuir, apresenta a forma de um C ( fazendo pensar que estaria a crescer)!
56
Janeiro
O sistema solar
Os astros
Devido à sua posição no sistema solar, a Terra é o único dos seus planetas com
vida, tal como a conhecemos, porque tem ar, água, calor e solo nutritivo.
A Terra faz parte de um sistema cujo centro é
o Sol, rodeado por nove planetas.
A Terra é um desses planetas.
In O Grande Livro
de Perguntas e Respostas de Charlie Brown, n.° 2, Livraria Bertrand,1984
• Escreve os nomes dos planetas que giram à volta do Sol.
• Completa.
O planeta mais perto do Sol é . O mais afastado é .
A Terra é o planeta contado a partir do Sol. Marte é o .
Sol
9 - Plutão
3 - Terra
Lua
1 - Mercúrio
2 - Vénus 4 - Marte
6 - Saturno
8 - Neptuno
7 - Úrano
5 - Júpiter
57
CURIOSIDADES
Quando se vê um navio a aproximar-se da costa,
vemos primeiro os mastros. Este facto mostrou às pes-
soas que a Terra era redonda.
No século XV, Fernão de Magalhães, um navegador
português ao serviço dos reis de Espanha, provou que a
Terra era redonda.
A sua armada partiu da Península Ibérica, foi sempre
para ocidente. Fernão de Magalhães morreu na viagem,
mas um dos navios voltou ao ponto de partida. Foi a pri-
meira viagem de circum-navegação da História.
A distância do Sol à Terra é de 150 000 000 km. A luz
demora cerca de 8 minutos a chegar à Terra.
A estrela da manhã, que é a primeira estrela a brilhar no
céu, não é uma estrela, é um planeta: Vénus. Mas também
pode ser um dos outros planetas do sistema solar. Estes
planetas brilham como estrelas, mas não cintilam como
elas.
58
Janeiro
À descoberta do mundo natural
– Completa.
A água existe na Natureza no estado , no estado ou no
estado .
– Completa o quadro.
– Completa o crucigrama.
1 – Passagem da água do estado líquido ao estado gasoso.
2 – Passagem da água do estado líquido ao estado sólido.
3 – Passagem da água do estado gasoso ao estado líquido.
4 – Queda de água das nuvens para o solo.
3
2
1
Estado da água Onde a podemos encontrar
Líquido
Sólido
Gasoso
4
3
1
2
59
AVALIAÇÃO
– Responde.
Qual é a forma da Terra?
Como podemos saber que tem essa forma?
– Escreve o nome das fases da Lua.
– Escreve o nome dos planetas do sistema solar.
Sol
9
3 Lua
1
24
6
8
7
5
6
5
4
Já sou capaz de… Assinalo com X o que já sei fazer.
Identificar o fenómeno da condensação.
Identificar o fenómeno da solidificação.
Descrever a forma da Terra.
Identificar as fases da Lua.
Identificar o fenómeno da precipitação.
Fazer experiência provocando a evaporação.
Fazer experiência provocando a condensação.
Fazer experiência provocando a solidificação.
Fazer experiência provocando a precipitação.
Identificar os astros do sistema solar.
1 –
2 –
3 –
4 –
5 –
6 –
7 –
8 –
9 –
60
Fevereiro
Os rios
Os rios de Portugal
Em Portugal continental há muitos rios e ribeiros. Os maiores rios atraves-
sam Portugal continental e desaguam no oceano Atlântico. Nos Açores e na
Madeira existem algumas ribeiras.
Os rios são muito importantes para o país: entre outras coisas, regam e ferti-
lizam os terrenos agrícolas, abastecem de água as populações, produzem
energia eléctrica, fazem mover moinhos, fornecem peixe, servem de meio de
transporte e de comunicação; neles se praticam desportos, para além de
proporcionarem frescura e beleza.
Pesquisa:
Procura recolher informação (em livros, revistas, Internet, etc.) sobre os rios
portugueses. Organiza-a num dossier para a biblioteca da turma.
Ribeira Grande – AçoresRio GuadianaRio Tejo
Rio MondegoRio DouroRio Minho
Aspectos físicos de Portugal
• Pesquisar os rios da região, sua importância e estado de conservação
61
Escrever textos sobre a importância dos rios
Principais rios de Portugal
• Responde.
Quais são os rios que nascem em Espanha e vêm para Portugal?
Quais são os rios que servem de fronteira com Espanha?
• Copia o mapa de Portugal continental e assinala nele, com fios azuis, os rios que nascem em
Espanha e, com fios vermelhos, os que nascem em Portugal.
• Observa os mapas.
A
GRUPO OCID
E
NTAL
G
R
U
P O
O R I E N T A L
Açores
Madeira
Ilha da Madeira
Ilhas Desertas
Ilha de Porto Santo
Ilhas
Selvagens
Flores
São Jorge Terceira
Pico
Faial
Graciosa
GRUPO CENTRAL
São Miguel
Santa Maria
Corvo
0 25 km
0 25 km
0 50 km
Portugal continental
Rio Minho
Rio Douro
Rio Mondego
Rio Tejo
Rio
Sado
RioGuadiana
OCEANO
ATLÂNTICO
OCEANO
ATLÂNTICO
OCEANO
ATLÂNTICO
N
S
EO
62
Fevereiro
• Com a ajuda do mapa da página 61, completa o quadro com rios de Portugal.
• Pinta as barras de acordo com a tabela com o comprimento dos rios
(distâncias da nascente à foz).
Aspectos físicos de Portugal
O local onde um rio desagua chama-se foz.
Rio Onde nasce Onde desagua Por onde passa
Rio
km
Minho
75
Douro
322
Mondego
220
Tejo
275
Guadiana
260
Rio
Minho
Douro
Mondego
Tejo
Guadiana
50 100 150 200 250 300 350 400
km
63
O direito à água limpa
Infelizmente, os nossos rios e ribeiras estão muitas vezes poluídos. Temos
que exigir que esta situação mude, já que põe em causa o nosso direito a uma
vida saudável.
Quanto aos rios internacionais, Portugal e Espanha procuram entender-se,
em negociações, para que se possa fazer um uso das águas adequado,
mantendo os rios com vida e ao serviço das populações.
Pesquisa:
Há algum curso de água na tua região? Encontra-se poluído?
Como melhorar a qualidade da sua água?
Que podemos nós fazer? Quem podemos contactar?
64
Fevereiro
As serras
A maior parte das serras de Portugal, no continente, situam-se a norte do
rio Tejo. A sul do rio Tejo, o território é bastante plano, com algumas serras
pouco elevadas.
Nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, as elevações têm o
nome de picos.
• Localiza nos mapas as maiores elevações de Portugal. Escreve o seu nome,
junto de cada número.
Aspectos físicos de Portugal
• Localizar em mapas as serras de Portugal
1 – Pico
2 – Serra da Estrela
3 – Pico Ruivo
4 – Serra do Gerês
5 – Serra do Marão
6 – Serra da Peneda
7 – Serra de Monchique
8 – Serra do Caldeirão
OCEANO
ATLÂNTICO
OCEANO
ATLÂNTICO
OCEANO
ATLÂNTICO
0 50 km
7
8
2
5
4
6
0 50 km
Corvo
Flores
Graciosa
Faial
Pico
São Jorge Terceira
São Miguel
Santa Maria
1
Porto Santo
Madeira
Desertas
0 50 km
Selvagens
3
65
• Observa o gráfico com a altitude de algumas elevações de Portugal.
Procura-as nos mapas.
• Completa o quadro de acordo com o gráfico.
0
500
1000
1500
2000
2500
Pico (Ilha do
Pico, Açores)
Estrela Pico Ruivo
(Madeira)
Pico do
Areeiro
(Madeira)
Gerês MarãoPeneda Pico da Vara
(Ilha de S. Miguel,
Açores)
Monchique Caldeirão
2351
1991
1832
1544
1415
1808
902
575
1416
1103
metros
AVM4-05
Altitude – distância, medida na vertical,
do nível médio das águas do mar até
um dado ponto.
Elevações com mais de
2000 m de altitude
Elevações com altitude
entre 1500 e 2000 m
Elevações com altitude
entre 1000 e 1500 m
Elevações com menos
de 1000 m de altitude
• Completa.
A elevação mais próxima da minha terra chama-se .
Tem metros de altitude.
66
Fevereiro
Algumas serras são muito importantes, tanto pela sua beleza como pelos
recursos que possuem.
• Assinala no quadro com as serras que conheces e os recursos que possuem.X
Aspectos físicos de Portugal
• Recolher informação sobre serras de Portugal
• Fazer dossier com informação recolhida
• Cola aqui uma imagem de uma serra de que gostes. Em alternativa, podes desenhá-la.
Nomes Sim
Conheço Importância
Não
Beleza
natural Florestas
Vegetação
rica
Água
termal Turismo Outras
Estrela
Gerês
Marão
Monchique
Pico do Areeiro
Caldeirão
Pico
CURIOSIDADES
67
As ilhas dos Açores e da Madeira são de origem vulcânica.
No fundo do mar formaram-se pequenas mon-
tanhas vulcânicas submarinas.
A lava foi-se acumulando, arrefecendo e solidi-
ficando.
O cume da montanha sai fora da água.
A actividade vulcânica diminui, baixa lenta-
mente a temperatura do solo. Surge a vegeta-
ção e a vida animal. Assim nasceram as ilhas
dos Açores e da Madeira.
68
Fevereiro
Aspectos físicos de Portugal
– Responde.
Qual é o rio português mais a norte?
Qual é o rio que corre de norte para sul?
Onde nasce o rio Mondego?
Como pode ser utilizada a água dos rios?
Que medidas se devem tomar para manter os rios despoluídos?
– Completa com mais ou menos.
No Norte de Portugal continental há serras do que no Sul.
No Sul de Portugal continental o território é plano do que no Norte.
– Completa.
A maior altitude de Portugal é o , na ilha do Pico, no arquipélago
dos .
Tem de altitude.
A serra da é a mais alta de Portugal continental.
A maior altitude da Madeira é no .
3
2
1
69
AVALIAÇÃO
– Assinala no mapa, escrevendo os nomes nos locais apropriados.
Os rios:
Tejo
Douro
Guadiana
As serras:
Estrela
Gerês
Monchique
4
N
OCEANO
ATLÂNTICO
0 50 km
Já sou capaz de… Assinalo com X o que já sei fazer.
Identificar os maiores rios de Portugal.
Localizar em mapas os maiores rios de Portugal.
Identificar as maiores elevações de Portugal.
Localizar nos mapas as maiores elevações de Portugal.
Março
70
Brasil
OCEANO
ÍNDICO
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
ATLÂNTICO
OCEANO
PACÍFICO
S. Tomé e
Príncipe
Angola
Moçambique
Guiné
Portugal
Cabo
Verde
Timor
OCEANO GLACIAL ÁRCTICO
N
0 4000 km
À descoberta
das interligações
entre espaços
71
72
Março
A costa portuguesa
• Observa o mapa com o território português.
A costa ou litoral é a zona onde a terra se encontra com o mar.
A costa portuguesa apresenta aspectos variados:
O contacto entre a terra e o mar
1 – Praia – costa baixa e arenosa
2 – Arriba – costa alta e escarpada
3 – Baía ou enseada – reentrância da costa,
mais ou menos circular
4 – Cabo – porção de terra que entra pelo mar
5 – Estuário – parte do rio que alarga na foz,
junto ao mar
6 – Duna – monte de areia, junto à praia,
acumulada pelo vento
7 – Ria – vale de um rio penetrado pelo mar
• Observa a imagem. Numera os aspectos da costa, de acordo com o texto anterior.
• Recolhe imagens com aspectos da costa portuguesa. Faz com elas um painel.
Fajã de Santo Cristo – São Jorge – Açores
73
Localização de alguns aspectos da costa portuguesa
O oceano Atlântico – fronteira marítima de Portugal
• Observa algumas imagens da costa portuguesa.
Setúbal
Viana do
Castelo
Braga
Vila
Real
Bragança
Porto
Aveiro Viseu
Castelo
Branco
Coimbra
Guarda
Leiria
PortalegreSantarém
LISBOA
Évora
Beja
Faro
Rio Lima
Rio Cávado
Rio Ave
Rio Douro
Rio Douro
Rio Vouga
Rio Mondego
Rio Tejo
Rio Tejo
Rio Sado
Rio
M
ira
RioGuadiana
RioGuadiana
Rio
Guadiana
Rio Minho
Rio
D
ouro
N
OCEANO
ATLÂNTICO
0 50 km
Cabo do Mondego
Cabo Carvoeiro
Cabo da Roca
Cabo Raso
Cabo Espichel
Cabo de Sines
Cabo de S. Vicente
Lagos
Portimão Albufeira
Vila Real de S.to António
Portugal continental faz fronteira a oeste e a sul com o oceano Atlântico.
74
Março
Praias, cabos e estuários da costa portuguesa
• Observa o mapa da página anterior.
Escreve o nome de algumas praias que encontras se deres um passeio de
Sagres até Vila Real de Santo António.
Escreve o nome de alguns cabos.
Escreve o nome de dois estuários portugueses.
Assinala no mapa o local onde vives.
• Responde.
Qual é a praia mais perto da tua localidade?
Que praias conheces?
O contacto entre a terra e o mar
• Visitar um local à beira-mar
• Observar a acção do mar sobre a costa
Nas praias podemos observar as marés.
A água do oceano sobe (maré alta) ou desce
(maré baixa). É a Lua que atrai a água, quando
passa próximo da Terra (causa então uma maré
alta).
Procura saber o que significa a Bandeira Azul
que muitas praias portuguesas apresentam.
Bandeira Azul:
• Responde.
Que podes encontrar na praia na maré baixa?
75
Ilhas e arquipélagos
Como sabes, uma ilha é uma porção de terra
cercada por água. Arquipélago é um conjunto de
ilhas mais ou menos próximas. As Regiões Autónomas
da Madeira e dos Açores são arquipélagos e estão
situadas no oceano Atlântico.
• Observa o mapa.
Que ilhas existem próximas da costa portuguesa?
• Observa o mapa da Região Autónoma da Madeira.
Escreve no mapa o nome de cada ilha, junto ao número
que a indica.
• Observa o mapa da Região Autónoma dos Açores.
Escreve no mapa o nome de cada ilha junto ao número
que a indica.
Grupo oriental
6 – S. Miguel
7 – Santa Maria
8 – Ilhéus das Formigas
Grupo ocidental
9 – Flores
10 – Corvo
Grupo central
1 – Terceira 2 – Graciosa
3 – S. Jorge 4 – Pico
5 – Faial
1 – Madeira 2 – Porto Santo
3 – Desertas 4 – Selvagens
Peniche
Berlengas
N
OCEANO
ATLÂNTICO
0 50 km
1
2
3
4
N
OCEANO
ATLÂNTICO
0 50 km
1
N
OCEANO
ATLÂNTICO
0 50 km
2
3
4
5
6
8
7
9
10
76
Março
Os continentes e os oceanos
A Terra é formada por uma parte líquida – oceanos, lagos,
rios... – e por uma parte sólida – continentes, ilhas...
O contacto entre a terra e o mar
• Observa no planisfério a localização dos continentes e dos oceanos.
• Pinta a amarelo os continentes e a azul os oceanos.
• Completa os quadros, observando o mapa.
A Terra pode representar-se por uma forma
esférica – o globo.
A Terra também pode representar-se num
mapa plano – o planisfério
N
OCEANO
ATLÂNTICO
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
ÍNDICO
OCEANO GLACIAL ÁRCTICO
OCEANO GLACIAL ANTÁRCTICO
OCEANO
ATLÂNTICO
0 3000 km
EUROPA
ÁFRICA
AMÉRICA
OCEÂNIA
ÁSIA
ANTÁRCTIDA
Continentes Oceanos
1
2
3
1
2
3
44
55
6
77
Os aglomerados populacionais
A população portuguesa ultrapassa um pouco os dez milhões de habitantes.
• Observa os mapas da distribuição da população em Portugal.
Verifica que há zonas muito povoadas e outras com população reduzida.
Densidade populacional é o número de habitantes
que reside num km2
(quadrado com 1 km de lado).
Região Autónoma dos Açores
Hab./km
2
até 50
de 51 a 100
de 101 a 200
Região Autónoma da Madeira
Hab./km
2
até 200
201 a 500
> de 500
5000
1000
300
100
25
0
Hab./km2
ESPANHA
N
OCEANO
ATLÂNTICO
0 65 km
N
N
OCEANO
ATLÂNTICO
OCEANO
ATLÂNTICO
0 15 km 0 70 km
78
Março
Vilas, cidades e aldeias
• Assinala com verdadeiro ou falso, de acordo com o mapa da distribuição
da população em Portugal.
X
A população portuguesa vive em cidades (a maior parte), em vilas e em aldeias.
• Completa.
Eu vivo numa que se chama .
Os aglomerados populacionais
• Recolhe informação sobre a localidade onde vives.
Faz um painel com as imagens recolhidas e com os textos produzidos.
V
As zonas do litoral (junto ao mar) são mais povoadas do que as do interior.
O Sul é mais povoado do que o Norte.
As regiões de Lisboa e Porto têm alta densidade populacional.
F
As ilhas da Região Autónoma dos Açores são muito povoadas.
Na Região Autónoma dos Açores há umas ilhas mais povoadas do que outras.
79
Localizar as capitais dos distritos
Distritos de Portugal
• Observa o mapa com os distritos portugueses. Cada distrito
tem o nome da cidade que é a sua capital, onde está o
representante do Governo da Nação – o governador civil.
Portugal continental está dividido em 18 distritos. Escreve
os seus nomes.
Distrito onde vivo
(ou Região Autónoma)
Cidades que pertencem a este distrito
(ou Região Autónoma)
• Lisboa é a capital de Portugal e é o local onde está o Governo da Nação.
Assinala esta cidade no mapa com .X
• Completa o quadro.
N
OCEANO
ATLÂNTICO
0 100 km
Setúbal
Viana do
Castelo Braga
Vila
Real
Bragança
Porto
Aveiro
Viseu
Castelo
Branco
Coimbra
Guarda
Leiria
Portalegre
Santarém
LISBOA
Évora
Beja
Faro
N
OCEANO
ATLÂNTICO
0 30 km
N
OCEANO
ATLÂNTICO
0 50 km
As Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, desde 1984, deixaram de
ter distritos. Têm um Governo Regional autónomo. O representante do
Governo da República, em cada uma das regiões, é o ministro da República.
Região autónoma da Açores Região autónoma da Madeira
80
Março
Localização de Portugal
Portugal na Europa e no Mundo
Portugal faz parte da União Europeia. O seu território é formado por Portugal
continental e pelos arquipélagos dos Açores e da Madeira.
A União Europeia situa-se no continente europeu.
• Observa o mapa.
Portugal na Europa e no Mundo
• Decalcar um mapa do Mundo
• Pintar o território de Portugal
• Pinta a vermelho o território de Portugal (Portugal
continental, Açores e Madeira) e legenda-o.
EUROPA
ÁSIA
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
ÍNDICO
OCEANO GLACIAL ÁRCTICO
OCEANO GLACIAL ANTÁRCTICO
OCEANO
ATLÂNTICO
N
0 3000 km
ÁFRICA
AMÉRICA
DO
SUL
AMÉRICA
DO
NORTE
OCEÂNIA
ANTÁRCTIDA
81
Fronteira terrestre de Portugal
• Observa o globo terrestre.
• Completa.
Os arquipélagos da Madeira e dos Açores ficam situados no oceano , que
constitui a fronteira destas ilhas.
A Madeira fica entre os continentes da e da . Os Açores
ficam entre os continentes da e da .
Portugal continental faz parte da Península Ibérica.
• Completa.
Os limites de Portugal continental são:
– a norte e a este ; – a sul e a oeste .
0 200 km
OCEANO
ATLÂNTICO
Mar Mediterrâneo
N
S
E
O
AVM4-06
Açores
Madeira
82
Março
Os países lusófonos
Os países de língua oficial portuguesa dizem-se lusófonos. Formam uma
comunidade: os PALOP (Países de Língua Oficial Portuguesa).
• Observa o mapa. Nele estão assinalados os países lusófonos.
• Completa o quadro, escrevendo o nome dos países lusófonos que existem em
cada continente.
2 7
1
3
4
5
6
8
9
10
11
12
13
14
15
16
17
18
19
20
OCEANO
ÍNDICO
OCEANO
PACÍFICO
OCEANO
ATLÂNTICO
OCEANO
PACÍFICO
Timor
OCEANO GLACIAL ÁRCTICO
N
0 4000 km
EUROPA
ÁFRICA
AMÉRICA
AMÉRICA
ÁSIA
OCEÂNIA
Portugal
Cabo Verde
Guiné-Bissau
S. Tomé e Príncipe
Angola
Moçambique
Brasil
OCEANO GLACIAL ANTÁRCTICO
ANTÁRCTIDA
Portugal na Europa e no Mundo
• Localizar em mapas e no globo os países lusófonos
Continente
África
América
Europa
Ásia
Oceânia
Países lusófonos
Antárctida
83
Países de emigração portuguesa
Muitos portugueses emigram para países estrangeiros procurando melhores
condições de vida.
• Observa o quadro. Identifica os países no mapa da página anterior.
Portugueses residentes no estrangeiro (1993/1994)
• Pinta, no mapa da página anterior:
– a amarelo, os países onde vivem mais de 500 000 portugueses;
– a verde, os países onde vivem entre 100 000 e 500 000 portugueses.
• Responde.
Tens familiares a viver no estrangeiro?
Se respondeste sim, quem são e em que países se encontram?
Na localidade onde vives há pessoas que vieram de outros países? Por que
razão vieram para Portugal?
Mais de 500 000
Entre 100 000 e 500 000
Entre 20 000 e 100 000
Até 20 000
Brasil (1), França (2), África do Sul (3), Canadá (4),
Estados Unidos da América (5)
Venezuela (6), Suíça (7), Alemanha (8), Espanha (9), Austrália (10)
Reino Unido (11), Luxemburgo (12), Bélgica (13),
Hong Kong (14), Angola (15), Argentina (16)
Moçambique (17), Países Baixos (18), Índia (19), Suécia (20)
84
Março
Portugal na Europa e no Mundo
CURIOSIDADES
As dunas são muito importantes para
proteger o território da erosão do mar e
dos ventos: é também habitat de muitos
animais. Não podemos destruir as dunas!
O farol é uma torre com um foco lumi-
noso que indica aos navios as rotas a
seguir, evitando rochas ou outros perigos.
Por vezes também emite sinais sonoros
(quando há nevoeiro).
As costas da Madeira e dos Açores são rochosas e escarpadas. Têm poucas
praias. A costa é muitas vezes preparada com betão para que as pessoas
possam ir para lá apanhar sol e tomar banho.
85
A maior parte da população portuguesa
vive nas cidades, sobretudo nas regiões
de Lisboa e Porto, às vezes sem grande
qualidade de vida.
As zonas rurais, no interior de Portugal
continental, perderam muita da sua popula-
ção nos últimos anos. Algumas aldeias
estão quase desertas.
Os países onde se fala português, hoje paí-
ses independentes, fizeram anteriormente
parte do território português.
Macau, um território administrado pelos
portugueses durante séculos, passou
recentemente (1999) para a soberania da
República Popular da China.
86
Março
À descoberta das interligações entre espaços
– Observa as imagens. Faz a sua legenda.
– Escreve o nome de duas praias portuguesas.
– Escreve o nome de dois cabos portugueses.
– Completa.
Portugal continental faz fronteira a norte e a este com Espanha.
A oeste e a sul faz fronteira com .
– Responde.
O que é uma ilha?
O que é um arquipélago?
5
4
3
2
1
Praia
Estuário
Arriba
Cabo
Duna
Enseada
87
AVALIAÇÃO
– Completa o quadro.
– Assinala a resposta conveniente.
A povoação onde vivo é uma: cidade. vila. aldeia.
– Faz a legenda da gravura.
Território português
1
2
3
– Escreve o nome dos países lusófonos.9
8
7
6
Oceanos
Continentes
0 50 km
1
3
2
N
OCEANO
ATLÂNTICO
Mar Mediterrâneo
Mar Negro
Mar
do
Norte
Já sou capaz de… Assinalo com X o que já sei fazer.
Identificar alguns aspectos da costa.
Localizar em mapas alguns aspectos da costa.
Localizar em mapas e no globo os continentes.
Reconhecer a fronteira marítima de Portugal.
Falar da acção do mar sobre a costa.
Identificar a sinalização das costas.
Identificar aglomerados populacionais.
Localizar em mapas as cidades do meu distrito / região autónoma.
Localizar no mapa a capital do país.
Localizar no mapa as capitais dos distritos.
Reconhecer a fronteira terrestre com a Espanha.
Localizar em mapas ilhas e arquipélagos.
Localizar em mapas e no globo os oceanos.
Localizar em mapas e no globo os países lusófonos.
Indicar países onde tenho familiares.
Localizar Portugal em mapas e no globo.
Abril
88
À descoberta
dos materiais
e objectos
89
90
Abril
Experiências com materiais e objectos
À nossa volta há materiais e objectos muito diferentes. Podem ser usados
de muitos modos; alguns deles podem ser surpreendentes.
Fazendo experiências simples, podes aprender muitas coisas; algumas
explicam princípios científicos que parecem bem complicados!
Experiências com materiais e objectos
IMPORTANTE
• Deves criar com os colegas, na sala de aula, um local destinado à experimentação.
Regista as experiências que realizas, por desenho e/ou por escrito.
• Os materiais devem estar bem arrumados. Podes usar até caixas de sapatos
para guardar tudo.
• Cumpre as regras de segurança ao utilizares materiais e objectos.
• Não corras riscos, não uses materiais perigosos. Se tiveres dúvidas, pede ajuda a
um adulto.
• Diverte-te com a ciência!
91
Experiências com materiais de uso corrente
1 – Mistura um pouco de sal num copo com água.
Mexe a mistura até deixares de ver o sal. Deita um
pouco da água num prato. Põe-no perto de uma
janela. Espera um dia. Que acontece?
2 – Com a ajuda de um adulto, põe um pouco de açú-
car numa frigideira. Leva-a ao lume. Passado algum
tempo, que acontece ao açúcar?
Desliga a fonte de calor. Espera um pouco. Que
acontece agora?
3 – Junta água a um pedaço de barro. Amassa o barro
com as mãos. Por que razão o barro se tornou mol-
dável?
Com o barro que preparaste,
modela figuras a teu gosto!
92
Abril
Materiais sólidos, líquidos e gasosos
Os materiais não têm todos as mesmas propriedades, isto é, têm caracte-
rísticas diferentes.
Experiências com materiais e objectos
• Representar as experiências por desenho e por escrito
• Experiências
1 – Mete uma pedra dentro de um copo com água.
2 – Retira-a da água e verifica se mudou de forma ou de volume
(quantidade de espaço que ocupa).
Que observaste?
Os materiais que mantêm a mesma forma (têm forma própria) e o volume constante
(sempre o mesmo) dizem-se sólidos.
Os líquidos podem ter uma forma variável e têm volume constante (ocupam sempre
a mesma quantidade de espaço).
1 – Enche um jarro com água.
2 – Despeja a água do jarro em copos com forma diferente.
A água tomou a forma de cada copo.
3 – Deita a água dos copos de novo na jarra. Com que forma ficou
a água?
Perdeu-se alguma água?
Que podes concluir com esta experiência?
93
1 – Enche um balão com ar.
2 – Aperta-o numa das extremidades.
3 – Solta-o e aperta-o na outra extremidade.
4 – Aperta-o no meio com as duas mãos.
Que aconteceu quando apertaste parte do balão?
O ar no balão ficou com a mesma forma, quando apertado? Porquê?
O ar ocupava o mesmo espaço, quando mantiveste o balão apertado? Porquê?
Os materiais gasosos têm forma variável (tomam a forma do recipiente) e têm volume
variável (ocupam o espaço onde estão contidos).
Na Natureza, há materiais nos três
estados: sólido, líquido e gasoso.
94
Abril
Comportamento dos materiais face à variação
da temperatura
Experiências com materiais e objectos
• Experiências
Material:
vela de cera
fósforo
folha de papel
1 – Acende a vela. Deixa-a arder um pouco.
2 – Inclina a vela sobre a folha de papel.
Que aconteceu à cera da vela?
Que aconteceu aos pingos de cera que caíram na folha de papel?
Como explicas o que aconteceu?
Receita
Gelado de Morango
Ingredientes: 1 kg de morangos;
1 lata de leite condensado;
1 pacote de natas.
Lava bem os morangos. Retira-lhe a parte verde. Com a
ajuda de um adulto, esmaga com a varinha mágica os morangos
até ficarem em sumo.
Bate as natas com a batedeira até fazer chantilly (mas não
lhes juntes açúcar).
Mistura o leite condensado ao sumo de morango, mexe tudo
bem com uma espátula. Junta chantilly a esta mistura. Mexe só
até ficar incorporado na mistura. Mete-a no congelador.
Passado algum tempo... Que aconteceu à mistura?
Saboreia o teu... gelado
A cera da vela, ao ser aquecida, mudou do estado sólido para o estado líquido.
Ao arrefecer, voltou ao estado sólido.
95
1 – Coloca balões cheios de ar perto de um aquecedor ligado.
Que acontece, logo de início?
2 – Espera algum tempo. Que acontece?
Como explicas o que aconteceu?
3 – Retira um balão que não tenha rebentado. Espera um pouco.
Que acontece?
O ar do balão, ao aquecer, sofreu uma dilatação: aumentou de volume. Ao arrefecer,
diminuiu de volume.
Fusão – mudança de um material do estado sólido para o estado líquido.
Solidificação – mudança de um material do estado líquido para o estado sólido.
Dilatação – aumento de volume de um material devido ao aumento da temperatura.
• Experiência
96
Abril
Princípio dos vasos comunicantes
Material:
2 garrafas de água vazias, sem fundo
1 tubo como o da imagem
1 – Prepara as garrafas, ligando-as como na imagem.
2 – Deita água numa das garrafas.
Que acontece?
3 – Levanta um pouco, com cuidado, uma das garrafas.
Como ficou o nível da água numa e noutra?
Experiências com a água
Princípio dos vasos comunicantes:
Quando dois recipientes comunicam entre si, a água desloca-se entre um e outro,
até ficar ao mesmo nível nos dois.
97
Fazer um repuxo
Aprende a fazer um repuxo.
AVM4-07
• Experiência
Material:
garrafão de água
rolha perfurada
tubo de plástico
vela
pau de gelado
1 – Enche o garrafão de água.
2 – Passa o tubo na rolha perfurada e coloca-a no
garrafão.
3 – Com a vela acesa, aquece ligeiramente a outra
extremidade do tubo. Afastada a vela, com a ajuda
de um pauzinho de gelado, aperta a abertura do
tubo, para ficar estreito (pede ajuda a um adulto).
4 – Coloca o garrafão num ponto alto, o tubo pou-
sado no chão, com a abertura virada para cima,
como vês na figura.
Que acontece?
Por que razão os reservatórios de água estão colocados em locais elevados?
• Experiência
Na Natureza, devido ao calor do sol, a água evapora-
-se lentamente.
Mas há outra forma de fazer a água passar ao estado
gasoso (vapor).
Material:
fogão
caçarola com tampa
água
1 – Coloca a caçarola com água a aquecer no fogão.
2 – Observa a água quando começa a ferver.
Que vês?
3 – Coloca a tampa por cima da caçarola.
Que aparece na tampa?
4 – Deixa passar algum tempo.
Que aconteceu à água da caçarola?
Que podes concluir desta experiência?
98
Abril
Efeitos da temperatura sobre a água
Experiências com a água
• Representar as experiências por desenho ou fotografia
99
Na Natureza, quando arrefece muito, a
água passa ao estado sólido (solidificação).
Quando a água é aquecida a uma temperatura alta, ferve e passa rapidamente ao
estado gasoso. A esta mudança de estado chama-se ebulição. O vapor de água
arrefeceu na tampa da caçarola e passou ao estado líquido. Sofreu uma condensação.
Quando a temperatura sobe, a neve e o
gelo derretem.
O mesmo acontece quando tiras gelo do
frigorífico.
Quando a temperatura aumenta, a água no estado sólido passa a líquida. A esta
mudança de estado chama-se fusão.
CURIOSIDADE
A água é a única substância da Natureza que se pode encontrar nos três estados:
sólido, líquido ou gasoso.
• Experiências
100
Abril
Experiências com a electricidade
Material:
pente
camisola de lã
bocadinhos de papel
1 – Fricciona o pente numa camisola de lã.
2 – Aproxima o pente de bocadinhos de papel.
Que acontece?
3 – Segura o pente a distâncias diferentes dos bocadinhos de papel.
Notas alguma diferença?
Material:
esferográfica
torneira a deitar um fio de água
camisola de lã
1 – Fricciona a esferográfica na camisola.
2 – Aproxima a esferográfica do fio de água da torneira.
Que acontece?
Experiências com a electricidade
• Representar as experiências por desenho ou fotografia
O pente e a esferográfica, ao serem friccionados, ficaram electrizados. Com eles
produziste electricidade.
101
Detector de electricidade
• Experiência
Um galvanómetro é um aparelho para detectar uma corrente eléctrica. Há
muitos à venda, mas podes construir um com materiais simples.
Material:
pequena caixa de cartão
bússola
4,5 m de fio de campainha (comprar numa loja)
1 – Coloca a bússola dentro da caixa de cartão.
2 – Descarna 1,25 m do isolamento do fio de campainha em cada uma das
suas pontas.
3 – Deixando 15 cm na extremidade, começa a enrolar o fio, com firmeza, à
volta da caixa, dando cerca de 24 voltas. Devem sobrar 15 cm de fio na
outra extremidade. Está feito o teu galvanómetro.
4 – Coloca o galvanómetro em cima de uma mesa, na horizontal. Roda-o até
que a agulha da bússola esteja paralela à bobina que fizeste com o fio.
• Experiência
102
Abril
Construir um circuito eléctrico
Experimenta como funciona o teu galvanómetro.
Material:
1 galvanómetro
1 limão
1 clipe grande
1 tesoura
1 – Aperta bem um limão, para soltar o sumo. Faz dois golpes no limão, sepa-
rados 2,5 cm.
2 – Num dos golpes espeta um clipe aberto, fazendo um arco com o arame.
3 – Prende uma das pontas do teu galvanómetro ao arame do clipe. Espeta a
outra ponta no outro golpe.
4 – Observa a agulha da bússola.
Que acontece?
Experiências com a electricidade
Se os dois fios estiverem próximos, mas sem se tocarem, estabelece-se um circuito
eléctrico, devido à reacção dos dois metais diferentes (o cobre do fio e o ferro do clipe)
com o ácido (sumo de limão). Observamos então que a agulha magnética da bússola
se desloca, sob efeito da corrente eléctrica.
A corrente eléctrica é como se fosse um “rio” de electricidade.
• Experiência
103
Experiência com pilhas e lâmpadas
Material:
1 pilha de 4,5 volts
1 lâmpada de 3,5 volts
1 casquilho apropriado para a lâmpada
2 pedaços de 15 cm de fio eléctrico (1 de cada cor)
1 tesoura
1 chave de fendas
A electricidade acumulada na pilha pôs-se em movimento, saindo da pilha, passando
na lâmpada e voltando à pilha, completando um circuito eléctrico.
1 – Corta cerca de 1,5 cm do plástico de cada extremidade
dos fios.
2 – Prende cada pedaço de fio às lâminas que estão no cimo
da pilha.
3 – Desaperta os parafusos do casquilho.
4 – Prende as pontas soltas dos fios dentro dos parafusos do
casquilho. Aperta bem os parafusos.
5 – Coloca, com cuidado, a lâmpada no casquilho.
Que acontece?
104
Abril
Materiais condutores e não condutores de electricidade
Utilizam-se fios de metal nos circuitos eléctricos porque
deixam passar a corrente eléctrica. Dizemos que o metal é
um bom condutor de electricidade.
Há materiais que não deixam passar a electricidade:
a borracha, o plástico, a cortiça, a madeira, etc.
Dizemos que são maus condutores de electricidade.
A lâmpada é colocada num cas-
quilho de plástico, que é isolante
(é mau condutor de electricidade).
A energia eléctrica que utilizamos
percorre longos circuitos, desde que
é produzida em centrais eléctricas.
Vem em fios, presos em torres altas,
até aos postos de transformação.
Daí, em fios presos aos postes eléc-
tricos, é distribuída para ser utilizada
nas nossas casas, pelas fábricas, na
iluminação pública, etc.
Experiências com a electricidade
Revestem-se os fios eléctricos com plástico ou borracha para os isolar, evitando
situações perigosas com a corrente eléctrica que “sai” para o exterior. Se vires um
fio eléctrico com o isolamento quebrado, avisa uma pessoa crescida, para que
seja reparado!
105
CURIOSIDADES
A primeira pilha eléctrica foi construída
em 1799 por Alessandro Volta. Em sua
homenagem, usam-se as palavras volt e
voltagem.
André Ampère nasceu em França em
1775. É um dos pioneiros da investigação
em electricidade. Descobriu que a corrente
eléctrica fluía pelos condutores eléctricos.
Em sua homenagem, a intensidade da cor-
rente eléctrica é medida em amperes.
Quando há alguma avaria numa central
eléctrica ou nas linhas de transporte de
electricidade, podem ficar sem energia
grandes zonas de um território. Diz-se que
há um black-out. Também se costuma
dizer, por brincadeira, que há um “apagão”.
A enguia-eléctrica é um peixe que pode
produzir electricidade suficiente para acen-
der uma lâmpada de néon. Pode dar um
choque para matar um peixe que quer
comer ou para afastar um inimigo. A electri-
cidade produzida por seres vivos chama-se
bioelectricidade.
106
Abril
O oxigénio
Experiências com o ar
Experiências com o ar
• Experiências
Material: 2 velas pequenas iguais
2 copos vazios de tamanhos diferentes
2 tinas ou taças de vidro transparente
água colorida
1 – Coloca uma vela acesa dentro de uma tina. Sobre a vela coloca um copo
vazio. Espera um pouco.
Que acontece à chama da vela?
2 – Coloca duas velas iguais, acesas, dentro da mesma tina. Coloca
sobre uma delas um copo pequeno e um copo grande na outra.
Qual das velas se apaga primeiro? Por que razão será?
3 – Coloca uma vela igual em cada uma das duas tinas. Deita a
mesma quantidade de água colorida em cada tina. Tapa uma
das velas com um copo. Deixa a outra arder livremente.
Observa e regista o que acontece nas duas tinas.
O ar contém oxigénio, que alimenta as combustões.
Quando acendes um fósforo ele começa a arder. O fósforo
entra em combustão. Para haver uma combustão é preciso que
haja um material que arda (combustível), uma fonte que inicie a
combustão e ainda outras condições.
Experiências 1, 2, 3 – Quando o oxigénio do ar, dentro dos copos, foi consumido,
as velas apagaram-se.
Experiência 2 – A vela que está debaixo do copo maior arde mais tempo (lá dentro
há mais oxigénio que no copo pequeno).
Experiência 3 – A água da tina subiu no copo, para ocupar o espaço que o oxigénio
ocupava e que foi gasto na combustão da vela.
107
Pressão atmosférica
Ao correr, já sentiste a força que o ar faz sobre o teu corpo.
A essa força chama-se pressão atmosférica.
• Experiências
Material:
água
copo
folha de papel
1 – Enche um copo com água.
2 – Coloca-lhe por cima uma folha de papel.
3 – Vira o copo rapidamente.
Que acontece?
Porque achas que a folha não caiu?
Constrói uma palhinha
Material:
fita-cola
tira de papel de 5 cm por 25 cm
1 – Segurando o papel por um dos cantos, começa a
enrolá-lo, formando um cilindro estreito.
2 – Prende as extremidades com fita cola.
Podes usá-la para beber os teus sumos!
A pressão atmosférica exerce-se em todos os sentidos (também de baixo para cima!).
É por isso que o papel não caiu com o peso da água!
• Experiências
108
Abril
Experiência com a palhinha de refresco
Material:
palhinha
copo de água
1 – Com a palhinha, aspira um pouco de
água do copo.
Coloca o dedo no topo da palhinha e retira-a do líquido.
Que acontece?
2 – Com a palhinha sobre o copo, retira o dedo do seu topo.
Que acontece?
Experiências com o ar
• Completa.
Quando retiras o dedo (exp. 2) a água cai porque
Experimenta encher um conta-gotas.
Por que razão a água entra no tubo?
O que fazes para que o líquido caia do conta-gotas?
O teu dedo sobre a palhinha faz com que a pressão do ar na palhinha, de cima para baixo,
diminua e a água se segure lá dentro, com a pressão que se exerce de baixo para cima (exp. 1).
109
CURIOSIDADES
Há materiais, como o fósforo, a gasolina,
a pólvora, o álcool e outros, que são alta-
mente inflamáveis.
Devemos ter muito cuidado com eles.
Podem provocar acidentes graves e prejuí-
zos elevados.
Em condições normais, um pouco mais
que a quinta parte do ar que respiramos é
oxigénio. O ar também tem outros gases:
azoto (o mais abundante), dióxido de car-
bono, vapor de água e outros.
O barómetro é um aparelho que serve
para medir a pressão atmosférica. Fun-
ciona como uma palhinha de refresco.
Pela alteração do peso do ar, podemos
saber se vai estar bom ou mau tempo, sol
ou trovoada... O ar pesado faz o líquido
subir mais no tubo graduado (o tempo
está mais seco). O ar mais leve indica
tempo húmido.
• Experiências
110
Abril
Material:
elástico
1 – Estica um elástico entre os dedos. Com uma unha, bate-lhe
ao de leve.
Que acontece?
Muitas vezes não vemos as vibrações quando ouvimos um som, mas elas
estão sempre presentes.
Ouvimos os sons, ao longe, porque as vibrações se transmitem através do
ar: são as ondas sonoras.
Escreve um exemplo de um som de que não gostes (ruído).
Experiências com o som
A poluição sonora apresenta graves riscos para a saúde! Protege-te!
Transmissão do som
Experiências com o som
O som é o que ouvimos quando um corpo vibra. Há grande variedade de
sons, uns agradáveis, outros que ferem os nossos ouvidos (os ruídos).
111
2 – Constrói um telefone de cordel, como o da imagem.
Fala através dele com um colega, no fundo da sala.
O teu amigo vai parecer-te mais próximo!
O som transmite-se através dos sólidos.
Material:
tina com água e uma campainha
3 – Agita-se uma campainha debaixo de água.
Consegues ouvi-la?
Conclusão:
As baleias emitem sons através dos quais
comunicam com as companheiras que se encon-
tram muito afastadas!
O som transmite-se através dos materiais gasosos, dos sólidos e dos líquidos.
Constrói um telefone de cordel.
Material:
2 copos de iogurte
fio-norte ou cordel
112
Abril
• Completa os quadros.
Experiências com o som
Objectos usados em casa Cuidados a ter
Objectos usados na escola Cuidados a ter
Objectos colocados na rua Cuidados a ter
Utilização e conservação dos objectos
No dia-a-dia utilizamos muitos objectos.
Alguns podem ser perigosos, se não os usarmos com cuidado, cumprindo
as regras de segurança.
Discute com os colegas as regras de segurança a cumprir ao manusear os
objectos que usam em casa e na escola.
113
Verifica se os aparelhos a usar e a tomada estão
em perfeitas condições.
Aparelhos eléctricos
Lê com atenção as instruções que os acompanham.
AVM4-08
Antes de ligar um aparelho, verifica se nenhuma parte do teu corpo está molhada
ou em contacto com a água.
Assegura-te que o aparelho não entra em contacto com líquidos.
Não coloques os aparelhos perto do teu corpo, quando estão a funcionar.
Desliga os aparelhos quando não estiveres a usá-los. Arruma-os quando não estiveres
a servir-te deles.
NÃO!
114
Abril
À descoberta dos materiais e objectos
– Legenda e pinta as ilustrações.
– Faz a ligação correcta.
– Indica a que mudança de estado se refere cada imagem.
– Responde.
Em que estado podemos encontrar a água na Natureza?
4
3
Passagem de um material do estado
sólido ao estado líquido.
Dilatação |
Aumento de volume de um material
devido ao aumento de temperatura.
Solidificação |
Passagem de um material do estado
líquido ao sólido.
Fusão |
2
Estado sólido
Estado líquido
Estado gasoso
1
115
AVALIAÇÃO
– Assinala com os materiais que são maus condutores de electricidade.X5
água
madeira
borracha
fio eléctrico
criança
cortiça
Já sou capaz de… Assinalo com X o que já sei fazer.
Realizar experiências com materiais de uso corrente.
Distinguir materiais sólidos, líquidos e gasosos.
Comprovar o princípio dos vasos comunicantes.
Observar os efeitos da temperatura sobre a água.
Produzir electricidade por fricção entre objectos.
Realizar experiências simples com pilhas, lâmpadas, fios.
Identificar materiais condutores e não condutores.
Construir um circuito eléctrico simples.
Realizar experiências que comprovam a existência de oxigénio no ar.
Realizar experiências que verifiquem a existência da pressão atmosférica.
Arrumar os objectos após a sua utilização.
Observar o comportamento dos materiais face à variação da temperatura.
Realizar experiências que envolvem mudanças de estado.
Ler as instruções e cumprir as normas de utilização dos objectos.
Aplicar as regras de segurança no seu uso.
Realizar experiências de transmissão de som através do ar.
Realizar experiências de transmissão de som através dos sólidos.
Realizar experiências de transmissão de som através da água.
Utilizar objectos de que preciso.
Conservar bem esses objectos.
Maio
116
À descoberta das
inter-relações
entre a Natureza
e a sociedade
117
118
Maio
Actividades produtivas
As pessoas que trabalham constituem a população activa. Crianças,
idosos ou pessoas doentes são população não activa.
• Achas que o trabalho é importante? Porquê?
Debate
Fazer uma acta com as conclusões do debate.
Divulgá-la no jornal da escola.
O trabalho: direito e dever?
Principais actividades produtivas nacionais
Para que um país se possa desenvolver, é
necessário que a sua população produza os
bens de que necessita.
É pelo trabalho que se obtêm os produtos
de que precisamos: alimentos, roupas, casas,
máquinas, estradas, livros, etc.
Pelo trabalho se cria a riqueza, por isso é
importante o contributo de todos.
119
Em Portugal as pessoas trabalham em várias actividades:
Noutras áreas diversificadas.Prestando serviços nas áreas da educação,
saúde, segurança, justiça, etc.
No comércio, comprando e vendendo
produtos.
Na indústria, fabricando materiais e
objectos.
Explorando as florestas.Na pesca, apanhando peixes do mar e
dos rios.
Na pecuária, criando animais.Na agricultura.
Todas as actividades são necessárias ao nosso bem-estar. Quem as exerce merece
todo o nosso respeito.
120
Maio
É costume dividir-se as actividades produtivas por sectores:
• Assinala com os sectores a que pertence cada actividade.X
Principais actividades produtivas nacionais
Sector primário
Sector secundário
Sector terciário
Actividades de transformação dos produtos da Natureza
Actividades relacionadas com a Natureza
Prestação de serviços
Actividade Sector primário Sector secundário Sector terciário
Agricultura
Construção civil
Pecuária
Indústria
Turismo
Comércio
Silvicultura
Produção de energia
Serviços de saúde
Serviços de educação
Extracção mineira
Transportes
Pesca
121
• Assinala com as actividades económicas que existem na tua região.
Completa os quadros.
X
Principais produtos
Ǣ Agricultura
Ǣ Silvicultura
Ǣ Pecuária
Ǣ Indústria
Ǣ Artesanato
Variedades recolhidas
Ǣ Pesca
Locais/Estabelecimentos
Ǣ Comércio
Tipos de serviço
Ǣ Serviços
122
Maio
Principais produtos agrícolas portugueses
Em Portugal há regiões de grande produção agrícola. O tipo de produtos de
cada região depende do solo, da existência de água, do clima, etc., dessa
região.
Completa o mapa, colocando em cada distrito e região autónoma os nomes
das suas produções agrícolas, de acordo com a tabela da página 123.
Principais actividades produtivas nacionais
N
OCEANO
ATLÂNTICO
0 50 km
N
OCEANO
ATLÂNTICO
0 30 km
N
OCEANO
ATLÂNTICO
0 50 km
1
2
3
5
7
4
8
9
6
11
10
14
12
16
13
15
17
18
20
19
123
Decalcar os mapas de Portugal continental, Açores e Madeira. Colar neles imagens
de produtos agrícolas que se produzem em cada região
• Observa a tabela.
Distrito/Região autónomaProdutos agrícolas
Vinho 1, 2, 3, 5, 6, 7, 9, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 19, 20
Trigo 4, 10, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18
Milho 1, 2, 5, 6, 9, 11, 19, 20
Arroz 9, 13, 15
Centeio 3, 4, 7, 8, 10, 20
Azeite 4, 9, 10, 11, 12, 14, 16, 17
Batatas 2, 3, 4, 5, 7, 8
Feijão 1, 2, 4, 5, 14, 18
Tomate 12, 15, 16, 17
Banana 20
Maçã 9, 11, 7, 8
Laranja 2, 5, 9, 12, 18
Pêra 4, 11, 13, 18
Castanha 3, 4, 8, 10, 14
Ananás 19
Figo 4, 10, 11, 12, 18
Amêndoa 4, 8, 18
• Completa.
Nos Açores produz-se
Na Madeira produz-se
• Responde.
Em que distritos ou regiões autónomas se produz vinho?
Em que distritos se produz azeite?
Em que distritos se produz tomate?
• Completa.
Quais são os principais cereais que se cultivam em Portugal?
Em que zonas do país se cultiva o milho?
124
Maio
Produtos ligados à pecuária
A pecuária
Em Portugal criam-se diferentes espécies animais: bois, porcos, carneiros,
cabras, cavalos, burros, galinhas, patos, perus, coelhos... Da criação de
animais obtêm-se produtos como carne, leite, ovos, peles e lã. Alguns animais
ajudam nos trabalhos agrícolas (bois, cavalos, burros...).
A criação de animais chama-se pecuária. É uma fonte de riqueza para
o país.
Principais actividades produtivas nacionais
Espécies de gado
Bovino Suíno Cavalar Caprino Asinino
Pesquisa:
Recolhe informações sobre a criação de animais em Portugal.
Faz um dossier com a informação recolhida.
Abastecimento de carne. Fornecimento de leite e seus derivados.
Fornecimento de ovos. Fornecimento de peles para curtumes
e lã para a indústria têxtil.
125
Fazer mapa com a distribuição das espécies florestais
Produtos ligados à silvicultura
A silvicultura
Portugal possui grandes áreas florestais. As árvores fornecem madeira,
resina, cortiça e outras matérias-primas necessárias para uma variedade de
indústrias. A silvicultura é a actividade económica ligada à exploração florestal.
É uma fonte de riqueza do país.
A floresta, para além de nos dar bem-estar e beleza, enriquece o ar de
humidade e oxigénio e fixa os solos.
Pesquisa:
Recolhe informações sobre a exploração florestal em Portugal.
Organiza um dossier com a informação recolhida.
A floresta fornece-nos ma-
deira e lenha.
Algumas árvores dão frutos
gostosos.
Da resina fazem-se tintas,
vernizes e outros produtos.
As árvores podem ser trans-
formadas em pasta de papel.
A madeira é usada na cons-
trução civil, na indústria de
mobiliário, etc.
A cortiça é usada para rolhas
e outros objectos e na cons-
trução de habitações.
Castanheiro Sobreiro Azinheira Faia Carvalho
Produtos da floresta
126
Maio
Produtos ligados à pesca
A pesca
Portugal é um país rico em pesca, já que
possui uma costa extensa e muitos rios. Os pes-
cadores portugueses também vão para mares
distantes pescar bacalhau e outras espécies.
• Observa o mapa. Nele estão assinalados rios
onde há muito peixe e os principais portos de
pesca de Portugal continental.
• Copia o nome dos portos de pesca.
Principais actividades produtivas nacionais
• Responde.
Quais são os peixes de mar mais pescados em Portugal?
E os de rio?
Que espécies de marisco se apanham habitualmente?
Viana do
Castelo
Matosinhos
Póvoa do Varzim
Aveiro
Figueira da Foz
Nazaré
Peniche
Lisboa
Sesimbra
Setúbal
Sines
Olhão
Vila Real de
S.to AntónioPortimãoLagos50 km0
N
OCEANO
ATLÂNTICO
Mar Rio
Carapau
Cavala
Sardinha
Pescada
Atum
Faneca
Congro
Polvo
Lulas
Chocos
Marisco:
Camarões
Lagosta
Mexilhões
Amêijoas
Lampreia
Sável
Salmão
Truta
Enguia
Nas Regiões Autónomas dos Açores e Madeira pesca-se, sobretudo, atum, peixe-espada,
tubarão, abrótea.
127
Produtos ligados à indústria
A indústria
Em Portugal há regiões onde a indústria ocupa um lugar importante.
Utilizam-se matérias-primas nacionais ou outras que vêm do estrangeiro,
transformado-as em novos produtos de que temos necessidade.
As zonas mais industrializadas estão localizadas no
Litoral Norte e Centro, sendo os distritos de Lisboa,
Porto, Setúbal, Braga e Aveiro os mais importantes
centros industriais.
Nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira
são importantes as indústrias de conservas, lacticí-
nios e bordados.
Indústria têxtil Indústria de calçado Indústria de laticínios
Cintura Industrial de Lisboa
Pesquisa:
Recolhe informações sobre as indústrias portuguesas.
Faz um dossier com a informação recolhida.
128
Maio
Indústrias portuguesas mais importantes
Principais actividades produtivas nacionais
• Responde.
Há indústrias na tua região?
Que produtos se obtêm dessas indústrias?
Têxtil – trabalho do linho, algodão, lã, seda e outras fibras, preparando
fio, fabricando tecidos, confeccionando vestuário.
Lacticínios – produção de queijo, leite, iogurtes e outros derivados
do leite.
Conservas – conservação de produtos naturais, peixe, frutos,
legumes, etc.
Pasta de papel – produção, a partir da madeira, de pasta usada no
fabrico de papel.
Calçado – a partir de couros ou produtos sintéticos, fabricação de
calçado.
Metalurgia – trabalho com metais, fabricando diversos produtos
(peças de automóvel, ferramentas, etc.).
Outras: vidros, construção naval, bordados, cortiça, extracção de sal.
129
O comércio
O comércio permite que uma região
venda a outras produtos que lhe sobram e
que compre produtos que lhe faltam. À
troca de produtos dentro do mesmo país
chama-se comércio interno.
Também se trocam produtos entre países:
é o comércio externo.
É nas cidades e vilas que existe maior
actividade comercial, em grandes centros
comerciais, hipermercados e lojas especiali-
zadas.
AVM4-09
• Responde.
Quais os principais locais de comércio na localidade onde vives?
Loja na cidade Mercado municipal
130
Maio
Os serviços
O desenvolvimento de um país não se mede apenas pelas actividades
económicas que desenvolve, pela riqueza que produz, mas vê-se também
pela qualidade dos serviços prestados à população.
• Sublinha, na lista, os serviços que existem na tua localidade.
Principais actividades produtivas nacionais
Hospital
Escola
Centro de Saúde
Bombeiros
Correios
Transportes
Telefones
Instalações desportivas
Lar de terceira idade
Recolha de lixo
Tribunal
Infantário
Igreja
Biblioteca
Bancos
• Copia da lista a legenda que convém às imagens de serviços.
131
• Desenha ou cola a fotografia de um serviço existente na tua localidade.
• Faz com os teus colegas um painel com os serviços existentes na localidade onde vives.
Podeis fazer desenhos, textos, colar gravuras ou ainda usar outras técnicas.
132
Maio
À descoberta das inter-relações entre a Natureza e a sociedade
– Completa as etiquetas com o nome das actividades económicas representadas nas imagens.
– Completa o crucigrama com os produtos
ligados à pecuária.
– Responde.
Que produtos estão ligados à exploração das florestas?
3
2
1
133
AVALIAÇÃO
– Completa o quadro.
– Responde.
Quais são as principais indústrias existentes em Portugal?
– Assinala com os locais de comércio existentes em Portugal.
Loja familiar Hipermercado Centro comercial
Feira Loja especializada Supermercado
Mercado
– Responde.
Que serviços existem na tua localidade?
7
X6
5
4
Tipo de pesca Espécies
Pesca no rio
Pesca no mar
Já sou capaz de… Assinalo com X o que já sei fazer.
Reconhecer as principais actividades económicas de Portugal.
Identificar os principais produtos agrícolas portugueses.
Identificar as principais espécies pescadas pelos portugueses.
Identificar os principais produtos da indústria portuguesa.
Identificar alguns serviços existentes em Portugal.
Identificar os principais produtos da floresta portuguesa.
Identificar os principais produtos ligados à pecuária.
134
Junho
A qualidade do ambiente
A qualidade do ambiente
Vem comigo até à mata
vem ouvir os passarinhos
e o murmurar da cascata
e o vento a sussurrar
e os ramos a estalar
e os nossos passos a ranger
e as folhas a cair
e os moscardos a zumbir.
Tudo isto podes ouvir
como suave serenata
se vieres comigo à mata.
Primeira aventura das cores e dos sons
A qualidade do ambiente
• Dramatização da poesia
Não podemos viver bem se não respeitarmos o meio ambiente!
Infelizmente, a incúria dos seres humanos tem provocado grandes danos na Natureza.
135
Olhando à nossa volta encontramos
marcas da acção humana, transfor-
mando o ambiente natural por causa do
progresso.
• Assinala com as transformações feitas na região onde vives.X
136
Junho
A acção desordenada dos seres humanos causa a poluição do ambiente.
Pesquisa:
Recolhe informação em jornais, revistas, na Internet sobre a degradação
do ambiente na Terra e sobre os perigos que daí decorrem.
A qualidade do ambiente
137
A qualidade do ambiente próximo
• Observa o meio ambiente na tua localidade.
Existe nele algum caso grave de poluição?
Qual a sua origem?
Como poderá ser resolvido?
Projecta, com os colegas da turma/da
escola, possíveis formas de resolução
do(s) problema(s).
Propostas:
Proposta aprovada na turma/escola:
Como vamos fazer para a concretizar? Quando?
Resultados obtidos:
138
Junho
A qualidade do ar
Todos os dias são lançados para a atmosfera gases tóxicos que modi-
ficam a composição do ar. Fazem também diminuir a camada de ozono
que nos protege de radiações perigosas. Fica em perigo a vida na Terra.
O efeito de estufa
A destruição das florestas e a queima de combustíveis
(petróleo, carvão, gás natural) provocam o aquecimento do
planeta, derretendo os gelos polares. A agravar-se a situação,
esperam-se graves cataclismos. As zonas costeiras e algu-
mas ilhas ficarão submersas.
A chuva ácida
Na atmosfera, os gases poluentes sofrem alterações
químicas. Misturam-se com a chuva e a neve, que ficam
acidificadas. Essa chuva e essa neve, ao caírem na terra,
destroem plantas, animais e até corroem as pedras dos
monumentos.
As florestas
As florestas são autênticos laboratórios, retirando dióxido
de carbono do ar e produzindo oxigénio. São os “pulmões”
da Terra!
A poluição do ar provoca nas pessoas doenças graves:
asma, bronquite, problemas de pele, dores de cabeça,
cancro, etc.
Que fazer?
– Proteger as florestas.
– Controlar a emissão de gases tóxicos (sprays, escapes dos automóveis,
instalar filtros nas chaminés das fábricas, etc.)
– Recolher e tratar os lixos.
– Criar parques e reservas naturais.
– …
A qualidade do ambiente
Debate:
E nós? Que podemos fazer pela qualidade do ar?
139
Fazer painel sobre a poluição das águas
A qualidade da água
A água é um bem precioso.
Os lagos, os mares, os lençóis de
água, estão a ficar poluídos. Está em
perigo a vida na Terra.
Esgotos industriais e do-
mésticos são lançados às
águas sem tratamento.
Produtos químicos usados em
excesso, na agricultura, con-
taminam os cursos de água.
Resíduos atómicos são lan-
çados à água.
A água de lavagem dos
tanques dos petroleiros é
despejada no mar.
Acidentes com navios, pla-
taformas e outros espalham
o petróleo nos mares, for-
mando marés negras.
Toda a espécie de lixos é
arrastada de terra para os
mares.
Alerta! É tempo de mudar!
Muitas algas, peixes, aves e outros animais marinhos estão a morrer. Toda a
cadeia alimentar fica em risco. Os seres humanos também dependem dela!
Debate: A luta contra a poluição da água – um bem escasso na Terra.
Convidar os pais e associações de defesa do ambiente a participar no debate.
Está tudo
poluído!
Não posso pescar!
Não há peixes.
140
Junho
A poluição sonora
À nossa volta há muitos ruídos: em casa, na
rua, em discotecas, nos locais de trabalho, em
obras, etc. Esses ruídos produzem poluição
sonora, que é um atentado à nossa saúde.
A qualidade do ambiente
Que achas que devemos fazer para que os
seres humanos, no futuro, não fiquem surdos?
O excesso de ruído provoca surdez. Pessoas que trabalham em locais com
ruídos intensos devem proteger-se.
141
Desequilíbrios ambientais
A actividade humana tem vindo a destruir a Natureza, alterando os equilí-
brios que criaram a diversidade das formas de vida. Muitas espécies vegetais
e animais estão a desaparecer.
O aquecimento da água dos oceanos faz desaparecer o plâncton, alimento
dos pequenos peixes, que, por sua vez, são o alimento de outros peixes maio-
res e das pessoas.
Estão em risco os recursos que vêm do mar.
As reservas e os parques naturais são uma das formas de restabelecer o
equilíbrio na Natureza. Proteger a Natureza é uma responsabilidade de todos nós.
Os turistas e os barcos de recreio destroem os
bancos de coral, formados por animais vivos.
Os golfinhos do Sado correm perigo com a
poluição do rio e do mar.
O azevinho, muito procurado no Natal, é
uma espécie protegida. Corre o risco de
desaparecer.
Os aborígenes, os povos mais antigos da
Austrália, estão a desaparecer, com doen-
ças e alimentação deficiente.
142
Junho
A qualidade do ambiente
– O ambiente da região onde vives apresenta problemas? Quais?
– Escreve o nome de fontes de poluição do ar.
– Por que razão muitas águas estão poluídas?
– Que consequências tem na nossa saúde a poluição sonora?
– Proteger a Natureza é uma responsabilidade de todos.
Concordas com esta afirmação? Porquê?
5
4
3
2
1
Já sou capaz de… Assinalo com X o que já sei fazer.
Reconhecer alguns factores que contribuem para a degradação do meio próximo.
Procurar possíveis soluções.
Reconhecer algumas formas de poluição das águas.
Reconhecer algumas formas de poluição sonora.
Identificar desequilíbrios ambientais provocados pela actividade humana.
Participar em formas de promoção do ambiente.
Reconhecer a importância das florestas para a qualidade do ar.
Reconhecer os efeitos da poluição atmosférica.
AVALIAÇÃO
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O seu corpo

  • 1. Conceição Dinis Fátima Lima Estudo do Meio Aventura no Meio 44.° ano Ensino Básico n
  • 2. 2 I S B N 9 7 2 - 0 - 1 2 1 8 4 - X Para facilitar a reutilização do presente manual, os exercícios constantes do mesmo poderão ser efectuados em caderno organizado para o efeito. Alguns dos conteúdos seleccionados, bem como as propostas de trabalho apresentadas, poderão ser ponto de partida e suporte para o desenvolvimento de actividades no âmbito … … da Educação para a Cidadania/Formação Cívica... ... da Área de Projecto... ... ou do Estudo Acompanhado! BOM TRABALHO!
  • 3. 3 Aos professores Com o livro Aventura no Meio 4 pretendemos que os alunos dêem continuidade aos processos de aprendizagem desenvolvidos anteriormente. Como observadores activos, deverão consolidar hábitos que os capacitem para a investigação, a descoberta e a experimentação, aprofundando os seus conhecimen- tos da Natureza e da sociedade, assumindo simultaneamente uma intervenção cons- ciente e responsável na realidade circundante. A problematização, introduzida na abordagem dos temas, pretende contribuir para a estabilização de hábitos de refle- xão, base da aquisição de valores essenciais à construção de uma nova cidadania. Da estrutura deste manual, salienta-se o seguinte: Informação – desenvolvida segundo os blocos de conteúdos programáticos. Actividades – diversificadas, reportadas continuamente ao meio ambiente dos alunos, procurando que estabeleçam relações entre o que já conhecem e o que vão aprender de novo. São também apresentadas sugestões de actividades dirigidas aos professores. Curiosidades – para despertar o gosto por novas aprendizagens. Avaliação – para que cada aluno se consciencialize das suas aprendizagens e realizações. Bom trabalho!! As Autoras 0 500 km Portugal Espanha França Itália Irlanda Reino Unido Alemanha Luxemburgo Bélgica Holanda Áustria Suécia Finlândia Grécia DinamarcaDinamarca
  • 4. 4 Índice À DESCOBERTA… … DOS OUTROS E DAS INSTITUIÇÕES … DE SI MESMO SETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO Aos professores 3 O seu corpo 10 Os ossos 10 A saúde do esqueleto 12 Os músculos 13 A pele 14 A segurança do seu corpo 16 Sol em excesso 16 Regras de primeiros socorros 17 Regras de prevenção de incêndios 19 Procedimentos de emergência em caso de incêndio 20 Como prevenir incêndios em florestas? 21 Regras de segurança anti-sísmica 22 Avaliação 23 O passado do meio local 26 Instituições de uma localidade 27 O passado nacional 28 O século 28 Friso cronológico da História de Portugal 29 Personagens e factos da História nacional com relevância para o meio local 30 Personagens e factos da História nacional 31 Feriados nacionais 33 Aspectos da vida quotidiana no passado 36 Avaliação 38-39 Símbolos nacionais 40 A bandeira nacional 40 O hino nacional 42 A bandeira da União Europeia 43 DEZEMBRO
  • 5. 5 Aspectos físicos do meio 46 Fenómenos de evaporação, condensação e precipitação 46 Aspectos físicos da água 46 Experiências que realizam fenómenos de evaporação, condensação e solidificação 48 O ciclo da água na Natureza 50 Curiosidades 53 Os astros 54 A forma da Terra 54 As fases da Lua 55 O sistema solar 56 Curiosidades 57 Avaliação 58-59 Aspectos físicos de Portugal 60 Os rios de Portugal 60 As serras 64 Curiosidades 67 Avaliação 68-69 O contacto entre a terra e o mar 72 A costa portuguesa 72 Localização de alguns aspectos da costa portuguesa 73 Praias, cabos e estuários da costa portuguesa 74 Ilhas e arquipélagos 75 Os continentes e os oceanos 76 Os aglomerados populacionais 77 Vilas, cidades e aldeias 78 Distritos de Portugal 79 JANEIRO MARÇO … DAS INTERLIGAÇÕES ENTRE ESPAÇOS FEVEREIRO … DO MUNDO NATURAL
  • 6. 6 Portugal na Europa e no Mundo 80 Localização de Portugal 80 Fronteira terrestre de Portugal 81 Os países lusófonos 82 Países de emigração portuguesa 83 Curiosidades 84 Avaliação 86-87 Experiências com materiais e objectos 90 Experiências com materiais de uso corrente 91 Materiais sólidos, líquidos e gasosos 92 Comportamento dos materiais face à variação da temperatura 94 Experiências com a água 96 Princípio dos vasos comunicantes 96 Fazer um repuxo 97 Efeitos da temperatura sobre a água 98 Experiências com a electricidade 100 Detector de electricidade 101 Construir um circuito eléctrico 102 Experiência com pilhas e lâmpadas 103 Materiais condutores e não condutores de electricidade 104 Curiosidades 105 Experiências com o ar 106 O oxigénio 106 Pressão atmosférica 107 Experiência com uma palhinha de refresco 108 Curiosidades 109 Experiências com o som 110 Transmissão do som 110 Utilização e conservação dos objectos 112 Avaliação 114-115 ABRIL Índice … DOS MATERIAIS E OBJECTOS À DESCOBERTA…
  • 7. 7 Principais actividades produtivas nacionais 118 Actividades produtivas 118 Principais produtos agrícolas portugueses 122 Produtos ligados à pecuária 124 Produtos ligados à silvicultura 125 Produtos ligados à pesca 126 Produtos ligados à indústria 127 Indústrias portuguesas mais importantes 128 O comércio 129 Os serviços 130 Avaliação 132-133 A qualidade do ambiente 134 A qualidade do ambiente próximo 137 A qualidade do ar 138 A qualidade da água 139 A poluição sonora 140 Desequilíbrios ambientais 141 Avaliação 142 Materiais didácticos auxiliares 143 Materiais didácticos auxiliares – Multimédia (TIC) 144 MAIO JUNHO A organização mensal representa uma mera sugestão, devendo respeitar-se antes o ritmo de aprendizagem dos diferentes alunos. … DAS INTER-RELAÇÕES ENTRE A NATUREZA E A SOCIEDADE
  • 9. 9
  • 10. 10 Setembro/Outubro Os ossos Ao apalpar o teu corpo podes sentir uma estrutura dura. Essa estrutura é for- mada por mais de 200 ossos, com tama- nhos e formas variados. Sem ossos não conseguirias segurar-te de pé. Chamamos esqueleto ao conjunto de todos os ossos do corpo. Como seria o nosso aspecto se não tivéssemos ossos? Para estudar melhor o esqueleto, é costume dividi-lo em três partes: ossos da cabeça, ossos do tronco e ossos dos membros (superiores e inferiores). Os ossos dão a forma ao corpo, man- têm-no de pé e protegem os órgãos que estão no seu interior. • Observa a imagem e completa o quadro. O seu corpo • Fazer experiências para localizar os ossos • Identificar as suas funções • Observar os ossos em representações do corpo humano Ossos da cabeça Ossos do tronco coluna vertebral, Superiores Inferiores Ossos dos membros
  • 11. 11 Alguns animais não têm ossos, são invertebrados. Os seres humanos, assim como muitos outros animais, são vertebrados. Animais vertebrados Animais invertebrados • Completa o quadro com o nome de animais que conheças. Vertebrados Invertebrados • Experimenta dobrar o corpo, procurando encontrar as tuas articulações. Que articulações encontraste? . Os ossos estão ligados uns aos outros pelas articulações. Sem elas não nos poderíamos dobrar.
  • 12. 12 Setembro/Outubro A saúde do esqueleto É importante: O seu corpo Faz um cartaz com alguns cuidados a ter para a saúde do esqueleto. Praticar regularmente exercício físico. Fazer uma alimentação saudável. Caminhar ou estar sentado com as costas direitas. Dobrar os joelhos, não as costas, ao apanhar objectos. Dormir num colchão duro. Não tentar erguer pesos superiores às nossas forças.
  • 13. 13 Os músculos Os músculos envolvem e são suporte do esqueleto. Sem eles os ossos não se mexiam. São os músculos que põem todo o corpo em movimento. O nosso coração bate, respiramos, movemos os lábios, corremos ou brincamos devido à acção dos músculos. • Responde. Em que modalidades desportivas pensas que se desenvolvem mais os músculos – das pernas? – dos braços? – do corpo todo? • Experiência Faz um movimento com o braço. Apalpa o músculo durante esse movimento. Descobre o que sentes… ao dobrar o braço: ao estender o braço: Se não usarmos os músculos, eles ficam moles e fracos. Quanto mais exercitarmos os músculos, mais fortes eles se tornam. Quando fazemos exercício físico, o coração bate mais forte, os pulmões inspiram mais fundo e todo o corpo fica mais saudável. O repouso é importante para a recuperação dos músculos, quando estamos cansados.
  • 14. 14 Setembro/Outubro A pele O nosso corpo é coberto de pele da cabeça aos pés. Ela protege-nos dos micróbios, das poeiras e do sol. Ajuda-nos a manter a temperatura. A pele é elástica e maleável. Nela existem nervos que nos transmitem diversas sen- sações (impressões do tacto, do calor, da dor). Na pele há também as glândulas sudoríparas. A água que liber- tam traz impurezas do sangue e refresca a pele, ao eva- porar-se. A pele não é toda da mesma grossura, mas é toda formada por duas camadas: a exterior (epiderme) e a interior (derme). A pele não se gasta, vai sendo substi- tuída pouco a pouco. O seu corpo • Procura explicar por que há pessoas com diferentes cores de pele. A melanina é uma substância que existe na epiderme e que protege o corpo dos raios solares, bronzeando-o. É ela que dá a cor à pele. As pessoas que são originárias de regiões do Mundo mais quentes têm a pele mais escura. Outras têm a pele amarelada. Debate Será que o valor das pessoas se pode medir pela cor da sua pele? Escrever um texto colectivo com as conclusões do debate. Derme Epiderme
  • 15. 15 Fazer cartaz com pessoas de todas as cores, em Portugal e no Mundo Escrever poemas sobre a diversidade das pessoas CURIOSIDADE Os ossos mais pequenos do corpo são os do ouvido. Pela sua forma foi-lhes dado o nome de martelo, bigorna e estribo. O maior osso do corpo é o fémur. Os ossos são formados por minerais e por matéria orgânica. Os ossos dos bebés são moles, porque têm mais matéria orgânica do que matéria mineral. Os dos idosos têm menos matéria orgânica que matéria mine- ral. É por isso que são frágeis e fáceis de quebrar. No nosso corpo há mais de 600 músculos. Uns são grossos, outros são pequenos, como os que fazem mexer os olhos. Os músculos representam aproximadamente metade do peso do corpo. Os músculos são importantes para podermos exprimir as nossas emoções. Cada pessoa tem sulcos na pele que são diferentes de qualquer outra pessoa. Não há no mundo duas pessoas com impressões digitais iguais. 1 – Estribo 2 – Bigorna 3 – Martelo
  • 16. 16 Setembro/Outubro Sol em excesso Sabemos que o Sol é essencial à vida. Mas a exposição prolongada ao sol é prejudicial. Pode provocar queimaduras e mesmo cancro de pele. A segurança do seu corpo • Cuidados a ter com a exposição solar CUIDADO! • No campo ou na praia, expor o corpo ao sol durante poucos minutos no primeiro dia. Depois vai-se alargando o tempo de exposição, dia a dia, até que o corpo fique bronzeado. • Utilizar um protector solar. • Proteger especialmente as crianças e as pessoas de pele clara com chapéu ou uma peça de roupa leve. • Beber muita água. • Evita apanhar sol nestas horas do dia. • Protege-te do sol, mesmo nos dias enevoados. • Observa as imagens. Faz uma lista dos cuidados a ter quando passamos um dia na praia. A partir dela faz um cartaz.
  • 17. 17 Discutir as regras de primeiros socorros Regras de primeiros socorros Queimaduras solares Primeiros socorros Se cumprirmos as regras de segurança, podemos evitar acidentes. No entanto, às vezes, eles acabam mesmo por acontecer. Por essa razão, devemos conhecer também algumas regras de primeiros socorros. Queimadura solar • Retirar a pessoa do sol. • Aplicar um penso com água fria, se a queimadura for leve. • Aplicar uma loção para quei- maduras solares. • Evitar que as roupas produzam fricção na área afectada. Se possível, deixar a pele ao ar. • Beber líquidos. • Descansar num ambiente fresco. • Se surgirem dores de cabeça, náuseas ou febre ou se se formarem bolhas na queima- dura, consultar o médico com urgência. IMPORTANTE! Prestar os primeiros socorros a tempo reduz o sofrimento da vítima e pode evitar complicações no futuro. AVM4-02
  • 18. 18 Setembro/Outubro Fracturas e distensões Fracturas Distensões Uma distensão é uma lesão num músculo, quando é alongado em excesso. A segurança do seu corpo • Colocar a vítima numa posição o mais cómoda possível. • Aplicar imediatamente uma compressa fria, se possível com gelo. • Repousar. • Se a dor continuar, consultar o médico. • Não mexer numa pessoa que teve uma fractura. • Chamar o médico ou uma ambulância. • Marcar 112 para pedir socorro. • Na estrada, utilizar os postos SOS.
  • 19. 19 Fazer cartaz sobre prevenção e combate aos incêndios em habitações Regras de prevenção de incêndios A prevenção é a melhor defesa contra os incêndios. Como prevenir incêndios em habitações • Apagar os fósforos antes de os deitar fora. • Não brincar com o fogo. • Não esquecer as panelas ao lume. • Desligar os aparelhos eléctricos depois de os utilizar. • Verificar ligações, fichas e tomadas eléctricas. • Não secar roupa junto dos aquecedores. • Não dormir com o cobertor eléctrico ligado. • Se cheirar a gás, não acender fósforos nem ligar a luz e abrir portas e janelas. Os incêndios Muitos incêndios acontecem por falta de cuidado. O fogo avança assustadoramente em cada minuto que passa, se não for combatido de ime- diato, com meios próprios. • Organizar, com a ajuda dos bombeiros, um plano de emergência para evacuar a escola.
  • 20. 20 Setembro/Outubro Procedimentos de emergência em caso de incêndio Conselhos do Serviço Nacional de Protecção Civil Se lhe cheirar a fumo, vir chamas ou ouvir o crepitar do fogo, procure evitar o pânico e seguir as seguintes recomendações: 1. Avise todas as pessoas da casa e chame os bombeiros através do 112. 2. Faça sair toda a gente! Ajude os que precisarem, particularmente os velhos e as crianças. 3. Não perca tempo a salvar objectos ou vestuário, se isso fizer perigar a sua vida ou a de outras pessoas. 4. Se está num compartimento com a porta fechada: apalpe a porta antes de a abrir. Nunca abra uma porta se ela estiver quente. Se o fumo estiver a entrar por debaixo da porta, mantenha- -a fechada e procure calafetá-la com toalhas molhadas. Abra a janela para sair, pedir socorro ou respirar. Se não vir fumo a sair por debaixo da porta e a parte superior não estiver quente, abra a porta lentamente. Esteja preparado para a fechar de novo, rapi- damente, se houver demasiado fumo ou fogo no compartimento contíguo. 5. Se houver fumo, proteja a boca com um pano húmido e respire através dele. 6. Mantenha-se e desloque-se tão perto do solo quanto possível, pois aí o ar é mais respirável. 7. Nunca utilize elevadores, utilize escadas. 8. Feche as portas atrás de si quando sair. Isso demorará o avançar do fogo. 9. Se estiver num edifício muito alto: Se o fogo não for no seu andar, estará normalmente em segurança. Contudo, se o fumo começar a entrar no seu apartamento e se o átrio não tiver fumo, saia imediatamente. Se o átrio estiver cheio de fumo, feche todas as portas entre si e o fogo e procure calafetá-las com toalhas molhadas. Chame os bombeiros através do 112. A segurança do seu corpo
  • 21. 21 Fazer cartaz sobre prevenção de incêndios em florestas Visitar um quartel de bombeiros ou o serviço de Protecção Civil Como prevenir incêndios em florestas? As florestas são como verdadeiros pulmões da Terra. São também o habitat de numerosas espécies animais e vegetais. Devem merecer o nosso maior cuidado. Quando uma mata arde, perde-se uma riqueza incalculável. Não vás assistir aos incêndios; deixa livres os acessos para aqueles que combatem as chamas. Recomendações do Serviço Nacional de Protecção Civil • Não fazer queimadas em terrenos situados no interior das matas. • Não lançar foguetes ou fogo-de-artifício dentro das matas ou próximo delas. • Não queimar lixos no interior das florestas. • Não fazer lume de qualquer espécie no interior das matas e nas estradas que as atravessam. • Limpar o mato, num mínimo de 50 metros à volta das habitações, armazéns, oficinas e outras instalações. • Na floresta, utilizar apenas máquinas com dispositivos tapa-chamas nos tubos de escape e de protecção contra a libertação de faíscas.
  • 22. Dentro de casa • Afasta-te de móveis altos, espelhos, janelas, chaminés, candeeiros, quadros. • Coloca-te no vão de uma porta, debaixo de uma mesa, cama ou carteira, cobrindo a cabeça com uma almofada. • Se possível, corta a água, o gás e desliga a electricidade. • Liga um rádio de pilhas para ouvir as instruções das autoridades. Na rua • Afasta-te de paredes e edifícios altos. • Desloca-te para um espaço aberto. • Afasta-te de praias ou margens baixas de um rio. • As viaturas devem parar afastadas dos edifícios e postes. • As pessoas devem permanecer dentro delas. Depois do sismo • Prepara-te para outros abalos. • Mantém-te calmo e acalma os outros. • Corta a água, o gás e a electricidade, se estiverem ligados. • Sai para a rua com calma. Não uses os elevadores. • Calça-te, protege a cabeça com uma manta ou um capacete. • Solta os animais domésticos. • Cumpre as recomendações das autoridades. • Não circules pelas ruas. 22 Setembro/Outubro Regras de segurança anti-sísmica Tremor de terra Um tremor de terra ou sismo é um estremecimento súbito do solo. Pode durar apenas uns segundos ou ser mais demorado. Alguns são muito violentos, causando mortos e feridos, incêndios e prejuízos enormes. A segurança do seu corpo Fazer cartaz com regras de segurança anti-sísmica CURIOSIDADE No dia 1 de Novembro de 1755 houve um tremor de terra na zona Sul de Portugal continental. Destruiu grande parte da cidade de Lisboa. Morreram cerca de 20 000 pessoas. Que fazer se houver um tremor de terra?
  • 23. 23 AVALIAÇÃO – Responde. Em que partes se pode dividir o esqueleto? Que cuidados devemos ter para proteger os ossos? – Completa com verdadeiro ou falso . Os ossos podem mover-se sem os músculos. Os músculos põem todo o corpo em movimento. O músculo cardíaco funciona de dia e de noite. São os músculos que fazem mover os olhos. Não é preciso exercício físico para ter músculos fortes. – Completa o crucigrama de acordo com as indicações. 1. Camada exterior da pele. 2. Cobre o corpo todo. 3. Pode entrar no corpo, se nos ferirmos. 4. Camada mais profunda da pele. 5. Protege o corpo dos raios solares. 3 FV2 1 Já sou capaz de… Assinalo com X o que já sei fazer. Reconhecer a existência dos ossos. Reconhecer as funções dos ossos. Reconhecer as funções dos músculos. Indicar músculos em representações do corpo humano. Identificar as funções da pele. Indicar alguns cuidados a ter com o sol. Conhecer algumas regras de primeiros socorros – queimaduras solares. Conhecer algumas regras de primeiros socorros – fracturas. Conhecer algumas regras de primeiros socorros – distensões. Conhecer e aplicar regras de prevenção de incêndios. Conhecer regras de segurança anti-sísmica. Indicar alguns ossos em representações do corpo humano. Reconhecer a existência dos músculos. 1 2 3 4 5
  • 25. 25
  • 26. 26 Novembro O passado do meio local O passado do meio local Em cada localidade existem diversas instituições. Podemos conhecer o passado dessas instituições recorrendo a fontes que nos permitem saber quando e por quem foram fundadas, como funcio- navam, como viviam as pessoas nessas épocas... Para reconstituir o passado, podemos recorrer a fontes orais e documentais. Entrevistas Observação de objectos Observação de imagens Pesquisa em livros e documentos escritos Visita a monumentos e outras constru- ções do passado Pesquisa em filmes
  • 27. 27 Instituições de uma localidade • Assinala com as instituições que existem na localidade onde vives. Completa. Biblioteca Museu Igreja Hospital Câmara Municipal Junta de Freguesia Escola Associação Desportiva Associação Cultural Associação Recreativa Outra. Qual? • Procura conhecer a história de uma dessas instituições. Instituição: • Desenha a instituição que escolheste ou cola uma fotografia. Quando surgiu? Como surgiu? Como funciona? Quem a utiliza? X • Menciona os documentos a que recorreste. • Escreve o que descobriste sobre essa instituição.
  • 28. 28 Novembro O século Para contar períodos grandes de tempo, os historiado- res usam medidas maiores do que o ano. Já conheces a década (10 anos). Um século é formado por 100 anos. Para o indicar é costume usar-se a numeração romana. Contam-se os séculos antes de Cristo (a. C.) e depois de Cristo (d. C.). @2222222222222222222 3 2222222222222222222" 0 3 Séc. III Sec. II Séc. I (Nascimento de Cristo) Séc. I Séc. II Séc. III (a. C.) (d. C.) Para indicar os séculos Se a data terminar em 00, o número das centenas indica o século a que pertence. Exemplo: 2" Séc. XII 2" Séc. XX Caso não termine em 00, acrescenta-se uma unidade ao número das centenas. Exemplo: 2" 12 + 1 2" Séc. XIII 2" 20 + 1 2" Séc. XXI • Completa. 0120 1512 0020 0012 O passado nacional Data Século 1010 1143 1500 1910 1999 2003 … 300 200 100 100 200 300 …
  • 29. 29 Friso cronológico da História de Portugal Friso cronológico O Pedro e os colegas resolveram fazer um friso cronológico para registar nele os factos e as datas que vão aprendendo da História de Portugal e da história da localidade, ordenando-os no tempo. Queres fazer também um friso cronológico? • Corta tiras de papel de cenário com um metro de comprimento e 30 centí- metros de largura. Cada tira representa um século. • Divide cada metro em decímetros (10 dm). Cada decímetro representará um ano. • Coloca cada tira na parede, em volta da sala de aula, formando um friso. • Assinala no friso algumas datas importantes da História de Portugal e da his- tória da localidade onde vives.
  • 30. 30 Novembro Personagens e factos da História nacional com relevância para o meio local O passado nacional O passado nacional O território que hoje é Portugal já foi habitado por diversos povos: Celtas, Iberos, Lusitanos, Romanos, Bárbaros, Árabes, entre outros, que deixaram vários vestígios: objectos, construções, lendas, tradições, palavras que entram hoje na língua portuguesa, etc. Palavras de origem árabe Ponte romana de Chaves Muralha do castelo árabe de Silves A maior parte das palavras portuguesas tem origem no latim, a língua dos Romanos. Outras chegaram-nos de outros povos. Iniciadas por al: Algarve, Alvalade, alambique, alfazema, almude, alvará, aldeia, algarismo… Outras: açúcar, bolota, chafariz, enxaqueca, Fátima, garrafa, jarra, laranja, mafarrico, nora, oxalá, rês, sucata, taça, xarope, zarabatana… Gravuras rupestres de Vila Nova de Foz Côa. Algumas têm cerca de 30 000 anos.
  • 31. Personagens e factos da História nacional Nesta data é assinado o tratado de Zamora, que reconhece que o Condado Portucalense passa a ser o reino de Portugal, sendo D. Afonso Henriques o seu primeiro rei. D. Afonso Henriques nasceu em Guimarães. Esta cidade orgulha-se de ser chamada o berço de Portugal. Qual a razão deste nome? A cidade de Lisboa foi conquistada em 1147. D. Afonso Henriques concedeu foral a esta cidade. D. Afonso Henriques, para alargar o território de Portugal, conquistou muitas terras aos Mouros. Foral: documento emanado do rei pelo qual se regulava a administração de uma localidade e onde se fixavam os direitos e deveres dos seus habitantes. D. João I Foi aclamado rei de Portugal nas Cortes de Coimbra de 1385. Iniciou-se no seu reinado a ocupação do Norte de África e dão-se os primeiros passos para os descobrimentos marítimos. 1143 31
  • 32. 32 Novembro O Infante D. Henrique, chamado o Navegador, filho de D. João I e de D. Filipa de Lencastre, nasceu no Porto em 1394. A ele se deve o grande impulso dos Descobrimen- tos. Viveu em Lagos, de onde dirigia as tarefas ligadas às explorações marítimas. Igreja de Santa Maria do Funchal João Gonçalves Zarco e outros marinheiros chegaram à Ilha da Madeira por volta de 1420. Torre de Belém – Lisboa Mandada construir por D. Manuel II. No seu reinado os Portugueses chegaram por mar à Índia (1498) e ao Brasil (1500).
  • 33. 33 Feriados nacionais Algumas datas relacionadas com factos históricos importantes para Portugal passaram a ser comemoradas como feriado nacional. AVM4-03 10 de Junho ➢ Morte de Luís de Camões. Dia de Portugal e das Comunidades Portuguesas. 1 de Dezembro ➢ Restauração da Independên- cia. Portugal libertou-se do domínio de Espanha. 5 de Outubro ➢ Implantação da República. 25 de Abril ➢ Revolução que devolve a liberdade e a democracia aos Portugueses.
  • 34. 34 Novembro Há outros feriados nacionais ligados a comemorações de natureza religiosa, alguns em data fixa, outros em data móvel. Procura saber quais são. • Completa os quadros indicando os nomes dos feriados religiosos. Feriados religiosos fixos O passado nacional • Indica o que se comemora nos feriados religiosos que têm data variável. Dia Feriado 1 de Janeiro 15 de Agosto 1 de Novembro 8 de Dezembro 25 de Dezembro Há ainda o feriado do Carnaval. Como é costume comemorá-lo na tua terra? Sexta-Feira Santa Páscoa Corpo de Deus 1.° de Maio – Dia do Trabalhador ➢ Festeja-se a conquista dos direitos dos trabalhadores.
  • 35. 35 Organizar dossier com informação recolhida Pesquisa Procura saber se na tua localidade aconteceu algum facto relacionado com a História nacional (batalha, foral, Corte…) ou se alguma personagem histórica a ela se encontra ligada. Factos históricos Personagens históricas ligadas à localidade • Marca no friso cronológico que construiste os factos e as datas da História de Portugal que aprendeste.
  • 36. 36 Novembro Aspectos da vida quotidiana no passado Século XVII – Durante o domínio dos Espanhóis, em Portugal. Na época dos Descobrimentos (sécs. XV-XVI). Século XIV – Casamento do Rei D. João I, com D. Filipa de Lencastre. Século XIV – Actividade agrícola. Aspectos da vida do passado O modo como as pessoas vivem vai mudando ao longo do tempo. Observa imagens de como se vivia no passado, em Portugal. Século XI – Castelo da Póvoa de Lanhoso. Aqui esteve presa D. Teresa, a mãe de D. Afonso Henriques. Século XII – Senhor, jogral e soldadeira. Século XIII – Ensino: do mestre ao aluno. O passado nacional
  • 37. 37 O que quero saber Quem vou entrevistar Documentos que vou procurar Como vou registar a informação recolhida Como vou apresentar a informação e a quem Como vou avaliar o meu trabalho Em 1986 – Data da adesão de Portugal à Comunidade Económica Europeia. Pesquisa: Como era a vida na juventude dos nossos avós? Utiliza na tua pesquisa fontes orais e documentais. Organiza a tua pesquisa completando o quadro. Século XX – 25 de Abril de 1974.Século XX – Implantação da República (1910). Fim do século XIX – Só em 1856 foi inaugurado o primeiro troço do caminho- -de-ferro – Lisboa-Carregado, 36 km. Fim do século XVIII – Figuras populares.
  • 38. 38 Novembro À descoberta dos outros e das instituições – Responde. Como podes conhecer o passado de uma localidade ou de uma instituição? Que instituições existem na tua localidade? – Completa. Uma década são anos. Um século são anos. Nasci no ano de , que pertence ao século . – Assinala no friso cronológico a data da Implantação da República e o ano da Revolução do 25 de Abril. – Completa o crucigrama com o nome de povos que viveram no território que é hoje Portugal. 4 3 2 1 B Á R B A R O S
  • 39. 39 AVALIAÇÃO – Completa o quadro, indicando o que se comemora nos feriados nacionais.5 – Legenda as gravuras com o nome de actividades com que se ocupavam os Portugueses na época da fundação de Portugal. 6 5 de Outubro 1 de Dezembro 25 de Abril 10 de Junho Já sou capaz de… Assinalo com X o que já sei fazer. Investigar o passado das instituições locais recorrendo a fontes orais e documentais. Situar uma data no século a que pertence. Situar factos da História nacional com relevância para o meio local. Identificar os factos históricos relacionados com os feriados nacionais e o seu significado. Identificar aspectos da vida no passado. Situar uma data num friso cronológico. Indicar personagens da História nacional com relevância para o meio local. Agricultura Pesca Pastorícia Olaria Escrita Música
  • 40. 40 Dezembro A bandeira nacional Símbolos de Portugal A bandeira e o hino são símbolos de Portugal: representam o país e um povo com um passado histórico e com sonhos de futuro. Ao ver a nossa bandeira a flutuar ao vento ou ao ouvir o hino em qualquer parte do Mundo emocionamo-nos, porque sentimos que é Portugal que se apresenta. A bandeira portuguesa A bandeira nacional foi aprovada em 29 de Novembro de 1910, logo após a Implantação da República. Símbolos nacionais
  • 41. Construir uma bandeira com papel de lustro Significado da bandeira (segundo os motivos apresentados, quando foi proposta): As cores Vermelho – cor combativa e quente, é a cor da conquista e do risco. Lembra o sangue e incita à vitória. Verde – cor da esperança e do relâmpago, significa uma mudança no país. Os símbolos • Desenha e pinta a bandeira nacional. A esfera armilar lembra os Descobri- mentos portugueses. Os cinco escudetes em forma de cruz representam, diz a lenda, as cinco chagas de Cristo ou os cinco reis mouros que D. Afonso Henriques venceu na batalha de Ourique. Estão na bandeira como homenagem aos portugueses que lutaram pela independência. A faixa com sete castelos (conquista- dos aos mouros por D. Afonso Henriques), representa a independência nacional. 41
  • 42. 42 Dezembro O hino nacional “A Portuguesa” já existia antes da implantação da República, em 1910. Era cantada em homenagem ao povo português e à História de Portugal. Em 1911, com satisfação de todos, tornou-se por lei no hino nacional. A sua música foi composta por Alfredo Keil e a letra é de Henrique Lopes de Mendonça. Símbolos nacionais • Aprender a cantar o hino nacional I Heróis do mar, nobre Povo, Nação valente, imortal Levantai hoje de novo O esplendor de Portugal! Entre as brumas da memória, Ó Pátria, sente-se a voz Dos teus egrégios avós, Que há-de guiar-te à vitória! Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar. Às armas, às armas! Pela Pátria lutar Contra os canhões marchar, marchar! II Desfralda a invicta Bandeira, À luz viva do teu céu! Brade a Europa à terra inteira: Portugal não pereceu Beija o solo teu jucundo O Oceano, a rugir d’amor, E o teu braço vencedor Deu mundos novos ao Mundo! Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar Contra os canhões marchar, marchar! III Saudai o Sol que desponta Sobre um ridente porvir; Seja o eco de uma afronta O sinal de ressurgir. Raios dessa aurora forte São como beijos de mãe, Que nos guardam, nos sustêm, Contra as injúrias da sorte. Às armas, às armas! Sobre a terra, sobre o mar, Às armas, às armas! Pela Pátria lutar Contra os canhões marchar, marchar!
  • 43. Fazer mapa com países da UE Construir a bandeira da UE A bandeira da União Europeia Portugal faz parte da União Europeia desde 1986. A União Europeia é constituída, actualmente, por 15 países: Alemanha, Áustria, Bélgica, Dina- marca, Espanha, Finlândia, França, Grécia, Holanda, Irlanda, Itália, Luxemburgo, Portugal, Reino Unido e Suécia (como podes verificar na página 37). A União Europeia tem uma bandeira e um hino próprios. Também são nossos! As cores e os símbolos da bandeira europeia significam paz, solidariedade e unidade. A bandeira da UE é hasteada sempre à direita da ban- deira portuguesa. Se houver outros países da UE, aparecem por ordem alfabética, à esquerda da bandeira portuguesa. O hino da UE é o Hino da Alegria, de Beethoven. Pro- cura conhecê-lo. Portugal Espanha França Itália Irlanda Reino Unido Alemanha Luxemburgo Bélgica Holanda Dinamarca Áustria Suécia Finlândia Grécia N OCEANO ATLÂNTICO 0 400 km AVALIAÇÃO Já sou capaz de… Assinalo com X o que já sei fazer. Indicar os símbolos de Portugal. Dizer o significado dos símbolos da bandeira nacional. Cantar o hino nacional. Reconhecer os símbolos da União Europeia. 43
  • 45. 45
  • 46. 46 Janeiro Fenómenos de evaporação, condensação e precipitação Aspectos físicos da água Aspectos físicos do meio Na Natureza, a água encontra-se em grande quantidade nos mares, lagos, rios e outros locais (estado líquido), mas também existe sob a forma de neve ou gelo (estado sólido) ou vapor (estado gasoso). As nuvens No ar há vapor de água. Quando arrefece, o vapor passa a líquido (condensação), em peque- ninas gotas de água. Nas camadas altas do ar, estas gotinhas suspensas formam as nuvens. Se as gotinhas ficam maiores, podem cair para a terra (precipitação): sob a forma líquida (a chuva) ou sob a forma sólida (granizo ou neve). Bafeja com força a superfície de um espelho. Que observas? Conclusão: • Experiência
  • 47. 47 Se as gotas de água do ar arrefecem muito, podem passar ao estado sólido (solidificação) e cair sob a forma de granizo, se o arrefecimento for rápido, ou sob a forma de neve, se o arrefecimento for lento. O nevoeiro são nuvens que se formam perto do solo. • Como achas que se forma, de Inverno, a geada nos vidros dos carros? Durante a noite, o va- por de água do ar em contacto com superfí- cies frias passa a líquido, em pequenas gotas, for- mando o orvalho. Quando as noites estão muito frias, as gotas de orvalho podem passar ao estado sólido, formando geada.
  • 48. 48 Janeiro Experiências que realizam fenómenos de evaporação, condensação e solidificação Transformação da água na Natureza Aspectos físicos do meio • Experiências 1 – Observa as imagens. Procura repetir as experiências. Assinala com , no quadro, o estado em que a água se encontra em cada uma das experiências anteriores. X C – Molha um dedo. Põe- -no ao ar. Que acontece, passado algum tempo? B – Coloca água num reci- piente. Coloca-o a aquecer num fogão. Que acontece? A – Põe água no fundo de um prato. Espera algum tempo. Que observas? Evaporação: é a passagem da água do estado líquido ao estado de vapor, à temperatura ambiente. • Responde. Por que razão a camisa fica seca? Experiência A Experiência B Experiência C Água à temperatura ambiente Água aquecida
  • 49. 49 AVM4-04 2 – Como fazer gotas de chuva? Material: frasco com tampa e cubos de gelo Põe água no fundo do frasco. Coloca a tampa na boca do frasco, voltada para cima, cheia de gelo. Observa a parte de baixo da tampa, durante 10 minutos. Que aconteceu? 3 – Congelados! Material: saco de plástico transparente e água Coloca um pouco de água no saco de plástico. Coloca o saco com água num congelador. Deixa passar algumas horas. Que aconteceu? A água evapora-se. O vapor de água sobe. Ao encontrar uma superfície fria, condensa-se. Condensação: passagem da água do estado gasoso (vapor de água) ao estado líquido. A água, ao arrefecer muito, passou a água sólida (gelo). Solidificação: passagem da água do estado líquido ao estado sólido. • Responde. Como encontras água sólida na Natureza?
  • 50. 50 Janeiro O ciclo da água na Natureza • Observa a imagem. Procura explicar o percurso da água na Natureza. Aspectos físicos do meio A água dos mares, lagos, rios... passa a vapor e sobe. Quando sobe, arrefece e vai-se condensando, formando as nuvens. Quando as gotinhas de água das nuvens se tor- nam maiores, caem na terra sob a forma de chuva. Se há um grande arrefecimento, a água das nuvens cai sob a forma de granizo ou neve. Chegada ao solo, a água pode infiltrar-se, formando lençóis de água subterrâneos, ou corre para os lagos, rios, mares... Muita água cai directamente nos rios, nos lagos ou no mar.
  • 51. 51 A água subterrânea • Observa a imagem. Responde. De que outros modos pode a água subterrânea voltar à superfície do solo? A água das chuvas, da neve ou do gra- nizo infiltra-se no solo, formando lençóis de água, quando encontra uma camada impermeável. Às vezes desliza, provocando caminhos debaixo da terra. Se encontra uma abertura para o ar livre, origina uma nascente. A água a escorrer pelas rochas, durante muitos anos, pode arrastar materiais des- sas rochas, formando grutas maravilhosas.
  • 52. 52 Janeiro Cursos de água • Observa a imagem. Como se formam os cursos de água (ribeiros e rios?) • Completa o esquema de acordo com a legenda. 1 – Foz 2 – Margem direita 3 – Margem esquerda 4 – Leito 5 – Nascente O Planeta Azul Aproximadamente três partes da superfície do planeta Terra são cobertas por água e ape- nas uma parte é ocupada por terra. Aspectos físicos do meio
  • 53. 53 CURIOSIDADES Observando flocos de neve com uma lupa, podemos verificar que são todos diferentes. Também têm tamanhos variados, mas têm sempre seis lados e seis vértices. As gotas de chuva são perfeitamente redondas, embora nos pareçam ter a forma de lágrimas. Têm tamanhos diferentes. O rio Nilo, em África, tem mais de 6400 qui- lómetros de comprimento. Para sorrir In O Grande Livro de Perguntas e Respostas de Charlie Brown, n.° 2, Livraria Bertrand, 1984
  • 54. 54 Janeiro A forma da Terra A Terra é apenas um dos numerosíssimos astros do Espaço. Antigamente as pessoas não sabiam qual era a sua forma. Só quando se vê de longe, do Espaço, podemos perceber o seu contorno. Fotografias tiradas pelos astronautas e pelos satélites mostram que tem a forma mais ou menos de uma esfera, ligeiramente achatada nos pólos. Os astros • Observar os astros à noite • Recolher fotografias da Terra vista do Espaço A Terra tem uma forma parecida com a da laranja. • Por que razão as pessoas antigamente não sabiam que a Terra era esférica?
  • 55. 55 Organizar dossier com informação sobre as viagens à Lua, em livros e revistas As fases da Lua A Lua é um planeta que gira à volta da Terra. A Lua mantém sempre a mesma face voltada para a Terra, que é a que vemos, iluminada pelo Sol. Vemos a Lua com aspecto diferente, ao longo do mês lunar (28 dias), conforme a posição que ocupa em relação ao Sol. Observa as imagens. • Por que razão não vemos a Lua sempre com a mesma forma? Diz-se que a Lua é mentirosa: Quarto-minguante – a Lua tem a forma de um C. Lua cheia – a Lua é um círculo de luz. Quarto-crescente – a Lua tem a forma de um D. Lua nova – a Lua não se vê. Quando está a crescer, tem a forma de um D (poderia fazer pensar que estava a decrescer)! Quando está a diminuir, apresenta a forma de um C ( fazendo pensar que estaria a crescer)!
  • 56. 56 Janeiro O sistema solar Os astros Devido à sua posição no sistema solar, a Terra é o único dos seus planetas com vida, tal como a conhecemos, porque tem ar, água, calor e solo nutritivo. A Terra faz parte de um sistema cujo centro é o Sol, rodeado por nove planetas. A Terra é um desses planetas. In O Grande Livro de Perguntas e Respostas de Charlie Brown, n.° 2, Livraria Bertrand,1984 • Escreve os nomes dos planetas que giram à volta do Sol. • Completa. O planeta mais perto do Sol é . O mais afastado é . A Terra é o planeta contado a partir do Sol. Marte é o . Sol 9 - Plutão 3 - Terra Lua 1 - Mercúrio 2 - Vénus 4 - Marte 6 - Saturno 8 - Neptuno 7 - Úrano 5 - Júpiter
  • 57. 57 CURIOSIDADES Quando se vê um navio a aproximar-se da costa, vemos primeiro os mastros. Este facto mostrou às pes- soas que a Terra era redonda. No século XV, Fernão de Magalhães, um navegador português ao serviço dos reis de Espanha, provou que a Terra era redonda. A sua armada partiu da Península Ibérica, foi sempre para ocidente. Fernão de Magalhães morreu na viagem, mas um dos navios voltou ao ponto de partida. Foi a pri- meira viagem de circum-navegação da História. A distância do Sol à Terra é de 150 000 000 km. A luz demora cerca de 8 minutos a chegar à Terra. A estrela da manhã, que é a primeira estrela a brilhar no céu, não é uma estrela, é um planeta: Vénus. Mas também pode ser um dos outros planetas do sistema solar. Estes planetas brilham como estrelas, mas não cintilam como elas.
  • 58. 58 Janeiro À descoberta do mundo natural – Completa. A água existe na Natureza no estado , no estado ou no estado . – Completa o quadro. – Completa o crucigrama. 1 – Passagem da água do estado líquido ao estado gasoso. 2 – Passagem da água do estado líquido ao estado sólido. 3 – Passagem da água do estado gasoso ao estado líquido. 4 – Queda de água das nuvens para o solo. 3 2 1 Estado da água Onde a podemos encontrar Líquido Sólido Gasoso 4 3 1 2
  • 59. 59 AVALIAÇÃO – Responde. Qual é a forma da Terra? Como podemos saber que tem essa forma? – Escreve o nome das fases da Lua. – Escreve o nome dos planetas do sistema solar. Sol 9 3 Lua 1 24 6 8 7 5 6 5 4 Já sou capaz de… Assinalo com X o que já sei fazer. Identificar o fenómeno da condensação. Identificar o fenómeno da solidificação. Descrever a forma da Terra. Identificar as fases da Lua. Identificar o fenómeno da precipitação. Fazer experiência provocando a evaporação. Fazer experiência provocando a condensação. Fazer experiência provocando a solidificação. Fazer experiência provocando a precipitação. Identificar os astros do sistema solar. 1 – 2 – 3 – 4 – 5 – 6 – 7 – 8 – 9 –
  • 60. 60 Fevereiro Os rios Os rios de Portugal Em Portugal continental há muitos rios e ribeiros. Os maiores rios atraves- sam Portugal continental e desaguam no oceano Atlântico. Nos Açores e na Madeira existem algumas ribeiras. Os rios são muito importantes para o país: entre outras coisas, regam e ferti- lizam os terrenos agrícolas, abastecem de água as populações, produzem energia eléctrica, fazem mover moinhos, fornecem peixe, servem de meio de transporte e de comunicação; neles se praticam desportos, para além de proporcionarem frescura e beleza. Pesquisa: Procura recolher informação (em livros, revistas, Internet, etc.) sobre os rios portugueses. Organiza-a num dossier para a biblioteca da turma. Ribeira Grande – AçoresRio GuadianaRio Tejo Rio MondegoRio DouroRio Minho Aspectos físicos de Portugal • Pesquisar os rios da região, sua importância e estado de conservação
  • 61. 61 Escrever textos sobre a importância dos rios Principais rios de Portugal • Responde. Quais são os rios que nascem em Espanha e vêm para Portugal? Quais são os rios que servem de fronteira com Espanha? • Copia o mapa de Portugal continental e assinala nele, com fios azuis, os rios que nascem em Espanha e, com fios vermelhos, os que nascem em Portugal. • Observa os mapas. A GRUPO OCID E NTAL G R U P O O R I E N T A L Açores Madeira Ilha da Madeira Ilhas Desertas Ilha de Porto Santo Ilhas Selvagens Flores São Jorge Terceira Pico Faial Graciosa GRUPO CENTRAL São Miguel Santa Maria Corvo 0 25 km 0 25 km 0 50 km Portugal continental Rio Minho Rio Douro Rio Mondego Rio Tejo Rio Sado RioGuadiana OCEANO ATLÂNTICO OCEANO ATLÂNTICO OCEANO ATLÂNTICO N S EO
  • 62. 62 Fevereiro • Com a ajuda do mapa da página 61, completa o quadro com rios de Portugal. • Pinta as barras de acordo com a tabela com o comprimento dos rios (distâncias da nascente à foz). Aspectos físicos de Portugal O local onde um rio desagua chama-se foz. Rio Onde nasce Onde desagua Por onde passa Rio km Minho 75 Douro 322 Mondego 220 Tejo 275 Guadiana 260 Rio Minho Douro Mondego Tejo Guadiana 50 100 150 200 250 300 350 400 km
  • 63. 63 O direito à água limpa Infelizmente, os nossos rios e ribeiras estão muitas vezes poluídos. Temos que exigir que esta situação mude, já que põe em causa o nosso direito a uma vida saudável. Quanto aos rios internacionais, Portugal e Espanha procuram entender-se, em negociações, para que se possa fazer um uso das águas adequado, mantendo os rios com vida e ao serviço das populações. Pesquisa: Há algum curso de água na tua região? Encontra-se poluído? Como melhorar a qualidade da sua água? Que podemos nós fazer? Quem podemos contactar?
  • 64. 64 Fevereiro As serras A maior parte das serras de Portugal, no continente, situam-se a norte do rio Tejo. A sul do rio Tejo, o território é bastante plano, com algumas serras pouco elevadas. Nas Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores, as elevações têm o nome de picos. • Localiza nos mapas as maiores elevações de Portugal. Escreve o seu nome, junto de cada número. Aspectos físicos de Portugal • Localizar em mapas as serras de Portugal 1 – Pico 2 – Serra da Estrela 3 – Pico Ruivo 4 – Serra do Gerês 5 – Serra do Marão 6 – Serra da Peneda 7 – Serra de Monchique 8 – Serra do Caldeirão OCEANO ATLÂNTICO OCEANO ATLÂNTICO OCEANO ATLÂNTICO 0 50 km 7 8 2 5 4 6 0 50 km Corvo Flores Graciosa Faial Pico São Jorge Terceira São Miguel Santa Maria 1 Porto Santo Madeira Desertas 0 50 km Selvagens 3
  • 65. 65 • Observa o gráfico com a altitude de algumas elevações de Portugal. Procura-as nos mapas. • Completa o quadro de acordo com o gráfico. 0 500 1000 1500 2000 2500 Pico (Ilha do Pico, Açores) Estrela Pico Ruivo (Madeira) Pico do Areeiro (Madeira) Gerês MarãoPeneda Pico da Vara (Ilha de S. Miguel, Açores) Monchique Caldeirão 2351 1991 1832 1544 1415 1808 902 575 1416 1103 metros AVM4-05 Altitude – distância, medida na vertical, do nível médio das águas do mar até um dado ponto. Elevações com mais de 2000 m de altitude Elevações com altitude entre 1500 e 2000 m Elevações com altitude entre 1000 e 1500 m Elevações com menos de 1000 m de altitude • Completa. A elevação mais próxima da minha terra chama-se . Tem metros de altitude.
  • 66. 66 Fevereiro Algumas serras são muito importantes, tanto pela sua beleza como pelos recursos que possuem. • Assinala no quadro com as serras que conheces e os recursos que possuem.X Aspectos físicos de Portugal • Recolher informação sobre serras de Portugal • Fazer dossier com informação recolhida • Cola aqui uma imagem de uma serra de que gostes. Em alternativa, podes desenhá-la. Nomes Sim Conheço Importância Não Beleza natural Florestas Vegetação rica Água termal Turismo Outras Estrela Gerês Marão Monchique Pico do Areeiro Caldeirão Pico
  • 67. CURIOSIDADES 67 As ilhas dos Açores e da Madeira são de origem vulcânica. No fundo do mar formaram-se pequenas mon- tanhas vulcânicas submarinas. A lava foi-se acumulando, arrefecendo e solidi- ficando. O cume da montanha sai fora da água. A actividade vulcânica diminui, baixa lenta- mente a temperatura do solo. Surge a vegeta- ção e a vida animal. Assim nasceram as ilhas dos Açores e da Madeira.
  • 68. 68 Fevereiro Aspectos físicos de Portugal – Responde. Qual é o rio português mais a norte? Qual é o rio que corre de norte para sul? Onde nasce o rio Mondego? Como pode ser utilizada a água dos rios? Que medidas se devem tomar para manter os rios despoluídos? – Completa com mais ou menos. No Norte de Portugal continental há serras do que no Sul. No Sul de Portugal continental o território é plano do que no Norte. – Completa. A maior altitude de Portugal é o , na ilha do Pico, no arquipélago dos . Tem de altitude. A serra da é a mais alta de Portugal continental. A maior altitude da Madeira é no . 3 2 1
  • 69. 69 AVALIAÇÃO – Assinala no mapa, escrevendo os nomes nos locais apropriados. Os rios: Tejo Douro Guadiana As serras: Estrela Gerês Monchique 4 N OCEANO ATLÂNTICO 0 50 km Já sou capaz de… Assinalo com X o que já sei fazer. Identificar os maiores rios de Portugal. Localizar em mapas os maiores rios de Portugal. Identificar as maiores elevações de Portugal. Localizar nos mapas as maiores elevações de Portugal.
  • 71. 71
  • 72. 72 Março A costa portuguesa • Observa o mapa com o território português. A costa ou litoral é a zona onde a terra se encontra com o mar. A costa portuguesa apresenta aspectos variados: O contacto entre a terra e o mar 1 – Praia – costa baixa e arenosa 2 – Arriba – costa alta e escarpada 3 – Baía ou enseada – reentrância da costa, mais ou menos circular 4 – Cabo – porção de terra que entra pelo mar 5 – Estuário – parte do rio que alarga na foz, junto ao mar 6 – Duna – monte de areia, junto à praia, acumulada pelo vento 7 – Ria – vale de um rio penetrado pelo mar • Observa a imagem. Numera os aspectos da costa, de acordo com o texto anterior. • Recolhe imagens com aspectos da costa portuguesa. Faz com elas um painel. Fajã de Santo Cristo – São Jorge – Açores
  • 73. 73 Localização de alguns aspectos da costa portuguesa O oceano Atlântico – fronteira marítima de Portugal • Observa algumas imagens da costa portuguesa. Setúbal Viana do Castelo Braga Vila Real Bragança Porto Aveiro Viseu Castelo Branco Coimbra Guarda Leiria PortalegreSantarém LISBOA Évora Beja Faro Rio Lima Rio Cávado Rio Ave Rio Douro Rio Douro Rio Vouga Rio Mondego Rio Tejo Rio Tejo Rio Sado Rio M ira RioGuadiana RioGuadiana Rio Guadiana Rio Minho Rio D ouro N OCEANO ATLÂNTICO 0 50 km Cabo do Mondego Cabo Carvoeiro Cabo da Roca Cabo Raso Cabo Espichel Cabo de Sines Cabo de S. Vicente Lagos Portimão Albufeira Vila Real de S.to António Portugal continental faz fronteira a oeste e a sul com o oceano Atlântico.
  • 74. 74 Março Praias, cabos e estuários da costa portuguesa • Observa o mapa da página anterior. Escreve o nome de algumas praias que encontras se deres um passeio de Sagres até Vila Real de Santo António. Escreve o nome de alguns cabos. Escreve o nome de dois estuários portugueses. Assinala no mapa o local onde vives. • Responde. Qual é a praia mais perto da tua localidade? Que praias conheces? O contacto entre a terra e o mar • Visitar um local à beira-mar • Observar a acção do mar sobre a costa Nas praias podemos observar as marés. A água do oceano sobe (maré alta) ou desce (maré baixa). É a Lua que atrai a água, quando passa próximo da Terra (causa então uma maré alta). Procura saber o que significa a Bandeira Azul que muitas praias portuguesas apresentam. Bandeira Azul: • Responde. Que podes encontrar na praia na maré baixa?
  • 75. 75 Ilhas e arquipélagos Como sabes, uma ilha é uma porção de terra cercada por água. Arquipélago é um conjunto de ilhas mais ou menos próximas. As Regiões Autónomas da Madeira e dos Açores são arquipélagos e estão situadas no oceano Atlântico. • Observa o mapa. Que ilhas existem próximas da costa portuguesa? • Observa o mapa da Região Autónoma da Madeira. Escreve no mapa o nome de cada ilha, junto ao número que a indica. • Observa o mapa da Região Autónoma dos Açores. Escreve no mapa o nome de cada ilha junto ao número que a indica. Grupo oriental 6 – S. Miguel 7 – Santa Maria 8 – Ilhéus das Formigas Grupo ocidental 9 – Flores 10 – Corvo Grupo central 1 – Terceira 2 – Graciosa 3 – S. Jorge 4 – Pico 5 – Faial 1 – Madeira 2 – Porto Santo 3 – Desertas 4 – Selvagens Peniche Berlengas N OCEANO ATLÂNTICO 0 50 km 1 2 3 4 N OCEANO ATLÂNTICO 0 50 km 1 N OCEANO ATLÂNTICO 0 50 km 2 3 4 5 6 8 7 9 10
  • 76. 76 Março Os continentes e os oceanos A Terra é formada por uma parte líquida – oceanos, lagos, rios... – e por uma parte sólida – continentes, ilhas... O contacto entre a terra e o mar • Observa no planisfério a localização dos continentes e dos oceanos. • Pinta a amarelo os continentes e a azul os oceanos. • Completa os quadros, observando o mapa. A Terra pode representar-se por uma forma esférica – o globo. A Terra também pode representar-se num mapa plano – o planisfério N OCEANO ATLÂNTICO OCEANO PACÍFICO OCEANO PACÍFICO OCEANO ÍNDICO OCEANO GLACIAL ÁRCTICO OCEANO GLACIAL ANTÁRCTICO OCEANO ATLÂNTICO 0 3000 km EUROPA ÁFRICA AMÉRICA OCEÂNIA ÁSIA ANTÁRCTIDA Continentes Oceanos 1 2 3 1 2 3 44 55 6
  • 77. 77 Os aglomerados populacionais A população portuguesa ultrapassa um pouco os dez milhões de habitantes. • Observa os mapas da distribuição da população em Portugal. Verifica que há zonas muito povoadas e outras com população reduzida. Densidade populacional é o número de habitantes que reside num km2 (quadrado com 1 km de lado). Região Autónoma dos Açores Hab./km 2 até 50 de 51 a 100 de 101 a 200 Região Autónoma da Madeira Hab./km 2 até 200 201 a 500 > de 500 5000 1000 300 100 25 0 Hab./km2 ESPANHA N OCEANO ATLÂNTICO 0 65 km N N OCEANO ATLÂNTICO OCEANO ATLÂNTICO 0 15 km 0 70 km
  • 78. 78 Março Vilas, cidades e aldeias • Assinala com verdadeiro ou falso, de acordo com o mapa da distribuição da população em Portugal. X A população portuguesa vive em cidades (a maior parte), em vilas e em aldeias. • Completa. Eu vivo numa que se chama . Os aglomerados populacionais • Recolhe informação sobre a localidade onde vives. Faz um painel com as imagens recolhidas e com os textos produzidos. V As zonas do litoral (junto ao mar) são mais povoadas do que as do interior. O Sul é mais povoado do que o Norte. As regiões de Lisboa e Porto têm alta densidade populacional. F As ilhas da Região Autónoma dos Açores são muito povoadas. Na Região Autónoma dos Açores há umas ilhas mais povoadas do que outras.
  • 79. 79 Localizar as capitais dos distritos Distritos de Portugal • Observa o mapa com os distritos portugueses. Cada distrito tem o nome da cidade que é a sua capital, onde está o representante do Governo da Nação – o governador civil. Portugal continental está dividido em 18 distritos. Escreve os seus nomes. Distrito onde vivo (ou Região Autónoma) Cidades que pertencem a este distrito (ou Região Autónoma) • Lisboa é a capital de Portugal e é o local onde está o Governo da Nação. Assinala esta cidade no mapa com .X • Completa o quadro. N OCEANO ATLÂNTICO 0 100 km Setúbal Viana do Castelo Braga Vila Real Bragança Porto Aveiro Viseu Castelo Branco Coimbra Guarda Leiria Portalegre Santarém LISBOA Évora Beja Faro N OCEANO ATLÂNTICO 0 30 km N OCEANO ATLÂNTICO 0 50 km As Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, desde 1984, deixaram de ter distritos. Têm um Governo Regional autónomo. O representante do Governo da República, em cada uma das regiões, é o ministro da República. Região autónoma da Açores Região autónoma da Madeira
  • 80. 80 Março Localização de Portugal Portugal na Europa e no Mundo Portugal faz parte da União Europeia. O seu território é formado por Portugal continental e pelos arquipélagos dos Açores e da Madeira. A União Europeia situa-se no continente europeu. • Observa o mapa. Portugal na Europa e no Mundo • Decalcar um mapa do Mundo • Pintar o território de Portugal • Pinta a vermelho o território de Portugal (Portugal continental, Açores e Madeira) e legenda-o. EUROPA ÁSIA OCEANO PACÍFICO OCEANO PACÍFICO OCEANO ÍNDICO OCEANO GLACIAL ÁRCTICO OCEANO GLACIAL ANTÁRCTICO OCEANO ATLÂNTICO N 0 3000 km ÁFRICA AMÉRICA DO SUL AMÉRICA DO NORTE OCEÂNIA ANTÁRCTIDA
  • 81. 81 Fronteira terrestre de Portugal • Observa o globo terrestre. • Completa. Os arquipélagos da Madeira e dos Açores ficam situados no oceano , que constitui a fronteira destas ilhas. A Madeira fica entre os continentes da e da . Os Açores ficam entre os continentes da e da . Portugal continental faz parte da Península Ibérica. • Completa. Os limites de Portugal continental são: – a norte e a este ; – a sul e a oeste . 0 200 km OCEANO ATLÂNTICO Mar Mediterrâneo N S E O AVM4-06 Açores Madeira
  • 82. 82 Março Os países lusófonos Os países de língua oficial portuguesa dizem-se lusófonos. Formam uma comunidade: os PALOP (Países de Língua Oficial Portuguesa). • Observa o mapa. Nele estão assinalados os países lusófonos. • Completa o quadro, escrevendo o nome dos países lusófonos que existem em cada continente. 2 7 1 3 4 5 6 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 OCEANO ÍNDICO OCEANO PACÍFICO OCEANO ATLÂNTICO OCEANO PACÍFICO Timor OCEANO GLACIAL ÁRCTICO N 0 4000 km EUROPA ÁFRICA AMÉRICA AMÉRICA ÁSIA OCEÂNIA Portugal Cabo Verde Guiné-Bissau S. Tomé e Príncipe Angola Moçambique Brasil OCEANO GLACIAL ANTÁRCTICO ANTÁRCTIDA Portugal na Europa e no Mundo • Localizar em mapas e no globo os países lusófonos Continente África América Europa Ásia Oceânia Países lusófonos Antárctida
  • 83. 83 Países de emigração portuguesa Muitos portugueses emigram para países estrangeiros procurando melhores condições de vida. • Observa o quadro. Identifica os países no mapa da página anterior. Portugueses residentes no estrangeiro (1993/1994) • Pinta, no mapa da página anterior: – a amarelo, os países onde vivem mais de 500 000 portugueses; – a verde, os países onde vivem entre 100 000 e 500 000 portugueses. • Responde. Tens familiares a viver no estrangeiro? Se respondeste sim, quem são e em que países se encontram? Na localidade onde vives há pessoas que vieram de outros países? Por que razão vieram para Portugal? Mais de 500 000 Entre 100 000 e 500 000 Entre 20 000 e 100 000 Até 20 000 Brasil (1), França (2), África do Sul (3), Canadá (4), Estados Unidos da América (5) Venezuela (6), Suíça (7), Alemanha (8), Espanha (9), Austrália (10) Reino Unido (11), Luxemburgo (12), Bélgica (13), Hong Kong (14), Angola (15), Argentina (16) Moçambique (17), Países Baixos (18), Índia (19), Suécia (20)
  • 84. 84 Março Portugal na Europa e no Mundo CURIOSIDADES As dunas são muito importantes para proteger o território da erosão do mar e dos ventos: é também habitat de muitos animais. Não podemos destruir as dunas! O farol é uma torre com um foco lumi- noso que indica aos navios as rotas a seguir, evitando rochas ou outros perigos. Por vezes também emite sinais sonoros (quando há nevoeiro). As costas da Madeira e dos Açores são rochosas e escarpadas. Têm poucas praias. A costa é muitas vezes preparada com betão para que as pessoas possam ir para lá apanhar sol e tomar banho.
  • 85. 85 A maior parte da população portuguesa vive nas cidades, sobretudo nas regiões de Lisboa e Porto, às vezes sem grande qualidade de vida. As zonas rurais, no interior de Portugal continental, perderam muita da sua popula- ção nos últimos anos. Algumas aldeias estão quase desertas. Os países onde se fala português, hoje paí- ses independentes, fizeram anteriormente parte do território português. Macau, um território administrado pelos portugueses durante séculos, passou recentemente (1999) para a soberania da República Popular da China.
  • 86. 86 Março À descoberta das interligações entre espaços – Observa as imagens. Faz a sua legenda. – Escreve o nome de duas praias portuguesas. – Escreve o nome de dois cabos portugueses. – Completa. Portugal continental faz fronteira a norte e a este com Espanha. A oeste e a sul faz fronteira com . – Responde. O que é uma ilha? O que é um arquipélago? 5 4 3 2 1 Praia Estuário Arriba Cabo Duna Enseada
  • 87. 87 AVALIAÇÃO – Completa o quadro. – Assinala a resposta conveniente. A povoação onde vivo é uma: cidade. vila. aldeia. – Faz a legenda da gravura. Território português 1 2 3 – Escreve o nome dos países lusófonos.9 8 7 6 Oceanos Continentes 0 50 km 1 3 2 N OCEANO ATLÂNTICO Mar Mediterrâneo Mar Negro Mar do Norte Já sou capaz de… Assinalo com X o que já sei fazer. Identificar alguns aspectos da costa. Localizar em mapas alguns aspectos da costa. Localizar em mapas e no globo os continentes. Reconhecer a fronteira marítima de Portugal. Falar da acção do mar sobre a costa. Identificar a sinalização das costas. Identificar aglomerados populacionais. Localizar em mapas as cidades do meu distrito / região autónoma. Localizar no mapa a capital do país. Localizar no mapa as capitais dos distritos. Reconhecer a fronteira terrestre com a Espanha. Localizar em mapas ilhas e arquipélagos. Localizar em mapas e no globo os oceanos. Localizar em mapas e no globo os países lusófonos. Indicar países onde tenho familiares. Localizar Portugal em mapas e no globo.
  • 89. 89
  • 90. 90 Abril Experiências com materiais e objectos À nossa volta há materiais e objectos muito diferentes. Podem ser usados de muitos modos; alguns deles podem ser surpreendentes. Fazendo experiências simples, podes aprender muitas coisas; algumas explicam princípios científicos que parecem bem complicados! Experiências com materiais e objectos IMPORTANTE • Deves criar com os colegas, na sala de aula, um local destinado à experimentação. Regista as experiências que realizas, por desenho e/ou por escrito. • Os materiais devem estar bem arrumados. Podes usar até caixas de sapatos para guardar tudo. • Cumpre as regras de segurança ao utilizares materiais e objectos. • Não corras riscos, não uses materiais perigosos. Se tiveres dúvidas, pede ajuda a um adulto. • Diverte-te com a ciência!
  • 91. 91 Experiências com materiais de uso corrente 1 – Mistura um pouco de sal num copo com água. Mexe a mistura até deixares de ver o sal. Deita um pouco da água num prato. Põe-no perto de uma janela. Espera um dia. Que acontece? 2 – Com a ajuda de um adulto, põe um pouco de açú- car numa frigideira. Leva-a ao lume. Passado algum tempo, que acontece ao açúcar? Desliga a fonte de calor. Espera um pouco. Que acontece agora? 3 – Junta água a um pedaço de barro. Amassa o barro com as mãos. Por que razão o barro se tornou mol- dável? Com o barro que preparaste, modela figuras a teu gosto!
  • 92. 92 Abril Materiais sólidos, líquidos e gasosos Os materiais não têm todos as mesmas propriedades, isto é, têm caracte- rísticas diferentes. Experiências com materiais e objectos • Representar as experiências por desenho e por escrito • Experiências 1 – Mete uma pedra dentro de um copo com água. 2 – Retira-a da água e verifica se mudou de forma ou de volume (quantidade de espaço que ocupa). Que observaste? Os materiais que mantêm a mesma forma (têm forma própria) e o volume constante (sempre o mesmo) dizem-se sólidos. Os líquidos podem ter uma forma variável e têm volume constante (ocupam sempre a mesma quantidade de espaço). 1 – Enche um jarro com água. 2 – Despeja a água do jarro em copos com forma diferente. A água tomou a forma de cada copo. 3 – Deita a água dos copos de novo na jarra. Com que forma ficou a água? Perdeu-se alguma água? Que podes concluir com esta experiência?
  • 93. 93 1 – Enche um balão com ar. 2 – Aperta-o numa das extremidades. 3 – Solta-o e aperta-o na outra extremidade. 4 – Aperta-o no meio com as duas mãos. Que aconteceu quando apertaste parte do balão? O ar no balão ficou com a mesma forma, quando apertado? Porquê? O ar ocupava o mesmo espaço, quando mantiveste o balão apertado? Porquê? Os materiais gasosos têm forma variável (tomam a forma do recipiente) e têm volume variável (ocupam o espaço onde estão contidos). Na Natureza, há materiais nos três estados: sólido, líquido e gasoso.
  • 94. 94 Abril Comportamento dos materiais face à variação da temperatura Experiências com materiais e objectos • Experiências Material: vela de cera fósforo folha de papel 1 – Acende a vela. Deixa-a arder um pouco. 2 – Inclina a vela sobre a folha de papel. Que aconteceu à cera da vela? Que aconteceu aos pingos de cera que caíram na folha de papel? Como explicas o que aconteceu? Receita Gelado de Morango Ingredientes: 1 kg de morangos; 1 lata de leite condensado; 1 pacote de natas. Lava bem os morangos. Retira-lhe a parte verde. Com a ajuda de um adulto, esmaga com a varinha mágica os morangos até ficarem em sumo. Bate as natas com a batedeira até fazer chantilly (mas não lhes juntes açúcar). Mistura o leite condensado ao sumo de morango, mexe tudo bem com uma espátula. Junta chantilly a esta mistura. Mexe só até ficar incorporado na mistura. Mete-a no congelador. Passado algum tempo... Que aconteceu à mistura? Saboreia o teu... gelado A cera da vela, ao ser aquecida, mudou do estado sólido para o estado líquido. Ao arrefecer, voltou ao estado sólido.
  • 95. 95 1 – Coloca balões cheios de ar perto de um aquecedor ligado. Que acontece, logo de início? 2 – Espera algum tempo. Que acontece? Como explicas o que aconteceu? 3 – Retira um balão que não tenha rebentado. Espera um pouco. Que acontece? O ar do balão, ao aquecer, sofreu uma dilatação: aumentou de volume. Ao arrefecer, diminuiu de volume. Fusão – mudança de um material do estado sólido para o estado líquido. Solidificação – mudança de um material do estado líquido para o estado sólido. Dilatação – aumento de volume de um material devido ao aumento da temperatura.
  • 96. • Experiência 96 Abril Princípio dos vasos comunicantes Material: 2 garrafas de água vazias, sem fundo 1 tubo como o da imagem 1 – Prepara as garrafas, ligando-as como na imagem. 2 – Deita água numa das garrafas. Que acontece? 3 – Levanta um pouco, com cuidado, uma das garrafas. Como ficou o nível da água numa e noutra? Experiências com a água Princípio dos vasos comunicantes: Quando dois recipientes comunicam entre si, a água desloca-se entre um e outro, até ficar ao mesmo nível nos dois.
  • 97. 97 Fazer um repuxo Aprende a fazer um repuxo. AVM4-07 • Experiência Material: garrafão de água rolha perfurada tubo de plástico vela pau de gelado 1 – Enche o garrafão de água. 2 – Passa o tubo na rolha perfurada e coloca-a no garrafão. 3 – Com a vela acesa, aquece ligeiramente a outra extremidade do tubo. Afastada a vela, com a ajuda de um pauzinho de gelado, aperta a abertura do tubo, para ficar estreito (pede ajuda a um adulto). 4 – Coloca o garrafão num ponto alto, o tubo pou- sado no chão, com a abertura virada para cima, como vês na figura. Que acontece? Por que razão os reservatórios de água estão colocados em locais elevados?
  • 98. • Experiência Na Natureza, devido ao calor do sol, a água evapora- -se lentamente. Mas há outra forma de fazer a água passar ao estado gasoso (vapor). Material: fogão caçarola com tampa água 1 – Coloca a caçarola com água a aquecer no fogão. 2 – Observa a água quando começa a ferver. Que vês? 3 – Coloca a tampa por cima da caçarola. Que aparece na tampa? 4 – Deixa passar algum tempo. Que aconteceu à água da caçarola? Que podes concluir desta experiência? 98 Abril Efeitos da temperatura sobre a água Experiências com a água • Representar as experiências por desenho ou fotografia
  • 99. 99 Na Natureza, quando arrefece muito, a água passa ao estado sólido (solidificação). Quando a água é aquecida a uma temperatura alta, ferve e passa rapidamente ao estado gasoso. A esta mudança de estado chama-se ebulição. O vapor de água arrefeceu na tampa da caçarola e passou ao estado líquido. Sofreu uma condensação. Quando a temperatura sobe, a neve e o gelo derretem. O mesmo acontece quando tiras gelo do frigorífico. Quando a temperatura aumenta, a água no estado sólido passa a líquida. A esta mudança de estado chama-se fusão. CURIOSIDADE A água é a única substância da Natureza que se pode encontrar nos três estados: sólido, líquido ou gasoso.
  • 100. • Experiências 100 Abril Experiências com a electricidade Material: pente camisola de lã bocadinhos de papel 1 – Fricciona o pente numa camisola de lã. 2 – Aproxima o pente de bocadinhos de papel. Que acontece? 3 – Segura o pente a distâncias diferentes dos bocadinhos de papel. Notas alguma diferença? Material: esferográfica torneira a deitar um fio de água camisola de lã 1 – Fricciona a esferográfica na camisola. 2 – Aproxima a esferográfica do fio de água da torneira. Que acontece? Experiências com a electricidade • Representar as experiências por desenho ou fotografia O pente e a esferográfica, ao serem friccionados, ficaram electrizados. Com eles produziste electricidade.
  • 101. 101 Detector de electricidade • Experiência Um galvanómetro é um aparelho para detectar uma corrente eléctrica. Há muitos à venda, mas podes construir um com materiais simples. Material: pequena caixa de cartão bússola 4,5 m de fio de campainha (comprar numa loja) 1 – Coloca a bússola dentro da caixa de cartão. 2 – Descarna 1,25 m do isolamento do fio de campainha em cada uma das suas pontas. 3 – Deixando 15 cm na extremidade, começa a enrolar o fio, com firmeza, à volta da caixa, dando cerca de 24 voltas. Devem sobrar 15 cm de fio na outra extremidade. Está feito o teu galvanómetro. 4 – Coloca o galvanómetro em cima de uma mesa, na horizontal. Roda-o até que a agulha da bússola esteja paralela à bobina que fizeste com o fio.
  • 102. • Experiência 102 Abril Construir um circuito eléctrico Experimenta como funciona o teu galvanómetro. Material: 1 galvanómetro 1 limão 1 clipe grande 1 tesoura 1 – Aperta bem um limão, para soltar o sumo. Faz dois golpes no limão, sepa- rados 2,5 cm. 2 – Num dos golpes espeta um clipe aberto, fazendo um arco com o arame. 3 – Prende uma das pontas do teu galvanómetro ao arame do clipe. Espeta a outra ponta no outro golpe. 4 – Observa a agulha da bússola. Que acontece? Experiências com a electricidade Se os dois fios estiverem próximos, mas sem se tocarem, estabelece-se um circuito eléctrico, devido à reacção dos dois metais diferentes (o cobre do fio e o ferro do clipe) com o ácido (sumo de limão). Observamos então que a agulha magnética da bússola se desloca, sob efeito da corrente eléctrica. A corrente eléctrica é como se fosse um “rio” de electricidade.
  • 103. • Experiência 103 Experiência com pilhas e lâmpadas Material: 1 pilha de 4,5 volts 1 lâmpada de 3,5 volts 1 casquilho apropriado para a lâmpada 2 pedaços de 15 cm de fio eléctrico (1 de cada cor) 1 tesoura 1 chave de fendas A electricidade acumulada na pilha pôs-se em movimento, saindo da pilha, passando na lâmpada e voltando à pilha, completando um circuito eléctrico. 1 – Corta cerca de 1,5 cm do plástico de cada extremidade dos fios. 2 – Prende cada pedaço de fio às lâminas que estão no cimo da pilha. 3 – Desaperta os parafusos do casquilho. 4 – Prende as pontas soltas dos fios dentro dos parafusos do casquilho. Aperta bem os parafusos. 5 – Coloca, com cuidado, a lâmpada no casquilho. Que acontece?
  • 104. 104 Abril Materiais condutores e não condutores de electricidade Utilizam-se fios de metal nos circuitos eléctricos porque deixam passar a corrente eléctrica. Dizemos que o metal é um bom condutor de electricidade. Há materiais que não deixam passar a electricidade: a borracha, o plástico, a cortiça, a madeira, etc. Dizemos que são maus condutores de electricidade. A lâmpada é colocada num cas- quilho de plástico, que é isolante (é mau condutor de electricidade). A energia eléctrica que utilizamos percorre longos circuitos, desde que é produzida em centrais eléctricas. Vem em fios, presos em torres altas, até aos postos de transformação. Daí, em fios presos aos postes eléc- tricos, é distribuída para ser utilizada nas nossas casas, pelas fábricas, na iluminação pública, etc. Experiências com a electricidade Revestem-se os fios eléctricos com plástico ou borracha para os isolar, evitando situações perigosas com a corrente eléctrica que “sai” para o exterior. Se vires um fio eléctrico com o isolamento quebrado, avisa uma pessoa crescida, para que seja reparado!
  • 105. 105 CURIOSIDADES A primeira pilha eléctrica foi construída em 1799 por Alessandro Volta. Em sua homenagem, usam-se as palavras volt e voltagem. André Ampère nasceu em França em 1775. É um dos pioneiros da investigação em electricidade. Descobriu que a corrente eléctrica fluía pelos condutores eléctricos. Em sua homenagem, a intensidade da cor- rente eléctrica é medida em amperes. Quando há alguma avaria numa central eléctrica ou nas linhas de transporte de electricidade, podem ficar sem energia grandes zonas de um território. Diz-se que há um black-out. Também se costuma dizer, por brincadeira, que há um “apagão”. A enguia-eléctrica é um peixe que pode produzir electricidade suficiente para acen- der uma lâmpada de néon. Pode dar um choque para matar um peixe que quer comer ou para afastar um inimigo. A electri- cidade produzida por seres vivos chama-se bioelectricidade.
  • 106. 106 Abril O oxigénio Experiências com o ar Experiências com o ar • Experiências Material: 2 velas pequenas iguais 2 copos vazios de tamanhos diferentes 2 tinas ou taças de vidro transparente água colorida 1 – Coloca uma vela acesa dentro de uma tina. Sobre a vela coloca um copo vazio. Espera um pouco. Que acontece à chama da vela? 2 – Coloca duas velas iguais, acesas, dentro da mesma tina. Coloca sobre uma delas um copo pequeno e um copo grande na outra. Qual das velas se apaga primeiro? Por que razão será? 3 – Coloca uma vela igual em cada uma das duas tinas. Deita a mesma quantidade de água colorida em cada tina. Tapa uma das velas com um copo. Deixa a outra arder livremente. Observa e regista o que acontece nas duas tinas. O ar contém oxigénio, que alimenta as combustões. Quando acendes um fósforo ele começa a arder. O fósforo entra em combustão. Para haver uma combustão é preciso que haja um material que arda (combustível), uma fonte que inicie a combustão e ainda outras condições. Experiências 1, 2, 3 – Quando o oxigénio do ar, dentro dos copos, foi consumido, as velas apagaram-se. Experiência 2 – A vela que está debaixo do copo maior arde mais tempo (lá dentro há mais oxigénio que no copo pequeno). Experiência 3 – A água da tina subiu no copo, para ocupar o espaço que o oxigénio ocupava e que foi gasto na combustão da vela.
  • 107. 107 Pressão atmosférica Ao correr, já sentiste a força que o ar faz sobre o teu corpo. A essa força chama-se pressão atmosférica. • Experiências Material: água copo folha de papel 1 – Enche um copo com água. 2 – Coloca-lhe por cima uma folha de papel. 3 – Vira o copo rapidamente. Que acontece? Porque achas que a folha não caiu? Constrói uma palhinha Material: fita-cola tira de papel de 5 cm por 25 cm 1 – Segurando o papel por um dos cantos, começa a enrolá-lo, formando um cilindro estreito. 2 – Prende as extremidades com fita cola. Podes usá-la para beber os teus sumos! A pressão atmosférica exerce-se em todos os sentidos (também de baixo para cima!). É por isso que o papel não caiu com o peso da água!
  • 108. • Experiências 108 Abril Experiência com a palhinha de refresco Material: palhinha copo de água 1 – Com a palhinha, aspira um pouco de água do copo. Coloca o dedo no topo da palhinha e retira-a do líquido. Que acontece? 2 – Com a palhinha sobre o copo, retira o dedo do seu topo. Que acontece? Experiências com o ar • Completa. Quando retiras o dedo (exp. 2) a água cai porque Experimenta encher um conta-gotas. Por que razão a água entra no tubo? O que fazes para que o líquido caia do conta-gotas? O teu dedo sobre a palhinha faz com que a pressão do ar na palhinha, de cima para baixo, diminua e a água se segure lá dentro, com a pressão que se exerce de baixo para cima (exp. 1).
  • 109. 109 CURIOSIDADES Há materiais, como o fósforo, a gasolina, a pólvora, o álcool e outros, que são alta- mente inflamáveis. Devemos ter muito cuidado com eles. Podem provocar acidentes graves e prejuí- zos elevados. Em condições normais, um pouco mais que a quinta parte do ar que respiramos é oxigénio. O ar também tem outros gases: azoto (o mais abundante), dióxido de car- bono, vapor de água e outros. O barómetro é um aparelho que serve para medir a pressão atmosférica. Fun- ciona como uma palhinha de refresco. Pela alteração do peso do ar, podemos saber se vai estar bom ou mau tempo, sol ou trovoada... O ar pesado faz o líquido subir mais no tubo graduado (o tempo está mais seco). O ar mais leve indica tempo húmido.
  • 110. • Experiências 110 Abril Material: elástico 1 – Estica um elástico entre os dedos. Com uma unha, bate-lhe ao de leve. Que acontece? Muitas vezes não vemos as vibrações quando ouvimos um som, mas elas estão sempre presentes. Ouvimos os sons, ao longe, porque as vibrações se transmitem através do ar: são as ondas sonoras. Escreve um exemplo de um som de que não gostes (ruído). Experiências com o som A poluição sonora apresenta graves riscos para a saúde! Protege-te! Transmissão do som Experiências com o som O som é o que ouvimos quando um corpo vibra. Há grande variedade de sons, uns agradáveis, outros que ferem os nossos ouvidos (os ruídos).
  • 111. 111 2 – Constrói um telefone de cordel, como o da imagem. Fala através dele com um colega, no fundo da sala. O teu amigo vai parecer-te mais próximo! O som transmite-se através dos sólidos. Material: tina com água e uma campainha 3 – Agita-se uma campainha debaixo de água. Consegues ouvi-la? Conclusão: As baleias emitem sons através dos quais comunicam com as companheiras que se encon- tram muito afastadas! O som transmite-se através dos materiais gasosos, dos sólidos e dos líquidos. Constrói um telefone de cordel. Material: 2 copos de iogurte fio-norte ou cordel
  • 112. 112 Abril • Completa os quadros. Experiências com o som Objectos usados em casa Cuidados a ter Objectos usados na escola Cuidados a ter Objectos colocados na rua Cuidados a ter Utilização e conservação dos objectos No dia-a-dia utilizamos muitos objectos. Alguns podem ser perigosos, se não os usarmos com cuidado, cumprindo as regras de segurança. Discute com os colegas as regras de segurança a cumprir ao manusear os objectos que usam em casa e na escola.
  • 113. 113 Verifica se os aparelhos a usar e a tomada estão em perfeitas condições. Aparelhos eléctricos Lê com atenção as instruções que os acompanham. AVM4-08 Antes de ligar um aparelho, verifica se nenhuma parte do teu corpo está molhada ou em contacto com a água. Assegura-te que o aparelho não entra em contacto com líquidos. Não coloques os aparelhos perto do teu corpo, quando estão a funcionar. Desliga os aparelhos quando não estiveres a usá-los. Arruma-os quando não estiveres a servir-te deles. NÃO!
  • 114. 114 Abril À descoberta dos materiais e objectos – Legenda e pinta as ilustrações. – Faz a ligação correcta. – Indica a que mudança de estado se refere cada imagem. – Responde. Em que estado podemos encontrar a água na Natureza? 4 3 Passagem de um material do estado sólido ao estado líquido. Dilatação | Aumento de volume de um material devido ao aumento de temperatura. Solidificação | Passagem de um material do estado líquido ao sólido. Fusão | 2 Estado sólido Estado líquido Estado gasoso 1
  • 115. 115 AVALIAÇÃO – Assinala com os materiais que são maus condutores de electricidade.X5 água madeira borracha fio eléctrico criança cortiça Já sou capaz de… Assinalo com X o que já sei fazer. Realizar experiências com materiais de uso corrente. Distinguir materiais sólidos, líquidos e gasosos. Comprovar o princípio dos vasos comunicantes. Observar os efeitos da temperatura sobre a água. Produzir electricidade por fricção entre objectos. Realizar experiências simples com pilhas, lâmpadas, fios. Identificar materiais condutores e não condutores. Construir um circuito eléctrico simples. Realizar experiências que comprovam a existência de oxigénio no ar. Realizar experiências que verifiquem a existência da pressão atmosférica. Arrumar os objectos após a sua utilização. Observar o comportamento dos materiais face à variação da temperatura. Realizar experiências que envolvem mudanças de estado. Ler as instruções e cumprir as normas de utilização dos objectos. Aplicar as regras de segurança no seu uso. Realizar experiências de transmissão de som através do ar. Realizar experiências de transmissão de som através dos sólidos. Realizar experiências de transmissão de som através da água. Utilizar objectos de que preciso. Conservar bem esses objectos.
  • 117. 117
  • 118. 118 Maio Actividades produtivas As pessoas que trabalham constituem a população activa. Crianças, idosos ou pessoas doentes são população não activa. • Achas que o trabalho é importante? Porquê? Debate Fazer uma acta com as conclusões do debate. Divulgá-la no jornal da escola. O trabalho: direito e dever? Principais actividades produtivas nacionais Para que um país se possa desenvolver, é necessário que a sua população produza os bens de que necessita. É pelo trabalho que se obtêm os produtos de que precisamos: alimentos, roupas, casas, máquinas, estradas, livros, etc. Pelo trabalho se cria a riqueza, por isso é importante o contributo de todos.
  • 119. 119 Em Portugal as pessoas trabalham em várias actividades: Noutras áreas diversificadas.Prestando serviços nas áreas da educação, saúde, segurança, justiça, etc. No comércio, comprando e vendendo produtos. Na indústria, fabricando materiais e objectos. Explorando as florestas.Na pesca, apanhando peixes do mar e dos rios. Na pecuária, criando animais.Na agricultura. Todas as actividades são necessárias ao nosso bem-estar. Quem as exerce merece todo o nosso respeito.
  • 120. 120 Maio É costume dividir-se as actividades produtivas por sectores: • Assinala com os sectores a que pertence cada actividade.X Principais actividades produtivas nacionais Sector primário Sector secundário Sector terciário Actividades de transformação dos produtos da Natureza Actividades relacionadas com a Natureza Prestação de serviços Actividade Sector primário Sector secundário Sector terciário Agricultura Construção civil Pecuária Indústria Turismo Comércio Silvicultura Produção de energia Serviços de saúde Serviços de educação Extracção mineira Transportes Pesca
  • 121. 121 • Assinala com as actividades económicas que existem na tua região. Completa os quadros. X Principais produtos Ǣ Agricultura Ǣ Silvicultura Ǣ Pecuária Ǣ Indústria Ǣ Artesanato Variedades recolhidas Ǣ Pesca Locais/Estabelecimentos Ǣ Comércio Tipos de serviço Ǣ Serviços
  • 122. 122 Maio Principais produtos agrícolas portugueses Em Portugal há regiões de grande produção agrícola. O tipo de produtos de cada região depende do solo, da existência de água, do clima, etc., dessa região. Completa o mapa, colocando em cada distrito e região autónoma os nomes das suas produções agrícolas, de acordo com a tabela da página 123. Principais actividades produtivas nacionais N OCEANO ATLÂNTICO 0 50 km N OCEANO ATLÂNTICO 0 30 km N OCEANO ATLÂNTICO 0 50 km 1 2 3 5 7 4 8 9 6 11 10 14 12 16 13 15 17 18 20 19
  • 123. 123 Decalcar os mapas de Portugal continental, Açores e Madeira. Colar neles imagens de produtos agrícolas que se produzem em cada região • Observa a tabela. Distrito/Região autónomaProdutos agrícolas Vinho 1, 2, 3, 5, 6, 7, 9, 11, 12, 13, 14, 15, 16, 19, 20 Trigo 4, 10, 12, 13, 14, 15, 16, 17, 18 Milho 1, 2, 5, 6, 9, 11, 19, 20 Arroz 9, 13, 15 Centeio 3, 4, 7, 8, 10, 20 Azeite 4, 9, 10, 11, 12, 14, 16, 17 Batatas 2, 3, 4, 5, 7, 8 Feijão 1, 2, 4, 5, 14, 18 Tomate 12, 15, 16, 17 Banana 20 Maçã 9, 11, 7, 8 Laranja 2, 5, 9, 12, 18 Pêra 4, 11, 13, 18 Castanha 3, 4, 8, 10, 14 Ananás 19 Figo 4, 10, 11, 12, 18 Amêndoa 4, 8, 18 • Completa. Nos Açores produz-se Na Madeira produz-se • Responde. Em que distritos ou regiões autónomas se produz vinho? Em que distritos se produz azeite? Em que distritos se produz tomate? • Completa. Quais são os principais cereais que se cultivam em Portugal? Em que zonas do país se cultiva o milho?
  • 124. 124 Maio Produtos ligados à pecuária A pecuária Em Portugal criam-se diferentes espécies animais: bois, porcos, carneiros, cabras, cavalos, burros, galinhas, patos, perus, coelhos... Da criação de animais obtêm-se produtos como carne, leite, ovos, peles e lã. Alguns animais ajudam nos trabalhos agrícolas (bois, cavalos, burros...). A criação de animais chama-se pecuária. É uma fonte de riqueza para o país. Principais actividades produtivas nacionais Espécies de gado Bovino Suíno Cavalar Caprino Asinino Pesquisa: Recolhe informações sobre a criação de animais em Portugal. Faz um dossier com a informação recolhida. Abastecimento de carne. Fornecimento de leite e seus derivados. Fornecimento de ovos. Fornecimento de peles para curtumes e lã para a indústria têxtil.
  • 125. 125 Fazer mapa com a distribuição das espécies florestais Produtos ligados à silvicultura A silvicultura Portugal possui grandes áreas florestais. As árvores fornecem madeira, resina, cortiça e outras matérias-primas necessárias para uma variedade de indústrias. A silvicultura é a actividade económica ligada à exploração florestal. É uma fonte de riqueza do país. A floresta, para além de nos dar bem-estar e beleza, enriquece o ar de humidade e oxigénio e fixa os solos. Pesquisa: Recolhe informações sobre a exploração florestal em Portugal. Organiza um dossier com a informação recolhida. A floresta fornece-nos ma- deira e lenha. Algumas árvores dão frutos gostosos. Da resina fazem-se tintas, vernizes e outros produtos. As árvores podem ser trans- formadas em pasta de papel. A madeira é usada na cons- trução civil, na indústria de mobiliário, etc. A cortiça é usada para rolhas e outros objectos e na cons- trução de habitações. Castanheiro Sobreiro Azinheira Faia Carvalho Produtos da floresta
  • 126. 126 Maio Produtos ligados à pesca A pesca Portugal é um país rico em pesca, já que possui uma costa extensa e muitos rios. Os pes- cadores portugueses também vão para mares distantes pescar bacalhau e outras espécies. • Observa o mapa. Nele estão assinalados rios onde há muito peixe e os principais portos de pesca de Portugal continental. • Copia o nome dos portos de pesca. Principais actividades produtivas nacionais • Responde. Quais são os peixes de mar mais pescados em Portugal? E os de rio? Que espécies de marisco se apanham habitualmente? Viana do Castelo Matosinhos Póvoa do Varzim Aveiro Figueira da Foz Nazaré Peniche Lisboa Sesimbra Setúbal Sines Olhão Vila Real de S.to AntónioPortimãoLagos50 km0 N OCEANO ATLÂNTICO Mar Rio Carapau Cavala Sardinha Pescada Atum Faneca Congro Polvo Lulas Chocos Marisco: Camarões Lagosta Mexilhões Amêijoas Lampreia Sável Salmão Truta Enguia Nas Regiões Autónomas dos Açores e Madeira pesca-se, sobretudo, atum, peixe-espada, tubarão, abrótea.
  • 127. 127 Produtos ligados à indústria A indústria Em Portugal há regiões onde a indústria ocupa um lugar importante. Utilizam-se matérias-primas nacionais ou outras que vêm do estrangeiro, transformado-as em novos produtos de que temos necessidade. As zonas mais industrializadas estão localizadas no Litoral Norte e Centro, sendo os distritos de Lisboa, Porto, Setúbal, Braga e Aveiro os mais importantes centros industriais. Nas Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira são importantes as indústrias de conservas, lacticí- nios e bordados. Indústria têxtil Indústria de calçado Indústria de laticínios Cintura Industrial de Lisboa Pesquisa: Recolhe informações sobre as indústrias portuguesas. Faz um dossier com a informação recolhida.
  • 128. 128 Maio Indústrias portuguesas mais importantes Principais actividades produtivas nacionais • Responde. Há indústrias na tua região? Que produtos se obtêm dessas indústrias? Têxtil – trabalho do linho, algodão, lã, seda e outras fibras, preparando fio, fabricando tecidos, confeccionando vestuário. Lacticínios – produção de queijo, leite, iogurtes e outros derivados do leite. Conservas – conservação de produtos naturais, peixe, frutos, legumes, etc. Pasta de papel – produção, a partir da madeira, de pasta usada no fabrico de papel. Calçado – a partir de couros ou produtos sintéticos, fabricação de calçado. Metalurgia – trabalho com metais, fabricando diversos produtos (peças de automóvel, ferramentas, etc.). Outras: vidros, construção naval, bordados, cortiça, extracção de sal.
  • 129. 129 O comércio O comércio permite que uma região venda a outras produtos que lhe sobram e que compre produtos que lhe faltam. À troca de produtos dentro do mesmo país chama-se comércio interno. Também se trocam produtos entre países: é o comércio externo. É nas cidades e vilas que existe maior actividade comercial, em grandes centros comerciais, hipermercados e lojas especiali- zadas. AVM4-09 • Responde. Quais os principais locais de comércio na localidade onde vives? Loja na cidade Mercado municipal
  • 130. 130 Maio Os serviços O desenvolvimento de um país não se mede apenas pelas actividades económicas que desenvolve, pela riqueza que produz, mas vê-se também pela qualidade dos serviços prestados à população. • Sublinha, na lista, os serviços que existem na tua localidade. Principais actividades produtivas nacionais Hospital Escola Centro de Saúde Bombeiros Correios Transportes Telefones Instalações desportivas Lar de terceira idade Recolha de lixo Tribunal Infantário Igreja Biblioteca Bancos • Copia da lista a legenda que convém às imagens de serviços.
  • 131. 131 • Desenha ou cola a fotografia de um serviço existente na tua localidade. • Faz com os teus colegas um painel com os serviços existentes na localidade onde vives. Podeis fazer desenhos, textos, colar gravuras ou ainda usar outras técnicas.
  • 132. 132 Maio À descoberta das inter-relações entre a Natureza e a sociedade – Completa as etiquetas com o nome das actividades económicas representadas nas imagens. – Completa o crucigrama com os produtos ligados à pecuária. – Responde. Que produtos estão ligados à exploração das florestas? 3 2 1
  • 133. 133 AVALIAÇÃO – Completa o quadro. – Responde. Quais são as principais indústrias existentes em Portugal? – Assinala com os locais de comércio existentes em Portugal. Loja familiar Hipermercado Centro comercial Feira Loja especializada Supermercado Mercado – Responde. Que serviços existem na tua localidade? 7 X6 5 4 Tipo de pesca Espécies Pesca no rio Pesca no mar Já sou capaz de… Assinalo com X o que já sei fazer. Reconhecer as principais actividades económicas de Portugal. Identificar os principais produtos agrícolas portugueses. Identificar as principais espécies pescadas pelos portugueses. Identificar os principais produtos da indústria portuguesa. Identificar alguns serviços existentes em Portugal. Identificar os principais produtos da floresta portuguesa. Identificar os principais produtos ligados à pecuária.
  • 134. 134 Junho A qualidade do ambiente A qualidade do ambiente Vem comigo até à mata vem ouvir os passarinhos e o murmurar da cascata e o vento a sussurrar e os ramos a estalar e os nossos passos a ranger e as folhas a cair e os moscardos a zumbir. Tudo isto podes ouvir como suave serenata se vieres comigo à mata. Primeira aventura das cores e dos sons A qualidade do ambiente • Dramatização da poesia Não podemos viver bem se não respeitarmos o meio ambiente! Infelizmente, a incúria dos seres humanos tem provocado grandes danos na Natureza.
  • 135. 135 Olhando à nossa volta encontramos marcas da acção humana, transfor- mando o ambiente natural por causa do progresso. • Assinala com as transformações feitas na região onde vives.X
  • 136. 136 Junho A acção desordenada dos seres humanos causa a poluição do ambiente. Pesquisa: Recolhe informação em jornais, revistas, na Internet sobre a degradação do ambiente na Terra e sobre os perigos que daí decorrem. A qualidade do ambiente
  • 137. 137 A qualidade do ambiente próximo • Observa o meio ambiente na tua localidade. Existe nele algum caso grave de poluição? Qual a sua origem? Como poderá ser resolvido? Projecta, com os colegas da turma/da escola, possíveis formas de resolução do(s) problema(s). Propostas: Proposta aprovada na turma/escola: Como vamos fazer para a concretizar? Quando? Resultados obtidos:
  • 138. 138 Junho A qualidade do ar Todos os dias são lançados para a atmosfera gases tóxicos que modi- ficam a composição do ar. Fazem também diminuir a camada de ozono que nos protege de radiações perigosas. Fica em perigo a vida na Terra. O efeito de estufa A destruição das florestas e a queima de combustíveis (petróleo, carvão, gás natural) provocam o aquecimento do planeta, derretendo os gelos polares. A agravar-se a situação, esperam-se graves cataclismos. As zonas costeiras e algu- mas ilhas ficarão submersas. A chuva ácida Na atmosfera, os gases poluentes sofrem alterações químicas. Misturam-se com a chuva e a neve, que ficam acidificadas. Essa chuva e essa neve, ao caírem na terra, destroem plantas, animais e até corroem as pedras dos monumentos. As florestas As florestas são autênticos laboratórios, retirando dióxido de carbono do ar e produzindo oxigénio. São os “pulmões” da Terra! A poluição do ar provoca nas pessoas doenças graves: asma, bronquite, problemas de pele, dores de cabeça, cancro, etc. Que fazer? – Proteger as florestas. – Controlar a emissão de gases tóxicos (sprays, escapes dos automóveis, instalar filtros nas chaminés das fábricas, etc.) – Recolher e tratar os lixos. – Criar parques e reservas naturais. – … A qualidade do ambiente Debate: E nós? Que podemos fazer pela qualidade do ar?
  • 139. 139 Fazer painel sobre a poluição das águas A qualidade da água A água é um bem precioso. Os lagos, os mares, os lençóis de água, estão a ficar poluídos. Está em perigo a vida na Terra. Esgotos industriais e do- mésticos são lançados às águas sem tratamento. Produtos químicos usados em excesso, na agricultura, con- taminam os cursos de água. Resíduos atómicos são lan- çados à água. A água de lavagem dos tanques dos petroleiros é despejada no mar. Acidentes com navios, pla- taformas e outros espalham o petróleo nos mares, for- mando marés negras. Toda a espécie de lixos é arrastada de terra para os mares. Alerta! É tempo de mudar! Muitas algas, peixes, aves e outros animais marinhos estão a morrer. Toda a cadeia alimentar fica em risco. Os seres humanos também dependem dela! Debate: A luta contra a poluição da água – um bem escasso na Terra. Convidar os pais e associações de defesa do ambiente a participar no debate. Está tudo poluído! Não posso pescar! Não há peixes.
  • 140. 140 Junho A poluição sonora À nossa volta há muitos ruídos: em casa, na rua, em discotecas, nos locais de trabalho, em obras, etc. Esses ruídos produzem poluição sonora, que é um atentado à nossa saúde. A qualidade do ambiente Que achas que devemos fazer para que os seres humanos, no futuro, não fiquem surdos? O excesso de ruído provoca surdez. Pessoas que trabalham em locais com ruídos intensos devem proteger-se.
  • 141. 141 Desequilíbrios ambientais A actividade humana tem vindo a destruir a Natureza, alterando os equilí- brios que criaram a diversidade das formas de vida. Muitas espécies vegetais e animais estão a desaparecer. O aquecimento da água dos oceanos faz desaparecer o plâncton, alimento dos pequenos peixes, que, por sua vez, são o alimento de outros peixes maio- res e das pessoas. Estão em risco os recursos que vêm do mar. As reservas e os parques naturais são uma das formas de restabelecer o equilíbrio na Natureza. Proteger a Natureza é uma responsabilidade de todos nós. Os turistas e os barcos de recreio destroem os bancos de coral, formados por animais vivos. Os golfinhos do Sado correm perigo com a poluição do rio e do mar. O azevinho, muito procurado no Natal, é uma espécie protegida. Corre o risco de desaparecer. Os aborígenes, os povos mais antigos da Austrália, estão a desaparecer, com doen- ças e alimentação deficiente.
  • 142. 142 Junho A qualidade do ambiente – O ambiente da região onde vives apresenta problemas? Quais? – Escreve o nome de fontes de poluição do ar. – Por que razão muitas águas estão poluídas? – Que consequências tem na nossa saúde a poluição sonora? – Proteger a Natureza é uma responsabilidade de todos. Concordas com esta afirmação? Porquê? 5 4 3 2 1 Já sou capaz de… Assinalo com X o que já sei fazer. Reconhecer alguns factores que contribuem para a degradação do meio próximo. Procurar possíveis soluções. Reconhecer algumas formas de poluição das águas. Reconhecer algumas formas de poluição sonora. Identificar desequilíbrios ambientais provocados pela actividade humana. Participar em formas de promoção do ambiente. Reconhecer a importância das florestas para a qualidade do ar. Reconhecer os efeitos da poluição atmosférica. AVALIAÇÃO