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Ministério da Saúde / Secretaria Executiva 
DEPARTAMENTO DE MONITORAMENTO E A AVALIAÇÃO DO SUS 




                    Índice de Desempenho do 
              Sistema Único de Saúde (IDSUS) 

    Fichas Técnicas dos Indicadores 

 

 

Brasília, janeiro de 2013 




                                                       
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


INDICADORES DE ACESSO POTENCIAL DA ATENÇÃO BÁSICA 
 
    1. Cobertura populacional estimada pelas equipes básicas de saúde 
    2. Cobertura populacional estimada pelas equipes básicas de saúde bucal 
    3. Proporção de nascidos vivos de mães com 7 ou mais consultas de pré‐natal 
 
INDICADORES DE ACESSO OBTIDO NA ATENÇÃO AMBULATORIAL E HOSPITALAR DE 
MÉDIA COMPLEXIDADE 
 
    4. Razão de exames de mamografia realizados em mulheres de 50 a 69 e a 
       população da mesma faixa etária 
    5. Razão de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 59 
       anos e a população da mesma faixa etária 
    6. Razão de procedimentos ambulatoriais selecionados de média complexidade e 
       população residente 
    7. Razão de internações clínico‐cirúrgicas de média complexidade e população 
       residente 
 
INDICADORES DE ACESSO OBTIDO NA ATENÇÃO AMBULATORIAL E HOSPITALAR DE 
ALTA COMPLEXIDADE, REFERÊNCIA DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE E URGÊNCIA E 
EMERGÊNCIA 
 
    8. Razão de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade selecionados e 
       população residente 
    9. Razão de internações clínico‐cirúrgicas de alta complexidade e população 
       residente 
    10. Percentual de procedimentos ambulatoriais de média complexidade para não 
        residentes 
    11. Percentual de internações de média complexidade para não residentes 
    12. Proporção de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade realizados 
        para não residentes 
    13. Percentual de internações de alta complexidade para não residentes 
    14. Proporção de acesso hospitalar dos óbitos por acidente  
 




                                                                                         1 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


INDICADORES DE EFETIVIDADE DA ATENÇÃO BÁSICA 
 
    15. Cobertura com a vacina tetravalente 
    16. Taxa de Incidência de Sífilis Congênita 
    17. Proporção de cura de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífera 
    18. Proporção de cura dos casos novos de hanseníase 
    19. Proporção de internações sensíveis à atenção básica – ISAB 
    20. Média da ação coletiva de escovação dental supervisionada 
    21. Proporção de exodontia em relação aos procedimentos 
 
INDICADORES DE EFETIVIDADE DA ATENÇÃO AMBULATORIAL E HOSPITALAR DE ALTA 
COMPLEXIDADE, REFERÊNCIA DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE E URGÊNCIA E 
EMERGÊNCIA 
    22. Proporção de parto normal 
    23. Proporção de óbitos em menores de 15 anos nas Unidades de Terapia Intensiva 
        ‐ UTIs 
    24. Proporção de óbitos nas internações por infarto agudo do miocárdio – IAM 




                                                                                         2 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


Fichas	simplificadas	dos	Indicadores	do	IDSUS	


Indicador nº 1       Cobertura populacional estimada pelas equipes básicas de saúde. 
Definição            Nº de equipes de saúde da família (ESF) + nº de equipes da atenção básica, formada por 60h semanais de 
                     clínica médica, ginecologia e pediatria, para cada 3 mil pessoas residentes no município, no ano. 

Interpretação        Mede a cobertura das equipes básicas de saúde (ESF ou clínica médica, ginecologia e pediatria). 
                     Maior cobertura indicaria maior oferta de serviços das clínicas básicas e facilidade de acesso. 

Método de Cálculo    (Nº médio anual de equipes da saúde da família + nº médio anual de cargas horárias de 60h semanais da 
                     clínica médica, ginecologia e pediatria) x por 3 mil ÷ pela população residente no município. 

Parâmetro            100% cobertura considerando uma equipe para 3 mil habitantes. 

Pontuação            SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. 
                     SE resultado < parâmetro nota decrescente proporcional ao % do parâmetro. 

Fonte                CNES e IBGE. 

Linha Avaliativa     Acesso. 

Complexidade         Básica. 

Modalidade           Ambulatorial. 

Atenção              Geral. 
Origem               Pacto. 

Ano analisado         2010. 
(IDSUS 2007‐2010) 
 

Indicador nº 2       Cobertura populacional estimada pelas equipes básicas de saúde bucal. 

Definição            Nº de equipes de saúde bucal da saúde da família + o nº de equipes de atenção básica formadas por 
                     cirurgiões dentistas com 60h semanais para cada 3 mil pessoas residentes no município, no ano. 
Interpretação        Mede a cobertura das equipes de saúde bucal. 
                     Maior cobertura indicaria maior oferta de serviços de odontologia básica e facilidade de acesso. 
Método de Cálculo    (Nº médio anual de equipes de saúde bucal da saúde da família + o nº médio anual de cargas horárias de 
                     60h semanais de dentistas) multiplicado x por 3 mil ÷ pela população residente no município. 

Parâmetro            50% de cobertura considerando uma equipe para 3 mil habitantes. 
Pontuação            SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. 
                     SE resultado < parâmetro nota decrescente proporcional ao % do parâmetro. 

Fonte                CNES e IBGE. 

Linha Avaliativa     Acesso. 

Complexidade         Básica. 

Modalidade           Ambulatorial. 

Atenção              Saúde Bucal. 

Origem               Pacto. 
Ano analisado        2010. 
(IDSUS 2007‐2010) 
 
Indicador nº 3       Proporção nascidos vivos de mães com no mínimo sete consultas de pré‐natal. 

Definição            Distribuição percentual de mulheres com filhos nascidos vivos, com sete ou mais consultas de pré‐natal, 
                     em determinado município e ano. 

Interpretação        Cobertura do atendimento pré‐natal, identificando situações de desigualdades e tendências que 
                     demandam ações e estudos específicos. 
                     Contribui na análise das condições de acesso e qualidade da assistência pré‐natal em associação com 


                                                                                                                                3 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


                     outros indicadores, tais como a mortalidade materna e infantil e nº de casos de sífilis congênita. 

Método de Cálculo    (Nº de nascidos vivos de mães com sete ou mais consultas de pré‐natal em determinado município e 
                     período ÷ pelo nº de nascidos vivos, no mesmo município e período) x por 100. 
Parâmetro            90% das mães com sete consultas de pré‐natal ou mais. 

Pontuação            Pontuação “Principal”: 
                     SE resultado = parâmetro nota = 10. 
                     SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. 
                     Pontuação de “acréscimo”. Para o % de mães com menos de sete consultas de pré‐natal, o município 
                     receberá uma pontuação que será somada à pontuação principal da seguinte forma: 
                     SE resultado = 100% das mães com quatro a seis consultas nota = 6. 
                     SE resultado < 100% das mães com quatro a seis consultas, nota = decrescente proporcional ao % de mães 
                     com quatro a seis consultas. 
                     SE resultado = 100% das mães com uma a três consultas nota = 1. 
                     SE resultado < 100% das mães com uma a três consultas, nota = decrescente proporcional ao % de mães 
                     com uma a três consultas. 

Fonte                Sinasc. 
Linha Avaliativa     Acesso. 

Complexidade         Básica. 

Modalidade           Ambulatorial. 

Atenção              Materno Infantil. 
Origem               Pacto. 

Ano analisado        2010. 
(IDSUS 2007_2010) 
 

Indicador nº 4       Razão exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 59 anos e população da mesma 
                     faixa etária. 
Definição            Nº de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 59 anos, residentes, em relação à 
                     população feminina residente na faixa etária de 25 a 59 anos, em três anos, em determinado município e 
                     ano. 
Interpretação        Expressa a produção de exames citopatológicos do colo do útero (Papanicolau) na população alvo do 
                     rastreamento do câncer do colo do útero (população feminina de 25 a 59 anos). 

Método de Cálculo    Nº de exames citopatológicos do colo do útero, em mulheres na faixa etária de 25 a 59 anos, em 
                     determinado município e ano ÷ pela população feminina, na faixa etária de 25 a 59 anos, em determinado 
                     município e ano. 
Parâmetro            90% das mulheres de 25 a 59 anos com um exame a cada três anos. 
Pontuação            SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. 
                     SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao percentual do parâmetro. 

Fonte                SISCOLO. 
Linha Avaliativa     Acesso. 
Complexidade         Média. 

Modalidade           Ambulatorial. 

Atenção              Saúde da Mulher. 

Origem               Pacto. 

Anos analisados      2008 a 2010. 
(IDSUS 2007_2010) 

 

Indicador nº 5       Razão de exames de mamografia de rastreamento realizados em mulheres de 50 a 69 e população da 
                     mesma faixa etária. 
Definição            Nº de exames de mamografia realizados em mulheres de 50 a 69 anos residentes e a população feminina 
                     nesta faixa etária, em determinado município e ano. 


                                                                                                                           4 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


Interpretação        Permite conhecer o nº de mamografias realizadas em mulheres de 50 a 69 anos, permitindo inferir as 
                     desigualdades no acesso à mamografia e no rastreamento do câncer de mama nas mulheres de 50 a 69 
                     anos. 

Método de Cálculo    Nº de mamografias realizadas em mulheres residentes na faixa etária de 50 a 69 anos, em determinado 
                     município e ano ÷ pela população feminina nesta faixa etária, em determinado município e ano. 

Parâmetro            70% das mulheres de 50 a 69 anos com um exame a cada dois anos 

Pontuação            SE resultado > parâmetro nota = 10. 
                     SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. 
Fonte                SIA/SUS e IBGE. 

Linha Avaliativa     Acesso. 
Complexidade         Média. 

Modalidade           Ambulatorial. 

Atenção              Saúde da Mulher. 

Origem               Pacto. 
Anos analisados      2010. 
(IDSUS 2007_2010) 
 

Indicador nº 6       Razão de procedimentos ambulatoriais selecionados de média complexidade e população residente. 

Definição            Nº de procedimentos ambulatoriais selecionados, de média complexidade, por 100 residentes, em 
                     determinado município, no período considerado. 

Interpretação        Mede a relação entre a produção de procedimentos ambulatoriais selecionados, de média complexidade, 
                     com financiamento pelo SUS e a população residente na mesma área geográfica, indicando o acesso 
                     obtido ou cobertura realizada para tais procedimentos. 
                                                                                                                 ( )
Método de Cálculo    Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico *  e 
                     padronização faixa etária e sexo. 
Parâmetro            2,6 procedimentos por 100 habitantes. 

Pontuação            SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. 
                     SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. 
Fonte                SIA/SUS e IBGE. 

Linha Avaliativa     Acesso. 
Complexidade         Média. 

Modalidade           Ambulatorial. 

Atenção              Geral. 
Origem               MS. 

Anos analisados      2008 a 2010. 
(IDSUS 2007_2010) 

 
Indicador nº 7       Razão de internações clínico‐cirúrgicas de média complexidade e população residente. 
Definição            Nº de internações hospitalares clínico‐cirúrgicas de média complexidade, não psiquiátricas e não 
                     obstétricas, por 100 residentes, em determinado município, no período considerado. 
Interpretação        Mede a relação entre a produção de internações hospitalares de média complexidade, não obstétricas e 
                     não psiquiátricas, e a população residente na mesma área geográfica, indicando o acesso obtido ou 
                     cobertura realizada para tais procedimentos. 
                                                                                                                 ( )
Método de Cálculo    Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico *  e 
                     padronização faixa etária e sexo. 

Parâmetro            6,3 internações por 100 habitantes. 

Pontuação            SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. 
                     SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. 



                                                                                                                            5 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


Fonte                SIH/SUS e IBGE. 

Linha Avaliativa     Acesso. 

Complexidade         Média. 
Modalidade           Hospitalar. 

Atenção              Geral. 
Origem               MS. 

Anos analisados      2008 a 2010. 
(IDSUS 2007_2010) 
 

Indicador nº 8       Razão de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade selecionados e população residente. 

Definição            Nº de procedimentos ambulatoriais selecionados, de alta complexidade, por 100 residentes, em 
                     determinado município, no ano considerado. 

Interpretação        Mede a relação entre a produção de procedimentos ambulatoriais selecionados, de alta complexidade, 
                     com financiamento pelo SUS e a população residente na mesma área geográfica, indicando o acesso 
                     obtido ou cobertura realizada para tais procedimentos. 
                                                                                                                  ( )
Método de Cálculo    Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico *  e 
                     padronização faixa etária e sexo. 

Parâmetro            7,8 procedimentos por 100 habitantes. 

Pontuação            SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. 
                     SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. 

Fonte                SIA/SUS e IBGE. 
Linha Avaliativa     Acesso. 

Complexidade         Alta. 
Modalidade           Ambulatorial. 

Atenção              Geral. 

Origem               MS. 
Anos analisados      2008 a 2010. 
(IDSUS 2007_2010) 
 
Indicador nº 9       Razão de internações clínico‐cirúrgicas de alta complexidade, por habitante. 

Definição            Nº de internações clínico‐cirúrgicas de alta complexidade, não psiquiátricas e não obstétricas, por 
                     residente em determinado município, no período considerado. 

Interpretação        Mede a relação entre a produção de internações hospitalares de alta complexidade, não obstétricas e não 
                     psiquiátricas, e a população residente na mesma área geográfica, indicando o acesso obtido ou cobertura 
                     realizada para tais procedimentos. 
                                                                                                                  ( )
Método de Cálculo    Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico *  e 
                     padronização faixa etária e sexo. 
Parâmetro            6,3 por mil habitantes. 
Pontuação            SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. 
                     SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. 
Fonte                SIH/SUS e IBGE. 

Linha Avaliativa     Acesso. 

Complexidade         Alta. 
Modalidade           Hospitalar. 

Atenção              Geral. 

Origem               MS. 

Anos analisados      2008 a 2010. 



                                                                                                                            6 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


(IDSUS 2007_2010) 

 

Indicador nº 10      Proporção de procedimentos ambulatoriais de média complexidade realizados para não residentes. 

Definição            Quantidade de procedimentos ambulatoriais de média complexidade realizados para não residentes, 
                     descontado os procedimentos realizados aos seus residentes  em outros municípios em relação ao Total 
                     Brasil de procedimentos realizados para não residentes. 
Interpretação        Mede a capacidade do município de realizar procedimentos ambulatoriais de média complexidade para 
                     não residentes em relação à produção total do Brasil, permitindo a comparação entre todos os municípios 
                     independentemente do porte. 
Método de Cálculo    (Nº total de procedimentos ambulatoriais de média complexidade realizados pelo município menos 
                     número de procedimentos de média complexidade destinados aos seus residentes realizados no próprio 
                     município e em outros municípios) dividido pelo Total Brasil de procedimentos ambulatoriais de média 
                     complexidade destinada aos não residentes. 
                     Obs.: Se < 0 resultado = 0. 
Parâmetro            0,90% da capacidade, tendo como base a média dos municípios de referência. 

Pontuação            SE resultado ≥ parâmetro, valor = 1. 
                     SE resultado < parâmetro, valor = decrescente proporcional à diminuição do resultado. 

Fonte                SIA/SUS. 

Linha Avaliativa     Acesso/Referência. 

Complexidade         Média. 
Modalidade           Ambulatorial. 

Atenção              Geral. 

Origem               MS. 
Anos analisados      2010. 
(IDSUS 2007_2010) 

 
Indicador nº 11      Proporção de internações de média complexidade realizadas para não residentes. 

Definição            Quantidade de internações de média complexidade realizadas para não residentes, descontado as 
                     internações realizadas aos seus residentes em outros municípios em relação ao Total Brasil de internações 
                     realizados para não residentes. 

Interpretação        Mede a capacidade do município em realizar internações de média complexidade não residentes em 
                     relação à produção total do Brasil permitindo a comparação entre todos os municípios independente do 
                     porte. 

Método de Cálculo    (Número total de Internações de média complexidade realizados pelo município menos número de 
                     internações hospitalares de media complexidade destinadas aos seus residentes realizadas no próprio 
                     município e em outros municípios) dividido pelo Total Brasil de internações hospitalares de média 
                     complexidade destinadas aos não residentes. 
                     Obs.: Se < 0, resultado = 0. 

Parâmetro            0,72% da capacidade, tendo como base a média dos municípios de referência. 

Pontuação            SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. 
                     SE resultado < parâmetro nota = decrescente ao % do parâmetro. 

Fonte                SIH/SUS. 

Linha Avaliativa     Acesso/Referência. 

Complexidade         Média. 

Modalidade           Hospitalar. 

Atenção              Geral. 

Origem               MS. 

Anos analisados      2010. 
(IDSUS 2007_2010) 



                                                                                                                             7 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 

 

Indicador nº 12      Proporção de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade realizados para não residentes. 
Definição            Quantidade de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade realizados para não residentes, 
                     descontado os procedimentos realizados aos seus residentes em outros municípios em relação ao Total 
                     Brasil de procedimentos realizados para não residentes. 

Interpretação        Mede a capacidade do município de realizar procedimentos ambulatoriais de alta complexidade para não 
                     residentes, em relação à produção total do Brasil, permitindo a comparação entre todos os municípios, 
                     independentemente do porte. 
Método de Cálculo    (Número total de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade realizados pelo município menos 
                     número de procedimentos de alta complexidade destinadas aos seus residentes realizados no próprio 
                     município e em outros municípios) dividido pelo Total Brasil de procedimentos ambulatoriais de alta 
                     complexidade destinada aos não residentes. 
                     Obs.: Se < 0, resultado = 0. 

Parâmetro            1,17% da capacidade, tendo como base a média dos municípios de referência. 

Pontuação            SE resultado = parâmetro nota = 10. 
                     SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. 
Fonte                SIA/SUS. 

Linha Avaliativa     Acesso/Referência. 
Complexidade         Alta. 

Modalidade           Ambulatorial. 

Atenção              Geral. 
Origem               MS. 

Anos analisados      2010. 
(IDSUS 2007_2010) 
 

Indicador nº 13      Proporção de internações de alta complexidade realizadas para não residentes. 
Definição            Quantidade de internações de alta complexidade realizadas para não residentes, descontado as 
                     internações realizadas aos seus residentes em outros municípios em relação ao Total Brasil de internações 
                     realizados para não residentes. 
Interpretação        Mede a capacidade do município em realizar internações de alta complexidade para não residentes em 
                     relação à produção total do Brasil permitindo a comparação entre todos os municípios, 
                     independentemente do porte. 

Método de Cálculo    (Número de Internações de alta complexidade realizados pelo município menos número de internações 
                     de alta complexidade destinadas aos seus residentes no próprio município ou nos municípios de 
                     referências) dividido pelo Total Brasil de internações hospitalares de alta complexidade destinada aos não 
                     residentes. 
                     Obs.: Se < 0, resultado = 0. 
Parâmetro            1,14% da capacidade, tendo como base a média dos municípios de referência. 

Pontuação            SE resultado≥ parâmetro nota = 10. 
                     SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional a % do parâmetro. 

Fonte                SIH/SUS. 
Linha Avaliativa     Acesso/Referência. 

Complexidade         Alta. 

Modalidade           Hospitalar. 

Atenção              Geral. 

Origem               MS. 

Anos analisados      2010. 
(IDSUS 2007_2010) 
 



                                                                                                                              8 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


Indicador nº 14      Proporção de acesso hospitalar dos óbitos por acidente. 

Definição            Percentual de acesso aos hospitais dos óbitos de determinado município, no período considerado. 

Interpretação        Mede a proporção do acesso ao hospital dos óbitos por acidentes. 
                                                                                                  ( )
Método de Cálculo    Proporção bruta x pelo ajuste específico do município e pelo Bayes empírico * . 

Parâmetro            70% de acesso hospitalar. 
Pontuação            SE resultado ≤ parâmetro nota = 10. 
                     SE resultado > parâmetro nota decrescente proporcional ao % do parâmetro. 

Fonte                SIM. 
Linha Avaliativa     Acesso. 

Complexidade         Média e Alta. 

Modalidade           Hospitalar. 

Atenção              Urgência Emergência. 

Origem               MS. 

Anos analisados      2007 a 2009. 
(IDSUS 2007_2010) 
 

Indicador nº 15      Cobertura com a vacina tetravalente em menores de 1 ano. 

Definição            Cobertura vacinal da vacina tetravalente (contra difteria, coqueluche, tétano e haemophilus influenzae 
                     tipo b), em menores de um ano de idade, em determinado município e ano. 
Interpretação        Mede efetividade do programa de vacinação. 

Método de Cálculo    (Nº de crianças menores de um ano vacinadas com a 3ª dose da tetravalente ÷ pela população de 
                     menores de um ano) x por 100. 
Parâmetro            95%. 

Pontuação            SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. 
                     SE resultado < parâmetro  e >= 60%, nota decrescente proporcional ao parâmetro. 
                     SE resultado < 60%, nota = 0. 

Fonte                SI‐PNI e Sinasc. 
Linha Avaliativa     Efetividade. 
Complexidade         Básica. 

Modalidade           Ambulatorial. 

Atenção              Saúde da Criança. 

Origem               Pacto. 

Ano analisado        2010. 
(IDSUS 2007‐2010) 
 

Indicador nº 16      Taxa de Incidência de Sífilis Congênita. 

Definição            Nº de casos novos de sífilis congênita em menores de um ano em determinado município e período. 
Interpretação        Expressa a qualidade do pré‐natal, uma vez que a sífilis pode ser diagnosticada e tratada em duas 
                     oportunidades durante a gestação e também durante o parto. 
                                                                                                  ( )
Método de Cálculo    Proporção bruta x pelo ajuste específico do município e pelo Bayes empírico * . 
Parâmetro            Um caso por mil nascidos vivos no ano. 

Pontuação            SE resultado ≤ parâmetro nota = 10. 
                     SE resultado > parâmetro nota = decrescente proporcional ao aumento do resultado. 

Fonte                Sinan e Sinasc. 

Linha Avaliativa     Efetividade. 

Complexidade         Básica. 



                                                                                                                               9 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


Modalidade           Ambulatorial. 

Atenção              Materno Infantil. 

Origem               Pacto. 
Anos analisados      2007 a 2009. 
(IDSUS 2007_2010) 

 
Indicador nº 17      Proporção de cura de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífera. 

Definição            Percentual de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífera curados por residentes em determinando 
                     município no período avaliado. 
Interpretação        Representa o êxito no tratamento de tuberculose, a consequente diminuição da transmissão da doença, 
                     além de verificar indiretamente a qualidade da assistência aos pacientes. 

Método de Cálculo    Nº de indivíduos com tuberculose pulmonar bacilífera curados da coorte do período ÷ pelo nº total de 
                     indivíduos da coorte com tuberculose pulmonar bacilífera. 

Parâmetro            85% de cura. 
Pontuação            SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. 
                     SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. 
Fonte                Sinan. 

Linha Avaliativa     Efetividade. 

Complexidade         Básica. 

Modalidade           Ambulatorial. 
Atenção              Geral. 

Origem               Pacto. 

Anos analisados      2007 a 2009. 
(IDSUS 2007_2010) 
 

Indicador nº 18      Proporção de cura dos casos novos de hanseníase. 
Definição            Percentual de casos novos de hanseníase curados por residentes em determinando município no período 
                     avaliado. 
Interpretação        Representa o êxito no tratamento de hanseníase, a consequente diminuição da transmissão da doença, 
                     além de verificar indiretamente a qualidade da assistência aos pacientes. 

Método de Cálculo    Casos novos residentes em determinado município, diagnosticados nos anos das coortes e curados até 31 
                     de dezembro do ano de avaliação ÷ pelo Total de casos novos residentes no mesmo município e 
                     diagnosticados nos anos das coortes x por 100. 
Parâmetro            90% de cura. 

Pontuação            SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. 
                     SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. 

Fonte                Sinan. 
Linha Avaliativa     Efetividade. 
Complexidade         Básica. 

Modalidade           Ambulatorial. 
Atenção              Geral. 

Origem               MS. 

Anos analisados      2007 a 2009. 
(IDSUS 2007_2010) 

 

Indicador nº 19      Proporção de internações sensíveis à atenção básica (ISAB). 

Definição            Percentual das internações sensíveis à atenção básica (ISAB) de residentes dividido pelo total de 



                                                                                                                             10 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


                     internações clínico‐cirúrgicas por residentes em um determinado município por período considerado. 

Interpretação        Resultado elevado significa que as internações sensíveis representam a maioria internações de média 
                     complexidade e indiretamente mede a baixa resolutividade da atenção básica. 
                                                                                                                   ( )
Método de Cálculo    Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico *  e 
                     padronização faixa etária e sexo. 

Parâmetro            28,6% de internações sensíveis à atenção básica (ISAB) em relação a todas as internações. 

Pontuação            SE resultado ≤ parâmetro nota = 10. 
                     SE resultado > parâmetro nota = decrescente proporcional ao aumento do resultado. 

Fonte                SIH/SUS. 

Linha Avaliativa     Efetividade. 

Complexidade         Básica. 
Modalidade           Hospitalar. 

Atenção              Geral. 

Origem               MS. 

Anos analisados      2008 a 2010. 
(IDSUS 2007_2010) 
 

Indicador nº 20      Média da ação coletiva de escovação dental supervisionada. 

Definição            Razão entre o número médio mensal de residentes que participaram de ação coletiva de escovação dental 
                     supervisionada no ano e a população de determinado município 
Interpretação        Estima a proporção de pessoas que tiveram acesso à escovação dental com orientação/supervisão de um 
                     profissional de saúde bucal. 
                     Quanto maior o indicador, maior o acesso à orientação para prevenção de doenças bucais, mais 
                     especificamente cárie dentária e doença periodontal. 
Método de Cálculo    (Nº de pessoas participantes na ação coletiva de escovação dental supervisionada realizada em 
                     determinado local em 12 meses ÷ por 12 ÷ pela população no mesmo local e período) x 100. 

Parâmetro            8 residentes por 100 habitantes. 

Pontuação            SE resultado = parâmetro nota = 10. 
                     SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. 

Fonte                SIA/SUS e IBGE. 

Linha Avaliativa     Efetividade. 

Complexidade         Básica. 

Modalidade           Ambulatorial. 

Atenção              Saúde Bucal. 

Origem               MS. 
Anos analisados      2010. 
(IDSUS 2007_2010) 
 

Indicador nº 21      Proporção de exodontia em relação aos procedimentos. 
Definição            Percentual das extrações dentárias de residentes em determinado município e ano. 

Interpretação        Quanto menor o percentual, maior a qualidade do tratamento ofertado pela odontologia do município, 
                     demonstrando que o leque de ações abrange maior Nº de procedimentos preventivos e curativos, em 
                     detrimento da extração dentária. 

Método de Cálculo    Nº total de extrações dentárias em determinado município e período ÷ pelo nº total de procedimentos 
                     clínicos individuais preventivos e curativos selecionados no mesmo local e período. 

Parâmetro            8% de exodondia. 

Pontuação            SE resultado ≤ parâmetro nota = 10. 
                     SE resultado > parâmetro nota = decrescente proporcional ao aumento do resultado. 



                                                                                                                            11 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


Fonte                SIA/SUS e IBGE. 

Linha Avaliativa     Efetividade. 

Complexidade         Básica. 
Modalidade           Ambulatorial. 

Atenção              Saúde Bucal. 
Origem               MS. 

Anos analisados      2010. 
(IDSUS 2007_2010) 
 

Indicador nº 22      Proporção de parto normal. 

Definição            Percentual de partos normais de determinado município, no período considerado. 

Interpretação        O parto normal está relacionado a menores taxas de complicações do parto e do recém‐nascido. 

Método de Cálculo    Nº de nascidos vivos por parto normal ÷ pelo nº de nascidos vivos. 

Parâmetro            70% de parto normal 

Pontuação            SE resultado ≥ parâmetro nota = 10. 
                     SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro. 

Fonte                Sinasc. 

Linha Avaliativa     Efetividade. 
Complexidade         Média. 

Modalidade           Hospitalar. 

Atenção              Materno Infantil. 

Origem               Pacto. 

Anos analisados      2008 a 2010. 
(IDSUS 2007_2010) 
 
 
Indicador nº 23      Proporção de óbitos, em menores de 15 anos, nas Unidades de Terapia Intensiva UTI. 
Definição            Percentual de óbitos ocorridos nas internações cirúrgicas de alta complexidade selecionadas sem UTI, por 
                     residente de determinado município, no período considerado. 

Interpretação        Mede o risco de morrer nas internações cirúrgicas de alta complexidade selecionadas sem UTI, em relação 
                     às internações clínico‐cirúrgicas de alta complexidade. 
                                                                                                                 ( )
Método de Cálculo    Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico *  e 
                     padronização faixa etária e sexo. 

Parâmetro            10% de óbitos em menores de 15 anos. 
Pontuação            SE resultado ≤ parâmetro nota = 10. 
                     SE resultado > parâmetro nota = decrescente proporcional ao aumento do resultado. 
Fonte                SIH/SUS. 

Linha Avaliativa     Efetividade. 

Complexidade         Alta. 

Modalidade           Hospitalar. 
Atenção              Geral. 

Origem               MS. 

Anos analisados      2008 a 2010. 
(IDSUS 2007_2010) 

 

Indicador nº 24      Proporção de óbitos nas internações por infarto agudo do miocárdio (IAM). 



                                                                                                                          12 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


Definição                  Percentual de óbitos ocorridos nas internações por infarto agudo do miocárdio (IAM), por residente acima 
                           de 20 anos de determinado município, no período considerado. 
Interpretação              Mede o risco de morrer por infarto agudo do miocárdio (IAM), após a internação por tal causa e 
                           indiretamente o atraso do atendimento pré‐hospitalar e no diagnóstico. 
                                                                                                                         ( )
Método de Cálculo          Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico *  e 
                           padronização faixa etária e sexo. 

Parâmetro                  10% de óbitos por IAM 
Pontuação                  SE resultado ≤ parâmetro nota = 10. 
                           SE resultado > parâmetro nota = decrescente proporcional ao aumento do resultado. 

Fonte                      SIH/SUS. 
Linha Avaliativa           Efetividade. 

Complexidade               Média e Alta. 

Modalidade                 Hospitalar. 

Atenção                    Urgência Emergência. 
Origem                     MS. 

Anos analisados            2008 a 2010. 
(IDSUS 2007_2010) 

 
 
         Taxa padronizada e estimada ou resultado padronizado e ajustado do indicador  =  (RIE do município com ajuste pelo Bayes 
( )      empírico)  x  (taxa bruta) 
    * 
         Onde: 
         • RIE do município com ajuste pelo Bayes empírico  =  (RIE do município sem ajuste)  x  (RIE média de todos os municípios)  x  
         (1 ‐ fator de ajuste) 
         E onde: 
         • RIE  =  (nº de eventos informados pelo município)  ÷  (nº de eventos esperados para o município caso ele tivesse as mesmas 
         taxas encontradas em cada faixa etária e sexo da população de referência) 
          
         Conceitos: 
         • RIE: Razão de informados esperados. 
         • Fator de ajuste: Fator calculado especificamente para cada munícipio, que depende da dispersão dos valores das taxas 
         entre os municípios e aumenta progressivamente, de zero (0) a um (1), conforme aumenta o denominador do indicador 
         (número de internações no município expostos ao evento ou ao procedimento). 
         • Taxa da população de referência: Taxa média das internações pelo evento especifico na população tomada como 
         referência para a padronização de faixa. 
 




                                                                                                                                    13 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


INDICADORES DE ACESSO POTENCIAL DA ATENÇÃO BÁSICA




    Cobertura populacional estimada pelas equipes básicas de saúde


Conceituação


Número médio anual de equipes básicas de saúde, para cada 3000 pessoas, em relação à
população total residente no município no ano avaliado.
São consideradas equipes básicas de saúde as Equipes de Saúde da Família (ESF) com
carga horária de trabalho de 40 horas semanais e as equivalentes a essas, formadas por
cada 60 horas semanais somadas das epecialidades: clínica médica, ginecologia e
pediatria.


Interpretação


O indicador mede a cobertura das equipes básicas de saúde para a população residente
de um determinado município.
Uma maior cobertura das equipes básicas de saúde indica maior potencial de oferta de
serviços das clínicas básicas para a população e também maior facilidade de acesso aos
serviços básicos de saúde.
Considera-se adequado que exista pelo menos uma equipe básica de saúde para cada
grupo de 3000 pessoas residentes.
Este é um indicador que mensura a disponibilidade de recursos humanos da atenção
básica para a população residente em um determinado território.


Usos


Analisar a disponibilidade de profissionais de saúde da atenção básica em um
determinado território, identificando áreas em que há maior e menor cobertura por esses
profissionais.


                                                                                           14 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


Analisar variações geográficas e temporais da distribuição de profissionais de saúde da
atenção básica, identificando situações de desigualdade e tendências que demandem
ações e estudos específicos.
Subsidiar processos de planejamento e gestão do Sistema Único de Saúde para a tomada
de decisão em relação à alocação de recursos humanos da atençào básica em todo o
país, em especial para os locais que apresentam cobertura abaixo do padrão desejável.


Limitações


O indicador mensura a existência de equipes e não o trabalho efetivamente realizado por
elas. Desta forma, é uma aproximação da potencial oferta de a’~oes e sevicos e de
cobertura das equipes existentes. A análise do resultado do indicador pode ser
complementada com informações sobre os atendimentos realizados ou sobre
procedimentos produzidos.
Como o indicador faz uso de valores médios, o resultado encontrado pode não ser
representativo da situação mais comumente encontrada no município ao longo do ano
ou no mês mais recente. O valor médio pode ser facilmente afetado por resultados de
alguns meses do ano apenas, não permitindo a visualização de situações muito abaixo
ou muito acima do esperado em alguns períodos.


Fonte


Dados do DAB/SAS/MS (http://dab.saude.gov.br/historico_cobertura_sf.php )
Ministério da Saúde: Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES)
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): Dados sobre a população
residente




Método de Cálculo


  [(Número médio anual de Equipes da Saúde da Família) + (Número médio anual de
     equipes equivalentes formadas por cada 60 horas semanais da clínica médica,
                    ginecologia e pediatria)]; multiplicado por 3000

                                                                                         15 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


______________________________________________________________________
                       População residente no município no ano


Numerador: Total do número de Equipes da Saúde da Família aprovadas pelo
Ministério da Saúde e que recebem o incentivo mensal repassado por esse, a cada mês
do ano (Nº de ESF implantadas + Nº de ESF modalidade I implantadas + Nº de ESF
modalidade II implantadas), divididas por 12; somadas ao total anual das horas
semanais da clínica médica e, ou de ginecologia e, ou de pediatria; dividido por 12 e
dividido por 60.
São consideradas para o cálculo das equipes equivalentes formadas por cada 60 horas
semanais da clínica médica, ginecologia e pediatria, apenas as equipes lotadas nos
centros de saúde, unidades básicas de saúde, posto de saúde, unidades móveis terrestres
e pluviais.
Esfera Administrativa de vínculo dos médicos: Federal, Estadual e Municipal
Especialidade dos Médicos segundo código CNES
  223115 - médico clinico, clinico geral, médico clinico geral
  223132 - médico ginecologista e obstetra, cirurgião ginecológico, ginecologista
  223149 - médico pediatra, hebeatra, médico de criança, neonatologista
Ano avaliado = Último ano do período de três anos dos dados de produção SIA e SIH,
usados pelo IDSUS


Denominador: Total da população residente no munícípio no ano avaliado, segundo
Censo IBGE ou estimativa intercensitária.


Categorias Sugeridas para Análise
Unidade geográfica: Brasil, estados, regiões de saúde, municípios.




Dados Estatísticos e Comentários
Cobertura populacional estimada pelas equipes básicas de saúde, segundo regiões,
Brasil, e municípios de referência, 2010




                                                                                         16 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


                                                                       Ano
                                         Região
                                                                 2010 (em %)

                              Brasil                                   69,8
                              Norte                                    58,4
                              Nordeste                                 80,0
                              Sudeste                                  64,0
                              Sul                                      74,6
                              Centro-Oeste                             67,8

                                     Região                            Ano
                              Municípios               de
                                                                 2010 (em %)
                              Referência (*)
                              Sim                                      59,4
                              Não                                      72,4

(*) Municípios de Referência = Grupo de Municípios de Referência para os Parâmetros de Acesso à Atenção de
Média a Alta Complexidade
Grupos selecionados de municípios brasileiros que dispõem de uma estrutura mais completa de serviços de saúde de
média e alta complexidade, ambulatorial e hospitalar, de forma a evitar o viés dos baixos resultados dos indicadores
devido à deficiência de oferta desses serviços.



A cobertura média do Brasil em 2010 foi de 69,8%, sendo a menor na região Norte
(58,4%) e a maior na região Nordeste (80,0%).


Os grupos de municípios de referência apresentam menor percentual que os municípios
que não foram selecionados como referência. Isto pode ser devido ao fato de que esses
municípios de referência são municípios com grande população, em geral mais
desenvolvidos, que contam com estrutura mais completa de serviços de saúde de média
e alta complexidade, ambulatorial e hospitalar; no entanto, não contam com muitas
equipes de atenção básica.


Parâmetro do indicador:
100% de cobertura considerando uma equipe para cada grupo de 3.000 habitantes no
ano
Para cálculo do percentual de cobertura, o quociente do indicador é multiplicado por
100


Pontuação do indicador:


                                                                                                                17 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


Se o resultado for maior ou igual ao parâmetro será atribuída nota 10 e se o resultado for
menor que o parâmetro será atribuída nota diretamente proporcional ao decréscimo do
resultado em relação ao parâmetro.




                                                                                         18 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


Cobertura populacional estimada pelas equipes básicas de saúde bucal


Conceituação


Número médio anual de equipes básicas de saúde bucal, para cada 3000 pessoas, em
relação à população residente total no município no ano avaliado.
São consideradas equipes básicas de saúde as Equipes de Saúde Bucal (ESB) das ESF I
e II com carga horária de trabalho de 40 horas semanais e o equivalente a essas,
formadas por cada 60 horas semanais de cirurgiões dentistas não integrantes das ESB.


Interpretação


O indicador mede a cobertura das equipes básicas de saúde bucal para a população
residente de um determinado município.
Uma maior cobertura das equipes básicas de saúde bucal indica maior potencial de
oferta de serviços de odontologia básica para a população e também maior facilidade de
acesso aos serviços odontológicos.
Considera-se adequado que exista pelo menos uma equipe básica de saúde bucal para
cada grupo de 3000 pessoas residentes.
Este é um indicador que mensura a disponibilidade de recursos humanos da área de
saúde bucal básica para a população residente em um determinado território.


Usos


Analisar a disponibilidade de profissionais de saúde bucal básica em um determinado
território, identificando áreas em que há maior e menor cobertura por esses
profissionais.
Subsidiar processos de planejamento e gestão do Sistema Único de Saúde para a tomada
de decisão em relação à alocação de recursos humanos em todo o país, avaliando que
locais possuem cobertura abaixo do padrão desejável.




                                                                                           19 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


Limitações


O indicador mensura a existência de equipes e não o trabalho efetivamente realizado por
elas. Desta forma, é uma aproximação da potencial cobertura das equipes existentes. A
análise do resultado do indicador pode ser complementada com informações sobre os
atendimentos realizados ou sobre procedimentos produzidos.
Como o indicador faz uso de valores médios, o resultado encontrado pode não ser
representativo da situação mais comumente encontrada no município ao longo do ano
ou no mês mais recente. O valor médio pode ser facilmente afetado por resultados de
alguns meses do ano apenas, não permitindo a visualização de situações muito abaixo
ou muito acima do esperado em alguns períodos.


Fonte


Dados do DAB/SAS/MS (http://dab.saude.gov.br/historico_cobertura_sf.php )
Ministério da Saúde: Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES)
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): Dados sobre a população
residente


Método de Cálculo


[(Número médio anual de Equipes da Bucal da Saúde da Família) + (Número médio
anual de equivalentes formados por cada 60 horas semanais de cirurgiões dentistas não
integrantes de ESB)]; multiplicado por 3000
______________________________________________________________________
População residente no município no ano


Numerador: Total do número de Equipes de Saúde Bucal da Saúde da Família
aprovadas pelo Ministério da Saúde e que recebem o incentivo mensal repassado por
esse, a cada mês do ano (Nº de ESB modalidade I implantadas + Nº de ESB modalidade
II implantadas), divididas por 12; somadas ao total anual das horas semanais de
cirurgiões dentistas não integrantes de ESB; dividido por 12 e dividido por 60.




                                                                                         20 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


São consideradas para o cálculo das equipes equivalentes formadas por cada 60 horas
semanais de cirurgiões dentistas, apenas as equipes lotadas nos centros de saúde,
unidades básicas de saúde, posto de saúde, unidades móveis terrestres e pluviais.
Esfera Administrativa de vínculo dos dentistas: Federal, Estadual e Municipal
Especialidade dos dentistas Médicos segundo código CNES
223208 - cirurgião dentista, clínico geral dentista, odontologista
Ano avaliado = Último ano do período de três anos dos dados de produção SIA e SIH,
usados pelo IDSUS


Denominador: Total da população residente no município no ano avaliado, segundo
Censo IBGE ou estimativa intercensitária.


Categorias Sugeridas para Análise
Unidade geográfica: Brasil, estados, regiões de saúde, municípios


Dados Estatísticos e Comentários
Cobertura populacional estimada pelas equipes básicas de saúde bucal, segundo regiões,
Brasil, e municípios de referência, 2010


                                                                Ano
                                    Região
                                                           2010 (em %)

                            Brasil                              45,94
                            Norte                               37,90
                            Nordeste                            62,78
                            Sudeste                             35,19
                            Sul                                 48,26
                            Centro-Oeste                        48,48

                                   Região                       Ano
                            Municípios            de
                                                           2010 (em %)
                            Referência (*)
                            Sim                                 28,96
                            Não                                 50,26

(*) Municípios de Referência = Grupo de Municípios de Referência para os Parâmetros de Acesso à Atenção de
Média a Alta Complexidade




                                                                                                       21 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


Grupos selecionados de municípios brasileiros que dispõem de uma estrutura mais completa de serviços de saúde de
média e alta complexidade, ambulatorial e hospitalar, de forma a evitar o viés dos baixos resultados dos indicadores
devido à deficiência de oferta desses serviços.



A cobertura média do Brasil em 2010 foi de 45,94% sendo a menor na região Sudeste
(35,19%) e a maior na região Nordeste (62,78%).


Os grupos de municípios de referência apresentam menor percentual que os municípios
que não foram selecionados como referência. Isto pode ser devido ao fato de que esses
municípios de referência são municípios com grande população, em geral mais
desenvolvidos, que contam com estrutura mais completa de serviços de saúde de média
e alta complexidade, ambulatorial e hospitalar; no entanto, não contam com muitas
equipes de atenção básica.


Parâmetro do indicador:
50% de cobertura considerando uma equipe de saúde bucal para cada grupo de 3.000
habitantes no ano
Para cálculo do percentual de cobertura, o quociente do indicador é multiplicado por
100


Pontuação do indicador:
Se o resultado for maior ou igual ao parâmetro será atribuída nota 10 e se o resultado for
menor que o parâmetro será atribuída nota diretamente proporcional ao descrescimo do
resultado em relação ao parâmetro.




                                                                                                                22 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


 Proporção de nascidos vivos de mães com 7 ou mais consultas de pré-
                                           natal


Conceituação


Distribuição percentual de nascidos vivos de mães que fizeram sete ou mais consultas
de pré-natal em relação ao total de nascidos vivos de mães residentes em determinado
município e ano.


Interpretação


Este indicador mede a cobertura do atendimento pré-natal, identificando situações de
desigualdades e tendências que demandam ações e estudos específicos.
Contribui para a análise das condições de acesso da assistência pré-natal e qualidade em
associação com outros indicadores, tais como a mortalidade materna e infantil e o
número de casos de sífilis congênita.


Usos


Analisar variações geográficas e temporais das condições de acesso à assistência pré-
natal identificando tendências e situações de desigualdade que demandem ações e
estudos específicos.
Contribuir na avaliação dos níveis de saúde e de desenvolvimento socioeconômico.
Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de saúde
direcionadas à atenção pré-natal, ao parto e ao puerpério.


Limitações


Há possibilidade de equívoco da gestante ao informar o número de consultas realizadas
e no caso de partos de gêmeos pode ocorrer contagem cumulativa de mulheres.
A representatividade populacional do indicador é consequência da implantação do
sistema de informação sobre nascidos vivos na região e do efetivo registro.




                                                                                           23 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


Há possibilidade de nascidos vivos que morrem logo após o nascimento serem
declarados como natimortos, subenumerando o total de nascidos vivos.
Diferenças entre grupos populacionais dentro de uma mesma localidade não podem ser
percebidas a partir da análise isolada do indicador.


Fonte


Ministério da Saúde - Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC)


Método de Cálculo
(Número de nascidos vivos de mães residentes em determinado município com sete ou
mais consultas de pré-natal )   x 100
______________________________________________________________________
Número de nascidos vivos de mães residentes no mesmo município e período


(Número de nascidos vivos de mães residentes em determinado município com quatro a
seis consultas de pré-natal )   x 100
______________________________________________________________________
Número de nascidos vivos de mães residentes no mesmo município e período


(Número de nascidos vivos de mães residentes em determinado município com um a
três consultas de pré-natal )   x 100
______________________________________________________________________
Número de nascidos vivos de mães residentes no mesmo município e período


Categorias Sugeridas para Análise
Unidade geográfica: Brasil, estados, regiões de saúde e municípios




Dados Estatísticos e Comentários
Proporção de nascidos vivos conforme número de consultas de pré-natal da mãe
segundo regiões, Brasil, 2007 a 2009


  Ano                2007                       2008                       2009

                                                                                         24 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


 Número
                                           7 ou                                  7 ou                              7 ou
   de        Zero      1a3         4a6             Zero      1a3        4a6                Zero    1a3     4a6
                                           mais                                  mais                              mais
consultas
Norte         4,88      16,07      47,48   31,57     4,43    16,14          48   31,42      4,21   15,73   46,37   33,69
Nordeste      2,35      11,18      45,89   40,58     2,09    10,71      45,25    41,96      2,27   10,53   44,36   42,84
Sudeste       1,23           4,9   23,97    69,9     1,23     4,62      23,18    70,96      1,32     4,7    22,8   71,18
Sul           1,09         4,71    21,99    72,2     1,08     4,52      20,81     73,6      1,26    4,59   20,42   73,73
Centro-
Oeste         1,32         6,36    29,84   62,48     1,28     5,85      28,83    64,04      1,33    5,47   28,17   65,02
Brasil        1,95         8,09    33,34   56,62     1,82     7,81       32,7    57,68      1,91    7,68   31,91    58,5




                                                                   2007 - 2009
                              Região        Nenhuma          De 1 a 3          De 4 a 6      7 ou mais
                                            consulta        consultas         consultas      consultas

                     Norte                         4,51          15,98             47,29           32,22
                     Nordeste                      2,24          10,81             45,17           41,79
                     Sudeste                       1,26              4,74          23,32           70,68
                     Sul                           1,14              4,61          21,07           73,18
                     Centro-Oeste                  1,31              5,89          28,94           63,86
                     Brasil                         1,9              7,86          32,65            57,6

Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC)



As tabelas mostram o percentual de nascidos vivos em relação ao total de nascidos
vivos em um determinado período e ano, distribuídos conforme a quantidade de
consultas de pré-natal realizadas pela mãe. A região que apresentou os melhores
resultados de 2007 a 2009 foi a Sudeste, em que nos três anos 70,68% das mães dos
nascidos vivos realizaram sete ou mais consultas de pré-natal.


As regiões Norte e Nordeste apresentam os piores índices. Entretanto, houve melhora
do percentual de mães que realizaram sete ou mais consultas de pré-natal, comparando-
se os resultados de 2007 e 2009. Houve diminuição também da proporção de mães que
não realizou nenhuma consulta durante a gravidez.


Considerando o valor encontrado em todas as regiões e no país, é possível verificar que
o parâmetro de 90% de mães com sete ou mais consultas de pré-natal representa uma
primeira meta a ser superada.


Parâmetro do indicador:


                                                                                                                     25 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 




90% das mães com sete ou mais consultas de pré-natal.


Pontuação do indicador:


Se o resultado for igual ou superior ao valor do parâmetro, a nota é 10
SE resultado for menor que o parâmetro a nota será diretamente proporcional ao
decréscimo do resultado em relação ao parâmetro.


Pontuação principal = Percentual de mães com sete ou mais consultas de pré-natal
multiplicado por dez (10) dividido por 90%. Se resultado maior que 10, nota é igual a
10


Para as mães com menos de sete consultas de pré-natal, o município receberá uma
pontuação que será somada à pontuação principal da seguinte forma:


Pontuação de Acréscimo 1 = Percentual de mães com menos de sete consultas de pré-
natal mutiplicado pelo percentual das mães com quatro a seis consultas multiplicado por
seis (6)
Pontuação de Acréscimo 2 = Percentual de mães com menos de sete consultas de pré-
natal mutiplicado pelo percentual das mães com uma a treis consultas
A nota final será calculada conforme a seguinte fórmula:


Nota final = Pontuação principal + Pontuação de Acréscimo 1 + Pontuação de
Acréscimo 2. Se resultado maior que 10, nota é igual a 10




                                                                                         26 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


INDICADORES DE ACESSO OBTIDO NA ATENÇÃO
AMBULATORIAL E HOSPITALAR DE MÉDIA COMPLEXIDADE



Razão de exames de mamografia realizados em mulheres de 50 a 69 e a
                        população da mesma faixa etária


Conceituação


Relação entre o número de exames de mamografia realizados nas mulheres de 50 a 69
anos residentes e a população feminina residente nesta faixa etária, em determinado
município e ano.


Interpretação


Permite conhecer o número de mamografias realizadas em mulheres de 50 a 69 anos,
possibilitando inferir as desigualdades no acesso à mamografia e ao rastreamento do
câncer de mama nesta faixa etária, considerando ser este o subgrupo alvo de mulheres
para o rastreamento mamográfico do câncer de mama.

O indicador permite avaliar indiretamente o alcance da mobilização da população
usuária em relação ao rastreamento da doença num determinado período de tempo.

Taxas reduzidas podem refletir dificuldade de sensibilização e captação da população
usuária para o rastreamento de câncer de mama ou dificuldades de acesso ao serviço.

Considera-se neste indicador os exames de mamografia bilateral.

A sensibilidade da mamografia para detecção do câncer de mama varia entre 46% e
88% e é dependente dos seguintes fatores: tamanho e localização da lesão, densidade do
tecido mamário, idade da paciente, qualidade do exame e habilidade de interpretação do
radiologista (MS, 2002)

Mulheres de alto risco para câncer de mama são aquelas que:


                                                                                         27 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


    têm um ou mais parentes de 1º grau (mãe, irmã ou filha) com câncer de mama
         antes de 50 anos;
    têm um ou mais parentes de 1º grau (mãe, irmã, ou filha) com câncer de mama
         bilateral ou câncer de ovário;
    apresentam história familiar de câncer de mama masculina;
    apresentam lesão mamária proliferativa com atipia comprovada em biópsia.

Mulheres com risco elevado de câncer de mama devem ser submetidas à mamografia,
anualmente, a partir dos 35 anos de idade (MS, 2004).

Recomenda-se realizar uma mamografia, pelo menos a cada 2 anos, em mulheres de 50
a 69 anos de idade (MS, 2004).

Ensaios clínicos sugerem redução de 15% na mortalidade por câncer de mama em
mulheres de 50 a 69 anos, rastreada pela mamografia combinada com exame clínico
(MS, 2002).

A faixa etária de 50 a 69 anos é definida como prioritária para programas organizados
de rastreamento populacional, para esse exame. A definição de faixa etária de risco não
impede a realização de mamografia fora da faixa etária estabelecida pelo indicador.



Usos

Contribuir para avaliar a adequação do acesso a mamografias da população feminina na
faixa etária de 50 a 69 anos.

Analisar variações geográficas e temporais no acesso a mamografias da população
feminina na faixa etária de 50 a 69 anos, identificando situações de desigualdade e
tendências que demandem ações e estudos específicos.

Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas voltadas para a
saúde da mulher.

Limitações




                                                                                           28 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


O indicador avalia a oferta de exames de mamografia com base no número de exames
feitos e não no número de mulheres examinadas, podendo não retratar a real cobertura
da população alvo do rastreamento.


Fonte


Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatorias (SIA)

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): Estimativas populacionais e
Censo 2010 (Datasus)



Método de Cálculo


Número de mamografias realizadas em mulheres residentes na faixa etária de 50 a 69
anos, em determinado município e ano de realização x 100

______________________________________________________________________
População feminina nesta faixa etária, em determinado município e ano avaliado




Numerador: Tabela de Procedimentos Unificada do SIA e SIH, procedimento
0204030188 mamografia bilateral para rastreamento, em mulheres residentes na faixa
etária de 50 a 69 anos, em determinado município e ano de realização do exame

Denominador: População feminina na faixa etária de 50 a 69 anos, em determinado
município e ano analisado.



Categorias Sugeridas para Análise
Unidade geográfica: Brasil, estados, regiões de saúde e municípios
Dados Estatísticos e Comentários


Percentual de mulheres de 50 a 69 anos que fizeram mamografia, Razão de exames de mamografia 
realizados em mulheres de 50 a 69 e a população da mesma faixa etária, segundo regiões, Brasil, 2008  
e 2010‐11 

                                                                                                  29 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


                      Tempo decorrido desde o último exame - PNAD Saúde
                                             2008                                               SIA
                      a) Até 2  b) Mais de 2     c) Nunca     Inadequado                       Razão
                       anos         anos            fez          (b+c)                        2010_11
 Região
 Norte                 35.26             14.57           50.17              64.74                9.29
 Nordeste              39.78             15.06           45.15              60.21               16.75
 Centro-
                       52.38             16.44           31.19              47.63               12.81
 Oeste
 Sudeste               63.77             18.13           18.09              36.22               25.27
 Sul                   55.09             16.73           28.17              44.9                32.54
 Brasil                54.23             16.86           28.91              45.77               22.77
Fonte: IBGE ‐ Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios ‐ PNAD ‐ Suplemento Saúde 2008; Ministério da Saúde ‐ 
Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA) 




Os dados da PNAD - Suplemento Saúde mostram que, no Brasil, em 2008, 54,23% das
mulheres de 59 a 69 anos fizeram um exame de mamografia nos últimos 2 anos.
A região Sudeste é a que apresentou maior proporção, igual a 63,77%, a região Sul – foi
de 55, 09%. O Norte apresentou o resultado mais baixo, 35,26%.
No pareamento dos dados da PNAD - Suplemento Saúde de 2008 e os dados do SIA de
2010 e 2011 (cobertura em 2 anos), para o indicador Razão de exames de mamografia
realizados em mulheres de 50 a 69 e a população da mesma faixa etária, pode verificar
que em torno de 23% dos exames são realizados no SUS, podendo-se inferir que em
torno de 30% dos exames são realizados através dos planos privados de saúde ou de
forma particular (desembolso direto).
Preocupante o fato da média, no Brasil, de não realização do exame e de realização em
períodos maiores que 2 anos, ter sido em torno de 46%, com destaque para região Norte
(64%) e Nordeste (60%), percentuais muito elevados para a não realização de forma
adequada desse exame básico de rastreamento do cancer de mama.
Todos esses resultados estão abaixo do parâmetro definido para este indicador, que foi
de 70%.


Parâmetro:


70% das mulheres na faixa etária considerada com um exame a cada dois anos, ou seja,
metade de 70% das mulheres com um exame por ano.


Pontuação:

                                                                                                            30 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 




Se o resultado é maior ou igual ao parâmetro, a nota é 10
Se o resultado é menor que o parâmetro, a nota será um valor diretamente proporcional
ao descréscimo do resultado em relação ao parâmetro.




                                                                                         31 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


    Razão de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a
                                59 anos e a população da mesma faixa etária


Conceituação


Relação entre o número de exames citopatológicos do colo do útero realizados em
mulheres de 25 a 59 anos residentes e a população feminina residente na faixa etária de
25 a 59 anos, em determinado município e ano.


Interpretação


Expressa a produção de exames citopatológicos do colo do útero (Papanicolau) na
população alvo do rastreamento do câncer do colo do útero (população feminina de 25 a
59 anos)
O Instituto Nacional do Câncer recomenda que toda mulher que tem ou já teve vida
sexual deve submeter-se ao exame preventivo periódico, especialmente as que têm entre
25 e 59 anos. Inicialmente, o exame deve ser feito anualmente. Após dois exames
seguidos (com um intervalo de um ano) apresentarem resultado normal, o preventivo
pode passar a ser feito a cada três anos1


Usos


Contribuir para avaliar a adequação do acesso a exames preventivos para câncer do colo
do útero da população feminina na faixa etária de 25 a 59 anos.
Analisar variações geográficas e temporais no acesso a exames preventivos para câncer
do colo do útero da população feminina na faixa etária de 25 a 59 anos, identificando
situações de desigualdade e tendências que demandem ações e estudos específicos.
Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas voltadas para a
saúde da mulher.
                                                            
1
  Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de
Prevenção e Vigilância. Parâmetros técnicos para programação de ações de detecção precoce do câncer da mama:
recomendações para gestores estaduais e municipais / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Instituto
Nacional de Câncer, Coordenação de Prevenção e Vigilância. Rio de Janeiro: INCA, 2006.

 


                                                                                                              32 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 




Limitações


O indicador avalia a oferta de exame citopatológico com base no número de exames
feitos e não no número de mulheres examinadas, podendo não retratar a real cobertura
da população alvo do rastreamento.
Alguns cuidados devem ser observados na análise, pois uma razão elevada de exames
citopatológicos na população alvo não significa necessariamente boa cobertura, mas a
capacidade da rede de ofertar o exame. Para análise do resultado do indicador, seria
interessante obter informações sobre a periodicidade de realização do exame e/ou a
cobertura da saúde suplementar. Assim, será possível avaliar se parte significativa das
mulheres repete o exame fora da periodicidade normal e se parcela representativa dos
exames em uma determinada localidade são feitos pelo sistema privado de saúde. Estas
informações complementares auxiliam a compreender o significado do resultado obtido.


Fonte


Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatorias (SIA)

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): Estimativas populacionais e
Censo 2010 (Datasus)



Método de Cálculo


Número de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres na faixa etária de 25 a
59 anos, em determinado município, no período de 3 anos x 100
______________________________________________________________________
População feminina na faixa etária de 25 a 59 anos, em determinado município e ano


Numerador: Tabela de Procedimentos Unificada do SIA e SIH, procedimento
0203010019 - exame citopatológico cérvico-vaginal/microflora em mulheres na faixa
etária de 25 a 59 anos, em determinado município e período analisado (3 anos em que
exame foi realizado)



                                                                                         33 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


Denomindador: População feminina na faixa etária de 25 a 59 anos, em determinado
município e último ano do período analisado.


Categorias Sugeridas para Análise
Unidade geográfica: Brasil, estados, regiões de saúde e municípios.


Dados Estatísticos e Comentários
Razão de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 59 anos e a
população da mesma faixa etária segundo regiões, Brasil, 2008 a 2010
                     Tempo decorrido desde o último exame, PNAD Saúde 2008                 SIA

                    a) Até 3  b) Mais de 3    c) Nunca fez  Total inadequado           Razão 2008 ‐ 
 Região              anos         anos           exame             (b+c)                  2010 
 Norte               77,61        8,02            14,37            22,39                  45,33 
 Nordeste            74,09        7,58            18,33            25,91                  60,40 
 Sudeste             82,14        7,45            10,41            17,86                  51,61 
 Sul                 80,92        8,32            10,76            19,08                  59,95 
 Centro‐
 Oeste               79,11            7,33                13,56               20,89       53,89 
 Brasil              79,32            7,64                13,04               20,68       54,87 
Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD - Suplemento Saúde
Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatorias (SIA)



Os dados da PNAD - Suplemento Saúde mostram que, no Brasil, em 2008, 79,32% das
mulheres de 25 a 59 anos fizeram um exame citopatológico de colo do útero nos últimos
3 anos.
A região Sudeste é a que apresentou maior proporção, igual a 82,14%, resultado muito
próximo ao da região Sul – 80,92%. O Nordeste apresentou o resultado mais baixo,
equivalente a 74,09%.
No pareamento dos dados da PNAD - Suplemento Saúde de 2008 e os dados do SIA de
2008 a 2010, para o indicador Razão de exames citopatológicos do colo do útero em
mulheres de 25 a 59 anos e a população da mesma faixa etária, pode verificar que em
torno de 55% dos exames são realizados no SUS, podendo-se inferir que em torno de
24% dos exames são realizados através dos planos privados de saúde ou de forma
particular (desembolso direto).
Relevante destacar que a média, no Brasil, de não realização do exame e de realização
em períodos maiores que 3 anos foi em torno de 21%, um percentual ainda muito



                                                                                                 34 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


elevado para a não realização de forma adequada desse exame básico de rastreamento
do cancer de colo do útero.
Todos esses resultados estão abaixo do parâmetro definido para este indicador, que foi
de 90%.


Parâmetro do indicador:


90% das mulheres na faixa etária considerada com um exame a cada três anos.


Pontuação do indicador:


Se o resultado é maior ou igual ao parâmetro, a nota é 10
Se o resultado é menor que o parâmetro, a nota será um valor diretamente proporcional
ao decréscimo do resultado em relação ao parâmetro.




                                                                                         35 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


       Razão de procedimentos ambulatoriais selecionados de média
                        complexidade e população residente


Conceituação


Relação entre o número de procedimentos ambulatoriais selecionados, de média
complexidade, por 100 residentes, em determinado município, no período considerado.


Interpretação


Mede a relação entre a produção de procedimentos ambulatoriais selecionados de média
complexidade destinados a residentes, em um território, com financiamento pelo SUS e
a população residente na mesma área geográfica, indicando o acesso obtido ou
cobertura realizada para tais procedimentos.
Avalia “o SUS que atende os residentes de cada município brasileiro", quanto à atenção
especializada ambulatorial de média complexidade, realizada tanto no próprio
município, quanto a que é encaminhada para outros municípios, polos de uma região, de
um estado ou nacional.
Os procedimentos selecionados não representam apenas o quantitativo produzido em si,
mas toda linha de cuidado até a obtenção de tais procedimentos. A razão desses
procedimentos habitante/ano, ao representarem a oferta realizada, indicam as facilidades
ou problemas de acesso à atenção de média complexidade, em geral.
Não leva em consideração a cobertura da população com planos privados de saúde para
tais procedimentos, pois busca medir o quanto a produção do SUS é suficiente para
atender toda a população residente no município. Cotejar o resultado do indicador com
o indicador correlato de tais procedimentos para população com planos privados de
saúde permite inferir o acesso da população coberta exclusivamente pelo SUS.




Usos


                                                                                           36 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 




Analisar variações geográficas e temporais da produção de procedimentos selecionados
de média complexidade, identificando situações de desigualdade e tendências que
demandem ações e estudos específicos.
Contribuir para avaliar a adequação do acesso à atenção ambulatorial de média
complexidade segundo as necessidades da população atendida.
Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas voltadas
para a assistência ambulatorial de média complexidade de responsabilidade do SUS.


Limitações


O pressuposto de usar apenas procedimentos de média complexidade que continham os
dados de residência do usuário restringiu a seleção de procedimentos que são
registrados no Boletim de Produção Ambulatorial Individualizada, forçando a seleção
de poucos procedimentos que podem não representar toda gama de procedimentos de
média complexidade e, portanto, não representem, de forma mais completa, a
adequação da oferta à necessidade e o grau de acesso a tais procedimentos.


Fonte


Ministério da Saúde. Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS), -
Boletim de Produção Ambulatorial Individualizada.
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): Estimativas populacionais e
Censo 2010 (Datasus)



Método de Cálculo


O resultado desse indicador é obtido pela aplicação de dois métodos estatísticos, ao
mesmo tempo: a Padronização Indireta por Faixa Etária e Sexo (que diminui a
influência das diferenças de faixas etárias e sexo existente nas populações dos
municípios) e ajuste pelo Bayes Empírico (que reduz a brusca variação do resultado de
indicadores em pequenas populações pelo acréscimo ou subtração de poucas unidades
no numerador), cuja fórmula simplificada pode ser representada pela seguinte equação:


                                                                                         37 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 




Resultado padronizado e ajustado do indicador = (RIE do município com ajuste pelo
Bayes Empírico) X (Resultado médio do indicador nos municípios de referência).


Para se chegar a essa equação é necessário:


1- Calcular a Razão Informados Esperados - RIE do município = (Soma do número de
procedimentos ambulatoriais selecionados, de média complexidade produzidos para
residentes do município e pagos pelo SUS, no período avaliado) / (Soma do número de
procedimentos ambulatoriais selecionados, de média complexidade, esperados para os
residentes no município, no período avaliado, caso esse município tivesse os mesmos
resultados encontrados da razão média de procedimentos em cada faixa etária e sexo da
população exclusivamente SUS dos municípios de referência).


Faixas etárias usadas para a padronização dos sexos feminino e masculino: Menor 1
ano, 1 a 4 anos, 5 a 9 anos, 10 a 14 anos, 15 a 19 anos, 20 a 24 anos, 25 a 29 anos, 30 a
34 anos, 35 a 39 anos, 40 a 44 anos, 45 a 49 anos, 50 a 54 anos, 55 a 59 anos, 60 a 64
anos, 65 a 69 anos, 70 a 74 anos, 75 a 79 anos, 80 anos e mais.


Razão Informados Esperados ou RIE é um correlato ao termo em inglês Standardized
Incidence Rate – SIR ou ao termo Standardized Mortality Rate – SMR.


2- Calcular a RIE do município com ajuste pelo Bayes Empírico = (RIE do município
sem ajuste X Fator de ajuste Bayes específico do município) + (RIE médio de todos os
municípios do mesmo grupo homogêneo e região brasileira a que pertence o município)
X (1 – Fator de ajuste Bayes específico do município).


Fator de ajuste Bayes específico do município = fator calculado especificamente para
cada município. Esse fator depende da dispersão dos valores dos resultados da RIE sem
ajuste, entre todos os municípios do mesmo grupo homogêneo e região brasileira a que
pertence o município e aumenta progressivamente, de zero (0) a um (1), conforme
aumenta o denominador da RIE (Número de procedimentos ambulatoriais selecionados,
de média complexidade, esperados para os residentes no município).


                                                                                         38 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


RIE média de todos os municípios do mesmo grupo homogêneo e região brasileira a
que pertence o município = (Soma do número de procedimentos ambulatoriais
selecionados, de média complexidade, produzidos para residentes de todos os
municípios do mesmo grupo homogêneo e região brasileira a que pertence o município,
no período avaliado) / (Soma do número de procedimentos ambulatoriais selecionados,
de média complexidade esperados, no período avaliado, para os residentes de todos os
municípios do mesmo grupo homogêneo e região brasileira a que pertence o município)


3- Calcular o resultado médio do indicador nos municípios de referência = (Soma do
número de procedimentos ambulatoriais selecionados, de média complexidade, pagos
pelo SUS e produzidos para residentes dos municípios de referência, no período
avaliado) / (Soma da população exclusivamente SUS de todos os municípios de
referência, do último ano do período avaliado, multiplicada pelo número de anos do
período avaliado).


Municípios de referência = Municípios de Referência para os Parâmetros de Acesso à
Atenção de Média a Alta Complexidade, isto é, grupo formado por municípios que dispõem de
uma estrutura de sistema de saúde mais completa, de forma a evitar o viés dos baixos resultados
dos indicadores de acesso a Atenção de Média a Alta Complexidade devido à deficiência de
oferta de serviços.


População exclusivamente SUS = população do município da qual foi subtraída parcela da
população coberta por planos privados de saúde de cobertura ambulatorial e hospitalar. Essa
parcela da população coberta por planos privados de saúde foi calculada segundo dados da
Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, referente ao último ano do período avaliado.




Categorias Sugeridas para Análise


Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados, Distrito Federal, regiões
metropolitanas e municípios das capitais.


Dados Estatísticos e Comentários

                                                                                            39 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


Em construção


Parâmetro:


2,6 procedimentos por 100 habitantes = Média dos municípios de referência para os
parâmetros de acesso à atenção ambulatorial e hospitalar de média a alta complexidade.


Pontuação:


Se resultado maior ou igual ao parâmetro, nota 10
Se resultado menor que o parâmetro nota diretamente proporcional ao decréscimo do
resultado em relação ao parâmetro.




Procedimentos ambulatoriais selecionados, de média complexidade: procedimentos da Tabela
de Procedimentos Unificada do SIA e SIH, tabulados segundo município de residência do
paciente, por sexo e faixa etária, em três (03) anos de atendimento:
Critérios de seleção dos dados
Ano de atendimento (seleção dos 03 anos do período avaliado)
Faixas etárias = <1a, 1-4a, 5-9a, 10-14a, 15-19a, 20-24a, 25-29a, 30-34a, 35-39a, 40-
44a, 45-49a, 50-54a, 55-59a, 60-64a, 65-69a, 70-74a, 75-79a, 80e+a
Códigos dos procedimentos = 0201010151, 0201010160, 0201010585, 0201010607, 0201010666, 
0202030059,  0202030237,  0202031080,  0203010043,  0203020014,  0205010032,  0405030045, 
0405050097,  0405050100,  0405050119,  0405050151,  0405050372,  0409040240,  0409050083, 
0506010023, 0506010031, 0506010040 
 




                                                                                         40 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 


   Razão de internações clínico-cirúrgicas de média complexidade e população
                                          residente


Conceituação


Número de internações hospitalares clínico-cirúrgicas de média complexidade, não
psiquiátricas e não obstétricas, por 100 residentes, em determinado município, no
período considerado.


Interpretação


Mede a relação entre o número de internações clínico-cirúrgicas de média complexidade
destinados a residentes, em um território, com financiamento pelo SUS e a população
residente na mesma área geográfica, indicando o acesso obtido ou cobertura realizada
para tais procedimentos hospitalares.
Avalia “o SUS que atende os residentes de cada município brasileiro", quanto à atenção
hospitalar de média complexidade, realizada tanto no próprio município, quanto a que é
encaminhada para outros municípios, polos de uma região, de um estado ou nacional.
Os procedimentos selecionados representam em média, as internações clínico-cirúrgicas
de média complexidade necessárias às linhas de cuidado. A razão desses procedimentos
habitante / ano, ao representarem a oferta realizada, indicam as facilidades ou problemas
de acesso à atenção hospitalar de média complexidade, em geral.
O cálculo do indicador não leva em consideração a cobertura da população com planos
privados de saúde para tais procedimentos, pois busca medir o quanto a produção do
SUS é suficiente para atender toda a população residente ,no município. Cotejar o
resultado do indicador com o indicador correlato de tais procedimentos para população
com planos privados de saúde permite inferir o acesso da população coberta
exclusivamente pelo SUS.




Usos

                                                                                           41 
Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores 




Analisar variações geográficas e temporais da produção de internações clínico-
cirúrgicas de média complexidade, identificando situações de desigualdade e tendências
que demandem ações e estudos específicos.
Contribuir para avaliar a adequação do acesso à atenção hospitalar clínico-cirúrgica de
média complexidade, segundo as necessidades da população atendida.
Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas voltadas
para a assistência hospitalar de média complexidade de responsabilidade do SUS.


Limitações


O excesso de produção em determinadas regiões de saúde, portanto, de oferta de alguns
procedimentos hospitalares não regulados segundo as necessidades daquela região,
podem não representar a quantidade de internações hospitalares clínico-cirúrgicas de
média complexidade necessárias e, portanto, não representem, de forma mais completa,
a adequação da oferta à necessidade e o grau de acesso a tais procedimentos.


Fonte


Ministério da Saúde. Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS).
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): Estimativas populacionais e
Censo 2010 (Datasus)



Método de Cálculo


O resultado desse indicador é obtido pela aplicação de dois métodos estatísticos, ao
mesmo tempo: a Padronização Indireta por Faixa Etária e Sexo (que diminui a
influência das diferenças de faixas etárias e sexo existente nas populações dos
municípios) e ajuste pelo Bayes Empírico (que reduz a brusca variação do resultado de
indicadores em pequenas populações pelo acréscimo ou subtração de poucas unidades
no numerador); cuja fórmula simplificada pode ser representada pela seguinte equação:




                                                                                         42 
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Qualidade em serviços de saúde indicadores

  • 1. Ministério da Saúde / Secretaria Executiva  DEPARTAMENTO DE MONITORAMENTO E A AVALIAÇÃO DO SUS  Índice de Desempenho do  Sistema Único de Saúde (IDSUS)  Fichas Técnicas dos Indicadores      Brasília, janeiro de 2013   
  • 2. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  INDICADORES DE ACESSO POTENCIAL DA ATENÇÃO BÁSICA    1. Cobertura populacional estimada pelas equipes básicas de saúde  2. Cobertura populacional estimada pelas equipes básicas de saúde bucal  3. Proporção de nascidos vivos de mães com 7 ou mais consultas de pré‐natal    INDICADORES DE ACESSO OBTIDO NA ATENÇÃO AMBULATORIAL E HOSPITALAR DE  MÉDIA COMPLEXIDADE    4. Razão de exames de mamografia realizados em mulheres de 50 a 69 e a  população da mesma faixa etária  5. Razão de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 59  anos e a população da mesma faixa etária  6. Razão de procedimentos ambulatoriais selecionados de média complexidade e  população residente  7. Razão de internações clínico‐cirúrgicas de média complexidade e população  residente    INDICADORES DE ACESSO OBTIDO NA ATENÇÃO AMBULATORIAL E HOSPITALAR DE  ALTA COMPLEXIDADE, REFERÊNCIA DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE E URGÊNCIA E  EMERGÊNCIA    8. Razão de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade selecionados e  população residente  9. Razão de internações clínico‐cirúrgicas de alta complexidade e população  residente  10. Percentual de procedimentos ambulatoriais de média complexidade para não  residentes  11. Percentual de internações de média complexidade para não residentes  12. Proporção de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade realizados  para não residentes  13. Percentual de internações de alta complexidade para não residentes  14. Proporção de acesso hospitalar dos óbitos por acidente     1 
  • 3. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  INDICADORES DE EFETIVIDADE DA ATENÇÃO BÁSICA    15. Cobertura com a vacina tetravalente  16. Taxa de Incidência de Sífilis Congênita  17. Proporção de cura de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífera  18. Proporção de cura dos casos novos de hanseníase  19. Proporção de internações sensíveis à atenção básica – ISAB  20. Média da ação coletiva de escovação dental supervisionada  21. Proporção de exodontia em relação aos procedimentos    INDICADORES DE EFETIVIDADE DA ATENÇÃO AMBULATORIAL E HOSPITALAR DE ALTA  COMPLEXIDADE, REFERÊNCIA DE MÉDIA E ALTA COMPLEXIDADE E URGÊNCIA E  EMERGÊNCIA  22. Proporção de parto normal  23. Proporção de óbitos em menores de 15 anos nas Unidades de Terapia Intensiva  ‐ UTIs  24. Proporção de óbitos nas internações por infarto agudo do miocárdio – IAM  2 
  • 4. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  Fichas simplificadas dos Indicadores do IDSUS Indicador nº 1  Cobertura populacional estimada pelas equipes básicas de saúde.  Definição  Nº de equipes de saúde da família (ESF) + nº de equipes da atenção básica, formada por 60h semanais de  clínica médica, ginecologia e pediatria, para cada 3 mil pessoas residentes no município, no ano.  Interpretação  Mede a cobertura das equipes básicas de saúde (ESF ou clínica médica, ginecologia e pediatria).  Maior cobertura indicaria maior oferta de serviços das clínicas básicas e facilidade de acesso.  Método de Cálculo  (Nº médio anual de equipes da saúde da família + nº médio anual de cargas horárias de 60h semanais da  clínica médica, ginecologia e pediatria) x por 3 mil ÷ pela população residente no município.  Parâmetro  100% cobertura considerando uma equipe para 3 mil habitantes.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro nota decrescente proporcional ao % do parâmetro.  Fonte  CNES e IBGE.  Linha Avaliativa  Acesso.  Complexidade  Básica.  Modalidade  Ambulatorial.  Atenção  Geral.  Origem  Pacto.  Ano analisado   2010.  (IDSUS 2007‐2010)    Indicador nº 2  Cobertura populacional estimada pelas equipes básicas de saúde bucal.  Definição  Nº de equipes de saúde bucal da saúde da família + o nº de equipes de atenção básica formadas por  cirurgiões dentistas com 60h semanais para cada 3 mil pessoas residentes no município, no ano.  Interpretação  Mede a cobertura das equipes de saúde bucal.  Maior cobertura indicaria maior oferta de serviços de odontologia básica e facilidade de acesso.  Método de Cálculo  (Nº médio anual de equipes de saúde bucal da saúde da família + o nº médio anual de cargas horárias de  60h semanais de dentistas) multiplicado x por 3 mil ÷ pela população residente no município.  Parâmetro  50% de cobertura considerando uma equipe para 3 mil habitantes.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro nota decrescente proporcional ao % do parâmetro.  Fonte  CNES e IBGE.  Linha Avaliativa  Acesso.  Complexidade  Básica.  Modalidade  Ambulatorial.  Atenção  Saúde Bucal.  Origem  Pacto.  Ano analisado  2010.  (IDSUS 2007‐2010)    Indicador nº 3  Proporção nascidos vivos de mães com no mínimo sete consultas de pré‐natal.  Definição  Distribuição percentual de mulheres com filhos nascidos vivos, com sete ou mais consultas de pré‐natal,  em determinado município e ano.  Interpretação  Cobertura do atendimento pré‐natal, identificando situações de desigualdades e tendências que  demandam ações e estudos específicos.  Contribui na análise das condições de acesso e qualidade da assistência pré‐natal em associação com  3 
  • 5. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  outros indicadores, tais como a mortalidade materna e infantil e nº de casos de sífilis congênita.  Método de Cálculo  (Nº de nascidos vivos de mães com sete ou mais consultas de pré‐natal em determinado município e  período ÷ pelo nº de nascidos vivos, no mesmo município e período) x por 100.  Parâmetro  90% das mães com sete consultas de pré‐natal ou mais.  Pontuação  Pontuação “Principal”:  SE resultado = parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro.  Pontuação de “acréscimo”. Para o % de mães com menos de sete consultas de pré‐natal, o município  receberá uma pontuação que será somada à pontuação principal da seguinte forma:  SE resultado = 100% das mães com quatro a seis consultas nota = 6.  SE resultado < 100% das mães com quatro a seis consultas, nota = decrescente proporcional ao % de mães  com quatro a seis consultas.  SE resultado = 100% das mães com uma a três consultas nota = 1.  SE resultado < 100% das mães com uma a três consultas, nota = decrescente proporcional ao % de mães  com uma a três consultas.  Fonte  Sinasc.  Linha Avaliativa  Acesso.  Complexidade  Básica.  Modalidade  Ambulatorial.  Atenção  Materno Infantil.  Origem  Pacto.  Ano analisado  2010.  (IDSUS 2007_2010)    Indicador nº 4  Razão exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 59 anos e população da mesma  faixa etária.  Definição  Nº de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 59 anos, residentes, em relação à  população feminina residente na faixa etária de 25 a 59 anos, em três anos, em determinado município e  ano.  Interpretação  Expressa a produção de exames citopatológicos do colo do útero (Papanicolau) na população alvo do  rastreamento do câncer do colo do útero (população feminina de 25 a 59 anos).  Método de Cálculo  Nº de exames citopatológicos do colo do útero, em mulheres na faixa etária de 25 a 59 anos, em  determinado município e ano ÷ pela população feminina, na faixa etária de 25 a 59 anos, em determinado  município e ano.  Parâmetro  90% das mulheres de 25 a 59 anos com um exame a cada três anos.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao percentual do parâmetro.  Fonte  SISCOLO.  Linha Avaliativa  Acesso.  Complexidade  Média.  Modalidade  Ambulatorial.  Atenção  Saúde da Mulher.  Origem  Pacto.  Anos analisados  2008 a 2010.  (IDSUS 2007_2010)    Indicador nº 5  Razão de exames de mamografia de rastreamento realizados em mulheres de 50 a 69 e população da  mesma faixa etária.  Definição  Nº de exames de mamografia realizados em mulheres de 50 a 69 anos residentes e a população feminina  nesta faixa etária, em determinado município e ano.  4 
  • 6. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  Interpretação  Permite conhecer o nº de mamografias realizadas em mulheres de 50 a 69 anos, permitindo inferir as  desigualdades no acesso à mamografia e no rastreamento do câncer de mama nas mulheres de 50 a 69  anos.  Método de Cálculo  Nº de mamografias realizadas em mulheres residentes na faixa etária de 50 a 69 anos, em determinado  município e ano ÷ pela população feminina nesta faixa etária, em determinado município e ano.  Parâmetro  70% das mulheres de 50 a 69 anos com um exame a cada dois anos  Pontuação  SE resultado > parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro.  Fonte  SIA/SUS e IBGE.  Linha Avaliativa  Acesso.  Complexidade  Média.  Modalidade  Ambulatorial.  Atenção  Saúde da Mulher.  Origem  Pacto.  Anos analisados  2010.  (IDSUS 2007_2010)    Indicador nº 6  Razão de procedimentos ambulatoriais selecionados de média complexidade e população residente.  Definição  Nº de procedimentos ambulatoriais selecionados, de média complexidade, por 100 residentes, em  determinado município, no período considerado.  Interpretação  Mede a relação entre a produção de procedimentos ambulatoriais selecionados, de média complexidade,  com financiamento pelo SUS e a população residente na mesma área geográfica, indicando o acesso  obtido ou cobertura realizada para tais procedimentos.   ( ) Método de Cálculo  Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico *  e  padronização faixa etária e sexo.  Parâmetro  2,6 procedimentos por 100 habitantes.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro.  Fonte  SIA/SUS e IBGE.  Linha Avaliativa  Acesso.  Complexidade  Média.  Modalidade  Ambulatorial.  Atenção  Geral.  Origem  MS.  Anos analisados  2008 a 2010.  (IDSUS 2007_2010)    Indicador nº 7  Razão de internações clínico‐cirúrgicas de média complexidade e população residente.  Definição  Nº de internações hospitalares clínico‐cirúrgicas de média complexidade, não psiquiátricas e não  obstétricas, por 100 residentes, em determinado município, no período considerado.  Interpretação  Mede a relação entre a produção de internações hospitalares de média complexidade, não obstétricas e  não psiquiátricas, e a população residente na mesma área geográfica, indicando o acesso obtido ou  cobertura realizada para tais procedimentos.   ( ) Método de Cálculo  Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico *  e  padronização faixa etária e sexo.  Parâmetro  6,3 internações por 100 habitantes.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro.  5 
  • 7. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  Fonte  SIH/SUS e IBGE.  Linha Avaliativa  Acesso.  Complexidade  Média.  Modalidade  Hospitalar.  Atenção  Geral.  Origem  MS.  Anos analisados  2008 a 2010.  (IDSUS 2007_2010)    Indicador nº 8  Razão de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade selecionados e população residente.  Definição  Nº de procedimentos ambulatoriais selecionados, de alta complexidade, por 100 residentes, em  determinado município, no ano considerado.  Interpretação  Mede a relação entre a produção de procedimentos ambulatoriais selecionados, de alta complexidade,  com financiamento pelo SUS e a população residente na mesma área geográfica, indicando o acesso  obtido ou cobertura realizada para tais procedimentos.   ( ) Método de Cálculo  Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico *  e  padronização faixa etária e sexo.  Parâmetro  7,8 procedimentos por 100 habitantes.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro.  Fonte  SIA/SUS e IBGE.  Linha Avaliativa  Acesso.  Complexidade  Alta.  Modalidade  Ambulatorial.  Atenção  Geral.  Origem  MS.  Anos analisados  2008 a 2010.  (IDSUS 2007_2010)    Indicador nº 9  Razão de internações clínico‐cirúrgicas de alta complexidade, por habitante.  Definição  Nº de internações clínico‐cirúrgicas de alta complexidade, não psiquiátricas e não obstétricas, por  residente em determinado município, no período considerado.  Interpretação  Mede a relação entre a produção de internações hospitalares de alta complexidade, não obstétricas e não  psiquiátricas, e a população residente na mesma área geográfica, indicando o acesso obtido ou cobertura  realizada para tais procedimentos.   ( ) Método de Cálculo  Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico *  e  padronização faixa etária e sexo.  Parâmetro  6,3 por mil habitantes.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro.  Fonte  SIH/SUS e IBGE.  Linha Avaliativa  Acesso.  Complexidade  Alta.  Modalidade  Hospitalar.  Atenção  Geral.  Origem  MS.  Anos analisados  2008 a 2010.  6 
  • 8. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  (IDSUS 2007_2010)    Indicador nº 10  Proporção de procedimentos ambulatoriais de média complexidade realizados para não residentes.  Definição  Quantidade de procedimentos ambulatoriais de média complexidade realizados para não residentes,  descontado os procedimentos realizados aos seus residentes  em outros municípios em relação ao Total  Brasil de procedimentos realizados para não residentes.  Interpretação  Mede a capacidade do município de realizar procedimentos ambulatoriais de média complexidade para  não residentes em relação à produção total do Brasil, permitindo a comparação entre todos os municípios  independentemente do porte.  Método de Cálculo  (Nº total de procedimentos ambulatoriais de média complexidade realizados pelo município menos  número de procedimentos de média complexidade destinados aos seus residentes realizados no próprio  município e em outros municípios) dividido pelo Total Brasil de procedimentos ambulatoriais de média  complexidade destinada aos não residentes.  Obs.: Se < 0 resultado = 0.  Parâmetro  0,90% da capacidade, tendo como base a média dos municípios de referência.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro, valor = 1.  SE resultado < parâmetro, valor = decrescente proporcional à diminuição do resultado.  Fonte  SIA/SUS.  Linha Avaliativa  Acesso/Referência.  Complexidade  Média.  Modalidade  Ambulatorial.  Atenção  Geral.  Origem  MS.  Anos analisados  2010.  (IDSUS 2007_2010)    Indicador nº 11  Proporção de internações de média complexidade realizadas para não residentes.  Definição  Quantidade de internações de média complexidade realizadas para não residentes, descontado as  internações realizadas aos seus residentes em outros municípios em relação ao Total Brasil de internações  realizados para não residentes.  Interpretação  Mede a capacidade do município em realizar internações de média complexidade não residentes em  relação à produção total do Brasil permitindo a comparação entre todos os municípios independente do  porte.  Método de Cálculo  (Número total de Internações de média complexidade realizados pelo município menos número de  internações hospitalares de media complexidade destinadas aos seus residentes realizadas no próprio  município e em outros municípios) dividido pelo Total Brasil de internações hospitalares de média  complexidade destinadas aos não residentes.  Obs.: Se < 0, resultado = 0.  Parâmetro  0,72% da capacidade, tendo como base a média dos municípios de referência.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro nota = decrescente ao % do parâmetro.  Fonte  SIH/SUS.  Linha Avaliativa  Acesso/Referência.  Complexidade  Média.  Modalidade  Hospitalar.  Atenção  Geral.  Origem  MS.  Anos analisados  2010.  (IDSUS 2007_2010)  7 
  • 9. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores    Indicador nº 12  Proporção de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade realizados para não residentes.  Definição  Quantidade de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade realizados para não residentes,  descontado os procedimentos realizados aos seus residentes em outros municípios em relação ao Total  Brasil de procedimentos realizados para não residentes.  Interpretação  Mede a capacidade do município de realizar procedimentos ambulatoriais de alta complexidade para não  residentes, em relação à produção total do Brasil, permitindo a comparação entre todos os municípios,  independentemente do porte.  Método de Cálculo  (Número total de procedimentos ambulatoriais de alta complexidade realizados pelo município menos  número de procedimentos de alta complexidade destinadas aos seus residentes realizados no próprio  município e em outros municípios) dividido pelo Total Brasil de procedimentos ambulatoriais de alta  complexidade destinada aos não residentes.  Obs.: Se < 0, resultado = 0.  Parâmetro  1,17% da capacidade, tendo como base a média dos municípios de referência.  Pontuação  SE resultado = parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro.  Fonte  SIA/SUS.  Linha Avaliativa  Acesso/Referência.  Complexidade  Alta.  Modalidade  Ambulatorial.  Atenção  Geral.  Origem  MS.  Anos analisados  2010.  (IDSUS 2007_2010)    Indicador nº 13  Proporção de internações de alta complexidade realizadas para não residentes.  Definição  Quantidade de internações de alta complexidade realizadas para não residentes, descontado as  internações realizadas aos seus residentes em outros municípios em relação ao Total Brasil de internações  realizados para não residentes.  Interpretação  Mede a capacidade do município em realizar internações de alta complexidade para não residentes em  relação à produção total do Brasil permitindo a comparação entre todos os municípios,  independentemente do porte.  Método de Cálculo  (Número de Internações de alta complexidade realizados pelo município menos número de internações  de alta complexidade destinadas aos seus residentes no próprio município ou nos municípios de  referências) dividido pelo Total Brasil de internações hospitalares de alta complexidade destinada aos não  residentes.  Obs.: Se < 0, resultado = 0.  Parâmetro  1,14% da capacidade, tendo como base a média dos municípios de referência.  Pontuação  SE resultado≥ parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional a % do parâmetro.  Fonte  SIH/SUS.  Linha Avaliativa  Acesso/Referência.  Complexidade  Alta.  Modalidade  Hospitalar.  Atenção  Geral.  Origem  MS.  Anos analisados  2010.  (IDSUS 2007_2010)    8 
  • 10. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  Indicador nº 14  Proporção de acesso hospitalar dos óbitos por acidente.  Definição  Percentual de acesso aos hospitais dos óbitos de determinado município, no período considerado.  Interpretação  Mede a proporção do acesso ao hospital dos óbitos por acidentes.   ( ) Método de Cálculo  Proporção bruta x pelo ajuste específico do município e pelo Bayes empírico * .  Parâmetro  70% de acesso hospitalar.  Pontuação  SE resultado ≤ parâmetro nota = 10.  SE resultado > parâmetro nota decrescente proporcional ao % do parâmetro.  Fonte  SIM.  Linha Avaliativa  Acesso.  Complexidade  Média e Alta.  Modalidade  Hospitalar.  Atenção  Urgência Emergência.  Origem  MS.  Anos analisados  2007 a 2009.  (IDSUS 2007_2010)    Indicador nº 15  Cobertura com a vacina tetravalente em menores de 1 ano.  Definição  Cobertura vacinal da vacina tetravalente (contra difteria, coqueluche, tétano e haemophilus influenzae  tipo b), em menores de um ano de idade, em determinado município e ano.  Interpretação  Mede efetividade do programa de vacinação.  Método de Cálculo  (Nº de crianças menores de um ano vacinadas com a 3ª dose da tetravalente ÷ pela população de  menores de um ano) x por 100.  Parâmetro  95%.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro  e >= 60%, nota decrescente proporcional ao parâmetro.  SE resultado < 60%, nota = 0.  Fonte  SI‐PNI e Sinasc.  Linha Avaliativa  Efetividade.  Complexidade  Básica.  Modalidade  Ambulatorial.  Atenção  Saúde da Criança.  Origem  Pacto.  Ano analisado  2010.  (IDSUS 2007‐2010)    Indicador nº 16  Taxa de Incidência de Sífilis Congênita.  Definição  Nº de casos novos de sífilis congênita em menores de um ano em determinado município e período.  Interpretação  Expressa a qualidade do pré‐natal, uma vez que a sífilis pode ser diagnosticada e tratada em duas  oportunidades durante a gestação e também durante o parto.   ( ) Método de Cálculo  Proporção bruta x pelo ajuste específico do município e pelo Bayes empírico * .  Parâmetro  Um caso por mil nascidos vivos no ano.  Pontuação  SE resultado ≤ parâmetro nota = 10.  SE resultado > parâmetro nota = decrescente proporcional ao aumento do resultado.  Fonte  Sinan e Sinasc.  Linha Avaliativa  Efetividade.  Complexidade  Básica.  9 
  • 11. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  Modalidade  Ambulatorial.  Atenção  Materno Infantil.  Origem  Pacto.  Anos analisados  2007 a 2009.  (IDSUS 2007_2010)    Indicador nº 17  Proporção de cura de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífera.  Definição  Percentual de casos novos de tuberculose pulmonar bacilífera curados por residentes em determinando  município no período avaliado.  Interpretação  Representa o êxito no tratamento de tuberculose, a consequente diminuição da transmissão da doença,  além de verificar indiretamente a qualidade da assistência aos pacientes.  Método de Cálculo  Nº de indivíduos com tuberculose pulmonar bacilífera curados da coorte do período ÷ pelo nº total de  indivíduos da coorte com tuberculose pulmonar bacilífera.  Parâmetro  85% de cura.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro.  Fonte  Sinan.  Linha Avaliativa  Efetividade.  Complexidade  Básica.  Modalidade  Ambulatorial.  Atenção  Geral.  Origem  Pacto.  Anos analisados  2007 a 2009.  (IDSUS 2007_2010)    Indicador nº 18  Proporção de cura dos casos novos de hanseníase.  Definição  Percentual de casos novos de hanseníase curados por residentes em determinando município no período  avaliado.  Interpretação  Representa o êxito no tratamento de hanseníase, a consequente diminuição da transmissão da doença,  além de verificar indiretamente a qualidade da assistência aos pacientes.  Método de Cálculo  Casos novos residentes em determinado município, diagnosticados nos anos das coortes e curados até 31  de dezembro do ano de avaliação ÷ pelo Total de casos novos residentes no mesmo município e  diagnosticados nos anos das coortes x por 100.  Parâmetro  90% de cura.  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro.  Fonte  Sinan.  Linha Avaliativa  Efetividade.  Complexidade  Básica.  Modalidade  Ambulatorial.  Atenção  Geral.  Origem  MS.  Anos analisados  2007 a 2009.  (IDSUS 2007_2010)    Indicador nº 19  Proporção de internações sensíveis à atenção básica (ISAB).  Definição  Percentual das internações sensíveis à atenção básica (ISAB) de residentes dividido pelo total de  10 
  • 12. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  internações clínico‐cirúrgicas por residentes em um determinado município por período considerado.  Interpretação  Resultado elevado significa que as internações sensíveis representam a maioria internações de média  complexidade e indiretamente mede a baixa resolutividade da atenção básica.   ( ) Método de Cálculo  Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico *  e  padronização faixa etária e sexo.  Parâmetro  28,6% de internações sensíveis à atenção básica (ISAB) em relação a todas as internações.  Pontuação  SE resultado ≤ parâmetro nota = 10.  SE resultado > parâmetro nota = decrescente proporcional ao aumento do resultado.  Fonte  SIH/SUS.  Linha Avaliativa  Efetividade.  Complexidade  Básica.  Modalidade  Hospitalar.  Atenção  Geral.  Origem  MS.  Anos analisados  2008 a 2010.  (IDSUS 2007_2010)    Indicador nº 20  Média da ação coletiva de escovação dental supervisionada.  Definição  Razão entre o número médio mensal de residentes que participaram de ação coletiva de escovação dental  supervisionada no ano e a população de determinado município  Interpretação  Estima a proporção de pessoas que tiveram acesso à escovação dental com orientação/supervisão de um  profissional de saúde bucal.  Quanto maior o indicador, maior o acesso à orientação para prevenção de doenças bucais, mais  especificamente cárie dentária e doença periodontal.  Método de Cálculo  (Nº de pessoas participantes na ação coletiva de escovação dental supervisionada realizada em  determinado local em 12 meses ÷ por 12 ÷ pela população no mesmo local e período) x 100.  Parâmetro  8 residentes por 100 habitantes.  Pontuação  SE resultado = parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro.  Fonte  SIA/SUS e IBGE.  Linha Avaliativa  Efetividade.  Complexidade  Básica.  Modalidade  Ambulatorial.  Atenção  Saúde Bucal.  Origem  MS.  Anos analisados  2010.  (IDSUS 2007_2010)    Indicador nº 21  Proporção de exodontia em relação aos procedimentos.  Definição  Percentual das extrações dentárias de residentes em determinado município e ano.  Interpretação  Quanto menor o percentual, maior a qualidade do tratamento ofertado pela odontologia do município,  demonstrando que o leque de ações abrange maior Nº de procedimentos preventivos e curativos, em  detrimento da extração dentária.  Método de Cálculo  Nº total de extrações dentárias em determinado município e período ÷ pelo nº total de procedimentos  clínicos individuais preventivos e curativos selecionados no mesmo local e período.  Parâmetro  8% de exodondia.  Pontuação  SE resultado ≤ parâmetro nota = 10.  SE resultado > parâmetro nota = decrescente proporcional ao aumento do resultado.  11 
  • 13. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  Fonte  SIA/SUS e IBGE.  Linha Avaliativa  Efetividade.  Complexidade  Básica.  Modalidade  Ambulatorial.  Atenção  Saúde Bucal.  Origem  MS.  Anos analisados  2010.  (IDSUS 2007_2010)    Indicador nº 22  Proporção de parto normal.  Definição  Percentual de partos normais de determinado município, no período considerado.  Interpretação  O parto normal está relacionado a menores taxas de complicações do parto e do recém‐nascido.  Método de Cálculo  Nº de nascidos vivos por parto normal ÷ pelo nº de nascidos vivos.  Parâmetro  70% de parto normal  Pontuação  SE resultado ≥ parâmetro nota = 10.  SE resultado < parâmetro nota = decrescente proporcional ao % do parâmetro.  Fonte  Sinasc.  Linha Avaliativa  Efetividade.  Complexidade  Média.  Modalidade  Hospitalar.  Atenção  Materno Infantil.  Origem  Pacto.  Anos analisados  2008 a 2010.  (IDSUS 2007_2010)      Indicador nº 23  Proporção de óbitos, em menores de 15 anos, nas Unidades de Terapia Intensiva UTI.  Definição  Percentual de óbitos ocorridos nas internações cirúrgicas de alta complexidade selecionadas sem UTI, por  residente de determinado município, no período considerado.  Interpretação  Mede o risco de morrer nas internações cirúrgicas de alta complexidade selecionadas sem UTI, em relação  às internações clínico‐cirúrgicas de alta complexidade.   ( ) Método de Cálculo  Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico *  e  padronização faixa etária e sexo.  Parâmetro  10% de óbitos em menores de 15 anos.  Pontuação  SE resultado ≤ parâmetro nota = 10.  SE resultado > parâmetro nota = decrescente proporcional ao aumento do resultado.  Fonte  SIH/SUS.  Linha Avaliativa  Efetividade.  Complexidade  Alta.  Modalidade  Hospitalar.  Atenção  Geral.  Origem  MS.  Anos analisados  2008 a 2010.  (IDSUS 2007_2010)    Indicador nº 24  Proporção de óbitos nas internações por infarto agudo do miocárdio (IAM).  12 
  • 14. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  Definição  Percentual de óbitos ocorridos nas internações por infarto agudo do miocárdio (IAM), por residente acima  de 20 anos de determinado município, no período considerado.  Interpretação  Mede o risco de morrer por infarto agudo do miocárdio (IAM), após a internação por tal causa e  indiretamente o atraso do atendimento pré‐hospitalar e no diagnóstico.   ( ) Método de Cálculo  Taxa da população de referência x pelo ajuste específico do município, pelo Bayes empírico *  e  padronização faixa etária e sexo.  Parâmetro  10% de óbitos por IAM  Pontuação  SE resultado ≤ parâmetro nota = 10.  SE resultado > parâmetro nota = decrescente proporcional ao aumento do resultado.  Fonte  SIH/SUS.  Linha Avaliativa  Efetividade.  Complexidade  Média e Alta.  Modalidade  Hospitalar.  Atenção  Urgência Emergência.  Origem  MS.  Anos analisados  2008 a 2010.  (IDSUS 2007_2010)        Taxa padronizada e estimada ou resultado padronizado e ajustado do indicador  =  (RIE do município com ajuste pelo Bayes  ( ) empírico)  x  (taxa bruta)  *  Onde:  • RIE do município com ajuste pelo Bayes empírico  =  (RIE do município sem ajuste)  x  (RIE média de todos os municípios)  x   (1 ‐ fator de ajuste)  E onde:  • RIE  =  (nº de eventos informados pelo município)  ÷  (nº de eventos esperados para o município caso ele tivesse as mesmas  taxas encontradas em cada faixa etária e sexo da população de referência)    Conceitos:  • RIE: Razão de informados esperados.  • Fator de ajuste: Fator calculado especificamente para cada munícipio, que depende da dispersão dos valores das taxas  entre os municípios e aumenta progressivamente, de zero (0) a um (1), conforme aumenta o denominador do indicador  (número de internações no município expostos ao evento ou ao procedimento).  • Taxa da população de referência: Taxa média das internações pelo evento especifico na população tomada como  referência para a padronização de faixa.    13 
  • 15. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  INDICADORES DE ACESSO POTENCIAL DA ATENÇÃO BÁSICA Cobertura populacional estimada pelas equipes básicas de saúde Conceituação Número médio anual de equipes básicas de saúde, para cada 3000 pessoas, em relação à população total residente no município no ano avaliado. São consideradas equipes básicas de saúde as Equipes de Saúde da Família (ESF) com carga horária de trabalho de 40 horas semanais e as equivalentes a essas, formadas por cada 60 horas semanais somadas das epecialidades: clínica médica, ginecologia e pediatria. Interpretação O indicador mede a cobertura das equipes básicas de saúde para a população residente de um determinado município. Uma maior cobertura das equipes básicas de saúde indica maior potencial de oferta de serviços das clínicas básicas para a população e também maior facilidade de acesso aos serviços básicos de saúde. Considera-se adequado que exista pelo menos uma equipe básica de saúde para cada grupo de 3000 pessoas residentes. Este é um indicador que mensura a disponibilidade de recursos humanos da atenção básica para a população residente em um determinado território. Usos Analisar a disponibilidade de profissionais de saúde da atenção básica em um determinado território, identificando áreas em que há maior e menor cobertura por esses profissionais. 14 
  • 16. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  Analisar variações geográficas e temporais da distribuição de profissionais de saúde da atenção básica, identificando situações de desigualdade e tendências que demandem ações e estudos específicos. Subsidiar processos de planejamento e gestão do Sistema Único de Saúde para a tomada de decisão em relação à alocação de recursos humanos da atençào básica em todo o país, em especial para os locais que apresentam cobertura abaixo do padrão desejável. Limitações O indicador mensura a existência de equipes e não o trabalho efetivamente realizado por elas. Desta forma, é uma aproximação da potencial oferta de a’~oes e sevicos e de cobertura das equipes existentes. A análise do resultado do indicador pode ser complementada com informações sobre os atendimentos realizados ou sobre procedimentos produzidos. Como o indicador faz uso de valores médios, o resultado encontrado pode não ser representativo da situação mais comumente encontrada no município ao longo do ano ou no mês mais recente. O valor médio pode ser facilmente afetado por resultados de alguns meses do ano apenas, não permitindo a visualização de situações muito abaixo ou muito acima do esperado em alguns períodos. Fonte Dados do DAB/SAS/MS (http://dab.saude.gov.br/historico_cobertura_sf.php ) Ministério da Saúde: Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): Dados sobre a população residente Método de Cálculo [(Número médio anual de Equipes da Saúde da Família) + (Número médio anual de equipes equivalentes formadas por cada 60 horas semanais da clínica médica, ginecologia e pediatria)]; multiplicado por 3000 15 
  • 17. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  ______________________________________________________________________ População residente no município no ano Numerador: Total do número de Equipes da Saúde da Família aprovadas pelo Ministério da Saúde e que recebem o incentivo mensal repassado por esse, a cada mês do ano (Nº de ESF implantadas + Nº de ESF modalidade I implantadas + Nº de ESF modalidade II implantadas), divididas por 12; somadas ao total anual das horas semanais da clínica médica e, ou de ginecologia e, ou de pediatria; dividido por 12 e dividido por 60. São consideradas para o cálculo das equipes equivalentes formadas por cada 60 horas semanais da clínica médica, ginecologia e pediatria, apenas as equipes lotadas nos centros de saúde, unidades básicas de saúde, posto de saúde, unidades móveis terrestres e pluviais. Esfera Administrativa de vínculo dos médicos: Federal, Estadual e Municipal Especialidade dos Médicos segundo código CNES 223115 - médico clinico, clinico geral, médico clinico geral 223132 - médico ginecologista e obstetra, cirurgião ginecológico, ginecologista 223149 - médico pediatra, hebeatra, médico de criança, neonatologista Ano avaliado = Último ano do período de três anos dos dados de produção SIA e SIH, usados pelo IDSUS Denominador: Total da população residente no munícípio no ano avaliado, segundo Censo IBGE ou estimativa intercensitária. Categorias Sugeridas para Análise Unidade geográfica: Brasil, estados, regiões de saúde, municípios. Dados Estatísticos e Comentários Cobertura populacional estimada pelas equipes básicas de saúde, segundo regiões, Brasil, e municípios de referência, 2010 16 
  • 18. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  Ano Região 2010 (em %) Brasil 69,8 Norte 58,4 Nordeste 80,0 Sudeste 64,0 Sul 74,6 Centro-Oeste 67,8 Região Ano Municípios de 2010 (em %) Referência (*) Sim 59,4 Não 72,4 (*) Municípios de Referência = Grupo de Municípios de Referência para os Parâmetros de Acesso à Atenção de Média a Alta Complexidade Grupos selecionados de municípios brasileiros que dispõem de uma estrutura mais completa de serviços de saúde de média e alta complexidade, ambulatorial e hospitalar, de forma a evitar o viés dos baixos resultados dos indicadores devido à deficiência de oferta desses serviços. A cobertura média do Brasil em 2010 foi de 69,8%, sendo a menor na região Norte (58,4%) e a maior na região Nordeste (80,0%). Os grupos de municípios de referência apresentam menor percentual que os municípios que não foram selecionados como referência. Isto pode ser devido ao fato de que esses municípios de referência são municípios com grande população, em geral mais desenvolvidos, que contam com estrutura mais completa de serviços de saúde de média e alta complexidade, ambulatorial e hospitalar; no entanto, não contam com muitas equipes de atenção básica. Parâmetro do indicador: 100% de cobertura considerando uma equipe para cada grupo de 3.000 habitantes no ano Para cálculo do percentual de cobertura, o quociente do indicador é multiplicado por 100 Pontuação do indicador: 17 
  • 19. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  Se o resultado for maior ou igual ao parâmetro será atribuída nota 10 e se o resultado for menor que o parâmetro será atribuída nota diretamente proporcional ao decréscimo do resultado em relação ao parâmetro. 18 
  • 20. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  Cobertura populacional estimada pelas equipes básicas de saúde bucal Conceituação Número médio anual de equipes básicas de saúde bucal, para cada 3000 pessoas, em relação à população residente total no município no ano avaliado. São consideradas equipes básicas de saúde as Equipes de Saúde Bucal (ESB) das ESF I e II com carga horária de trabalho de 40 horas semanais e o equivalente a essas, formadas por cada 60 horas semanais de cirurgiões dentistas não integrantes das ESB. Interpretação O indicador mede a cobertura das equipes básicas de saúde bucal para a população residente de um determinado município. Uma maior cobertura das equipes básicas de saúde bucal indica maior potencial de oferta de serviços de odontologia básica para a população e também maior facilidade de acesso aos serviços odontológicos. Considera-se adequado que exista pelo menos uma equipe básica de saúde bucal para cada grupo de 3000 pessoas residentes. Este é um indicador que mensura a disponibilidade de recursos humanos da área de saúde bucal básica para a população residente em um determinado território. Usos Analisar a disponibilidade de profissionais de saúde bucal básica em um determinado território, identificando áreas em que há maior e menor cobertura por esses profissionais. Subsidiar processos de planejamento e gestão do Sistema Único de Saúde para a tomada de decisão em relação à alocação de recursos humanos em todo o país, avaliando que locais possuem cobertura abaixo do padrão desejável. 19 
  • 21. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  Limitações O indicador mensura a existência de equipes e não o trabalho efetivamente realizado por elas. Desta forma, é uma aproximação da potencial cobertura das equipes existentes. A análise do resultado do indicador pode ser complementada com informações sobre os atendimentos realizados ou sobre procedimentos produzidos. Como o indicador faz uso de valores médios, o resultado encontrado pode não ser representativo da situação mais comumente encontrada no município ao longo do ano ou no mês mais recente. O valor médio pode ser facilmente afetado por resultados de alguns meses do ano apenas, não permitindo a visualização de situações muito abaixo ou muito acima do esperado em alguns períodos. Fonte Dados do DAB/SAS/MS (http://dab.saude.gov.br/historico_cobertura_sf.php ) Ministério da Saúde: Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde (CNES) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): Dados sobre a população residente Método de Cálculo [(Número médio anual de Equipes da Bucal da Saúde da Família) + (Número médio anual de equivalentes formados por cada 60 horas semanais de cirurgiões dentistas não integrantes de ESB)]; multiplicado por 3000 ______________________________________________________________________ População residente no município no ano Numerador: Total do número de Equipes de Saúde Bucal da Saúde da Família aprovadas pelo Ministério da Saúde e que recebem o incentivo mensal repassado por esse, a cada mês do ano (Nº de ESB modalidade I implantadas + Nº de ESB modalidade II implantadas), divididas por 12; somadas ao total anual das horas semanais de cirurgiões dentistas não integrantes de ESB; dividido por 12 e dividido por 60. 20 
  • 22. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  São consideradas para o cálculo das equipes equivalentes formadas por cada 60 horas semanais de cirurgiões dentistas, apenas as equipes lotadas nos centros de saúde, unidades básicas de saúde, posto de saúde, unidades móveis terrestres e pluviais. Esfera Administrativa de vínculo dos dentistas: Federal, Estadual e Municipal Especialidade dos dentistas Médicos segundo código CNES 223208 - cirurgião dentista, clínico geral dentista, odontologista Ano avaliado = Último ano do período de três anos dos dados de produção SIA e SIH, usados pelo IDSUS Denominador: Total da população residente no município no ano avaliado, segundo Censo IBGE ou estimativa intercensitária. Categorias Sugeridas para Análise Unidade geográfica: Brasil, estados, regiões de saúde, municípios Dados Estatísticos e Comentários Cobertura populacional estimada pelas equipes básicas de saúde bucal, segundo regiões, Brasil, e municípios de referência, 2010 Ano Região 2010 (em %) Brasil 45,94 Norte 37,90 Nordeste 62,78 Sudeste 35,19 Sul 48,26 Centro-Oeste 48,48 Região Ano Municípios de 2010 (em %) Referência (*) Sim 28,96 Não 50,26 (*) Municípios de Referência = Grupo de Municípios de Referência para os Parâmetros de Acesso à Atenção de Média a Alta Complexidade 21 
  • 23. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  Grupos selecionados de municípios brasileiros que dispõem de uma estrutura mais completa de serviços de saúde de média e alta complexidade, ambulatorial e hospitalar, de forma a evitar o viés dos baixos resultados dos indicadores devido à deficiência de oferta desses serviços. A cobertura média do Brasil em 2010 foi de 45,94% sendo a menor na região Sudeste (35,19%) e a maior na região Nordeste (62,78%). Os grupos de municípios de referência apresentam menor percentual que os municípios que não foram selecionados como referência. Isto pode ser devido ao fato de que esses municípios de referência são municípios com grande população, em geral mais desenvolvidos, que contam com estrutura mais completa de serviços de saúde de média e alta complexidade, ambulatorial e hospitalar; no entanto, não contam com muitas equipes de atenção básica. Parâmetro do indicador: 50% de cobertura considerando uma equipe de saúde bucal para cada grupo de 3.000 habitantes no ano Para cálculo do percentual de cobertura, o quociente do indicador é multiplicado por 100 Pontuação do indicador: Se o resultado for maior ou igual ao parâmetro será atribuída nota 10 e se o resultado for menor que o parâmetro será atribuída nota diretamente proporcional ao descrescimo do resultado em relação ao parâmetro. 22 
  • 24. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  Proporção de nascidos vivos de mães com 7 ou mais consultas de pré- natal Conceituação Distribuição percentual de nascidos vivos de mães que fizeram sete ou mais consultas de pré-natal em relação ao total de nascidos vivos de mães residentes em determinado município e ano. Interpretação Este indicador mede a cobertura do atendimento pré-natal, identificando situações de desigualdades e tendências que demandam ações e estudos específicos. Contribui para a análise das condições de acesso da assistência pré-natal e qualidade em associação com outros indicadores, tais como a mortalidade materna e infantil e o número de casos de sífilis congênita. Usos Analisar variações geográficas e temporais das condições de acesso à assistência pré- natal identificando tendências e situações de desigualdade que demandem ações e estudos específicos. Contribuir na avaliação dos níveis de saúde e de desenvolvimento socioeconômico. Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas e ações de saúde direcionadas à atenção pré-natal, ao parto e ao puerpério. Limitações Há possibilidade de equívoco da gestante ao informar o número de consultas realizadas e no caso de partos de gêmeos pode ocorrer contagem cumulativa de mulheres. A representatividade populacional do indicador é consequência da implantação do sistema de informação sobre nascidos vivos na região e do efetivo registro. 23 
  • 25. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  Há possibilidade de nascidos vivos que morrem logo após o nascimento serem declarados como natimortos, subenumerando o total de nascidos vivos. Diferenças entre grupos populacionais dentro de uma mesma localidade não podem ser percebidas a partir da análise isolada do indicador. Fonte Ministério da Saúde - Sistema de Informações de Nascidos Vivos (SINASC) Método de Cálculo (Número de nascidos vivos de mães residentes em determinado município com sete ou mais consultas de pré-natal ) x 100 ______________________________________________________________________ Número de nascidos vivos de mães residentes no mesmo município e período (Número de nascidos vivos de mães residentes em determinado município com quatro a seis consultas de pré-natal ) x 100 ______________________________________________________________________ Número de nascidos vivos de mães residentes no mesmo município e período (Número de nascidos vivos de mães residentes em determinado município com um a três consultas de pré-natal ) x 100 ______________________________________________________________________ Número de nascidos vivos de mães residentes no mesmo município e período Categorias Sugeridas para Análise Unidade geográfica: Brasil, estados, regiões de saúde e municípios Dados Estatísticos e Comentários Proporção de nascidos vivos conforme número de consultas de pré-natal da mãe segundo regiões, Brasil, 2007 a 2009 Ano 2007 2008 2009 24 
  • 26. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  Número 7 ou 7 ou 7 ou de Zero 1a3 4a6 Zero 1a3 4a6 Zero 1a3 4a6 mais mais mais consultas Norte 4,88 16,07 47,48 31,57 4,43 16,14 48 31,42 4,21 15,73 46,37 33,69 Nordeste 2,35 11,18 45,89 40,58 2,09 10,71 45,25 41,96 2,27 10,53 44,36 42,84 Sudeste 1,23 4,9 23,97 69,9 1,23 4,62 23,18 70,96 1,32 4,7 22,8 71,18 Sul 1,09 4,71 21,99 72,2 1,08 4,52 20,81 73,6 1,26 4,59 20,42 73,73 Centro- Oeste 1,32 6,36 29,84 62,48 1,28 5,85 28,83 64,04 1,33 5,47 28,17 65,02 Brasil 1,95 8,09 33,34 56,62 1,82 7,81 32,7 57,68 1,91 7,68 31,91 58,5 2007 - 2009 Região Nenhuma De 1 a 3 De 4 a 6 7 ou mais consulta consultas consultas consultas Norte 4,51 15,98 47,29 32,22 Nordeste 2,24 10,81 45,17 41,79 Sudeste 1,26 4,74 23,32 70,68 Sul 1,14 4,61 21,07 73,18 Centro-Oeste 1,31 5,89 28,94 63,86 Brasil 1,9 7,86 32,65 57,6 Fonte: Ministério da Saúde/SVS - Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) As tabelas mostram o percentual de nascidos vivos em relação ao total de nascidos vivos em um determinado período e ano, distribuídos conforme a quantidade de consultas de pré-natal realizadas pela mãe. A região que apresentou os melhores resultados de 2007 a 2009 foi a Sudeste, em que nos três anos 70,68% das mães dos nascidos vivos realizaram sete ou mais consultas de pré-natal. As regiões Norte e Nordeste apresentam os piores índices. Entretanto, houve melhora do percentual de mães que realizaram sete ou mais consultas de pré-natal, comparando- se os resultados de 2007 e 2009. Houve diminuição também da proporção de mães que não realizou nenhuma consulta durante a gravidez. Considerando o valor encontrado em todas as regiões e no país, é possível verificar que o parâmetro de 90% de mães com sete ou mais consultas de pré-natal representa uma primeira meta a ser superada. Parâmetro do indicador: 25 
  • 27. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  90% das mães com sete ou mais consultas de pré-natal. Pontuação do indicador: Se o resultado for igual ou superior ao valor do parâmetro, a nota é 10 SE resultado for menor que o parâmetro a nota será diretamente proporcional ao decréscimo do resultado em relação ao parâmetro. Pontuação principal = Percentual de mães com sete ou mais consultas de pré-natal multiplicado por dez (10) dividido por 90%. Se resultado maior que 10, nota é igual a 10 Para as mães com menos de sete consultas de pré-natal, o município receberá uma pontuação que será somada à pontuação principal da seguinte forma: Pontuação de Acréscimo 1 = Percentual de mães com menos de sete consultas de pré- natal mutiplicado pelo percentual das mães com quatro a seis consultas multiplicado por seis (6) Pontuação de Acréscimo 2 = Percentual de mães com menos de sete consultas de pré- natal mutiplicado pelo percentual das mães com uma a treis consultas A nota final será calculada conforme a seguinte fórmula: Nota final = Pontuação principal + Pontuação de Acréscimo 1 + Pontuação de Acréscimo 2. Se resultado maior que 10, nota é igual a 10 26 
  • 28. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  INDICADORES DE ACESSO OBTIDO NA ATENÇÃO AMBULATORIAL E HOSPITALAR DE MÉDIA COMPLEXIDADE Razão de exames de mamografia realizados em mulheres de 50 a 69 e a população da mesma faixa etária Conceituação Relação entre o número de exames de mamografia realizados nas mulheres de 50 a 69 anos residentes e a população feminina residente nesta faixa etária, em determinado município e ano. Interpretação Permite conhecer o número de mamografias realizadas em mulheres de 50 a 69 anos, possibilitando inferir as desigualdades no acesso à mamografia e ao rastreamento do câncer de mama nesta faixa etária, considerando ser este o subgrupo alvo de mulheres para o rastreamento mamográfico do câncer de mama. O indicador permite avaliar indiretamente o alcance da mobilização da população usuária em relação ao rastreamento da doença num determinado período de tempo. Taxas reduzidas podem refletir dificuldade de sensibilização e captação da população usuária para o rastreamento de câncer de mama ou dificuldades de acesso ao serviço. Considera-se neste indicador os exames de mamografia bilateral. A sensibilidade da mamografia para detecção do câncer de mama varia entre 46% e 88% e é dependente dos seguintes fatores: tamanho e localização da lesão, densidade do tecido mamário, idade da paciente, qualidade do exame e habilidade de interpretação do radiologista (MS, 2002) Mulheres de alto risco para câncer de mama são aquelas que: 27 
  • 29. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores   têm um ou mais parentes de 1º grau (mãe, irmã ou filha) com câncer de mama antes de 50 anos;  têm um ou mais parentes de 1º grau (mãe, irmã, ou filha) com câncer de mama bilateral ou câncer de ovário;  apresentam história familiar de câncer de mama masculina;  apresentam lesão mamária proliferativa com atipia comprovada em biópsia. Mulheres com risco elevado de câncer de mama devem ser submetidas à mamografia, anualmente, a partir dos 35 anos de idade (MS, 2004). Recomenda-se realizar uma mamografia, pelo menos a cada 2 anos, em mulheres de 50 a 69 anos de idade (MS, 2004). Ensaios clínicos sugerem redução de 15% na mortalidade por câncer de mama em mulheres de 50 a 69 anos, rastreada pela mamografia combinada com exame clínico (MS, 2002). A faixa etária de 50 a 69 anos é definida como prioritária para programas organizados de rastreamento populacional, para esse exame. A definição de faixa etária de risco não impede a realização de mamografia fora da faixa etária estabelecida pelo indicador. Usos Contribuir para avaliar a adequação do acesso a mamografias da população feminina na faixa etária de 50 a 69 anos. Analisar variações geográficas e temporais no acesso a mamografias da população feminina na faixa etária de 50 a 69 anos, identificando situações de desigualdade e tendências que demandem ações e estudos específicos. Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas voltadas para a saúde da mulher. Limitações 28 
  • 30. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  O indicador avalia a oferta de exames de mamografia com base no número de exames feitos e não no número de mulheres examinadas, podendo não retratar a real cobertura da população alvo do rastreamento. Fonte Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatorias (SIA) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): Estimativas populacionais e Censo 2010 (Datasus) Método de Cálculo Número de mamografias realizadas em mulheres residentes na faixa etária de 50 a 69 anos, em determinado município e ano de realização x 100 ______________________________________________________________________ População feminina nesta faixa etária, em determinado município e ano avaliado Numerador: Tabela de Procedimentos Unificada do SIA e SIH, procedimento 0204030188 mamografia bilateral para rastreamento, em mulheres residentes na faixa etária de 50 a 69 anos, em determinado município e ano de realização do exame Denominador: População feminina na faixa etária de 50 a 69 anos, em determinado município e ano analisado. Categorias Sugeridas para Análise Unidade geográfica: Brasil, estados, regiões de saúde e municípios Dados Estatísticos e Comentários Percentual de mulheres de 50 a 69 anos que fizeram mamografia, Razão de exames de mamografia  realizados em mulheres de 50 a 69 e a população da mesma faixa etária, segundo regiões, Brasil, 2008   e 2010‐11  29 
  • 31. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  Tempo decorrido desde o último exame - PNAD Saúde 2008 SIA a) Até 2 b) Mais de 2 c) Nunca Inadequado Razão anos anos fez (b+c) 2010_11 Região Norte 35.26 14.57 50.17 64.74 9.29 Nordeste 39.78 15.06 45.15 60.21 16.75 Centro- 52.38 16.44 31.19 47.63 12.81 Oeste Sudeste 63.77 18.13 18.09 36.22 25.27 Sul 55.09 16.73 28.17 44.9 32.54 Brasil 54.23 16.86 28.91 45.77 22.77 Fonte: IBGE ‐ Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios ‐ PNAD ‐ Suplemento Saúde 2008; Ministério da Saúde ‐  Sistema de Informações Ambulatoriais (SIA)  Os dados da PNAD - Suplemento Saúde mostram que, no Brasil, em 2008, 54,23% das mulheres de 59 a 69 anos fizeram um exame de mamografia nos últimos 2 anos. A região Sudeste é a que apresentou maior proporção, igual a 63,77%, a região Sul – foi de 55, 09%. O Norte apresentou o resultado mais baixo, 35,26%. No pareamento dos dados da PNAD - Suplemento Saúde de 2008 e os dados do SIA de 2010 e 2011 (cobertura em 2 anos), para o indicador Razão de exames de mamografia realizados em mulheres de 50 a 69 e a população da mesma faixa etária, pode verificar que em torno de 23% dos exames são realizados no SUS, podendo-se inferir que em torno de 30% dos exames são realizados através dos planos privados de saúde ou de forma particular (desembolso direto). Preocupante o fato da média, no Brasil, de não realização do exame e de realização em períodos maiores que 2 anos, ter sido em torno de 46%, com destaque para região Norte (64%) e Nordeste (60%), percentuais muito elevados para a não realização de forma adequada desse exame básico de rastreamento do cancer de mama. Todos esses resultados estão abaixo do parâmetro definido para este indicador, que foi de 70%. Parâmetro: 70% das mulheres na faixa etária considerada com um exame a cada dois anos, ou seja, metade de 70% das mulheres com um exame por ano. Pontuação: 30 
  • 32. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  Se o resultado é maior ou igual ao parâmetro, a nota é 10 Se o resultado é menor que o parâmetro, a nota será um valor diretamente proporcional ao descréscimo do resultado em relação ao parâmetro. 31 
  • 33. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  Razão de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 59 anos e a população da mesma faixa etária Conceituação Relação entre o número de exames citopatológicos do colo do útero realizados em mulheres de 25 a 59 anos residentes e a população feminina residente na faixa etária de 25 a 59 anos, em determinado município e ano. Interpretação Expressa a produção de exames citopatológicos do colo do útero (Papanicolau) na população alvo do rastreamento do câncer do colo do útero (população feminina de 25 a 59 anos) O Instituto Nacional do Câncer recomenda que toda mulher que tem ou já teve vida sexual deve submeter-se ao exame preventivo periódico, especialmente as que têm entre 25 e 59 anos. Inicialmente, o exame deve ser feito anualmente. Após dois exames seguidos (com um intervalo de um ano) apresentarem resultado normal, o preventivo pode passar a ser feito a cada três anos1 Usos Contribuir para avaliar a adequação do acesso a exames preventivos para câncer do colo do útero da população feminina na faixa etária de 25 a 59 anos. Analisar variações geográficas e temporais no acesso a exames preventivos para câncer do colo do útero da população feminina na faixa etária de 25 a 59 anos, identificando situações de desigualdade e tendências que demandem ações e estudos específicos. Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas voltadas para a saúde da mulher.                                                              1 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Instituto Nacional de Câncer. Coordenação de Prevenção e Vigilância. Parâmetros técnicos para programação de ações de detecção precoce do câncer da mama: recomendações para gestores estaduais e municipais / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Instituto Nacional de Câncer, Coordenação de Prevenção e Vigilância. Rio de Janeiro: INCA, 2006.   32 
  • 34. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  Limitações O indicador avalia a oferta de exame citopatológico com base no número de exames feitos e não no número de mulheres examinadas, podendo não retratar a real cobertura da população alvo do rastreamento. Alguns cuidados devem ser observados na análise, pois uma razão elevada de exames citopatológicos na população alvo não significa necessariamente boa cobertura, mas a capacidade da rede de ofertar o exame. Para análise do resultado do indicador, seria interessante obter informações sobre a periodicidade de realização do exame e/ou a cobertura da saúde suplementar. Assim, será possível avaliar se parte significativa das mulheres repete o exame fora da periodicidade normal e se parcela representativa dos exames em uma determinada localidade são feitos pelo sistema privado de saúde. Estas informações complementares auxiliam a compreender o significado do resultado obtido. Fonte Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatorias (SIA) Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): Estimativas populacionais e Censo 2010 (Datasus) Método de Cálculo Número de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres na faixa etária de 25 a 59 anos, em determinado município, no período de 3 anos x 100 ______________________________________________________________________ População feminina na faixa etária de 25 a 59 anos, em determinado município e ano Numerador: Tabela de Procedimentos Unificada do SIA e SIH, procedimento 0203010019 - exame citopatológico cérvico-vaginal/microflora em mulheres na faixa etária de 25 a 59 anos, em determinado município e período analisado (3 anos em que exame foi realizado) 33 
  • 35. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  Denomindador: População feminina na faixa etária de 25 a 59 anos, em determinado município e último ano do período analisado. Categorias Sugeridas para Análise Unidade geográfica: Brasil, estados, regiões de saúde e municípios. Dados Estatísticos e Comentários Razão de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 59 anos e a população da mesma faixa etária segundo regiões, Brasil, 2008 a 2010 Tempo decorrido desde o último exame, PNAD Saúde 2008 SIA a) Até 3  b) Mais de 3  c) Nunca fez  Total inadequado  Razão 2008 ‐  Região  anos  anos  exame  (b+c)  2010  Norte  77,61  8,02  14,37  22,39  45,33  Nordeste  74,09  7,58  18,33  25,91  60,40  Sudeste  82,14  7,45  10,41  17,86  51,61  Sul  80,92  8,32  10,76  19,08  59,95  Centro‐ Oeste  79,11  7,33  13,56  20,89  53,89  Brasil  79,32  7,64  13,04  20,68  54,87  Fonte: IBGE - Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios - PNAD - Suplemento Saúde Ministério da Saúde - Sistema de Informações Ambulatorias (SIA) Os dados da PNAD - Suplemento Saúde mostram que, no Brasil, em 2008, 79,32% das mulheres de 25 a 59 anos fizeram um exame citopatológico de colo do útero nos últimos 3 anos. A região Sudeste é a que apresentou maior proporção, igual a 82,14%, resultado muito próximo ao da região Sul – 80,92%. O Nordeste apresentou o resultado mais baixo, equivalente a 74,09%. No pareamento dos dados da PNAD - Suplemento Saúde de 2008 e os dados do SIA de 2008 a 2010, para o indicador Razão de exames citopatológicos do colo do útero em mulheres de 25 a 59 anos e a população da mesma faixa etária, pode verificar que em torno de 55% dos exames são realizados no SUS, podendo-se inferir que em torno de 24% dos exames são realizados através dos planos privados de saúde ou de forma particular (desembolso direto). Relevante destacar que a média, no Brasil, de não realização do exame e de realização em períodos maiores que 3 anos foi em torno de 21%, um percentual ainda muito 34 
  • 36. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  elevado para a não realização de forma adequada desse exame básico de rastreamento do cancer de colo do útero. Todos esses resultados estão abaixo do parâmetro definido para este indicador, que foi de 90%. Parâmetro do indicador: 90% das mulheres na faixa etária considerada com um exame a cada três anos. Pontuação do indicador: Se o resultado é maior ou igual ao parâmetro, a nota é 10 Se o resultado é menor que o parâmetro, a nota será um valor diretamente proporcional ao decréscimo do resultado em relação ao parâmetro. 35 
  • 37. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  Razão de procedimentos ambulatoriais selecionados de média complexidade e população residente Conceituação Relação entre o número de procedimentos ambulatoriais selecionados, de média complexidade, por 100 residentes, em determinado município, no período considerado. Interpretação Mede a relação entre a produção de procedimentos ambulatoriais selecionados de média complexidade destinados a residentes, em um território, com financiamento pelo SUS e a população residente na mesma área geográfica, indicando o acesso obtido ou cobertura realizada para tais procedimentos. Avalia “o SUS que atende os residentes de cada município brasileiro", quanto à atenção especializada ambulatorial de média complexidade, realizada tanto no próprio município, quanto a que é encaminhada para outros municípios, polos de uma região, de um estado ou nacional. Os procedimentos selecionados não representam apenas o quantitativo produzido em si, mas toda linha de cuidado até a obtenção de tais procedimentos. A razão desses procedimentos habitante/ano, ao representarem a oferta realizada, indicam as facilidades ou problemas de acesso à atenção de média complexidade, em geral. Não leva em consideração a cobertura da população com planos privados de saúde para tais procedimentos, pois busca medir o quanto a produção do SUS é suficiente para atender toda a população residente no município. Cotejar o resultado do indicador com o indicador correlato de tais procedimentos para população com planos privados de saúde permite inferir o acesso da população coberta exclusivamente pelo SUS. Usos 36 
  • 38. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  Analisar variações geográficas e temporais da produção de procedimentos selecionados de média complexidade, identificando situações de desigualdade e tendências que demandem ações e estudos específicos. Contribuir para avaliar a adequação do acesso à atenção ambulatorial de média complexidade segundo as necessidades da população atendida. Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas voltadas para a assistência ambulatorial de média complexidade de responsabilidade do SUS. Limitações O pressuposto de usar apenas procedimentos de média complexidade que continham os dados de residência do usuário restringiu a seleção de procedimentos que são registrados no Boletim de Produção Ambulatorial Individualizada, forçando a seleção de poucos procedimentos que podem não representar toda gama de procedimentos de média complexidade e, portanto, não representem, de forma mais completa, a adequação da oferta à necessidade e o grau de acesso a tais procedimentos. Fonte Ministério da Saúde. Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS (SIA/SUS), - Boletim de Produção Ambulatorial Individualizada. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): Estimativas populacionais e Censo 2010 (Datasus) Método de Cálculo O resultado desse indicador é obtido pela aplicação de dois métodos estatísticos, ao mesmo tempo: a Padronização Indireta por Faixa Etária e Sexo (que diminui a influência das diferenças de faixas etárias e sexo existente nas populações dos municípios) e ajuste pelo Bayes Empírico (que reduz a brusca variação do resultado de indicadores em pequenas populações pelo acréscimo ou subtração de poucas unidades no numerador), cuja fórmula simplificada pode ser representada pela seguinte equação: 37 
  • 39. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  Resultado padronizado e ajustado do indicador = (RIE do município com ajuste pelo Bayes Empírico) X (Resultado médio do indicador nos municípios de referência). Para se chegar a essa equação é necessário: 1- Calcular a Razão Informados Esperados - RIE do município = (Soma do número de procedimentos ambulatoriais selecionados, de média complexidade produzidos para residentes do município e pagos pelo SUS, no período avaliado) / (Soma do número de procedimentos ambulatoriais selecionados, de média complexidade, esperados para os residentes no município, no período avaliado, caso esse município tivesse os mesmos resultados encontrados da razão média de procedimentos em cada faixa etária e sexo da população exclusivamente SUS dos municípios de referência). Faixas etárias usadas para a padronização dos sexos feminino e masculino: Menor 1 ano, 1 a 4 anos, 5 a 9 anos, 10 a 14 anos, 15 a 19 anos, 20 a 24 anos, 25 a 29 anos, 30 a 34 anos, 35 a 39 anos, 40 a 44 anos, 45 a 49 anos, 50 a 54 anos, 55 a 59 anos, 60 a 64 anos, 65 a 69 anos, 70 a 74 anos, 75 a 79 anos, 80 anos e mais. Razão Informados Esperados ou RIE é um correlato ao termo em inglês Standardized Incidence Rate – SIR ou ao termo Standardized Mortality Rate – SMR. 2- Calcular a RIE do município com ajuste pelo Bayes Empírico = (RIE do município sem ajuste X Fator de ajuste Bayes específico do município) + (RIE médio de todos os municípios do mesmo grupo homogêneo e região brasileira a que pertence o município) X (1 – Fator de ajuste Bayes específico do município). Fator de ajuste Bayes específico do município = fator calculado especificamente para cada município. Esse fator depende da dispersão dos valores dos resultados da RIE sem ajuste, entre todos os municípios do mesmo grupo homogêneo e região brasileira a que pertence o município e aumenta progressivamente, de zero (0) a um (1), conforme aumenta o denominador da RIE (Número de procedimentos ambulatoriais selecionados, de média complexidade, esperados para os residentes no município). 38 
  • 40. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  RIE média de todos os municípios do mesmo grupo homogêneo e região brasileira a que pertence o município = (Soma do número de procedimentos ambulatoriais selecionados, de média complexidade, produzidos para residentes de todos os municípios do mesmo grupo homogêneo e região brasileira a que pertence o município, no período avaliado) / (Soma do número de procedimentos ambulatoriais selecionados, de média complexidade esperados, no período avaliado, para os residentes de todos os municípios do mesmo grupo homogêneo e região brasileira a que pertence o município) 3- Calcular o resultado médio do indicador nos municípios de referência = (Soma do número de procedimentos ambulatoriais selecionados, de média complexidade, pagos pelo SUS e produzidos para residentes dos municípios de referência, no período avaliado) / (Soma da população exclusivamente SUS de todos os municípios de referência, do último ano do período avaliado, multiplicada pelo número de anos do período avaliado). Municípios de referência = Municípios de Referência para os Parâmetros de Acesso à Atenção de Média a Alta Complexidade, isto é, grupo formado por municípios que dispõem de uma estrutura de sistema de saúde mais completa, de forma a evitar o viés dos baixos resultados dos indicadores de acesso a Atenção de Média a Alta Complexidade devido à deficiência de oferta de serviços. População exclusivamente SUS = população do município da qual foi subtraída parcela da população coberta por planos privados de saúde de cobertura ambulatorial e hospitalar. Essa parcela da população coberta por planos privados de saúde foi calculada segundo dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar – ANS, referente ao último ano do período avaliado. Categorias Sugeridas para Análise Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados, Distrito Federal, regiões metropolitanas e municípios das capitais. Dados Estatísticos e Comentários 39 
  • 41. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  Em construção Parâmetro: 2,6 procedimentos por 100 habitantes = Média dos municípios de referência para os parâmetros de acesso à atenção ambulatorial e hospitalar de média a alta complexidade. Pontuação: Se resultado maior ou igual ao parâmetro, nota 10 Se resultado menor que o parâmetro nota diretamente proporcional ao decréscimo do resultado em relação ao parâmetro. Procedimentos ambulatoriais selecionados, de média complexidade: procedimentos da Tabela de Procedimentos Unificada do SIA e SIH, tabulados segundo município de residência do paciente, por sexo e faixa etária, em três (03) anos de atendimento: Critérios de seleção dos dados Ano de atendimento (seleção dos 03 anos do período avaliado) Faixas etárias = <1a, 1-4a, 5-9a, 10-14a, 15-19a, 20-24a, 25-29a, 30-34a, 35-39a, 40- 44a, 45-49a, 50-54a, 55-59a, 60-64a, 65-69a, 70-74a, 75-79a, 80e+a Códigos dos procedimentos = 0201010151, 0201010160, 0201010585, 0201010607, 0201010666,  0202030059,  0202030237,  0202031080,  0203010043,  0203020014,  0205010032,  0405030045,  0405050097,  0405050100,  0405050119,  0405050151,  0405050372,  0409040240,  0409050083,  0506010023, 0506010031, 0506010040    40 
  • 42. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  Razão de internações clínico-cirúrgicas de média complexidade e população residente Conceituação Número de internações hospitalares clínico-cirúrgicas de média complexidade, não psiquiátricas e não obstétricas, por 100 residentes, em determinado município, no período considerado. Interpretação Mede a relação entre o número de internações clínico-cirúrgicas de média complexidade destinados a residentes, em um território, com financiamento pelo SUS e a população residente na mesma área geográfica, indicando o acesso obtido ou cobertura realizada para tais procedimentos hospitalares. Avalia “o SUS que atende os residentes de cada município brasileiro", quanto à atenção hospitalar de média complexidade, realizada tanto no próprio município, quanto a que é encaminhada para outros municípios, polos de uma região, de um estado ou nacional. Os procedimentos selecionados representam em média, as internações clínico-cirúrgicas de média complexidade necessárias às linhas de cuidado. A razão desses procedimentos habitante / ano, ao representarem a oferta realizada, indicam as facilidades ou problemas de acesso à atenção hospitalar de média complexidade, em geral. O cálculo do indicador não leva em consideração a cobertura da população com planos privados de saúde para tais procedimentos, pois busca medir o quanto a produção do SUS é suficiente para atender toda a população residente ,no município. Cotejar o resultado do indicador com o indicador correlato de tais procedimentos para população com planos privados de saúde permite inferir o acesso da população coberta exclusivamente pelo SUS. Usos 41 
  • 43. Índice de Desempenho do Sistema Único de Saúde ‐ Fichas Técnicas dos Indicadores  Analisar variações geográficas e temporais da produção de internações clínico- cirúrgicas de média complexidade, identificando situações de desigualdade e tendências que demandem ações e estudos específicos. Contribuir para avaliar a adequação do acesso à atenção hospitalar clínico-cirúrgica de média complexidade, segundo as necessidades da população atendida. Subsidiar processos de planejamento, gestão e avaliação de políticas públicas voltadas para a assistência hospitalar de média complexidade de responsabilidade do SUS. Limitações O excesso de produção em determinadas regiões de saúde, portanto, de oferta de alguns procedimentos hospitalares não regulados segundo as necessidades daquela região, podem não representar a quantidade de internações hospitalares clínico-cirúrgicas de média complexidade necessárias e, portanto, não representem, de forma mais completa, a adequação da oferta à necessidade e o grau de acesso a tais procedimentos. Fonte Ministério da Saúde. Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH/SUS). Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE): Estimativas populacionais e Censo 2010 (Datasus) Método de Cálculo O resultado desse indicador é obtido pela aplicação de dois métodos estatísticos, ao mesmo tempo: a Padronização Indireta por Faixa Etária e Sexo (que diminui a influência das diferenças de faixas etárias e sexo existente nas populações dos municípios) e ajuste pelo Bayes Empírico (que reduz a brusca variação do resultado de indicadores em pequenas populações pelo acréscimo ou subtração de poucas unidades no numerador); cuja fórmula simplificada pode ser representada pela seguinte equação: 42