SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 3
CHECK LIST VERONESI 2008
FACETA 1: ANÁLISE DA SOBRECARGA FÍSICA
1. A tarefa é realizada em temperaturas abaixo de 7 graus?
2. A tarefa exige que os membros superiores fiquem apoiados em quinas por mais de 1 minuto
ou que alguma ferramenta ou objeto faça uma compressão tecidual por mais de 1 minuto?
3. A tarefa exige o uso de ferramentas vibratórias?
4. 4. A tarefa exige o uso de luvas, e em consequência disso o trabalhador tem de fazer mais
força?
5. O trabalhador tem de movimentar peso acima de 300g, como rotina em sua atividade?
FACETA 2: FORÇA COM AS MÃOS
1. A tarefa exige que o trabalhador faça muita força nas mãos para executá-la? (Muita força é
definida como: fazer caretas ou fazer compensações com o membro superior e tronco
durante a execução da tarefa)
2. A tarefa exige que o trabalhador faça muita força e pinça (polpa com a polpa, lateral com 3
dedos, pinça com 5 dedos pulpar, palmar, lateral) para executá-la? (Muita força é definida
como: fazer caretas ou fazer compensações com o membro superior e tronco durante a
execução da tarefa)
3. A tarefa exige que o trabalhador faça muita força para apertar os botões, teclas ou
componentes, para montar ou inserir? (Muita força é definida como: fazer caretas ou fazer
compensações com o membro superior e tronco durante a execução da tarefa)
FACETA 3: BIOMECÂNICA DA TAREFA EXECUTADA
1. A tarefa exige que as mãos fiquem em contração estática acima de 1 minuto para execução
das atividades?
2. A tarefa exige que os cotovelos fiquem em contração estática acima de 1 minuto para
execução das atividades?
3. A tarefa exige que os ombros fiquem em contração estática acima de 1 minuto para
execução das atividades?
4. A tarefa exige que o trabalhador fique mais de 50% do tempo de trabalho diário em flexão
cervical para obter o campo de visão para execução das atividades?
5. A tarefa exige que o trabalhador faça flexão ou extensão de punho em amplitudes máximas
para execução das atividades?
6. A tarefa exige que o trabalhador faça desvio radial ou ulnar de punho em amplitudes
máximas para execução das atividades?
7. A tarefa exige que o trabalhador execute suas atividades com uma amplitude de cotovelo
entre 60 a 100 graus de flexo-extensão?
8. A tarefa exige que o trabalhador execute suas atividades com uma amplitude de ombro entre
60 a 120 graus flexão e/ou abdução?
9. A tarefa é de alta precisão de movimentos? Ou existe alguma contração muscular
estática(acima de 1 minuto) dos ombros e/ou cotovelos para estabilizar as mãos para
executar o trabalho?
10. A tarefa exige que o trabalhador execute suas atividades com contração estática (acima de 1
minuto) dos ombros, para fixar segmento proximal, liberando assim o cotovelo e punho para
a execução da atividade?
11. A altura do posto de trabalho é regulável?
FACETA 4: REPETITIVIDADE E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO
1. Existe algum tipo de movimento que é repetido por mais de 3.000 vezes no turno? Ou o
ciclo é menor que 30 segundos, sem pausa de 30 segundos em cada ciclo?
2. No caso de a resposta do item anterior ser negativa, ou seja, menos de 3.000 movimentos
por turno ou ciclo maior que 30 segundos, há diferentes padrões de movimentos durante o
ciclo (de forma que o mesmo músculo não seja utilizado mais que 50% (ou 15 segundos) do
ciclo da tarefa?
3. Há rodízio (revezamento) nas tarefas, com alternância de grupamentos musculares? (De
forma que o mesmo músculo não seja utilizado mais que 50% do ciclo da outra tarefa?
4. Percebem-se sinais de estar o trabalhador com o tempo apertado para realizar sua tarefa?
5. Entre um ciclo e outro há a possibilidade de um pequeno descanso? Ou há pausa bem
definida de aproximadamente 5 a 10 minutos por hora?
FACETA 5: FERRAMENTA DE TRABALHO
1. A ferramenta possui cabo com uma boa pega, onde a mão do trabalhador fique em uma
angulação mediana (próximo de 90º de flexão das articulações metacarpo-falangeana e
interfalangeana proximal), o cabo possui ainda superfície antiderrapante ( a fim de não
causar excesso de contração estática para evitar o deslizamento da mão)?
2. A ferramenta pesa menos de 1kg ou, no caso de pesar mais de 1kg, encontra-se suspensa por
dispositivo capaz de reduzir o esforço humano?
RESULTADOS
POSTO: O total de pontos foi xx
REFERENCIA(VERONESI, 2008)
 Score final de 0 a 2: atividades sem riscos biomecânicos para o sistema músculo- esquelético.
 Score de 3 a 5: atividade com riscos biomecânicos mínimos de lesão para sistema músculo-
esquelético (25% de riscos).
 Score de 6 a 10: atividade com riscos biomecânicos médios de lesão para sistema músculo-
esquelético (50% de riscos).
 Score de 11 a 15: atividade com riscos biomecânicos moderados de lesão para sistema
músculo-esquelético (75% de riscos).
 Score de 16 a 20: atividade com riscos biomecânicos máximos de lesão para sistema
músculo-esquelético (100% de riscos)
 Score de 21 a 26: atividade com riscos biomecânicos acima do risco máximo de lesão para
sistema músculo-esquelético (atividade além da capacidade biomecânica fisiológica- >100%
de riscos)

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Trabalhe com Segurança - Segurança e medicina do Trabalho
Trabalhe com Segurança - Segurança e medicina do TrabalhoTrabalhe com Segurança - Segurança e medicina do Trabalho
Trabalhe com Segurança - Segurança e medicina do TrabalhoRafael Seixas
 
Relatório de inspeção de segurança
Relatório de inspeção de segurançaRelatório de inspeção de segurança
Relatório de inspeção de segurançaVanda Sá
 
Palestra: Prevenção de Acidentes de Trabalho
Palestra: Prevenção de Acidentes de TrabalhoPalestra: Prevenção de Acidentes de Trabalho
Palestra: Prevenção de Acidentes de TrabalhoHP Safety Engenharia
 
Permissão Para Trabalho em Altura - NR 35
Permissão Para Trabalho em Altura  - NR 35Permissão Para Trabalho em Altura  - NR 35
Permissão Para Trabalho em Altura - NR 35IZAIAS DE SOUZA AGUIAR
 
Modelo de Relatório de Simulado
Modelo de Relatório de SimuladoModelo de Relatório de Simulado
Modelo de Relatório de Simuladoanairdaatosc
 
Organograma Brigada Incêndio
Organograma Brigada IncêndioOrganograma Brigada Incêndio
Organograma Brigada IncêndioAndre Guarizo
 
MODELO DE PGR PRONTO E COMPLETO192518-convertido.docx
MODELO DE PGR PRONTO E COMPLETO192518-convertido.docxMODELO DE PGR PRONTO E COMPLETO192518-convertido.docx
MODELO DE PGR PRONTO E COMPLETO192518-convertido.docxrosanavasconcelosdeo
 
Tabela de Dimensionamento de Brigada de Emergência - IT 12 Minas Gerais
Tabela de Dimensionamento de Brigada de Emergência - IT 12 Minas GeraisTabela de Dimensionamento de Brigada de Emergência - IT 12 Minas Gerais
Tabela de Dimensionamento de Brigada de Emergência - IT 12 Minas GeraisIZAIAS DE SOUZA AGUIAR
 
MODELO DE LISTA DE PRESENÇA EM TREINAMENTOS
MODELO DE LISTA DE PRESENÇA EM TREINAMENTOSMODELO DE LISTA DE PRESENÇA EM TREINAMENTOS
MODELO DE LISTA DE PRESENÇA EM TREINAMENTOSAne Costa
 
(Modelo de apr análise preliminar de risco - 2)
(Modelo de apr   análise preliminar de risco - 2)(Modelo de apr   análise preliminar de risco - 2)
(Modelo de apr análise preliminar de risco - 2)Edilson Muniz
 

Mais procurados (20)

Trabalhe com Segurança - Segurança e medicina do Trabalho
Trabalhe com Segurança - Segurança e medicina do TrabalhoTrabalhe com Segurança - Segurança e medicina do Trabalho
Trabalhe com Segurança - Segurança e medicina do Trabalho
 
Modelo de APR
Modelo de APRModelo de APR
Modelo de APR
 
Cipa
CipaCipa
Cipa
 
Relatório de inspeção de segurança
Relatório de inspeção de segurançaRelatório de inspeção de segurança
Relatório de inspeção de segurança
 
Check List EPI - 01
Check List EPI - 01Check List EPI - 01
Check List EPI - 01
 
Palestra: Prevenção de Acidentes de Trabalho
Palestra: Prevenção de Acidentes de TrabalhoPalestra: Prevenção de Acidentes de Trabalho
Palestra: Prevenção de Acidentes de Trabalho
 
Permissão Para Trabalho em Altura - NR 35
Permissão Para Trabalho em Altura  - NR 35Permissão Para Trabalho em Altura  - NR 35
Permissão Para Trabalho em Altura - NR 35
 
Curso da CIPA
Curso da CIPACurso da CIPA
Curso da CIPA
 
Modelo de Relatório de Simulado
Modelo de Relatório de SimuladoModelo de Relatório de Simulado
Modelo de Relatório de Simulado
 
Treinamento sobre-epis
Treinamento sobre-episTreinamento sobre-epis
Treinamento sobre-epis
 
Organograma Brigada Incêndio
Organograma Brigada IncêndioOrganograma Brigada Incêndio
Organograma Brigada Incêndio
 
MODELO DE PGR PRONTO E COMPLETO192518-convertido.docx
MODELO DE PGR PRONTO E COMPLETO192518-convertido.docxMODELO DE PGR PRONTO E COMPLETO192518-convertido.docx
MODELO DE PGR PRONTO E COMPLETO192518-convertido.docx
 
Modelo do ltcat completo
Modelo do  ltcat completoModelo do  ltcat completo
Modelo do ltcat completo
 
APR industrial
APR industrialAPR industrial
APR industrial
 
Tabela de Dimensionamento de Brigada de Emergência - IT 12 Minas Gerais
Tabela de Dimensionamento de Brigada de Emergência - IT 12 Minas GeraisTabela de Dimensionamento de Brigada de Emergência - IT 12 Minas Gerais
Tabela de Dimensionamento de Brigada de Emergência - IT 12 Minas Gerais
 
Treinamento segurança do trabalgo nwn
Treinamento segurança do trabalgo nwnTreinamento segurança do trabalgo nwn
Treinamento segurança do trabalgo nwn
 
Sesmt/Sipat
Sesmt/SipatSesmt/Sipat
Sesmt/Sipat
 
MODELO DE LISTA DE PRESENÇA EM TREINAMENTOS
MODELO DE LISTA DE PRESENÇA EM TREINAMENTOSMODELO DE LISTA DE PRESENÇA EM TREINAMENTOS
MODELO DE LISTA DE PRESENÇA EM TREINAMENTOS
 
(Modelo de apr análise preliminar de risco - 2)
(Modelo de apr   análise preliminar de risco - 2)(Modelo de apr   análise preliminar de risco - 2)
(Modelo de apr análise preliminar de risco - 2)
 
Nr 20 inflamáveis
Nr 20   inflamáveisNr 20   inflamáveis
Nr 20 inflamáveis
 

Semelhante a Check List Veronesi 2008

Check list ergonomia
Check list ergonomiaCheck list ergonomia
Check list ergonomiaAdri Machadoo
 
Tst ergonomia - checklist couto
Tst   ergonomia - checklist coutoTst   ergonomia - checklist couto
Tst ergonomia - checklist coutoBolivar Motta
 
Livro pdf - Analise ergonômica de trabalho - Prof MSc Uanderson Rebula
Livro pdf - Analise ergonômica de trabalho - Prof MSc Uanderson RebulaLivro pdf - Analise ergonômica de trabalho - Prof MSc Uanderson Rebula
Livro pdf - Analise ergonômica de trabalho - Prof MSc Uanderson RebulaProf MSc Uanderson Rebula
 
Avaliação músculo esquelética de mmss
Avaliação músculo esquelética de mmssAvaliação músculo esquelética de mmss
Avaliação músculo esquelética de mmssRenata Cecília
 
Aula 4.1 biomecânica ocupacional
Aula 4.1   biomecânica ocupacionalAula 4.1   biomecânica ocupacional
Aula 4.1 biomecânica ocupacionalDaniel Moura
 
Aula 4.1 biomecânica ocupacional
Aula 4.1   biomecânica ocupacionalAula 4.1   biomecânica ocupacional
Aula 4.1 biomecânica ocupacionalDaniel Moura
 
Biomecânica ocupacionalb32003
Biomecânica ocupacionalb32003Biomecânica ocupacionalb32003
Biomecânica ocupacionalb32003Andre Guarizo
 
Palestra de ergonomia Nr -17
Palestra de ergonomia Nr -17Palestra de ergonomia Nr -17
Palestra de ergonomia Nr -17Josiel Leite
 
Análise ergonômica
Análise ergonômicaAnálise ergonômica
Análise ergonômicaNay Ribeiro
 
Ginástica laboral artigo
Ginástica laboral artigoGinástica laboral artigo
Ginástica laboral artigodobscha
 
Ajuda e metodos de treinamento na musculação
Ajuda e metodos de treinamento na musculaçãoAjuda e metodos de treinamento na musculação
Ajuda e metodos de treinamento na musculaçãoAlexandra Nurhan
 
Ajuda e metodos de treinamento na musculação
Ajuda e metodos de treinamento na musculaçãoAjuda e metodos de treinamento na musculação
Ajuda e metodos de treinamento na musculaçãoAlexandra Nurhan
 
Modulo4 ergonomia
Modulo4 ergonomiaModulo4 ergonomia
Modulo4 ergonomiaLucy Jesus
 
AET Salão de Beleza SEMINÁRIO.ppt
AET Salão de Beleza SEMINÁRIO.pptAET Salão de Beleza SEMINÁRIO.ppt
AET Salão de Beleza SEMINÁRIO.pptAloisio Amaral
 
121_Sensibilização_em_Ergonomia - Postura_Atividades_Operacionais.pdf
121_Sensibilização_em_Ergonomia - Postura_Atividades_Operacionais.pdf121_Sensibilização_em_Ergonomia - Postura_Atividades_Operacionais.pdf
121_Sensibilização_em_Ergonomia - Postura_Atividades_Operacionais.pdfAndersonPio2
 
Apostila provas musculares mmss
Apostila provas musculares mmssApostila provas musculares mmss
Apostila provas musculares mmssJaiani Iacha
 
Apendice 6 - Acção de formaçao posicionamentos.pdf
Apendice 6 - Acção de formaçao posicionamentos.pdfApendice 6 - Acção de formaçao posicionamentos.pdf
Apendice 6 - Acção de formaçao posicionamentos.pdfestrelacadente5
 

Semelhante a Check List Veronesi 2008 (20)

Check list ergonomia
Check list ergonomiaCheck list ergonomia
Check list ergonomia
 
Tst ergonomia - checklist couto
Tst   ergonomia - checklist coutoTst   ergonomia - checklist couto
Tst ergonomia - checklist couto
 
Livro pdf - Analise ergonômica de trabalho - Prof MSc Uanderson Rebula
Livro pdf - Analise ergonômica de trabalho - Prof MSc Uanderson RebulaLivro pdf - Analise ergonômica de trabalho - Prof MSc Uanderson Rebula
Livro pdf - Analise ergonômica de trabalho - Prof MSc Uanderson Rebula
 
Avaliação músculo esquelética de mmss
Avaliação músculo esquelética de mmssAvaliação músculo esquelética de mmss
Avaliação músculo esquelética de mmss
 
28483727 trabalho-sentado
28483727 trabalho-sentado28483727 trabalho-sentado
28483727 trabalho-sentado
 
Aula 4.1 biomecânica ocupacional
Aula 4.1   biomecânica ocupacionalAula 4.1   biomecânica ocupacional
Aula 4.1 biomecânica ocupacional
 
Aula 4.1 biomecânica ocupacional
Aula 4.1   biomecânica ocupacionalAula 4.1   biomecânica ocupacional
Aula 4.1 biomecânica ocupacional
 
Biomecânica ocupacionalb32003
Biomecânica ocupacionalb32003Biomecânica ocupacionalb32003
Biomecânica ocupacionalb32003
 
Palestra de ergonomia Nr -17
Palestra de ergonomia Nr -17Palestra de ergonomia Nr -17
Palestra de ergonomia Nr -17
 
Análise ergonômica
Análise ergonômicaAnálise ergonômica
Análise ergonômica
 
Ginástica laboral artigo
Ginástica laboral artigoGinástica laboral artigo
Ginástica laboral artigo
 
Ergonomia
ErgonomiaErgonomia
Ergonomia
 
Ajuda e metodos de treinamento na musculação
Ajuda e metodos de treinamento na musculaçãoAjuda e metodos de treinamento na musculação
Ajuda e metodos de treinamento na musculação
 
Ajuda e metodos de treinamento na musculação
Ajuda e metodos de treinamento na musculaçãoAjuda e metodos de treinamento na musculação
Ajuda e metodos de treinamento na musculação
 
Ergonomia.ppt
Ergonomia.pptErgonomia.ppt
Ergonomia.ppt
 
Modulo4 ergonomia
Modulo4 ergonomiaModulo4 ergonomia
Modulo4 ergonomia
 
AET Salão de Beleza SEMINÁRIO.ppt
AET Salão de Beleza SEMINÁRIO.pptAET Salão de Beleza SEMINÁRIO.ppt
AET Salão de Beleza SEMINÁRIO.ppt
 
121_Sensibilização_em_Ergonomia - Postura_Atividades_Operacionais.pdf
121_Sensibilização_em_Ergonomia - Postura_Atividades_Operacionais.pdf121_Sensibilização_em_Ergonomia - Postura_Atividades_Operacionais.pdf
121_Sensibilização_em_Ergonomia - Postura_Atividades_Operacionais.pdf
 
Apostila provas musculares mmss
Apostila provas musculares mmssApostila provas musculares mmss
Apostila provas musculares mmss
 
Apendice 6 - Acção de formaçao posicionamentos.pdf
Apendice 6 - Acção de formaçao posicionamentos.pdfApendice 6 - Acção de formaçao posicionamentos.pdf
Apendice 6 - Acção de formaçao posicionamentos.pdf
 

Check List Veronesi 2008

  • 1. CHECK LIST VERONESI 2008 FACETA 1: ANÁLISE DA SOBRECARGA FÍSICA 1. A tarefa é realizada em temperaturas abaixo de 7 graus? 2. A tarefa exige que os membros superiores fiquem apoiados em quinas por mais de 1 minuto ou que alguma ferramenta ou objeto faça uma compressão tecidual por mais de 1 minuto? 3. A tarefa exige o uso de ferramentas vibratórias? 4. 4. A tarefa exige o uso de luvas, e em consequência disso o trabalhador tem de fazer mais força? 5. O trabalhador tem de movimentar peso acima de 300g, como rotina em sua atividade? FACETA 2: FORÇA COM AS MÃOS 1. A tarefa exige que o trabalhador faça muita força nas mãos para executá-la? (Muita força é definida como: fazer caretas ou fazer compensações com o membro superior e tronco durante a execução da tarefa) 2. A tarefa exige que o trabalhador faça muita força e pinça (polpa com a polpa, lateral com 3 dedos, pinça com 5 dedos pulpar, palmar, lateral) para executá-la? (Muita força é definida como: fazer caretas ou fazer compensações com o membro superior e tronco durante a execução da tarefa) 3. A tarefa exige que o trabalhador faça muita força para apertar os botões, teclas ou componentes, para montar ou inserir? (Muita força é definida como: fazer caretas ou fazer compensações com o membro superior e tronco durante a execução da tarefa) FACETA 3: BIOMECÂNICA DA TAREFA EXECUTADA 1. A tarefa exige que as mãos fiquem em contração estática acima de 1 minuto para execução das atividades? 2. A tarefa exige que os cotovelos fiquem em contração estática acima de 1 minuto para execução das atividades? 3. A tarefa exige que os ombros fiquem em contração estática acima de 1 minuto para execução das atividades? 4. A tarefa exige que o trabalhador fique mais de 50% do tempo de trabalho diário em flexão cervical para obter o campo de visão para execução das atividades? 5. A tarefa exige que o trabalhador faça flexão ou extensão de punho em amplitudes máximas para execução das atividades? 6. A tarefa exige que o trabalhador faça desvio radial ou ulnar de punho em amplitudes máximas para execução das atividades? 7. A tarefa exige que o trabalhador execute suas atividades com uma amplitude de cotovelo entre 60 a 100 graus de flexo-extensão?
  • 2. 8. A tarefa exige que o trabalhador execute suas atividades com uma amplitude de ombro entre 60 a 120 graus flexão e/ou abdução? 9. A tarefa é de alta precisão de movimentos? Ou existe alguma contração muscular estática(acima de 1 minuto) dos ombros e/ou cotovelos para estabilizar as mãos para executar o trabalho? 10. A tarefa exige que o trabalhador execute suas atividades com contração estática (acima de 1 minuto) dos ombros, para fixar segmento proximal, liberando assim o cotovelo e punho para a execução da atividade? 11. A altura do posto de trabalho é regulável? FACETA 4: REPETITIVIDADE E ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO 1. Existe algum tipo de movimento que é repetido por mais de 3.000 vezes no turno? Ou o ciclo é menor que 30 segundos, sem pausa de 30 segundos em cada ciclo? 2. No caso de a resposta do item anterior ser negativa, ou seja, menos de 3.000 movimentos por turno ou ciclo maior que 30 segundos, há diferentes padrões de movimentos durante o ciclo (de forma que o mesmo músculo não seja utilizado mais que 50% (ou 15 segundos) do ciclo da tarefa? 3. Há rodízio (revezamento) nas tarefas, com alternância de grupamentos musculares? (De forma que o mesmo músculo não seja utilizado mais que 50% do ciclo da outra tarefa? 4. Percebem-se sinais de estar o trabalhador com o tempo apertado para realizar sua tarefa? 5. Entre um ciclo e outro há a possibilidade de um pequeno descanso? Ou há pausa bem definida de aproximadamente 5 a 10 minutos por hora? FACETA 5: FERRAMENTA DE TRABALHO 1. A ferramenta possui cabo com uma boa pega, onde a mão do trabalhador fique em uma angulação mediana (próximo de 90º de flexão das articulações metacarpo-falangeana e interfalangeana proximal), o cabo possui ainda superfície antiderrapante ( a fim de não causar excesso de contração estática para evitar o deslizamento da mão)? 2. A ferramenta pesa menos de 1kg ou, no caso de pesar mais de 1kg, encontra-se suspensa por dispositivo capaz de reduzir o esforço humano? RESULTADOS POSTO: O total de pontos foi xx REFERENCIA(VERONESI, 2008)  Score final de 0 a 2: atividades sem riscos biomecânicos para o sistema músculo- esquelético.  Score de 3 a 5: atividade com riscos biomecânicos mínimos de lesão para sistema músculo- esquelético (25% de riscos).  Score de 6 a 10: atividade com riscos biomecânicos médios de lesão para sistema músculo- esquelético (50% de riscos).
  • 3.  Score de 11 a 15: atividade com riscos biomecânicos moderados de lesão para sistema músculo-esquelético (75% de riscos).  Score de 16 a 20: atividade com riscos biomecânicos máximos de lesão para sistema músculo-esquelético (100% de riscos)  Score de 21 a 26: atividade com riscos biomecânicos acima do risco máximo de lesão para sistema músculo-esquelético (atividade além da capacidade biomecânica fisiológica- >100% de riscos)