Painel expositivo da pesquisa: 'A importância da Marca para o consumidor jovem no Brasil' realizada majoritariamente com o membros do LDRV, um dos maiores grupos fechados do Brasil e fomentador de parte do conteúdo memético da internet brasileira, apresentado no Social Media Week São Paulo-2018, maior evento da América Latina, em São Paulo. O resultado é um perfil sócio-econômico e como esses jovens se relacionam com as marcas.

1. PARA O CONSUMIDOR JOVEM NO BRASIL
A importância da Marca

2. Resultado da pesquisa “ A importância da marca para o consumidor jovem
no Brasil”, realizada com membros do grupo LDRV no Facebook.
Perfil socioeconômico

4. SEGUNDO A VICE:
Disponível em: https://www.vice.com/pt_br/article/kz3dz9/como-o-ldrv-se-tornou-a-espinha-dorsal-do-brasil-memetico

5. 59,5%
PERCENTUAL DO PÚBLICO COM 19-24
ANOS.
A segunda maior faixa etária corresponde
a 25-30 com 17,8%
28,3%
das respostas são do estado de São
Paulo.
Seguidos de RJ, BA, MG e RS.

6. 23%
RENDA FAMILIAR
MENSAL DE ATÉ 7
SALÁRIOS MÍNIMOS.
(R$2.896 a
6.755)
55%
Se considera integrante
da Classe C
“Você acha que o termo
“classe média” se adequa
a sua realidade atual?”
55%
Estudantes do
Ensino Superior

7. 41%
Afirmam comprar
algo de uso
pessoal UMA
VEZ NO MÊS
28%
Considera
IMPORTANTE
comprar o produto
original da marca
favorita
59%
NÃO considera um
problema comprar
um produto FALSO
DADOS RELACIONADOS A HÁBITOS DE CONSUMO
33%
Só compra o
produto original
se estiver em
PROMOÇÃO
26%
Diz que o
importante É
TER o produto.
20%
Só compra
ORIGINAL.
18%
NÃO usa
marcas
OI?

8. LOCAIS ONDE COSTUMAM REALIZAR COMPRAS
30%
Lojas de SHOPPING
17%
Lojas de RUA/BAIRRO
21%
Internet

9. 52%
ADORAM comprar
roupas que estão na
moda
58%
NÃO se consideram
seguidores de
tendências
75%
Dizem que GOSTO
PESSOAL é o que
influencia na compra.

10. “A moda não é algo
presente apenas nas
roupas. A moda tem a
ver com idéias, a forma
como vivemos, o que
está acontecendo.”
Coco Chanel
90% dos entrevistados CONCORDAM com essa afirmação.

11. 78%
Acreditam que a moda
significa ARTE E
EXPRESSÃO
32% CONSUMISMO E FUTILIDADE
43%
Afirmam que se vestem
para DEMONSTRAR
ALGO para o outro

12. 53%Acreditam que
ninguém gasta
tanto em roupas
29%
Acham que o
video é fake
46%
Acham que o
preço para um
look é até
R$300,00
71%
Acham que a
importância da
marca está na
qualidade do
produto
68% não
comprariam as
peças originais das
marcas do vídeo
58%
não usariam ou
comprariam as
réplicas
55% não se
identificam em nada
com o vídeo
Sobre o vídeo: Quanto custa o OUTFIT?

13. TEMOS TODOS
ESSES DADOS...
E AGORA?

14. HABITUS
REPRESENTAÇÃO
DO EU
HIPERCONSUMO

15. Pierre
BOURDIEU
Gilles
LIPOVETSKY
Erving
GOFFMAN
ops, aos teóricos.

16. Aplicação dos
conceitos:
Teoria x Prática
“Pensar fora da caixinha vai além da criatividade!”

17. HABITUS
Práticas
Formas
de agir
Visões de
mundo
Para Bourdieu, a ideia de habitus está presente em qualquer estilo de
vida. Não existe autonomia individual, porque o indivíduo não constrói
mudança significativa no meio social.

18. Estruturas de poder simbólico que nos estruturam:
•Econômico: tende a dar poder independente do campo
•Social: Relações sociais que te possibilitam
•Cultural: Gostos (comidas, músicas, vestuários...)
•Simbólico: Títulos representativos (diploma, prêmios...)
58%
NÃO se considera
um seguidor de
tendências
75%
Dizem que GOSTO
PESSOAL é o que
influencia na compra.

19. Carro Popular
Carro Médio
Carro Alto Luxo

20. Todos os indivíduos representam um papel na sociedade, o
indivíduo emprega estratégias para a manutenção de uma
impressão aceitável para si e para o observador em uma dada
situação.
Goffman, faz uma abordagem objetiva interpretar a vida social a
partir de uma análise das interações.

21. O Efeito Manada e o Experimento Da Conformidade Social

22. Lipovetsky, traz a lógica do hiperconsumo para uma
perspectiva emocional.
https://www.tecmundo.com.br/apple/51380-usuarios-de-iphone-admitem-ser-cegamente-leais-a-apple.htm
A lógica da diferenciação social, para obter prestigio,
reconhecimento de status e integração social a partir de
critérios individuais.

23. “O apogeu da mercadoria não é o valor
signo do diferencial, mas o valor
experiencial, o consumo “puro” não
valendo como significante social, mas
como o conjunto de serviços para o
individuo. “
LIPOVETSKY, Império do Efemêro.
“Não se vende mais um produto, mas
uma visão, um “conceito”, um estilo
de vida associado a marca: daí em
diante, a construção da identidade de
marca encontra-se no centro do da
comunicação das empresas.”
LIPOVETSKY, Império do Efemêro.
“Quanto menos os estilos de vida são
comandados pela ordem social e
pelos sentimentos de inclusão de
classe, mais se impõem o poder do
mercado e a lógica das marcas”
LIPOVETSKY, Império do Efemêro.

24. 78%
Acreditam que a
moda significa
ARTE E
EXPRESSÃO
32% CONSUMISMO
E FUTILIDADE
43%
Afirmam que se
vestem para
DEMONSTRAR
ALGO para o
outro
A identidade
particular é
expressa
nas práticas de
consumo.

25. Queremos ou
não a sensação
de
pertencimento?
Como se explica o
fenômeno que se vê nas
ruas, a crescente
popularidade das marcas
de luxo entre as classes
mais baixas?
Mas e ai?

28. Explore o teste A/B na hora do planejamento.
Talvez você esteja deixando de atingir um público
que nem sabe que quer o seu produto.
Não se limite!

29. ESTUDO DE CASO

30. ESTUDO DE CASO
Bruno Gissoni Thiago Martins

31. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:
• BOURDIEU, Pierre. A distinção. 2a.ed. Porto Alegre: Zouk, 2015.
• GOFFMAN, Erving. A representação do eu na vida cotidiana. 13ª.ed. Petrópolis: Vozes, 2013.
• LIPOVETSKY, Gilles. A felicidade paradoxal: ensaio sobre a sociedade de hiperconsumo. Tradução: Maria
Lucia Machado – São Paulo: Companhia das Letras, 2007.
Obrigada!
/amma221 /thaisbarros/thaisbarros221